"TAP não sobrevive se se mantiver pública", garante Pinto Luz

[Açor3]

Sucursal de banco da Letónia paga os juros mais altos mas não atende o telefone
Pode parecer estranho, mas é a realidade. É num banco da Letónia, a operar em Portugal, o AS "PrivatBank", detido por capitais da Ucrânia, que os portugueses conseguem a maior rentabilidade com as suas poupanças. O banco, que conta com uma única dependência em Lisboa, é, de longe, o mais generoso para quem procura a protecção dos depósitos a prazo.

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Paulo Moutinho
paulomoutinho@mediafin.pt


Pode parecer estranho, mas é a realidade. É num banco da Letónia, a operar em Portugal, o AS "PrivatBank", detido por capitais da Ucrânia, que os portugueses conseguem a maior rentabilidade com as suas poupanças. O banco, que conta com uma única dependência em Lisboa, é, de longe, o mais generoso para quem procura a protecção dos depósitos a prazo.

Das 16 instituições financeiras analisadas pelo Negócios, o AS "PrivatBank" provou ser o que melhor retorno oferece nas aplicação de médio prazo. Num depósito a 12 meses, os novos clientes são "presenteados" com taxas anuais nominais brutas (TANB) de 12%.

É uma taxa elevada, mas que só está em vigor nos primeiros trinta dias da aplicação. Depois, o dinheiro segue a render à TANB de 7,2% nos restantes onze meses (para quem optar por receber os juros apenas no final da aplicação). Contas feitas, e para um depósito de 5.000 euros, o aforrador receberá, já livre de impostos, 304 euros. Ou seja, um retorno líquido de 6,08%. O investimento mínimo é de 500 euros e é obrigatória uma conta a ordem com 50 euros.

Apesar das garantias dadas, difícil é entrar em contacto com o banco. Nas várias chamadas telefónicas realizadas ontem pelo Negócios para o número geral da instituição, nunca ninguém atendeu o telefone. O "e-mail" enviado também não teve resposta.