Europa...
Banca europeia afunda para mínimos de mais de 12 anos
As acções do sector financeiro europeu estão a viver uma sessão verdadeiramente "negra". O índice Dow Jones para o sector desvaloriza mais de 7% e já tocou no valor mais baixo desde Novembro de 1996, penalizados pela especulação de que os esforços dos governos não vão ser suficientes para evitar que a economia mundial continue a enfraquecer.
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Raquel Godinho
rgodinho@mediafin.pt
As acções do sector financeiro europeu estão a viver uma sessão verdadeiramente “negra”. O índice Dow Jones para o sector desvaloriza mais de 7% e já tocou no valor mais baixo desde Novembro de 1996, penalizados pela especulação de que os esforços dos governos não vão ser suficientes para evitar que a economia mundial continue a enfraquecer.
Entre os 40 membros do índice europeu Dow Jones Stoxx para a banca apenas um seguia em terreno positivo e outro inalterado. Os restantes 38 títulos negociavam em queda, um desempenho liderado pelo Banco Santander que depreciava 6,38% para os 5,72 euros e pelo BNP Paribas que caía 10,83% para os 25,685 euros.
Fora do índice, o banco que registava a desvalorização mais pronunciada era o Royal Bank of Scotland que “afundava” 65,42% para os 12 pence, tendo já chegado a desvalorizar mais de 71%, depois de ter anunciado que espera registar um prejuízo de cerca de 28 mil milhões de libras (31,1 mil milhões de euros) este ano.
Esta é a nona sessão consecutiva de perdas para o índice que, desde o início do ano, já recua mais de 16%. Apenas quatro acções não acumulam saldo negativo, em 2009. São elas as do Fortis, do Anglo Irish Bank, do Pohjola Bank e do Mediobanca.
Pelo contrário, o Allied Irish Bank é aquele que regista o maior recuo ao descer mais de 56% apenas este ano, seguido do Commerzbank que já perdeu 53,46% do seu valor em bolsa.
Numa sessão marcada pelo anúncio de um novo pacote de apoio ao sector financeiro pelos governos do Reino Unido e da Dinamarca, os títulos do sector reflectem negativamente a especulação de que os esforços dos governos para melhorar a situação da indústria financeira não sejam suficientes para evitar que a economia global continue a enfraquecer. E também para evitar que mais bancos entrem em colapso.
O novo plano britânico consiste na garantia da divida, na compra de activos “tóxicos” e na injecção de liquidez nos bancos britânicos, e deverá ter um custo entre os 100 mil milhões de libras e os 250 mil milhões de libras.
As acções do sector financeiro europeu estão a viver uma sessão verdadeiramente "negra". O índice Dow Jones para o sector desvaloriza mais de 7% e já tocou no valor mais baixo desde Novembro de 1996, penalizados pela especulação de que os esforços dos governos não vão ser suficientes para evitar que a economia mundial continue a enfraquecer.
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Raquel Godinho
rgodinho@mediafin.pt
As acções do sector financeiro europeu estão a viver uma sessão verdadeiramente “negra”. O índice Dow Jones para o sector desvaloriza mais de 7% e já tocou no valor mais baixo desde Novembro de 1996, penalizados pela especulação de que os esforços dos governos não vão ser suficientes para evitar que a economia mundial continue a enfraquecer.
Entre os 40 membros do índice europeu Dow Jones Stoxx para a banca apenas um seguia em terreno positivo e outro inalterado. Os restantes 38 títulos negociavam em queda, um desempenho liderado pelo Banco Santander que depreciava 6,38% para os 5,72 euros e pelo BNP Paribas que caía 10,83% para os 25,685 euros.
Fora do índice, o banco que registava a desvalorização mais pronunciada era o Royal Bank of Scotland que “afundava” 65,42% para os 12 pence, tendo já chegado a desvalorizar mais de 71%, depois de ter anunciado que espera registar um prejuízo de cerca de 28 mil milhões de libras (31,1 mil milhões de euros) este ano.
Esta é a nona sessão consecutiva de perdas para o índice que, desde o início do ano, já recua mais de 16%. Apenas quatro acções não acumulam saldo negativo, em 2009. São elas as do Fortis, do Anglo Irish Bank, do Pohjola Bank e do Mediobanca.
Pelo contrário, o Allied Irish Bank é aquele que regista o maior recuo ao descer mais de 56% apenas este ano, seguido do Commerzbank que já perdeu 53,46% do seu valor em bolsa.
Numa sessão marcada pelo anúncio de um novo pacote de apoio ao sector financeiro pelos governos do Reino Unido e da Dinamarca, os títulos do sector reflectem negativamente a especulação de que os esforços dos governos para melhorar a situação da indústria financeira não sejam suficientes para evitar que a economia global continue a enfraquecer. E também para evitar que mais bancos entrem em colapso.
O novo plano britânico consiste na garantia da divida, na compra de activos “tóxicos” e na injecção de liquidez nos bancos britânicos, e deverá ter um custo entre os 100 mil milhões de libras e os 250 mil milhões de libras.
"A incerteza dos acontecimentos,é sempre mais difícil de suportar do que o próprio acontecimento" Jean-Baptista Massilion.
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
Nyk Escreveu:Bancos querem que Governo crie depósito de lixo para activos tóxicos
Alemanha: sistema bancário com perdas milionárias
2009/01/18 16:20Redacção / PGMAAAA
Investimentos em hipotecas norte-americanas e crédito a estudantes em causa
O sistema bancário alemão pode estar em piores condições do que se pensava. De acordo com o jornal «Der Spiegel», a banca da maior economia europeia possuem uma grande parte de «activos tóxicos», cujo valor ascende a quase 300 mil milhões de euros.
Um valor que, de acordo com o próprio Ministério das Finanças alemão, podem ser ainda mais elevados e chegar aos mil milhões de euros.
Os activos tóxicos estão relacionados sobretudo com empréstimos hipotecários norte-americanos e créditos a estudantes.
As instituições financeiras reclamam do Governo de Angela Merkel uma solução que passa por criar um bad bank, isto é, uma espécie de depósito de lixo para créditos duvidosos. A solução foi já recusada pelo ministro das Finanças, que alega que a mesma iria duplicar a dívida do Estado. Uma dívida que, actualmente, atinge já perto de um bilião de euros.
Um banco destes era um espectaculo, mas devia de dar para qualquer cidadao colocar lá todos os empréstimos que considera-se que eram tóxicos para a sua vida!!!

Já estou a imaginar os bancos a executarem as garantias dos pequeninos que não coseguem pagar a sua casa e a colocarem no bad banck os grandes emprétimos dos amigos do peito e do coração!!!
De que vale a pena correr quando estamos na estrada errada?
Só seis dos 16 países que integram a Zona Euro deverão conseguir enfrentar com crescimento a pior crise económica desde a II Guerra Mundial. Irlanda com uma contracção de 5% e um défice de 11% do PIB é o país da UE que se depara com o pior cenário em 2009.
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Eva Gaspar
egaspar@mediafin.pt
Só seis dos 16 países que integram a Zona Euro deverão conseguir enfrentar com crescimento a pior crise económica desde a II Guerra Mundial. Irlanda com uma contracção de 5% e um défice de 11% do PIB é o país da UE que se depara com o pior cenário em 2009.
Só seis dos 16 países integram a Zona Euro (Grécia, Chipre, Malta, Eslovénia, Eslováquia e Finlândia deverão neste ano escapar a uma contracção económica, e apenas dois (Luxemburgo e Finlândia) deverão conseguir enfrentar a pior crise económica desde a II Guerra Mundial mantendo, ainda assim, as finanças públicas em terreno negativo.
Todos os demais países da Zona Euro exibirão défices e, segundo as previsões macroeconómicas hoje actualizadas pela Comissão Europeia, sete terão mesmo défices excessivos, com valores superiores ao limite de 3% do PIB estabelecido pelo Pacto de Estabilidade e Crescimento.
Na comparação europeia, a Irlanda sobressai pelas piores razões. O outrora “melhor aluno do euro”, que há escassos anos era amplamente citado como exemplo a seguir pelos seus parceiros, prepara-se para sofrer a contracção mais profunda da Zona Euro, com o PIB a recuar 5% (pior, só a Letónia, para quem Bruxelas antecipa um recuo de 6,9%).
Simultaneamente, é também para a Irlanda que vai a pior projecção relativamente à evolução das finanças públicas, com a Comissão Europeia a antecipar um défice equivalente a 11% do PIB e um novo agravamento para 13% em 2010. Recorde-se que, ainda em 2006, o então “tigre celta” exibia um excedente igual a 3% do Produto.
Será que exportamos os nossos politicos e empresarios para a Irlanda?


O sistema bancário alemão pode estar em piores condições do que se pensava. De acordo com o jornal «Der Spiegel», a banca da maior economia europeia possuem uma grande parte de «activos tóxicos», cujo valor ascende a quase 300 mil milhões de euros.
Um valor que, de acordo com o próprio Ministério das Finanças alemão, podem ser ainda mais elevados e chegar aos mil milhões de euros.
Presumo que em vez de mil milhões de € devemos ler um bilião de €, correcto?
Bancos querem que Governo crie depósito de lixo para activos tóxicos
Alemanha: sistema bancário com perdas milionárias
2009/01/18 16:20Redacção / PGMAAAA
Investimentos em hipotecas norte-americanas e crédito a estudantes em causa
O sistema bancário alemão pode estar em piores condições do que se pensava. De acordo com o jornal «Der Spiegel», a banca da maior economia europeia possuem uma grande parte de «activos tóxicos», cujo valor ascende a quase 300 mil milhões de euros.
Um valor que, de acordo com o próprio Ministério das Finanças alemão, podem ser ainda mais elevados e chegar aos mil milhões de euros.
Os activos tóxicos estão relacionados sobretudo com empréstimos hipotecários norte-americanos e créditos a estudantes.
As instituições financeiras reclamam do Governo de Angela Merkel uma solução que passa por criar um bad bank, isto é, uma espécie de depósito de lixo para créditos duvidosos. A solução foi já recusada pelo ministro das Finanças, que alega que a mesma iria duplicar a dívida do Estado. Uma dívida que, actualmente, atinge já perto de um bilião de euros.
Alemanha: sistema bancário com perdas milionárias
2009/01/18 16:20Redacção / PGMAAAA
Investimentos em hipotecas norte-americanas e crédito a estudantes em causa
O sistema bancário alemão pode estar em piores condições do que se pensava. De acordo com o jornal «Der Spiegel», a banca da maior economia europeia possuem uma grande parte de «activos tóxicos», cujo valor ascende a quase 300 mil milhões de euros.
Um valor que, de acordo com o próprio Ministério das Finanças alemão, podem ser ainda mais elevados e chegar aos mil milhões de euros.
Os activos tóxicos estão relacionados sobretudo com empréstimos hipotecários norte-americanos e créditos a estudantes.
As instituições financeiras reclamam do Governo de Angela Merkel uma solução que passa por criar um bad bank, isto é, uma espécie de depósito de lixo para créditos duvidosos. A solução foi já recusada pelo ministro das Finanças, que alega que a mesma iria duplicar a dívida do Estado. Uma dívida que, actualmente, atinge já perto de um bilião de euros.
"A incerteza dos acontecimentos,é sempre mais difícil de suportar do que o próprio acontecimento" Jean-Baptista Massilion.
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
UE: Bruxelas deverá rever em baixa previsões económicas para 2009
Bruxelas, 17 Jan (Lusa) - A Comissão Europeia deverá rever em baixa esta segunda-feira as suas previsões de crescimento económico e apresentar uma evolução mais sombria para as contas públicas dos Estados-membros em 2009, confirmando a deterioração da situação económica desde as últimas estimativas em Novembro.
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O executivo comunitário publica uma actualização excepcional das suas previsões económicas de 2008 até 2010 para as grandes variáveis macro-económicas: crescimento do PIB, défice orçamental, divida pública, inflação e desemprego, entre outras.
A publicação das previsões foi antecipada "porque se materializaram os riscos de abrandamento da economia feitas nas Previsões do Outono, havendo indicações para a existência de uma situação económica pior", segundo fonte comunitária.
Nas Previsões Económicas de Outono publicadas a 03 de Novembro, a Comissão Europeia estimou um crescimento do PIB na União Europeia (UE) de 1,4 por cento, em 2008, de 0,2 em 2009, e 1,1 em 2010.
Os ministros das Finanças europeus, reunidos também na capital belga segunda e terça-feira, irão tomar conhecimento das novas previsões até 2010 e fazer o ponto da situação dos planos nacionais de relançamento económico.
Uma maioria de Estados-membros, entre os quais Portugal, apresentou planos de recuperação económica que no seu total se eleva a cerca de um por cento do PIB da EU em fez dos 1,2 inicialmente pretendidos, segundo fonte na Comissão Europeia.
Após o novo plano anunciado na passada segunda-feira, a Alemanha é quem mais contribui para relançar a economia europeia, o que se explica pelo seu tamanho e pela margem de manobra orçamental.
Sexta-feira, o Governo português aprovou a proposta de Orçamento Suplementar para 2009 e a revisão do Programa de Estabilidade e Crescimento (PEC). O Governo prevê uma queda do PIB igual a 0,8 por cento este ano, com a taxa de desemprego a agravar-se para 8,5 por cento, a inflação a ficar em 1,2 por cento e o défice a subir para 3,9 por cento do PIB.
A dívida pública também aumentará para 69,7 por cento do PIB.
No Orçamento do Estado para este ano, que entrou em vigor a 1 de Janeiro, o Executivo contava com um crescimento económico igual a 0,6 por cento, uma taxa de desemprego igual a 7,6 por cento, a inflação nos 2,5 por cento e o défice nos 2,2 por cento do PIB.
FPB.
Lusa/Fim
© 2009 LUSA - Agência de Notícias de Portugal, S.A.
2009-01-17 10:05:01
Bruxelas, 17 Jan (Lusa) - A Comissão Europeia deverá rever em baixa esta segunda-feira as suas previsões de crescimento económico e apresentar uma evolução mais sombria para as contas públicas dos Estados-membros em 2009, confirmando a deterioração da situação económica desde as últimas estimativas em Novembro.
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O executivo comunitário publica uma actualização excepcional das suas previsões económicas de 2008 até 2010 para as grandes variáveis macro-económicas: crescimento do PIB, défice orçamental, divida pública, inflação e desemprego, entre outras.
A publicação das previsões foi antecipada "porque se materializaram os riscos de abrandamento da economia feitas nas Previsões do Outono, havendo indicações para a existência de uma situação económica pior", segundo fonte comunitária.
Nas Previsões Económicas de Outono publicadas a 03 de Novembro, a Comissão Europeia estimou um crescimento do PIB na União Europeia (UE) de 1,4 por cento, em 2008, de 0,2 em 2009, e 1,1 em 2010.
Os ministros das Finanças europeus, reunidos também na capital belga segunda e terça-feira, irão tomar conhecimento das novas previsões até 2010 e fazer o ponto da situação dos planos nacionais de relançamento económico.
Uma maioria de Estados-membros, entre os quais Portugal, apresentou planos de recuperação económica que no seu total se eleva a cerca de um por cento do PIB da EU em fez dos 1,2 inicialmente pretendidos, segundo fonte na Comissão Europeia.
Após o novo plano anunciado na passada segunda-feira, a Alemanha é quem mais contribui para relançar a economia europeia, o que se explica pelo seu tamanho e pela margem de manobra orçamental.
Sexta-feira, o Governo português aprovou a proposta de Orçamento Suplementar para 2009 e a revisão do Programa de Estabilidade e Crescimento (PEC). O Governo prevê uma queda do PIB igual a 0,8 por cento este ano, com a taxa de desemprego a agravar-se para 8,5 por cento, a inflação a ficar em 1,2 por cento e o défice a subir para 3,9 por cento do PIB.
A dívida pública também aumentará para 69,7 por cento do PIB.
No Orçamento do Estado para este ano, que entrou em vigor a 1 de Janeiro, o Executivo contava com um crescimento económico igual a 0,6 por cento, uma taxa de desemprego igual a 7,6 por cento, a inflação nos 2,5 por cento e o défice nos 2,2 por cento do PIB.
FPB.
Lusa/Fim
© 2009 LUSA - Agência de Notícias de Portugal, S.A.
2009-01-17 10:05:01
"A incerteza dos acontecimentos,é sempre mais difícil de suportar do que o próprio acontecimento" Jean-Baptista Massilion.
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
Em 2009
Governo espanhol estima primeira queda da economia em 16 anos
O governo espanhol estima que a sua economia contraia pela primeira vez em 16 anos em 2009, ano em que o défice do país vizinho deverá superar os 5% do produto interno bruto (PIB).
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Lara Rosa
lararosa@mediafin.pt
O governo espanhol estima que a sua economia contraia pela primeira vez em 16 anos em 2009, ano em que o défice do país vizinho deverá superar os 5% do produto interno bruto (PIB).
Segundo o jornal espanhol “El País”, o governo de José Luís Zapatero espera uma contracção económica de 1,6% em 2009 e um défice de 5,8% do PIB uma vez que, este ano vai ser “um dos momentos mais difíceis da crise”, como referiu Pedro Solbes, ministro das Finanças de Espanha.
Os responsáveis espanhóis revelaram ainda que estimam uma queda de 1,2% do crescimento económico de 2008 e um défice de 3,4%.
No entanto as estimativas do executivo mostram uma recuperação a partir do próximo ano, com 2010 a registar um crescimento de 1,2% e com o PIB de 2011 a avançar 2,6%.
As más notícias mantêm-se apenas no que diz respeito ao défice, uma vez que este deverá continuar a situar-se acima dos 3%, embora vá diminuindo.
Pedro Solbes sublinhou mesmo que espera que em 2011 seja possível recuperar a um ritmo “vigoroso”.
Governo espanhol estima primeira queda da economia em 16 anos
O governo espanhol estima que a sua economia contraia pela primeira vez em 16 anos em 2009, ano em que o défice do país vizinho deverá superar os 5% do produto interno bruto (PIB).
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Lara Rosa
lararosa@mediafin.pt
O governo espanhol estima que a sua economia contraia pela primeira vez em 16 anos em 2009, ano em que o défice do país vizinho deverá superar os 5% do produto interno bruto (PIB).
Segundo o jornal espanhol “El País”, o governo de José Luís Zapatero espera uma contracção económica de 1,6% em 2009 e um défice de 5,8% do PIB uma vez que, este ano vai ser “um dos momentos mais difíceis da crise”, como referiu Pedro Solbes, ministro das Finanças de Espanha.
Os responsáveis espanhóis revelaram ainda que estimam uma queda de 1,2% do crescimento económico de 2008 e um défice de 3,4%.
No entanto as estimativas do executivo mostram uma recuperação a partir do próximo ano, com 2010 a registar um crescimento de 1,2% e com o PIB de 2011 a avançar 2,6%.
As más notícias mantêm-se apenas no que diz respeito ao défice, uma vez que este deverá continuar a situar-se acima dos 3%, embora vá diminuindo.
Pedro Solbes sublinhou mesmo que espera que em 2011 seja possível recuperar a um ritmo “vigoroso”.
"A incerteza dos acontecimentos,é sempre mais difícil de suportar do que o próprio acontecimento" Jean-Baptista Massilion.
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
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Barclays Capital estima que o BCE reduza juros para 1% até Maio
O Barclays Capital reviu as estimativas para os juros na Zona Euro estimando agora que o Banco Central Europeu (BCE) corte o preço do dinheiro para 1% até Maio.
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Sara Antunes
saraantunes@mediafin.pt
O Barclays Capital reviu as estimativas para os juros na Zona Euro estimando agora que o Banco Central Europeu (BCE) corte o preço do dinheiro para 1% até Maio.
Depois do corte de 50 pontos base efectuado ontem pelo BCE na taxa de juro para a Zona Euro, colocando o preço do dinheiro nos 2%, o Barclays prevê agora que a autoridade monetária corte os juros para 1% até Maio.
A anterior estimativa da casa de investimento apontava para que o BCE fosse até aos 1,25% de taxa de juro.
Contudo, com os dados económicos a demonstrarem uma deterioração da economia e as previsões para a inflação a revelarem uma quebra desta taxa, o Barclays prevê que o BCE vá mais longe no corte de juros.
O Barclays Capital reviu as estimativas para os juros na Zona Euro estimando agora que o Banco Central Europeu (BCE) corte o preço do dinheiro para 1% até Maio.
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Sara Antunes
saraantunes@mediafin.pt
O Barclays Capital reviu as estimativas para os juros na Zona Euro estimando agora que o Banco Central Europeu (BCE) corte o preço do dinheiro para 1% até Maio.
Depois do corte de 50 pontos base efectuado ontem pelo BCE na taxa de juro para a Zona Euro, colocando o preço do dinheiro nos 2%, o Barclays prevê agora que a autoridade monetária corte os juros para 1% até Maio.
A anterior estimativa da casa de investimento apontava para que o BCE fosse até aos 1,25% de taxa de juro.
Contudo, com os dados económicos a demonstrarem uma deterioração da economia e as previsões para a inflação a revelarem uma quebra desta taxa, o Barclays prevê que o BCE vá mais longe no corte de juros.
"A incerteza dos acontecimentos,é sempre mais difícil de suportar do que o próprio acontecimento" Jean-Baptista Massilion.
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
Governo irlandês nacionaliza Anglo Irish Bank
O governo irlandês anunciou ontem à noite a nacionalização do banco Anglo Irish Bank, que se encontrava em dificuldades financeiras, avança o site espanhol "El Economista". Esta nacionalização teve por base o escândalo que a instituição viveu em Dezembro e que causou sérios danos à sua reputação.
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Raquel Godinho
rgodinho@mediafin.pt
O governo irlandês anunciou ontem à noite a nacionalização do banco Anglo Irish Bank, que se encontrava em dificuldades financeiras, avança o site espanhol “El Economista”. Esta nacionalização teve por base o escândalo que a instituição viveu em Dezembro e que causou sérios danos à sua reputação.
"O Governo decidiu, depois de ter consultado o Conselho de Administração do Anglo Irish Bank, dar passos para que a entidade fique nas mãos do Estado", afirmou o ministro das Finanças, Brian Lenihan, num comunicado citado por aquele site.
O ministro acrescentou que o plano de 1,5 mil milhões de euros anunciado a 21 de Dezembro para recapitalizar o banco não será efectuado, uma vez que a situação do banco se debilitou desde essa altura.
Brian Lenihan justificou a nacionalização deste banco com o escândalo vivido no mês passado e que provocou “sérios danos à sua reputação”. Em Dezembro, Sean FitzPatrick, presidente do banco, pediu demissão depois de ter sido descoberto que transferiu durante oito anos empréstimos concedidos pelo Anglo Irish Bank a membros da sua direcção para uma sociedade imobiliária para que os nomes dos destinatários dos empréstimos não surgissem nas contas da instituição.Também o director executivo, David Drumm, se demitiu posteriormente.
As acções do banco estão suspensas na sessão de hoje. A nacionalização não vai afectar as actividades e os colaboradores do banco.
O governo irlandês anunciou ontem à noite a nacionalização do banco Anglo Irish Bank, que se encontrava em dificuldades financeiras, avança o site espanhol "El Economista". Esta nacionalização teve por base o escândalo que a instituição viveu em Dezembro e que causou sérios danos à sua reputação.
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Raquel Godinho
rgodinho@mediafin.pt
O governo irlandês anunciou ontem à noite a nacionalização do banco Anglo Irish Bank, que se encontrava em dificuldades financeiras, avança o site espanhol “El Economista”. Esta nacionalização teve por base o escândalo que a instituição viveu em Dezembro e que causou sérios danos à sua reputação.
"O Governo decidiu, depois de ter consultado o Conselho de Administração do Anglo Irish Bank, dar passos para que a entidade fique nas mãos do Estado", afirmou o ministro das Finanças, Brian Lenihan, num comunicado citado por aquele site.
O ministro acrescentou que o plano de 1,5 mil milhões de euros anunciado a 21 de Dezembro para recapitalizar o banco não será efectuado, uma vez que a situação do banco se debilitou desde essa altura.
Brian Lenihan justificou a nacionalização deste banco com o escândalo vivido no mês passado e que provocou “sérios danos à sua reputação”. Em Dezembro, Sean FitzPatrick, presidente do banco, pediu demissão depois de ter sido descoberto que transferiu durante oito anos empréstimos concedidos pelo Anglo Irish Bank a membros da sua direcção para uma sociedade imobiliária para que os nomes dos destinatários dos empréstimos não surgissem nas contas da instituição.Também o director executivo, David Drumm, se demitiu posteriormente.
As acções do banco estão suspensas na sessão de hoje. A nacionalização não vai afectar as actividades e os colaboradores do banco.
"A incerteza dos acontecimentos,é sempre mais difícil de suportar do que o próprio acontecimento" Jean-Baptista Massilion.
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"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
Bruxelas convoca ministros da UE para debater crise no sector automóvel
A Comissão Europeia convocou todos os Estados membros da União Europeia para uma reunião ministerial sexta-feira em Bruxelas, motivada pela "deterioração da situação da indústria automóvel".
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Jornal de Negócios com Lusa
A Comissão Europeia convocou todos os Estados membros da União Europeia para uma reunião ministerial sexta-feira em Bruxelas, motivada pela "deterioração da situação da indústria automóvel".
"Face à deterioração da situação da indústria automóvel na UE, o vice-presidente da Comissão Europeia, Günter Verheugen, convidou os ministros de todos os Estados membros para um encontro em Bruxelas sexta-feira 16 de Janeiro", segundo um comunicado, citado pela Lusa.
"O objectivo desta reunião é examinar a situação do sector e de discutir as medidas existentes ou futuros a nível nacional, e em particular, da necessidade de uma coordenação a nível europeu", acrescenta a Comissão.
A Europa registou em 2008 a quebra mais forte de vendas de carros novos em quinze anos, num contexto de recessão económica.
O ano passado, somente 14,712 milhões de carros novos foram registadas, o que representa um recuo de 7,8% face ao ano anterior, indicou esta quinta-feira a Associação das Construtoras Automóveis Europeias.
O recuo registado em Dezembro (-17,8%) constitui o segundo pior desempenho de 2008, após o de Novembro (-25,8%).
A Comissão Europeia convocou todos os Estados membros da União Europeia para uma reunião ministerial sexta-feira em Bruxelas, motivada pela "deterioração da situação da indústria automóvel".
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Jornal de Negócios com Lusa
A Comissão Europeia convocou todos os Estados membros da União Europeia para uma reunião ministerial sexta-feira em Bruxelas, motivada pela "deterioração da situação da indústria automóvel".
"Face à deterioração da situação da indústria automóvel na UE, o vice-presidente da Comissão Europeia, Günter Verheugen, convidou os ministros de todos os Estados membros para um encontro em Bruxelas sexta-feira 16 de Janeiro", segundo um comunicado, citado pela Lusa.
"O objectivo desta reunião é examinar a situação do sector e de discutir as medidas existentes ou futuros a nível nacional, e em particular, da necessidade de uma coordenação a nível europeu", acrescenta a Comissão.
A Europa registou em 2008 a quebra mais forte de vendas de carros novos em quinze anos, num contexto de recessão económica.
O ano passado, somente 14,712 milhões de carros novos foram registadas, o que representa um recuo de 7,8% face ao ano anterior, indicou esta quinta-feira a Associação das Construtoras Automóveis Europeias.
O recuo registado em Dezembro (-17,8%) constitui o segundo pior desempenho de 2008, após o de Novembro (-25,8%).
"A incerteza dos acontecimentos,é sempre mais difícil de suportar do que o próprio acontecimento" Jean-Baptista Massilion.
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
Economia italiana regista maior contracção em mais de 30 anos em 2009
A economia italiana deverá registar a maior contracção em mais de três décadas, em 2009, de acordo com as estimativas avançadas pelo banco central da quarta maior economia da Europa.
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Maria João Soares
mjsoares@mediafin.pt
A economia italiana deverá registar a maior contracção em mais de três décadas, em 2009, de acordo com as estimativas avançadas pelo banco central da quarta maior economia da Europa.
O Banco de Itália estima uma contracção da economia de 2%, este ano. A maior contracção do produto interno bruto italiano foi em 1975.
Em 2010, Itália deverá regressar aos crescimentos positivos, com o banco central a estimar uma expansão de 0,5%, segundo um comunicado em e-mail citado pela Bloomberg.
Estas são as piores previsões para a economia italiana avançadas até agora.
A Itália entrou na quarta recessão em sete anos, no terceiro trimestre de 2008.
A economia italiana deverá registar a maior contracção em mais de três décadas, em 2009, de acordo com as estimativas avançadas pelo banco central da quarta maior economia da Europa.
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Maria João Soares
mjsoares@mediafin.pt
A economia italiana deverá registar a maior contracção em mais de três décadas, em 2009, de acordo com as estimativas avançadas pelo banco central da quarta maior economia da Europa.
O Banco de Itália estima uma contracção da economia de 2%, este ano. A maior contracção do produto interno bruto italiano foi em 1975.
Em 2010, Itália deverá regressar aos crescimentos positivos, com o banco central a estimar uma expansão de 0,5%, segundo um comunicado em e-mail citado pela Bloomberg.
Estas são as piores previsões para a economia italiana avançadas até agora.
A Itália entrou na quarta recessão em sete anos, no terceiro trimestre de 2008.
"A incerteza dos acontecimentos,é sempre mais difícil de suportar do que o próprio acontecimento" Jean-Baptista Massilion.
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
Juros podem voltar a descer em Março
Jean Claude Trichet disse hoje que 2% ainda não é o limite mínimo dos jurosm, na Zona Euro indicando que a taxa pode voltar a descer em Março.
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Susana Domingos
sdomingos@mediafin.pt
Jean Claude Trichet disse hoje que 2% ainda não é o limite mínimo dos jurosm, na Zona Euro indicando que a taxa pode voltar a descer em Março.
“Não dissemos que este era o limite mínimo de juros e que não cortaríamos mais as taxas. O que disse é que esperamos mais más notícias em relação à economia e ausência de preocupações em relação à inflação”, afirmou Trichet.
“Temos um compasso de espera intermédio [em Fevereiro] que é muito importante. Quando nos reunirmos em Março veremos se deveremos continuar o compasso de espera ou se devemos cortar”.
Jean Claude Trichet disse hoje que 2% ainda não é o limite mínimo dos jurosm, na Zona Euro indicando que a taxa pode voltar a descer em Março.
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Susana Domingos
sdomingos@mediafin.pt
Jean Claude Trichet disse hoje que 2% ainda não é o limite mínimo dos jurosm, na Zona Euro indicando que a taxa pode voltar a descer em Março.
“Não dissemos que este era o limite mínimo de juros e que não cortaríamos mais as taxas. O que disse é que esperamos mais más notícias em relação à economia e ausência de preocupações em relação à inflação”, afirmou Trichet.
“Temos um compasso de espera intermédio [em Fevereiro] que é muito importante. Quando nos reunirmos em Março veremos se deveremos continuar o compasso de espera ou se devemos cortar”.
"A incerteza dos acontecimentos,é sempre mais difícil de suportar do que o próprio acontecimento" Jean-Baptista Massilion.
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
Economia europeia vai continuar a piorar nos próximos meses
O corte de juros efectuado hoje pelo BCE, de 50 pontos base para 2%, foi motivado sobretudo pela expectativa de que a economia europeia vai continuar a degradar-se de forma significativa nos próximos meses.
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Susana Domingos
sdomingos@mediafin.pt
O corte de juros efectuado hoje pelo BCE, de 50 pontos base para 2%, foi motivado sobretudo pela expectativa de que a economia europeia vai continuar a degradar-se de forma significativa nos próximos meses.
“Tivemos em conta a redução significativa das pressões inflacionistas, que são o resultado do forte abrandamento da economia europeia e porque antecipamos que a economia se continue a deteriorar de forma significativa”, afirmou o presidente do Banco Central Europeu, Jean-Claude Trichet, na conferência de imprensa que se seguiu à decisão sobre juros.
“Temos o entendimento que temos que actuar em antecipação em relação à deterioração da actividade económica”, afirmou.
Quanto até que nível está o BCE disposto a descer os juros, o responsável afirmou que “ não é intenção do Conselho de Governadores entrar na ‘armadilha da liquidez’”, mas não adianta qual o nível mínimo de juros compatível com a incapacidade da economia reagir positivamente a cortes de juros.
Em relação à evolução do mercado interbancário, o responsável pela política monetária da Zona Euro considera que já se nota a redução das taxas (Euribor e Eonia), mas revelou que “ainda temos ‘spreads’ anormais no mercado interbancário”.
O corte de juros efectuado hoje pelo BCE, de 50 pontos base para 2%, foi motivado sobretudo pela expectativa de que a economia europeia vai continuar a degradar-se de forma significativa nos próximos meses.
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Susana Domingos
sdomingos@mediafin.pt
O corte de juros efectuado hoje pelo BCE, de 50 pontos base para 2%, foi motivado sobretudo pela expectativa de que a economia europeia vai continuar a degradar-se de forma significativa nos próximos meses.
“Tivemos em conta a redução significativa das pressões inflacionistas, que são o resultado do forte abrandamento da economia europeia e porque antecipamos que a economia se continue a deteriorar de forma significativa”, afirmou o presidente do Banco Central Europeu, Jean-Claude Trichet, na conferência de imprensa que se seguiu à decisão sobre juros.
“Temos o entendimento que temos que actuar em antecipação em relação à deterioração da actividade económica”, afirmou.
Quanto até que nível está o BCE disposto a descer os juros, o responsável afirmou que “ não é intenção do Conselho de Governadores entrar na ‘armadilha da liquidez’”, mas não adianta qual o nível mínimo de juros compatível com a incapacidade da economia reagir positivamente a cortes de juros.
Em relação à evolução do mercado interbancário, o responsável pela política monetária da Zona Euro considera que já se nota a redução das taxas (Euribor e Eonia), mas revelou que “ainda temos ‘spreads’ anormais no mercado interbancário”.
"A incerteza dos acontecimentos,é sempre mais difícil de suportar do que o próprio acontecimento" Jean-Baptista Massilion.
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
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Trichet afasta corte de juros em Fevereiro
O presidente do Banco Central Europeu afastou hoje a possibilidade de um novo corte da taxa de juro de referência na Zona Euro na próxima reunião em Fevereiro. Jean Claude Trichet considera que, após o corte de 50 pontos efectuado hoje, os riscos para a estabilidade de preços estão equilibrados
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Maria João Soares
mjsoares@mediafin.pt
O presidente do Banco Central Europeu afastou hoje a possibilidade de um novo corte da taxa de juro de referência na Zona Euro na próxima reunião em Fevereiro. Jean Claude Trichet considera que, após o corte de 50 pontos efectuado hoje, os riscos para a estabilidade de preços estão equilibrados.
No discurso após a reunião do Conselho de Governadores, Jean Claude Trichet disse que a decisão tomada hoje contribui para equilibrar os riscos para a estabilidade de preços lembrando que o objectivo do banco é que a taxa de inflação na Zona Euro esteja abaixo dos 2%, mas perto desse valor.
Trichet afastou a possibilidade de avançar com um novo corte da taxa de juro de referência já na reunião de Fevereiro, pelo facto de ser só daqui a três semanas e disse que a reunião de Março é que será relevante em termos da política monetária, nas respostas às questões dos jornalistas.
O presidente do Banco Central Europeu afastou hoje a possibilidade de um novo corte da taxa de juro de referência na Zona Euro na próxima reunião em Fevereiro. Jean Claude Trichet considera que, após o corte de 50 pontos efectuado hoje, os riscos para a estabilidade de preços estão equilibrados
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Maria João Soares
mjsoares@mediafin.pt
O presidente do Banco Central Europeu afastou hoje a possibilidade de um novo corte da taxa de juro de referência na Zona Euro na próxima reunião em Fevereiro. Jean Claude Trichet considera que, após o corte de 50 pontos efectuado hoje, os riscos para a estabilidade de preços estão equilibrados.
No discurso após a reunião do Conselho de Governadores, Jean Claude Trichet disse que a decisão tomada hoje contribui para equilibrar os riscos para a estabilidade de preços lembrando que o objectivo do banco é que a taxa de inflação na Zona Euro esteja abaixo dos 2%, mas perto desse valor.
Trichet afastou a possibilidade de avançar com um novo corte da taxa de juro de referência já na reunião de Fevereiro, pelo facto de ser só daqui a três semanas e disse que a reunião de Março é que será relevante em termos da política monetária, nas respostas às questões dos jornalistas.
"A incerteza dos acontecimentos,é sempre mais difícil de suportar do que o próprio acontecimento" Jean-Baptista Massilion.
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
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Euribor mantêm tendência de queda e estão cada próximas dos juros do BCE
As taxas Euribor voltaram a recuar para mínimos de três anos, à semelhança do que vem acontecendo desde o passado mês de Outubro, no dia em que se espera que o Banco Central Europeu (BCE) corte os juros para os 2%.
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Patrícia Abreu
pabreu@mediafin.pt
As taxas Euribor voltaram a recuar, à semelhança do que vem acontecendo desde o passado mês de Outubro, no dia em que se espera que o Banco Central Europeu (BCE) corte os juros para os 2%.
A Euribor seis meses, a taxa mais utilizada pelos portugueses no crédito à habitação, desceu para os 2,572%, o valor mais baixo desde Dezembro de 2005.
Já o indexante a três meses recuou para os 2,510%, mínimos de Janeiro de 2006, a tocar praticamente na taxa de juro de referência do BCE, que se situa nos 2,5%. Já no prazo mais longo, a Euribor a 12 meses desceu para os 2,651%.
Hoje decorre a reunião de política monetária do BCE, com o mercado na expectativa que a instituição liderada por Jean-Claude Trichet volte a descer os juros, pelo que o diferencial entre as taxas Euribor e as taxas de juro da Zona Euro deverá voltar a aumentar.
A expectativa dos economistas aponta para um corte de 50 pontos base, o que colocará a taxa de referência do BCE nos 2%.
As taxas Euribor voltaram a recuar para mínimos de três anos, à semelhança do que vem acontecendo desde o passado mês de Outubro, no dia em que se espera que o Banco Central Europeu (BCE) corte os juros para os 2%.
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Patrícia Abreu
pabreu@mediafin.pt
As taxas Euribor voltaram a recuar, à semelhança do que vem acontecendo desde o passado mês de Outubro, no dia em que se espera que o Banco Central Europeu (BCE) corte os juros para os 2%.
A Euribor seis meses, a taxa mais utilizada pelos portugueses no crédito à habitação, desceu para os 2,572%, o valor mais baixo desde Dezembro de 2005.
Já o indexante a três meses recuou para os 2,510%, mínimos de Janeiro de 2006, a tocar praticamente na taxa de juro de referência do BCE, que se situa nos 2,5%. Já no prazo mais longo, a Euribor a 12 meses desceu para os 2,651%.
Hoje decorre a reunião de política monetária do BCE, com o mercado na expectativa que a instituição liderada por Jean-Claude Trichet volte a descer os juros, pelo que o diferencial entre as taxas Euribor e as taxas de juro da Zona Euro deverá voltar a aumentar.
A expectativa dos economistas aponta para um corte de 50 pontos base, o que colocará a taxa de referência do BCE nos 2%.
"A incerteza dos acontecimentos,é sempre mais difícil de suportar do que o próprio acontecimento" Jean-Baptista Massilion.
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
Em Dezembro
Inflação na Zona Euro atinge mínimo de dois anos
A taxa de inflação na Zona Euro recuou para o nível mais baixo em mais de dois anos em Dezembro, a beneficiar da quebra dos preços da energia e do facto de os consumidores terem cortado o consumo. O índice de preços no consumidor desceu para os 1,6% face aos 2,1% fixados em Novembro.
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Raquel Godinho
rgodinho@mediafin.pt
A taxa de inflação na Zona Euro recuou para o nível mais baixo em mais de dois anos em Dezembro, a beneficiar da quebra dos preços da energia e do facto de os consumidores terem cortado o consumo. O índice de preços no consumidor desceu para os 1,6% face aos 2,1% fixados em Novembro.
O Eurostat confirmou hoje as estimativas preliminares divulgadas na semana passada de que a taxa de inflação na Zona Euro desceu, em Dezembro, para 1,6% face aos 2,1% registados no mês anterior. Este valor foi o mais baixo desde Outubro de 2006.
Esta é a primeira vez desde Agosto de 2007 que a taxa de inflação se situa abaixo do limite de 2% considerado desejável pela autoridade monetária.
Os dados hoje confirmados aumentam a pressão para que o Banco Central Europeu (BCE) voltar a cortar a taxa de juro de referência para travar o aprofundar da recessão. Recorde-se que a autoridade monetária da Zona Euro tem hoje a sua reunião mensal de política monetária.
As estimativas dos economistas consultados pela agência Bloomberg apontam para que Jean-Claude Trichet anuncie um corte de 0,50% no preço do dinheiro para os 2%, a taxa de juro mais baixa desde 2005.
O BCE “tem de ir para além disso e penso que fará outro corte de 50 pontos base em Março”, afirmou Thomas Mayer, economista chefe do Deutsche Bank, citado pela agência Bloomberg.
No mês passado, a instituição liderada por Trichet anunciou as suas previsões de que a inflação média na Zona Euro vai atingir os 1,4% este ano e 1,8% no próximo ano. O BCE também estima que a economia da região poderá contrair-se em cerca de 0,5% em 2009, o que seria a primeira queda anual no produto interno bruto (PIB) desde que a moeda única entrou em circulação.
Inflação na Zona Euro atinge mínimo de dois anos
A taxa de inflação na Zona Euro recuou para o nível mais baixo em mais de dois anos em Dezembro, a beneficiar da quebra dos preços da energia e do facto de os consumidores terem cortado o consumo. O índice de preços no consumidor desceu para os 1,6% face aos 2,1% fixados em Novembro.
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Raquel Godinho
rgodinho@mediafin.pt
A taxa de inflação na Zona Euro recuou para o nível mais baixo em mais de dois anos em Dezembro, a beneficiar da quebra dos preços da energia e do facto de os consumidores terem cortado o consumo. O índice de preços no consumidor desceu para os 1,6% face aos 2,1% fixados em Novembro.
O Eurostat confirmou hoje as estimativas preliminares divulgadas na semana passada de que a taxa de inflação na Zona Euro desceu, em Dezembro, para 1,6% face aos 2,1% registados no mês anterior. Este valor foi o mais baixo desde Outubro de 2006.
Esta é a primeira vez desde Agosto de 2007 que a taxa de inflação se situa abaixo do limite de 2% considerado desejável pela autoridade monetária.
Os dados hoje confirmados aumentam a pressão para que o Banco Central Europeu (BCE) voltar a cortar a taxa de juro de referência para travar o aprofundar da recessão. Recorde-se que a autoridade monetária da Zona Euro tem hoje a sua reunião mensal de política monetária.
As estimativas dos economistas consultados pela agência Bloomberg apontam para que Jean-Claude Trichet anuncie um corte de 0,50% no preço do dinheiro para os 2%, a taxa de juro mais baixa desde 2005.
O BCE “tem de ir para além disso e penso que fará outro corte de 50 pontos base em Março”, afirmou Thomas Mayer, economista chefe do Deutsche Bank, citado pela agência Bloomberg.
No mês passado, a instituição liderada por Trichet anunciou as suas previsões de que a inflação média na Zona Euro vai atingir os 1,4% este ano e 1,8% no próximo ano. O BCE também estima que a economia da região poderá contrair-se em cerca de 0,5% em 2009, o que seria a primeira queda anual no produto interno bruto (PIB) desde que a moeda única entrou em circulação.
"A incerteza dos acontecimentos,é sempre mais difícil de suportar do que o próprio acontecimento" Jean-Baptista Massilion.
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
Banco Central Europeu (BCE) reúne-se, esta quinta-feira, para decidir a taxa de juro de referência. Os especialistas provêem uma descida de 0,5%, situando a taxa de juro nos 2%.
A confirmar-se, a decisão do BCE pode trazer boas notícias para as famílias portuguesas. O mais provável é que as taxas Euribor continuem a descer, baixando assim os encargos com os créditos, nomeadamente com o crédito à habitação.
A descida nas taxas de juro prende-se com a crise económica. O BCE procura assim estimular a economia e evitar uma deflação
A confirmar-se, a decisão do BCE pode trazer boas notícias para as famílias portuguesas. O mais provável é que as taxas Euribor continuem a descer, baixando assim os encargos com os créditos, nomeadamente com o crédito à habitação.
A descida nas taxas de juro prende-se com a crise económica. O BCE procura assim estimular a economia e evitar uma deflação
"A incerteza dos acontecimentos,é sempre mais difícil de suportar do que o próprio acontecimento" Jean-Baptista Massilion.
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
"O pior está para vir" na zona euro, diz secretário-geral da OCDE
15.01.2009 - 09h09
Por Rosa Soares
Angel Gurria, secretário-geral da OCDE - Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico, afirmou ontem que "o pior está para vir", referindo-se a uma "desaceleração mais forte" no crescimento económico do conjunto de países da moeda única.
Gurria falava numa conferência de imprensa de apresentação do relatório sobre a zona euro, onde se refere que o crescimento destas economias vai continuar negativo na primeira metade de 2009.
Segundo a OCDE, a zona euro, que deve ter crescido um por cento em 2008, vai contrair-se em 0,6 por cento em 2009. As boas notícias devem chegar apenas em meados de 2010, defendendo Gurria que só nessa altura os países da moeda única conseguirão crescer acima do seu potencial, atingindo um incremento anualizado de 1,2 por cento.
O relatório refere que um cenário de deflação na zona euro é pouco provável, defendendo que as previsões de evolução dos preços "estão bem ancoradas", o que abre espaço para novos cortes nas taxas de juro centrais. O documento sustenta, também, que as condições de acesso ao crédito se agravaram para o sector privado, considerando, no entanto, que ainda não se verifica na Europa a forte contracção de crédito que acontece nos Estados Unidos.
Apesar de considerar que os riscos inflacionários não desapareceram totalmente, a instituição defende que poderá haver necessidade de "novos alívios" na política monetária. Mas salvaguarda que "existe uma dose invulgar de incerteza em torno do cenário económico", devendo o responsável da política monetária, ou seja, o Banco Central Europeu, estar pronto para reagir "caso as expectativas de inflação de longo prazo deixem de estar ancoradas".
O relatório da OCDE foi divulgado um dia antes da reunião do Banco Central Europeu, que deverá aprovar hoje mais um corte de taxas - muitos analistas apontam para 50 pontos base, colocando a taxa directora nos dois por cento.
De acordo com o relatório da OCDE, a inflação na eurolândia atingiu os 4,0 por cento no Verão de 2008, caiu para 1,6 por cento no final do ano, e a organização prevê agora 1,4 por cento para 2009 e 1,3 por cento para 2010.
Segundo o relatório ontem apresentado, a descida dos preços ao longo de 2009, a melhoria dos mercados financeiros e os efeitos dos pacotes de estímulo adoptados pelos Governos deverão ajudar a impulsionar uma "eventual expansão" da economia.
A OCDE admite que a dimensão e a duração da recessão podem ser limitadas se as medidas de alívio fiscal discutidas pela Comissão Europeia forem concretizadas pelos países. Mas alerta que as autoridades, nas medidas de emergência de curto prazo, devem evitar comprometer os objectivos de longo prazo, nomeadamente de sustentabilidade das finanças públicas
15.01.2009 - 09h09
Por Rosa Soares
Angel Gurria, secretário-geral da OCDE - Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico, afirmou ontem que "o pior está para vir", referindo-se a uma "desaceleração mais forte" no crescimento económico do conjunto de países da moeda única.
Gurria falava numa conferência de imprensa de apresentação do relatório sobre a zona euro, onde se refere que o crescimento destas economias vai continuar negativo na primeira metade de 2009.
Segundo a OCDE, a zona euro, que deve ter crescido um por cento em 2008, vai contrair-se em 0,6 por cento em 2009. As boas notícias devem chegar apenas em meados de 2010, defendendo Gurria que só nessa altura os países da moeda única conseguirão crescer acima do seu potencial, atingindo um incremento anualizado de 1,2 por cento.
O relatório refere que um cenário de deflação na zona euro é pouco provável, defendendo que as previsões de evolução dos preços "estão bem ancoradas", o que abre espaço para novos cortes nas taxas de juro centrais. O documento sustenta, também, que as condições de acesso ao crédito se agravaram para o sector privado, considerando, no entanto, que ainda não se verifica na Europa a forte contracção de crédito que acontece nos Estados Unidos.
Apesar de considerar que os riscos inflacionários não desapareceram totalmente, a instituição defende que poderá haver necessidade de "novos alívios" na política monetária. Mas salvaguarda que "existe uma dose invulgar de incerteza em torno do cenário económico", devendo o responsável da política monetária, ou seja, o Banco Central Europeu, estar pronto para reagir "caso as expectativas de inflação de longo prazo deixem de estar ancoradas".
O relatório da OCDE foi divulgado um dia antes da reunião do Banco Central Europeu, que deverá aprovar hoje mais um corte de taxas - muitos analistas apontam para 50 pontos base, colocando a taxa directora nos dois por cento.
De acordo com o relatório da OCDE, a inflação na eurolândia atingiu os 4,0 por cento no Verão de 2008, caiu para 1,6 por cento no final do ano, e a organização prevê agora 1,4 por cento para 2009 e 1,3 por cento para 2010.
Segundo o relatório ontem apresentado, a descida dos preços ao longo de 2009, a melhoria dos mercados financeiros e os efeitos dos pacotes de estímulo adoptados pelos Governos deverão ajudar a impulsionar uma "eventual expansão" da economia.
A OCDE admite que a dimensão e a duração da recessão podem ser limitadas se as medidas de alívio fiscal discutidas pela Comissão Europeia forem concretizadas pelos países. Mas alerta que as autoridades, nas medidas de emergência de curto prazo, devem evitar comprometer os objectivos de longo prazo, nomeadamente de sustentabilidade das finanças públicas
"A incerteza dos acontecimentos,é sempre mais difícil de suportar do que o próprio acontecimento" Jean-Baptista Massilion.
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
Sétima sessão de quedas
Europa desvaloriza mais de 1% com receios de deterioração de resultados
As principais praças europeias voltam a negociar em queda, perdendo já mais de 1%, depois de ontem terem encerrado com uma desvalorização superior a 4%. A sessão de hoje está a ser penalizada pelos receios de deterioração dos resultados das empresas em consequência da crise económica.
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Lara Rosa
lararosa@mediafin.pt
As principais praças europeias voltam a negociar em queda, perdendo já mais de 1%, depois de ontem terem encerrado com uma desvalorização superior a 4%. A sessão de hoje está a ser penalizada pelos receios de deterioração dos resultados das empresas em consequência da crise económica.
O índice pan-europeu Stoxx50, que engloba as 50 maiores empresas da Europa, desvaloriza 0,92% para os 1.991,88 pontos.
Entre as principais praças da Europa, o índice inglês *FSTE100* é o que está a ser mais penalizado ao recuar 1,63% para os 4.112,51 pontos, seguido do DAX alemão que perde 1,48% para os 4.356,82 pontos.
O IBEX, em Espanha, desvaloriza 1,47% para os 8.565,30 pontos, o holandês AEX negoceia nos 244,48 pontos ao perder 1,15% e o CAC40, França, desvaloriza 0,93% para os 3.023,73 pontos.
As quedas de hoje seguem-se a uma sessão em que os principais índice desvalorizaram mais de 4% penalizados pelas previsões de resultados para o Deutsche Bank e para o HSBC e, também, pela divulgação da queda duas vezes superior ao esperado das vendas a retalho nos EUA.
A sessão de hoje, que até iniciou em alta, é já a sétima consecutiva, com todas as principais bolsas a acumularem quedas entre os 1% e os 9% desde o início do ano.
Os investidores voltam a mostrar-se receosos quanto a uma deterioração dos resultados das empresas europeias perante a recessão que já se faz sentir na Zona Euro.
Os produtores de matérias-primas estão hoje a ser penalizados pelos receios de uma queda uma queda da procura das “commodities”, o que se reflectiria nos resultados das empresas.
Entre as cotadas que mais penalizam o índice Dow Jones para os produtores de matérias-primas europeus, está a ArcelorMittal que desvaloriza quase 3% para os 16,985 euros. As petrolíferas também estão em queda ao recuarem mais de 1%.
A banca também está hoje em destaque com o índice para o sector europeu a cair mais de 2% e a ser pressionado pelo BNP Paribas que cai mais de 5% para os 30,40 euros.
O Deutsche Bank e o HSBC, que ontem estiveram na origem dos receios dos investidores e caíram mais de 7,5%, voltam hoje a desvalorizar. O banco alemão cai 1,79% para os 21,68 euros e o inglês afunda quase 5% para os 559,5 pence.
Europa desvaloriza mais de 1% com receios de deterioração de resultados
As principais praças europeias voltam a negociar em queda, perdendo já mais de 1%, depois de ontem terem encerrado com uma desvalorização superior a 4%. A sessão de hoje está a ser penalizada pelos receios de deterioração dos resultados das empresas em consequência da crise económica.
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Lara Rosa
lararosa@mediafin.pt
As principais praças europeias voltam a negociar em queda, perdendo já mais de 1%, depois de ontem terem encerrado com uma desvalorização superior a 4%. A sessão de hoje está a ser penalizada pelos receios de deterioração dos resultados das empresas em consequência da crise económica.
O índice pan-europeu Stoxx50, que engloba as 50 maiores empresas da Europa, desvaloriza 0,92% para os 1.991,88 pontos.
Entre as principais praças da Europa, o índice inglês *FSTE100* é o que está a ser mais penalizado ao recuar 1,63% para os 4.112,51 pontos, seguido do DAX alemão que perde 1,48% para os 4.356,82 pontos.
O IBEX, em Espanha, desvaloriza 1,47% para os 8.565,30 pontos, o holandês AEX negoceia nos 244,48 pontos ao perder 1,15% e o CAC40, França, desvaloriza 0,93% para os 3.023,73 pontos.
As quedas de hoje seguem-se a uma sessão em que os principais índice desvalorizaram mais de 4% penalizados pelas previsões de resultados para o Deutsche Bank e para o HSBC e, também, pela divulgação da queda duas vezes superior ao esperado das vendas a retalho nos EUA.
A sessão de hoje, que até iniciou em alta, é já a sétima consecutiva, com todas as principais bolsas a acumularem quedas entre os 1% e os 9% desde o início do ano.
Os investidores voltam a mostrar-se receosos quanto a uma deterioração dos resultados das empresas europeias perante a recessão que já se faz sentir na Zona Euro.
Os produtores de matérias-primas estão hoje a ser penalizados pelos receios de uma queda uma queda da procura das “commodities”, o que se reflectiria nos resultados das empresas.
Entre as cotadas que mais penalizam o índice Dow Jones para os produtores de matérias-primas europeus, está a ArcelorMittal que desvaloriza quase 3% para os 16,985 euros. As petrolíferas também estão em queda ao recuarem mais de 1%.
A banca também está hoje em destaque com o índice para o sector europeu a cair mais de 2% e a ser pressionado pelo BNP Paribas que cai mais de 5% para os 30,40 euros.
O Deutsche Bank e o HSBC, que ontem estiveram na origem dos receios dos investidores e caíram mais de 7,5%, voltam hoje a desvalorizar. O banco alemão cai 1,79% para os 21,68 euros e o inglês afunda quase 5% para os 559,5 pence.
"A incerteza dos acontecimentos,é sempre mais difícil de suportar do que o próprio acontecimento" Jean-Baptista Massilion.
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
Juros da Zona Euro a caminho do nível mais baixo de sempre
Hoje o BCE deve descer os juros para 2%. Mas não deverá ficar por aqui, devido ao agravar da crise económica e financeira. As expectativas apontam para uma descida até 1,5%, o nível mais baixo de sempre.
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Raquel Godinho
rgodinho@mediafin.pt
Hoje o BCE deve descer os juros para 2%. Mas não deverá ficar por aqui, devido ao agravar da crise económica e financeira. As expectativas apontam para uma descida até 1,5%, o nível mais baixo de sempre.
O Banco Central Europeu (BCE) vai começar o ano com um novo corte na taxa de juro. As estimativas apontam para que hoje seja anunciado um corte de 50 pontos base, e os economistas acreditam que esta pode não ser a última redução. As perspectivas são de que os juros recuem até aos 1,5%, o valor mais baixo de sempre praticado na Zona Euro.
Na reunião de Dezembro, ficou no ar a possibilidade de o BCE “travar” o ciclo de corte de juros para avaliar a efectividade das medidas tomadas. Contudo, o agravar da actividade económica na Zona Euro e a descida da taxa de inflação criaram as condições para que seja efectuada uma nova descida do preço do dinheiro. A quarta no espaço de quatro meses, numa amplitude de 2,25 pontos percentuais.
“A desaceleração da actividade económica na Zona Euro e também a diminuição das pressões inflacionistas justificam que o BCE possa cortar os juros nesta reunião”, referiu ao Negócios Rui Constantino. O economista-chefe do Santander prevê uma redução de 50 pontos base.
Esta é uma perspectiva partilhada por 46 dos 70 economistas consultados pela agência Reuters. Nove responsáveis estimam uma redução de 25 pontos base.
A reforçar a expectativa de corte de juros estão os últimos dados divulgados na Zona Euro, nomeadamente a taxa de inflação que, em Dezembro, se situou nos 1,6%, ficando abaixo do limite de 2% considerado desejável pela autoridade monetária. É, aliás, a ameaça de deflação que tem levado alguns responsáveis europeus a sugerirem a necessidade de novas reduções. No entanto, Jean-Claude Trichet, presidente do BCE, já garantiu que “a deflação é um problema sério que não está, actualmente, nas previsões do BCE para 2009”.
A questão que se coloca agora é até onde irá a autoridade monetária na redução da taxa de juro. A média dos 35 economistas ouvidos pela Bloomberg prevê que os juros se situem nos 1,75% no final deste trimestre. Para o final do segundo trimestre, a média das estimativas aponta para 1,5%.
Certo é que qualquer redução além da prevista para hoje (até aos 2%, nível mais baixo desde finais de 2005) colocará o preço do dinheiro da Zona Euro no valor mais reduzido de sempre. Rui Constantino acredita que “1,5% será o ponto mínimo do ciclo de descidas” e que deverá ser atingido entre Março e Abril. O economista do Santander não antecipa que os juros na Zona Euro se aproximem dos 0% ao identificar algumas diferenças face à situação vivida do outro lado do Atlântico. “Nos EUA houve um encerramento do mercado de crédito, o que não aconteceu na Europa, apesar das dificuldades encontradas. Por outro lado, os riscos de deflação na Zona Euro são menos pronunciados do que nos EUA”, concluiu.
António Mendonça, professor do ISEG considera que “o BCE deveria estabelecer um limite para reduzir os juros, para que se soubesse até onde poderiam ir estes cortes (...) penso que a taxa de juro abaixo dos 2% deixa de ter uma influência na economia”. Já João César das Neves, da Universidade Católica, defende que a autoridade monetária “deveria efectuar cortes mais severos, pois a taxa continua muito alta em relação à praticada pelos parceiros”.
Hoje o BCE deve descer os juros para 2%. Mas não deverá ficar por aqui, devido ao agravar da crise económica e financeira. As expectativas apontam para uma descida até 1,5%, o nível mais baixo de sempre.
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Raquel Godinho
rgodinho@mediafin.pt
Hoje o BCE deve descer os juros para 2%. Mas não deverá ficar por aqui, devido ao agravar da crise económica e financeira. As expectativas apontam para uma descida até 1,5%, o nível mais baixo de sempre.
O Banco Central Europeu (BCE) vai começar o ano com um novo corte na taxa de juro. As estimativas apontam para que hoje seja anunciado um corte de 50 pontos base, e os economistas acreditam que esta pode não ser a última redução. As perspectivas são de que os juros recuem até aos 1,5%, o valor mais baixo de sempre praticado na Zona Euro.
Na reunião de Dezembro, ficou no ar a possibilidade de o BCE “travar” o ciclo de corte de juros para avaliar a efectividade das medidas tomadas. Contudo, o agravar da actividade económica na Zona Euro e a descida da taxa de inflação criaram as condições para que seja efectuada uma nova descida do preço do dinheiro. A quarta no espaço de quatro meses, numa amplitude de 2,25 pontos percentuais.
“A desaceleração da actividade económica na Zona Euro e também a diminuição das pressões inflacionistas justificam que o BCE possa cortar os juros nesta reunião”, referiu ao Negócios Rui Constantino. O economista-chefe do Santander prevê uma redução de 50 pontos base.
Esta é uma perspectiva partilhada por 46 dos 70 economistas consultados pela agência Reuters. Nove responsáveis estimam uma redução de 25 pontos base.
A reforçar a expectativa de corte de juros estão os últimos dados divulgados na Zona Euro, nomeadamente a taxa de inflação que, em Dezembro, se situou nos 1,6%, ficando abaixo do limite de 2% considerado desejável pela autoridade monetária. É, aliás, a ameaça de deflação que tem levado alguns responsáveis europeus a sugerirem a necessidade de novas reduções. No entanto, Jean-Claude Trichet, presidente do BCE, já garantiu que “a deflação é um problema sério que não está, actualmente, nas previsões do BCE para 2009”.
A questão que se coloca agora é até onde irá a autoridade monetária na redução da taxa de juro. A média dos 35 economistas ouvidos pela Bloomberg prevê que os juros se situem nos 1,75% no final deste trimestre. Para o final do segundo trimestre, a média das estimativas aponta para 1,5%.
Certo é que qualquer redução além da prevista para hoje (até aos 2%, nível mais baixo desde finais de 2005) colocará o preço do dinheiro da Zona Euro no valor mais reduzido de sempre. Rui Constantino acredita que “1,5% será o ponto mínimo do ciclo de descidas” e que deverá ser atingido entre Março e Abril. O economista do Santander não antecipa que os juros na Zona Euro se aproximem dos 0% ao identificar algumas diferenças face à situação vivida do outro lado do Atlântico. “Nos EUA houve um encerramento do mercado de crédito, o que não aconteceu na Europa, apesar das dificuldades encontradas. Por outro lado, os riscos de deflação na Zona Euro são menos pronunciados do que nos EUA”, concluiu.
António Mendonça, professor do ISEG considera que “o BCE deveria estabelecer um limite para reduzir os juros, para que se soubesse até onde poderiam ir estes cortes (...) penso que a taxa de juro abaixo dos 2% deixa de ter uma influência na economia”. Já João César das Neves, da Universidade Católica, defende que a autoridade monetária “deveria efectuar cortes mais severos, pois a taxa continua muito alta em relação à praticada pelos parceiros”.
"A incerteza dos acontecimentos,é sempre mais difícil de suportar do que o próprio acontecimento" Jean-Baptista Massilion.
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
Barclays Capital prevê cortes de juros do BCE até 1,25%
O Barclays Capital acredita que o Banco Central Europeu (BCE) vai continuar a cortar a taxa de juro da Zona Euro, durante este ano, antecipando que o preço do dinheiro possa chegar aos 1,25%, à medida que a autoridade monetária procura estimular a economia de região que está já em recessão.
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Paulo Moutinho
paulomoutinho@mediafin.pt
O Barclays Capital acredita que o Banco Central Europeu (BCE) vai continuar a cortar a taxa de juro da Zona Euro, durante este ano, antecipando que o preço do dinheiro possa chegar aos 1,25%, à medida que a autoridade monetária procura estimular a economia de região que está já em recessão.
A descida da inflação e as perspectivas de uma contracção na economia da Zona Euro deverão ser factores a ter em consideração por parte da autoridade presidida por Jean-Claude Trichet. Nesta base, o BCE deverá continuar a reduzir a taxa directora, depois de já ter cortado em 175 pontos base os juros, desde Outubro.
O BCE baixou a taxa desde os 4,25% até aos actuais 2,5%. Na reunião de amanhã, deverá ser anunciado um novo corte. Os analistas consultados pela Bloomberg antecipam uma redução do preço do dinheiro no ordem dos 50 pontos base, o que colocará a taxa nos 2%.
“Os riscos para a economia são grandes e as reduções das taxa de juro poderá vir a ser insuficientes para dar um novo impulso à economia”, sublinha Yoshio Takahashi, analista do Barclays Capital. No entanto, “uma taxa de zero será difícil de se assistir”, acrescenta, sendo que para o banco de investimento, o BCE poderá descer os juros até 1,25%.
O Barclays Capital acredita que o Banco Central Europeu (BCE) vai continuar a cortar a taxa de juro da Zona Euro, durante este ano, antecipando que o preço do dinheiro possa chegar aos 1,25%, à medida que a autoridade monetária procura estimular a economia de região que está já em recessão.
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Paulo Moutinho
paulomoutinho@mediafin.pt
O Barclays Capital acredita que o Banco Central Europeu (BCE) vai continuar a cortar a taxa de juro da Zona Euro, durante este ano, antecipando que o preço do dinheiro possa chegar aos 1,25%, à medida que a autoridade monetária procura estimular a economia de região que está já em recessão.
A descida da inflação e as perspectivas de uma contracção na economia da Zona Euro deverão ser factores a ter em consideração por parte da autoridade presidida por Jean-Claude Trichet. Nesta base, o BCE deverá continuar a reduzir a taxa directora, depois de já ter cortado em 175 pontos base os juros, desde Outubro.
O BCE baixou a taxa desde os 4,25% até aos actuais 2,5%. Na reunião de amanhã, deverá ser anunciado um novo corte. Os analistas consultados pela Bloomberg antecipam uma redução do preço do dinheiro no ordem dos 50 pontos base, o que colocará a taxa nos 2%.
“Os riscos para a economia são grandes e as reduções das taxa de juro poderá vir a ser insuficientes para dar um novo impulso à economia”, sublinha Yoshio Takahashi, analista do Barclays Capital. No entanto, “uma taxa de zero será difícil de se assistir”, acrescenta, sendo que para o banco de investimento, o BCE poderá descer os juros até 1,25%.
"A incerteza dos acontecimentos,é sempre mais difícil de suportar do que o próprio acontecimento" Jean-Baptista Massilion.
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
Produção industrial na Zona Euro cai 7,7% em Novembro
A produção industrial na Zona Euro caiu, em Novembro, 7,7%, com as empresas a reduzirem a sua actividade para evitar a acumulação de excedentes. Portugal foi dos países que registou uma maior queda mensal.
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Lara Rosa
lararosa@mediafin.pt
A produção industrial na Zona Euro caiu, em Novembro, 7,7%, com as empresas a reduzirem a sua actividade para evitar a acumulação de excedentes. Portugal foi dos países que registou uma maior queda mensal.
Em Novembro do ano passado, face ao período homólogo de 2007, “a produção industrial caiu 7,7% tanto na Zona Euro como na União Europeia a 27”. A queda mensal também foi igual em ambas as regiões, com a taxa registada a ser de 1,6%, segundo o Eurostat.
As maiores descidas em termos homólogos, foram registadas na Estónia, que registou uma taxa negativa de 17,6% e em Espanha onde a actividade industrial recuou 15,1%. A única subida foi verificada na Irlanda, onde a taxa foi de 2,6%.
Comparando os dados com os registados de Outubro, Portugal esteve entre os países que registaram uma maior queda da produção industrial, com esta a recuar 5,8%. Com quedas mais acentuadas que Portugal esteve a Eslovénia, a Estónia e a Eslováquia. Já a Irlanda e a Grécia foram os únicos países em que a produção aumentou.
Em termos homólogos a produção industrial portuguesa caiu 6,3%.
A produção industrial na Zona Euro caiu, em Novembro, 7,7%, com as empresas a reduzirem a sua actividade para evitar a acumulação de excedentes. Portugal foi dos países que registou uma maior queda mensal.
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Lara Rosa
lararosa@mediafin.pt
A produção industrial na Zona Euro caiu, em Novembro, 7,7%, com as empresas a reduzirem a sua actividade para evitar a acumulação de excedentes. Portugal foi dos países que registou uma maior queda mensal.
Em Novembro do ano passado, face ao período homólogo de 2007, “a produção industrial caiu 7,7% tanto na Zona Euro como na União Europeia a 27”. A queda mensal também foi igual em ambas as regiões, com a taxa registada a ser de 1,6%, segundo o Eurostat.
As maiores descidas em termos homólogos, foram registadas na Estónia, que registou uma taxa negativa de 17,6% e em Espanha onde a actividade industrial recuou 15,1%. A única subida foi verificada na Irlanda, onde a taxa foi de 2,6%.
Comparando os dados com os registados de Outubro, Portugal esteve entre os países que registaram uma maior queda da produção industrial, com esta a recuar 5,8%. Com quedas mais acentuadas que Portugal esteve a Eslovénia, a Estónia e a Eslováquia. Já a Irlanda e a Grécia foram os únicos países em que a produção aumentou.
Em termos homólogos a produção industrial portuguesa caiu 6,3%.
"A incerteza dos acontecimentos,é sempre mais difícil de suportar do que o próprio acontecimento" Jean-Baptista Massilion.
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
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Taxas Euribor continuam em queda e em mínimos de três anos
As taxas Euribor mantêm a tendência de perdas registadas desde Outubro, a reflectir as descidas de juros já efectuadas pelo Banco Central Europeu (BCE) e as expectativas de novos cortes. O primeiro de 2009 deverá acontecer já amanhã, com os analistas a preverem que a autoridade monetária coloque o preço do dinheiro nos 2%.
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Sara Antunes
saraantunes@mediafin.pt
As taxas Euribor mantêm a tendência de perdas registadas desde Outubro, a reflectir as descidas de juros já efectuadas pelo Banco Central Europeu (BCE) e as expectativas de novos cortes. O primeiro de 2009 deverá acontecer já amanhã, com os analistas a preverem que a autoridade monetária coloque o preço do dinheiro nos 2%.
A Euribor a seis meses, o indexante mais recorrente nos empréstimos à habitação em Portugal, desceu hoje para os 2,631%, o que representa o valor mais baixo desde Janeiro de 2006.
A taxa a três meses recuou para os 2,572% (o nível mais baixo desde Fevereiro de 2006), aproximando-se cada vez mais da taxa de juro de referência do BCE que se encontra actualmente nos 2,50%.
Amanhã o diferencial entre as taxas Euribor e os juros do BCE deverá aumentar e esta evolução não será devido a uma subidas da Euribor mas por que a autoridade monetária deverá anunciar um corte de juros de 50 pontos para os 2%.
Esta é pelo menos a expectativa dos economistas, que consideram que o BCE terá efectuar novos cortes de juro para evitar que a inflação se consolide num valor muito abaixo dos 2% e para tentar ajudar a reanimar a economia da Zona Euro que se encontra em recessão desde o segundo trimestre de 2008.
As taxas Euribor mantêm a tendência de perdas registadas desde Outubro, a reflectir as descidas de juros já efectuadas pelo Banco Central Europeu (BCE) e as expectativas de novos cortes. O primeiro de 2009 deverá acontecer já amanhã, com os analistas a preverem que a autoridade monetária coloque o preço do dinheiro nos 2%.
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Sara Antunes
saraantunes@mediafin.pt
As taxas Euribor mantêm a tendência de perdas registadas desde Outubro, a reflectir as descidas de juros já efectuadas pelo Banco Central Europeu (BCE) e as expectativas de novos cortes. O primeiro de 2009 deverá acontecer já amanhã, com os analistas a preverem que a autoridade monetária coloque o preço do dinheiro nos 2%.
A Euribor a seis meses, o indexante mais recorrente nos empréstimos à habitação em Portugal, desceu hoje para os 2,631%, o que representa o valor mais baixo desde Janeiro de 2006.
A taxa a três meses recuou para os 2,572% (o nível mais baixo desde Fevereiro de 2006), aproximando-se cada vez mais da taxa de juro de referência do BCE que se encontra actualmente nos 2,50%.
Amanhã o diferencial entre as taxas Euribor e os juros do BCE deverá aumentar e esta evolução não será devido a uma subidas da Euribor mas por que a autoridade monetária deverá anunciar um corte de juros de 50 pontos para os 2%.
Esta é pelo menos a expectativa dos economistas, que consideram que o BCE terá efectuar novos cortes de juro para evitar que a inflação se consolide num valor muito abaixo dos 2% e para tentar ajudar a reanimar a economia da Zona Euro que se encontra em recessão desde o segundo trimestre de 2008.
"A incerteza dos acontecimentos,é sempre mais difícil de suportar do que o próprio acontecimento" Jean-Baptista Massilion.
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
Acções caem mais de 6%
Siemens regista queda "significativa" de encomendas
A Siemens anunciou que as encomendas no trimestre que terminou em Dezembro caíram "significativamente" com as empresas a reduzirem a produção, como forma de evitar excedentes.
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Lara Rosa
lararosa@mediafin.pt
A Siemens anunciou que as encomendas no trimestre que terminou em Dezembro caíram “significativamente” com as empresas a reduzirem a produção, como forma de evitar excedentes.
As ordens nos três meses que terminaram em Dezembro caíram “significativamente” face aos dados registados no ano anterior para os 22,2 mil milhões de euros, anunciou a Siemens em comunicado citado pela Bloomberg.
As empresas estão a reduzir a sua produção como forma de evitar a acumulação de excedentes, uma vez que a redução das despesas dos clientes está a levar a uma menor procura.
Este factor está a penalizar a actividade da Siemens uma vez que as encomendas feitas pelas indústrias tem diminuído.
O presidente executivo da maior empresa de engenharia da Europa, Peter Loescher, está a enfrentar um abrandamento da procura com um programa de poupança de 1,2 mil milhões de euros, que inclui cortes de 16.750 postos de trabalho até 2010.
Os títulos da Siemens estão a ser fortemente penalizados por esta notíca seguindo a desvalorizar 6,44% para os 45 euros.
Siemens regista queda "significativa" de encomendas
A Siemens anunciou que as encomendas no trimestre que terminou em Dezembro caíram "significativamente" com as empresas a reduzirem a produção, como forma de evitar excedentes.
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Lara Rosa
lararosa@mediafin.pt
A Siemens anunciou que as encomendas no trimestre que terminou em Dezembro caíram “significativamente” com as empresas a reduzirem a produção, como forma de evitar excedentes.
As ordens nos três meses que terminaram em Dezembro caíram “significativamente” face aos dados registados no ano anterior para os 22,2 mil milhões de euros, anunciou a Siemens em comunicado citado pela Bloomberg.
As empresas estão a reduzir a sua produção como forma de evitar a acumulação de excedentes, uma vez que a redução das despesas dos clientes está a levar a uma menor procura.
Este factor está a penalizar a actividade da Siemens uma vez que as encomendas feitas pelas indústrias tem diminuído.
O presidente executivo da maior empresa de engenharia da Europa, Peter Loescher, está a enfrentar um abrandamento da procura com um programa de poupança de 1,2 mil milhões de euros, que inclui cortes de 16.750 postos de trabalho até 2010.
Os títulos da Siemens estão a ser fortemente penalizados por esta notíca seguindo a desvalorizar 6,44% para os 45 euros.
"A incerteza dos acontecimentos,é sempre mais difícil de suportar do que o próprio acontecimento" Jean-Baptista Massilion.
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
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