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Caldeirão da Bolsa

Eu já os conheço...

Espaço dedicado a todo o tipo de troca de impressões sobre os mercados financeiros e ao que possa condicionar o desempenho dos mesmos.

por Patdav » 27/11/2002 11:40

Não refiro-me a este:

Feito para ti!

Aquele abraço
Patdav
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por R_Martins » 27/11/2002 11:34

Patdav Escreveu:Olá Mar

Quando li o titulo, Pensava q estavas a dizer q já conheçias os numeros do Loto!

Encontraste o Avatar?
Ainda te sentes enganado?

Abraço
Patdav



Olá Pat

Não meu caro amigo. Jogo no entanto em extremis. Só a partir do 20, o resto mando para o «lixo» Este ano já sucedeu 14 vezes... deu uns quatros.
Eu penso que tanto lá vai, lá vai, que no final vão-me meter o dinheiro no
bolso. A mim...
Quanto ao Avatar, se te referes´Á VAQUINHA, tenho-a com grande estimação aqui no PC.
Um abraço
R. Martins
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por Patdav » 27/11/2002 11:27

Olá Mar

Quando li o titulo, Pensava q estavas a dizer q já conheçias os numeros do Loto!

Encontraste o Avatar?
Ainda te sentes enganado?

Abraço
Patdav
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Eu já os conheço...

por R_Martins » 27/11/2002 11:21

retoma

Os recentes dados dos EUA revelam uma estagnação da quebra de actividade da maior economia do mundo, indiciando que o pior já terá passado, mas não são ainda suficientes para se poder afirmar que a retoma esteja em marcha, afirmam analistas contactados pelo Negocios.pt.
Nos primeiros dias da semana, o Governo americano anunciou que a confiança dos consumidores começou a subir pela primeira vez em seis meses em Novembro, mesmo que abaixo do esperado, enquanto a evolução do Produto Interno Bruto (PIB) no terceiro trimestre foi revista em alta dos anteriores 3,1% para os 4%, um valor acima dos 3,8% esperados.

Este aumento foi impulsionado por um crescimento do consumo e pela subida das encomendas, que atingiram o nível mais alto dos últimos dois anos, ao atingirem os 15,5 mil milhões de dólares (15,6 mil milhões de euros).

«O pior já passou» explicou ao Negocios.pt Rui Constatino, economista do Banco Santander de Negócios, salientando que a economia norte-americana parece estar agora mais longe de um «double dip», ou seja, uma entrada em recessão pela segunda vez, após a recuperação encetada no último trimestre de 2001.

Economia ganha fôlego com estagnação de abrandamento
Os analistas afirmam que os dados recentes são positivos, porque apontam para uma estagnação na quebra da actividade.

«Os dados mais recentes mostram que houve uma interrupção do abrandamento, mas não existe ainda uma tendência clara de recuperação», argumenta Gonçalo Pascoal, economista do Banco Comercial Português (BCP).

Uma opinião partilhada por Constantino, quando afirma que «a deterioração (da economia EUA) parece ter parado».

A maior economia do mundo entrou em recessão técnica no segundo trimestre do ano passado, tendo começado a evidenciar um crescimento positivo a partir do final de 2001.

Desde então, o PIB avançou 5% no primeiro trimestre deste ano, 1,3% no segundo e, segundo os dados vindos hoje a público, 4% no terceiro. Os economistas prevêem que o último trimestre do ano não revele uma evolução tão denunciada como a de ontem anunciada.

Mas o ritmo para a evolução económica permanece ainda «bastante incerto», afirmam unanimemente aqueles economistas.

Um inquérito da National Association for Business Economics (NABE) revela que as empresas esperam que a economia cresça nos próximos seis meses a um ritmo inferior previsto há dois meses atrás.

O PIB deverá aumentar 1,4% nos últimos três meses do ano, quando antes de previa que avançasse a uma taxa anual de 2,7%, segundo o relatório da NABE . No primeiro trimestre de 2003, a actividade deverá subir 2,5%, contra os 3,3% previstos inicialmente.

«A confiança dos empresários, embora revele uma queda no sector industrial, mostra factores positivos, como a subida do número de encomendas», diz Constantino. «E mostra que a queda da actividade industrial estaria a parar», segundo Pascoal, que salienta que «os níveis de stocks têm vindo a cair», o que mostra a necessidade de aumentar a produção.

Confiança dos consumidores inverte tendência e sobe
O índice de confiança dos consumidores norte-americanos subiu, em Novembro, pelo primeira vez nos últimos seis meses, mas ficou abaixo do aguardado pelos analistas, anunciou ontem o Conference Board.

O índice subiu de 79,6 para 84,1 pontos, depois de em Outubro ter descido para o valor mais baixo dos últimos nove anos. Os analistas esperavam que o índice registasse um aumento mais acentuado para 85 pontos.

A suportar esta inversão estão factores como uma diminuição do número de pedidos de desemprego desde o último mês e meio, o crescimento das vendas de casas novas e em segunda mão resultante da queda continuada das taxas de juro, e a subida das Bolsas.

«A estabilização do mercado do emprego (não há tanta preocupação com aumento de desemprego), a força do mercado residencial, a subida dos mercados accionistas, são factores para a melhoria da confiança dos consumidores», explica Constantino.

Desde 9 de Outubro, o Standard&Poors, índice que agrega as 500 maiores empresas norte-americanas em termos de capitalização bolsista, acumula uma valorização de 17%, aumentando as alternativas de investimento para os investidores quer particulares que institucionais.

No entanto, paira sobre o mercado de trabalho «uma nuvem sombria», defende Gonçalo Pascoal, esclarecendo que apesar de se verificar uma quebra no número de pedidos de subsídio de desemprego, que aponta para uma estabilização do desemprego, verifica-se uma «dificuldade de arranjar novo emprego, o que é visto como um risco pelos consumidores».

Retoma económica depende do aumento de investimento
A existência de uma eventual retoma económica é, por isso, ainda uma afirmação que os economistas preferem evitar. Os sintomas de uma nova entrada em recessão «não estão à vista», mas ainda é prematuro aventar um período de crescimento sustentado.

«A retoma acontecerá quando as empresas aumentarem as despesas de investimento», afirma o economista do BCP, salientando que o «timing» dependerá da conclusão das reestruturações (das empresas) que a inversão económica obrigou no últimos dois anos.

Rui Constantino alerta para alguns dados económicos a serem publicados em breve, como o indicador avançado das encomendas de bens duradouros, do indicador do rendimento privado e do consumo privado referentes ao mês de Outubro na quarta-feira, dia em que também sai o «beige book» do Fed de Chicago.

Se esses dados continuarem a tendência dos mais recentemente divulgados, então afirma-se estar mais à vontade para afirmar que estes «apontam para que a retoma económica esteja em marcha».

Por Ricardo Domingos


Fonte: Canal de Negócios 2002/11/27 09:17:57h
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