Caldeirão da Bolsa

Europa...

Espaço dedicado a todo o tipo de troca de impressões sobre os mercados financeiros e ao que possa condicionar o desempenho dos mesmos.

por Nyk » 7/1/2009 11:39

Preços no produtor europeu caem o máximo desde 1981
Os preços no produtor europeu registaram a maior queda dos últimos 27 anos, em Novembro, uma vez que os preços do petróleo desvalorizaram. Este é mais um sinal de que a inflação vai abrandar ainda mais, concedendo mais espaço ao Banco Central Europeu (BCE) para reduzir os juros.

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Ana Filipa Rego
arego@mediafin.pt


Os preços no produtor europeu registaram a maior queda dos últimos 27 anos, em Novembro, uma vez que os preços do petróleo desvalorizaram. Este é mais um sinal de que a inflação vai abrandar ainda mais, concedendo mais espaço ao Banco Central Europeu (BCE) para reduzir os juros.

Os preços afundaram 1,9% face ao mês anterior, maior declínio desde que os dados foram compilados em 1981, anunciou hoje o Eurostat.

Isto foi quase o dobro da queda de 1% esperada pelos economistas consultados pela Bloomberg.

A queda do petróleo desde Julho está a conduzir a um abrandamento da inflação e a dar espaço ao Banco Central Europeu (BCE) para reduzir os juros ainda mais, já que os responsáveis políticas tentam diminuir o impacto negativo da crise do crédito.

O BCE já reduziu a sua taxa de juro de referência em 175 pontos base desde o início de Outubro para os actuais 2,5% e deverá efectuar mais uma redução na próxima semana.

“A tendência da inflação é, neste momento, muito favorável”, considera um economista citado pela agência noticiosa norte-americana, acrescentando que “isso dá ao BCE muito mais espaço para reduzir os juros”.

Os preços da energia caíram 5,1% em Novembro face a Outubro, maior queda desde 1985.

O facto da inflação ter abrandado para 1,6% em Dezembro, ficando abaixo do limite imposto pelo BCE (2%) pela primeira vez desde Agosto de 2007 acentua as preocupações de deflação. O BCE está preparado para reduzir os juros ainda mais para prevenir que a inflação permaneça “significativamente” abaixo do tecto do BCE, afirmou ontem Vítor Constâncio.
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por Nyk » 7/1/2009 11:04

Quebra de resultados penaliza
Bolsas europeias caem pela primeira vez em 2009
Os principais mercados europeias estão a negociar em queda, quebrando o ciclo de sete sessões positivas consecutivas. A penalizar as bolsas estão os receios de uma redução acentuada dos resultados das empresas, face à deterioração económica.

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Patrícia Silva Dias
patriciadias@mediafin.pt


Os principais mercados europeias estão a negociar em queda, quebrando o ciclo de sete sessões positivas consecutivas. A penalizar as bolsas estão os receios de uma redução acentuada dos resultados das empresas, face à deterioração económica.

Depois de um arranque de ano fulgurante, o melhor dos últimos 13 anos, os mercados accionistas europeus estão hoje em forte queda. O índice de referência DJ Stoxx 600 desvaloriza 0,80% para os 211,26 pontos.

As acções europeias voltam hoje a ser pressionadas pela expectativa de forte descida dos resultados das empresas, à medida em que as economias do “velho continente” mostram cada vez mais sinais de recessão superior às estimativas iniciais.

Entre as maiores quedas do dia, está o maior fundo de cobertura de risco (“hedge fund”) cotado em bolsa, o Man Group PLC, cuja desvalorização supera os 5,5%. O Man Group PLC está a ser penalizado pela descida da recomendação do banco de investimento suíço UBS de “comprar” para “vender”.

Em forte perda no sector financeiro está ainda o banco alemão Commerzbank, que, pressionado pelo corte da recomendação do JPMorgan para “underweight”, perde 2,7%.
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por Nyk » 6/1/2009 21:00

Energia: Quinze países da Europa já afectados com cortes de gás russo

Paris, 06 Jan (Lusa) - Quinze países da Europa estão a sofrer as consequências do braço de ferro entre a Rússia e a Ucrânia sobre o preço e a distribuição do gás natural, mas a companhia russa Gazprom já se disponibilizou para reatar as negociações.

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O gigante russo Gazprom declarou-se hoje disposto a retomar conversações com a Ucrânia "a todo o momento" para resolver este diferendo que tem levado a cortes drásticos ou à suspensão total dos abastecimentos a alguns países europeus, declarou o porta-voz do grupo russo controlado pelo Estado, Serguei Kouprianov.

O fornecimento de gás natural pela Rússia varia de país para país, nalguns casos originando situações consideradas dramáticas neste Inverno, que está a registar temperaturas muito baixas na Europa.

As entregas de gás russo à Macedónia foram interrompidas hoje, anunciou o ministro da economia macedónio, Fatmir Besimi, numa situação idêntica à da Croácia, onde os abastecimentos foram totalmente interrompidos esta manhã.

Na Bósnia-Herzegovina, país que importa da Rússia todo o gás que consome, o fornecimento foi também interrompido hoje, após várias reduções, revelou fonte oficial.

Situação idêntica está a ser vivida na Hungria, onde o abastecimento de gás natural russo através de pipelines que atravessam a Ucrânia "foi interrompido às 14:00 GMT", anunciou o ministro da Energia húngaro, Csaba Molnar.

Na Turquia, os abastecimentos de gás natural via Balcãs estão interrompidos, mas a Rússia mantém o fornecimento através do gasoduto "Blue Stream", que liga directamente os dois países atravessando o Mar Negro.

Na Bulgária, o ministro da Economia e da Energia denunciou que os abastecimentos foram interrompidos segunda-feira à noite, enquanto na Eslováquia a companhia estatal SPP decretou "estado de emergência" energética depois de ter registado durante a noite de hoje uma redução de 70 por cento do fornecimento de gás russo.

No caso da República Checa, as entregas vão sofrer uma redução de 70 por cento até ao fim do dia de hoje, revelou o porta-voz do operador RWE Transgas, Martin Chalupsky.

Segundo a companhia estatal da Eslovénia, Geoplin, os abastecimentos sofreram uma redução de 90 por cento às 03:00 GMT, e uma retoma ligeira durante o dia, obrigando ao recurso às reservas energéticas.

A situação da Polónia é mais confortável porque apenas recebe 15 por cento do gás russo através da Ucrânia, segundo dados do operador estatal PGNiG.

Na Roménia, os abastecimentos sofreram uma redução de dois terços na noite de segunda para terça-feira, com o corte total num dos dois pontos de importação de gás natural do país, revelou o Ministério da Economia.

Situação grave é também vivida na Áustria, onde durante o dia de hoje apenas recebia 10 por cento do abastecimento de gás russo previsto, de acordo com informações da empresa OMV, o maior grupo petrolífero da Europa Central.

O presidente da empresa pública de gás da Grécia, onde o fornecimento foi suspenso durante a noite de hoje, assegurou que esta situação não coloca problemas sérios no imediato, uma vez que o país fez um aumento recente das suas reservas.

Na Alemanha, um dos gasodutos que alimentam o país e que atravessa a Ucrânia registou hoje "uma baixa de pressão", divulgou hoje a companhia alemã Wingas, cuja metade do capital é detida pelo gigante russo Gazprom.

O fornecimento de gás natural à França sofreu uma redução de 70 por cento, enquanto a Itália sofre um corte de apenas 10 por cento.

A Itália importa actualmente 30 por cento de gás russo, fazendo a Gazprom uma entrega diária de cerca de 60 milhões de metros cúbicos.

No cerne da "guerra" do gás entre a Rússia e a Ucrânia estão os preços da distribuição.

A Rússia defende tarifas de 250 dólares por cada 1.000 metros cúbicos de gás natural fornecido (183,39 euros) e 1,7 dólares/1.000m3 (1,24 euros) pelo trânsito através da Ucrânia, enquanto Kiev não está disposta a pagar senão 201 dólares/1.000m3 (147,48 euros) pelo gás recebido, exigindo dois dólares/1.000m3 (1,46 euros) por cada 100 quilómetros no trânsito.

Do gás natural importado pela UE, 80 por cento é russo e atravessa a Ucrânia, país com o qual Moscovo não chegou a acordo sobre as tarifas do fornecimento para 2009.

Em Paris, o vice-presidente da Gazprom, Alexandre Medvedev, acusou hoje Kiev de ter desviado no domingo pelo menos 50 milhões de metros cúbicos de gás, metade a partir do gasoduto de trânsito e o remanescente de depósitos subterrâneos.

No sábado, em Praga, o presidente Alexander Medvedev - em périplo pela Europa para esclarecer o diferendo com a Ucrânia - acusou Kiev de "roubar" uma média de 35 milhões de metros cúbicos/dia de gás natural russo.

Alexander Medvedev foi mais longe ao denunciar o esvaziamento dos depósitos subterrâneos de gás natural na Ucrânia - a cargo da empresa mista RosUkrEnergo - para abastecer a população, sem fornecimento da Gazprom desde o dia 01.

ARA.

Lusa/Fim

© 2009 LUSA - Agência de Notícias de Portugal, S.A.
2009-01-06 19:15:01
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por Nyk » 6/1/2009 19:46

Bolsas europeias em alta pela sexta sessão consecutiva
As principais praças europeias encerraram em alta pela sexta sessão consecutiva a beneficiar das expectativas de que os planos de estímulos económicos e a redução das taxas de juro reavivem a economia.

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Lara Rosa
lararosa@mediafin.pt


As principais praças europeias encerraram em alta pela sexta sessão consecutiva a beneficiar das expectativas de que os planos de estímulos económicos e a redução das taxas de juro reavivem a economia.

O índice pan-europeu Stoxx50, que engloba as 50 maiores empresas europeias, avançou 1,52% para os 2.216,62 pontos.

Entre as principais praças europeias o índice holandês AEX foi o que mais valorizou, ao ganhar 2,86% para os 269,27 pontos, seguido do FTSE100 inglês que apreciou 1,29% para os 4.638,92 pontos.

O índice francês CAC40 ganhou 1,08% para os 3.396,22 pontos, o DAX alemão encerrou a sessão nos 5.026,31 pontos ao avançar 0,85% e o IBEX, em Espanha, valorizou 0,83% para os 9.724,00 pontos.

O mercado europeu foi animado pelas expectativas de que os planos de estímulos económicos anunciados nos EUA e na Alemanha, em conjunto com as medidas que estão a ser divulgadas por diversos governos, evitem uma recessão global.

Os principais termos do segundo plano alemão foram ontem aprovados pelos líderes da coligação. Hoje o “Financial Times” avançou que este pacote da maior economia da Zona Euro deverá incluir uma redução de impostos de 4 mil milhões de euros.

Já nos EUA, Barack Obama apresentou, também ontem, no Congresso o seu plano de estímulos económicos, que poderá atingir os 800 mil milhões de dólares (587 mil milhões de euros) em dois anos.

Estas medidas animaram os investidores que se mostram mais optimistas quanto aos efeitos destes pacotes na economia, o que impulsionou a negociação.

A contribuir para a tendência positiva do índice estão as expectativas de novos cortes de juros por parte do Banco Central Europeu (BCE) uma vez que hoje foi conhecido que a inflação da região se situa nos 1,6%. Com a subida dos preços em valor inferior à meta de 2% da autoridade monetária o BCE tem uma maior margem para descer a taxa de referência na região.

Entre os sectores que mais valorizaram esteve o dos produtores de matérias-primas com o índice Dow Jones para o sector a ganhar mais de 6,5%. A Rio Tinto ganhou 11,13% para os 1.927 pence, o BHP BIlliton valorizou 5,69% para os 1.450 e a Anglo American subiu 7,01% para os 1.832 pence.
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por Nyk » 6/1/2009 13:12

Plano da Alemanha inclui redução de impostos em 4 mil milhões de euros
O segundo plano de estímulos da Alemanha, cujos principais termos foram ontem aprovados pelos líderes da coliga deverá incluir uma redução de impostos de 4 mil milhões de euros, de acordo com o "Financial Times".

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Jornal de Negócios Online
negocios@mediafin.pt


O segundo plano de estímulos da Alemanha, cujos principais termos foram ontem aprovados pelos líderes da coliga deverá incluir uma redução de impostos de 4 mil milhões de euros, de acordo com o “Financial Times”.

De acordo com o jornal, as alterações fiscais incluem uma redução da taxa de imposto para os contribuintes com rendimentos baixos e médios.

O plano global deverá orçar em 50 mil milhões de euros, no espaço de dois anos, para travar a recessão que já está a afectar a maior economia europeia. O parlamento alemão aprovou já, a 5 de Dezembro, um primeiro pacote avaliado em 32 mil milhões de euros.
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por Nyk » 6/1/2009 12:51

UE diz que cortes nos fornecimentos de gás da Rússia são "totalmente inaceitáveis"
A União Europeia diz que os cortes efectuados pela Rússia nos fornecimentos de gás a alguns países da Europa são "totalmente inaceitáveis". Este é já o sexto dia de interrupções nos fornecimentos de gás à Europa, devido às disputas sobre os preços da matéria-prima entre a Rússia e a Ucrânia.

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Maria João Soares
mjsoares@mediafin.pt


A União Europeia diz que os cortes efectuados pela Rússia nos fornecimentos de gás a alguns países da Europa são “totalmente inaceitáveis”. Este é já o sexto dia de interrupções nos fornecimentos de gás à Europa, devido às disputas sobre os preços da matéria-prima entre a Rússia e a Ucrânia.

A Rússia voltou a reduzir o fornecimento de gás à Europa através dos pipelines na Ucrânia e cortou mesmo os fornecimentos a quatro países europeus: Bulgária, Turquia, Grécia e Macedónia.

Estes cortes surgem mesmo depois de ontem a Rússia e a Ucrânia terem aceitado voltar às negociações acerca da disputa sobre os preços praticados. A empresa estatal Gazprom iniciou os cortes de gás através da Ucrânia a 1 de Janeiro deste ano, numa reedição do ocorrido em 2006.

“A presidência checa da UE e a Comissão Europeia exigem que as ofertas de gás sejam restauradas imediatamente e que as duas partes voltem às negociações de uma vez para chegarem definitivamente a um acordo que resolva a sua disputa comercial bilateral”, reagiu a União Europeia em comunicado.

A mesma fonte avança que as reduções nos fornecimentos foram feitas “sem aviso prévio e em clara contradição com os compromissos assumidos pelas mais altas autoridades da Rússia e da Ucrânia à UE”.
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por Nyk » 2/1/2009 18:50

Praças do Velho Continente fecham primeira sessão do ano em alta
As bolsas europeias terminaram em forte alta, com os investidores a especularem que os governos vão intensificar os esforços para revitalizar a economia global.

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Carla Pedro
cpedro@mediafin.pt


As bolsas europeias terminaram em forte alta, com os investidores a especularem que os governos vão intensificar os esforços para revitalizar a economia global.

O Dow Jones Stoxx 600 acumula já um ganho de 5,9% esta semana.

"Estamos a virar a página", comentou à Bloomberg um gestor de fundos da Ofi Patrimoine, Jacques Porta. "Deixámos para trás a página do pânico e da recessão profunda", acrescentou.

Em Madrid, o IBEX ganhou 3,16%, fixando-se nos 9.486,30 pontos. O Banco Santander e a Telefónica foram os títulos que mais contribuíram para a tendência positiva.

O DAX subiu 3,39%, estabelecendo-se nos 4.973,07 pontos, com 28 das 30 acções em alta. A Siemens, E.ON e Volkswagen foram as acções que mais pesaram na valorização do índice da Bolsa de Frankfurt.

Na praça londrina, o FTSE100 encerrou a ganhar 2,88%, para os 4.561,79 pontos. Os títulos que mais influenciaram a tendência foram a BP e a Royal Dutch Shell. O grupo mineiro Rio Tinto disparou 10%, impulsionado pela quarta sessão consecutiva de subida dos preços do cobre.

Em Paris, o CAC fechou a marcar 3.349,69 pontos, o que correspondeu a um acréscimo de 4,09% face ao fecho de quarta-feira. A Total e o BNP Paribas foram os pesos-pesados que mais marcaram esta tendência do índice parisiense.

O AEX acompanhou o movimento positivo da Europa, fixando-se em 258,23 pontos, com um ganho de 5%. A Shell, a ArcelorMittal e a Unilever foram as acções que mais influenciaram a boa "performance" do índice de Amesterdão.
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por Nyk » 31/12/2008 16:09

Bolsas europeias terminam pior ano de sempre sem tendência definida
As praças europeias encerraram a última sessão de 2008 a negociar mistas, num ano de perdas recordes para os índices da região. O índice pan-europeu Dow Jones Stoxx 600 afundou 46%.

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Patrícia Abreu
pabreu@mediafin.pt


As praças europeias encerraram a última sessão de 2008 a negociar mistas, num ano de perdas recordes para os índices da região. O índice pan-europeu Dow Jones Stoxx 600 afundou 46%.

Num dia de negociação mais curto do que é habitual e com apenas quatro praças europeias abertas, o inglês FTSE100 valorizou 0,94%, para os 4.434,17 pontos, enquanto o CAC encerrou praticamente inalterado, a avançar 0,03%, para os 3.217,97 pontos. Já o AEX deslizou 0,26%, fechando o ano com uma queda superior a 52%.

Com as praças alemã, suíça, italiana e espanhola fechadas, em vésperas de ano novo, o destaque vai para o sector energético, com a BHP Billton a subir 1,3% no último dia de 2008, animada pelo bom desempenho do ouro este ano.

Já a Rio Tinto ganhou 2,9%, depois de vender a sua posição numa empresa de alumínio chinesa, para reduzir a dívida.

Também a animar a negociação esteve a Vodafone, com a empresa de telecomunicações a apreciar 2,1%, impulsionada por uma nota de “research” positiva.

Num ano negro para as bolsas mundiais, em que a maior parte delas terminaram com a pior série anual da sua história, todos os grupos industriais do índice DJ Stoxx 600 caíram mais de 18%. A liderar as quedas estiveram os sectores da banca e das empresas de mineração, que tombaram mais de 65%.

Em todo o mundo, apenas três índices accionistas escaparam ao sentimento negativo e encerraram o ano com ganhos, destacando-se o índice do Gana, que disparou 60% em 2008.

Bolsas asiáticas despedem-se de 2008 com sessão de subidas

Já as praças asiáticas que hoje negociaram terminaram a sessão em alta, com o índice MSCI Ásia Pacífico, excluindo o Japão, que hoje esteve encerrado, a avançar 0,6%.

O chinês CSI 300 caiu pela oitava sessão consecutiva, aumentando a sua perda anual, que supera os 66%. Este ano será o primeiro com saldo negativo, desde que foi criado em Abril de 2005.
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por Nyk » 30/12/2008 18:57

Bolsas europeias encerram a valorizar mais de 1%
As principais praças europeias encerraram a sessão a valorizar mais de 1% com os investidores a mostrarem-se optimistas quanto às medidas que os governos têm vindo a anunciar para estimular a economia. O sector automóvel foi dos que mais avançou depois do governo norte-americano continuar a tentar evitar que a General Motors entre em falência.

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Lara Rosa
lararosa@mediafin.pt


As principais praças europeias encerraram a sessão a valorizar mais de 1% com os investidores a mostrarem-se optimistas quanto às medidas que os governos têm vindo a anunciar para estimular a economia. O sector automóvel foi dos que mais avançou depois do governo norte-americano continuar a tentar evitar que a General Motors entre em falência.

O índice pan-europeu Stoxx50, que engloba as 50 maiores empresas europeias, encerrou o dia a ganhar 2,09% para os 2.065,46 pontos, e o Stoxx600 avançou 1,78% para os 196,90 pontos, reduzindo a pior queda anual desde que há registos.

Entre as principais praças europeias, a bolsa francesa, CAC40, foi a que mais valorizou ao ganhar 2,76% para os 3.217,13 pontos, seguida do índice holandês AEX, que ganhou 2,40% para os 246,58 pontos.

O DAX, alemão encerrou hoje a sessão a negociar nos 4.810,20 pontos, ao subir mais de 2%, o IBEX espanhol valorizou 1,98% para os 9.195,80 pontos e o índice de Inglaterra FTSE100 apreciou 1,70% para os 4.392,68 pontos.

O sector automóvel foi dos que mais contribuir para os ganhos de hoje depois do Departamento do Tesouro norte-americano anunciar que vai injectar seis mil milhões de dólares na GMAC, o braço financeiro da General Motors, numa tentativa de evitar a falência da maior fabricante automóvel do país.

De acordo com a agência Bloomberg, a administração de Bush comprometeu-se a comprar cinco mil milhões de dólares de acções da entidade financeira que financia a compra de automóveis, além de ceder um empréstimo de mil milhões de dólares à General Motors (GM), para serem investidos na GMAC.

Estes dados, que estão a levar a GM a valorizar mais de 5% no mercado norte-americano, impulsionaram o sector também na Europa, com a Peugeot a ganhar quase 6% para os 12,055 euros, a Renault a valorizar 5,57% para os 18,115 euros e a Fiat a avançar 1,72% para os 4,59 euros.

Os esforços do governo norte-americano elevaram o optimismo entre os investidores quanto às medidas adoptadas pelos responsáveis dos países como tentativa de estimular a economia global, o que animou a negociação de hoje.

O mercado norte-americano também seguia em alta, com ganhos que chegam aos 2%, numa sessão em que as praças asiáticas valorizaram naquela que foi a última do ano para o mercado asiático.
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por Nyk » 30/12/2008 14:38

Preço das casas no Reino Unido cai mais de 12% em Novembro
O preço das casas no Reino Unido mantém a tendência negativa, tendo registado uma queda do seu valor de mais de 12%, em Novembro. O aumento das restrições ao crédito e a redução do poder de compra dos consumidores são alguns dos principais factores que têm penalizado o valor dos imóveis.

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Lara Rosa
lararosa@mediafin.pt


O preço das casas no Reino Unido mantém a tendência negativa, tendo registado uma queda do seu valor de mais de 12%, em Novembro. O aumento das restrições ao crédito e a redução do poder de compra dos consumidores são alguns dos principais factores que têm penalizado o valor dos imóveis.

O preço das casas no Reino Unido, baseado no valor de transacção, caiu 12,2% em Novembro, face aos dados do período homólogo, o máximo desde que começaram a ser registados os dados, em 1996, dos registos de imóveis citados pela Bloomberg.

Quando comparado com os números de Outubro, o preço das casas recuou 1,9% para as 161.883 libras (165.779 euros).

O volume de vendas também caiu, em Novembro, para os 45.599 imóveis vendidos em termos mensais, nos últimos três meses.

Este registo tem sido verificado como uma consequência das dificuldades em aceder ao crédito e também devido à redução do poder de compra. Estes factores levam a que os consumidores tenham mais dificuldades em adquirir imóveis, conduzindo a uma quebra da procura e consequente redução dos preços.

Mas este fenómeno não se faz sentir só no Reino Unido. Espanha é mais um exemplo desta queda do valor dos imóveis, depois de ter registado um aumento da construção ao longo dos últimos dez anos.

O preço das casas em Espanha foi de 3% no terceiro trimestre, em termos homólogos, e de 1,7% quando comparado com os três meses anteriores, quando os preços já tinham sofrido uma redução de 0,3%, anunciou o Instituto Nacional de Estatística espanhol, segundo a agência noticiosa norte-americana.
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por Nyk » 30/12/2008 14:37

Concessão de crédito na Zona Euro abranda pelo 11º mês consecutivo
A concessão de crédito às empresas e famílias na Zona Euro abrandou pelo 11º mês consecutivo com os bancos apertarem os critérios para abertura de empréstimos, divulgou hoje o Banco Central Europeu (BCE).

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Maria João Soares
mjsoares@mediafin.pt


A concessão de crédito às empresas e famílias na Zona Euro abrandou pelo 11º mês consecutivo com os bancos apertarem os critérios para abertura de empréstimos, divulgou hoje o Banco Central Europeu (BCE).

A concessão de crédito ao sector privado aumentou 7,1%, em Novembro, depois de ter subido 7,8%, em Outubro, de acordo com os dados revelados hoje pelo BCE e citados pela Bloomberg.

O crescimento registado em Novembro é o mais baixo dos últimos 4 anos.
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por Nyk » 30/12/2008 12:24

Euribor a 6 meses nos 3% pela primeira vez desde Abril 2006
As taxas Euribor voltaram hoje a descer, pela 57ª sessão consecutiva, com o indexante a seis meses a fixar-se nos 3%, o que já não acontecia desde Abril de 2006.

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Patrícia Abreu
pabreu@mediafin.pt


As taxas Euribor voltaram hoje a descer, pela 57ª sessão consecutiva, com o indexante a seis meses a fixar-se nos 3%, o que já não acontecia desde Abril de 2006.

A Euribor seis meses, a taxa mais utilizada pelos portugueses nos seus créditos à habitação recuou para os 3%, o valor mais baixo desde Abril de 2006.

Já a Euribor três meses continua a fixar abaixo dos 3%, a cotar nos 2,928%.

No prazo mais longo, a Euribor a 12 meses deslizou para os 3,085%, com a taxa a aproximar-se dos 3%.

Apesar das quedas registadas pelas taxas nas últimas semanas, o diferencial entre o indexante a seis meses e a taxa de juro do BCE, que está nos 2,5%, ainda é de 50 pontos base.
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por Nyk » 26/12/2008 16:10

Espanha: vendas no retalho diminuem 8% em Novembro


As vendas no sector de comércio a retalho em Espanha registaram uma quebra de 8%, em Novembro e a preços constantes, segundo dados ajustados da sazonalidade e idivulgados hoje pelo instituto local de estatística (INe).
Sem correcções ao efeito de calendário, as vendas decresceram 9,6%, em comparação com igual mês de 2007, explica a nota do INe espanhol esta sexta-feira.

As vendas de produtos alimentares decresceram 5,6%, enquanto as do sector não alimentar diminuíram 12,2%.
"A incerteza dos acontecimentos,é sempre mais difícil de suportar do que o próprio acontecimento" Jean-Baptista Massilion.
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por Nyk » 26/12/2008 15:31

Economia


Registou contracção de 0,6% no terceiro trimestre
PIB do Reino Unido pode vir a contrair mais de 5% em 2009


2008/12/26 14:07


Recessão económica pode tornar-se bem mais grave
A economia do Reino Unido poderá vir a registar uma contracção entre 5 e 10% já em 2009, avança o Centre for Economics and Business Research (CEBR).

A previsão acontece depois de o organismo de estatística (ONS) ter confirmado recentemente uma contracção de 0,6% no Produto Interno Bruto (PIB) no terceiro trimestre.
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por Nyk » 26/12/2008 14:45

2009
Reino Unido poderá viver a pior recessão desde a Segunda Guerra Mundial
A economia do Reino Unido deverá contrair o máximo desde a Segunda Guerra Mundial, segundo as estimativas do Centro de Estudos de Economia e Negócios (CEBR).

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Lara Rosa
lararosa@mediafin.pt


A economia do Reino Unido deverá contrair o máximo desde a Segunda Guerra Mundial, segundo as estimativas do Centro de Estudos de Economia e Negócios (CEBR).

As estimativas do CEBR mostram uma queda de 2,9% da economia do Reino Unido em 2009, a maior desde 1946 quando o país estava a desmobilizar as suas tropas e a recuperar da Segunda Guerra Mundial, segundo a Bloomberg.

A mesma fonte mostra uma queda de 15% no investimento bem como uma diminuição das despesas em consumo, uma vez que o desemprego vai continuar a aumentar.

As exportações da região também vão ser penalizadas em consequência do abrandamento económico. No entanto a procura de bens britânicos por outros países não será tão agravada como poderia ser esperado uma vez que a libra tem mantido uma tendência negativa.

A moeda inglesa tocou ontem num mínimo histórico contra o euro, ao negociar nas 0,9732 libras, e cotou em valores que não se verificavam desde 2002, face ao dólar, durante esta semana.
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por Nyk » 24/12/2008 17:06

Ordens de bens duradouros nos EUA caem menos que o esperado
As ordens de bens duradouros nos Estados Unidos registaram, em Novembro, uma descida inferior ao valor estimado pelos economistas, o que alivia os receios face ao forte abrandamento do investimento das empresas nos próximos meses.

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Patrícia Silva Dias
patriciadias@mediafin.pt


As ordens de bens duradouros nos Estados Unidos registaram, em Novembro, uma descida inferior ao valor estimado pelos economistas, o que alivia os receios face ao forte abrandamento do investimento das empresas nos próximos meses.

O Departamento do Comércio acaba de anunciar que as ordens dos bens duradouro caíram 1% no mês passado, depois de em Outubro terem sofrido a maior queda dos últimos oito anos (8,4%).

A descida registada em Novembro ficou abaixo das estimativas dos economias consultados pela agência Bloomberg, que previam uma queda mais acentuada de 3%.

A procura de computadores, de equipamento industrial e de defesa acabaram por compensar a forte baixa das encomendas de bens de equipamentos aeronáuticos
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por Nyk » 24/12/2008 12:19

Diferença entre Euribor e juro do BCE atinge nível mais baixo em nove meses
A taxa Euribor três meses desceu hoje abaixo da barreira dos 3% e encurtou a distância face à taxa de juro do Banco Central Europeu para o nível mais baixo desde 6 de Março. O diferencial, inferior a 50 pontos base, é quase metade o registado desde a falência da Lehman Brothers.

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Nuno Carregueiro
nc@mediafin.pt


A taxa Euribor três meses desceu hoje abaixo da barreira dos 3% e encurtou a distância face à taxa de juro do Banco Central Europeu para o nível mais baixo desde 6 de Março. O diferencial, inferior a 50 pontos base, é quase metade o registado desde a falência da Lehman Brothers.

A Euribor três meses recuou para os 2,991%, o mínimo de Julho de 2006. Face ao máximo fixado no início de Outubro, nos 5,393%, este indexante já recuou 240 pontos base.

A diferença para a taxa de juro do BCE, nos 2,5%, está agora em 49,1 pontos base, o que representa o valor mais baixo dos últimos 9 meses.

O anterior mínimo deste diferencial tinha sido atingido a 3 de Dezembro, em 49,3 pontos base, na véspera do BCE ter descido os juros em 75 pontos base. A 6 de Março deste ano situava-se nos 42,9 pontos base.

Nestes nove meses a diferença entre a taxa de juro do BCE e a Euribor três meses apresentou uma média de 83,9 pontos base. Desde a falência da Lehman, a 15 de Setembro, o diferencial médio foi de 96 pontos base.

Este “spread” está agora reduzido a metade, mostrando que apesar do mercado de crédito continuar praticamente congelado, as taxas de juro no mercado interbancário estão a reagir às medidas dos governos de apoio à banca e aos cortes de juros praticados pelo BCE.

Desde Outubro o BCE já reduziu os juros por três vezes, num total de 175 pontos base. No mesmo período a Euribor a três meses recuou 240 pontos base.

Estas descidas representam boas notícias para as famílias com crédito à habitação, pois as prestações do crédito à habitação estão já a começar a descer, num movimento que se deverá prolongar em 2009, à medida que sejam revistas as prestações.
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por Nyk » 24/12/2008 11:42

Euribor três meses abaixo dos 3% pela primeira vez desde Junho de 2006
As taxas Euribor desceram hoje pela 54ª sessão consecutiva e o indexante a três meses caiu abaixo dos 3%, o que sucede pela primeira vez desde Junho de 2006.

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Nuno Carregueiro
nc@mediafin.pt


As taxas Euribor desceram hoje pela 54ª sessão consecutiva e o indexante a três meses caiu abaixo dos 3%, o que sucede pela primeira vez desde Junho de 2006.
A Euribor três meses recuou para os 2,991%, o mínimo de Julho de 2006. Face ao máximo fixado no início de Outubro, nos 5,393%, este indexante já recuou 240 pontos base.

A diferença para a taxa de juro do BCE está agora abaixo dos 50 pontos base. Mais precisamente nos 49,1 pontos base, o que representa o valor mais baixo dos últimos 9 meses.

A Euribor seis meses, o indexante mais recorrente no crédito à habitação em Portugal, desceu hoje para os 3,061%, o que representa também o valor mais baixo desde Junho de 2006.



No prazo mais longo, a taxa a 12 meses desceu para 3,150%.
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por Nyk » 23/12/2008 16:03

Polónia desce taxa de juro para 5%
O banco central da Polónia anunciou hoje um corte nos juros do país em 75 pontos base, para 5%, excedendo as expectativas dos economistas, que não estavam à espera de uma redução tão acentuada.

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Jornal de Negócios Online
negocios@mediafin.pt


O banco central da Polónia anunciou hoje um corte nos juros do país em 75 pontos base, para 5%, excedendo as expectativas dos economistas, que não estavam à espera de uma redução tão acentuada.

O corte foi o mais forte no espaço de sete anos e visa atenuar os efeitos do forte abrandamento da economia polaca.

A crise financeira está a provocar uma travagem acentuada na economia polaca, levando já o Governo a rever a sua expectativa de crescimento do PIB em 2008 de 4,8% para 3,7%, alertando que o abrandamento vai ser ainda mais forte.

Apesar da redução dos juros ter sido superior à esperada, a moeda polaca negoceia em alta face ao euro. O euro está esta manhã a valer 4,09427 zlotys, abaixo dos 4,12619 zlotys de ontem.

As acções da Jerónimo Martins, maior retalhista polaca, seguem a cair 0,96% para 4,041 euros.
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por Nyk » 23/12/2008 15:44

Membro do BCE diz que economia vai contrair em 2009
O membro do Banco Central Europeu (BCE), John Hurley, afirmou que a economia vai contrair em 2009 levando a taxa de inflação a diminuir.

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Lara Rosa
lararosa@mediafin.pt


O membro do Banco Central Europeu (BCE), John Hurley, afirmou que a economia vai contrair em 2009 levando a taxa de inflação a diminuir.

“A economia da Zona Euro está a contrair e vai contrair no próximo ano” afirmou Hurley numa entrevista à RTE em Dublin citada pela Bloomberg, acrescentando que “também vamos ver a inflação a reduzir e espera-se que caia ainda mais.”

A Zona Euro já se encontra em recessão económica depois de ter contraído no segundo e terceiros trimestres deste ano, o que tem levado o BCE a reduzir a taxa de juro de referência para os actuais 2%.

Os economistas acreditam que a autoridade monetária vai ter de continuar a reduzir os juros para estimular a economia da região ao longo de 2009. O Commerzbank já avançou que espera que o BCE desça a taxa de referência até 1%.

Os responsáveis do BCE têm transmitido ao mercado uma ideia de que só voltaram a cortar os juros depois da economia reflectir as reduções que têm sido efectuados desde Outubro.

Sobre esta matéria Hurley afirmou que “enquanto não nos comprometemos em relação à taxa de juro é absolutamente claro que estamos a acompanhar os desenvolvimentos muito, muito proximamente”.
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por Nyk » 23/12/2008 14:25

Em 2009
Economia espanhola deverá contrair 1,3% e a taxa de desemprego ascenderá aos 15,5%
A economia espanhola deverá contrair 1,3% no próximo ano, depois de terminar este ano com mais uma queda do crescimento e em recessão. Estas previsões são as do Instituto de Estudos Económicos (IEE) que avança ainda com uma taxa de desemprego até aos 15,5% em 2009.

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Lara Rosa
lararosa@mediafin.pt


A economia espanhola deverá contrair 1,3% no próximo ano, depois de terminar este ano com mais uma queda do crescimento e em recessão. Estas são as previsões do Instituto de Estudos Económicos (IEE) que avança ainda com uma taxa de desemprego até aos 15,5% em 2009.

A economia de Espanha deverá terminar o ano em recessão ao registar um crescimento negativo no quarto trimestre do ano, avançou hoje o IEE, segundo o “Invertia”.

No entanto, as estimativas apontam para um agravar da situação em 2009 ao registar uma queda de 1,3% do produto interno bruto (PIB) e um aumento da taxa de desemprego para os 15,5%. Actualmente a taxa situa-se nos 11,3%, a mais elevada da Zona Euro.

Já pela positiva a organização destaca a queda da inflação para valores próximos de 2%.

Para o IEE, a única forma de enfrentar a crise económica é através da implementação de reformas estruturais que aprofundem a liberalização do mercado, em especial uma maior flexibilização do mercado laboral e uma redução da tributação das empresas.

O Instituto criticou ainda a política de despesa pública que o governo do Espanha tem adoptado uma vez que esta vai levar a um aumento do défice público para mais de 4% em 2009.
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por Nyk » 23/12/2008 11:35

Taxas Euribor cada vez mais perto de quebrarem barreira dos 3%
As taxas Euribor desceram hoje pela 53ª sessão consecutiva e os indexantes a três e seis meses estão à beira de quebrarem em baixa a barreira dos 3%, diminuindo assim a distância para a taxa de juro do Banco Central Europeu para menos de 50 pontos base.

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Nuno Carregueiro
nc@mediafin.pt


As taxas Euribor desceram hoje pela 53ª sessão consecutiva e os indexantes a três e seis meses estão à beira de quebrarem em baixa a barreira dos 3%, diminuindo assim a distância para a taxa de juro do Banco Central Europeu para menos de 50 pontos base.

A Euribor seis meses, o indexante mais recorrente no crédito à habitação em Portugal, desceu hoje para os 3,092%, o que representa o valor mais baixo desde Junho de 2006.

A Euribor três meses recuou para os 3,019%, o mínimo de Julho de 2006 e a taxa a 12 meses desceu para 3,185%.

O indexante a três meses está apenas 1,9 pontos base acima dos 3%, pelo que pode quebrar em baixa esta barreira já na próxima sessão. Hoje este indexante reucou 3,4 pontos base.

As taxas Euribor estão a reflectir os três cortes de juros já efectuados pelo BCE, que entre Outubro de Dezembro reduziu o preço do dinheiro de 4,25% para os actuais 2,50%.

Quando quebrarem a barreira dos 3%, as Euribor a três e seis meses passarão a apresentar um diferencial inferior a 50 pontos base face à taxa de juro de referência do BCE.
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por Nyk » 23/12/2008 11:33

Aprovações de crédito no Reino Unido caem para mínimos de 1994
As aprovações de crédito à habitação no Reino Unido caíram para o valor mais baixo dos últimos 14 anos em Novembro, com as instituições financeiras e os consumidores a debaterem-se com as actuais condições económicas.

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Lara Rosa
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As aprovações de crédito à habitação no Reino Unido caíram para o valor mais baixo dos últimos 14 anos em Novembro, com as instituições financeiras e os consumidores a debaterem-se com as actuais condições económicas.

A Associação Nacional dos Banqueiros britânicos anunciou que a concessão de crédito para a compra de uma habitação na região, no mês passado, atingiu o valor mais baixo desde 1994, ao cair 61% quando comparado com o período homólogo de 2007, segundo a Bloomberg.

A situação económica do Reino Unido está a deteriorar-se aumentando as expectativas de que esta entre em recessão, o que os torna os bancos mais relutantes em conceder créditos com juros que estejam em linha com a taxa praticada pelo Banco de Inglaterra (BoE).

A taxa de referência no Reino Unido é de 2%, a mais baixa desde 1951, o que leva os bancos a temerem praticar uma taxa tão reduzida, tendo em conta os riscos da actual economia.

Os consumidores dispõem de cada vez menos poder de compra com a taxa de desemprego a aumentar, uma vez que as empresas continuam a reduzir os postos de trabalho para reduzir os seus custos.

A queda do poder de compra tem leva a que os consumidores se comprometam com despesas de elevado valor, como é o caso do mercado imobiliário.
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por Nyk » 23/12/2008 11:19

Pior do que o esperado
Economia britânica contrai o máximo de 18 anos no terceiro trimestre
A economia britânica contraiu mais do que o esperado no terceiro trimestre, registando a maior quebra desde 1990. Estes dados aumentam as expectativas de que a região entre em recessão económica, o que poderá levar a um novo corte de juros por parte do Banco de Inglaterra (BoE).

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Lara Rosa
lararosa@mediafin.pt


A economia britânica contraiu mais do que o esperado no terceiro trimestre, registando a maior quebra desde 1990. Estes dados aumentam as expectativas de que a região entre em recessão económica, o que poderá levar a um novo corte de juros por parte do Banco de Inglaterra (BoE).

O produto interno bruto (PIB) do Reino Unido, caiu 0,6% no terceiro trimestre face aos números dos três meses anteriores, o que representa a maior queda dos últimos 18 anos, anunciou o Departamento de Estatística britânico, segundo a Bloomberg.

A queda foi superior às estimativas dos economistas contactados pela agência noticiosa norte-americana que aguardavam uma contracção de 0,5%, o mesmo valor que as previsões avançadas anteriormente pelo Departamento de Estatística.

Os números anunciados aumentam os receios quanto à entrada em recessão da economia do Reino Unido, o que leva o mercado a acreditar num novo corte de juros por parte do BoE.

Na reunião realizada no início do mês a autoridade monetária da Reino Unido reduziu a taxa de juro para os 2%, o valor mais baixo desde 1951. O governador do BoE, Mervin King, admitiu no mês passado a possibilidade de baixar os juros para zero, o que após estes dados aumenta a possibilidade de realizar um novo corte na próxima reunião.

Estas previsões estão a penalizar a libra que volta a negociar em queda contra o euro e também face ao dólar. A moeda única avança 0,46% para as 0,94406 libras e o dólar ganha 0,27% para as 0,6761 libras.
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por Nyk » 22/12/2008 20:49

Bolsas europeias encerram em queda com receios relativos à recessão mundial
Os principais índices europeus terminaram a sessão desta segunda-feira em terreno negativo, pressionados pelos títulos do sector automóvel e da banca, perante os receios de que o agravamento da situação económica a nível mundial vai prejudicar os resultados das empresas.

Cristina Barreto

Assim, o FTSE de Londres recuou 0,88% tendo encerrado nos 4249,16 pontos, o DAX de Frankfurt baixou 1,23% para os 4639,02 pontos e o Ibex de Madrid perdeu 1,83% para os 9098,90 pontos. Já o principal índice da bolsa de Paris caiu 2,31% para os 3151,36 pontos e o S&P/MIB de Milão tombou 2,34% para os 19 222,00 pontos.

A liderar as quedas estiveram as acções das fabricantes automóveis, com destaque para as da Volkswagen, a maior empresa do sector na Europa, que tombaram 5,9% para os 269,03 euros. O mesmo sucedeu com a também alemã Daimler, a maior fabricante mundial de camiões, que caiu 4,6% para os 24,87 euros e a sua compatriota BMW, a número um em automóveis de luxo, que perdeu 3,9% para os 21,05 euros, dado a gigante japonesa Toyota Motor ter previsto o seu primeiro prejuízo operacional em 71 anos de história da empresa.

"O abrandamento económico tem vindo a ser confirmado e não está a aliviar", afirmou Kilian de Kertanguy, um gestor de fundos, citado pela Blommberg, acrescentando que "as empresas mais afectadas pela actividade económica estão a sofrer", como é o caso do sector automóvel, um dos mais importantes para os mercados accionistas.

As encomendas à indústria na zona euro caíram 15,1% em Outubro, face ao mesmo mês do ano passado, o que representa a maior queda desde a introdução do euro em 1999, dado o agravamento da recessão mundial ter levado à queda da procura de equipamento de transporte e de maquinaria pesada, mostram os dados divulgados hoje pelo Eurostat.
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