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Caldeirão da Bolsa

Notícias de 23 de Junho de 2003

Espaço dedicado a todo o tipo de troca de impressões sobre os mercados financeiros e ao que possa condicionar o desempenho dos mesmos.

por TRSM » 23/6/2003 13:54

Euronext Lisboa acima dos 5.900 pontos lidera Europa; PSI-20 soma 1,08%



Segunda, 23 Jun 2003 12:59

A Bolsa nacional liderava o desempenho misto das principais praças europeias, apoiada nos ganhos das três maiores empresas portuguesas. As dúvidas quanto ao suporte nos fundamentais das valorizações dos últimos três limitavam o desempenho, dizem operadores.

O PSI-20 [Cot, Not, P.Target] cotava nos 5.902,05 pontos, com nove acções a amealhar valor, duas sem modificações de preços e as restantes nove em queda. A valorização do principal índice português punha fim a três sessões consecutivas de perdas.

O mercado nacional avançava 0,77%, registando o melhor desempenho entre as principais bolsas europeias. De acordo com um operador, «as valorizações dos últimos três meses podem não ter apoio nos fundamentais das empresas, o que limita a performance dos índices». «Em Portugal, os ganhos das três maiores empresas, responsáveis por mais de 50% do índice, ajudavam», acrescentou.

A Portugal Telecom [Cot, Not, P.Target] avançava 1,56% para 6,51 euros. Os analistas estimam um aumento do valor a pagar aos accionistas para perto dos 0,20 euros, uma decisão que deve ser conhecida durante o «Dia do Investidor», que se realiza amanhã.

Na sexta-feira o Banif Investimento reiterou a recomendação de «compra» para a PT, bem como o preço alvo de 8,16 euros.

A Electricidade de Portugal (EDP) [Cot, Not, P.Target] ganhava 1,64% para 1,86 euros. O Banif reiterou a recomendação de «compra» para as acções da EDP, sugerindo um preço alvo de 2,14 euros depois dos dados anunciados pelo Governo relativamente à implementação do MIBEL.

Segundo a instituição, a EDP não deverá ser penalizada pela quebra de contratos de aquisição de electricdade. As indemnizações a receber e a possibilidade de transferir para as tarifas certos custos de reestruturação são apontadas como potenciais factores de valorização do título.

Banco Comercial Português (BCP) [Cot, Not, P.Target] também ajudava na «performance» positiva do índice, ao valorizar 1,39% para 1,56 euros. O Banco Espírito Santo (BES) [Cot, Not, P.Target] avançava 0,06% para 12,76 euros, superando o «benchmark» sectorial, o Dow Jones Banks.

O Banco BPI [Cot, Not, P.Target] limitava os ganhos do índice. O banco liderado por Artur Santos Silva cotava nos 2,53 euros a perder 1,17%.




por Diogo Simão
 
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por TRSM » 23/6/2003 13:53

Tenet reduz estimativas para resultados 2º trimestre

23-6-2003 13:5



A norte-americana Tenet Healthcare anunciou que os resultados do segundo trimestre deverão ficar «significativamente» abaixo das estimativas dos analistas.
Os lucros operacionais dos primeiros dois meses do trimestre atingiram os 2 cêntimos por acção. Os analistas estimam que os lucros atinjam os 34 cêntimos por acção na totalidade do trimestre.

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por TRSM » 23/6/2003 13:52

EUA deverão abrir com pouca variação

23-6-2003 12:56



Os mercados norte-americanos deverão abrir com pouca variação, com os investidores a manterem-se afastados do mercado antes da reunião da Reserva Federal e sem qualquer dado macroeconómico relevante a ser divulgado na sessão de hoje.
O sector financeiro poderá estar em destaque, após o Wall Street Journal ter sugerido que este sector poderá conhecer alguns movimentos de consolidação.

No sector farmacêutico, a Biogen e a Idec Pharmaceuticals anunciaram um acordo de fusão, com a troca de uma acção da Biogen por cada 1,15 acções da Idec, o que deverá gerar movimentos ascendente nos títulos de ambas as empresas.

Os futuros sobre o Dow Jones descem 0,01 por cento, sobre o Standard & Poor’s recuam 0,04 por cento e sobre o Nasdaq seguem inalterados.

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por TRSM » 23/6/2003 13:52

Biogen e Idec Pharmaceuticals vão fundir actividades

23-6-2003 12:47



A Biogen e a Idec Pharmaceuticals chegaram a acordo para fundir as suas actividades, no âmbito do movimento de concentração do sector.
Cada acção da Biogen será trocada por 1,15 acções da Idec Pharmaceuticals, segundo anunciaram as empresas.

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por TRSM » 23/6/2003 12:45

TAP e APAVT preparadas para formalizar acordo

23-6-2003 12:41



A TAP – Air Portugal e a APAVT – Associação Portuguesa das Agências de Viagem e Turismo deverão formalizar o acordo que abrange as comissões a pagar pela transportadora às agências de viagem e que vai possibilitar a inclusão dos custos de emissão nos preços dos bilhetes.
Segundo fontes da indústria, as comissões deverão manter-se nos seis por cento até ao próximo ano e depois descerão para 5,5 por cento.

Este acordo deverá vigorar até ao final de 2004.

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por TRSM » 23/6/2003 12:44

Impresa confiante recuperação publicidade

23-6-2003 12:37



Segundo José Freire, Investor Relations da Impresa, em declarações à Reuters, o mês de Junho deverá confirmar a recuperação das receitas de publicidade, depois da subida de 5 por cento verificada em Maio.
A SIC, beneficiando de ganhos nas audiências, está a suportar esta subida com ganhos perto de 10 por cento, devendo registar lucros no segundo trimestre do ano. A televisão generalista mantém-se a beneficiar do corte de custos realizado no ano passado e mantém a liderança ao nível de audiências diárias de televisão.

Nos jornais, as receitas de publicidade apresentam ainda algumas dificuldades, apesar de manter bons níveis de circulação, beneficiando das reformulações ao nível das revistas, nomeadamente no Expresso.

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por TRSM » 23/6/2003 12:44

Analistas antecipam mudanças no BCE com entrada de Trichet



Segunda, 23 Jun 2003 12:24

Os analistas económicos antecipam, para já, mais mudanças de estilo que de fundo no futuro do Banco Central Europeu (BCE) com a substituição de Wim Duisenberg por Jean-Claude Trichet, candidato francês apoiado pelos 15 na semana passada.

Jean-Claude Trichet «dispõe de um currículo invejável em matéria de erradicação da inflação em França, num contexto que seria tudo menos simples», assinala a economista portuguesa Teodora Cardoso.

Mas, na comparação com Duisenberg, o próximo presidente do BCE tem outras mais-valias: «Tem outra experiência política e é famoso pela sua capacidade de debate de ideias».

Em face disso, é de esperar «uma mudança de estilo e, pela influência que pode ter sobre os políticos e sobre os media, essa não é de modo algum irrelevante». Fora e dentro de Frankfurt.

«Também dentro da instituição, sabendo-se a força que tem a capacidade de liderança do chefe, a diferente personalidade do presidente poderá levar a alterar o que tem sido visto como a insuficiente preocupação do BCE com os riscos de recessão. Em todo o caso, a estabilidade monetária não será posta em causa por esta mudança».

Para o antigo vice-governador do Banco de Portugal, Luís Campos e Cunha, não são de esperar alterações de fundo na matriz de condução da política monetária europeia, dado que as «decisões são colectivas».

«Uma pessoa não pode nem deve alterar substancialmente a condução da política monetária», precisa. Mas, ainda assim, Luís Campos e Cunha não descarta a possibilidade de, paulatinamente, se observarem mudanças no BCE.

«Não digo que Trichet não seja muito diferente de Wim Duisenberg. Mas, para já, teremos uma mudança de estilo que, a prazo, poderá ter consequências mais importantes», salienta.

Tal como Teodora Cardoso, o hoje professor de Economia da Universidade Nova não espera que Trichet, só por ser francês, venha a revelar-se mais sensível à conjuntura que à inflação, na fixação das taxas de juro. «Irá actuar com independência», considera Campos e Cunha.

Para Dan O’Brien, o economista-chefe do Economist Intelligence Unit, a célula de prospecção económica associada à «The Economist», Jean-Claude Trichet vai querer, desde logo, dissipar qualquer dúvida sobre o facto de, apesar de francês, ser um «falcão da inflação».

Em termos práticos, «poderemos até assistir a uma situação em que as taxas de juro poderão levar mais tempo a descer do que o que seria desejável», adverte O’Brien.

A seu favor, por comparação com Wim Duisenberg, Trichet tem a circunstância de ser um «homem rodado na política, com credenciais unanimemente reconhecidas e de se exprimir de uma forma muito mais clara».

Mas há riscos. «Trichet não tem o perfil consensual de Duisenberg. E se optar por um estilo presidencialista à francesa poderá gerar conflitos internos, em especial com Otmar Issign, o economista-chefe e ‘cérebro’ do BCE».

Os mercados poderão não ficar muito melhor servidos, em termos de política de comunicação, com Trichet, avisa Daniel Gros, director do Center for European Policy Studies (CEPS), de Bruxelas.

Apesar de reconhecer ao futuro presidente do BCE uma «técnica de comunicação mais refinada», Gros receia que a dupla Trichet-Papademos (actual vice-presidente e outro «peso pesado intelectual»), coloque a política monetária do euro num patamar mais «vulnerável a discussões quase filosóficas» e que, nessa medida, a sua orientação se torne «menos previsível».

O contexto em que assumirá a presidência do BCE também reforça o desafio. «O risco de deflação, embora eu ainda o considere reduzido, vai forçar o BCE a explorar novos terrenos», diz Gros, admitindo que, pela frente, Trichet venha a ter dias ainda mais complicados que os de Duisenberg.

Jean-Claude Trichet, o actual Governador do Banco central francês, deverá, no Outono, substituir o holandês Wim Duisenberg, convertendo-se no segundo presidente do BCE, numa altura em que a Zona Euro corre o risco de resvalar para uma recessão e em que a maior economia europeia, a Alemanha, enfrenta, simultaneamente, o perigo de cair numa espiral deflacionista.

Este cenário foi confirmado este fim-de-semana, depois de os líderes europeus, reunidos em Salónica (na Grécia) terem manifestado, ainda que informalmente, o seu apoio ao candidato francês – o único numa corrida cujo desfecho estava já traçado desde Maio de 1998.

Por Eva Gaspar
 
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por TRSM » 23/6/2003 12:35

Banif reitera «Buy» para Portugal Telecom com preço alvo de 8,16 euros

23-6-2003 11:59



O Banif Investimento reiterou a recomendação de Buy para a Portugal Telecom, com um preço-alvo de 8,16 euros por acção, reagindo à possibilidade da operadora abrir a rede de cabo a outros operadores.
As pressões para que a operadora venda os seus activos de cabo estão a diminuir, apesar da Anacom reforçar essa possibilidade. O presidente da Anacom anunciou que se estão a estudar alternativas à abertura das linhas de cabo e telecomunicações fixas detidas pela Portugal Telecom. Não foram ainda definidos prazos para essa operação.

As alternativas para evitar que a Portugal mantenha as duas redes passam nomeadamente pela venda da rede de cabo ou o lançamento em Bolsa de parte dessa participação. No entanto, a Portugal Telecom afasta a possibilidade de reduzir a sua participação na TV Cabo, detida pela PT Multimédia.

O mercado de cabo nacional foi liberalizado desde o seu início, aberto ao investimento de todos os operadores. Além disso, não há qualquer regulamento a nível europeu que impeça a Portugal Telecom de deter ambas as redes em simultâneo. A PT Multimédia é constituída pela TV Cabo e pela Lusomundo, a qual vai passar para a Portugal Telecom, deixando a TV Cabo como único activo da cotada PT Multimédia, que poderá ser a alternativa aceite pela Anacom.

O banco de investimento considera muito difícil para a Anacom abrigar a Portugal Telecom a vender os seus activos de cabo mas que poderá obrigar a operadora a abrir a rede a outros operadores. No entanto, não sendo possível a transmissão de voz nesta rede, os outros operadores poderão optar por outras alternativas.

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por TRSM » 23/6/2003 12:27

Cimpor admite analisar representação da Secil na gestão a 18 de Julho



Segunda, 23 Jun 2003 12:21

A Secil defende que ainda mantém o lugar na administração da Cimpor, depois do tribunal ter citado esta última. A maior cimenteira admite analisar esta questão na próxima reunião a 18 de Julho, mas ainda assim a Secil vai entrar com a acção principal.

A Secilpar que detém 10% do capital da Cimpor interpôs no Tribunal do Comércio de Lisboa uma providência cautelar para suspender a destituição do seu representante José Honório do conselho de administração da Cimpor a 14 de Maio.

«Numa análise sumária à providência cautelar, o juíz resolveu citar a Cimpor», disse ao Negocios.pt Jorge Bleck, advogado da Secil.

É entendimento da Semapa, detentora da Secil, que a simples citação confere «automaticamente a suspensão da deliberação», acrescentou a mesma fonte. «Está na lei», defendeu Bleck.

A maioria dos accionistas da Cimpor votou pela destituição de José Honório em representação da Secilpar na administração da Cimpor. A particularidade da decisão é que além da destituição foi votado um voto de desconfiança aquele responsável que implicou a impossibilidade, segundo a Cimpor, da Secil nomear um novo representante em nome dos minoritários.

A Secil entende, por outro lado, após a destituição de Honório poderia nomear outro representante, tendo mesmo avançado com o nome de Ricardo Nunes, administrador delegado da Sodim, dona do Hotel Ritz para substituir Honório em representação da Secilpar.

Cimpor admite analisar intenção da Secil
A Cimpor já contestou a citação do juiz, mas admite a 18 de Julho, próxima reunião do CA, analisar se a Secil vai ou não participar com um seu representante no referido encontro.

A Secil entende que poderá fazer-se representar na referida reunião. A Cimpor «diz que vai analisar a situação», adiantou a mesma fonte.

Por agora, a administração da Cimpor liderada pela accionista Teixeira Duarte que garantiu mais 10,049% do capital da Cimpor no último processo de privatização da cimenteira, concurso que a Secil tencionava participar mas decidiu não o fazer, recusa-se a admitir a Secil como administradora da cimenteira.

Secil avança com acção principal
Depois de interposta a providência cautelar para suspender a deliberação de destituir Honório, actual administrador financeiro da Semapa [SEMA], a Secil vai entrar com uma acção principal em tribunal, disse ao Negocios.pt a mesma fonte.

Com esta iniciativa, a Secil quer anular de vez a decisão da AG e manter-se na administração da sua principal rival nacional Cimpor.

A Cimpor [CIP]com 20% do capital da Semapa, mantém Luís Todo Bom, como seu representante no CA daquela cimenteira.

As acções da Semapa cotavam inalteradas nos 2,88 euros, enquanto a Cimpor ao cotar nos 3,31 euros subia 0,30%.




por Bárbara Leite
 
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por TRSM » 23/6/2003 11:17

Emprego nos serviços desce 2,2% em Abril



Segunda, 23 Jun 2003 11:00

O emprego nos serviços diminuiu 2,2% face ao mesmo mês do de 2002, tendo as remunerações descido 1,7% e o volume de trabalho caído 3,5% no mesmo período, anunciou hoje o Instituto Nacional de Estatística (INE).

O emprego diminuiu, em Abril deste ano, 2,2% face ao mesmo período de 2002 e 0,1% face ao mês imediatamente anterior de 2003.

Face ao mês homólogo do ano anterior, a área onde o emprego nos serviços maior descida registou foi a das «actividades anexas e auxiliares dos transportes; actividades de viagem e turismo», que recuou 8,5%, seguida da dos «transportes terrestres; transportes por oleodutos ou gasodutos (pipe-lines)», que desceu 3,4%.

Durante o período em análise, a divisão «transportes de água» foi a única que registou uma variação homóloga positiva.

As remunerações nos serviços diminuíram 1,7% face a Abril de 2002 e aumentaram 1,1% face a Março deste ano.

Face ao período homólogo de 2002, a descida mais significativa ocorreu na divisão «correios e telecomunicações», que caíram 13,9%.

A subida mais acentuada fez-se sentir na área de «transportes por água», que aumentou 2%.

O número de horas trabalhadas no sector de serviços diminuiu 3,5% face a Abril de 2002 e subiu 0,8% face a Março de 2003.

Todas as divisões apresentaram variações homólogas negativas, sendo de destacar a de «transportes por água», que recuou 6,5%, e a de «actividades anexas e auxiliares dos transportes; actividades de viagens e turismo», que diminuiu 6%.




por Isabel Aveiro
 
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por TRSM » 23/6/2003 11:16

Vendas nos serviços acentuam perfil de queda em Abril



Segunda, 23 Jun 2003 11:02

O volume de negócios nos serviços caiu 8% nos últimos 12 meses terminados em Abril, agravando a trajectória de quebra que se regista desde Outubro do ano passado, de acordo com dados divulgados hoje pelo Instituto Nacional de Estatística (INE).

Em termos homólogos, as vendas do sector caíram 12,5%.

Esta diminuição foi determinada pelas variações negativas do volume de negócios no «comércio, manutenção e reparação de veículos automóveis e motociclos; comércio a retalho de combustíveis para veículos automóveis», que caiu 23,3%, bem como pela quebra no volume de negócios das «actividades imobiliárias, alugueres e serviços prestados às empresas», que decresceram 18,7%.

Em relação a Março, as vendas caíram 0,3%. A actividade mais afectada foi também a de «comércio, manutenção e reparação de veículos automóveis e motociclos; comércio a retalho de combustíveis para veículos automóveis», cuja queda atingiu 1,9%.




por Marta Moitinho Oliveira
 
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por TRSM » 23/6/2003 11:15

Fortis vende Theodoor Gilisen por 170 milhões euros

23-6-2003 11:3



O grupo financeiro holandês Fortis alienou a sua filial Theodoor Gilisen ao grupo KBL por 170 milhões de euros, a pagar em dinheiro.
Segundo o director da Fortis, Anton van Rossum, a integração da Theodoor Gilisen na divisão de banca privada não trouxe os benefícios esperados.

Para a KBL, este negócio enquadra-se na estratégia de criação de uma rede europeia de bancos privados.

O negócio está sujeito à aprovação das entidades reguladoras.

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por TRSM » 23/6/2003 11:13

BASF lança emissão de obrigações de mil milhões euros

23-6-2003 10:59



O grupo químico alemão BASF vai lançar durante o mês de Junho uma emissão de obrigações avaliada em mil milhões de euros, com o objectivo de financiar a sua dívida de curto prazo.
Os detalhes da operação será anunciados em breve. O Deutsche Bank e o citigroup serão os responsáveis pela gestão da emissão.

A BASF tem uma notação de longo prazo de «Aa3» pela Moody’s e de «AA-» pela Standard & Poor’s.

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por TRSM » 23/6/2003 10:57

Toyota aumenta produção mundial em Maio

23-6-2003 10:52



A fabricane automóvel japonesa Toyota produziu 491.166 veículos no mês de Maio, mais 3,8 por cento que no mês anterior. No Japão, as vendas subiram 5,3 por cento para 128.804 unidades.
Este é o quinto mês consecutivo em que as vendas da Toyota sobem, elevando para 44,4 por cento o nível de penetração.

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por TRSM » 23/6/2003 10:56

TMT: Dresdner Bank quer vender os 25% que detém na Telecinco
2003-06-23 10:41:09

O alemão Dresdner Bank pretende desfazer-se dos 25% que detém na cadeia de televisão espanhola Telecinco controlada pelos italianos da Mediaset, avança a edição desta segunda-feira da Gaceta de los Negócios.

A entidade germânica considera que esta participação, adquirida em Dezembro de 2002 ao grupo KirchMedia, «não é estratégica e o banco não está sob qualquer pressão», nem tem prazo para alienar esta posição.

No entanto, e segundo declarou fonte do Dresdner ao jornal, já existem contactos com potenciais compradores, sendo que o banco alemão espera conseguir recuperar 400 milhões de euros (dos 500 milhões investidos há pouco mais de seis meses) com a saída do sector televisivo espanhol.

Fonte: Diário Digital
 
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por TRSM » 23/6/2003 10:55

Negócios: Euro´2004 insuficiente para salvar sector da construção e obras públicas
2003-06-23 09:56:34

«Nem com o Euro-2004 o sector da construção está a conseguir sair do sufoco», refere o Público na edição desta segunda-feira.

Para ultrapassar a situação, que já está a provocar dumping em alguns concursos, os empresários reclamam do Governo mais investimento público e incentivos à construção.

Entre as maiores construtoras apenas a Somague beneficiou com a construção dos estádios do europeu de futebol de 2004.

A construtora presidida por Diogo Vaz Guedes, registou um crescimento de 16,9% no volume de negócios, entre Janeiro e Março deste ano, para 147 milhões de euros.

No entanto, a Edifer, com forte contribuição do sector hoteleiro na carteira de encomendas, também evidencia crescimento no volume de negócios.

Fonte: Diário Digital
 
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por TRSM » 23/6/2003 10:54

HeidelbergCement emite 600 milhões euros em obrigações

23-6-2003 10:46



A cimenteira alemã HeidelbergCement vai emitir 600 milhões de euros em obrigações, de modo a aproveitar a atracção dos investidores por obrigações de elevada rendibilidade. O capital deverá ser usado para refinanciar a sua dívida.
As obrigações terão uma maturidade de 7 anos, sendo uma das maiores emissões na Europa, após a emissão de 800 milhões de euros da Level 3 Communications.

Os detalhes da operação serão conhecidos na próxima semana.

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por TRSM » 23/6/2003 10:47

BCP e PT ajudam Euronext Lisbon a negociar em subida; PSI-20 soma 0,46%



Segunda, 23 Jun 2003 10:34

A Bolsa nacional negociava com ganhos e o PSI-20 valorizava 0,46%, em contra ciclo com os restantes mercados na Europa, suportado pela evolução das acções da Portugal Telecom (PT) e do Banco Comercial Português (BCP).

O PSI-20 [Cot, Not, P.Target] cotava nos 5.883,85 pontos, com oito acções a valorizarem, cinco em queda e sete inalteradas.

A Portugal Telecom (PT) [Cot, Not, P.Target] ganhava 0,78% para 6,46 euros, e a PT Multimédia (PTM) [Cot, Not, P.Target] subia 0,07% a marcar 14,93 euros.

O Banif Investimento reiterou, na sexta-feira, a recomendação de «compra» para a PT, bem como o preço alvo de 8,16 euros. Hoje e amanhã, a operadora tem agendado o «Dia do Investidor», podendo dar indicações sobre a política de dividendos de 2003.

Na banca, o Banco Comercial Português (BCP) [Cot, Not, P.Target] que na sexta-feira subiu quase 3%, voltava a amealhar um ganho de 1,3% para 1,56 euros. Segundo o Jornal de Negócios, os investidores institucionais estão de volta às acções do banco, que hoje voltava a liderar a liquidez com 1,88 milhões de acções negociadas.

O Banco BPI [Cot, Not, P.Target] somava 0,39% para 2,57 euros, e o Banco Espírito Santo (BES) [Cot, Not, P.Target] apreciava 0,31% para 12,79 euros. As acções do banco liderado por Artur Santos Silva vão entrar para o Euronext 100 a 1 de Julho.

A Electricidade de Portugal (EDP) [Cot, Not, P.Target] avançava 0,55% para 1,84 euros. O Banif reiterou a recomendação de «compra» para as acções da EDP, sugerindo um preço alvo de 2,14 euros, ou seja, um potencial remanescente de 19%, na sequência dos passos anunciados pelo Governo para a implementação do MIBEL.

A Sonae SGPS [Cot, Not, P.Target] que a par do BCP comandava a liquidez, com 1,87 milhões de títulos a mudarem de carteiras, cotava inalterada nos 0,48 euros.

Bolsas na Europa caem com empresas de alimentação e bebidas
As praças da Europa negociavam em queda, pela segunda sessão das últimas três, e o Dow Jones Stoxx 50 que neste trimestre ganha mais de 18%, depreciava 0,99% para 2.451,62 pontos. Esta semana, os mercados estarão atentos à reunião da Reserva Federal (Fed) norte-americana que poderá anunciar um novo corte nos juros.

Em Paris, o CAC 40 [Cot, Not, P.Target] desvalorizava 1,02% para 3.157,72 pontos, pressionado pela retalhista Carrefour que deslizava 2,6% para 42,48 euros, num dia marcado pela descida das empresas ligadas ao ramo da alimentação e das bebidas.

O AEX [AEX] de Amesterdão decrescia 1,56% para 298,66 pontos, com a Heineken a perder 7,52% para 31,50 euros, depois de ter anunciado que os lucros na primeira metade do ano poderão não denotar uma melhoria.

O DAX [Cot, Not, P.Target] alemão perdia 0,6% nos 3.219,41 pontos, e os valores da Allianz desciam 3,2% para 73,55 euros, enquanto a resseguradora Munich Re caía 3,5% para 91,98 euros. Segundo o Financial Times alemão, e citando o Standard & Poor's, a Munich Re poderá ter necessidade de proceder a um aumento de capital.

Em Madrid, o IBEX 35 [Cot, Not, P.Target] depreciava 1,38% para 6.983,60 pontos, pressionado pela acções da Gamesa, Arcelor e Abertis que resvalavam todas mais de 2%. A Telefónica Móviles caía 1,1% para 7,04 euros, depois da Goldman Sachs ter baixado a recomendação para o papel de «outperform» para «em linha». A operadora é parceira da PT no Brasil.

Na praça londrina, o FTSE 100 [Cot, Not, P.Target] regredia 0,73% para 4.129,90 pontos e os títulos do Lloyds TSB, o quinto maior banco do Reino Unido, perdiam 1,5%, depois deste ter anunciado um contracção da actividade no primeiro trimestre.




por Pedro Carvalho
 
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por TRSM » 23/6/2003 10:46

Credit Suisse deverá recuperar lucros após venda unidades

23-6-2003 10:25



Os resultados do Credit Suisse Group deverão recuperar significativamente após a venda de activos e a redução do número de trabalhadores, reagindo aos prejuízos recorde registados em 2002.
O grupo anunciou ontem a venda da subsidiária italiana da Winterthur à Unipol por 1,46 mil milhões de euros, elevando para 5 mil milhões o capital garantido com a venda de activos este ano. Esta unidade era uma das mais rentáveis do grupo.

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por TRSM » 23/6/2003 10:26

Fiat poderá despedir 12 mil trabalhadores

23-6-2003 10:19



Segundo o «Wall Street Journal», o grupo italiano Fiat poderá despedir 12 mil trabalhadores, principalmente fora de Itália, no âmbito do plano de reestruturação da empresa.
As filiais que poderão ser mais afectadas por esta reestruturação serão a divisão de maquinaria agrícola CNH, a de veículos industriais Iveco e a de componentes automóveis Magneti Marelli.

Um jornal local anuncia ainda que os conselheiros delegados da Fiat Auto e da Iveco deverã abandonar os seus cargos.

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por TRSM » 23/6/2003 10:23

CIP critica reestruturação do sector energético

23-6-2003 10:3



A CIP – Confederação da Indústria Portuguesa criticou a reestruturação que vai ser executada no sector energético nacional, segundo o jornal Expresso.
A CIP opõe-se à concentração de dois monopólios na EDP – Electricidade de Portugal, situação que não considera prudente. Esta medida é considerada discriminatória.

Segundo a confederação, a fusão dos negócios de electricidade e gás não deverão trazer benefícios para os clientes finais, devido à menor pressão concorrencial.

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por TRSM » 23/6/2003 10:22

RTP exige 190 milhões de euros por ano ao Estado

23-6-2003 9:56



Segundo o jornal Expresso, a RTP – Radiotelevisão Portuguesa necessita de 190 milhões de euros por ano de indemnizações compensatórias e taxa de audiovisual, a pagar pelo Governo, pelos cálculos do presidente da empresa, Almerindo Marques.
Segundo o mesmo responsável, a empresa atingirá o «break even» em 2005.

Desde a entrada da nova administração, há 15 meses atrás, o salário máximo foi reduzido de 40 mil para 15 mil euros. A empresa espera despedir 700 trabalhadores e poupar 18 milhões de euros com fornecedores e conteúdos até ao final do ano.

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por TRSM » 23/6/2003 10:21

AMP despede 900 trabalhadores no Reino Unido

23-6-2003 10:14



O grupo australiano de serviços financeiros AMP anunciou o despedimento de 900 trabalhadores no Reino Unido, para enfrentar os prejuízos crescentes.
O grupo decidiu encerrar a filial de seguros NPI a novos clientes, não tendo encontrado compradores para a unidade. Esta medida deverá beneficiar os accionistas e os actuais clientes.

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por TRSM » 23/6/2003 10:21

Statoil compra participações da BP na Algéria

23-6-2003 10:11



A petrolífera norueguesa Statoil anunciou a aquisição de metade das participações da British Petroleum (BP) em dois projectos de gás natural na Algéria, por 740 milhões de dólares.
A subsidiária da Statoil, Stavanger, adquiriu 49 por cento do projecto Salah e 50 por cento da participaação na Amenas. Este negócio permite o aumento do objectivo para a produção para 2007 para 1,35 milhoes de barris diários.

Este negócio encaixa na estratégia de crescimento internacional, tendo já expandido a sua actividade para Angola, Venezuela e Azerbeijão, para compensar a queda da produção nacional.

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por TRSM » 23/6/2003 10:20

Banif reitera recomendação de «compra» para EDP e preço alvo de 2,14 euros



Segunda, 23 Jun 2003 09:50

O Banif reiterou a recomendação de «compra» para as acções da EDP, sugerindo um preço alvo de 2,14 euros, ou seja, um potencial remanescente de 19%, na sequência dos passos anunciados pelo Governo para a implementação do MIBEL.

Na quinta-feira, o Governo português aprovou a legislação que irá permitir a concretização do mercado ibérico de electricidade (MIBEL).

Entre as medidas, o Banif Investimento destaca as que têm impacto mais directo na Electricidade de Portugal (EDP) [Cot, Not, P.Target], nomeadamente o fim dos contratos de aquisição de electricidade (PPAs).

«Os PPA vão ser extintos, mas as empresas produtoras de electricidade, mercado em que a EDP detém uma quota de mercado de aproximadamente 90%, terão de ser compensadas pelo fim destes contratos», diz a analista Sofia Simões. A mesma fonte acrescenta que as empresas produtoras irão receber o valor destes contractos ao longo de quinze anos, mais três do que a duração média dos PPA.

Mais especificamente, «será calculado um preço médio de venda na 'pool' ibérica, calculada a diferença em relação ao valor previsto nos PPA que será depois incluída nas tarifas finais».

De acordo com o mesmo estudo, o facto da compensação ser recebida ao longo de 15 anos em vez de 12, «irá permitir uma redução significativa nas tarifas para os clientes finais que o Governo estimou entre 4% e 7% dependendo do tipo de cliente, com a maior redução a ser sentida nos clientes de muito alta tensão».

A empresa responsável pela transmissão de electricidade em Portugal, a Rede Eléctrica Nacional (REN), poderá passar a ser remunerada pelos terrenos de que é proprietária mas que estão afectos às centrais de produção. «Esta remuneração irá implicar um acréscimo de custos para as produtoras de electricidade mas, estes irão ser passados na sua totalidade aos clientes finais através das tarifas, pelo que não terão qualquer impacto em termos de avaliação para a EDP».

As medidas anunciadas «não vêm trazer alterações à avaliação da eléctrica nacional», mas vem confirmar a linha de actuação do Governo, um compromisso «comprovado com a redução a ocorrer nas tarifas finais para os clientes industriais, uma indicação de que eventualmente a EDP possa vir a repercutir nas tarifas finais os custos de reestruturação que tem vindo a suportar, como tem vindo a defender há já vários anos».

As acções da EDP negociavam em subida de 1,09% para 1,85 euros.




por Pedro Carvalho
 
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