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Caldeirão da Bolsa

Bancos e Juros - Euribor

Espaço dedicado a todo o tipo de troca de impressões sobre os mercados financeiros e ao que possa condicionar o desempenho dos mesmos.

por Sulla » 5/12/2008 0:18

Boa Noite Marco,

Será que me podes exclareder uma dúvida?
O meu CH está indexado à Euribor 1 M. Está a custar a actualizar. A escritura reza o seguinte: "...euribor a 1 mês, em vigor no início da contagem de juros, arredondada...". Que valor tenho como referência para o mês?

Obrigado, um abraço
"Na dúvida, mais vale perder uma oportunidade de ganhar do que ganhar a oportunidade de perder" - SVLLA
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por MarcoAntonio » 4/12/2008 23:57

MarcoAntonio Escreveu:
Já agora, fiz um quadro/simulação para quem tem indexação a 3 meses: se serve de "consolo", a prazo aqueles que vão levar com a nova mensalidade agora em Dezembro não sairão muito prejudicados pois o efeito será um pouco compensado posteriormente. Em termos de taxa média, os que estão melhor são os que levam a actualização em Fevereiro (em termos de valor, só com simulações de prazo e montante)...

O quadro é uma previsão a partir de Novembro e para os próximos 9 meses. A média de Dezembro penso ser uma estimativa com razoável grau de "qualidade". As seguintes são um pouco a olho e estou a assumir que as taxas estabilizarão pelos 2.5% (penso contudo servir de aproximação e que não fugirá muito disto):



Mês Mensalidade NOV. DEZ. JAN. FEV. MAR. ABR. MAI. JUN. JUL. AGO. Média
Dezembro........... 4.96 5.11 5.11 5.11 3.00 3.00 3.00 2.25 2.25 2.25 (3.60)
Janeiro................ 4.97 4.97 4.24 4.24 4.24 2.75 2.75 2.75 2.00 2.00 (3.49)
Fevereiro ............ 5.02 5.02 5.02 3.50 3.50 3.50 2.50 2.50 2.50 2.00 (3.51)


Coloco também um quadro para quem tem indexação a 6 meses (parecem ser ainda bastantes pelos posts que têm surgido).


Sublinho que a previsão para Dezembro é uma previsão bastante razoável. Daí para a frente é um pouco a olho mas com as declarações de hoje, de que as próximas baixas (se ocorrerem) serão de 0.25%, penso que não fugirá muito destas estimativas. Estou a partir do pressuposto que a Euribor vai caminhar para os 2% e que o BCE vai continuar a baixar a taxa directora, eventualmente até aos 1.5~2.0%...


No quadro, a primeira coluna refere-se ao mês em que a mensalidade muda de valor. É uma questão de consultarem os extractos e depois verificarem a situação em que estão:

Mês Mensalidade NOV. DEZ. JAN. FEV. MAR. ABR. MAI. JUN. JUL. AGO. Média
Dezembro........... 4.80 5.18 5.18 5.18 5.18 5.18 5.18 2.25 2.25 2.25 (4.26)
Janeiro................ 4.90 4.90 4.29 4.29 4.29 4.29 4.29 4.29 2.00 2.00 (3.95)
Fevereiro ............ 5.09 5.09 5.09 3.50 3.50 3.50 3.50 3.50 3.50 2.00 (3.83)
Março ................. 5.15 5.15 5.15 5.15 3.00 3.00 3.00 3.00 3.00 3.00 (3.86)
Abril .................... 5.16 5.16 5.16 5.16 5.16 2.75 2.75 2.75 2.75 2.75 (3.96)
Maio .................... 5.22 5.22 5.22 5.22 5.22 5.22 2.50 2.50 2.50 2.50 (4.13)


A estes valores acresce o Spread contratado com o Banco, naturalmente.
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FLOP - Fundamental Laws Of Profit

1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
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por poseidon635 » 4/12/2008 16:14

Marco António, obrigado pelo esclarecimento.

BN.

MarcoAntonio Escreveu:Se a mensalidade vai mudar agora em Dezembro, vais apanhar o valor mais alto de todos. Serás bastante beneficiado se conseguires alterar a indexação e o banco não te obrigar a pagar estes 6 meses primeiro. Se te obrigar, então não tens grande coisa a beneficiar pois por alturas da proxima actualização vai ser mais ou menos indiferente e a taxa já não deve baixar muito mais (e depois, qnd os juros voltarem a subir, a taxa a 6 meses até é melhor).
 
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por MarcoAntonio » 4/12/2008 16:03

Se a mensalidade vai mudar agora em Dezembro, vais apanhar o valor mais alto de todos. Serás bastante beneficiado se conseguires alterar a indexação e o banco não te obrigar a pagar estes 6 meses primeiro. Se te obrigar, então não tens grande coisa a beneficiar pois por alturas da proxima actualização vai ser mais ou menos indiferente e a taxa já não deve baixar muito mais (e depois, qnd os juros voltarem a subir, a taxa a 6 meses até é melhor).
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Dúvida - 3m ou 6m?

por poseidon635 » 4/12/2008 15:45

O contrato inicial foi efectuado em Maio de 2005 a 40 anos, para 112.000.(Euribor a 6 meses-actualizada em Maio e Novembro). Este ano em Maio, alterei para 15 anos, mantive Euribor a 6 meses com spread negociado para 0,5%.(18 contando os 3 anos entre 2005 e 2008). A actualização vai ser aplicada em Dezembro.

P.S.: Neste momento poderia "abater" cerca de 20% da dívida, mas uma vez que a mensalidade é perfeitamente suportável e vivemos tempos incertos, perfiro conservar/investir esse dinheiro para alguma eventualidade futura não prevista.

Obrigado e BN.


MarcoAntonio Escreveu:Depende de qnd te aplicariam a alteração e de qnd é que vais ter a actualização da tua mensalidade.
 
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por MarcoAntonio » 4/12/2008 15:39

Depende de qnd te aplicariam a alteração e de qnd é que vais ter a actualização da tua mensalidade.
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Dúvida - Euribor 3m ou a 6 m?

por poseidon635 » 4/12/2008 15:25

Boa tarde.

Tenho um crédito habitaçao (que reduzi o prazo de pagamento de 38 anos para 15,este ano) com euribor a 6 meses. Valerá a pena alterar para euribor 3 meses, ou não há uma diferença significativa com esta mudança?

Obrigado e BN.
 
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Re: Bancos e Juros

por MarcoAntonio » 4/12/2008 14:24

Actualizado!

Hoje a Euribor desceu mais do que tem sido habitual, por antecipação ao corte de hoje do BCE. Parece-me seguro afirmar que nos próximos dias vamos ter nova aceleração da queda da taxa...


MarcoAntonio Escreveu:Conforme sugerido aqui aqui pela Marta, inicia-se aqui um tópico onde compilaremos as taxas praticadas pelas diversas instituições. Convida-se os participantes a colocarem info no tópico. Neste primeiro tópico figurarão a Euribor actualizada, médias mensais, etc...


Taxa Directora BCE (04/12/2008)

Depósito ------ 2.00%
Empréstimo -- 2.50% (-0.75%)



Euribor (04/12/2008)

..1w - 2.868%
..1m - 3.335%
..2m - 3.557%
..3m - 3.669% <<<
..6m - 3.710% <<<
12m - 3.777%


Médias Mensais de 3m/6m

Média de Abril ........... 4.78/4.80
Média de Maio .......... 4.86/4.90
Média de Junho ........ 4.94/5.09
Média de Julho ......... 4.96/5.15
Média de Agosto....... 4.97/5.16
Média de Setembro .. 5.02/5.22
Média de Outubro .... 5.11/5.18
Média de Novembro . 4.24/4.29
Média de Dezembro . 3.75/3.80 (provisório)



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Libor GBP (18/11/2008)
..1m: 3.62%
..3m: 4.15%
..6m: 4.26%
12m: 4.32%
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2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
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por MarcoAntonio » 2/12/2008 18:57

Se mudou em Novembro, agora voltará a mudar em Maio. Até lá, irás pagar essa mensalidade, com uma taxa na ordem dos 6%...

Já em Maio vais ver a prestação baixar bastante (presumivelmente para 3.3~3.5% ou algo parecido).
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2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
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por Moinomutante » 2/12/2008 18:51

MarcoAntonio Escreveu:Duvido que consigas melhorar isso. O spread de 0.8% neste momento é bastante bom, os bancos voltaram a aumentar os spreads e julgo que menos do que isso não deves conseguir agora (mesmo que consigas qq coisa menos, vai ter pouco impacto na tua mensalidade).

Agora, a indexação a 6 meses é que te pode prejudicar um pouco, depende do mês em que a tua mensalidade vai alterar. Para isso tens de ver no teu extracto qnd foi a última vez que alterou...


Boa tarde e desde já obrigada, ja verifiquei e passou em outubro de 651.50 para 691.36 em novembro(mudou agora em novembro)

Como é que nos pode prejudicar a indexação a 6 meses?
A data da escritura foi 11/04/2003!
Obrigada
 
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por MarcoAntonio » 2/12/2008 18:41

Duvido que consigas melhorar isso. O spread de 0.8% neste momento é bastante bom, os bancos voltaram a aumentar os spreads e julgo que menos do que isso não deves conseguir agora (mesmo que consigas qq coisa menos, vai ter pouco impacto na tua mensalidade).

Agora, a indexação a 6 meses é que te pode prejudicar um pouco, depende do mês em que a tua mensalidade vai alterar. Para isso tens de ver no teu extracto qnd foi a última vez que alterou...
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por Moinomutante » 2/12/2008 18:37

Boa tarde a todos, sou novo aqui, este é o meu primeiro post, gostava de saber se me podem ajudar e informar sobre o que posso fazer pra tentar melhorar as condições do meu emprestimo, vou meter aqui os dados:

Dados do Contrato

Regime Reembolso CONSTANTES
Periodicidade Amortização MENSAL
Periodicidade Juros MENSAL
Data de Contratação 2003-04-11 Tx. Contratação 4,085%
Data de Vencimento 2033-04-11 Tx. Líquida em Vigor 6,019%
Euribor a 6 meses

% Bonificação 0,000%
Prazo 30 anos
Spread 0.8
Montante de Contratação 114.980,00 €

Capital Vincendo 106.015,78 € Capital e Juros Vencidos 0,00 €
Despesas e Com. Vencidas 0,00 € Seguros 24,82 €

Montante Total da Dívida 106.040,60 €

Montante da Prestação 691,36 € Montante da Bonificação 0,00 €

Desde já agradeço, um Bom Natal a todos!

Obrigada
 
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por MarcoAntonio » 2/12/2008 18:27

Havia uma taxa que estava trocada, não sei se era a isso que te estavas a referir (entretanto já corrigi e aproveitei para baixar a previsão para Maio para uns 2% na Euribor). O cenário muda muito pouco de qq das formas...

Esta semana deverá ocorrer nova baixa da taxa directora que eventualmente a colocará nos 2.75%.
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por MarcoAntonio » 2/12/2008 17:21

Bar Escreveu:Boas Marco,

Não entendi essa tua conta...

quem esta com euribor a 3 mesess tem a taxa revista de 3 em 3 meses correcto?


Sim.
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por Bar » 2/12/2008 11:56

Boas Marco,

Não entendi essa tua conta...

quem esta com euribor a 3 mesess tem a taxa revista de 3 em 3 meses correcto?
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por MarcoAntonio » 1/12/2008 22:52

Actualizado!


Já agora, fiz um quadro/simulação para quem tem indexação a 3 meses: se serve de "consolo", a prazo aqueles que vão levar com a nova mensalidade agora em Dezembro não sairão muito prejudicados pois o efeito será um pouco compensado posteriormente. Em termos de taxa média, os que estão melhor são os que levam a actualização em Fevereiro (em termos de valor, só com simulações de prazo e montante)...


O quadro é uma previsão a partir de Novembro e para os próximos 9 meses. A média de Dezembro penso ser uma estimativa com razoável grau de "qualidade". As seguintes são um pouco a olho e estou a assumir que as taxas estabilizarão pelos 2.5% (penso contudo servir de aproximação e que não fugirá muito disto):



Mês Mensalidade NOV. DEZ. JAN. FEV. MAR. ABR. MAI. JUN. JUL. AGO. Média
Dezembro........... 4.96 5.11 5.11 5.11 3.00 3.00 3.00 2.25 2.25 2.25 (3.60)
Janeiro................ 4.97 4.97 4.24 4.24 4.24 2.75 2.75 2.75 2.00 2.00 (3.49)
Fevereiro ............ 5.02 5.02 5.02 3.50 3.50 3.50 2.50 2.50 2.50 2.00 (3.51)
Editado pela última vez por MarcoAntonio em 5/12/2008 0:00, num total de 2 vezes.
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1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
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3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
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por Capitão Nemo » 29/11/2008 2:26

Dada a extensão do texto, a sua formatação e algumas imagens que não consigo aqui colocar sugiro a leitura a partir do link http://www.jornaldenegocios.pt/index.ph ... &id=343076

Fonte Jornal de Negócios

É altura de investir na dívida do Estado?

O crédito hipotecário de alto risco - "subprime" - afectou a imagem das obrigações como activos de baixo risco. No entanto, a dívida pública, sobretudo dos países desenvolvidos, dá garantias de segurança. E também de ganhos, perante a expectativa de que os bancos centrais continuem a cortar juros para impedirem a forte desaceleração das economias.

As obrigações gozam de má fama desde que a actual crise financeira irrompeu no mercado hipotecário de alto risco, no Verão de 2007. O colapso das obrigações de crédito hipotecário, ou "subprimes", levantou o "véu" ao risco escondido sob os títulos de dívida. E, ao contrário de crises passadas, as obrigações passaram agora a ser conotadas como activos de risco. Em alguns casos, como nas "subprimes", ainda mais do que as acções.

Se, em algumas situações, o receio de que as instituições emitentes entrem em incumprimento é legítimo, noutras é difícil que aconteça. É, precisamente, esse o caso da dívida pública dos países desenvolvidos. Já imaginou países como os Estados Unidos, o Reino Unido ou a Alemanha entrarem em bancarrota, como ainda agora aconteceu com a Islândia? (ver texto ao lado) Será muito pouco provável, por muito fragilizadas que estejam as suas economias.


Não é só pela segurança de que a "fonte" do Estado nunca secará, que a dívida pública tem potencial para usufruir de maior popularidade junto dos investidores. Os economistas acreditam que, mesmo depois das recentes subidas, as obrigações do tesouro vão continuar a valorizar-se, revelando ainda mais o seu perfil de refúgio em tempos de crise. E tudo por causa da forte convicção em novas descidas de juros, principalmente na Europa.

"As perspectivas de evolução da dívida pública na Europa são de queda das taxas de juro, sobretudo nos prazos mais curtos, em resultado da redução das taxas de juro de curto prazo ditadas pelos cortes das taxas directores do Banco Central Europeu. (...) Nos Estados Unidos, este movimento será menos pronunciado, porque o espaço para diminuir as taxas directores é reduzido", explica a economista-chefe do BPI, Cristina Casalinho.

A descida de juros tem sido a ferramenta usada pelos bancos centrais para conter o forte abrandamento das economias e restabelecer alguma estabilidade nos mercados financeiros. É também um dos motivos da recente valorização dos títulos de dívida pública, visível na queda dos seus juros ("yields" ) ocorrida este ano. As "yields" das obrigações do Tesouro alemãs, referência na Europa, já caíram 191 pontos base no prazo a dois anos e 148 pontos bases no prazo a cinco anos. Na maturidade a dez anos, a perda é menor (menos 99 pontos base).

Analisando as perspectivas para os próximos meses, há ainda que ter em conta o crescimento do número de emissões. Fruto da maior necessidade de os países obterem financiamento. "Na Europa e nos Estados Unidos, a dívida pública deverá aumentar, atendendo aos planos em curso de recapitalização dos bancos, além do impacto do ciclo económico", avança o economista-chefe do Santander Totta, Rui Constantino. O mesmo responsável deixa, no entanto, uma ressalva: "Há países onde esse plano está já em execução (Reino Unido e Estados Unidos), outros onde houve intervenção em alguns bancos (França, Bélgica e Holanda) e outros onde os planos foram apenas anunciados."

Já a economista do BPI realça que, numa segunda fase, a ajuda financeira dos países poderá impedir um abrandamento económico mais forte, tendo efeitos positivos na receita fiscal. Neste cenário, refere Cristina Casalinho, "o aumento da dívida pública poderá ser inferior à dimensão do pacote de apoio à economia".

Maior pressão nas taxas de longo prazo

Ainda que a maior segurança e potencial de valorizações possam justificar uma aposta na qualidade da dívida pública, há factores nesta crise que merecem atenção redobrada. Rui Constantino relembra a importância da avaliar "os potenciais impactos da evolução das contas públicas, que poderão penalizar (em alta) as taxas de juro de mais longo prazo".

O investimento na dívida dos Estados obriga, também, a analisar o risco de crédito dos países. Nos mercados emergentes esse risco é maior, daí os prémios pagos serem mais elevados. Mas mesmo nos países desenvolvidos há diferenças. De tal forma que as obrigações do tesouro português, assim como de Espanha, França e de Itália, têm um prémio de risco face à dívida pública alemã, que é a referência na Europa.

Razões para investir

Corte de juros dos bancos centrais

É forte a convicção dos economistas que os bancos centrais, sobretudo na Europa, vão continuar a descer as taxas de juros, como forma de estimular as fragilizadas economias. O que tornará os títulos de dívida mais atractivos, principalmente nos prazos mais curtos, sendo esperadas descidas nos juros ("yields").

Estados têm menos risco

Os Estados dão mais garantias de não entrarem em incumprimento, uma vez que é menos provável entrarem em falência. Esta é principalmente a situação dos países desenvolvidos, em que o risco de crédito é muito inferior ao das economias emergentes.

Mais emissões à vista

Os planos dos governos mundiais de recapitalização dos respectivos sistemas financeiros deverão obrigar os Estados a aumentar o número de emissões de dívida pública nos próximos meses. É esta a expectativa dos economistas, que salientam as maiores necessidades de financiamento dos países devido à crise actual.


Factores a ter em conta


Pressão no longo prazo

O forte abrandamento das economias desenvolvidas e os planos de apoio financeiro dos governos, vão afastar os políticos do rigor nas contas públicas. É expectável que os maiores desequilíbrios das contas públicas venham a ter impacto negativo nos títulos do Tesouro com maturidades mais longas.

Maior risco dos emergentes

O risco de crédito dos países emergentes é mais alto do que o das economias desenvolvidas, como a Alemanha e os Estados Unidos. Os prémios de risco dos mercados emergentes são mais altos devidos aos maiores défices públicos, dívida pública e outros desequilíbrios externos, como a menor poupança interna.


Islândia

Os Estados também vão à falência

Ocupava o primeiro lugar do índice de Desenvolvimento Humano das Nações Unidas. Porém, em Outubro passado, a profunda crise do seu sistema financeiro obrigou o governo a declarar a bancarrota. Desde então, a Islândia tem feito de tudo para salvar a sua economia. Sucederam-se inúmeros pedidos de empréstimos a instituições internacionais, como o Banco Central Europeu (BCE) e o Fundo Monetário Internacional (FMI), que ainda na última quinta-feira aprovou a concessão de mais 2,1 mil milhões de dólares (o equivalente a 1,67 mil milhões de euros), além dos dois mil milhões de dólares garantidos no final de Outubro. O governo islandês socorreu-se, ainda, dos vizinhos países nórdicos, que na última semana emprestaram 2,5 mil milhões de dólares. E virou-se, também, para a Rússia e a China.

O colapso da Islândia trouxe à memória dos mercados que também os países podem ir à falência e que investir na sua dívida acarreta riscos, principalmente quando se trata de economias emergentes. Para Cristina Casalinho, o caso islandês veio acentuar os maiores prémios de risco dos mercados emergentes e revelar "uma diversidade de percepção e avaliação do risco face à dívida pública para os vários países" que "se encontrava muito esbatida". A economista do BPI sublinha, no entanto, que historicamente sempre houve risco na dívida pública, existindo poucos estados com notação AAA, a classificação máxima da qualidade e segurança do crédito.

O nível de risco dos Estados está associado a maiores défices públicos, rácios de dívida pública mais elevados e, principalmente, desequilíbrios externos maiores. Um país até pode ter um défice público e uma dívida pública altos e apresentar um risco muito diminuto. Isto porque o elevado nível de poupança das famílias possibilita o financiamento do Estado. É esse o caso do Japão, uma economia, recorda Cristina Casalinho, "com poupança interna suficiente para financiar o Estado (comprando dívida pública) e ainda financiar outros Estados". "Assim, não existe risco de dívida pública", afirma.

O grande problema na dívida pública prende-se, essencialmente, com o facto de o Estado querer emitir e não haver ninguém a comprar, pelo que a questão do risco coloca-se, principalmente, a países em que a poupança interna seja muito baixa. É que, mesmo países com défices pequenos e reduzida dívida pública, mas que tenham uma baixa taxa de poupança, poderão ser obrigados a recorrer a investidores internacionais para conseguirem financiar os seus défices reduzidos.


Fundos Saiba como aproveitar as melhores oportunidades

É possível comprar directamente no mercado dívida pública, tanto nacional como estrangeira. No entanto, os custos são elevados e a escolha é condicionada ao conhecimento de cada pessoa sobre este mercado. A opção mais ajustada para quem procura protecção e rendimento no Tesouro nos países, acaba por ser os fundos de investimento.

Estes veículos são geridos por profissionais, com conhecimento mais profundo das tendências do mercado da dívida, e, em princípio, mais aptos a encontrar as melhores oportunidades de ganhos. Oferecem ainda um património diversificado por diferentes títulos e, dependendo da política de investimento, por países. O risco é, assim, menor do que se o investidor adquirisse dívida directamente no mercado. A subscrição de um fundo fica também mais em conta. Na maioria dos produtos, o investidor paga uma comissão de gestão que, no fundos de obrigações, raramente é superior a 1%.

Existem mais de 50 fundos de investimento em dívida pública no mercado português, a maioria sobre títulos da Zona Euro. São todos geridos por sociedades estrangeiras e distribuídos no retalho pela banca "on-line".

As perspectivas são de maior valorização da dívida pública europeia, tendo em conta a maior margem de descida dos juros do Banco Central Europeu face à Reserva Federal norte-americana. E, neste universo da dívida pública europeia, há um fundo que se destaca: o DWS Invest Euro-Gov Bonds.

Gerido pela DWS Investments, detida pelo Deutsche Bank, este fundo tem o melhor retorno da respectiva classe, face ao nível de risco dos últimos três anos, o que é expresso pela classificação com quatro estrelas pela agência Morningstar. Holanda e França são os países mais representados na carteira, que rende 4% no último ano.

O facto de os juros nos Estados Unidos terem menos espaço para descidas não invalida que não existam oportunidades. É nesse mercado, aliás, que investem os dois fundos melhor classificados entre os que estão à venda em Portugal. Dexia Bds USD Governmen e Franklin US Government são fundos cinco estrelas, na classificação da Morningstar, e têm rendibilidades acima de 20% no último ano.

ETF: mais baratos mas limitados

A forma mais barata de investir em dívida pública é através dos fundos cotados em bolsa, os "Exchange Traded Funds" (ETF), disponíveis no ActivoBank7, Banco Best e Barclays. Não só porque as comissões deste tipo de produtos são mais baixas, como também a sua fiscalidade é diferente. Os fundos de investimento, por serem de entidades gestoras estrangeiras, vêem os rendimentos tributados no momento do resgate. Os eventuais ganhos estarão sujeitos a IRS, à taxa de 20%. Já os ETF têm a mesma fiscalidade das acções, sendo tributados à taxa liberatória de 10%. Apesar dos custos mais baixos, o investimento em ETF fica colado a um índice, uma vez que estes produtos não visam outro objectivo que não seja o de replicar um determinado índice de referência.

Dívida nacional - Valorização nos prazos curtos


A expectativa para a evolução da dívida do Estado português não difere muito do cenário esperado para as economias europeias nos próximos meses. Estando Portugal inserido na Zona Euro, a sua dívida deverá também beneficiar da política monetária comum.

"As perspectivas de evolução da dívida pública de Portugal são de queda das taxas de juro, sobretudo nos prazos mais curtos em resultado das taxas de juro de curto prazo ditadas pelos cortes das taxas directoras do BCE", refere a economista-chefe do BPI, Cristina Casalinho.

Com efeito, as recentes descidas dos juros na Zona Euro são um dos factores a provocar a queda dos juros das obrigações do Tesouro (OT) português e, por conseguinte, a sua valorização.

É nos títulos com prazos mais curtos que essa queda é mais acentuada. Desde o início do ano, as "yields" (juros) das OT com maturidade a dois anos já desceram 124 pontos base, segundo dados disponíveis na agência Bloomberg, enquanto no prazo de cinco anos a queda situa-se nos 45 pontos base. Valor próximo da descida das "yields" da OT a dez anos, a qual atinge os 42 pontos base.

Já o economista do Santander Totta, Rui Constantino, considera que a ajuda financeira disponibilizada pelo Governo aos bancos nacionais levará o Estado a aumentar o número de emissões, acompanhando, desta forma, a tendência da generalidade dos países europeus.

Ainda que a dívida pública portuguesa possa apresentar perspectivas de valorização, há que ter em conta o seu maior risco em relação à dívida de outros países desenvolvidos, principalmente a Alemanha. O prémio de risco de Portugal é superior ao do estado alemão, a maior economia europeia, com os dois países a terem notações de "rating" distintas. São os prémios de risco dos Estados que explicam a diferença ao nível do "spread" da dívida pública portuguesa face à alemã, tida como referência na Europa.

No entanto, comparada com outros países europeus, como a Grécia, o risco da dívida nacional em relação à alemã é menor. A Grécia tem, actualmente, um "spread" acima do valor registado antes da adesão ao euro (ver pág. V).

Como investir

Há quatro formas de investir na dívida do Estado português. Directamente, através da compra de obrigações do Tesouro (OT) e bilhetes do Tesouro (BT). Indirectamente, por via dos certificados de aforro e fundos de investimento. Os certificados são os instrumentos de dívida mais procurados pelos portugueses, podendo ser adquiridos em qualquer estação dos Correios. Já as OT e os BT são transaccionados em pequenos lotes no segmento de retalho da bolsa nacional, mercado gerido pela Euronext Lisbon. Contudo, a sua negociação directa implica custos de negociação que podem ser elevados para um investidor privado. Aos particulares, será mais ajustado procurar exposição pela via dos fundos de investimento, embora não exista nenhum exclusivamente de dívida nacional. Os fundos diversificam.

Glossário

Obrigações do Tesouro

Valores mobiliários de médio e longo prazo, emitidos através de operações sindicadas, leilões ou por subscrição limitada. São o principal instrumento utilizado pelo Estado para financiar-se. As OT podem ser emitidas com prazos entre um e 50 anos, com ou sem cupão, taxa de juro fixa, amortizáveis no vencimento pelo seu valor nominal e possibilidade de destaque de direitos.

Bilhetes do Tesouro

Valores mobiliários de curto prazo com o valor unitário de um euro. São emitidos com prazos até um ano, colocados a desconto através de leilão ou subscrição limitada e reembolsáveis no vencimento pelo valor nominal
Cumprimentos,

Cap. Nemo
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por carrancho » 28/11/2008 18:03

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Abraço,

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por Bar » 28/11/2008 17:29

Boas,

Deixo aqui o meu site, no qual coloco alguns produtos de taxas garantidas.

Se alguem quiser ajudar tá a vontade :D

http://www.maisvalias.com
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por nunovc » 28/11/2008 17:27

Do aumento já eu estou à espera: a taxa de juro vai passar de 4.80 (Abril) para 5.18 (Outubro). Perturba-me é pensar que nos próximos meses a EURIBOR vai continuar a descer, sem qualquer efeito para mim.

De qualquer forma, obrigado pela sugestão.
 
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por MarcoAntonio » 28/11/2008 17:07

Se foi revista este mês, deves ver a prestação aumentar.

Em relação à revisão, talvez se renegociares para mudar para 3 meses. Não sei contudo até que ponto o Banco vai estar receptivo a isso ou, mesmo que esteja, se não vai impor que só tenha efeito na próxima revisão...
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1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
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por nunovc » 28/11/2008 16:53

Um pedido de sugestões: tive a minha taxa de juro do crédito habitação revista este mês e apesar de já ter beneficiado em parte das descidas da EURIBOR, já se nota uma grande diferença para este mês. A minha agora só vai ser revista em 5 meses portanto queria perguntar se alguém sabe uma forma de eu conseguir ter a taxa revista novamente, antes do prazo.
Estou a pensar que da forma mais óbvia, negociando com o banco, iriam provavelmente tentar subir o spread (0,3 agora) o que não me agradaria.
Alguma sugestão?
 
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por MarcoAntonio » 28/11/2008 15:41

Mais um dia e mais um dia que as taxas baixaram...

Novembro terminou com as seguintes médias para as taxas a 3m e 6m: 4.238% e 4.295%, respectivamente.

Os valores do primeiro post encontram-se actualizados.
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por MarcoAntonio » 25/11/2008 12:23

(actualizado)
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por MarcoAntonio » 20/11/2008 21:52

Actualizei as taxas Euribor que continuam a cair, sem "falhar" uma única sessão desde o dia 10 de Outubro.

Também acrescentei as médias mensais para as taxas a 3M e 6M (as mais usadas nos créditos à habitação).

Os valores das prestações são revistos com base nestas médias mensais, faço notar.
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