Caldeirão da Bolsa

Europa...

Espaço dedicado a todo o tipo de troca de impressões sobre os mercados financeiros e ao que possa condicionar o desempenho dos mesmos.

por Nyk » 22/12/2008 12:25

Comissão Europeia
EDF obtém aprovação da concorrência para comprar British Energy
A Electricité de France (EDF) obteve a aprovação condicional da Comissão Europeia para comprar a British Energy Group, num negócio de 12,5 mil milhões de libras (13,4 mil milhões de euros).

--------------------------------------------------------------------------------

Patrícia Abreu
pabreu@mediafin.pt


A Electricité de France (EDF) obteve a aprovação condicional da Comissão Europeia para comprar a British Energy Group, num negócio de 12,5 mil milhões de libras (13,4 mil milhões de euros).

De acordo com uma notícia avançada pela agência Bloomberg, a Comissão Europeia anunciou hoje em comunicado a não oposição à aquisição, apesar de impor algumas alterações ao acordo inicial.

A aprovação do negócio está dependente da EDF concordar vender duas fábricas de energia não-nuclear no Reino Unido, “volumes mínimos de electricidade” no mercado de retalho britânico e um terreno onde pode ser construído um novo reactor.

A EDF acordou comprar no passado mês de Setembro a British Energy para se tornar a maior produtora de energia do Reino Unido e passar a controlar oito estações atómicas.

As acções da EDF seguiam a recuar 2,4% para 40,70 euros, enquanto a British Energy descia 0,3% para 767,5 pence.

“Apesar da entidade combinada não ter uma quota de mercado demasiado alta, a Comissão encontrou durante a sua investigação que a transacção, como inicialmente notificada, poderia levantar sérias preocupações de competição em quatro áreas principais”, adiantou a instituição em comunicado.
"A incerteza dos acontecimentos,é sempre mais difícil de suportar do que o próprio acontecimento" Jean-Baptista Massilion.
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
Avatar do Utilizador
 
Mensagens: 12186
Registado: 2/9/2005 12:45

por Nyk » 22/12/2008 12:15

Mizuho prevê que a libra recue até à paridade com o euro no Ano Novo
O Mizuho Corporate Bank acredita que a Libra poderá perder ainda mais valor e recuar até à paridade com o Euro, pela primeira vez, no Ano Novo, uma tese de investimento relativamente à qual o UBS não está tão confiante. Recomenda "cautela" aos investidores.

--------------------------------------------------------------------------------

Paulo Moutinho
paulomoutinho@mediafin.pt


O Mizuho Corporate Bank acredita que a libra poderá perder ainda mais valor e recuar até à paridade com o euro, pela primeira vez, no Ano Novo, uma tese de investimento relativamente à qual o UBS não está tão confiante. Recomenda “cautela” aos investidores.

“É tentador pensar que a movimentação negativa da libra é exagerada”, refere Mizuho, numa nota emitida hoje, citada pela Bloomberg. “No entanto, o actual cenário macro-económico e os fundamentais políticos ainda sugerem maior fraqueza da divisa daqui para a frente”.

O banco de investimento acredita, assim, que poderemos assistir à paridade da libra com o euro no Ano Novo. Já UBS pede “cautela” aos investidores, com a “aposta” na paridade da libra com o euro. Hoje, o euro segue a ganhar 2,25% para cotar nas 0,95113 libras.

“A libra continua pressionada, à medida que o Banco de Inglaterra continua a efectuar cortes agressivos”, refere o analista Geoffrey Yu, do UBS. No entanto, o banco de investimento salienta que está “cauteloso quanto à paridade das duas divisas dado o actual ambiente”.
"A incerteza dos acontecimentos,é sempre mais difícil de suportar do que o próprio acontecimento" Jean-Baptista Massilion.
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
Avatar do Utilizador
 
Mensagens: 12186
Registado: 2/9/2005 12:45

por Nyk » 22/12/2008 12:13

Encomendas à indústria na Zona Euro registam a maior queda de sempre
As encomendas à indústria na Zona Euro registaram a maior queda de sempre, em Outubro, com o acentuar da recessão económica global a levar a uma redução das encomendas de equipamentos e maquinaria.

--------------------------------------------------------------------------------

Lara Rosa
lararosa@mediafin.pt


As encomendas à indústria na Zona Euro registaram a maior queda de sempre, em Outubro, com o acentuar da recessão económica global a levar a uma redução das encomendas de equipamentos e maquinaria.

As ordens caíram 15,1%, em Outubro, face aos dados do ano anterior, o que representa a maior queda desde que o euro começou a circular, em 1999, anunciou o Eurostat citado pela Bloomberg. Excluindo os bens de transporte, as encomendas diminuíram 14%.

Estes números superaram as estimativas dos economistas consultados pela agência noticiosa norte-americana, que aguardavam uma redução de 9,8% nas encomendas à indústria da região.

A Zona Euro já se encontra em recessão económica e os economistas acreditam que no próximo ano se continue a verificar uma contracção, o que leva as empresas a diminuir as suas despesas e, consequentemente, a reduzir as encomendas.

Para este mês, os economistas esperam uma contracção para valores recordes e as estimativas para o próximo ano mostram uma continuação desta tendência, segundo o índice de compra que foi públicado na semana passada.
"A incerteza dos acontecimentos,é sempre mais difícil de suportar do que o próprio acontecimento" Jean-Baptista Massilion.
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
Avatar do Utilizador
 
Mensagens: 12186
Registado: 2/9/2005 12:45

por Nyk » 22/12/2008 12:07

BCE corta juros em Janeiro se a inflação cair abaixo dos 2%
Miguel Angel Fernandez Ordonez, membro do Conselho de Governadores do Banco Central Europeu (BCE), afirma que a autoridade monetária da Zona Euro poderá voltar a cortar a taxa de juro em Janeiro, caso as expectativas para a inflação se situem significativamente abaixo dos 2%.

--------------------------------------------------------------------------------

Paulo Moutinho
paulomoutinho@mediafin.pt


Miguel Angel Fernandez Ordonez, membro do Conselho de Governadores do Banco Central Europeu (BCE), afirma que a autoridade monetária da Zona Euro poderá voltar a cortar a taxa de juro em Janeiro, caso as expectativas para a inflação se situem significativamente abaixo dos 2%.

“É algo que vamos decidir em Janeiro”, afirmou Ordonez, que é também Governador do Banco de Espanha, em declarações ao “El País”, citadas pela Bloomberg. “Se, entre outras variáveis, observarmos que as expectativas de inflação vão situar-se substancialmente abaixo dos 2%, o mais lógico será que cortemos a taxa de juro”.

Jean-Claude Trichet, presidente do BCE, sinalizou, na semana passada, que a autoridade monetária poderá fazer uma pausa em Janeiro, mesmo perante um cenário de contracção da economia da Zona Euro. O BCE efectuou três cortes de juros, nos últimos meses. O último corte foi o mais agressivo. A taxa desceu em 75 pontos base para os 2,5%.

Os contratos futuros mostram que os investidores acreditam num novo corte em Janeiro, de 50 pontos base, para 2%. Apesar da perspectiva, a moeda da Zona Euro seguem em alta face ao dólar, dado o elevado diferencial da taxa directora do BCE e da Reserva Federal dos EUA. O euro segue a ganhar 0,76% para 1,4018 dólares.
"A incerteza dos acontecimentos,é sempre mais difícil de suportar do que o próprio acontecimento" Jean-Baptista Massilion.
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
Avatar do Utilizador
 
Mensagens: 12186
Registado: 2/9/2005 12:45

por Nyk » 22/12/2008 11:33

Euribor continuam a descer e renovam mínimos de 2006
As taxas Euribor mantêm a tendência de queda registada há 52 sessões, e renovaram esta manhã novos mínimos de 2006, reflectindo os cortes de juros já realizados pelo Banco Central Europeu (BCE) e a expectativa de novas reduções.

--------------------------------------------------------------------------------

Maria João Soares
mjsoares@mediafin.pt


As taxas Euribor mantêm a tendência de queda registada há 52 sessões, e renovaram esta manhã novos mínimos de 2006, reflectindo os cortes de juros já realizados pelo Banco Central Europeu (BCE) e a expectativa de novas reduções.

A Euribor seis meses, o indexante mais recorrente no crédito à habitação em Portugal, desceu hoje para os 3,132%, o que representa o valor mais baixo desde Junho de 2006.

A Euribor três meses recuou para os 3,053%, o mínimo de Julho de 2006 e a taxa a 12 meses desceu para 3,227%.

As taxas Euribor estão a reflectir os três cortes de juros já efectuados pelo BCE, que entre Outubro de Dezembro reduziu o preço do dinheiro de 4,25% para os actuais 2,50%.

Além disso o mercado acredita que a autoridade monetária pode ainda decidir mais cortes nos juros para impulsionar o crescimento económico. Nos Estados Unidos, a Reserva Federal norte-americana cortou a taxa de juro de referência para um intervalo entre 0 e 0,25%.
"A incerteza dos acontecimentos,é sempre mais difícil de suportar do que o próprio acontecimento" Jean-Baptista Massilion.
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
Avatar do Utilizador
 
Mensagens: 12186
Registado: 2/9/2005 12:45

por Nyk » 22/12/2008 11:29

Confiança dos consumidores alemães estabiliza
O índice de confiança dos consumidores alemães para Janeiro estabilizou, com as expectativas de deterioração da economia a serem compensadas pela perspectivas de poder de compra.

--------------------------------------------------------------------------------

Sara Antunes
saraantunes@mediafin.pt


O índice de confiança dos consumidores alemães para Janeiro estabilizou, com as expectativas de deterioração da economia a serem compensadas pela perspectivas de poder de compra.

O índice de confiança manteve-se nos 2,1 pontos, revelou hoje o instituto de estatísticas do país, um nível esperado pelos economistas consultados pela Bloomberg.

O indicador que revela a disponibilidade dos consumidores em gastarem dinheiro melhorou, o que anulou o impacto da deterioração das expectativas em relação à evolução económica, de acordo com a agência de notícias norte-americana.
"A incerteza dos acontecimentos,é sempre mais difícil de suportar do que o próprio acontecimento" Jean-Baptista Massilion.
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
Avatar do Utilizador
 
Mensagens: 12186
Registado: 2/9/2005 12:45

por Nyk » 19/12/2008 19:21

Plano de auxílio sobre o sector automóvel nos EUA domina atenções



Numa sessão marcada por diversas alterações de sentimento, os principais índices accionistas europeus encerraram em terreno negativo – AEX (-0,13%), CAC (-0,26%) e DAX (-1,26%), assumindo particular relevância as perdas registadas pelo sector petrolífero, nomeadamente a ENI e a BP que recuaram 7,47% e 3,72% respectivamente, isto numa semana em que o preço do crude registou uma desvalorização acumulada superior a 20%, transaccionando presentemente em torno dos USD 35 por barril. Uma nota adicional para o sector automóvel - Volkswagen (-7,83%) e Renault (-4,49%) – isto no dia em que foi anunciado os termos do plano de auxílio pelo Governo americano ao sector automóvel local, disponibilizando uma linha de crédito à GM (+11,68%) e Chrysler que totalizará um montante de USD 13,4 mil mn.
"A incerteza dos acontecimentos,é sempre mais difícil de suportar do que o próprio acontecimento" Jean-Baptista Massilion.
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
Avatar do Utilizador
 
Mensagens: 12186
Registado: 2/9/2005 12:45

por Nyk » 19/12/2008 16:42

Euro regista a maior queda dos últimos dois meses
A moeda única da Zona Euro segue em forte queda contra o dólar tendo já registado a maior queda intradiária dos últimos dois meses. O euro tem estado a negociar, durante toda a sessão, a corrigir dos fortes ganhos registados nas últimas sessões, tendo também acentuado esta tendência após ter sido aprovado o plano de salvamento para o sector automóvel nos EUA.

--------------------------------------------------------------------------------

Lara Rosa
lararosa@mediafin.pt


A moeda única da Zona Euro segue em forte queda contra o dólar tendo já registado a maior queda intradiária dos últimos dois meses. O euro tem estado a negociar durante toda a sessão, a corrigir dos fortes ganhos registados nas últimas sessões, tendo também acentuado esta tendência após ter sido aprovado o plano de salvamento para o sector automóvel nos EUA.

Contra a moeda da maior economia do mundo, o euro seguia a desvalorizar 2,14% para os 1,3935 dólares, tendo já estado a perder mais de 2,5%. Ainda assim o euro acumula, com a actual cotação, um ganho superior a 3% na semana.

Esta é a quarta semana consecutiva de valorização do euro, com a divisa a ser impulsionada pelas notícias negativas provenientes dos EUA e a beneficiar da redução dos juros por parte da Reserva Federal (Fed) norte-americana para o intervalo entre os 0% e os 0,25%.

No entanto, os fortes ganhos das últimas sessões estão a levar o euro a corrigir a tendência, desvalorizando na sessão de ontem e no início do dia de hoje.

A divulgação do plano de salvamento do sector automóvel nos EUA levou o euro a acentuar a tendência negativa uma vez que leva os investidores a esperarem uma recuperação da maior economia do mundo.
"A incerteza dos acontecimentos,é sempre mais difícil de suportar do que o próprio acontecimento" Jean-Baptista Massilion.
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
Avatar do Utilizador
 
Mensagens: 12186
Registado: 2/9/2005 12:45

por Nyk » 19/12/2008 15:16

Pedro Solbes
Solbes: "O grosso do problema já está resolvido"
O ministro das Finanças espanhol, Pedro Solbes, afirmou que "o grosso do problema já está resolvido" e que agora é preciso trabalhar de forma a conseguir restabelecer a confiança. No entanto, o responsável sublinhou que 2009 será um ano "mais difícil".

--------------------------------------------------------------------------------

Lara Rosa
lararosa@mediafin.pt


O ministro das Finanças espanhol, Pedro Solbes, afirmou que “o grosso do problema já está resolvido” e que agora é preciso trabalhar de forma a conseguir restabelecer a confiança. No entanto, o responsável sublinhou que 2009 será um ano “mais difícil”.

Em entrevista à “Cadena Ser”, citada pelo jornal espanhol “Expansión”, Solbes referiu que a questão essencial passa por devolver a confiança uma vez que esta “incide em temas tão básicos como o sistema interbancário.”

Para o aumento da confiança será também necessário que os bancos aumentem os créditos concedidos, reflectindo a descida de juros e da Euribor, tanto para as famílias como para as empresas.

Ainda assim, Solbes sublinhou que o próximo ano será “mais difícil” que 2008 e que só em Janeiro vai anunciar as novas previsões, que deverão reduzir o crescimento previsto face à actual estimativa de 1%.

Para o défice de 2009, as estimativas apontam para que este supere “claramente” o limite de 3% da União Europeia (UE), uma vez que o governo tem aumentado a despesa pública para fazer face à primeira contracção económica dos últimos 15 anos, anunciou Solbes.

Espanha enfrenta a maior taxa de desemprego da Zona Euro o que levou a que fosse criado um plano de estímulos económicos de mais de 90 mil milhões de euros. Este plano inclui redução de impostos, linhas de crédito e projectos de obras públicas.
"A incerteza dos acontecimentos,é sempre mais difícil de suportar do que o próprio acontecimento" Jean-Baptista Massilion.
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
Avatar do Utilizador
 
Mensagens: 12186
Registado: 2/9/2005 12:45

por Nyk » 19/12/2008 15:13

Em 2009
Crise financeira vai ter um impacto "muito significativo" na economia europeia
A actual crise financeira poderá ter um impacto "muito significativo" na economia europeia durante o próximo ano, alerta a Comissão Europeia (CE). O difícil acesso ao crédito e a deterioração da economia global, abrem caminho a um ciclo negativo na economia da Zona Euro, sublinha a CE.

--------------------------------------------------------------------------------

Ana Luísa Marques
anamarques@mediafin.pt


A actual crise financeira poderá ter um impacto "muito significativo" na economia europeia durante o próximo ano, alerta a Comissão Europeia (CE). O difícil acesso ao crédito e a deterioração da economia global, abrem caminho a um ciclo negativo na economia da Zona Euro, sublinha a CE.

"Os prejuízos das instituições bancárias podem ser um significativo obstáculo ao crescimento económico", refere um relatório divulgado hoje pela Comissão Europeia (CE). "[O difícil acesso ao crédito] juntamente com a deterioração da economia global, abrem caminho a um ciclo negativo na economia da Zona Euro", acrescenta a comissão.

A CE defende, assim, uma acção rápida e efectiva que previna uma espiral negativa na economia da Zona Euro. "Para ser efectiva, a resposta europeia à crise deve ser coordenada", refere a CE.

A crise financeira prejudicou "o mecanismo de transmissão da política monetária para o produto e para a inflação". Desde Outubro, o Banco Central Europeu (BCE) cortou a taxa de juro da Zona Euro em 175 pontos base para tentar estimular a economia da região.
"A incerteza dos acontecimentos,é sempre mais difícil de suportar do que o próprio acontecimento" Jean-Baptista Massilion.
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
Avatar do Utilizador
 
Mensagens: 12186
Registado: 2/9/2005 12:45

por Nyk » 19/12/2008 13:29

2009 vai ser o Cabo das Tormentas da crise económica internacional
O primeiro-ministro, José Sócrates, considerou hoje que "O Cabo das Tormentas" da crise económica internacional vai acontecer em 2009, ano que, advertiu, exigirá "rapidez na acção" sem ortodoxias por parte do Governo.

--------------------------------------------------------------------------------

Jornal de Negócios com Lusa


O primeiro-ministro, José Sócrates, considerou hoje que "O Cabo das Tormentas" da crise económica internacional vai acontecer em 2009, ano que, advertiu, exigirá "rapidez na acção" sem ortodoxias por parte do Governo.

A posição de José Sócrates foi assumida num seminário promovido pelo Diário Económico, subordinado ao tema "Como crescer em tempo de crise".

Na sua intervenção inicial, feita de improviso e que se prolongou por cerca de 50 minutos, José Sócrates vincou a ideia que, perante a actual crise internacional, "é preciso agir sem ortodoxia e sem ideias feitas", de acordo com a Lusa.

"É preciso estar com a mente aberta para responder aos problemas e não para responder às necessidades da nossa ideologia. Precisamos de ter mente aberta e não ficarmos reféns da ideologia ou das respostas clássicas, porque problemas novos exigem respostas novas", sustentou ainda o primeiro-ministro.

José Sócrates considerou em seguida que se exige aos governos "respostas para amanhã e não para o médio prazo".

"Exige-se rapidez na acção. Provavelmente ninguém aqui estará interessado em saber o que acontecerá daqui a dois anos. E a verdade é que há boas razões para essa atitude, porque o Cabo das Tormentas, o momento mais difícil, vai ser justamente 2009", declarou, perante uma plateia maioritariamente constituída por empresários.

Além da crítica aos "condicionalismos ideológicos" e "às teias de aranha" da ortodoxia como possíveis soluções para a crise, Sócrates recusou também no seu discurso a atitude de prudência na acção perante a actual crise internacional.

"Não podemos ficar reféns nem da ortodoxia nem da prudência, porque o que aí vem exige resposta com efeitos já para o próximo ano", contrapôs o primeiro-ministro, alegando que a sobrevivência de muitas empresas --e de muitos empregos -- estará depende de apoios que receberem ou não já a curto prazo.

"Para reagir a esta crise, que apenas se vive uma vez na vida, os governos precisam igualmente de ter um plano com prioridades, que seja orientador da acção imediata. A prioridade das prioridades de qualquer Governo responsável é estabilizar o sistema financeiro", sustentou.

Neste contexto, o primeiro-ministro fez um cerrado ataque "á demagogia, ao populismo e irresponsabilidade" das correntes da oposição que se insurgiram contra o seu executivo por ter adoptado um sistema de avales ao sector bancário.

"Fizemos o sistema de garantias a pensar não nos banqueiros ou nos accionistas, mas nas empresas, nos empregos e nas famílias. É absolutamente espantoso que alguém considera que não era prioritário salvar o sistema financeiro. É lamentável mas tenho que sublinhar estes princípios básicos da economia", comentou.

Sócrates foi mesmo ao ponto de considerar que a acção concertada da União Europeia de adoptar o sistema de garantias aos bancos "foi a que teve melhores resultados no mundo" como resposta á crise.

"Não quero pensar no que aconteceria nesta conjuntura se a União Europeia não tivesse o euro e se não tivesse adoptado o sistema de garantias. Tudo teria sido bem pior", sustentou.
"A incerteza dos acontecimentos,é sempre mais difícil de suportar do que o próprio acontecimento" Jean-Baptista Massilion.
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
Avatar do Utilizador
 
Mensagens: 12186
Registado: 2/9/2005 12:45

por Nyk » 19/12/2008 13:25

Trichet espera a retoma do "normal funcionamento dos mercados monetários"
Jean-Claude Trichet, presidente do Banco Central Europeu (BCE), espera que o corte na taxa dos depósitos, anunciado ontem, venha a contribuir para que as instituições financeiras retomem os empréstimos entre si, promovendo, assim, o "normal funcionamento dos mercados monetários".

--------------------------------------------------------------------------------

Nuno Carregueiro
nc@mediafin.pt
Paulo Moutinho
paulomoutinho@mediafin.pt


Jean-Claude Trichet, presidente do Banco Central Europeu (BCE), espera que o corte na taxa dos depósitos, anunciado ontem, venha a contribuir para que as instituições financeiras retomem os empréstimos entre si, promovendo, assim, o “normal funcionamento dos mercados monetários”.

Ontem, o BCE decidiu cortar os juros que paga aos bancos, nos depósitos, cumprindo assim uma ameaça que já tinha deixado aos bancos, que continuam a depositar a liquidez que têm no banco central, em vez de emprestarem a outras instituições financeiras.

A autoridade monetária da Zona Euro anunciou que decidiu alargar para 200 pontos base, face aos 100 actuais, o diferencial entre a taxa de juro que o BCE paga aos bancos, face à taxa de juro cobrada nos empréstimos que concede.

“A partir de 21 de Janeiro, a taxa da facilidade permanente de cedência de liquidez será aumentada de 50 para 100 pontos base acima da taxa de juro aplicável às operações principais de refinanciamento, e a taxa da facilidade permanente de depósito será reduzida de 50 para 100 pontos base abaixo da taxa de juro aplicável às operações principais de refinanciamento”, refere o comunicado do BCE.

Caso os juros de referência da autoridade monetária da Zona Euro, em Janeiro, permaneçam nos actuais 2,5%, os depósitos junto do banco central terão um juro de 1,5%. Já os juros cobrados serão de 2,5%.

Jean-Claude Trichet espera que esta medida “possa ter um papel no encorajamento do normal funcionamento dos mercados monetários”, afirmou o presidente do BCE, ontem, à saída da reunião quinzenal, que ocorre entre as reuniões onde são fixadas as taxas de juro de referência, em declarações à Bloomberg
"A incerteza dos acontecimentos,é sempre mais difícil de suportar do que o próprio acontecimento" Jean-Baptista Massilion.
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
Avatar do Utilizador
 
Mensagens: 12186
Registado: 2/9/2005 12:45

por Nyk » 19/12/2008 13:20

Praças europeias recuam mais de 1% com pressão de produtores de matérias-primas
Os principais índices do Velho Continente negociavam em terreno negativo na última sessão da semana. A penalizar a negociação bolsista estavam, essencialmente, os produtores de matérias-primas, numa altura em que se receia que a deterioração da economia global corte a procura de "commodities".

--------------------------------------------------------------------------------

Raquel Godinho
rgodinho@mediafin.pt


Os principais índices do Velho Continente negociavam em terreno negativo na última sessão da semana. A penalizar a negociação bolsista estavam, essencialmente, os produtores de matérias-primas, numa altura em que se receia que a deterioração da economia global corte a procura de “commodities”.

Depois das bolsas asiáticas, também as europeias vivem uma sessão negativa, um comportamento acompanhado pelos futuros das bolsas americanas. Os futuros do S&P500 perdiam 0,93% enquanto os futuros do Nasdaq desciam 1,02%, o que indicia uma abertura negativa das praças do outro lado do Atlântico.

Na última sessão da semana, o índice europeu Stoxx 50 caía 1,07%. A BP, a segunda maior companhia de petróleo da Europa, e a Total eram as companhias que prestavam o maior contributo para esta “performance”.

O petróleo prepara-se para terminar a semana com segunda maior queda semanal em mais de cinco anos, indiferente ao corte de produção anunciado esta semana pela Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP).

O sector financeiro europeu também pesava de forma negativa no comportamento das bolsas. O índice Dow Jones Stoxx para a banca descia 1,63% depois da Standard & Poor’s ter cortado os “ratings”e alterado os “outlooks” a 12 instituições financeiras europeias e norte-americanas.

A liderar as quedas estava o britânico Footsie que desvalorizava 2,16% para os 4.236,92 pontos. A contribuir para este comportamento estavam as petrolíferas BP e Royal Dutch Shell que perdiam, respectivamente, 4,58% para os 500,5 pence e 3,70% para os 1745 pence.

O IBEX desvalorizava 1,03% para os 9.162,30 pontos, com apenas dois títulos em terreno positivo. Os “pesos-pesados” Telefónica e Santander pressionavam o índice espanhol, A operadora depreciava 1,16% para os 16,13 euros enquanto o banco cedia 0,89% para os 6,67 euros.

Em Paris, o CAC desvalorizava 1,84% para os 3.174,73 pontos, numa altura em que a Total recuava 3,92% para os 38,685 euros e o BNP Paribas perdia 5,05% para os 31,335 euros.

O DAX caía 1,30% para os 4.694,51 pontos, com a E. On a descer 0,70% para os 26,32 euros e a Siemens a recuar 0,59% para os 50,27 euros.

Em Amesterdão, o AEX desvalorizava 1,29% para os 246,66 pontos. A pressionar o índice seguiam a Royal Dutch Shell e a ArcelorMittal que depreciavam 2,59% para os 18,615 euros e 3,51% para os 17,47 euros, respectivamente.
"A incerteza dos acontecimentos,é sempre mais difícil de suportar do que o próprio acontecimento" Jean-Baptista Massilion.
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
Avatar do Utilizador
 
Mensagens: 12186
Registado: 2/9/2005 12:45

por Nyk » 19/12/2008 12:08

Euro a caminho do maior ganho semanal de sempre
A moeda única da Zona Euro seguia a desvalorizar contra o dólar, a corrigir dos fortes ganhos que tem registado nas últimas sessões. Ainda assim, o euro encontra-se a caminho do maior ganho semanal de sempre face à divisa da maior economia do mundo.

--------------------------------------------------------------------------------

Lara Rosa
lararosa@mediafin.pt


A moeda única da Zona Euro seguia a desvalorizar contra o dólar, a corrigir dos fortes ganhos que tem registado nas últimas sessões. Ainda assim, o euro encontra-se a caminho do maior ganho semanal de sempre face à divisa da maior economia do mundo.

O euro negoceia em queda na sessão de hoje contra a moeda norte-americana, estando a desvalorizar 1,49% para os 1,4028 dólares. A queda de hoje segue-se à primeira desvalorização da moeda única nas últimas sete sessões.

Apesar da perda de hoje e da última sessão o euro acumula, com a actual cotação, um ganho de 5,62%, o que representa a maior valorização de sempre, já que o ganho registado na semana anterior, de 5,12%, era até hoje a maior valorização semanal desde que a moeda entrou em circulação.

O euro encerrará assim a quarta semana em terreno positivo o que leva a moeda única a reduzir a queda anual para 3,88%.

A divisa da Zona Euro beneficiou, primeiro, da especulação sobre um corte de juros nos EUA e depois da redução, maior que a esperada, da taxa de referência da maior economia do mundo.

A Reserva Federal (Fed) norte-americana procedeu a um corte de juros para um intervalo entre os 0% e os 0,25%, o valor mais baixo de sempre, o que não só surpreendeu o mercado como também elevou os receios quanto à situação económica do país.

Esta decisão levou a um aumento do diferencial de juros praticados nos EUA e na Zona Euro, tornando os investimentos denominados em euros mais atractivos uma vez que o retorno é superior. Assim, a procura da divisa única aumenta, levando a que esta valorize.

No entanto, o mercado está agora a considerar que a subida do euro contra o dólar está a ser demasiada para um curto espaço de tempo, o que está a levar a divisa a corrigir os ganhos e a desvalorizar
"A incerteza dos acontecimentos,é sempre mais difícil de suportar do que o próprio acontecimento" Jean-Baptista Massilion.
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
Avatar do Utilizador
 
Mensagens: 12186
Registado: 2/9/2005 12:45

por Nyk » 19/12/2008 12:07

Confiança dos consumidores do Reino Unido melhora em Dezembro
A confiança dos consumidores do Reino Unido melhorou em Dezembro, a beneficiar da quebra nos preços da gasolina e da descida dos impostos por parte do governo. O índice subiu de 35 pontos negativos para 33 pontos negativos.

--------------------------------------------------------------------------------

Raquel Godinho
rgodinho@mediafin.pt


A confiança dos consumidores do Reino Unido melhorou em Dezembro, a beneficiar da quebra nos preços da gasolina e da descida dos impostos por parte do governo. O índice subiu de 35 pontos negativos para 33 pontos negativos.

Este índice é baseado numa sondagem a duas mil pessoas entre 5 de Dezembro e 14 de Dezembro. O índice GfK subiu dos 35 pontos negativos fixados no mês anterior para os 33 pontos negativos.

Os custos com a energia mais reduzidos e os produtos de desconto ajudou a impulsionar as vendas a retalho em Novembro, apesar de a economia britânica enfrentar uma recessão. Ontem, foi anunciado que as vendas a retalho no Reino Unido subiram de no mês de Novembro, o que representa o primeiro aumento dos últimos três meses.
"A incerteza dos acontecimentos,é sempre mais difícil de suportar do que o próprio acontecimento" Jean-Baptista Massilion.
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
Avatar do Utilizador
 
Mensagens: 12186
Registado: 2/9/2005 12:45

por Nyk » 19/12/2008 12:06

Taxas Euribor voltam a cair e renovam mínimos de 2006
As taxas Euribor mantêm a tendência de queda registada desde o dia 10 de Outubro, e renovaram esta manhã novos mínimos de 2006, reflectindo os cortes de juros já realizados pelo Banco Central Europeu (BCE) e a expectativa de novas reduções.

--------------------------------------------------------------------------------

Sara Antunes
saraantunes@mediafin.pt


As taxas Euribor mantêm a tendência de queda registada desde o dia 10 de Outubro, e renovaram esta manhã novos mínimos de 2006, reflectindo os cortes de juros já realizados pelo Banco Central Europeu (BCE) e a expectativa de novas reduções.

A Euribor seis meses, o indexante mais recorrente no crédito à habitação em Portugal, desceu hoje para os 3,165%, o que representa o valor mais baixo desde Junho de 2006.

A Euribor três meses recuou para os 3,082%, o que corresponde ao mínimo de Julho de 2006 e a taxa a 12 meses cedeu para os 3,257%.

As taxas Euribor estão a reflectir os três cortes de juros já efectuados pelo BCE, que entre Outubro de Dezembro reduziu o preço do dinheiro de 4,25% para os actuais 2,50%, e as expectativas de novas reduções de juros.

Ainda hoje o Commerzbank reviu em baixa as previsões e acredita agora que BCE irá voltar a diminuir a taxa de juro de referência da Zona Euro, antecipando que o preço do dinheiro cairá para 1%, no segundo trimestre do próximo ano.
"A incerteza dos acontecimentos,é sempre mais difícil de suportar do que o próprio acontecimento" Jean-Baptista Massilion.
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
Avatar do Utilizador
 
Mensagens: 12186
Registado: 2/9/2005 12:45

por Nyk » 19/12/2008 11:42

Commerzbank prevê juros de 1% na Zona Euro no segundo trimestre de 2009
O Commerzbank reviu em baixa as previsões e acredita agora que o Banco Central Europeu (BCE) irá voltar a diminuir a taxa de juro de referência da Zona Euro, antecipando que o preço do dinheiro cairá para 1%, no segundo trimestre do próximo ano.

--------------------------------------------------------------------------------

Paulo Moutinho
paulomoutinho@mediafin.pt


O Commerzbank reviu em baixa as previsões e acredita agora que o Banco Central Europeu (BCE) irá voltar a diminuir a taxa de juro de referência da Zona Euro, antecipando que o preço do dinheiro cairá para 1%, no segundo trimestre do próximo ano.

O corte da taxa para 1% é a nova estimativa do Commerzbank. Anteriormente, o banco de investimento previa que o BCE descesse a taxa para 1,75%, segundo uma nota emitida hoje pelo economista-chefe Joerg Kraemer, citada pela agência noticiosa Bloomberg.

O BCE reduziu a taxa de referência para 2,5%. Cortou, em três ocasiões o preço do dinheiro da Zona Euro. A última descida, no início deste mês, foi a mais agressiva, com a taxa a cair 0,75 pontos percentuais. Jean-Claude Trichet, presidente do BCE, indicou, recentemente, que poderá fazer uma “pausa” na descida dos juros.
"A incerteza dos acontecimentos,é sempre mais difícil de suportar do que o próprio acontecimento" Jean-Baptista Massilion.
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
Avatar do Utilizador
 
Mensagens: 12186
Registado: 2/9/2005 12:45

por Nyk » 19/12/2008 11:01

Preços no produtor na Alemanha sofrem maior queda desde 1949
O índice de preços no produtor na Alemanha sofreu, em Novembro, a maior queda desde 1949, a reflectir a queda nos preços do petróleo bem como a quebra na procura na sequência do abrandamento económico global. Este indicador recuou 1,5% desde Outubro, o que superou as previsões dos economistas.

--------------------------------------------------------------------------------

Raquel Godinho
rgodinho@mediafin.pt


O índice de preços no produtor na Alemanha sofreu, em Novembro, a maior queda desde 1949, a reflectir a queda nos preços do petróleo bem como a quebra na procura na sequência do abrandamento económico global. Este indicador recuou 1,5% desde Outubro, o que superou as previsões dos economistas.

No mês de Outubro, os preços no produtor tinham ficado inalterados. Face ao ano anterior, os preços no produtor subiram 5,3%. Os preços de energia desceram 3,3% face ao mês anterior, mas avançaram 15% face ao ano passado. Excluindo os custos com energia, os preços no produtor subiram 2,1% face a Novembro de 2007.

Os economistas consultados pela agência Bloomberg previam que os preços no produtor tivesse recuado 0,8%.

Este dado demonstra que a taxa de inflação da maior economia da Zona Euro está a recuar, o que aumenta o espaço para que o Banco Central Europeu (BCE) voltou a descer os juros.

A economia alemã enfrenta a pior recessão em 12 anos. Ontem, o índice Ifo, que mede a confiança dos empresários alemães, demonstrou que esta desceu, em Dezembro, para o nível mais baixo em mais de um quarto de século.
"A incerteza dos acontecimentos,é sempre mais difícil de suportar do que o próprio acontecimento" Jean-Baptista Massilion.
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
Avatar do Utilizador
 
Mensagens: 12186
Registado: 2/9/2005 12:45

por Nyk » 18/12/2008 22:03

UE: Durão Barroso admite "ajustamentos" a Plano Europeu anti-crise

Lisboa, 18 Dez (Lusa) - O presidente da Comissão Europeia, Durão Barroso, admitiu hoje a possibilidade de "ajustamentos" no Plano Europeu de combate à crise, em função da evolução da situação económica e financeira dos 27 Estados membros da União Europeia.

tamanho da letra ajuda áudio
enviar artigo
imprimir
"É de prever que tenhamos de fazer alguns ajustamentos [ao plano europeu] em função dos desenvolvimentos. Estamos a trabalhar já com alguns governos europeus que estão a considerar a hipótese de fazer estímulos adicionais", avançou.

Durão Barroso falava aos jornalistas em Lisboa, após a conferência "Os Sinais dos Tempos", quando questionado sobre quando serão visíveis os resultados do Plano Europeu de combate à crise.

O presidente da Comissão Europeia adiantou que um novo Conselho Europeu da Estratégia de Lisboa vai reunir-se em Março para "verificar a aplicação do Plano" e que, até essa data, os ministros das Finanças dos 27 avaliarão "os resultados da evolução económica europeia e internacional" no quadro do Pacto de Estabilidade e Crescimento.
"A incerteza dos acontecimentos,é sempre mais difícil de suportar do que o próprio acontecimento" Jean-Baptista Massilion.
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
Avatar do Utilizador
 
Mensagens: 12186
Registado: 2/9/2005 12:45

por Nyk » 18/12/2008 20:48

crise financeira e económica está a provocar na Europa «abandonos significativos de imigrantes» e vai «potenciar o aumento das migrações irregulares», afirmou esta quinta-feira o presidente da Fundação Gulbenkian.

Rui Vilar, que falava na sessão de entrega da segunda edição do prémio Empreendedor Imigrante atribuído pela Plataforma Imigração, destacou que a crise financeira e económica, «a uma escala sem precedentes, terá consequências inevitáveis no agravamento das dificuldades sentidas por segmentos mais frágeis da população», nomeadamente, os imigrantes.

Para o presidente da Fundação Gulbenkian, esse agravamento sente-se já no emprego, no apoio social e na solidariedade, pelo que são necessárias «decisões rápidas e novas abordagens», para manter Portugal «no topo dos países-modelo no que diz respeito ao acolhimento e integração de imigrantes».

O responsável alertou ainda para a possibilidade de as «crescentes limitações à concessão de vistos de trabalho» na Europa virem a potenciar «o aumento das migrações irregulares», uma vez que nos países emissores as condições também se agravaram com a crise económica.

Governo vai lançar novo programa de apoio ao imigrante

Por sua vez, o ministro da Presidência, Pedro Silva Pereira, apelou à resistência à «tentação de refluxo das políticas de integração dos imigrantes», que a crise pode configurar.

«O contexto da crise financeira coloca no horizonte nuvens negras preocupantes para quem preza a integração de imigrantes», alertou. «Precisamos de zelar para que aproveitamentos oportunistas, de carácter político-partidário de circunstâncias desfavoráveis, mudem o quadro favorável de acolhimento à imigração, que Portugal tem», sublinhou.

Pedro Silva Pereira disse ainda que o Governo tinha já aprovado o plano para a integração de imigrantes, com uma forte componente de apoio às qualificações e integração no mercado de trabalho.

«Duplicámos, para 700 mil euros, em 2009 o apoio financeiro destinado às associações de imigrantes», afirmou, depois de referir que «toda a política de integração assenta em parcerias com associações, autarquias» e outras organizações.

Além disso, o Governo tenciona lançar, no próximo ano, um novo programa de apoio ao empreendedorismo imigrante, no âmbito do Fundo para a Integração, recentemente criado.
"A incerteza dos acontecimentos,é sempre mais difícil de suportar do que o próprio acontecimento" Jean-Baptista Massilion.
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
Avatar do Utilizador
 
Mensagens: 12186
Registado: 2/9/2005 12:45

por Nyk » 18/12/2008 19:38

Euro cai contra o dólar a corrigir de ganhos superiores a 11% nas últimas seis sessões
A moeda única da Zona Euro seguia a negociar em queda a corrigir da forte valorização que tem registado nas últimas sessões, contra o dólar. No entanto o euro continua em alta face à libra tendo já reforçado o máximo histórico.

--------------------------------------------------------------------------------

Lara Rosa
lararosa@mediafin.pt


A moeda única da Zona Euro seguia a negociar em queda a corrigir da forte valorização que tem registado nas últimas sessões, contra o dólar. No entanto o euro continua em alta face à libra tendo já reforçado o máximo histórico.

Contra a moeda da maior economia do mundo, o euro seguia a desvalorizar 0,98% para os 1,4299 dólares. O euro está assim a interromper um ciclo de seis sessões consecutivas em alta, acumulando um ganho de mais de 11% e anulando a queda anual.

Nas últimas sessões a moeda única beneficiou primeiro, das expectativas de um corte de juros nos EUA, e depois, da redução maior do que o esperado da taxa de referência na maior economia do mundo por parte da Reserva Federal (Fed) norte-americana.

O corte de juros nos EUA levou a taxa para o intervalo entre 0% e os 0,25%, o valor mais baixo de sempre, o que não só surpreendeu o mercado como também elevou os receios quanto à situação económica do país.

Esta decisão levou a um aumento do diferencial de juros praticados nos EUA e na Zona Euro, tornando os investimentos denominados em euros mais atractivos uma vez que o retorno é superior. Assim, a procura da divisa única aumenta, levando a que esta valorize.

A suportar a subida do euro têm estado também as declarações dos responsáveis do Banco Central Europeu (BCE) que apontam para que a autoridade não efectue novos cortes de juros antes que a economia reflicta os que já foram realizados nas últimas reuniões.

No entanto, o mercado está agora a considerar que a subida do euro contra o dólar está a ser demasiada para um curto espaço de tempo, o que está a levar a divisa a desvalorizar.

Ganhos do euro continuam contra a libra

A moeda única encontra-se quase em paridade com a divisa britânica, mantendo a tendência positiva e reforçando o máximo histórico. O euro segue a beneficiar das expectativas de um corte de juros por parte do Banco de Inglaterra (BoE) como forma de estimular a economia do Reino Unido.

Face à divisa inglesa, o euro avança 2,85% para os 0,95460 libras, depois de ter já tocado nas 0,95570 libras, o valor mais elevado desde que a moeda única entrou em negociação, em 1999.

O euro está a beneficiar das expectativas de um corte de juros por parte do BoE como forma de estimular a economia, que levanta cada vez mais receios aos economistas.

Como forma de evitar uma maior deterioração económica a autoridade monetária do Reino Unido já cortou a taxa de referência por três vezes nos últimos três meses, o que levou o preços do dinheiro para os 2%.
"A incerteza dos acontecimentos,é sempre mais difícil de suportar do que o próprio acontecimento" Jean-Baptista Massilion.
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
Avatar do Utilizador
 
Mensagens: 12186
Registado: 2/9/2005 12:45

por Nyk » 18/12/2008 19:06

Fecho Europa

Bolsas europeias mantêm movimento de recuperação


Mantendo o comportamento registado no inicio da sessão, os principais mercados europeus encerraram em terreno misto – AEX (+0,85%), CAC (-0,24%) e DAX (+1,02%).

BIG Online




Pela positiva destacamos os ganhos do sector eléctrico com GdF Suez e Endesa a registarem valorizações de 4,48% e 3,15%, respectivamente, com a empresa francesa a beneficiar do facto de ter realizado um contrato com a Gaznat da Suiça para o fornecimento de gás natural, durante 10 anos.

Pela negativa, uma nota para a Total que encerrou com perdas de 2,98% pressionada pela desvalorização do preço do barril de crude.

Acompanhando o movimento de recuperação protagonizado pelos peers europeus, o índice PSI-20 valorizou 0,47%, numa sessão em que se destacou o BPI (+6,23%), depois do BCP ter comunicado que vendeu a totalidade da participação que detinha no BPI (9,69%) a um preço unitário de EUR 1,88.

Igualmente em plano positivo, realce para os ganhos obtidos pela REN, EDP e EDP Renováveis que avançaram 5,76%, 5,09% e 5,65% respectivamente.

De forma inversa, uma nota de destaque para Galp que desvalorizou 4,14%, mesmo após ter sido conhecido os resultados da 10ª rodada de licitações de blocos petrolíferos realizado pela Agência Nacional de Petróleo, na qual a Galp arrematou um total de 8 blocos onshore.

Na esfera macro-económica, realce para a divulgação do número de novos pedidos semanais de subsídio de desemprego que atingiram 554 mil (vs 558 mil esperados), ao passo que o mesmo indicador a nível agregado totalizou 4,38 mn, em linha com o descontado pelo mercado.

Já o indicador referente aos Leading Indicators registou uma contracção de 0,4% no mês de Dezembro, uma evolução negativa que também coincidiu com as estimativas do mercado.
"A incerteza dos acontecimentos,é sempre mais difícil de suportar do que o próprio acontecimento" Jean-Baptista Massilion.
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
Avatar do Utilizador
 
Mensagens: 12186
Registado: 2/9/2005 12:45

por Nyk » 18/12/2008 18:56

BCE baixa juros dos depósitos que paga aos bancos
O Banco Central Europeu decidiu hoje cortar os juros que paga aos bancos, visando com esta medida que estes aumentem o empréstimo de dinheiro entre si, uma vez que o mercado interbancário continua quase congelado.

--------------------------------------------------------------------------------

Nuno Carregueiro
nc@mediafin.pt


O Banco Central Europeu decidiu hoje cortar os juros que paga aos bancos, visando com esta medida que estes aumentem o empréstimo de dinheiro entre si, uma vez que o mercado interbancário continua quase congelado.

Na reunião quinzenal, que ocorre entre as reuniões onde são fixadas as taxas de juro de referência, o BCE cumpriu uma ameaça que já tinha deixado aos bancos, que continuam a depositar a liquidez que têm no banco central, em vez de emprestarem a outras instituições financeiras.

Para contornar esta tendência, o BCE anunciou hoje que decidiu alargar para 200 pontos base, face aos 100 actuais, o diferencial entre a taxa de juro que o BCE paga aos bancos, face à taxa de juro cobrada nos empréstimos que concede.

“A partir de 21 de Janeiro, a taxa da facilidade permanente de cedência de liquidez será aumentada de 50 para 100 pontos base acima da taxa de juro aplicável às operações principais de refinanciamento, e a taxa da facilidade permanente de depósito será reduzida de 50 para 100 pontos base abaixo da taxa de juro aplicável às operações principais de refinanciamento”, refere o comunicado do BCE.

Caso os juros de referência do BCE em Janeiro permaneçam em 2,5%, os depósitos junto do banco central terão um juro de 1,5%. Já os juros cobrados serão de 2,5%.

Esta medida visa desincentivar os bancos a depositarem dinheiro no BCE, já que a taxa vai passar a ser mais baixa, de forma que assim possam aumentar a concessão de crédito às empresas e particulares. Os mercados de crédito estão a dar sinais de retoma, mas ainda não estão a funcionar regularmente.

Ontem o montante depositado junto do BCE totalizava 200,4 milhões de euros, quase quatro vezes mais que o habitual. Em 6 de Novembro, atingiram um recorde de 297 mil milhões de dólares.

Além desta medida, o BCE reiterou que vai continuar a providenciar liquidez ilimitada ao sistema financeiro.

“As operações principais de refinanciamento continuarão a ser realizadas através de um procedimento de leilão de taxa fixa com colocação total após o período de manutenção que termina em 20 de Janeiro de 2009. Esta medida permanecerá em vigor enquanto for necessário e, no mínimo, até à última colocação do terceiro período de manutenção de 2009, em 31 de Março”, acrescenta o comunicado
"A incerteza dos acontecimentos,é sempre mais difícil de suportar do que o próprio acontecimento" Jean-Baptista Massilion.
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
Avatar do Utilizador
 
Mensagens: 12186
Registado: 2/9/2005 12:45

por Nyk » 18/12/2008 12:41

Em Novembro
Vendas a retalho no Reino Unido sobem inesperadamente
As vendas a retalho no Reino Unido subiram de forma inesperada no mês de Novembro, o que representa o primeiro aumento dos últimos três meses. O desempenho registado no mês passado ficou a dever-se à maior procura de bens alimentares e de produtos de desconto.

--------------------------------------------------------------------------------

Lara Rosa
lararosa@mediafin.pt


As vendas a retalho no Reino Unido subiram de forma inesperada no mês de Novembro, o que representa o primeiro aumento dos últimos três meses. O desempenho registado no mês passado ficou a dever-se à maior procura de bens alimentares e de produtos de desconto.

As vendas mensais, no Reino Unido, em Novembro aumentaram 0,3%, depois de em Outubro ter sido verificada uma queda no mesmo valor, anunciou o Departamento de Estatística britânico, segundo a Bloomberg. Em termos anuais as vendas subiram 1,5%, o valor mais baixo desde Fevereiro de 2006.

Este crescimento surpreendeu os economistas contactados pela agência noticiosa norte-americana que aguardavam uma queda das vendas a retalho de 0,6%.

As vendas de bens alimentares e a maior procura de bens de desconto foram as responsáveis pelo aumento registado em Novembro, numa altura em que a economia do Reino Unido enfrenta uma crise económica.

O Banco de Inglaterra procedeu a um corte de 100 pontos base na reunião que realizou no início do mês como forma de estimular a economia da região. Esta redução da taxa de referência foi a terceira em três meses, levando os juros para os actuais 2%.
"A incerteza dos acontecimentos,é sempre mais difícil de suportar do que o próprio acontecimento" Jean-Baptista Massilion.
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
Avatar do Utilizador
 
Mensagens: 12186
Registado: 2/9/2005 12:45

por Nyk » 18/12/2008 12:04

Euro em alta pela sétima sessão consecutiva contra o dólar
A moeda única da Zona Euro mantém a tendência positiva contra o dólar pela sétima sessão consecutiva, levando a moeda de regresso aos 1,45 dólares, o que não acontecia desde Setembro.

--------------------------------------------------------------------------------

Lara Rosa
lararosa@mediafin.pt


A moeda única da Zona Euro mantém a tendência positiva contra o dólar pela sétima sessão consecutiva, levando a moeda de regresso aos 1,45 dólares, o que não acontecia desde Setembro.

Face à moeda da maior economia do mundo, o euro seguia a valorizar 0,96% para os 1,4558 dólares, depois de já ter avançado mais de 2%. Esta é já a sétima sessão consecutiva de ganhos para o euro, acumulando já uma valorização de cerca de 12% neste período.

Os ganhos que a divisa regista nas últimas semanas, têm diminuído a desvalorização anual que é, face às actuais cotações, de apenas 0,3411%.

Se até terça-feira o euro estava a ser impulsionado pelas expectativas de um corte de juros por parte da Reserva Federal (Fed), após ter sido tomada a decisão, o euro acentuou a tendência positiva.

A Fed surpreendeu o mercado ao reduzir a taxa de referência para o intervalo entre os 0% e os 0,25%, o valor mais baixo de sempre. Esta medida surpreendeu os economistas que aguardavam um corte de juros para os 0,5%.

Esta decisão levou a um aumento do diferencial de juros praticados nos EUA e na Zona Euro, tornando os investimentos denominados em euros mais atractivos uma vez que o retorno é superior. Assim, a procura da divisa única aumenta, levando a que esta valorize.

A valorização do euro tem sido fortalecida também pelas expectativas de que os responsáveis do Banco Central Europeu (BCE), não efectuem novos cortes de juros antes que a economia reflicta os que já foram realizados nas últimas reuniões.
"A incerteza dos acontecimentos,é sempre mais difícil de suportar do que o próprio acontecimento" Jean-Baptista Massilion.
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
Avatar do Utilizador
 
Mensagens: 12186
Registado: 2/9/2005 12:45

AnteriorPróximo

Quem está ligado:
Utilizadores a ver este Fórum: Doreen, Google [Bot], Kooc, Musus, Nightrader, Nuno V e 61 visitantes