"TAP não sobrevive se se mantiver pública", garante Pinto Luz

[Woodhare]

Realmente eu tinha dúvidas em relação ao regime de faltas mas agora vejo que é justo. Não consegui foi perceber a questão da imparcialidade da RTP.

Olá Wood,

Não sei se percebeste o novo regime de faltas... neste momento as faltas justificadas ou injustificadas produzem o mesmo efeito! Isto quase ninguém aceita sobretudo os pais...

abraço

artista

Também não sei se percebi mas parece haver aqui uma diferença:

3 — Quando o aluno não obtém aprovação na prova referida no número anterior, o conselho de turma pondera a justificação ou injustificação das faltas dadas , o período lectivo e o momento em que a realização da prova ocorreu e, sendo o caso, os resultados obtidos nas restantes disciplinas

De qualquer maneira tornou-se irrelevante.

[rufa]

ME esclarece aplicação do Estatuto do Aluno



A ministra da Educação, Maria de Lurdes Rodrigues, esclareceu, hoje, através de um despacho, a aplicação do Estatuto do Aluno no que respeita às consequências das faltas justificadas, designadamente por doença ou outros motivos similares, depois de ouvida a Confederação Nacional das Associações de Pais.



Reitera-se que o regime de faltas estabelecido no Estatuto visa sobretudo criar condições para que os alunos recuperem eventuais défices de aprendizagem decorrentes das ausências à escola nos casos justificados.



Desta forma, a ministra Maria de Lurdes Rodrigues determina que das faltas justificadas, designadamente por doença, não pode decorrer a aplicação de qualquer medida disciplinar correctiva ou sancionatória.



No documento enfatiza-se que a prova de recuperação, a aplicar na sequência de faltas justificadas, tem como objectivo exclusivamente diagnosticar as necessidade de apoio, tendo em vista a recuperação de eventual défice das aprendizagens, o que faz com que não possa ter a natureza de um exame.



Pelo contrário, deverá ter um formato e um procedimento simplificado, podendo ter a forma escrita ou oral, prática ou de entrevista.



Estipula-se ainda que da prova de recuperação realizada na sequência das três semanas de faltas justificadas não pode decorrer a retenção, exclusão ou qualquer outra penalização para o aluno, mas sim apenas medidas de apoio ao estudo e à recuperação das aprendizagens, sem prejuízo da restante avaliação.

umps

[rufa]

Não sei se percebeste o novo regime de faltas... neste momento as faltas justificadas ou injustificadas produzem o mesmo efeito! Isto quase ninguém aceita sobretudo os pais...

abraço

artista

Foi alterado hoje por Despacho de Sua Exceência a Ministra da Educação.

Cumps

[artista_]

Realmente eu tinha dúvidas em relação ao regime de faltas mas agora vejo que é justo. Não consegui foi perceber a questão da imparcialidade da RTP.

Olá Wood,

Não sei se percebeste o novo regime de faltas... neste momento as faltas justificadas ou injustificadas produzem o mesmo efeito! Isto quase ninguém aceita sobretudo os pais...

abraço

artista

[Woodhare]

Engraçado que de repente deixaram de nascer crianças nas ambulâncias. Onde tem estado a comunicação social?

No seguimento do que já disse no outro tópico, por aqui passam também algumas das minhas preocupações... o que anda a comunicação social a fazer?!

Não quero nem pensar que esta esteja a ser condicionada de alguma forma, mas há indícios preocupantes... o maior foi o facto de todos no governo fazerem acusações graves a sindicatos e professores e não procurarem imediactamente a posição dos acusados em relação ás mesmas!? é no mínimo estranho...

abraços

artista

deixo aqui uma dica - cada um que pense por si

Acho que é um misto de semi-manipulação (principalmente relativo à exagerada credibilidade que se dá a algumas pessoas só pelo cargo/curriculo que têm) e também de falta de qualidade no ensino/formação de jornalistas

EDIT: E ol'a, uma vez que é o meu primeiro post

Realmente eu tinha dúvidas em relação ao regime de faltas mas agora vejo que é justo. Não consegui foi perceber a questão da imparcialidade da RTP.

[antsantos]

Não queria falar de professores, mas não resisti a esta:

Exma. Senhora
Directora Regional de Educação de Lisboa e Vale do Tejo

Maria Leonor Teixeira da Costa Lopes Varela, Professora Titular do Quadro de Escola da Escola Secundária de Maria Amália Vaz de Carvalho, em Lisboa, grupo 330, nomeada avaliadora, por delegação de competências, perante os esclarecimentos ontem dados pela Senhora Ministra da Educação, ao Canal “SIC Notícias”, sobre a avaliação de Professores, vem solicitar informações sobre os seguintes pontos:

Enquanto avaliadora

A requerente tem sete avaliandos, distribuídos por dois grupos de docência. Já todos entregaram os respectivos objectivos individuais. Se os Professores têm apenas que entregar “duas folhinhas com os objectivos”, como qualquer funcionário de uma qualquer empresa, pretende a requerente saber se deverá suspender todas as actividades subsequentes, nomeadamente:

As sete reuniões com os sete avaliandos, para discussão dos objectivos individuais com o Conselho Executivo;
A marcação das sete observações de aula previstas para o primeiro período;
A marcação das sete reuniões para análise e discussão dos respectivos planos de aula.
A análise crítica dos sete planos de aula para verificação sobre se enformam o espírito de:
· O Projecto Educativo;
· O Plano Anual de Actividades;
· Os programas das respectivas disciplinas e níveis de escolaridade (em média dois por avaliando, alguns dos quais a requerente nunca leccionou, o que perfaz, em média

14 conteúdos programáticos diferentes);
· A Planificação Anual das respectivas disciplinas e níveis;
· A Planificação Trimestral das respectivas disciplinas e níveis;
· A Planificação das Unidades didácticas das respectivas disciplinas e níveis;
A marcação das sete reuniões subsequentes, para discussão dos resultados da observação das respectivas aulas.

Enquanto avaliada

A requerente já discutiu os seus Objectivos individuais com
· A Avaliadora
· A Avaliadora e o Conselho Executivo.
·
Deverá, agora, suspender:
· A elaboração escrita entrega do Plano de Aula assistida?
· A entrega do mesmo?
· A assistência da aula?
· A elaboração do Portfólio de onde constam:
1. O Projecto Educativo da escola;
2. O Plano Anual de Actividades;
3. Os programas das disciplinas e níveis que lecciona:
4. A Planificação Anual das disciplinas e níveis que lecciona;
5. A Planificação Trimestral das disciplinas e níveis que lecciona;
6. A Planificação das Unidades didácticas das disciplinas e níveis que lecciona;
7. As grelhas de avaliação por que vai ser avaliada;
8. A redacção da reflexão crítica de todas as aulas que deu até ao momento;
9. A redacção da reflexão crítica de todas as leituras que fez até ao momento,
10. A análise dos resultados anteriores dos alunos, para verificação do cumprimento da taxa final de sucesso escolar.
11. Não constam as taxas de abandono escolar, por terem sido consideradas desprezíveis nesta Escola?
· Obviamente, a reunião marcada para discussão da observação da aula assistida?

Mais se solicitam esclarecimentos sobre
Se esta suspensão tem efeitos apenas para o presente período lectivo ou para todo o ano;
A verificar-se ao longo do ano, como deverá a requerente proceder
À avaliação dos sete avaliandos;
Á sua própria avaliação.

Com os melhores cumprimentos,

http://educar.wordpress.com/2008/11/...es-avaliadora/

[Woodhare]

É bem possível artista.

Como um amigo meu diz tudo o que o Estado faz, faz mal por isso o melhor é ser o privado a fazer. Para mim essa é a derradeira solução.

[bossas]

Engraçado que de repente deixaram de nascer crianças nas ambulâncias. Onde tem estado a comunicação social?

No seguimento do que já disse no outro tópico, por aqui passam também algumas das minhas preocupações... o que anda a comunicação social a fazer?!

Não quero nem pensar que esta esteja a ser condicionada de alguma forma, mas há indícios preocupantes... o maior foi o facto de todos no governo fazerem acusações graves a sindicatos e professores e não procurarem imediactamente a posição dos acusados em relação ás mesmas!? é no mínimo estranho...

abraços

artista

deixo aqui uma dica - cada um que pense por si

Acho que é um misto de semi-manipulação (principalmente relativo à exagerada credibilidade que se dá a algumas pessoas só pelo cargo/curriculo que têm) e também de falta de qualidade no ensino/formação de jornalistas

EDIT: E ol'a, uma vez que é o meu primeiro post

[artista_]

Não nunca vi os sindicatos ou professores responderem a essa acusação tão grave e imagino que deram uma conferência de imprensa a que os media não quiseram assistir..

Não foi bem isso, na SICn vi o Mário Nogueira em directo a responder a isso, mas não voltaram a passar essas imagens, continuaram sim a mostrar intermináveis vezes as imagens do Sócrates, da Ministra e dos secretários de estado, a acusarem os sindicatos e professores de quebra de acordo... das duas uma, ou estamos pertante um caso de jornalismo mediocre, ou perante um caso de jornalismo condicionado! qual deles é pior não sei...

abraço

artista

[Woodhare]

Queremos a escola que Kant nos descreve, quando afirma “É por isso que se mandam as crianças à escola: não tanto para que aprendam alguma coisa, mas para que se habituem a estar calmas e sentadas e a cumprir escrupulosamente o que se lhes ordena, de modo que depois não pensem mesmo que têm de pôr em prática as suas ideias”?

Ou acreditamos em Tucídides, quando afirma “Não pensem que um ser humano possa ser muito diferente de outro. A verdade é que fica com vantagem quem tiver sido formado na escola mais rude”?

Pessoalmente prefiro o Tucídides

Ao longo dos últimos anos temos vindo a assistir ao desaparecimento das ciências sociais e humanas dos currículos educativos. À luz daquilo em que se transformou a política – discursos e estatísticas – esta acabou por transformar a educação em Português e Matemática.


Afinal as coisas não estão tão más.[/i]

[Woodhare]

O que me custa a compreender é que o acordo foi assinado em Abril e nesse tempo todo não era possível verificar que o modelo estava errado mais cedo?

Woodhare mas tu não lês o que se escreve?! Vai ler o memorando de entendimento que o TRSM colocou no outro tópico, este previa que se negociasse o modelo de avaliação, só que o ministério não quis alterar nada e agora utiliza-o demagógicamente para dizer que são os professores e os sindicatos que estão a quebrar o acordo...

Aproveito para te voltar a perguntar, já alguma vez viste a resposta dos sindicatos ou dos professores a essa acusação tão grave?! se não viste, não achas isso estranho?!?!?!

abraço

artista

Pronto, pronto não te exaltes, imagino que seja a isto que te referes:


5. Durante os meses de Junho e Julho de 2009 terá lugar um processo negocial com as organizações sindicais, com vista à introdução de eventuais modificações ou alterações, que tomará em consideração a avaliação do modelo, os elementos obtidos até então no processo de acompanhamento, avaliação e monitorização de primeiro ciclo de aplicação, bem como as propostas sindicais.

6. Negociação, no âmbito do normativo sobre organização do ano lectivo 2008/2009, de critérios para a definição de um crédito de horas destinado à concretização da avaliação de desempenho dos professores, das condições de horário e remunerações dos membros das direcções executivas e dos coordenadores dos departamentos curriculares, e ainda da abertura dos concursos para o recrutamento professores titulares.

7. Definição, já para aplicação no próximo ano lectivo, de um número de horas da componente não lectiva que não são registadas no horário de trabalho dos professores, compreendendo o tempo para trabalho individual e o tempo para reuniões. Essa definição deverá ter em conta o número de alunos, turmas e níveis atribuídos, não podendo ser inferior a 8 horas para os docentes da educação pré-escolar e 1.º ciclo do ensino básico e para os outros ciclos do ensino básico e ensino secundário, 10 horas para os docentes com menos de 100 alunos e 11 horas para os docentes com 100 ou mais alunos.

8. Em cumprimento do disposto na alínea d) do n.º 3 do artigo 82.º do Estatuto da Carreira Docente, com as alterações introduzidas pelo Decreto-Lei n.º 15/2007, de 19 de Janeiro, o tempo para a formação contínua obrigatória ou devidamente autorizada em áreas científico-didácticas com ligação à matéria curricular leccionada ou relacionada com necessidades definidas pela escola incluir-se-á na componente não lectiva de estabelecimento do horário de trabalho dos docentes, sendo deduzido à mesma durante o ano escolar a que respeita.

9. Na sequência da criação de mais um escalão no topo da carreira técnica superior da Administração Pública, e com o objectivo de manter a paridade da carreira docente com aquela, é criado um escalão no topo da carreira dos professores e educadores, cujo índice remuneratório corresponderá ao escalão mais elevado da carreira técnica superior. Nesse sentido, o ME compromete-se a realizar até 31 de Dezembro de 2008, as negociações que respeitarão à criação desse escalão, dependendo a progressão a esse escalão do tempo de serviço prestado e da avaliação de desempenho. No que respeita à componente "tempo de serviço", esse escalão não implicará o aumento da actual duração da carreira.


Não nunca vi os sindicatos ou professores responderem a essa acusação tão grave e imagino que deram uma conferência de imprensa a que os media não quiseram assistir.


Seja como fôr lavo as mãos deste assunto. Já percebi porque é que o ensino nunca há-de ir a lado nehum neste país a não ser talvez para o fundo do poço. Falam na corrupção nos bancos mas deve haver poucos terrenos tão lamacentos e impenetráveis como o ensino em Portugal. Eles que são Gregos que se entendam.

[Branc0]

Já agora deixo aqui um link para uma petição que me chegou este fim de semana e que achei bastante interessante:

Link

[Rosariom2014]

Não há condições para a imposição que o Ministério quer colocar ao meio Escolar. Por favor, quem percebe tecnicamente da problemática conclui isso sistemáticamente. Nada tem com questões politico-partidárias.

[Pata-Hari]

Antsantos, acho que o tópico que queres já existe mas é um "niquinho" extenso...

http://caldeiraodebolsa.jornaldenegocio ... hp?t=61149

[artista_]

O que me custa a compreender é que o acordo foi assinado em Abril e nesse tempo todo não era possível verificar que o modelo estava errado mais cedo?

Woodhare mas tu não lês o que se escreve?! Vai ler o memorando de entendimento que o TRSM colocou no outro tópico, este previa que se negociasse o modelo de avaliação, só que o ministério não quis alterar nada e agora utiliza-o demagógicamente para dizer que são os professores e os sindicatos que estão a quebrar o acordo...

Aproveito para te voltar a perguntar, já alguma vez viste a resposta dos sindicatos ou dos professores a essa acusação tão grave?! se não viste, não achas isso estranho?!?!?!

abraço

artista

[Woodhare]

Já agora em relação à saude uma coisa interessante é que nos EUA as coisas são ao contrário, o sistema é privado e quem não pode pagar é tratado à mesma como free-rider ou então recebe apoio do Estado no pagamento mas com todo o conforto e eficiência de um hospital privado.

[Woodhare]

Woodhare, o timing do protesto dos professores não tem a ver com questões partidárias, mas sim com o inicio da avaliação para a maioria dos professores (este é o mês que a maioria das escolas escolheu para indicação dos objectivos individuais).

Quanto aos alunos, esta onda de protesto coincide com as primeiras provas para os alunos faltistas (na minha escola temos 2 alunos de uma turma a fazer provas, um porque teve um processo disciplinar, o outro porque esteve internado num hospital).

Um abraço

O que me custa a compreender é que o acordo foi assinado em Abril e nesse tempo todo não era possível verificar que o modelo estava errado mais cedo?

Já agora aquilo que discordo na política actual é estar direccionada para a inflação das notas dos alunos.

Outra coisa positiva que podiam introduzir seriam os school vouchers, em que o Estado financiaria, consoante o rendimento da familia, uma parte da mensalidade numa escola privada.

[artista_]

Engraçado que de repente deixaram de nascer crianças nas ambulâncias. Onde tem estado a comunicação social?

No seguimento do que já disse no outro tópico, por aqui passam também algumas das minhas preocupações... o que anda a comunicação social a fazer?!

Não quero nem pensar que esta esteja a ser condicionada de alguma forma, mas há indícios preocupantes... o maior foi o facto de todos no governo fazerem acusações graves a sindicatos e professores e não procurarem imediactamente a posição dos acusados em relação ás mesmas!? é no mínimo estranho...

abraços

artista

[artista_]

A qualidade do ensino está a ser balizada cada vez por valores mais baixos. Penso que não há dúvidas nessa área. E penso que esta é uma área em que os professores e todos nós temos todo o direito de reclamar. Todos vamos ser prejudicados por um tipo de ensino mais preocupado com as estatísticas e o politicamente correcto, do que com a qualidade.

Acho que o tema era um excelente off-topic.

Agora, espero é que não descambe pra "pancadaria" do costume e que o pessoal saiba debater com sangue frio, postura e calma... e também com humildade. E não estou a mandar "bocas" pra ninguém especificamente. Gostaria de ver o tema debatido sem o tópico ser bloqueado

Até porque é um tema em que haverá mais dúvidas que respostas e que todos temos responsabilidades no facto de isso estar a acontecer... e as respostas ao problema não serão fáceis!

abraço

artista

[Thunder]

O problema é o mesmo de muitas outras áreas... legisladores que pouco percebem ou que estão a legislar com nítida má intenção.

Está tudo legislado ao milímetro, com uma enorme burocracia. Mas depois a implementação e fiscalização é mínima.
Quando há fiscalização esta é nitidamente truculenta e com uma política nítida de caça a multa (lembram-se da ASAE no seu auge?).
O problema é que na maioria das vezes não há fiscalização e é a bandalheira total... falo especificamente da minha área que é a saúde.

Resumindo.... quero menos leis e burocracia, que as pessoas gastem os seu tempo a produzir e a produzir com qualidade (que é pra isso que somos todos pagos), e não pra andarmos preocupados com o sexo dos anjos. Neste ponto apoio totalmente a causa dos professores.

[TRSM]

Como não contribui para o bloqueamento do outro, acho eu, vou deixar aqui alguns reparos.

Não tenho cor partidária e tanto voto PS como voto PSD, logo faço parte daqueles que decidem as eleições. Posto isto devo referir que estou de acordo com a maior parte das reformas que este executivo tem apresentado, por muito que custe a interesses instalados, no entanto reconheço que alguns exageros têm sido efectuados e como tal devem ser apontados, tais como, fecho de algumas urgências em zonas interiores, algumas maternidades,etc

Engraçado que de repente deixaram de nascer crianças nas ambulâncias. Onde tem estado a comunicação social?

Sobre a educação, também têm sido feitas algumas reformas que até aceito, e não discordo desta sobre o estatuto do docente, no entanto, a ser verdade a burocracia de papelada e do tempo perdido pelos avaliadores(embora lhes tenham sido reduzido os horários), não concordo que um professor recente possa avaliar o seu formador ou que um prof, de ginástica possa avaliar um de matemática, etc.

Acho que a avaliação deverá ser (reformada) tão breve quanto possível para contento de ambas as partes, mas NUNCA entrar por auto avaliação como alguns sugerem(Comunicado dos Docentes Conselho Executivo (ESAS) http://www.esas.pt/, muito menos acabar com a avaliação, pq vai contra um projecto-lei aprovado na A.R. que é lugar que representa a maioria do povo português

[Thunder]

A qualidade do ensino está a ser balizada cada vez por valores mais baixos. Penso que não há dúvidas nessa área. E penso que esta é uma área em que os professores e todos nós temos todo o direito de reclamar. Todos vamos ser prejudicados por um tipo de ensino mais preocupado com as estatísticas e o politicamente correcto, do que com a qualidade.

Acho que o tema era um excelente off-topic.

Agora, espero é que não descambe pra "pancadaria" do costume e que o pessoal saiba debater com sangue frio, postura e calma... e também com humildade. E não estou a mandar "bocas" pra ninguém especificamente. Gostaria de ver o tema debatido sem o tópico ser bloqueado

Um abraço a todos

[antsantos]

Só para acabar

Estão a voltar a falar de professores, acho que para o fazer podia-se abrir um novo tópico é que assim começo a sentir-me mal, pedi um esclarecimento aos administradores e o Marco, autonomamente respondeu-me.

Gostaria de deixar aqui um desafio para um novo tópico, acho até que deveria de ser um administrador a fazê-lo porque deverá de nos preocupar a todos.

Alguns participantes do forum como eu tem filhos (12 anos) ou familiares bastante jovens, tenho 45 anos trabalho activamente, mas também me preocupo com o futuro, o que noto é qe o grau de exigência perante os alunos diminui imenso, pergunto a professores meus amigos e dizem que são normas do ministério, o que eu gostaria é que isto pudesse ser debatido e reflectido de forma serena, pode-se dialogar, sem se recorrer à agressividade, qualquer tópico, continuo a achar que sobrevive com facilidade.

Portanto deixo aqui o desafio, mas se entenderem que o espaço é desapropriado, tudo bem.

[AikyFriu]

Woodhare, o timing do protesto dos professores não tem a ver com questões partidárias, mas sim com o inicio da avaliação para a maioria dos professores (este é o mês que a maioria das escolas escolheu para indicação dos objectivos individuais).

Quanto aos alunos, esta onda de protesto coincide com as primeiras provas para os alunos faltistas (na minha escola temos 2 alunos de uma turma a fazer provas, um porque teve um processo disciplinar, o outro porque esteve internado num hospital).

Um abraço

[Woodhare]

O meu descontentamento e penso que o de outras pessoas tem mais haver com o timing dos protestos que acaba por ser o resultado de uma manipulação de outras forças. No fundo muitos professores e os alunos acabam por ser os reféns destas guerras partidárias.

Já agora eu também não concordo com o modelo de avaliação que tenho lido. Para mim cada escola devia ser avaliada e não os professores individualmente, com base nos resultados em exames nacionais, percentagem de acesso ao ensino superior, resultados dos alunos carenciados, etc. As escolas melhor cotadas receberiam uma bonificação para a administração e uma verba extra. A escolas teriam o máximo de autonomia possível e podiam procurar financiamento não estatal e desenvolver actividaes com fins lucrativos no âmbito da cultura e educação.