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Caldeirão da Bolsa

Petróleo - Tópico Geral

Espaço dedicado a todo o tipo de troca de impressões sobre os mercados financeiros e ao que possa condicionar o desempenho dos mesmos.

por nunofaustino » 19/12/2008 20:55

MarcoAntonio Escreveu:Esta disparidade é enorme e é uma boa oportunidade para arbitragem a quem tiver acesso a diversos produtos sobre os dois petróleos.

O WTI tende inclusivamente a ser ligeiramente mais caro que o Brent. A diferença vai ter de esbater seja pela descida do Brent seja pela subida do Sweet Crude...


Marco, antes de te meteres nisso, olha o que aconteceu setembro passado. Esta subida só está a ocorrer no contrato mais curto...

Um abr
Nuno
Pluricanal... não obrigado. Serviço péssimo e enganador!!!
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por Nyk » 19/12/2008 20:15

Venezuela pede mais medidas para estabilizar preços do petróleo
O ministro das Finanças da Venezuela, Ali Rodriguez, afirmou que a Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP) deve aumentar os seus esforços para evitar que os preços do petróleo continuem a cair.

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Lara Rosa
lararosa@mediafin.pt


O ministro das Finanças da Venezuela, Ali Rodriguez, afirmou que a Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP) deve aumentar os seus esforços para evitar que os preços do petróleo continuem a cair.

“Apesar dos esforços que a OPEP fez, os preços não recuperaram suficientemente” referiu Rodriguez aos jornalistas em Caracas acrescentando que “certamente, mais uma vez, vão ter de existir esforços adicionais”, de acordo com a Bloomberg.

O responsável da pasta das Finanças do maior exportador petrolífero da América já foi o ministro do Petróleo e até presidente da OPEP.

Os rendimentos provenientes do mercado petrolífero correspondem a cerca de metade das receitas fiscais da Venezuela. O orçamento de Estado para 2009 do país foi feito com base num preço de 60 dólares por barril e tendo em conta estimativas de procura superiores às de 2008.

O petróleo já caiu mais de 100 dólares por barril desde que tocou nos máximos superiores a 147 dólares em Julho. A matéria-prima manteve esta tendência mesmo depois do cartel responsável por mais de 40% da produção mundial ter decido cortar a produção, mais uma vez, na reunião desta semana.

Em Nova Iorque, o West Texas Intermediate (WTI) seguia a desvalorizar mais de 3% para os 34,85 dólares enquanto em Londres, o Brent do mar Norte, que serve de referência a Portugal, valoriza 1,64% para os44,07 dólares.
"A incerteza dos acontecimentos,é sempre mais difícil de suportar do que o próprio acontecimento" Jean-Baptista Massilion.
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por MarcoAntonio » 19/12/2008 18:39

Esta disparidade é enorme e é uma boa oportunidade para arbitragem a quem tiver acesso a diversos produtos sobre os dois petróleos.

O WTI tende inclusivamente a ser ligeiramente mais caro que o Brent. A diferença vai ter de esbater seja pela descida do Brent seja pela subida do Sweet Crude...
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1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
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por Nyk » 19/12/2008 18:30

WTI em forte queda
Petróleo custa em Nova Iorque menos 10 dólares do que em Londres
As cotações do West Texas Intermediate (WTI), crude de referência dos Estados Unidos, seguiam abaixo dos 35 dólares, nove dólares abaixo do preço do seu congénere europeu, que está a ganhar terreno. O vencimento do contrato de Janeiro e o aumento de "stocks" em Cushing estão a contribuir para a queda do petróleo em Nova Iorque.

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Carla Pedro
cpedro@mediafin.pt


As cotações do West Texas Intermediate (WTI), crude de referência dos Estados Unidos, seguiam abaixo dos 35 dólares, quase 10 dólares abaixo do preço do seu congénere europeu, que está a ganhar terreno. O vencimento do contrato de Janeiro e o aumento de "stocks" em Cushing estão a contribuir para a queda do petróleo em Nova Iorque.

Ao contrário do que é costume, o WTI tem negociado nos últimos dias em valores inferiores aos do Brent, que é o “benchmark” para a Europa. O Brent, aliás, seguia em alta, ao passo que o WTI afundava perto de 4% no mercado nova-iorquino (NYMEX). Durante a manhã, a diferença entre os dois tipos de crude chegou a ser de 10 dólares.

O WTI para entrega em Janeiro seguia a cair 3,87%, para 34,82 dólares por barril, ao passo que o Brent fixava-se em Londres nos 43,86 dólares, a subir 1,15%.

O crude de referência dos EUA, que hoje já esteve nos 33,44 dólares, está a ser penalizado pelo facto de o contrato de Janeiro expirar hoje e também devido ao aumento dos “stocks” em Cushing, Oklahoma.

“Os inventário de crude em Cushing são mais elevados do que o necessário para a indústria. Uma vez que Cushing é o ponto de entrega para o contrato no NYMEX, isto coloca uma pressão de baixa nos preços spot”, comentou ao Negócios o presidente da WTRG Economics, James Williams.

Entretanto, a Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP) está a ponderar reunir-se extraordinariamente a 19 de Janeiro para definir eventuais cortes de produção suplementares. Com efeito, o mercado não reagiu ao anúncio da nova redução do plafond do cartel, por considerar que não teve amplitude suficiente para impulsionar os preços numa altura em que a procura está a diminuir devido à recessão.

A OPEP decidiu esta semana reduzir a sua produção em 2,46 milhões de barris por dia, para 24,845 milhões de barris diários. O novo plafond entra em vigor a 1 de Janeiro e representa um corte de 4,2 milhões de barris face às quotas que vigoravam em Setembro (em Outubro, o cartel definiu um outro corte de 1,5 milhões de barris por dia).
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por Nyk » 19/12/2008 17:26

Petróleo regressa aos ganhos e avança mais de 1%
Os preços do petróleo seguiam a negociar em alta impulsionados pelas expectativas de um aumento da procura por parte das refinarias no próximo mês devido à subida das margens.

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Lara Rosa
lararosa@mediafin.pt


Os preços do petróleo seguiam a negociar em alta impulsionados pelas expectativas de um aumento da procura por parte das refinarias no próximo mês devido ao aumento das margens.

O West Texas Intermediate (WTI), em Nova Iorque, seguia a valorizar 1,33% para os 36,70 dólares por barril, depois de já ter tocado nos 33,44 dólares, o valor mais baixo desde Abril de 2004. Em Londres, a queda é mais acentuada com o Brent do mar do norte, que serve de referência à economia portuguesa, a valorizar 1,01% para os 43,80 dólares por barril, depois de já ter estado a ganhar mais de 4%.

A margem de lucro para transformar três barris de crude em dois barris de gasolina e um de gasóleo para aquecimento, aumentou 10% para os 10,9596 dólares, o valor mais elevado desde Setembro. Este dado elevou as expectativas de um aumento da procura por parte das refinarias, levando a matéria-prima a valorizar.

Hoje também foi conhecido que os membros da Organização dos Países Produtores de Petróleo (OPEP) estão a considerar realizar uma nova reunião para analisar a relação entre a produção e a procura.

O presidente da OPEP, Chakib Khelil anunciou que seria possível organizar uma nova reunião uma vez que os preços da matéria-prima têm mantido uma tendência de queda, mesmo depois do novo corte de produção deste mês, e os membros do cartel pretendem que as cotações estabilizem acima dos 70 dólares.

A impulsionar o petróleo estão as expectativas de que o plano anunciado hoje para salvar a indústria automóvel dos EUA, e que concedeu um empréstimo no valor de 13,4 mil milhões de dólares (9,3 mil milhões de euros) à General Motors e à Chrysler, venha a contribuir para uma recuperação da maior economia do mundo.
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por Nyk » 19/12/2008 15:10

Queda dos preços leva OPEP a considerar nova reunião
Os membros da Organização dos Países Produtores de Petróleo (OPEP) estão a considerar realizar uma nova reunião para analisar a relação entre a produção e a procura uma vez que os preços da matéria-prima continuam em queda sem reflectir a redução da reunião desta semana.

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Lara Rosa
lararosa@mediafin.pt


Os membros da Organização dos Países Produtores de Petróleo (OPEP) estão a considerar realizar uma nova reunião para analisar a relação entre a produção e a procura uma vez que os preços da matéria-prima continuam em queda sem reflectir a redução da reunião desta semana.

Apesar do corte efectuado esta semana só ter efeito a partir de Janeiro, os membros da OPEP mostram-se preocupados coma redução dos preços do petróleo, o que os leva a ponderar realizar uma nova reunião de emergência, segundo anunciou o presidente da OPEP, Chak ib Khelil.

Os membros pretendem que as cotações se situem em valores acima dos 70 dólares mas as suas medidas não têm feito com que a matéria-prima continue em queda negociando já nos 36 dólares em Nova Iorque.

Os receios de um acentuar da crise económica, o que levaria uma menor procura, continuam a dominar as expectativas do mercado e a penalizar petróleo.
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por Nyk » 19/12/2008 15:06

Petróleo cai 7% em Nova Iorque e situa-se 10 dólares abaixo do Brent
O petróleo seguia a negociar em queda, em Nova Iorque, registando uma desvalorização de mais de 7%, o que leva a matéria-prima para valores de 2004. Com a perda no mercado nova-iorquino o petróleo está 10 dólares inferior aos preços registados em Londres.

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Lara Rosa
lararosa@mediafin.pt


O petróleo seguia a negociar em queda, em Nova Iorque, registando uma desvalorização de mais de 7%, o que leva a matéria-prima para valores de 2004. Com a perda no mercado nova-iorquino o petróleo está 10 dólares inferior aos preços registados em Londres.

O West Texas Intermediate (WTI), em Nova Iorque seguia a desvalorizar 7,21% para os 33,61 dólares, depois de já ter tocado nos 33,44 dólares, o valor mais baixo desde Abril de 2004. Já em Londres, o Brent do mar do Norte, que serve de referência à economia europeia, avançava 1,01% para os 43,80 dólares.

Os receios de queda da procura continuam a penalizar a matéria-prima, que já desvalorizou mais 77% no mercado nova-iorquino, desde que tocou nos máximos históricos superiores a 147 dólares por barril, em Julho deste ano.

Em Londres a desvalorização dos últimos dias tem sido inferior que em Nova Iorque, o que leva a que o preço do petróleo nos EUA esteja 10 dólares abaixo do que a cotação londrina. Esta relação é contrária ao que habitualmente se verifica uma vez que o valor do mercado de referência às importações portuguesas costuma ser inferior à nova-iorquina.

Ainda assim o Brent acumula uma desvalorização de cerca de 70% desde que tocou nos 147,50 dólares, no dia 11 de Julho.

A queda de hoje fica também a dever-se à diminuição da procura, tendo sido acentuada a tendência negativa depois de ter sido conhecido que as reserva de Cushing, em Oklahoma, estão demasiado preenchidas deixando pouco espaço para armazenar a produção do próximo ano.

Esta semana o Departamento de Energia norte-americano revelou que as reservas do país aumentaram pela décima primeira vez nas últimas doze semanas.

A crise económica tem penalizado o poder de compra dos consumidores e levado a uma redução dos custos das empresas, com algumas a cancelar e adiar alguns projectos. Estes motivos são alguns dos responsáveis pela redução da procura de produtos petrolíferos.

A pressionar o WTI e a contribuir para uma maior desvalorização está ainda o termino do contrato de Janeiro na sessão de hoje.
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por Nyk » 19/12/2008 10:30

Petróleo recupera das quedas recentes e avança mais de 1%
Os preços do petróleo seguiam a negociar em alta, avançando mais de 1% em ambos os mercados internacionais, a recuperar das fortes quedas registadas na sessão de ontem. Apesar dos ganhos de hoje, o crude, em Nova Iorque caminha para a segunda maior queda semanal em mais de cinco anos.

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Raquel Godinho
rgodinho@mediafin.pt


Os preços do petróleo seguiam a negociar em alta, avançando mais de 1% em ambos os mercados internacionais, a recuperar das fortes quedas registadas na sessão de ontem. Apesar dos ganhos de hoje, o crude, em Nova Iorque caminha para a segunda maior queda semanal em mais de cinco anos.

O West Texas Intermediate (WTI), negociado em Nova Iorque, avançava 1,19% para os 36,65 dólares, depois de ontem ter chegado a recuar mais de 10%. Esta semana, o crude acumula uma perda de 20,8%.

Já o Brent do Mar do Norte, transaccionado em Londres, e que serve de referência às exportações europeias ganhava 1,18% para os 43,87 dólares. Na sessão de ontem, o Brent chegou a cair 5,12%, sendo que acumula uma desvalorização de 5,5% desde segunda-feira.

Ao contrário do que é habitual, o WTI continua a negociar em valores inferiores aos do Brent, que é o “benchmark” para a Europa.

O corte de produção efectuado, esta semana, pela Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP) não conseguiu, até ao momento, travar as perdas da matéria-prima, numa altura em que os receios com o impacto negativo da recessão global na procura de combustíveis continuam a ter um maior peso nos preços.

O crude já desceu 33% este mês apesar do cartel, responsável por mais de 40% da produção mundial de petróleo, ter avançado com uma redução de 2,46 milhões de barris na produção diária, o maior corte em mais de uma década.

O novo plafond entra em vigor a 1 de Janeiro e representa um corte de 4,2 milhões de barris face às quotas que vigoravam em Setembro. Recorde-se que, em Outubro, a organização definiu um outro corte de 1,5 milhões de barris por dia.

A 15 de Dezembro, a OPEP anunciou a previsão de que o consumo mundial de petróleo, no próximo ano, vai recuar 0,2% para os 85,68 milhões de barris por dia. Na semana passada, o Departamento de Energia norte-americano afirmou que a procura global vai descer 0,5% para os 85,3 milhões de barris por dia.
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por Nyk » 18/12/2008 22:03

Petróleo fecha abaixo dos 37 dólares no Nymex


O barril de petróleo manteve a tendência descendente esta quinta-feira nos mercados internacionais, encerrando abaixo dos 37 dólares em Nova Iorque, perto de quatro dólares abaixo do valor de fecho na sessão anterior.
A queda diária atingiu 9,6%, com o barril a fixar-se nos 36,22 dólares na bolsa Nymex.

Nos futuros de Janeiro, cujos contratos expiram amanhã, o barril de crude leve chegou a operar brevemente abaixo dos 36 dólares. Por seu lado, o contrato para entregas em Fevereiro recuou 7%, para os 41,6 dólares.

Por seu lado, o barril de brent (futuros de Fevereiro) desvalorizava quase 4% na plataforma electrónica InterContinental Exchange (ICE), oscilando em redor dos 43,8 dólares sobre a hora de fecho do mercado das commodities em Nova Iorque.
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por newtrade » 18/12/2008 21:35

Pelo andamento ainda vamos ter petroleo de borla.
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por Nyk » 18/12/2008 21:16

Petróleo em Nova Iorque abaixo dos 36 dólares
As cotações do West Texas Intermediate (WTI), crude de referência dos Estados Unidos, continuam a descer e já quebraram a barreira dos 36 dólares devido à convicção de que a Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP) não cortou a produção numa amplitude suficiente para impulsionar os preços isto numa altura em que a procura está a diminuir devido à recessão.

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Carla Pedro
cpedro@mediafin.pt


As cotações do West Texas Intermediate (WTI), crude de referência dos Estados Unidos, continuam a descer e já quebraram a barreira dos 36 dólares devido à convicção de que a Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP) não cortou a produção numa amplitude suficiente para impulsionar os preços – isto numa altura em que a procura está a diminuir devido à recessão.

Ao contrário do que é habitual, o WTI continua a negociar em valores inferiores aos do Brent, que é o “benchmark” para a Europa.

Em Nova Iorque, o WTI para entrega em Janeiro seguia a cair 9,2%, para 36,36 dólares por barril, depois de já ter estado nos 35,98 dólares – o valor mais baixo desde 30 de Junho de 2004. Amanhã expira o contrato de Janeiro e isso também está a contribuir para esta forte queda.

Desde o máximo histórico de 147,27 dólares por barril atingido a 11 de Julho, o WTI já cedeu 75%, num contexto de aumento dos inventários e de diminuição da procura de combustível.

Em Londres, o Brent fixava-se nos 43,68 dólares, a perder 4,06%.

O crude de referência dos EUA parece estar a ser mais penalizado também por força do aumento das reservas de crude norte-americanas na semana passada. Os dados foram ontem divulgados e acabaram por pesar mais do que o corte de produção da OPEP.

Ontem, a OPEP decidiu reduziu a sua produção em 2,46 milhões de barris por dia, para 24,845 milhões de barris diários. O novo plafond entra em vigor a 1 de Janeiro e representa um corte de 4,2 milhões de barris face às quotas que vigoravam em Setembro (em Outubro, o cartel definiu um outro corte de 1,5 milhões de barris por dia).

Mas nem a retirada de 4,2 milhões de barris do mercado, diariamente, parece estimular os mercados, que consideram este volume ainda insuficiente para mudar a tendência de queda. Além disso, os membros da OPEP não têm sido grandes cumpridores das suas quotas, pelo que o mercado receia que uma vez mais elas não sejam respeitadas a 100%, sendo superadas como é costume.

A Rússia, Casaquistão e Azerbaijão mostraram disponibilidade para se juntarem aos esforços da OPEP e reduzirem também as suas produções, mas a Noruega já veio hoje dizer que não o fará.
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por DareDevil » 18/12/2008 19:37

majomo Escreveu:Onde é que vocÊs acompanham os preços do petróleo diariamente?

por exemplo aqui: https://www.theice.com/productguide/pro ... ?groupId=5
Who Dares Wins

Cumprimentos
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por Nyk » 18/12/2008 19:07

Os preços do petróleo seguem a perder nos mercados internacionais. Em Nova Iorque, o crude atingiu já a barreira dos 38 dólares, com o mercado a acreditar que o corte da produção decidido ontem pela Organização de Países Exportadores de Petróleo (OPEP) não seja suficiente para impedir a queda dos preços.

Recorde-se que, ontem, a OPEP decidiu baixar a sua produção em 2,46 milhões de barris por dia, para 24,845 milhões de barris.

Desde o máximo histórico de 147,27 dólares por barril alcançado a 11 de Julho, o crude já cedeu 74%.

Em Nova Iorque, o crude de entrega para Dezembro recua 1,51 dólares para os 38,55 dólares por barril.

Já o Brent, crude de referência para a Europa, desce 55 cêntimos para os 44,98 dólares por barril.
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por Nyk » 18/12/2008 16:24

Petróleo abaixo dos 39 dólares em Nova Iorque
Os preços do petróleo estão a descer tendo negociado em valores inferiores a 39 dólares no mercado nova-iorquino, o que não acontecia desde 2004. O mercado acredita que o corte de produção por parte da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP) não vai surtir efeito devido à forte queda da procura.

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Lara Rosa
lararosa@mediafin.pt


Os preços do petróleo estão a descer tendo negociado em valores inferiores a 39 dólares no mercado nova-iorquino, o que não acontecia desde 2004. O mercado acredita que o corte de produção por parte da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP) não vai surtir efeito devido à forte queda da procura.

O West Texas Intermediate (WTI), negociado em Nova Iorque, seguia a desvalorizar 3,05% para 38,84 dólares, depois de ontem ter tocado nos 38,84 dólares, um mínimo de Julho de 2004. Em Londres, o Brent do mar do Norte, que serve de referência à economia portuguesa, segue a cotar nos 45,21 dólares, a descer 0,70%.

Em Nova Iorque o petróleo tem registado uma tendência negativa mais acentuada do que em Londres elevando a diferença de cotações. A cotação do Brent já supera a do WTI em cerca de sete dólares quando o normal é o mercado nova-iorquino registar valores superiores ao londrino.

A Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP) anunciou ontem um corte de 2,46 milhões de barris na produção diária. O anúncio não surtiu o efeito desejado, de impulsionar os preços da matéria-prima, isto porque os dados continuam a revelar uma forte quebra na procura, por parte dos EUA.

O Departamento de Energia norte-americano revelou ontem o décimo primeiro aumento das reservas do país, em 12 semanas, o que confirma a redução da procura na maior economia do mundo.
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por Nyk » 17/12/2008 19:08

Petróleo cai mais de 6% e toca em mínimos de mais de quatro anos em Nova Iorque
Os preços do petróleo seguiam a desvalorizar tendo já tocado no valor mais baixo dos últimos quatro anos em Nova Iorque. A matéria-prima está a ser penalizada pela subida das reservas norte-americanas, pela décima primeira vez em 12 semanas.

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Lara Rosa
lararosa@mediafin.pt


Os preços do petróleo seguiam a desvalorizar tendo já tocado no valor mais baixo dos últimos quatro anos em Nova Iorque. A matéria-prima está a ser penalizada pela subida das reservas norte-americanas, pela décima primeira vez em 12 semanas.

O West Texas Intermediate (WTI), em Nova Iorque, desvalorizava 5,50% para os 41,20 dólares depois de já ter tocado nos 40,20 dólares, o valor mais baixo desde Julho de 2004. Em Londres a queda é menor, com o Brent do mar do Norte, que serve de referência à economia portuguesa, cai 0,49% para os 46,42 dólares.

A penalizar a matéria-prima está o décimo primeiro aumento das reservas em 12 semanas, segundo divulgou o Departamento de Energia norte americano, segundo refere a Bloomberg.

Esta subida sugere uma redução da procura de produtos petrolíferos nas últimas semanas o que está a penalizar a matéria-prima.

Os inventários de crude subiram em 525 mil barris para os 312,3 milhões na semana passada. As reservas de gasolina subiram e de produtos destilados, que englobam gasóleo rodoviário e para aquecimento, também subiram e mais do que o esperado.

Os inventários de gasolina cresceram 1,295 milhões de barris, quando era esperado um aumento de 1,275 milhões, e os de produtos destilados somaram mais 2,936 milhões quando os analistas aguardavam uma subida de 1,5 milhões.

A desvalorização do petróleo surge depois da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP), que reuniu hoje na Argélia, ter surpreendido o mercado ao anunciar um corte de 4,2 milhões de barris por dia na sua produção face aos níveis de Setembro. Contudo, face ao plafond definido em Outubro, a redução é de cerca de 2,5 milhões. As novas quotas entram em vigor no próximo dia 1 de Janeiro.
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por MarcoAntonio » 17/12/2008 19:03

RiscoCalculado Escreveu:
A Opep também já pedeu o controlo...eestá a cair 6% !!!


A grande questão é que a OPEP normalmente actua mais só pela conversa que outra coisa.

Em geral dá ideia que pensam que só por ameaçarem conseguem influenciar o mercado, mas
na prática quando se olha para os números da produção:

http://www.eia.doe.gov/ipm/supply.html

verifica-se que nunca há grandes cortes da OPEP e sobretudo quando cortam durante um ou dois meses voltam logo a aumentar.


Eu tenho insistido imenso que na minha opinião a OPEP é sistematicamente sobrevalorizada. Há muito petroleo não OPEP (se não me falha a memória a parcela da OPEP na produção actualmente anda pelos 40% ou por aí).

É certo que em momentos extremos mais alguns países "como que se aliam" à OPEP mas...

Não é a OPEP sozinha que determina o preço do petróleo. O preço do petróleo é (como em qualquer mercado complexo) o resultado de vários factores: produtores, consumidores, estado da economia, etc.

Não é a OPEP que define o preço de forma unilateral (embora, naturalmente, tente pressionar no sentido que mais lhe interessa).


E a razão pela qual a OPEP na prática nunca limita muito a produção penso ser essa mesmo que indiquei lá atrás: os países da OPEP não são os unicos que vendem petróleo e se cortam muito na produção, perdem quota de mercado. E estar a cortar na produção para vender mais caro e acabar a vender menos não resulta. Também esses países precisam que o dinheiro entre e têm as suas próprias preocupações económicas. Não é só fechar a torneira e esperar que suba...

Contudo, quer-me parecer que esta "ideia" domina a generalidade das pessoas que vê a OPEP como um papão e como alguém que tem um poder enorme na definição do preço.

Aliás, quando falaram aqui do Chavez, a expressão que eu utilizei foi mesmo esta: o que o Chavez diz é conversa!

Eles tentam vender o seu peixe e tal como dizes, grande parte dessa "venda de peixe" é de boca...



Não obstante isso: a prazo estou quase certo que o petróleo vai voltar a um Bull Market. Mais lento do que vinha sendo nos últimos meses mas vai voltar num prazo razoável (digamos, no espaço dos próximos dois anos) para valores acima dos actuais.

Mas no imediato a coisa é muito mais dubia (tecnicamente para já está down) e o poder da OPEP para travar a descida é limitado.
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2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
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3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
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por RiscoCalculado » 17/12/2008 18:50

A Opep também já pedeu o controlo...eestá a cair 6% !!!


A grande questão é que a OPEP normalmente actua mais só pela conversa que outra coisa.

Em geral dá ideia que pensam que só por ameaçarem conseguem influenciar o mercado, mas
na prática quando se olha para os números da produção:

http://www.eia.doe.gov/ipm/supply.html

verifica-se que nunca há grandes cortes da OPEP e sobretudo quando cortam durante um ou dois meses voltam logo a aumentar.

Se de facto conseguissem levar a cabo os cortes anunciados de 4 milhões de barris face aos numeros de Setembro ( e outro país/países qq não respondesse com aumento de produção ), voltariam aos níveis de produção de 2003, e nesse caso estou a
ver os preços do petroleo a subirem e bem.

Agora a grande questão é se na prática o vão conseguir levar a cabo (o mercado parece estar a dizer que não) , e durante um período significativo de tempo...
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por patacas » 17/12/2008 17:43

A Opep também já pedeu o controlo...eestá a cair 6% !!!!
 
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por lmmj » 17/12/2008 17:30

OPEP reduz produção em 4,2 milhões face a níveis de Setembro
A Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP), reunida hoje na Argélia, surpreendeu o mercado ao anunciar um corte de 4,2 milhões de barris por dia na sua produção face aos níveis de Setembro. Contudo, face ao plafond definido em Outubro, a redução é de cerca de 2,5 milhões. As novas quotas entram em vigor no próximo dia 1 de Janeiro.
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Carla Pedro
cpedro@mediafin.pt


A Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP), reunida hoje na Argélia, surpreendeu o mercado ao anunciar um corte de 4,2 milhões de barris por dia na sua produção face aos níveis de Setembro. Contudo, face ao plafond definido em Outubro, a redução é de cerca de 2,5 milhões. As novas quotas entram em vigor no próximo dia 1 de Janeiro.

As reservas norte-americanas de crude aumentaram na semana passada, mas esse dado está a ser completamente ofuscado pela decisão do cartel petrolífero. As cotações, que seguiam em baixa, inverteram a tendência e estão a ganhar terreno nos mercados internacionais.

O West Texas Intermediate para entrega em Janeiro seguia a ganhar 1,01% em Nova Iorque, para 44,04 dólares por barril.

O Brent, crude de referência para a Europa transaccionado em Londres, avançava 1,29%, para 47,25 dólares por barril. O crude londrino está assim três dólares acima do seu congénere dos EUA.

A OPEP anunciou a retirada de 4,2 milhões de barris por dia do mercado face ao plafond de Setembro, que era de 29,045 milhões de barris diários. Mas em Outubro o cartel já tinha diminuído a sua produção em 1,5 milhões de barris, para um novo plafond global de 27,308 milhões de barris por dia, entrado em vigor no dia 1 de Novembro – o que reduz, teoricamente, este corte a “apenas” 2,463 milhões de barris diários. Teoricamente, porque o plafond não estava a ser cumprido rigorosamente pelos 11 membros a quem a OPEP destina quotas de produção. Segundo o presidente da organização, Chakib Khelil, o plafond de 27,308 milhões estava a ser cumprido a cerca de 80%.

O Azerbaijão, que não é membro do cartel, anunciou também uma redução concreta para sustentar os preços do “ouro negro”.

O ministro azeri da Energia, Natik Aliyev, afirmou à margem da reunião da OPEP que o seu país estava pronto a reduzir a produção de crude em 300.000 barris por dia, para 540.000 barris diários, salientou a Reuters. Se o fizer, colocará o seu nível de produção no patamar mais baixo dos últimos dois anos.

“Dispomos de uma capacidade de produção de um milhão de barris por dia, mas a actual produção está reduzida a 840.000 barris diários e estamos prontos a cortá-la mais, para 540.000 barris, e sustentar este nível durante vários meses”, afirmou aquele responsável.

Além disso, também a Rússia e o Casaquistão poderão anunciar cortes das suas produções de crude, salientou a Bloomberg. A Rússia poderá reduzir a extracção em 320.000 barris por dia, de acordo com a mesma fonte.

A Rússia, México e Noruega juntaram-se em 2002 aos esforços de corte de produção da OPEP, para ajudarem a fazer subir os preços, que tinham caído para níveis abaixo dos 20 dólares por barril.

Este ano, o petróleo atingiu um máximo histórico de 147,50 dólares por barril em Londres e de 147,27 dólares em Nova Iorque. Depois disso, as cotações iniciaram um movimento de queda, cedendo mais de 100 dólares.

Na reunião de hoje, a presidência da OPEP deixou de pertencer à Argélia, sendo Angola – membro do cartel desde 2007 – quem fica agora com o cargo.
 
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por mquinaz » 17/12/2008 15:52

majomo Escreveu:Onde é que vocÊs acompanham os preços do petróleo diariamente?


As cotações, pelo streamer do BIG

Sem ser pelo streamer, pode ser por aqui, também no BIG

http://www.bigonline.pt/pt/BolsaMercados/research.asp

Os gráficos vejo no prorealtime com o tick "QMXXXX"
Carteira mquinaz

Se me interesso rápidamente sei... Prof. Salete

Bons Negócios e melhor Saúde
mquinaz
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por majomo » 17/12/2008 15:38

Onde é que vocÊs acompanham os preços do petróleo diariamente?
Como se ganha dinheiro na bolsa?!
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-Não posso transformar um lucro em perda
-Devo cortar as perdas e deixar correr os ganhos
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por lmmj » 17/12/2008 15:03

OPEC Will Make Record Output Cut to Revive Oil Prices (Update2)


By Ayesha Daya and Ahmed Rouaba

Dec. 17 (Bloomberg) -- OPEC, supplier of more than 40 percent of the world’s oil, will reduce production by a record 2 million barrels a day to shore up prices as a global recession cuts demand, Saudi Arabia’s oil minister said.

The Organization of Petroleum Exporting Countries is set to reduce production quotas from 27.3 million barrels a day starting on Jan. 1, Ali al-Naimi, who sets policy in the world’s largest oil exporter.

All ministers are in favor of cutting 2 million barrels a day,” he said earlier today in Oran, Algeria, where OPEC is meeting. Ministers began their closed-door meeting at 11 a.m. local time and a formal announcement is expected once the meeting is over later today.

Oil’s $100-a-barrel collapse from July’s record prices has curbed revenue for producers, threatening government budget shortfalls. Saudi Arabia’s King Abdullah said last month that his country needs crude at $75 to spur development. Russia, the largest non-OPEC producer, may join the group in cutting output as global oil demand falls for the first time since 1983.

“Now, the question mark is non-OPEC cooperation,” said Mike Wittner, head of oil market research at Societe Generale in London. “More importantly, will the market believe that Russia or other non-OPEC” producers will agree to further reductions on top of declines that are going to happen anyway.

Russian Help

Russia cut oil exports by 350,000 barrels a day last month and may reduce supply a further 320,000 barrels a day next year, in collaboration with OPEC, if prices remain weak, Russian Deputy Prime Minister Igor Sechin told OPEC ministers during opening speeches at today’s meeting in Oran.

Other non-OPEC producers, including Kazakhstan, may trim production as well, Sechin said. Azerbaijan may lower production as much as 300,000 barrels a day, Azeri Energy Minister Natig Aliyev said in Oran.

Al-Naimi said OPEC’s rate of compliance with a previous output cut was 85 percent. Asked if the latest reduction would start from Jan. 1, the minister replied: “Yes.”

Russia was among non-OPEC producers that helped OPEC reduce supply a decade ago, when oil was sinking toward $10 a barrel. Norway and Mexico lowered production during 1998 and 1998 during those efforts while Russia said it would trim exports.

Mexico’s View

Hector Escalante, chief of communications for Mexico’s energy ministry, said in an e-mail yesterday that moves to stabilize oil markets are “positive.” He declined to comment on whether Mexico would cut output too. Norway has no plans to lower production, Stein Hernes, an energy ministry spokesman, said on Dec. 10.

Crude oil for January delivery fell as much as $1, or 2.3 percent, to $42.60 a barrel on the New York Mercantile Exchange. Prices earlier rose as much as 4.4 percent to $45.50 a barrel.

The price slump since July spurred OPEC to reduce output for the first time in two years when it met in October. It delayed a decision on further cuts at its last meeting on Nov. 29 in Cairo.

Today’s decision will exceed the 1.9 million-barrel cut agreed on in March 2000. That was a bigger reduction in percentage terms than today’s likely 7.3 percent cut because Iranian production was excluded from the quota at that time.

The meeting started today with an opening session at 9:30 a.m. local time in the Sheraton Hotel in Oran, followed by a closed-door session at 11 a.m. A lunch with Algerian President Abdelaziz Bouteflika is planned for 1 p.m., with more closed- door talks later in the afternoon. A press conference is tentatively scheduled for 4 p.m. local time, 3 p.m. London time.

Investment Delay

Falling oil prices may delay or halt investment in exploration and production projects, setting up a possible “supply crunch” in future years, IEA Chief Economist Fatih Birol said on Dec. 10.

Oslo-based StatoilHydro ASA and Royal Dutch Shell Plc of The Hague postponed investments in Canada’s oil sands this year after tumbling prices reduced potential profits.

Goldman Sachs analyst Jeffrey Currie identified 30 oil projects that require a price of $55 to break even, according to a Dec. 10 research note, including Petroleo Brasileiro SA’s Tupi field, the biggest oil discovery in the Americas since 1976.

Saudi Arabia’s Manifa oil field will start in 2011 only if consumers require the extra crude, al-Naimi said in an interview today. “When we need it, it will be there,” he said, adding that the start of the field depends on the “market situation.”

To contact the reporters on this story: Ayesha Daya in Oran, Algeria at adaya1@bloomberg.net; Ahmed Rouaba in Oran, Algeria at arouaba@bloomberg.net.
 
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por Nyk » 17/12/2008 14:37

Preços caem
Azerbaijão junta-se à OPEP no corte de produção
No dia em que a OPEP está reunida na Argélia para decidir aquele que pode ser o maior corte de produção dos últimos 17 anos, o Azerbaijão tornou-se o único país produtor de crude não pertencente ao cartel a avançar com uma redução concreta para sustentar os preços do "ouro negro".

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Carla Pedro
cpedro@mediafin.pt


No dia em que a Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP) está reunida na Argélia para decidir aquele que pode ser o maior corte de produção dos últimos 17 anos, o Azerbaijão tornou-se o único país produtor de crude não pertencente ao cartel a avançar com uma redução concreta para sustentar os preços do “ouro negro”.

A Rússia, apesar de ter dito que se juntaria a estes esforços de corte da oferta, não assumiu ainda qualquer compromisso nesse sentido.

O ministro azeri da Energia, Natik Aliyev, afirmou à margem da reunião da OPEP que o seu país está pronto a reduzir a produção de crude em 300.000 barris por dia, para 540.000 barris diários, salientou a Reuters. Se o fizer, colocará o seu nível de produção no patamar mais baixo dos últimos dois anos.

“Dispomos de uma capacidade de produção de um milhão de barris por dia, mas a actual produção está reduzida a 840.000 barris diários e estamos prontos a cortá-la mais, para 540.000 barris, e sustentar este nível durante vários meses”, afirmou aquele responsável.

A maioria da produção petrolífera do Azerbaijão é controlada por um consórcio liderado pela BP, que nos últimos meses reduziu a extracção devido a problemas técnicos numa plataforma offshore no Mar Cáspio.

A Rússia, México e Noruega juntaram-se em 2002 aos esforços de corte de produção da OPEP, para ajudarem a fazer subir os preços, que tinham caído para níveis abaixo dos 20 dólares por barril.

Este ano, o petróleo atingiu um máximo histórico de 147,50 dólares por barril em Londres e de 147,27 dólares em Nova Iorque. Depois disso, as cotações iniciaram um movimento de queda e neste momento já cederam cerca de 70% desde os recordes.

Hoje os preços negociaram em alta durante a manhã, mas já inverteram a tendência. O crude desce 0,80% para 43,25 dólares em Nova Iorque e em Londres cai 0,28% para 46,52 dólares.

A OPEP cortou a sua produção em 1,5 milhões de barris por dia na reunião de Outubro, tendo o novo plafond de 27,308 milhões de barris por dia entrado em vigor no dia 1 de Novembro.Uma vez que os preços continuam em queda, existe a forte convicção de que o cartel poderá anunciar hoje um corte de produção de dois milhões de barris por dia. É essa a previsão de 18 dos 33 analistas inquiridos pela Bloomberg.. Se for o caso, este será o maior corte de oferta dos últimos 17 anos por parte da OPEP – que fornece cerca de 42% do crude mundial.

Em Abril de 2000, o cartel procedeu a uma redução de 1,907 milhões de barris por dia. Mas é preciso recuar até 1991 para assistir a um corte com uma amplitude superior aos dois milhões que se prevê que a organização defina amanhã. Foi em Outubro de 1991 - ano em que se deu a operação “Tempestade no Deserto”, na sequência da invasão do Koweit pelo Iraque - que a OPEP reduziu o seu “plafond” de produção em 2,09 milhões de barris diários.
"A incerteza dos acontecimentos,é sempre mais difícil de suportar do que o próprio acontecimento" Jean-Baptista Massilion.
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por lmmj » 17/12/2008 10:04

In diário económico

OPEP vai cortar produção em dois milhões de barris 2008-12-17 07:58

Juros em nível zero nos EUA impulsionam petróleo
As cotações do crude seguem a negociar em alta, no dia em que a Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP) prepara um corte acentuado na produção para travar a queda dos preços da matéria-prima. A impulsionar o petróleo está a decisão de ontem da Reserva Federal (Fed) de baixar os juros para um intervalo entre zero e 0,25%.

Mafalda Aguilar

Assim, às 7h49, o barril de 'brent', petróleo de referência para a economia portuguesa, avança 2,79 dólares, ou 6,26%, para 47,35 dólares por barril. À mesma hora, o petróleo negociado em Nova Iorque valoriza 0,61 dólares, ou 1,40%, para 44,21 dólares.

A Fed surpreendeu ontem a maioria dos economistas ao baixar os juros dos Estados Unidos para um intervalo entre 0% e 0,25%, o nível mais baixo desde 1954, o que pode estimular a procura de matérias-primas.

Outro factor que está a animar os preços do "ouro negro" é a desvalorização do dólar face ao euro e iene, aumentando o apetite dos investidores por matérias-primas como protecção contra a inflação.

A OPEP, que controla 40% da produção mundial, vai anunciar hoje um corte na produção de dois milhões de barris diários, antecipou o representante saudita do cartel. O objectivo é travar a queda
 
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por Nyk » 16/12/2008 18:54

Petróleo regressa aos ganhos com forte valorização do euro
O petróleo voltou a negociar em alta, a beneficiar da subida acentuada do euro contra o dólar, o que aumenta a atractividade da matéria-prima como forma de investimento. As expectativas de um corte de produção na reunião que a Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP) vai realizar também estão a animar os preços.

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Lara Rosa
lararosa@mediafin.pt


O petróleo voltou a negociar em alta, a beneficiar da subida acentuada do euro contra o dólar, o que aumenta a atractividade da matéria-prima como forma de investimento. As expectativas de um corte de produção na reunião que a Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP) vai realizar também estão a animar os preços.

O West Texas Intermediate (WTI), em Nova Iorque, seguia a valorizar 0,9% para os 44,93 dólares por barril e, em Londres, o Brent do mar do Norte, que serve de referência à economia europeia, avança 2,35% para os 45,65 dólares.

O petróleo, que esteve a desvalorizar mais de 1%, regressou aos ganhos depois do euro acentuar a tendência positiva. A moeda única seguia a ganhar cerca de 1% e negoceia acima dos 1,38 dólares, o que não acontecia desde Outubro.

Estes ganhos da divisa única face à moeda da maior economia do mundo aumentam a atractividade da matéria-prima como forma de investimento, já que os contractos são cotados em dólares, tornando-se assim menos dispendiosos.

Apesar de ter estado a desvalorizar por alguns momentos, o petróleo tem negociado em alta durante grande parte da sessão a ser impulsionado pelas expectativas de um corte de produção por parte da OPEP, na reunião que se vai realizar amanhã na Argélia.

Os membros do cartel responsável por mais de 40% da produção de petróleo mundial, têm expressado a sua vontade de estabilizar os preços do petróleo em valores superiores a 70 dólares por barril, falando por diversas vezes na necessidade de cortar a produção como forma de atingir esse fim.

O Irão e a Venezuela já defenderam a necessidade de um corte de dois milhões de barris na produção diária de petróleo por parte da OPEP para reanimar os preços da matéria-prima, numa altura em que a procura recua.

“Temos que tomar uma decisão muito forte”, afirmou ministro do Petróleo venezuelano, Rafael Ramirez, citado pela Bloomberg, à chegada a Oran para o encontro de amanhã. “O que é importante é que há consenso para cortar e que temos que fazer um grande corte”,
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