Caldeirão da Bolsa

Europa...

Espaço dedicado a todo o tipo de troca de impressões sobre os mercados financeiros e ao que possa condicionar o desempenho dos mesmos.

por Nyk » 6/12/2008 10:17

Deutsche Bank prevê quebra de 4% no PIB alemão em 2009
OJE/Lusa
O Produto Interno Bruto (PIB) alemão poderá recuar 4% em 2009, alertou Norbert Walter, economista-chefe do maior banco germânico, o Deutsche Bank, numa entrevista hoje ao Bild, citada pela agência France Presse.


"A probabilidade de isso acontecer é de um para três" e vai depender nomeadamente da evolução da situação económica na Rússia e no Próximo Oriente, que se deteriorou com a crise, referiu Walter.



Se o cenário se confirmar, tratar-se-á da mais grave crise económica no país desde a criação da República federal Alemã, em 1949.



O economista-chefe do Deutsche Bank lançou um apelo ao governo de Berlim para fazer baixar o IVA para 16%, "imediatamente e por um ano", a fim de estimular a procura interna. "Caso contrário, a queda será inevitável", garantiu Norbert Walter, para quem o cenário mais favorável corresponde a uma queda de 1% no PIB.



A previsão oficial para 2009 é de um muito ligeiro crescimento de 0,2%, mas o ministro das Finanças, Peer Steinbruck, reconheceu recentemente que ao fazer as previsões o "governo optou por ser optimista".
"A incerteza dos acontecimentos,é sempre mais difícil de suportar do que o próprio acontecimento" Jean-Baptista Massilion.
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por Nyk » 6/12/2008 10:12

Principais bancos prevêem pior recessão de sempre na Alemanha em 2009
Ontem às 22:50
A Alemanha entrará em recessão no próximo ano, segundo as previsões dos quatro principais bancos daquele país, divulgadas esta sexta-feira. Para alguns deles, essa recessão será a mais grave de sempre na Alemanha.
O Deutsche Bank, um dos bancos que antevê um cenário negativo, prevê para 2009 uma quebra do Produto Interno Bruto (PIB), que poderá ir até aos 4,0 por cento.

Perante este cenário e à semelhança do outros economistas, Norbert Walter, economista-chefe do maior banco do país, pediu ao governo que tome medidas para aliviar a carga fiscal fomentado o consumo interno e propôs, em concreto, uma redução do IVA de 19 para 16 por cento.

No entanto, a chanceler amelã, Angela Merkel, e o ministro das Finanças, Peer Steinbrück, já recusaram implementar essa medida.

Entretanto, o Ministério da Economia alemão publicou um documento que dá conta de que as encomendas na indústria alemã começaram a escassear, registando uma quebra de 6,1 por cento em Outubro. Segundo a tutela, esta tendência vai-se manter.
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por Nyk » 5/12/2008 18:45

Bolsas europeias terminam semana em queda acentuada
Os principais índices europeus perderam hoje entre 3,31% e os 5,48%, devido ao sentimento negativo gerado pela divulgação de dados macroeconómicos negativos nos EUA, que indicaram que a recessão na maior economia do mundo se está a agravar.

Cristina Barreto

Segundo um especialista citado pela agência Bloomberg, os indicadores hoje divulgados nos EUA são "números horrendos, e realçam mais uma vez a gravidade da situação económica". O mesmo especialista acrescentou tendo que "o risco é de que o sentimento começe agora a piorar ainda mais, uma vez que as previsões para os mercados accionistas não mostram qualquer sinal de melhoria."

Deste modo, a liderar as descidas estiveram as acções da britânica BHP Billiton, a maior empresa de mineração do mundo, que afundaram 9,2% para os 962,5 pence, bem como as da sua congénere e compatriota Antofagasta, que tombaram 7,1% para os 360,5 pence, na sequência da descida dos preços do cobre pelo sétimo dia consecutivo, perante perspectivas de que os cortes na produção anunciados não serão suficientes para compensar a fraqueza da procura na China e nos EUA.

Já a petrolífera britânica BP, a segunda maior produtora de petróleo na Europa, perdeu 6,3% para os 479,75 pence, ao passo que a a anglo-holandesa Royal Dutch Shell, número um na região, retrocedeu 5,9% para os 1563 pence e a francesa Total, a terceira maior, tombou 8,2% para os 35,91 euros, tendo hoje o crude atingido o valor mínimo desde Janeiro de 2005.

No 'vermelho' encerraram também os títulos do grupo ING, a maior empresa holandesa de serviços financeiros, que afundaram 7,7% para os 5,985 euros, bem como os do segundo maior banco suíço Credit Suisse, que caíram 6% para os 28,68 francos. Já a empresa de engenharia alemã Siemens desvalorizou-se em 7% para os 44,42 euros.

Os peritos explicam que os mercados foram hoje fortemente pressionados pelos números novos do emprego nos Estados Unidos, que revelaram a perda de 533 000 postos de trabalho em Novembro na maior economia do mundo, desiludindo muito a maioria dos economistas, ao mesmo tempo que a taxa de desemprego norte-americana aumentou para os 6,7%, o nível mais elevado dos últimos 15 anos.

Assim, o FTSE-100 de Londres retrocedeu 3,31% para os 4025,93 pontos, o Ibex-35 de Madrid desceu 3,90% para os 8491,20 pontos e o DAX Xetra de Frankfurt perdeu 4,01% para os 4381,39 pontos, enquanto que o Mib-30 de Milão tombou 4,99% para os 17 968,00 pontos e o CAC-40 de Paris afundou 5,48% para os 2988,01 pontos
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por Nyk » 4/12/2008 21:11

França contorna recessão

Governo de Sarkozy aprovou 26 mil milhões de euros para ajudar economia

O Governo francês anunciou hoje um plano de 26 mil milhões de euros para relançar a economia. Os sectores da construção e automóvel serão os mais abrangidos pelo fundo. Apesar do défice do País aumentar para os 3,9% no ano que vem, Nicolas Sarkozy considera que esta é a alternativa a uma recessão.



Especial
Crise Financeira
O que está a acontecer na economia dos EUA que faz abalar o MundoVídeos
Plano de 26 mil milhões para relançar economia
Sectores da construção e automóvel são os mais beneficiados em França Depois do Reino Unido, da Alemanha, de Espanha e Itália foi a vez de França aprovar um plano financeiro para ajudar a economia.

São 26 mil milhões de euros para fazer frente à crise e tirar França de uma recessão que era quase certa.

Crescimento económico de 0,6% em 2009

Com este investimento, as estimativas apontam, agora, para um crescimento económico de 0,6%, no próximo ano.

Mas o défice também deverá subir para os 3,9%.

Os sectores da construção e automóvel são os mais privilegiados no plano, estão previstos:

cinco mil milhões para investimentos no sector público;
e, mil milhões para ajudar os fabricantes de automóveis e empresas de componentes.
Benefícios na compra de carro

O plano francês inclui benefícios para quem compra carro novo. Se estiver no segmento dos menos poluentes tem um bónus de mil euros.

Uma medida que, diz Sarkozy, evita que o sector se afunde ainda mais.

Com Lusa
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por Nyk » 4/12/2008 19:49

Em 2009, vai registar-se uma contracção de 0,5% em média do Produto Interno Bruto (PIB) da Zona Euro, segundo as novas projecções divulgadas hoje pelo presidente do BCE, Jean-Claude Trichet.


Revisão do crescimento em baixa
Para 2008, o BCE reviu em baixa a sua previsão e aponta agora para um aumento de 1% do PIB, contra estimativas de 1,4% há três meses.

As pressões inflacionistas vão também registar uma diminuição nítida, de acordo com Trichet. Para 2009, o BCE prevê, em média, uma subida de 1,4% dos preços no consumidor, após 3,3% este ano.

"A procura global e na Zona Euro deverá ser fraca por um período prolongado de tempo", declarou Trichet em conferência de imprensa, após o anúncio de um corte de 75 pontos base para 2,5% na principal taxa directora do BCE.

Descida dos juros
É o maior corte decidido pela instituição desde o início do euro, em 1999.




A decisão foi tomada "por consenso", segundo Trichet, o que sugere um debate aceso no seio do conselho dos governadores do BCE. Vários governadores tinham feito declarações deixando antever ser antes partidários de uma redução de meio ponto.

"Isto representa uma baixa de 1,75 pontos de percentagem em dois meses, algo que também nunca tínhamos feito antes", frisou Trichet.

A 8 de Outubro, o BCE baixou a sua principal taxa de referência, que determina as condições de crédito na Zona Euro, numa acção concertada com bancos centrais de todo o Mundo.

A crise financeira faz pesar sobre a economia incertezas "excepcionalmente elevadas", disse ainda Jean-Claude Trichet, acrescentando que a turbulência ainda não terminou.


Recuo da inflação
Comentando o recuo da inflação, Trichet sublinhou que o fenómeno não significa que a Zona Euro tenha entrado "num período que possa ser assemelhado a uma deflação", uma baixa generalizada e prolongada dos preços.

No que respeita a próximas decisões do BCE, Trichet recusou-se a dar qualquer indicação. "Para Janeiro não direi nada", respondeu aos jornalistas que lhe perguntavam se os mercados tinham razão de antecipar mais uma baixa de meio ponto em Janeiro.

O BCE reduziu fortemente as suas taxas nos últimos dois meses. "Temos de ver o que se vai passar", disse o presidente do BCE.


Disciplina orçamental
Jean Claude Trichet voltou a insistir na necessidade do respeito do Pacto de Estabilidade e Crescimento, que obriga os Estados-membros da Zona Euro à disciplina orçamental.

"É muito importante que exista um enquadramento ao nível da União Europeia", afirmou Trichet, defendendo a "aplicação da flexibilidade que este enquadramento permite".

Com Lusa
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por Nyk » 4/12/2008 19:48

Próximos cortes do BCE deverão ser de 25 pontos base
O membro do Conselho de Governadores do Banco Central Europeu, Yves Mersch, sinalizou hoje que o Banco Central Europeu não deverá repetir cortes nos juros como o hoje anunciado hoje e que no futuro deverá optar por reduções de juros de 25 pontos base.

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Nuno Carregueiro
nc@mediafin.pt


O membro do Conselho de Governadores do Banco Central Europeu, Yves Mersch, sinalizou hoje que o Banco Central Europeu não deverá repetir cortes nos juros como o hoje anunciado hoje e que no futuro deverá optar por reduções de juros de 25 pontos base.

O BCE reduziu hoje o preço do dinheiro em 75 pontos base, o corte mais agressivo de sempre nos 10 anos de história do banco central.

“Com a taxa nos 2,5%, ainda temos um pouco de espaço de manobra”, disse Mersch numa entrevista ao jornal luxemburguês “Tageblatt”, segundo a Bloomberg.

“Não vamos ver mais cortes significativos com o de hoje. Entramos em ‘águas mais calmas’ com alterações de juros de 25 pontos base”, acrescentou.

O membro do Conselho de Governadores adiantou que a decisão de hoje reflecte o “colapso” nas expectativas para a inflação e o crescimento económico.

Trichet também deixou hoje claro que o BCE para já não se compromete com mais cortes nos juros, pois pretende aguardar por mais indicadores, para perceber qual o impacto dos cortes mais recentes.

Os economistas acreditam que o BCE vai voltar a cor
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por Nyk » 4/12/2008 19:17

BCE

Crise exige decisões corajosas de bancos centrais e governos, diz Trichet
Hoje às 17:31
O presidente do BCE defendeu, esta quinta-feira, que a conjuntura exige decisões corajosas por parte dos bancos centrais e dos governos e alertou que a actual crise financeira vai ter um impacto maior do que o previsto na economia real da zona euro.
No dia em que o BCE baixou em 75 pontos base a taxa de juro de referência, fixando-a nos 2,5 por cento, Jean-Claude Trichet defendeu, esta quinta-feira, que, tendo em conta a situação económica actual, são necessárias decisões corajosas por parte dos bancos centrais e dos governos.

Em conferência de imprensa, o presidente do Banco Central Europeu sublinhou que os dados de Outubro e de Novembro mostram que a economia tem vindo a enfraquecer cada vez mais e que este cenário negativo não vai melhorar tão depressa.

O Banco Central Europeu prevê uma fraqueza económica global e uma fraca procura interna na zona euro para os próximos trimestres, depois de se verificar um agravamento das condições económicas desde Setembro.

Jean-Claude Trichet avisou ainda que os efeitos da crise podem ter um impacto na economia real maior do que o esperado, daí sublinhar a importância de se manter a disciplina das políticas macroeconómicas e de as decisões governamentais sobre a Banca serem implementadas tão depressa quanto possível.

Entretanto, o presidente da Reserva Federal norte-americana (Fed), Ben Bernanke, apelou a uma nova ajuda do Estado para evitar as penhoras imobiliárias, que se multiplicam devido à crise.

BCE crise financeira crise internacional Economia Jean-Claude Trichet Reserva Federal norte-americana taxas de juro Zona Euro Zona Euro
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por Nyk » 4/12/2008 19:05

Euro sobe com discurso de Trichet
O euro inverteu a tendência negativa depois do presidente do Banco Central Europeu (BCE), Jean Claude Trichet, não ter avançado com a possibilidade de novos cortes nos juros da Zona Euro.

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Maria João Soares
mjsoares@mediafin.pt


O euro inverteu a tendência negativa depois do presidente do Banco Central Europeu (BCE), Jean Claude Trichet, não ter avançado com a possibilidade de novos cortes nos juros da Zona Euro.

O euro seguia a subir 0,69% para 1,2805 dólares.

O BCE decidiu hoje efectuar o maior corte de sempre na taxa de juro de referência na Zona Euro, de 3,25% para 2,50%.

Jean Claude Trichet, no discurso após a reunião dos governadores, disse que vai esperar para ver o impacto da decisão de hoje na economia antes de tomar novas medidas.

O presidente do BCE não se comprometeu com novas descidas dos juros, o que está a impulsionar o euro face ao dólar.

Apesar do corte efectuado hoje, ainda assim, a taxa de juro de referência na Zona Euro continua bastante acima da praticada nos Estados Unidos (1%).
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por Nyk » 3/12/2008 19:44

Expectativas de corte de juros penaliza euro
A moeda única da Zona Euro seguia a negociar em queda, penalizada pelas expectativas de um corte de juros por parte do Banco Central Europeu (BCE). Os dados económicos negativos que foram divulgados na região acentuaram estas perspectivas e estão a contribuir para a desvalorização do euro.

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Lara Rosa
lararosa@mediafin.pt


A moeda única da Zona Euro seguia a negociar em queda, penalizada pelas expectativas de um corte de juros por parte do Banco Central Europeu (BCE). Os dados económicos negativos que foram divulgados na região acentuaram estas perspectivas e estão a contribuir para a desvalorização do euro.

Contra a moeda da maior economia do mundo, o euro seguia a perder 0,31% para os 1,2674 dólares, depois de ontem ter registado ganhos superiores a 1% a beneficiar da divulgação do relatório que mostra que os EUA já se encontram em recessão desde o final do ano passado.

Na sessão de hoje a moeda única está a ser penalizada pelos dados económicos negativos que foram revelados na Zona Euro e que levam os investidores a acreditar num corte de juros do BCE na reunião de amanhã.

O índice que mede o sector dos serviços na Europa atingiu um mínimo histórico no passado mês de Novembro. Este índice, realizado pelo Royal Bank of Scotland, permanece abaixo dos 50 pontos pelo sexto mês consecutivo, o que representa uma contracção.

As vendas a retalho na Zona Euro caíram mais do que o esperado em Novembro, ao recuarem 2,1%, face aos dados do período homólogo de 2007, o que representa a maior queda desde Junho deste ano, anunciou o Eurostat.

Estes dados revelam uma deterioração da economia da Zona Euro e aumentam as expectativas de que a autoridade monetária recorra a um corte de juros na reunião de amanhã para estimular a economia da região.

A contribuir para estas expectativas está o facto da economia da Zona Euro ter entrado em recessão e da inflação na região estar a abrandar.

O BCE cortou a taxa de juro nos dois últimos meses ao efectuar um corte conjunto com mais cinco bancos centrais em Outubro e depois uma outra redução em Novembro. Os dois cortes foram de 50 pontos base para o que leva a que os juros na Zona Euro estejam actualmente nos 3,25%.

Um corte de juros penaliza a negociação cambial uma vez que com a taxa de referência mais reduzida o retorno dos investimentos em euros será mais baixo, o que reduz a atractividade dos investimento e a sua procura, levando a uma desvalorização da moeda.
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por Nyk » 3/12/2008 19:14

Bolsas europeias invertem tendência e encerram em alta
As principais praças europeias encerraram a sessão em alta depois de terem negociado em queda durante grande parte da sessão. As expectativas de um corte de juros na Zona Euro e no Reino Unido animaram os investidores e levaram os índices a encerrar em alta.

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Lara Rosa
lararosa@mediafin.pt


As principais praças europeias encerraram a sessão em alta depois de terem negociado em queda durante grande parte da sessão. As expectativas de um corte de juros na Zona Euro e no Reino Unido animaram os investidores e levaram os índices a encerrar em alta.

O índice pan-europeu Stoxx50, que engloba as 50 maiores empresas europeias, ganhou 0,77% para os 2.081,28 pontos.

Entre as principais praças europeias o Footsie inglês foi o índice que mais valorizou ao ganhar 1,14% para os 4.169,96 pontos, seguido do DAX alemão que avançou 0,78% para os 4.567,24 pontos.

Em Espanha, o IBEX ganhou 0,51% para os 8.879,90 pontos, o CAC40 francês valorizou 0,44% para os 3.166,65 pontos e o AEX, em Amesterdão, encerrou a sessão a negociar nos 242,04 pontos ao somar 0,29%.

Durante a manhã os índices europeus foram penalizados pelas empresas tecnológicas, depois de algumas empresas terem divulgado resultados que desapontaram o mercado. No entanto, os dados económicos que foram divulgados, como o índice que mede o sector dos serviços na Europa, que atingiu o mínimo histórico no passado mês de Novembro, aumentaram as expectativas de um corte de juros por parte dos bancos centrais.

Os economistas acreditam que o Banco Central Europeu (BCE) e o Banco de Inglaterra (BoE) cortem a taxa de juros de referência na reunião de amanhã como forma de estimular a economia da Zona Euro, que já entrou em recessão, e do Reino Unido, que tem dado sinais de fragilidade.

O BCE e o BoE cortaram, em conjunto com mais quatro bancos centrais, a taxa de juro em 50 pontos base em Outubro, numa acção conjunta que tinha como objectivo reavivar a economia global.

No entanto na reunião de Novembro a taxa de juro na Zona Euro foi cortada em mais meio ponto percentual enquanto a acção do BoE foi mais agressiva ao cortar os juros em 75 pontos base. Actualmente a taxa praticada pelo BCE é de 3,25% e no Reino Unido vigora uma de 3%.

Apesar de terem pressionado a negociação durante a manhã, as empresas tecnológicas foram das que mais valorizaram na sessão de hoje, tal como as retalhistas, depois de ter sido conhecido que as despesas dos consumidores dos EUA, através da Internet, aumentaram 15% para os 846 milhões de dólares, o segundo valor mais elevado de sempre, no primeiro dia do mês de Dezembro.

A Philips avançou 6,84% e a Siemens ganhou 4,16%. Entre as retalhistas os destaques vão para o Carrefour que valorizou 3,33% e para a Ahold que ganhou 4,78%.

A contrariar a tendência esteve a Infineon que afundou 39,58% euros depois de ter anunciado que obteve o terceiro trimestre consecutivo de prejuízos, devido à queda dos preços dos “chips” e às perdas na subsidiária Qimonda.
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por Nyk » 3/12/2008 17:35

Almunia diz
Não existem "riscos reais" de deflação na Zona Euro
O comissário dos Assuntos Monetários da Zona Euro, Joaquin Almunia, afirmou hoje que não existem "riscos reais" de deflação na economia dos 15 países que partilha, a moeda única europeia.

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Ana Filipa Rego
arego@mediafin.pt


O comissário dos Assuntos Monetários da Zona Euro, Joaquin Almunia, afirmou hoje que não existem “riscos reais” de deflação na economia dos 15 países que partilha, a moeda única europeia.

“Não considero que isso seja um risco real para a Zona Euro”, sublinhou Almunia em Bruxelas, citado pela Bloomberg, acrescentando que “a inflação vai baixar porque os preços do petróleo e das ‘commodities’ vão diminuir devido ao enfraquecimento da economia”.

O petróleo já caiu cerca de dois terços desde que tocou o valor mais elevado de sempre, em Julho, estando agora abaixo dos 50 dólares por barril.

A inflação na Zona Euro deslizou o máximo em quase 20 anos em Novembro, atingindo 2,1%.

Os dados de ontem mostram que os preços no produtor afundaram o máximo em 22 anos, em Outubro, um sinal de que a inflação vai abrandar ainda mais.

“O que estamos a ter agora é uma recessão” e “enfrentamos sérias dificuldades nos nossos sistemas financeiros e nas nossas economias”, explicou o responsável.

A turbulência financeira que teve início nos EUA em Agosto de 2007 foi exacerbada pelo colapso de há três meses da Lehman Brothers, que “conduziu a uma crise no sistema”, acrescentou o comissário.

Segundo o responsável, “ainda é demasiado cedo para uma conclusão” acerca da eficácia das medidas já tomadas pelos países em todo o mundo para combater a crise financeira. “Num mundo interdependente, todos os países têm que colaborar”, explicou Almunia, acrescentando que “temos que resistir” ao proteccionismo.
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por Nyk » 3/12/2008 16:51

Crédito ao consumo e automóvel desce 4,45% na Europa
A Federação Europeia de Instituições de Crédito Especializado (Eurofinas) anunciou que foram concedidos 155 mil milhões de euros na Europa para crédito ao consumo e automóvel no primeiro semestre de 2008, o que representa uma descida de 4,45% face ao período homólogo.

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Jornal de Negócios Online
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A Federação Europeia de Instituições de Crédito Especializado (Eurofinas) anunciou que foram concedidos 155 mil milhões de euros na Europa para crédito ao consumo e automóvel no primeiro semestre de 2008, o que representa uma descida de 4,45% face ao período homólogo.

Em carteira estavam, em Junho deste ano, 268 mil milhões de euros para consumo pessoal e 188 mil milhões de euros para compra de automóvel.

“Entre Janeiro e Junho deste ano, foram formalizados 15,9 milhões de contratos de crédito ao consumo, valor 4,14% superior ao mesmo período de 2007. No crédito automóvel foram estabelecidos 3,5 milhões de contratos, menos 4,29% do que no período homólogo”, refere a federação.

O crédito ao consumo absorveu 51% do novo crédito concedido pelos membros da Eurofinas nos primeiros seis meses deste ano. Quanto a novos contratos, o consumo pessoal representou 79%.

O crédito automóvel atingiu os 29% no total do novo crédito concedido nos primeiros seis meses de 2008. A maioria diz respeito ao financiamento de novos carros para particulares. Já no que reporta ao número de contratos, traduziu-se em 18% do total dos contratos concretizados, refere a Eurofinas.

O crédito industrial concedido entre Janeiro e Junho deste ano cifrou-se nos 15 milhões de euros, um aumento de 9,9% face ao período homólogo, representando 7,5% do total do crédito concedido pelos membros da Eurofinas.

“De referir ainda o crédito hipotecário (garantido por hipoteca) concedido no primeiro semestre deste ano, na ordem dos 26 milhões de euros, valor 7,9% inferior ao período homólogo. Este tipo de crédito representou 13% do total de crédito concedido e 1% do número de contratos”, salienta aquela federação.
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por Nyk » 3/12/2008 12:39

Crise na banca afecta sector imobiliário europeu
A crise bancária está a afectar a actividade imobiliária na Europa uma vez que os espaços ocupados pelas instituições tem vindo a diminuir. No entanto, em Lisboa o espaço que os bancos ocuparam superou o do ano anterior. Já o mercado londrino está a ser o mais afectado.

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Lara Rosa
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A crise bancária está a afectar a actividade imobiliária na Europa uma vez que os espaços ocupados pelas instituições tem vindo a diminuir. No entanto, em Lisboa o espaço que os bancos ocuparam superou o do ano anterior. Já o mercado londrino está a ser o mais afectado.

“A crise bancária global está a afectar directamente a actividade imobiliária comercial na Europa, principalmente na zona da ‘City’ em Londres” segundo o estudo European Banking Briefing, publicado pela consultora imobiliária global Cushman & Wakefield (C&W).

O mercado londrino registou uma queda de 69% no que diz respeito à ocupação de escritórios por entidades bancárias, relativamente aos dados do período homólogo de 2007. Esta queda da procura levou mesmo a uma redução das rendas de 4,2% nos últimos três meses, em Londres.

Ainda assim a ocupação de escritórios pelas instituições bancárias não tem mostrado um comportamento homogéneo durante os últimos meses. Do lado da redução dos espaços ocupados pela banca está, além de Londres, Bruxelas, Moscovo e Madrid, enquanto Paris e Frankfurt têm resistido a esta tendência.

Paris ocupa um lugar de destaque com a ocupação a aumentar 110% face a 2007, embora as rendas tenham recuado 4,4%, com a procura dos espaços fora do centro da cidade a aumentar, como forma de reduzir custos.

O relatório da C&W refere mesmo que “a maior transacção na Europa realizou-se nos subúrbios de Paris, onde a Societé Générale ocupou 76.000 m2 de novos escritórios.”

No que diz respeito ao mercado lisboeta, foi registada uma ocupação de 13.410 metros quadrados de escritórios. Carlos Oliveira, director de escritórios da C&W em Portugal, refere que os níveis de ocupação “são superiores aos 10.970 m2 ocupados por este sector no ano transacto. No entanto, para fazer uma análise rigorosa do impacto da banca no mercado de escritórios, também se deveria analisar comparativamente a quantidade de espaço libertado”.

Para o mercado europeu, Carlos Oliveira sublinha que “a actual crise bancária levou a muitas fusões, aquisições e nacionalizações de importantes bancos na Europa. Não sabemos o impacto da actual situação económica, e até termos a certeza do número de empregos perdidos no sector bancário e a área de escritórios que ficará desocupada, é difícil prever correctamente em que medida os principais centros financeiros europeus serão afectados.”
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por Nyk » 3/12/2008 12:06

Vendas a retalho na Zona Euro caem mais do que o esperado
As vendas a retalho na Zona Euro caíram mais do que o esperado em Novembro, registando a maior queda desde Junho. Este dado volta a aumentar a pressão para um corte de juros por parte do Banco Central Europeu (BCE).

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Lara Rosa
lararosa@mediafin.pt


As vendas a retalho na Zona Euro caíram mais do que o esperado em Novembro, registando a maior queda desde Junho. Este dado volta a aumentar a pressão para um corte de juros por parte do Banco Central Europeu (BCE).

O volume de vendas a retalho na Zona Euro caiu 2,1%, face aos dados do período homólogo de 2007, o que representa a maior queda desde Junho deste ano, anunciou o Eurostat, segundo a Bloomberg.

Este dado aumenta a pressão sobre a autoridade monetária para proceder a um corte de juro na reunião de amanhã, uma vez que revela uma deterioração da economia da região.

Os economistas aguardam uma redução da taxa de referencia por parte do BCE depois da economia da Zona Euro ter entrado em recessão e da inflação ter abrandado.

O BCE cortou a taxa de juro nos dois últimos meses ao efectuar um corte conjunto com mais cinco bancos centrais em Outubro e depois uma outra redução em Novembro. Os dois cortes foram de 50 pontos base para o que leva a que os juros na Zona Euro estejam actualmente nos 3,25%.

“A economia está actualmente a encaminhar-se para uma severa recessão, provavelmente pior que no início de 1990”, afirmou Dominic Bryant do BNP Paribas citado pela agência noticiosa norte-americana.

“Se existe uma altura para quebrar o padrão e cortar mais de 50 pontos base [a taxa de juro], amanhã é essa altura”, acrescentou Bryant.
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por Nyk » 2/12/2008 16:16

Euro valoriza mais de 1% com expectativa de recessão prolongada nos EUA
A moeda única da Zona Euro seguia a valorizar contra o dólar com os dados anunciados pelo National Bureau of Economic Research (NBER) que anunciou que a economia americana está em recessão desde Dezembro de 2007. O euro segue ainda a beneficiar da recuperação das bolsas depois de ontem terem registado fortes quedas.

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Lara Rosa
lararosa@mediafin.pt


A moeda única da Zona Euro seguia a valorizar contra o dólar com os dados anunciados pelo National Bureau of Economic Research (NBER) que anunciou que a economia americana está em recessão desde Dezembro de 2007. O euro segue ainda a beneficiar da recuperação das bolsas depois de ontem terem registado fortes quedas.

Contra a moeda da maior economia do mundo, o euro valorizava 1,16% para os 1,2757 dólares, depois de ontem ter encerrado em terreno negativo com as expectativas de um novo corte de juros por parte do banco central Europeu (BCE).

A moeda única da Zona Euro está a beneficiar dos dados económicos negativos nos EUA e que mostram que a economia norte-americana já se encontra em recessão.

Ontem o NBER que anunciou que a economia americana está em recessão desde Dezembro de 2007. O organismo que é aceite como aquele que “decreta” a recessão nos EUA, revelou ontem que o período de expansão iniciado em Novembro de 2001 terminou em finais de 2007.

Estes dados estão a penalizar a divisa da maior economia do mundo uma vez que aumentam a especulação de novos cortes de juros por parte da Reserva Federal (Fed) norte-americana.

Esta hipótese foi mesmo ponderada pelo presidente da autoridade monetária, Ben Bernanke, que afirmou, também ontem, que uma redução da taxa de referência continua a ser “viável”. No entanto, Bernanke acrescentou que “nesta altura o espaço para o uso convencional da politica de taxa de juro para suportar a economia é obviamente limitado.”

Também a impulsionar o euro está a recuperação dos índices europeus que elevam o optimismo entre os investidores. “O euro fortaleceu-se em linha com a recuperação do mercado accionista” afirmou Audrey Childe-Freeman da Brown Brothers Harriman citado pela Bloomberg.
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por Nyk » 2/12/2008 14:25

BBVA estima
Juros na Zona Euro deverão estar nos 1,5% em Abril
O banco espanhol BBVA estima que a taxa de juro praticada na Zona Euro desça até aos 1,5%, o que deverá acontecer em Abril do próximo ano. O agravamento da crise económica será a principal razão para a política de redução de juros do Banco Central Europeu (BCE).

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Lara Rosa
lararosa@mediafin.pt


O banco espanhol BBVA estima que a taxa de juro praticada na Zona Euro desça até aos 1,5%, o que deverá acontecer em Abril do próximo ano. O agravamento da crise económica será a principal razão para a política de redução de juros do Banco Central Europeu (BCE).

A recessão que se faz sentir na Zona Euro vai continuar em 2009, com a economia da região a afundar 0,9% no próximo ano, o que deverá levar a autoridade monetária a reduzir a taxa de juro até aos 1,5%, o valor mais baixo desde que o euro começou a ser negociado, segundo o estudo do BBVA citado pelo jornal espanhol “El País”.

O BBVA acrescenta no seu estudo que espera uma recuperação “moderada” para 2010, de 0,3%, sublinhando que dadas as actuais condições económicas é difícil fazer previsões de longo prazo.

Neste contexto, o banco espanhol espera uma redução da taxa de juro de referência na Zona Euro de 75 pontos base na reunião desta semana. Esta política deverá continuar até que os juros de referência toquem nos 1,5%, o que se espera que seja em Abril do próximo ano.

Estas descidas de juros são possíveis uma vez que a inflação vai continuar a abrandar, devendo ser, em média, de 1,4% em 2009, depois de “tocar brevemente em valores inferiores a 1% a meio do próximo ano.”
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por Nyk » 2/12/2008 12:33

Preços no produtor na Zona Euro caem em Outubro
Os preços no produtor na Zona Euro caíram em Outubro, face aos dados no mês anterior, a beneficiar da queda dos preços do petróleo, dando mais espaço de manobra para o BCE reduzir os juros.

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Lara Rosa
lararosa@mediafin.pt


Os preços no produtor na Zona Euro caíram em Outubro, face aos dados no mês anterior, a beneficiar da queda dos preços do petróleo.

Os preços no produtor na Zona Euro caíram 0,8% em Outubro, face aos dados de Setembro, acumulando uma variação homóloga de 6,3%. Face aos dados de 2007, a variação de Setembro foi de 7,9%, anunciou o Eurostat, segundo a Bloomberg.

A subida homóloga mostra um abrandamento maior que o esperado pelos economistas que estimavam uma subida de 7% no mês de Outubro.

A desvalorização dos preços do petróleo foi o principal factor a contribuir para a queda deste índice uma vez que diminuiu os custos dos fabricantes.

Os valores referentes aos preços no produtor poderão reflectir-se nos preços nos consumidores, uma vez que os custos suportados pelos produtores se reflectem nos preços praticados para os consumidores.

A queda dos preços dos consumidores poderá traduzir-se numa queda da inflação o que dá margem ao Banco Central Europeu (BCE) para cortar a taxa de juro na reunião desta semana.

Em Portugal, o índice caiu 1,2% quando comprado com o mês de Setembro acumulando uma variação positiva de 5,5% em termos homólogos.
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por Nyk » 2/12/2008 11:49

Euribor a seis meses em mínimo de quase dois anos
As taxas Euribor continuam em queda, com a taxa a seis meses a recuar para o valor mais baixo desde 22 de Dezembro de 2006. As Euribor estão a acumular quedas desde o dia 10 de Outubro e as perspectivas apontam para que a tendência se mantenha por mais tempo.

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Sara Antunes
saraantunes@mediafin.pt


As taxas Euribor continuam em queda, com a taxa a seis meses a recuar para o valor mais baixo desde 22 de Dezembro de 2006. As Euribor estão a acumular quedas desde o dia 10 de Outubro e as perspectivas apontam para que a tendência se mantenha por mais tempo.

A Euribor a seis meses desceu hoje, pelo trigésimo oitavo dia consecutivo, para os 3,828%, o que representa o valor mais baixo desde 22 de Dezembro. Esta tendência foi partilhada pela taxa a três meses que recuou para os 3,786%.

As taxas Euribor têm estado a cair desde o dia 10 de Outubro. A primeira razão para a descida destas taxas esteve relacionada com as medidas anunciadas pelos governos europeus, que se tornaram fiadores das instituições de crédito que pretendessem financiar-se nos mercados internacionais e que estivessem com dificuldades.

Além destas medidas, o facto do Banco Central Europeu (BCE) ter descido por duas vezes a taxa de juro de referência para a Zona Euro, em 50 pontos de cada vez, e de se preverem novas reduções de juros também está a contribuir para a queda da Euribor.

O BCE reúne já esta semana e espera-se que o presidente da autoridade monetária, Jean-Claude Trichet, anuncie um novo corte de juros de 50 pontos para os 2,75%.

As previsões dos economistas apontam para que esta tendência de reduções de juros se mantenha por mais tempo, numa altura em que a inflação está a abrandar e a economia está a passar por um período de contracção, que se teme que seja prolongada.

Estas são boas notícias para as famílias que têm um crédito à habitação, que vêem assim os encargos com as prestações a descer.
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por Nyk » 1/12/2008 18:35

Europa cai mais de 4% com receios de deterioração económica
As principais praças europeias encerraram a sessão a desvalorizar mais de 4% num dia em que as quedas acentuadas se fizeram sentir em todo o mundo. Os receios de um agravamento da situação económica, que penalizaram a negociação, agravaram-se depois de ser conhecido que a actividade industrial norte-americana recuou ao ritmo mais elevado dos últimos 26 anos.

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Lara Rosa
lararosa@mediafin.pt


As principais praças europeias encerraram a sessão a desvalorizar mais de 4% num dia em que as quedas acentuadas se fizeram sentir em todo o mundo. Os receios de um agravamento da situação económica, que penalizaram a negociação, agravaram-se depois de ser conhecido que a actividade industrial norte-americana recuou ao ritmo mais elevado dos últimos 26 anos.

O índice pan-europeu Stoxx50, que engloba as 50 maiores empresas europeias, perdeu 5,99% para os 2.029,66 euros e o Stoxx600, interrompeu uma série de cinco sessões consecutivas de ganhos ao desvalorizar quase 6%.

Entre as principais praças europeias, o AEX em Amesterdão foi o mais penalizado ao afundar 6,75% para os 235,50 pontos, seguido o DAX alemão que perdeu 5,88% para os 4.394,79 pontos.

O CAC40 em França desvalorizou 5,59% para os 3.080,43 pontos, o Footsie inglês encerrou a sessão a negociar nos 4.065,49 pontos ao recuar 5,19% e o IBEX em Espanha caiu 4,49% para os 8.510,50 pontos.

As quedas do mercado europeu seguiram a tendência das praças asiáticas e dos EUA que seguem a desvalorizar mais de 4,65%.

Os dados económicos divulgados hoje em diversos países mostraram um acentuar da crise económica o que fez com que o pessimismo regressasse aos mercados.

Na China foi conhecido que produção industrial contraiu a um ritmo recorde, assinalando que a quarta maior economia do mundo está a abrandar, tendência que foi acompanhada pela Zona Euro, onde a produção industrial atingiu o valor mais baixo desde 1998, quando foi iniciado o índice.

Na Alemanha foi anunciado que as vendas a retalho caíram inesperadamente em Outubro uma vez que a crise financeira prejudicou os gastos dos consumidores.

No entanto as bolsas acentuaram a tendência depois de ter sido divulgado que a actividade industrial nos EUA caiu mais do que o esperado, em Novembro. A queda registada foi mesmo a mais rápida em 26 anos, colocando as fábricas norte-americanas na frente de uma queda global, devido à falta de crédito.

O ISM caiu para 36,2 pontos no mês em análise, o que corresponde a um mínimo desde 1982. Uma leitura abaixo dos 50 pontos indica contracção. Semelhantes leituras tiveram os índices na China, Reino Unido, Zona Euro e Rússia, que deslizaram todos para níveis mínimos recorde.

“A situação é má e vai ficar pior” para a economia mundial afirmou Roger Nightingale, da Pointon York, numa entrevista à Bloomberg TV, que acrescentou que “a boa notícia é que as autoridades parecem ter dado conta disso.”

Num dia em que os principais sectores europeus registaram fortes quedas o índice DJStoxx para a banca desvalorizou 6,52%. Os destaques vão para o Santander que caiu mais de 6%, tal como o Barclays, para o BNP Paribas que desvalorizou 7,63%. A maior queda foi no entanto registada pelo ING que afundou 11,36%.

Os produtores de matérias-primas também estiveram entre os que mais penalizaram com a ArcelorMittal a desvalorizar 11,92% e a Rio Tinto a perder 11,38%.

As petrolíferas estão hoje também em queda com o petróleo a desvalorizar mais de 9% nos mercado de referência. A BP e Shell encerraram a sessão a desvalorizar mais de 5% e a Total perdeu quase 7%.
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por Nyk » 1/12/2008 17:28

Euro em queda com expectativas de corte de juros
A moeda única da Zona Euro seguia a negociar em queda, penalizada pelas expectativas de um corte de juros por parte do Banco Central Europeu (BCE), depois dos dados económicos mostrarem um agravamento da situação económica da região.

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Lara Rosa
lararosa@mediafin.pt


A moeda única da Zona Euro seguia a negociar em queda penalizada pelas expectativas de um corte de juros por parte do Banco Central Europeu (BCE), depois dos dados económicos mostrarem um agravamento da situação económica da região.

Contra a moeda da maior economia do mundo, o euro desvalorizava 0,71% para os 1,2601 dólares, depois de ter encerrado a semana passada a valorizar quase 1%.

A moeda única está a ser penalizada pelas expectativas de um corte de juros por parte do BCE, depois dos dados económicos terem aumentado os receios de uma deterioração da economia da região.

A produção industrial na Zona Euro caiu mais do que o esperado para tocar no valor mais baixo desde que começou a ser realizado o índice, em 1998, em Novembro. Este foi o sexto mês consecutivo em que o índice se situa em valores inferiores a 50 pontos, número que indica uma contracção.

Também a aumentar as expectativas de um corte de juros por parte do BCE está a queda inesperada das vendas a retalho na Alemanha, em Outubro. As vendas deslizaram 1,6% face a Setembro, mês em que tinham caído 1%, anunciou hoje o instituto de estatística do país.

A divulgação destes dados aumentam as preocupações em torno da economia da Zona Euro e pressiona o BCE a cortar a taxa de juro de referência na região como forma de estimular a economia.

Em Outubro, a autoridade monetária cortou os juros numa acção conjunta com mais cinco bancos centrais e no início do mês de Novembro recorreu a uma nova redução levando a taxa para os actuais 3,25%.

No entanto os economistas aguardam uma nova redução uma vez que a economia da Zona Euro já entrou em recessão e os dados continuam a mostrar uma deterioração da economia da região.
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por Nyk » 1/12/2008 12:25

Actividade industrial no Reino Unido diminui ao ritmo mais lento de pelo menos 16 anos
A actividade industrial do Reino Unido diminuiu ao ritmo mais lento de pelo menos 16 anos, em Novembro, e os preços das casas caíram para mínimos de 2006, colocando o banco de Inglaterra sob pressão para reduzir os juros já esta semana.

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Ana Filipa Rego
arego@mediafin.pt


A actividade industrial do Reino Unido diminuiu ao ritmo mais lento de pelo menos 16 anos, em Novembro, e os preços das casas caíram para mínimos de 2006, colocando o banco de Inglaterra sob pressão para reduzir os juros já esta semana.

O índice que mede a actividade industrial, baseado no inquérito a 700 empresas, deslizou para os 34,4 pontos, mínimos desde que o índice teve início, ou seja, desde 1992.

O custo médio de uma casa no Reino Unido caiu 8,1% no último ano, mínimos desde Janeiro de 2006.

A libras caiu depois destes dados económicos perante a expectativa de que o Banco de Inglaterra reduza a taxa de juro de referência dia 4 de Dezembro que se encontra no valor mais baixo dos últimos 50 anos nos 3%.
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por Nyk » 1/12/2008 12:05

Em menos de dois meses
Euribor já desceu mais de 1,5 pontos percentuais desde recorde
As taxas Euribor a 3 e seis meses voltaram hoje a ceder terreno, pela 37ª sessão consecutiva, passando ambas registar uma queda acima de 1,5 pontos percentuais face ao máximo de sempre atingido no início de Outubro. Boas notícias para quem tem um empréstimo à habitação com estes indexantes.

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Nuno Carregueiro
nc@mediafin.pt


As taxas Euribor a 3 e seis meses voltaram hoje a ceder terreno, pela 37 sessão consecutiva, passando ambas registar uma queda acima de 1,5 pontos percentuais face ao máximo de sempre atingido no início de Outubro. Boas notícias para quem tem um empréstimo à habitação com estes indexantes.

A Euribor a três meses baixou hoje para 3,816%, o que representa uma queda de 1,577 pontos percentuais face ao recorde fixado em 10 de Outubro nos 5,393% e o valor mais baixo desde Fevereiro de 2007.

Também em menos de dois meses a Euribor seis meses desceu do recorde de 5,448% para os actuais 3,859%.

Ambas as taxas desceram já mais de 1,5 pontos percentuais, com o mercado a descontar as reduções de juros já efectuadas pelo Banco Central Europeu, bem como a que se espera para esta semana.

A autoridade monetária desceu os juros por duas vezes, num total de um ponto percentual e os economistas estimam que nesta quinta-feira o BCE reduza o preço do dinheiro em mais meio ponto percentual, para 2,75%.

As Euribor estão assim a reflectir estes cortes nos juros, mas continuam assim a negociar bem acima da taxa de juro de referência do BCE. Assumindo já o corte de juros para 2,75%, o diferencial é superior a 1 ponto percentual.

É por isso que os analistas estimam que, apesar as Euriobr estarem a cair de forma consecutiva há 37 sessões, esta tendência de queda vai continuar, até porque também o BCE deverá continuar a reduzir os juros em 2009.

O que representam boas noticias para as famílias com crédito à habitação. Os contratos com prestações revistas em Dezembro foram os primeiros a sentir os efeitos da redução das taxas Euribor.

Cálculos efectuados pelo Negócios apontam para que um empréstimo de 100 mil euros, a 30 anos, com um "spread" de 0,7% e indexado à Euribor a seis meses, contraído em Dezembro, a prestação mensal ascende a 536 euros, o que representa uma queda de 56 euros face aos contratos celebrados em Novembro, cuja prestação ascende a 593 euros.
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por Nyk » 1/12/2008 12:01

Receios de um acentuar da crise económica levam Europa a perder mais de 2%
As principais praças europeias seguem a negociar em queda penalizadas pelos dados económicos que indicam que a situação económica se poderá agravar a nível global. Em queda esteve também o mercado asiático e seguem os futuros dos índices norte-americanos.

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Lara Rosa
lararosa@mediafin.pt


As principais praças europeias seguem a negociar em queda penalizadas pelos dados económicos que indicam que a situação económica se poderá agravar a nível global. Em queda esteve também o mercado asiático e seguem os futuros dos índices norte-americanos.

O índice pan-europeu Stoxx50, que engloba as 50 maiores empresas europeias, segue a desvalorizar 2,92% para os 2.095,96.

Entre as principais praças europeias, o índice alemão DAX era o mais penalizado ao cair 3,20% para os 4.519,97 pontos, seguido do AEX em Amesterdão que recuava 2,82% para os 245,43 pontos.

O IBEX espanhol perdia 2,59% para os 8.679,80 pontos, o CAC40 em França negociava nos 3.178,43 pontos ao cair 2,58% e o Footsie inglês perdia 2,31% para os 4.188,91 pontos,

O mercado europeu está a ser penalizado pela divulgação de dados económicos negativos, que sugerem um acentuar da crise económica. Este foi aliás o motivo que penalizou os índices asiáticos e o que está a levar a uma queda dos futuros norte-americanos.

No Reino Unido foi conhecido que o preço das casas caíram 8,1% em Novembro, face aos dados do ano anterior, o que levou o valor dos imóveis para o nível mais baixo dos últimos três anos.

Estes dados levaram o sector bancário a desvalorizar com destaque para o Barclays que cai quase 3% e para o Santander que desvaloriza mais de 4%.

Também a contribuir para a tendência negativa de hoje está a divulgação da produção industrial na China, que contraiu a um ritmo recorde, assinalando que a quarta maior economia do mundo está a abrandar.

A contracção da produção industrial na China está a penalizar os produtores de matérias-primas com a ArcelorMittal a desvalorizar 8,05% e a Rio Tinto a perder 3,61%.

As petrolíferas estão hoje também em queda com o petróleo a desvalorizar mais de 4% nos mercado de referência. A BP e a Total seguiam a cair mais de 2% e a Shell perdia 1,67%.

A queda que se faz hoje sentir no mercado de capitais segue-se a uma semana de ganhos na Europa que levou o índice Stoxx600 a registar a maior valorização semanal desde 1987
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por Nyk » 1/12/2008 11:35

Produção industrial na Zona Euro cai para mínimo recorde
A produção industrial na Zona Euro caiu mais do que o esperado para tocar no valor mais baixo desde que começou a ser realizado o índice, o que aumenta as preocupações quanto à situação económica da região e pressiona o Banco Central Europeu (BCE) a cortar a taxa de juro de referência.

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A produção industrial na Zona Euro caiu mais do que o esperado para tocar no valor mais baixo desde que começou a ser realizado o índice, o que aumenta as preocupações quanto à situação económica da região e pressiona o Banco Central Europeu (BCE) a cortar a taxa de juro de referência.

O índice que mede produção industrial na Zona Euro caiu para os 35,6 pontos em Novembro, quando no mês anterior tinham sido registados 41,1 pontos, segundo revelou a Bloomberg.

Os valores de Novembro, que foram inferiores às estimativas iniciais de 36,2 pontos, são os mais baixos desde que o índice começou a ser realizado, em 1998. Este é o sexto mês consecutivo em que o índice se situa em valores inferiores a 50 pontos, o que indica uma contracção.

A divulgação deste dado aumenta as preocupações em torno da economia da Zona Euro e pressiona o BCE a cortar a taxa de juro de referência na região como forma de estimular a economia.

O BCE cortou os juros numa acção conjunta com mais cinco bancos centrais em Outubro e no início do mês de Novembro levando a taxa para os actuais 3,25%. No entanto os economistas aguardam uma nova redução uma vez que a economia da Zona Euro já entrou em recessão.
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por Nyk » 1/12/2008 11:02

Vendas a retalho na Alemanha caem inesperadamente em Outubro
As vendas a retalho na Alemanha caíram inesperadamente em Outubro uma vez que a crise financeira prejudicou os gastos dos consumidores.

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As vendas a retalho na Alemanha caíram inesperadamente em Outubro uma vez que a crise financeira prejudicou os gastos dos consumidores.

As vendas deslizaram 1,6% face a Setembro, mês em que tinham caído 1%, anunciou hoje o instituto de estatística do país.

Os economistas consultados pela Bloomberg esperavam um ganho de 0,5%.

A economia alemã entrou na pior recessão dos últimos 12 anos no terceiro trimestre e o sentimento na indústria do retalho deslizou para mínimos de mais de três anos.
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