A propósito do topico dos alunos de Fafe
mais_um Escreveu:Gostava que qualquer professor que frequente o forum me explique em que situação um professor de matematica se torna avaliador de um professor de educação fisica ou vice-versa e se essa situação será comum a quase todas as escolas ou existirá apenas num numero reduzido de casos?
Em situações em que não exista na escola um "professor titular" do seu grupo pedagógico... convém aqui também referir que há outro aspecto importante aqui. Basta haver um único professor numa escola que não possa ser avaliado por alguém do seu grupo para por em causa a avaliação de todos os professores dessa escola. e porquê? Porque este sistema tem cotas, se um único professor não for avaliado em todos os parâmetros previstos como é que a escola vai comparar a sua avaliação com a dos outros ?!
Penso que há muitos, mesmo muitos, eu estou nessa situação, eu e todos os professores do grupo 600 da minha escola, somos 7 ou 8... e conheço muitos mais casos, na minha escola e noutras!
mais_um Escreveu:Agradeço que também que qualquer professor que frequente o forum me explique como eram até agora os professores avaliados.
Bom, acho que já se fou por aqui disso. Até aqui cada professor tinha de entregar um relatório crítico no final do ano com todas as actividades desenvolvidas durante o ano.
Os conselhos executivos nomeavam uma comissão de avaliação que iria avaliar esses relatórios criticos juntamente com as faltas e atribuia uma nota. Era mais ou menos isto, eu nunca estive numa comissão dessas por isso não o conheço muito bem...
Como ponto de partida até já referi aqui que seria mais fácil utilizar este com alguns melhoramentos... e podiam colocar-lhe as cotas, isto é mesmo é para reduzir custos, que não tinham tanta contestação!
abraço
artista
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Woodhare Escreveu:
A qualidade duvido que alguma vez melhore, a filosofia a meu ver é errada. Ser bom ou mau aluno é uma escolha pessoal do aluno, nem mesmo os pais conseguem influenciar alguns alunos e outros sem influência decidem ser bons alunos. O papel do Estado seria quanto muito proporcionar ensino de qualidade e não "fabricar" pessoas.
Concordo em absoluto, um bom aluno vai ser sempre bom aluno em qualque parte do mundo, não é a escola que faz um bom aluno.
Existe um estudo, que se chama PISA ,é efectuado pela OCDE e consiste basicamente em selecionar um conjunto de alunos em cada país e fazer uma bateria de testes identicos para todos, é desta forma que se faz os rankings, estes testes são independente dos governos dos países, só assim consegue-se realmente fazer comparações correctas e não manipuladas.
O que é certo é que independentemtne da legislação em vigor ao longo dos anos, os nossos resultados são quase smepre identicos, apesar que no ultimo tivemos uma melhoria muito, mas muito ligeira mesmo.
Quero eu dizer com isto que não é por não existir avaliação de professores ou existir que vai mudar os resultados deste teste realmente independente.
Estamos a falar apenas de uma classe profissional ter sido atingida em muitos aspectos da sua zona de conforto(não estou a afirmar que foi bem ou mal).
Um abraço
Muito se fala sobre a educação, a maioria infelizmente não conhece a legislação e acaba por falar pelo que ouve.
Quem avalia:
Artigo 12.º
Avaliadores
1 — Em cada agrupamento de escolas ou escola não
agrupada, são avaliadores:
a) O coordenador do departamento curricular;
b) O presidente do conselho executivo ou o director.
2 — O coordenador do departamento curricular pode
delegar as suas competências de avaliador noutros professores
titulares, em termos a definir por despacho do
membro do Governo responsável pela área da educação.
3 — A delegação prevista no número anterior é efectuada
em professores titulares que pertençam, sempre que possível,
ao mesmo grupo de recrutamento dos docentes a avaliar.
4 — O presidente do conselho executivo ou o director
pode delegar noutros membros da direcção executiva a sua
competência para a avaliação de docentes.
5 — Na ausência ou impedimento de qualquer dos avaliadores
a que se refere o n.º 1, a avaliação é assegurada
pela comissão de coordenação da avaliação do desempenho.
Gostava que qualquer professor que frequente o forum me explique em que situação um professor de matematica se torna avaliador de um professor de educação fisica ou vice-versa e se essa situação será comum a quase todas as escolas ou existirá apenas num numero reduzido de casos?
Agradeço que também que qualquer professor que frequente o forum me explique como eram até agora os professores avaliados.
Já agora para quem não sabe as escolas tem bstante autonomia, por isso é que sendo a legislação identica para todas, há escolas muito boas, há escolas assim-assim e escolas más, a unica coisa que muda são as pessoas que estão à frente das escolas, essas sim responsaveis pela qualidade da escola, não estou só a referir-me aos resultados escolares, mas também a outros factores. Por exemplo porque há escolas que controlam com sucesso a saida dos alunos e outras não? Conheço escolas em que os alunos não saiem da escola durante o seu horario escolar e outras deixam sair sem problemas?
Um abraço
Quem avalia:
Artigo 12.º
Avaliadores
1 — Em cada agrupamento de escolas ou escola não
agrupada, são avaliadores:
a) O coordenador do departamento curricular;
b) O presidente do conselho executivo ou o director.
2 — O coordenador do departamento curricular pode
delegar as suas competências de avaliador noutros professores
titulares, em termos a definir por despacho do
membro do Governo responsável pela área da educação.
3 — A delegação prevista no número anterior é efectuada
em professores titulares que pertençam, sempre que possível,
ao mesmo grupo de recrutamento dos docentes a avaliar.
4 — O presidente do conselho executivo ou o director
pode delegar noutros membros da direcção executiva a sua
competência para a avaliação de docentes.
5 — Na ausência ou impedimento de qualquer dos avaliadores
a que se refere o n.º 1, a avaliação é assegurada
pela comissão de coordenação da avaliação do desempenho.
Gostava que qualquer professor que frequente o forum me explique em que situação um professor de matematica se torna avaliador de um professor de educação fisica ou vice-versa e se essa situação será comum a quase todas as escolas ou existirá apenas num numero reduzido de casos?
Agradeço que também que qualquer professor que frequente o forum me explique como eram até agora os professores avaliados.
Já agora para quem não sabe as escolas tem bstante autonomia, por isso é que sendo a legislação identica para todas, há escolas muito boas, há escolas assim-assim e escolas más, a unica coisa que muda são as pessoas que estão à frente das escolas, essas sim responsaveis pela qualidade da escola, não estou só a referir-me aos resultados escolares, mas também a outros factores. Por exemplo porque há escolas que controlam com sucesso a saida dos alunos e outras não? Conheço escolas em que os alunos não saiem da escola durante o seu horario escolar e outras deixam sair sem problemas?
Um abraço
Artista realmente isso dá outra perspectiva sobre o assunto.
Em relação aos motivos do governo, para mim, o mais importante é reduzir os gastos e nesse campo o governo tem o meu apoio incondicional.
A qualidade duvido que alguma vez melhore, a filosofia a meu ver é errada. Ser bom ou mau aluno é uma escolha pessoal do aluno, nem mesmo os pais conseguem influenciar alguns alunos e outros sem influência decidem ser bons alunos. O papel do Estado seria quanto muito proporcionar ensino de qualidade e não "fabricar" pessoas.
Eu continuo a defender a privatização a longo prazo do ensino começando pela atribuição de "vouchers" em número limitado às familias de menor rendimento para que possam pôr os seus filhos no ensino privado. E concordo com o artigo do M. Frasquilho hoje no J. de Negócios que defende mais autonomia para as escolas.

Em relação aos motivos do governo, para mim, o mais importante é reduzir os gastos e nesse campo o governo tem o meu apoio incondicional.
A qualidade duvido que alguma vez melhore, a filosofia a meu ver é errada. Ser bom ou mau aluno é uma escolha pessoal do aluno, nem mesmo os pais conseguem influenciar alguns alunos e outros sem influência decidem ser bons alunos. O papel do Estado seria quanto muito proporcionar ensino de qualidade e não "fabricar" pessoas.
Eu continuo a defender a privatização a longo prazo do ensino começando pela atribuição de "vouchers" em número limitado às familias de menor rendimento para que possam pôr os seus filhos no ensino privado. E concordo com o artigo do M. Frasquilho hoje no J. de Negócios que defende mais autonomia para as escolas.
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Re: Vida escolar
rufa Escreveu:Mais uma leitura distorcidaa educação, em Portugal, contando com os gastos do pré-escolar tem a duração média de 15 anos o mapa apenas fala do Ensino Secundário(3 anos) como é possível calcular qualquer relação "resultados obtidos/recursos consumidos" quando em 15 anos se lhe subtrai 80%
![]()
E maior distorção é somar os dados do privado com o público![]()
Cumps.
A discussão actual centra-se nos ensino básico e secundário, não no primário. Daí ter escolhido aquele gráfico e não um abrangendo todos os níveis de ensino (incluindo o universitário), que está também disponível no site do Eurostat. Não sei se existem dados que permitam comparar espeificamente o custo do ensino que vai do 5º. ao 12º. anos mas, se existem, venham eles!
Quanto à inclusão do ensino privado, também não encontrei dados que permitissem separar os sectores público e privado para o ensino secundário (ou do 5º. ao 12º. anos). Há-os para a totalidade do ensino, mas não era isso que eu procurava como já expliquei acima. Mas isso não me preocupa muito, aliás até reforça o meu argumento, uma vez que, necessariamente ou quase (admito que existam motivações, designadamente religiosas, para manter em funcionamento estabelecimentos não eficientes), a ineficiência no sector privado se resolve com o fecho puro e simples dos estabelecimentos e/ou a falência das instituições que os suportam. Logo, por natureza, os estabelecimentos do ensino privado tendem a ser eficientes desse ponto de vista...
FT
"Existo, logo penso" - António Damásio, "O Erro de Descartes"
Re: Já basta...........
rufa Escreveu:rufa Escreveu:......... de educação já chega de disparates e inverdades.........![]()
Cumps.
Cada vez me identifico mais com o que escrevi, ao ler a imprensa é só contra informação e mentiras![]()
Inspecção a professores que se recusam.... mentira.... a Lei nem sequer estipula penas....
Escolas que suspenderam; quantas eu sei garantidamente que são mentira.... até porque só podem pedir a suspenção não podem suspender....
Ontem era o Conselho de Escolas que suspendeu a avaliação....... afinal não foi assim......
Acho que é mesmo preciso serenidade ouvir os professores com calma e em locais dignos e partir para uma reflexão profunda por parte de todos os intervenientes, nomeadamente o ME.
Cumps.
PARECE QUE ANDAM A LER O NOSSO FÒRUM![]()
O presidente da Comissão Parlamentar de Educação e Ciência, o socialista António José Seguro, defendeu esta terça-feira que «o diálogo» é o «melhor instrumento» para encontrar «uma solução positiva» que resolva o «impasse» a que se chegou nas escolas.
«Consideramos que é essencial ouvir os professores e criar condições para que o diálogo possa ser o melhor instrumento para se chegar a uma solução positiva que reponha a situação de instabilidade nas escolas», disse o deputado, no final de uma reunião com a Plataforma Sindical de Professores, que reúne os 11 sindicatos do sector.
De acordo com António José Seguro, a reunião com esta estrutura sindical insere-se num conjunto de audiências que foram pedidas à Comissão Parlamentar de Educação e Ciência.
«Temos todo o gosto em ouvir, quer os sindicatos, quer as associações e movimentos de professores, com o propósito de dar o contributo positivo para um solução que resolva o impasse a que se chegou», salientou, adiantando que «todas as propostas devem ser consideradas desde que sejam positivas».
O deputado socialista disse também que «é importante ouvir» a ministra da Educação, Maria de Lurdes Rodrigues, estando para tal já agendada a sua deslocação ao parlamento no início de Dezembro.
Os deputados da oposição na Comissão Parlamentar de Educação e Ciência, por seu lado, pediram a suspensão «imediata» do processo de avaliação dos professores, enquanto o PS se mostrou disponível para melhorar o actual modelo e reconheceu que neste momento existe «um clima de instabilidade que muito preocupa» o partido socialista. «O modelo é complexo e a sua implementação não está a ser fácil», disse na comissão a deputada do PS Fernanda Asseisseira.
No final da reunião, o porta-voz da Plataforma Sindical de Professores, Mário Nogueira, disse que a ministra da Educação «deve ter a coragem política» para suspender o processo de avaliação. «Enquanto não houver a suspensão do modelo não há condições para se fazer qualquer outra discussão», disse.
O sindicalista adiantou que aceitam um modelo que «faça a diferenciação» e que os professores sejam classificados de acordo com «o mérito e empenho».
Cumps

Vida escolar
Mais uma leitura distorcida
a educação, em Portugal, contando com os gastos do pré-escolar tem a duração média de 15 anos o mapa apenas fala do Ensino Secundário(3 anos) como é possível calcular qualquer relação "resultados obtidos/recursos consumidos" quando em 15 anos se lhe subtrai 80%
E maior distorção é somar os dados do privado com o público
Cumps.


E maior distorção é somar os dados do privado com o público

Cumps.
Woodhare Escreveu:Por exemplo o governo usou argumentos simples do tipo o acordo foi assinado e agora não cumprem, a necessidade de avaliar os professores ou de reduzir as despesas.
Vamos ver cada um dos argumentos:
1. O acordo assinado- em relação a este tenho de fazer uma rectificação em relação ao que aqui escrevi. Na realidade o acordo apenas previa que fosse avaliado/alterado no final deste ano lectivo. Mas há várias coisas a ter em conta:
1.1 Assim que o acordo foi assinado pelos sindicatos rapidamente se percebeu que os professores não concordavam com o mesmo.
1.2 Os sindicatos assinaram esse acordo para proteger o final do ano lectivo passado (pelo menos é o que dizem agora, se é verdade ou não acho que pelo menos as pessoas deviam conhecer a posição deles) evitando que o que se está a passar agora acontecesse numa altura em que os professores estavam concetrados na recuperação dos alunos (embora estes pouco se preocupem com isso

1.3 Independentemente dos pontos atrás referidos o que é certo é que a implementação prática do sistema de avaliação foi revelando fragilidades e dificuldades ainda maiores do que aquelas que eram espectáveis... para dar um exemplo, ninguém admitia que houvesse tantos professores a serem avaliados por colegas de outras áreas, a própria ministra garantiu em directo no jornal da noite da SIC, no dia 8 de Março, a seguir à manifestação, que havias professores titulares em número suficiente e que todos os professores seriam avaliados por professores do seu grupo (gostaria de ver a SIC a mostrar essas imagens e a confrontar a realidade)
Aida assim é o argumento mais forte que este governo e ministério têm...
2. A necessidade de avaliar os professores -Este é o argumento demagógico e sobre o qual o governo e a ministra chegam mesmo a mentir... os professores sempre foram avaliados e não é isso que está em causa, é apenas o novo modelo que eles criaram...
3. Reduzir as despesas - Posso estar enganado mas duvido que alguma vez o governo ou o ministério tenham assumido que isto tudo é para reduzir depesas, embora todos saibamos que é sobretudo para isso que isto serve... se alguém encontrar algum comentário em que um elemento do governo ou ministério tenha assumido isso agradecia que mo indicassem!
Woodhare Escreveu:Do lado dos professores tem se visto argumentos de natureza poética como aquele texto que o BrancO mostrou, ou de que os leigos são ignorantes e não deviam opinar, mas pouca coisa concreta.
Em relaça~oao texto do branco penso que estás a falar de uma petição de pais?! Não sei o que isso tem a ver com os professores mas mesmo que tenha (e admito que possa ter) não acho isso minimamente relevante, é algo que está na net como este tópico onde se debatem estes assuntos... em relação a leigos e ignorantes opinarem isso não me parece que seja um argumento dos professores, foi apenas uma ideia pessoal que eu aqui referi.
Argumentos dos professores são:
Avaliação demasiado burocrática;
Perdem-se horas e horas para um trabalho que tem pouca utilidade;
Muitos docentes não serão avaliados por professores com capacidade cientifica para os avaliarem, componente necessária para preencher 90% da ficha da avaliação disponibilizada pelo ministério;
A não existência de um hierarquia nas escolas, muito menos estar funcionarem num modelo empresarial;
A passagem à categoria de professor titular teve critérios tão descabidos que ninguém se revê nos mesmos... e os professores titulares, que terão de avaliar e ser avaliados, são os queestão mais preocupados;
Enfim, etc, etc, etc...
Woodhare Escreveu:Por exemplo esta atitude de os professores preferirem um horário 35 horas semanais na escola já é um argumento positivo para mostrar o excesso de carga horária.
Pois, mas isso sempre defenderam os professores, quem não gostaria de trabalhar 35 ou até 40 horas na escola e vir para casa descansado? sem ter de se agarrar ao trabalho depois do jantar para avaliar trabalhos ou preparar as aulas do dia seguinte?!
Os professores também defendem isso porque se fosse implementado acabariam as criticas de todos os que defendem que os professores, porque só têm 22 horas lectivas mais 5 não lectivas no horário, não tabalham tanto como os outros... haviam de conhecer uns com quem trabalhei no primeiro ano em que dei aulas!!! Só que mais uma vez a grande maioria dos portugueses não olha para os que trabalham de mais, olham para os que trabalham menos, assim podem criticar!
abraço
artista
Editado pela última vez por artista_ em 18/11/2008 17:32, num total de 1 vez.
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Uma vez que o tópico está de novo aberto à discussão do anterior...
Eu não conheço as razões de cada parte e não as vou discutir. Lamento profundamente que um assunto de tão primordial importância para o nosso país esteja a ser objecto de tal tipo de guerra. Quem paga o preço somos nós e, sobretudo, os nossos filhos e netos.
A saúde e a educação são duas áreas absolutamente cruciais de política para o desenvolvimento de uma sociedade. A outra é a justiça. Juntamente com a agricultura (mas não a justiça), são, além disso, aquelas onde é aparentemente mais fácil gerar movimentos de descontentamento, os quais não são naturalmente estanques a eventuais movimentações de manipulação de massas. Não estou a afirmar que seja o caso actualmente, mas também não o estou a recusar.
A minha impressão, assim numa rápida pincelada, é de que são, em Portugal, das áreas onde a eficiência (resultados obtidos/recursos consumidos) é menor no quadro da UE (ver mapa e quadro abaixo). Tais níveis de ineficiência implicam, quase obrigatoriamente, enormes interesses instalados, os quais lutam por todos os meios disponíveis pela manutenção do "status quo". São sectores onde o peso do funcionalismo público é preponderante.
Não será portanto provavelmente por mero acaso que os ministros da educação e da saúde são tipicamente, em qualquer Governo, aqueles que em Portugal mais se queimam, seja por fazerem alguma coisa seja por nada fazerem. A seguir vem normalmente a pasta da agricultura.
Depois, claro, vem sempre a necessidade de ganhar as eleições seguintes...
FT
Eu não conheço as razões de cada parte e não as vou discutir. Lamento profundamente que um assunto de tão primordial importância para o nosso país esteja a ser objecto de tal tipo de guerra. Quem paga o preço somos nós e, sobretudo, os nossos filhos e netos.
A saúde e a educação são duas áreas absolutamente cruciais de política para o desenvolvimento de uma sociedade. A outra é a justiça. Juntamente com a agricultura (mas não a justiça), são, além disso, aquelas onde é aparentemente mais fácil gerar movimentos de descontentamento, os quais não são naturalmente estanques a eventuais movimentações de manipulação de massas. Não estou a afirmar que seja o caso actualmente, mas também não o estou a recusar.
A minha impressão, assim numa rápida pincelada, é de que são, em Portugal, das áreas onde a eficiência (resultados obtidos/recursos consumidos) é menor no quadro da UE (ver mapa e quadro abaixo). Tais níveis de ineficiência implicam, quase obrigatoriamente, enormes interesses instalados, os quais lutam por todos os meios disponíveis pela manutenção do "status quo". São sectores onde o peso do funcionalismo público é preponderante.
Não será portanto provavelmente por mero acaso que os ministros da educação e da saúde são tipicamente, em qualquer Governo, aqueles que em Portugal mais se queimam, seja por fazerem alguma coisa seja por nada fazerem. A seguir vem normalmente a pasta da agricultura.
Depois, claro, vem sempre a necessidade de ganhar as eleições seguintes...
FT
- Anexos
-
- Despesas de educação ensino secundário vs GDP/capita (2005). Fonte: Eurostat
- Desp educacao secundario vs GDP per capita 200811118 a.PNG (131.63 KiB) Visualizado 2355 vezes
-
- Desp. de saúde vs GDP (2005). Fonte: http://ec.europa.eu/health/ph_information/dissemination/echi/echi_26_en.pdf
- Desp saudevs GDP 200811118 a.PNG (201.44 KiB) Visualizado 2346 vezes
"Existo, logo penso" - António Damásio, "O Erro de Descartes"
Artista o que eu referi pode ser traduzido de forma concreta. Dos portugueses que vão votar certamente vários avaliarão o governo entre outras coisas pelo que se está a passar.
Por exemplo, de que forma estas mudanças no ensino afectam o seu bolso, redução da despesa pública e cortes nos impostos ou aumento dos mesmos?
Aqueles que são afectados pela qualidade de ensino pesarão esse aspecto.
Por fim a justiça social, aproximação das regalias do público e privado.
Em relação à avaliação desconheço e para ser sincero já disse várias vezes que não concordo com muitas das políticas, a começar pela tendencia para inflacionar as notas que penso já vir do tempo do Guterres. Mas esses são pontos que podem ser explicados claramente às pessoas.
Por exemplo o governo usou argumentos simples do tipo o acordo foi assinado e agora não cumprem, a necessidade de avaliar os professores ou de reduzir as despesas.
Do lado dos professores tem se visto argumentos de natureza poética como aquele texto que o BrancO mostrou, ou de que os leigos são ignorantes e não deviam opinar, mas pouca coisa concreta.
Por exemplo esta atitude de os professores preferirem um horário 35 horas semanais na escola já é um argumento positivo para mostrar o excesso de carga horária.
Por exemplo, de que forma estas mudanças no ensino afectam o seu bolso, redução da despesa pública e cortes nos impostos ou aumento dos mesmos?
Aqueles que são afectados pela qualidade de ensino pesarão esse aspecto.
Por fim a justiça social, aproximação das regalias do público e privado.
Em relação à avaliação desconheço e para ser sincero já disse várias vezes que não concordo com muitas das políticas, a começar pela tendencia para inflacionar as notas que penso já vir do tempo do Guterres. Mas esses são pontos que podem ser explicados claramente às pessoas.
Por exemplo o governo usou argumentos simples do tipo o acordo foi assinado e agora não cumprem, a necessidade de avaliar os professores ou de reduzir as despesas.
Do lado dos professores tem se visto argumentos de natureza poética como aquele texto que o BrancO mostrou, ou de que os leigos são ignorantes e não deviam opinar, mas pouca coisa concreta.
Por exemplo esta atitude de os professores preferirem um horário 35 horas semanais na escola já é um argumento positivo para mostrar o excesso de carga horária.
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Woodhare Escreveu:Isto penso eu porque as pessoas mesmo não conhecendo totalmente os detalhes do que se passa têm uma noção do que está certo e do que está mal, e também do que é melhor para si mesmas.
Eu referia-me a coisas concretas e não a idéias vagas...
Dou-te um exemplo, entre muitos, quantos não dizem que não tem mal nenhum um professore de Educação Física avaliar um de Educação Visual!? Se calhar tu próprio pensas dessa forma... as pessoas que pensam dessa forma só o fazem porque desconhecem as grelhas de avaliação fornecidas pelo ME, se as conhecessem sabiam que um professor, com uma formação que não seja da mesma área, não poderá prencher 90% dessa ficha...
Woodhare Escreveu:A atitude do governo em esclarecer a sociedade com argumentos simples e a atitude dos professores de se fecharem em argumentos opacos e tentar excluir os leigos da discussão faz a balança pender para o lado do governo.
Diz-me lá quais são esses argumentos simples?! e já agora quais são os opacos?!
artista
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artista Escreveu:
Se há algo que tenho visto muito ultimamente são pessoas a emitir opiniões seguras sobre algo que não conhecem. acho que as pessoas têm de compreender que não têm que ter opinião sobre tudo, se não conhecem minimamente um determinado assunto não devem formular opiniões sobre eles ...
artista
O meu comentário foi claro. Mas em relação a isto discordo. E é fácil explicar porquê. Essa é a filosofia subjacebnte aos regimes totalitários. As pessoas comuns não entendendo as práticas governativas não têm o direito a tomar decisões ou escolher pessoas para cargos cujo funcionamento desconhecem. Ora a experiência democrática provou o contrário e as democracias em que ignorantes opinam e tomam decisões sobre o que desconhecem superam em desenvolvimento e prosperidade os regimes totalitários em que os dirigentes são escolhidos por insiders com formação superior e total conhecimento do assunto.
Isto penso eu porque as pessoas mesmo não conhecendo totalmente os detalhes do que se passa têm uma noção do que está certo e do que está mal, e também do que é melhor para si mesmas.
A atitude do governo em esclarecer a sociedade com argumentos simples e a atitude dos professores de se fecharem em argumentos opacos e tentar excluir os leigos da discussão faz a balança pender para o lado do governo.
E quando se ouve um professor na televisão a dizer que com o novo regime não tem tempo para se dedicar à tese de doutoramento, quando muita gente não tem tempo para se dedicar à conclusão do ensino secundário, enfim...
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Re: Já basta...........
rufa Escreveu:Acho que é mesmo preciso serenidade ouvir os professores com calma e em locais dignos e partir para uma reflexão profunda por parte de todos os intervenientes, nomeadamente o ME.
Pois isso seria o mais correcto e indicado mas está criado um grande "imbróglio"... não estou a ver esta equipa com espaço de manobra para recuar e os professores já deram provas de que também não o farão...
Acho que já todos perceberão que o Sócrates tem um problema delicado nas mãos... do ponto de vista político será uma boa oportunidade de ver como ele deslindará esta situação que não é nada fácil!
Só tenho pena que se tenham deixado chegar as coisas a este ponto, onde o espaço para recuos dos dois lados é muito reduzido... penso que a sugestão que o António Vitorino deu ontem, a criação de um grupo de sábios aceite pelas duas partes para negociar e reformular o modelo, talvez seja a melhor para sair disto, mas já ouvi hoje de manhã na TSF o PS a demarcar-se desta sugestão!
Abraços
artista
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Re: Já basta...........
rufa Escreveu:......... de educação já chega de disparates e inverdades.........![]()
Cumps.
Cada vez me identifico mais com o que escrevi, ao ler a imprensa é só contra informação e mentiras




Acho que é mesmo preciso serenidade ouvir os professores com calma e em locais dignos e partir para uma reflexão profunda por parte de todos os intervenientes, nomeadamente o ME.
Cumps
Editado pela última vez por rufa em 18/11/2008 17:40, num total de 2 vezes.
Woodhare Escreveu:
Em todo o caso já percebi que muitos dos argumentos do lado dos professores, alunos e sindicatos, visam mais tentar intimidar as pessoas e limitar a sua liberdade de expressão do que esclarecer as suas posições. Pelo menos é a opinião com que fico, pelo que vejo aqui ou na televisão.
?! Sinceramente não percebo o tom do teu post?! fiquei mesmo surpreendido, eu apenas escrevi o comentário anterior porque me pareceu que estavas a perguntar sobre a citação que fizeste e que tu próprio estavas confuso em relação a isso...
Se há algo que tenho visto muito ultimamente são pessoas a emitir opiniões seguras sobre algo que não conhecem. acho que as pessoas têm de compreender que não têm que ter opinião sobre tudo, se não conhecem minimamente um determinado assunto não devem formular opiniões sobre eles ... neste contexto a tua postura tem sido diferente, perguntando e emitindo opiniões de acordo com o que conheces.
Por isto fiquei extremamente surpreendido com este teu post, ou não percebeste o que escrevi ou interpretaste mal, sendo que, ao que parece, eu também percebi mal o teu anterior!
De uma forma ou de outra o que citei não faz sentido, intimidar como?! de qualquer forma não serei com toda a certaza eu que alguma vez tentarei intimidar quem quer que seja, muito menos neste caso!
Enfim, penso que há aqui alguns mal entendidos, tem calma!

Um abraço
artista
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Re: Escolas onde a avaliação de desempenho está suspensa
Tojo Escreveu:Fonte: Fenprof
................................
Lista divulgada pela FENPROF
Tojo como se suspende uma Lei sem ser pela Tutela ou pela Assembleia da República???? Eu tenho dificuldades em entender os sindicatos quando dizem "avaliação suspensa". O Decreto regulamentar 2/2008 está em vigor

Cumps.
artista Escreveu:Woodhare Escreveu:Também não sei se percebi mas parece haver aqui uma diferença:3 — Quando o aluno não obtém aprovação na prova referida no número anterior, o conselho de turma pondera a justificação ou injustificação das faltas dadas , o período lectivo e o momento em que a realização da prova ocorreu e, sendo o caso, os resultados obtidos nas restantes disciplinas
Não percebeste não wood!![]()
A prova é para todos (ou era!) os que faltem, jutificadas ou não, este caso era só para os casos de reprovação na prova, se obtivesse um resultado positivo o aluno continuaria normalmente os estudos, se reprovasse os professores tinham de reunir para ver o que faziam, na maioria dos casos o mais certo seria optar por um plano de acompanhamento (mais um porque um aluno que tem 2 ou mais níveis negativos já terá um plano de acompanhamento, enfim mais burocracias)
artista
Eu penso que tu é que não compreendeste algumas coisas.
Em primeiro lugar eu disse que achava o regime justo o que te levou a extrapolar que eu não teria entendido que segundo a tua opinião produziria o mesmo efeito.
Agora voltas a extrapolar que por eu não considerar que esse regime produziria o mesmo efeito eu não compreendi que a citação que fiz se referia ao caso de reprovação na prova inicial.
Mas eu vou-te explicar de uma forma simples para que entendas:
Se alguém te der um saco cheio de milho, um saco de milho a metade, um saco com um bago de milho, ou um saco sem milho, apenas no último caso se pode dizer que o saco não tem milho.
Dizer que produz o mesmo efeito quando ambas as situações são discriminadas e podem conduzir a resultados diferentes não é verdade.
Talvez pudesses ter dito que acreditavas que na prática fosse ter o mesmo efeito, mas que eu não entendi o documento é pura especulação.
Em todo o caso já percebi que muitos dos argumentos do lado dos professores, alunos e sindicatos, visam mais tentar intimidar as pessoas e limitar a sua liberdade de expressão do que esclarecer as suas posições. Pelo menos é a opinião com que fico, pelo que vejo aqui ou na televisão.
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Ai k Frio
Acho que esse trabalho já era feito, só que debaixo de toda esta burocracia e este fogo cruzado, só agora é que esta a dar nass vistas.
Agora como EE gostaria de saber em que é que esta guerra irá beneficiar os alunos, no sentido de terem uma melhor escola, uma melhor aprendizagem e até melhores professores,
Acho que esse trabalho já era feito, só que debaixo de toda esta burocracia e este fogo cruzado, só agora é que esta a dar nass vistas.
Agora como EE gostaria de saber em que é que esta guerra irá beneficiar os alunos, no sentido de terem uma melhor escola, uma melhor aprendizagem e até melhores professores,
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Planos de recuperação
Se um aluno estiver doente durante 3 semanas, já viram quantos planos de recuperação vai ter? com a sobrecarga que alguns anos têm onde e como será feita essa recuperação?
Será que a ministra faz sair um decreto a aumentar a duração do dia para mais de 24 horas?
Um abraço
Será que a ministra faz sair um decreto a aumentar a duração do dia para mais de 24 horas?
Um abraço
A bolsa é um mundo cheio de oportunidades...
... de perder dinheiro
... de perder dinheiro
Escolas onde a avaliação de desempenho está suspensa
Fonte: Fenprof
Lista completa:
Região Norte (33)
Amarante
Agrupamento de Escolas de Felgueiras
Agrupamento de Escolas de Idães
Agrupamento de Escolas de Mesão Frio
Braga
Escola Secundária Carlos Amarante
Escola Secundária de Maximinos
Escola Secundária de Póvoa de Lanhoso
Agrupamento de Escolas de Vila Verde
Chaves
Escola Secundária Júlio Martins
Escola Secundária António Granjo
Monção
Agrupamento de Escolas Território Educativo de Coura
Agrupamento de Escolas de Valdevez
Agrupamento de Escolas de Ponte da Barca
Penafiel
Escola Secundária de Lousada
Porto
Escola Secundária de Gondomar
Escola Secundária Diogo Macedo
Agrupamento de Escolas da Senhora da Hora
Agrupamento de Escolas de Rio Tinto
Agrupamento de Escolas da Areosa
Escola Secundária António Nobre
Agrupamento de Escolas Soares dos Reis
Agrupamento de Escolas Irene Lisboa
Póvoa do Varzim
Escola Secundária Alcaides de Faria
Escola Secundária D. Afonso Sanches
Escola Secundária de Barcelos
Escola Secundária de Barcelinhos
S. João da Madeira
Agrupamento de Escolas Cucujães
Escola Secundária João da Silva Correia
Vila Real
Agrupamento de Escolas Monsenhor Jerónimo do Amaral
Escola Secundária Dr. João Araújo Correia
Escola Secundária Camilo Castelo Branco
Escola Secundária de S. Pedro
Escola Profissional Agrícola do Rodo
Vila Nova de Famalicão
Agrupamento de Escolas de Calendário
Região Centro (48)
Coimbra
Escola Secundária D. Dinis – Coimbra
Escola Secundária de Tábua
Escola Secundária Infanta D. Maria
Escola Secundária de Cantanhede
Escola Secundária Jaime Cortesão
Escola Secundária José Falcão
Escola Secundária D. Duarte
Agrupamento de Escolas de Cantanhede
Agrupamento de Escolas Alice Gouveia
Agrupamento de Escolas Silva Gaio
Agrupamento de Escolas de Vila Nova de Poiares
Agrupamento de Escolas de Martim de Freitas
Agrupamento de Escolas Inês de Castro
Agrupamento de Escolas de S. Pedro d'Alva
Aveiro
Agrupamento de Escolas de Aguada de Cima
Agrupamento de Escolas de Cacia
Agrupamento de Escolas de Esgueira
Escola Secundária de Estarreja
Agrupamento de Escolas da Mealhada
Agrupamento de Escolas da Pampilhosa
Castelo Branco
Escola Secundária c/ 3.º ciclo Amato Lusitano
Escola Secundária c/ 3.º ciclo Campos Melo
Agrupamento de Escolas Paul - Entre Ribeiras
Agrupamento de Escolas Pedro Álvares Cabral
Agrupamento de Escolas João Franco
Agrupamento de Escolas Cidade de Castelo Branco
Escola Secundária Frei Heitor Pinto
Agrupamento de Escolas da Sertã
Guarda
Agrupamento de Escolas de Pinhel
Agrupamento de Escolas de S. Miguel
Agrupamento de Escolas de Santa Clara – Guarda
Agrupamento de Escolas da Sequeira
Agrupamento de Escolas de Gouveia
Agrupamento de Escolas de Almeida
Agrupamento de Escolas de Tourais – Paranhos
Agrupamento de Escolas de Seia
Agrupamento de Escolas de Louriga
Agrupamento de Escolas de Manteigas
Leiria
Escola Secundária Francisco Rodrigues Lobo
Escola Secundária Afonso Lopes Vieira
Agrupamento de Escolas do Avelar
Viseu
Agrupamento de Escolas de Sátão
Agrupamento de Escolas de Mões – Castro Daire
Escola Secundária de Mortágua
Agrupamento de Escolas de Oliveira de Frades
Agrupamento de Escolas de Vouzela
Agrupamento de Escolas de Resende
Agrupamento de Escolas de Silgueiros
Grande Lisboa (25)
Lisboa
Agrupamento de Escolas de Fernando Pessoa
Agrupamento de Escolas S. Julião da Barra
Escola Secundária Rainha D. Amélia
Escola Secundária Marquês de Pombal
Escola Secundária D. João II
Escola Secundária Dr. António Carvalho Figueiredo
Escola Secundária Ferreira Dias
Escola Secundária Camões
Escola Secundária Virgílio Ferreira
Agrupamento de Escolas Avelar Brotero
EBI de Santo Onofre
Setúbal
Escola Secundária c/ 3º Ciclo da Amora
Escola Secundária c/ 3º Ciclo Manuel Cargaleiro
Agrupamento de Escolas Pinhal de Frades
Agrupamento de Escolas Conceição E Silva
Agrupamento de Escolas Elias Garcia
EB 2, 3 Luísa Todi
Escola Secundária de Sampaio
Escola Secundária Bocage
Escola Secundária Padre António Macedo
Santarém
Agrupamento de Escolas do Entroncamento
Escola Secundária do Entroncamento
Agrupamento de Escolas D. Sancho I de Pontével
Escola Secundária de Rio Maior
Agrupamento de Escolas Francisco Casimiro
Região Sul - Alentejo e Algarve (14)
Évora
Escola Secundária Severim de Faria
Escola Secundária Gabriel Pereira
Escola Secundária André de Gouveia
Agrupamento de Escolas de Redondo
Faro
EB 2,3 D. José I
Escola Secundária de Tavira
Escola Secundária Teixeira Gomes
Escola Secundária de Silves
Agrupamento de Escolas Francisco Cabrita
Agrupamento de Escolas de Salir
Escola Secundária de Vila Real de Santo António
EB 2,3 de Cacela
EBI de Salir
Escola Secundária Tomás Cabreira
Lista divulgada pela FENPROF
Lista completa:
Região Norte (33)
Amarante
Agrupamento de Escolas de Felgueiras
Agrupamento de Escolas de Idães
Agrupamento de Escolas de Mesão Frio
Braga
Escola Secundária Carlos Amarante
Escola Secundária de Maximinos
Escola Secundária de Póvoa de Lanhoso
Agrupamento de Escolas de Vila Verde
Chaves
Escola Secundária Júlio Martins
Escola Secundária António Granjo
Monção
Agrupamento de Escolas Território Educativo de Coura
Agrupamento de Escolas de Valdevez
Agrupamento de Escolas de Ponte da Barca
Penafiel
Escola Secundária de Lousada
Porto
Escola Secundária de Gondomar
Escola Secundária Diogo Macedo
Agrupamento de Escolas da Senhora da Hora
Agrupamento de Escolas de Rio Tinto
Agrupamento de Escolas da Areosa
Escola Secundária António Nobre
Agrupamento de Escolas Soares dos Reis
Agrupamento de Escolas Irene Lisboa
Póvoa do Varzim
Escola Secundária Alcaides de Faria
Escola Secundária D. Afonso Sanches
Escola Secundária de Barcelos
Escola Secundária de Barcelinhos
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Escola Secundária João da Silva Correia
Vila Real
Agrupamento de Escolas Monsenhor Jerónimo do Amaral
Escola Secundária Dr. João Araújo Correia
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Escola Secundária de S. Pedro
Escola Profissional Agrícola do Rodo
Vila Nova de Famalicão
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Escola Secundária D. Dinis – Coimbra
Escola Secundária de Tábua
Escola Secundária Infanta D. Maria
Escola Secundária de Cantanhede
Escola Secundária Jaime Cortesão
Escola Secundária José Falcão
Escola Secundária D. Duarte
Agrupamento de Escolas de Cantanhede
Agrupamento de Escolas Alice Gouveia
Agrupamento de Escolas Silva Gaio
Agrupamento de Escolas de Vila Nova de Poiares
Agrupamento de Escolas de Martim de Freitas
Agrupamento de Escolas Inês de Castro
Agrupamento de Escolas de S. Pedro d'Alva
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Agrupamento de Escolas de Aguada de Cima
Agrupamento de Escolas de Cacia
Agrupamento de Escolas de Esgueira
Escola Secundária de Estarreja
Agrupamento de Escolas da Mealhada
Agrupamento de Escolas da Pampilhosa
Castelo Branco
Escola Secundária c/ 3.º ciclo Amato Lusitano
Escola Secundária c/ 3.º ciclo Campos Melo
Agrupamento de Escolas Paul - Entre Ribeiras
Agrupamento de Escolas Pedro Álvares Cabral
Agrupamento de Escolas João Franco
Agrupamento de Escolas Cidade de Castelo Branco
Escola Secundária Frei Heitor Pinto
Agrupamento de Escolas da Sertã
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Agrupamento de Escolas de Pinhel
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Escola Secundária Afonso Lopes Vieira
Agrupamento de Escolas do Avelar
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Escola Secundária de Mortágua
Agrupamento de Escolas de Oliveira de Frades
Agrupamento de Escolas de Vouzela
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Agrupamento de Escolas de Silgueiros
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Lisboa
Agrupamento de Escolas de Fernando Pessoa
Agrupamento de Escolas S. Julião da Barra
Escola Secundária Rainha D. Amélia
Escola Secundária Marquês de Pombal
Escola Secundária D. João II
Escola Secundária Dr. António Carvalho Figueiredo
Escola Secundária Ferreira Dias
Escola Secundária Camões
Escola Secundária Virgílio Ferreira
Agrupamento de Escolas Avelar Brotero
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Escola Secundária c/ 3º Ciclo Manuel Cargaleiro
Agrupamento de Escolas Pinhal de Frades
Agrupamento de Escolas Conceição E Silva
Agrupamento de Escolas Elias Garcia
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Escola Secundária de Sampaio
Escola Secundária Bocage
Escola Secundária Padre António Macedo
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Agrupamento de Escolas do Entroncamento
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Escola Secundária Severim de Faria
Escola Secundária Gabriel Pereira
Escola Secundária André de Gouveia
Agrupamento de Escolas de Redondo
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Escola Secundária de Tavira
Escola Secundária Teixeira Gomes
Escola Secundária de Silves
Agrupamento de Escolas Francisco Cabrita
Agrupamento de Escolas de Salir
Escola Secundária de Vila Real de Santo António
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EBI de Salir
Escola Secundária Tomás Cabreira
Lista divulgada pela FENPROF
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Woodhare Escreveu:Também não sei se percebi mas parece haver aqui uma diferença:3 — Quando o aluno não obtém aprovação na prova referida no número anterior, o conselho de turma pondera a justificação ou injustificação das faltas dadas , o período lectivo e o momento em que a realização da prova ocorreu e, sendo o caso, os resultados obtidos nas restantes disciplinas
Não percebeste não wood!

A prova é para todos (ou era!) os que faltem, jutificadas ou não, este caso era só para os casos de reprovação na prova, se obtivesse um resultado positivo o aluno continuaria normalmente os estudos, se reprovasse os professores tinham de reunir para ver o que faziam, na maioria dos casos o mais certo seria optar por um plano de acompanhamento (mais um porque um aluno que tem 2 ou mais níveis negativos já terá um plano de acompanhamento, enfim mais burocracias)
Woodhare Escreveu:De qualquer maneira tornou-se irrelevante.
Exacto, e embora este caso não tenha nada a ver com a avaliação de professores, demonstra que as políticas desta equipa ministrial estão desfasadas da realidade, são feitas à margem de quem conhece o dia à dia das escolas, por quem conhece muito mal como elas funcionam...
abraços
artista
Sugestões de trading, análises técnicas, estratégias e ideias http://sobe-e-desce.blogspot.com/
http://www.gamesandfun.pt/afiliado&id=28
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A minha malha:
Nao simpatizo com a Milu, da politica da Educacao sei pouco, quase nada de Pedagogia. Mas uma coisa tenho por certo: para aturar esta canzoada ee preciso ter uma paciencia de cuerno ! 


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- Registado: 22/4/2003 23:12
Sindicatos antecipam greve para 03 de Dezembro
Lisboa, 17 Nov (Lusa) - A Plataforma Sindical de Professores agendou hoje uma greve nacional para 03 de Dezembro e paralisações regionais para 09, 10, 11 e 12 do mesmo mês, caso o Ministério da Educação (ME) não suspenda o processo de avaliação de desempenho.
tamanho da letra ajuda áudio
enviar artigo
imprimir
Em conferência de imprensa, o porta-voz da plataforma sindical anunciou ainda que se o processo não for suspenso até ao dia 15 do próximo mês, os sindicatos apresentarão um novo pré-aviso de greve, "que coincidirá com a semana das avaliações do primeiro período".
"Não hesitaremos em avançar com isto tudo se o ME não suspender a avaliação", garantiu Mário Nogueira.
De acordo com as acções de luta agendadas hoje, as greves regionais terão início dia 09 de Dezembro na região Norte, seguindo-se o Centro (dia 10), a zona de Lisboa e Vale do Tejo (dia 11) e o Alentejo e Algarve (dia 12).
Lisboa, 17 Nov (Lusa) - A Plataforma Sindical de Professores agendou hoje uma greve nacional para 03 de Dezembro e paralisações regionais para 09, 10, 11 e 12 do mesmo mês, caso o Ministério da Educação (ME) não suspenda o processo de avaliação de desempenho.
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Em conferência de imprensa, o porta-voz da plataforma sindical anunciou ainda que se o processo não for suspenso até ao dia 15 do próximo mês, os sindicatos apresentarão um novo pré-aviso de greve, "que coincidirá com a semana das avaliações do primeiro período".
"Não hesitaremos em avançar com isto tudo se o ME não suspender a avaliação", garantiu Mário Nogueira.
De acordo com as acções de luta agendadas hoje, as greves regionais terão início dia 09 de Dezembro na região Norte, seguindo-se o Centro (dia 10), a zona de Lisboa e Vale do Tejo (dia 11) e o Alentejo e Algarve (dia 12).
"A incerteza dos acontecimentos,é sempre mais difícil de suportar do que o próprio acontecimento" Jean-Baptista Massilion.
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
Novo modelo de avaliação continua a ser reclamado
Ministra da Educação reconhece dificuldades nas escolas e promete apoios
2008/11/17 18:16Redacção / LFAAAA
Responsável vai ouvir conselhos executivos e professores
A ministra da Educação reconheceu, esta segunda-feira, a dificuldade das escolas na aplicação do processo de avaliação dos professores, prometendo apoios. João Dias da Silva, da FNE, diz que Maria de Lurdes Rodrigues começa a reconhecer que o processo de avaliação dos docentes não estava a correr bem.
«Precisamos de ter a noção de que as escolas têm dificuldades no seu trabalho e a minha disponibilidade é para ouvir e apoiar as escolas e os professores para fazer a avaliação», disse a ministra da Educação ao início da tarde, antes de entrar na reunião do Conselho de Escolas, cita a «TSF».
«É isso que tenho estado a fazer ao longo destas duas semanas e que vou continuar a fazer no início desta semana. Em primeiro lugar, vou ouvir os conselhos executivos e professores e todas as instituições com responsabilidade na área da educação para poder decidir no sentido de apoiar as escolas», acrescentou.
Ouvido pela «TSF», João Dias da Silva, da FNE, voltou a reclamar um novo modelo de avaliação, sublinhando que, apesar do atraso, Maria de Lurdes Rodrigues reconhece que «o processo de avaliação dos professores estava a correr mal em todas as escolas».
Ministra da Educação reconhece dificuldades nas escolas e promete apoios
2008/11/17 18:16Redacção / LFAAAA
Responsável vai ouvir conselhos executivos e professores
A ministra da Educação reconheceu, esta segunda-feira, a dificuldade das escolas na aplicação do processo de avaliação dos professores, prometendo apoios. João Dias da Silva, da FNE, diz que Maria de Lurdes Rodrigues começa a reconhecer que o processo de avaliação dos docentes não estava a correr bem.
«Precisamos de ter a noção de que as escolas têm dificuldades no seu trabalho e a minha disponibilidade é para ouvir e apoiar as escolas e os professores para fazer a avaliação», disse a ministra da Educação ao início da tarde, antes de entrar na reunião do Conselho de Escolas, cita a «TSF».
«É isso que tenho estado a fazer ao longo destas duas semanas e que vou continuar a fazer no início desta semana. Em primeiro lugar, vou ouvir os conselhos executivos e professores e todas as instituições com responsabilidade na área da educação para poder decidir no sentido de apoiar as escolas», acrescentou.
Ouvido pela «TSF», João Dias da Silva, da FNE, voltou a reclamar um novo modelo de avaliação, sublinhando que, apesar do atraso, Maria de Lurdes Rodrigues reconhece que «o processo de avaliação dos professores estava a correr mal em todas as escolas».
"A incerteza dos acontecimentos,é sempre mais difícil de suportar do que o próprio acontecimento" Jean-Baptista Massilion.
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
Re
Aluno com faltas a mais a ser avaliado mais tarde pelo prof, que não o pode penalizar (segundo nota do Ministério hoje divulgada):
- Então diz lá, meu rapaz, faltaste aí a umas aulitas, já sei que te viram lá fora na borga, mas sei que tens jeito para a matemática. Então responde lá, por favor, desculpa também esta maçada obrigatória: 1+1?
- 3.
- Acertaste: dá um número positivo e são quase 2, mereces passar. Parabéns e as nossas desculpas em nome do liceu.
- Mas eu disse 3, são 3 e não 2, este liceu é baril, podem-se dar umas borlas, tem umas boas garinas e quero ficar na mesma turma!
- Certo, meu rapaz, acertaste: são mesmo 2 como disseste, na verdade eu hoje estou um bocado surdo, as minhas desculpas, sorry mas estás passado!
Excelente sistema de ensino, sem reprovações os professores são melhor classificados e os alunos vão ser o futuro deste País!
E estamos todos alegremente a pagar e a aceitar esta fantochada?!
Cem
- Então diz lá, meu rapaz, faltaste aí a umas aulitas, já sei que te viram lá fora na borga, mas sei que tens jeito para a matemática. Então responde lá, por favor, desculpa também esta maçada obrigatória: 1+1?
- 3.
- Acertaste: dá um número positivo e são quase 2, mereces passar. Parabéns e as nossas desculpas em nome do liceu.
- Mas eu disse 3, são 3 e não 2, este liceu é baril, podem-se dar umas borlas, tem umas boas garinas e quero ficar na mesma turma!
- Certo, meu rapaz, acertaste: são mesmo 2 como disseste, na verdade eu hoje estou um bocado surdo, as minhas desculpas, sorry mas estás passado!
Excelente sistema de ensino, sem reprovações os professores são melhor classificados e os alunos vão ser o futuro deste País!

E estamos todos alegremente a pagar e a aceitar esta fantochada?!
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