Caldeirão da Bolsa

Europa...

Espaço dedicado a todo o tipo de troca de impressões sobre os mercados financeiros e ao que possa condicionar o desempenho dos mesmos.

por Nyk » 13/11/2008 12:24

OCDE avisa que "a recuperação económica vai ser historicamente lenta"
As economias desenvolvidas deverão começar a recuperar a partir de meados de 2009, mas o processo será historicamente lento , avisou hoje a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE), após ter revisto em forte baixa as suas previsões para a evolução das principais economias do mundo, antecipando uma contracção de 0,3% dos países desenvolvidos ao longo do próximo ano.

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Eva Gaspar
egaspar@mediafin.pt


As economias desenvolvidas deverão começar a recuperar a partir de meados de 2009, mas o processo “será historicamente lento”, avisou hoje a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE), após ter revisto em forte baixa as suas previsões para a evolução das principais economias do mundo, antecipando uma contracção de 0,3% dos países desenvolvidos ao longo do próximo ano.

Segundo a organização sedeada em Paris, as tensões persistentes no sistema financeiro internacional e a queda dos preços do imobiliário são as principais dinâmicas que estão a esmagar o crescimento económico. “Esta não vai ser certamente uma recessão tipo-V”, afirmou Jorgen Elmeskov, economista-chefe da OCDE, referindo às recessões profundas mais rápidas. “A recuperação será muito lenta tendo em conta os padrões históricos”.

As novas projecções da OCDE apontam para contracções simultâneas na Zona Euro e nos Estados Unidos, antecipando quatro trimestres consecutivos de retracção nos dois principais “motores” da economia mundial.

Em Junho, a OCDE previra que a economia norte-americana iria sofrer apenas um trimestre de contracção, com a Zona Euro e o Japão a desacelerar, mas sem sair de terreno positivo.

As novas previsões da OCDE são, ainda assim, menos pessimistas do que as divulgadas há precisamente uma semana pelo Fundo Monetário Internacional (FMI), que diz estar-se perante a pior recessão desde 1945.

No espaço de apenas um mês, o FMI foi obrigado a “amputar” oito décimas à sua previsão de crescimento da economia global (2,2%) antecipando agora o que nenhum quadrante vai ficar imune à crise financeira, e nem as novas potências asiáticas conseguirão evitar que o mundo cresça em 2009 abaixo dos 3% que Fundo considera traduzir o limiar de uma recessão global. No próximo ano, Estados Unidos (-0,7%), Zona Euro (-0,5%) e Japão (- 0,2%) vão estar simultaneamente em contracção, prevê a instituição.
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por Nyk » 13/11/2008 12:24

UE aprova injecção de 10 mil milhões da Holanda no ING
A União Europeia deu hoje o aval à injecção de 10 mil milhões de euros da Holanda no capital do ING, a maior instituição financeira do país, salientando a necessidade desta medida para evitar "distúrbios na economia da Holanda".

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Paulo Moutinho
paulomoutinho@mediafin.pt


A União Europeia deu hoje o aval à injecção de 10 mil milhões de euros da Holanda no capital do ING, a maior instituição financeira do país, salientando a necessidade desta medida para evitar “distúrbios na economia da Holanda”.

“Esta medida constitui uma forma de remediar uma séria perturbação na economia da Holanda, ao mesmo tempo que impede distorções na concorrência”, refere o comunicado da Comissão Europeia, citado pela Bloomberg.

O ING, maior banco da Holanda, revelou no final de Outubro que iria receber uma injecção de capital de 10 mil milhões de euros do Estado holandês, depois de ter alertado que tinha registado prejuízos de 500 milhões de euros no terceiro trimestre.

No âmbito da injecção, o ING vai vender ao Estado acções preferenciais sem direito de voto, acções que vão conferir ao Estado holandês um juro anual de 8,5%, segundo revelou o ministro das Finanças da Holanda, Wouter Bos.

A Comissão Europeia salienta, no comunicado emitido hoje, que a medida é limitada no tempo, alertando para a necessidade de serem “minimizadas as distorções na concorrência”.

As acções do ING estão hoje a desvalorizar 3,86% para 7,465 euros. Desde o início do ano, a queda acumulada ascende a 72%. O banco apresenta um valor de mercado de 15,3 mil milhões de euros.
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por Nyk » 13/11/2008 12:05

Bolsas seguem mistas com subida da banca a contrariar queda das petrolíferas
As bolsas europeias seguiam mistas com os ganhos do sector da banca a contrariar a queda das petrolíferas. Os dados económicos hoje divulgados pressionavam, mas a expectativa de mais cortes de juros por parte dos bancos centrais animava a negociação bolsista.

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Ana Filipa Rego
arego@mediafin.pt


As bolsas europeias seguiam mistas com os ganhos do sector da banca a contrariar a queda das petrolíferas. Os dados económicos hoje divulgados pressionavam, mas a expectativa de mais cortes de juros por parte dos bancos centrais animava a negociação bolsista.

A crise financeira deflagrada dos Estados Unidos vai arrastar todo o mundo desenvolvido para uma recessão, diz a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE), que hoje reviu em forte baixa as suas previsões para a evolução das principais economias, antecipando uma contracção de 0,3% em 2009 dos países desenvolvidos.

Estas previsões faziam-se sentir em índices como o Stoxx50, que deslizava 0,22% para os 2.133,28 pontos, no britânico FTSE, que escorregava 0,72%, no francês Cac que perdia 0,36%, e no holandês AEX, que depreciava 0,74%. A atenuar as quedas está a expectativa de redução de juros na Europa, numa altura em que se prevê uma recessão económica.

A pressionar estava essencialmente o sector petrolífero com a Royal Dutch Shell a desvalorizar 2,80% para os 18,55 euros.

O sector está em queda numa altura em que o petróleo negoceia com perdas em ambos os mercados de referência, penalizado pela expectativa de que o abrandamento das principais economias consumidoras de energia reduza a procura por combustíveis. Em Londres, a matéria-prima cotava nos 51 dólares por barril tendo já atingido um mínimo de inícios de Janeiro de 2007.

Em alta seguiam o espanhol Ibex, com um ganho de 1,29% e o alemão Dax, que avançava 0,57%. A banca impulsionava, com, por exemplo o Santander a subir 3,47% para os 6,56 euros e com o Deutsche bank a somar 0,79% para os 25,51 euros.

A impulsionar estavam ainda empresas como a Telefónica, que apreciava 2,16% para os 11,355 euros e algumas fabricantes de automóveis, nomeadamente a PSA que subia 3,8%, que beneficiavam da queda do petróleo.
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por Nyk » 13/11/2008 11:58

Turbulência aumenta em 19% os lucros da London Stock Exchange
A London Stock Exchange (LSE), a gestora do mercado de capitais britânico, apresentou hoje um crescimento de 19% nos resultados líquidos do segundo semestre fiscal, desempenho justificado com o aumento da negociação durante a forte turbulência das bolsas.

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Paulo Moutinho
paulomoutinho@mediafin.pt


A London Stock Exchange (LSE), a gestora do mercado de capitais britânico, apresentou hoje um crescimento de 19% nos resultados líquidos do segundo semestre fiscal, desempenho justificado com o aumento da negociação durante a forte turbulência das bolsas.

Os lucros dos seis meses terminados a 30 de Setembro subiram para 81,7 milhões de libras (97,66 milhões de euros), dos 68,5 milhões de libras registados em igual período do ano passado, segundo dados revelados pela LSE, em comunicado citado pela Bloomberg.

Neste conjunto de resultados, a LSE consolida já a Borsa Italiana, adquirida no ano passado. Os números dos primeiros seis meses de 2007 são já ajustados à compra da gestora do mercado italiano, salienta a LSE na mesma nota, citada pela agência noticiosa.

A LSE, gestora da bolsa de Londres liderada por Clara Furse, beneficiou, neste primeiro semestre fiscal, de um incremento da negociação, isto numa altura marcada por forte turbulência nos mercados de capitais.

Apesar do crescimento dos lucros, os resultados líquidos ficaram aquém dos 102 milhões esperados pelos analistas. Isso está a reflectir-se no mercado. Os títulos da LSE estão a afundar mais de 11%. Seguem a perder 11,82% para 511 pence, acentuando a tendência negativa em 2008. Só este ano, os títulos já deslizaram mais de 74%.
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por Nyk » 13/11/2008 10:47

Em mínimos de duas semanas
Moeda europeia recua pela terceira sessão face ao dólar
O euro seguia a perder terreno face à moeda americana pela terceira sessão consecutiva, descendo para mínimos de duas semanas, depois de ter sido confirmada a recessão da economia alemã, o que acentuou a especulação de que o Banco Central Europeu (BCE) será obrigado a cortar juros para estimular a economia da Zona Euro.

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Raquel Godinho
rgodinho@mediafin.pt


O euro seguia a perder terreno face à moeda americana pela terceira sessão consecutiva, descendo para mínimos de duas semanas, depois de ter sido confirmada a recessão da economia alemã, o que acentuou a especulação de que o Banco Central Europeu (BCE) será obrigado a cortar juros para estimular a economia da Zona Euro.

O euro caía 0,18% para os 1,2482 dólares, tendo já negociado nos 1,2389 dólares, o valor mais baixo desde 28 de Outubro. Esta é a terceira sessão consecutiva de queda para a divisa da Zona Euro que, neste período, desvaloriza mais de 2% face ao dólar.

O instituto nacional de estatísticas alemão anunciou hoje uma queda de 0,5% no produto interno bruto (PIB) do país, no terceiro trimestre. Esta quebra segue-se a uma contracção de 0,4% no trimestre anterior. A economia alemã, a maior economia europeia, enfrenta, assim, a pior recessão em pelo menos 12 anos.

Amanhã, o Eurostat vai anunciar o PIB do terceiro trimestre na Zona Euro, com as previsões dos economistas consultados pela agência Bloomberg a apontarem para uma contracção de 0,2%.

Este indicador está a pressionar a moeda europeia ao aumentar a especulação de que a autoridade monetária da região será obrigada a reduzir a sua taxa de juro de referência na reunião de 4 de Dezembro, para estimular a economia, numa altura em que a taxa de inflação está a abrandar.

Uma redução nos juros praticados na Zona Euro diminuiria o diferencial face à taxa de juro dos EUA, tornando os investimentos em euros menos atractivos, já que o retorno seria menor, levando a uma desvalorização da moeda única. Ainda assim, por enquanto o diferencial de juros entre os dois lados do Atlântico continua a beneficiar os investimentos denominados em euros.
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por Nyk » 12/11/2008 18:52

Bolsas europeias perdem 3% com receios de queda de lucros
As principais praças europeias encerraram hoje a desvalorizar cerca de 3% com os investidores a especularem sobre uma queda dos resultados das empresas. Também a tendência negativa das matérias-primas penalizou a negociação de hoje.

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Lara Rosa
lararosa@mediafin.pt


As principais praças europeias encerraram hoje a desvalorizar cerca de 3% com os investidores a especularem sobre uma queda dos resultados das empresas. Também a tendência negativa das matérias-primas penalizou a negociação de hoje.

O índice pan-europeu Stoxx50, que engloba as 50 maiores empresas europeias, perdeu hoje 3,13% para os 2.140,04 pontos.

Entre os principais índices europeus o CAC40, em França, foi o mais penalizado ao perder 3,07% para os 3.233,96 pontos, seguido do AEX, em Amesterdão, que desvalorizou 3,06% para os 249,25 pontos.

O mercado espanhol encerrou a sessão nos 8.646,80 pontos ao cair 2,97% e o alemão desvalorizou 2,96% para os 4.620,80 pontos. O Footsie foi o único índice que não se aproximou de uma queda de 3%. Ainda assim o índice inglês perdeu 1,52% para os 4.182,02 pontos.

A sessão de hoje, que negociou em alta durante a manhã, foi penalizada pelos receios de resultados piores que o esperado. Esta foi mesmo a razão da queda de mais de 20% da financeira Swiss Life Holding, que abandonou os seus objectivos de lucros.

Também a contribuir para o desempenho negativo dos índices europeus esteve a queda das matérias-primas, o que levou os produtores de “commodities” a desvalorizarem.

A BHP Billiton, a maior empresa mineira, perdeu 6,92% para os 948,5 pence, com o cobre a negociar num mínimo de três meses. Entre as petrolíferas a Shell recuou 1,48%, a BP caiu 4,61 e a Total recuou 2,64%.

Já a Repsol, em Espanha, encerrou a sessão em alta ligeira, depois de ter estado a valorizar mais de 4%, a beneficiar dos planos da Gazprom para comprar 20% do seu capital à Sacyr.

Também a desvalorizar esteve o sector bancário com o índice DJ Stoxx para a banca a recuar 4,45%.O Credit Suisse, o segundo maior banco da Suíça, caiu 8,83% para os 32 francos suíços e o Deutsche Bank recuou 8,04% para os 25,38 euros.
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por Nyk » 12/11/2008 17:49

Euro atinge máximo histórico contra a libra
A moeda única da Zona Euro atingiu hoje um máximo histórico frente à libra com as expectativas de um corte de juros por parte do Banco de Inglaterra (BoE) a penalizarem a divisa inglesa.

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Lara Rosa
lararosa@mediafin.pt


A moeda única da Zona Euro atingiu hoje um máximo histórico frente à libra com as expectativas de um corte de juros por parte do Banco de Inglaterra (BoE) a penalizarem a divisa inglesa.

Contra a divisa britânica, o euro seguia a ganhar 2,13% para os 0,8314 libras, depois de já ter tocado no valor mais elevado de sempre ao negociar nas 0,8412 libras. A moeda inglesa está também em valores mínimos face à divisa norte-americana ao tocar nos 1,5233 dólares.

A libra está a ser penalizada pelos receios de recessão económica e com os dados económicos negativos que continuam a ser conhecidos no Reino Unido.

Hoje o BoE anunciou que considera que a economia britânica, que já se encontra em recessão técnica, vai continuar a contrair ao longo do próximo ano, avançando com uma estimativa de queda de 1,8% para os primeiros três meses de 2009.

Estes dados deixam em aberto a possibilidade de novas descidas de juros no Reino Unido como forma de estimular a economia. Ideia que saiu reforçada depois da autoridade avançar que a inflação deverá situar-se “bem abaixo” da meta de 2%.

A possibilidade de corte de juros surge depois de, na semana passada, a instituição ter surpreendido o mercado com um corte de 1,5 pontos percentuais na sua taxa directora, dos 4,5% para os 3%. Trata-se do maior corte efectuado pela entidade desde 1955.

Também a penalizar a moeda britânica está a divulgação dos pedidos de subsidio de desemprego no Reino Unido, que avançou ao ritmo mais elevado dos últimos 16 anos, no mês de Outubro, atingindo o valor mais alto desde Março de 2001.

O euro está assim a beneficiar destes dados negativos na economia britânica mas a tendência contra ao dólar não está tão definida.

A moeda única tem alternado a tendência tendo já estado a valorizar quase 0,9% e a cair mais de 0,44%, frente à divisa da maior economia do mundo. O euro segue agora a ganhar 0,20% para os 1,2547 dólares.
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por Nyk » 12/11/2008 13:55

Confiança na economia europeia caiu para o nível mais baixo dos últimos 15 anos
A confiança na economia europeia caiu para o nível mais baixo dos últimos 15 anos, revelou o instituto alemão Ifo. De acordo com o Ifo a situação económica piorou em quase todos os países da Zona Euro e deverá deteriorar-se, ainda mais, em Portugal, Irlanda e Holanda.

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Ana Luísa Marques
anamarques@mediafin.pt


A confiança na economia europeia caiu para o nível mais baixo dos últimos 15 anos, revelou o instituto alemão Ifo. De acordo com o Ifo a situação económica piorou em quase todos os países da Zona Euro e deverá deteriorar-se, ainda mais, em Portugal, Irlanda e Holanda.

"As expectativas para os próximo seis meses continuam claramente pessimistas", revelou, ainda, a análise do instituto Ifo. Estas conclusões fazem parte do World Economic Survey, referente ao quarto trimestre, e que vai ser divulgado na totalidade no próximo dia 20 de Novembro.

O índice que mede o clima económico na região caiu de 61,9 pontos, no terceiro trimestre, para 50,9 pontos, no quarto trimestre. Esta queda é explica pela deterioração das condições económicas da região.

"Esta análise sugere que o abrandamento da economia da Zona Euro vai continuar. As taxas de juro vão baixar nos próximos seis meses", revela o comunicado do Ifo.

A situação económica piorou em quase todos os países da Zona Euro, com especial destaque para a Itália, Bélgica, França, Áustria e Alemanha. As expectativas permanecem pessimistas e, de acordo com o Ifo, a situação económica de Portugal, Irlanda e Holanda deverá deteriorar-se nos próximo meses.
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por Nyk » 11/11/2008 19:01

Bolsas europeias caem mais de 3,5%
As principais praças europeias encerraram hoje em queda pela primeira vez em três sessões penalizadas pelos receios de que os resultados das empresas sejam piores que o esperado. Também a pressionar os índices europeus estiveram os produtores de matérias-primas que foram penalizados pela queda dos metais e do petróleo.

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Lara Rosa
lararosa@mediafin.pt


As principais praças europeias encerraram hoje em queda pela primeira vez em três sessões penalizadas pelos receios de que os resultados das empresas sejam piores que o esperado. Também a pressionar os índices europeus estiveram os produtores de matérias-primas que foram penalizados pela queda dos metais e do petróleo.

O índice pan-europeu Stoxx50, que engloba as 50 maiores empresas europeias, encerrou a sessão a perder 3,92% para os 2.209,28 pontos.

Entre as principais praças europeias o índice alemão DAX foi o mais penalizado ao desvalorizar 5,25% para os 4.761,58 pontos, seguido do CAC40 em França que perdeu 4,83% para os 3.336,41 pontos.

Em Espanha o IBEX recuou 4,11% para os 8.911,90 pontos, o AEX em Amesterdão desvalorizou 3,74% para os 257,13 pontos e o Footsie inglês encerrou hoje nos 4.246,69 pontos ao perder 3,57%.

A penalizar o desempenho do mercado accionista europeu estiveram os receios de que as empresas registem resultados piores que o esperado. Os investidores temem ainda o impacto da queda dos números das empresas na economia.

Os resultados das 1.246 empresas da Europa Ocidental que apresentaram, desde 7 de Outubro, os números referentes ao trimestre terminado em Setembro, caíram em média 11%, valor inferior em 4,5% em relação às estimativas dos analistas.

“O mercado está a mudar os seus resultados do sector financeiro para a economia em geral e para os sinais claros de recessão” referiu Andrew Popper da SG Hambros citado pela Bloomberg.

O sector financeiro foi dos que mais penalizados com o BNP Paribas a perder mais de 8%, o Santander a desvalorizar 7,07% e o Royal Bank of Scotland a cair 5,74%. Também a penalizar os índices europeus esteve a queda das “commodities” que levou os produtores de matérias-primas a desvalorizar.

As empresas mineiras encerraram em forte queda com a BHP Billiton a desvalorizar 9,26% para os 1.019 pence e a Rio Tinto a recuar 8,86% para os 2.592 pence.

As petrolíferas também encerraram hoje em terreno negativo. A Shell perdeu 4,42% para os 1.623 pence, a BP desvalorizou 3,94% para os 499,25 pence e a Total caiu 5,17% para os 40,35 euros.
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por Nyk » 10/11/2008 19:05

IBEX contraria
Bolsas europeias em alta animadas com plano de estimulo chinês
As principais praças europeias encerraram a sessão em alta, animadas pelo plano de estímulos económicos anunciado pelo governo chinês. Também a contribuir para a tendência de ganhos esteve o apelo dos responsáveis do G-20 aos bancos centrais para estes recorrerem a cortes de juro.

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Lara Rosa
lararosa@mediafin.pt


As principais praças europeias encerraram a sessão em alta, animadas pelo plano de estímulos económicos anunciado pelo governo chinês. Também a contribuir para a tendência de ganhos esteve o apelo dos responsáveis do G-20 aos bancos centrais para estes recorrerem a cortes de juro.

O índice pan-europeu, que engloba as 50 maiores empresas europeias, avançam 0,66% para os 2.299,36 pontos.

Entre as principais praças europeias o DAX alemão foi o índice que mais valorizou ao ganhar 1,76% para os 5.025,53 pontos, seguido do CAC40 em França que avançou 1,06% para os 3.505,75 pontos.

O Footsie inglês encerrou a sessão a negociar nos 4.403,92 pontos ao ganhar 0,89% e o AEX em Amesterdão avançou 0,53% para os 267,13 pontos. Já o índice espanhol IBEX contrariou a tendência de ganhos e perdeu 0,53% para os 9.293,80 pontos.

As principais praças europeias acompanharam a tendência do mercado asiático depois do Governo chinês anunciar um plano de 586 mil milhões de dólares (460,86 mil milhões de euros) que tem como objectivo estimular a economia da China.

O plano chinês “é muito encorajador” afirmou Virginie Maisonneuve da Schroder Investment Management citada pela Bloomberg. Maisonneuve acrescentou ainda que “precisamos de uma implementação rápida. Do ponto do sentimento e em termos de planeamento futuro, isto vai criar uma mudança positiva.”

Também a contribuir para os ganhos de hoje está a reunião dos G-20 onde os responsáveis encorajaram os bancos centrais a cortar as taxas de juro de referência como forma de estimular a economia.

Um dos sectores que mais impulsionou foi o dos produtores de matérias-primas, especialmente as empresas mineiras uma vez que o plano da China levou os metais a registar fortes ganhos.

A BHP Billiton avançou 10,64% para os 1.123 pence e o Rio Tinto Group ganhou 8,63% para os 2.844 pence.

A impedir maiores ganhos esteve a banca, com todos os principais índices a serem penalizados por este sector.

Em Espanha o destaque foi para o Santander que perdeu mais de 5% no dia em que anunciou que vai aumentar o seu capital em 7,2 mil milhões de euros.

O HSBC, em Inglaterra, perdeu quase 1,5%, o BNP Paribas no mercado francês desvalorizou 4,22%, o Commerzbank no índice alemão caiu 3,62% e o Fortis na Holanda desvalorizou 5,71%.
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por Nyk » 7/11/2008 13:27

Bolsas europeias sobem impulsionadas pelas petrolíferas
As bolsas europeias seguiam a valorizar com a recuperação do petróleo a beneficiar as empresas petrolíferas que negoceiam com ganhos. O Dow Jones Stoxx 50 avança mais de 1%.

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Maria João Soares
mjsoares@mediafin.pt


As bolsas europeias seguiam a valorizar com a recuperação do petróleo a beneficiar as empresas petrolíferas que negoceiam com ganhos. O Dow Jones Stoxx 50 avança mais de 1%.

O Dow Jones Stoxx 50 avançava 1,34% com os índices sectoriais das matérias-primas e de “oil & gas” a subirem 3,68% e 2,50%, respectivamente.

Os preços do petróleo negoceiam em alta, na sessão de hoje, depois de ontem terem caído mais de 6% tocando nos níveis mais baixos dos últimos 19 meses.

O inglês Footsie é o índice que mais sobe, a ganhar 2,01%. A BP avança 4,31% para 514,25 pence e a Royal Dutch Shell ganhava 3,17% para 1.694 pence.

Em Madrid, o IBEX subia 1,20% com a Endesa a valorizar 2,11% para 25,60 euros e a Repsol a avançar 2,10% para 15,04 euros.

O francês Cac registava um ganho inferior aos congéneres, de 0,78%. A petrolífera Total subia 2,64% para 41,07 euros.

Na Alemanha, o Dax subia 1,29% impulsionado pela farmacêutica Bayer que ganhava 3,33% para 42,79 euros. êutica Bayer que ganhava 3,33% para42,79 euros.
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por Nyk » 6/11/2008 18:55

Receios de recessão penalizam bolsas europeias
As principais praças europeias encerraram com quedas superiores a 5%, penalizadas pelos receios de recessão económica, que se agravaram depois das palavras de Jean-Claude Trichet, presidente do Banco Central Europeu (BCE) e da divulgação das estimativas do Fundo Monetário Internacional (FMI).

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Lara Rosa
lararosa@mediafin.pt


As principais praças europeias encerraram com quedas superiores a 5%, penalizadas pelos receios de recessão económica, que se agravaram depois das palavras de Jean-Claude Trichet, presidente do Banco Central Europeu (BCE) e da divulgação das estimativas do Fundo Monetário Internacional (FMI).

O índice pan-europeu Stoxx50, que engloba as 50 maiores empresas europeias, perdeu 5,56% para os 2.241,50 pontos.

Entre as principais praças europeias, o índice alemão DAX foi o mais penalizado ao recuar 6,84% para os 4.813,57 pontos, seguido do AEX em Amesterdão, que encerrou a sessão nos 260,61 pontos ao desvalorizar 6,84%.

O CAC40 em França, perdeu hoje 6,38% para os 3.387,25 pontos e o IBEX em Espanha caiu 6,27% para os 9.133,90 pontos. O Foostie foi o índice menos penalizado com o corte de juros por parte do Banco de Inglaterra (BoE) a evitar uma maior queda. Ainda assim, o índice inglês encerrou a sessão a cair 5,70% para os 4.272,41 pontos.

O dia de hoje foi marcado pelo corte de juros do BoE e do BCE. A autoridade monetária do Reino Unido surpreendeu os economistas e cortou a taxa de referência em 1,5 pontos percentuais, para os 3%, enquanto o BCE reduziu a taxa em 50 pontos base para os 3,25%.

No entanto este corte de juros, que levou a um atenuar das quedas das praças europeias durante alguns instantes, não foi o suficiente para que o mercado accionista encerrasse em alta, uma vez que o pessimismo quanto à actual situação económica global aumentaram.

As palavras de Trichet contribuíram para a desvalorização dos índice da Europa uma vez que o presidente do BCE afirmou que a crise financeira global poderá conduzir a uma queda da economia na Zona Euro.

Não só os receios de que os cortes de juros não sejam suficientes para travar uma recessão económica na Europa, foram responsáveis pelo desempenho negativo do mercado europeu, as estatísticas do FMI também contribuíram.

O FMI reviu em baixa as projecções para o crescimento económico mundial em 2009 apontando para uma contracção das economias dos Estados Unidos, Japão e Zona Euro no próximo ano.

Os receios de recessão económica penalizaram as “commodities”, com os investidores a temerem uma queda da procura, o que acabou por penalizar os produtores de matérias-primas.

As petrolíferas encerraram em forte queda com a BP a perder 5,74%, a Shell a desvalorizar 7,44% e a Total a recuar 6,40%. Mas também o sector dos metais foi penalizado, a Arcelormittal desvalorizou hoje 18,93%.

Bolsas mundiais negoceiam em queda

A tendência de desvalorização não se fez sentir apenas na Europa. As praças asiáticas encerraram hoje em forte queda pressionadas pelos cortes das estimativas dos resultados por parte de algumas empresas, o que devolveu os receios aos investidores de que o abrandamento global vá ter reflexo nas contas das empresas.

Este é também o mesmo motivo que levou os índices europeus a negociar em queda durante a manhã e que estão a penalizar as bolsas norte-americanas, que seguem a desvalorizar cerca de 3%.
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por Nyk » 6/11/2008 8:51

Juros devem descer hoje novamente
O Banco Central Europeu deve descer a taxa para 3,25%. O objectivo é combater a crise.









Pedro Romano

O Banco Central Europeu (BCE) deverá dar hoje mais um passo para estimular a economia da zona euro, cortando 50 pontos base à taxa de juro, que deverá ficar nos 3,25%.

Mas, para além do anúncio da descida, a reunião de hoje da autoridade monetária europeia deve servir ainda para o presidente Jean-Claude Trichet abrir caminho a mais cortes nos próximos meses. Com a inflação a abrandar e a ameaça de recessão cada vez mais real, a questão é apenas até onde poderá o BCE ir em 2009. Segundo os analistas contactados pelo Diário Económico, 2% é o limite.

“Sim, o BCE vai descer os juros até aos 3,25% e vai continuar a fazê-lo em 2009”, confirma ao Diário Económico o economista-chefe da Centre for European Reform, Simon Tilford. “Entre Janeiro e Fevereiro”, diz ainda, os juros podem descer “até 1%, chegando até aos 2,75%” e mantendo-se nesse patamar durante o resto do ano. “Eventualmente, os juros podem chegar aos 2,5%, mas o BCE não irá muito mais longe que isso”, conclui o analista.

O BPI é ainda mais arrojado nas previsões, apontando para uma descida até aos 2%, em 2009. Um corte radical que a analista do banco Teresa Gil Pinheiro justifica com o abrandamento da inflação, principalmente ao nível do preço das matérias-primas. E o próximo corte pode mesmo ser já em Dezembro, o que deixaria a taxa de referência em 2,75% ainda antes do final do ano. “Pensamos que o BCE tem margem para ir até aos 2%, com o movimento se descida dos juros a ser relativamente rápido”, conclui.

Um cenário que o economista-chefe do Finibanco, João Fernandes, confirma. Contudo, lembra, “o BCE actua de forma gradual”, pelo que os cortes nos juros deverão ser relativamente espaçados, não se esperando uma ruptura abrupta com o historial de austeridade. “O BCE tem espaço para essa descida [até aos 2%] mas ela não será tão rápida quanto isso”, diz.

O comportamento do BCE será, de resto, ditado pelo cenário macroeconómico – que, neste momento, permanece muito incerto, até para um horizonte temporal curto. As projecções mais recentes apontam para que o aumento dos preços na zona euro fique abaixo dos 2% em 2009, mas um recrudescimento das tensões inflacionistas pode apertar ainda mais a margem de manobra do BCE. E a verdade é que Jürgen Stark, membro do banco, disse esta semana que a autoridade está disposta a usar todos os instrumentos ao seu dispor para estimular a economia, mas apenas “na medida em que o mandato para conter a inflação assim o permita”. Simon Tilford deixa o recado: “O BCE presta muita atenção à inflação e não é previsível que a esqueça”.


Euribor soma 19 sessões consecutivas de descidas
Desde os máximos históricos de 9 de Outubro, que as taxas Euribor registam consecutivas sessões de quedas. Nesse espaço de tempo, a Euribor a seis meses – o indexante utilizado na maioria dos créditos à habitação em Portugal – já perdeu quase 75 pontos base, cotando actualmente nos 4,716%. Trata-se do valor mais baixo desta taxa desde Março de 2008. Nos restantes prazos, as taxas também estão em mínimos. A Euribor a três meses situa-se nos 4,663%, enquanto que a Euribor a 12 meses se fixou nos 4,764%. Apesar das fortes correcções, as Euribor continuam a negociar longe dos valores da taxa de referência do Banco Central Europeu (3,75%). No entanto, espera-se que a entidade monetária europeia baixe hoje esta taxa para 3,25%
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por newtrade » 5/11/2008 23:26

Amanha deve haver fandando outra fez , com este fech nos states.
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por newtrade » 5/11/2008 18:45

A euforia das eleicoes passou.

A ursalhada voltou.

Os investidores voltaram a relembrar tudo o que de mau passou entretanto nesta ultima semana, e que foram camufladas por este facto(eleicoes).

Producão industrial ao nivel de 30 anos atrás,desemprego ao nivel seis sete anos attras, encomendas de produtos ao nivel trinta anos atras.pib´s a baixar , enfim inumeros sinais de recessão.

Um Abraço
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por Nyk » 5/11/2008 11:33

Bolsas europeias caem penalizadas por resultados
Os mercados europeus seguem a negociar em queda, depois de seis sessões de ganhos consecutivos, penalizadas pelos maus resultados que estão a ser apresentados por algumas empresas. O Dow Jones Stoxx 50 perdia 2,06%.

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Maria João Soares
mjsoares@mediafin.pt


Os mercados europeus seguem a negociar em queda, depois de seis sessões de ganhos consecutivos, penalizadas pelos maus resultados que estão a ser apresentados por algumas empresas. O Dow Jones Stoxx 50 perdia 2,06%.

O Dow Jones Stoxx 50 descia 2,06%. Na Europa, a vitória de Obama não conseguiu contagiar positivamente os mercados, ao contrário do que aconteceu na Ásia onde os principais índices encerraram com fortes ganhos na perspectiva de que a nova presidência consiga melhorar os fundamentais da maior economia do mundo.

Os índices europeus estão a ser penalizados pela apresentação de resultados negativos por parte de algumas empresas.

O BNP Paribas divulgou hoje uma queda de 56% dos lucros no terceiro trimestre. O banco francês quadriplicou as provisões para o crédito malparado.

A Carlsberg reviu em baixa as previsões para os resultados anuais e a ArcelorMittal, mais fabricante de ferro do mundo, anunciou que vai reduzir a produção devido à queda dos preços. A Arcelor afundava 11,57% para 21,7 euros na bolsa de Amsterdão.

O índice francês CAC descia 2,47% com o BNP Paribas a perder 3,43% para 56,495 euros e a AXA a cair 3,44% para 16,415 euros.

Em Londres, o Footsie perdia 2,06% com a BP a descer 2,86% para 518 pence e o HSBC a desvalorizar 2,06% para 773,75 pence.

O IBEX caia 1,47%, em Madrid, num dia em que o Banco Bilbao Vizcaya cai 1,11% para 9,84 euros e o Santander desce 1,86% para 8,46 euros.

O alemão Dax descia 1,14% com o Deutsche Bank a perder 3,49% para 34,75 euros.
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por Elias » 31/10/2008 20:19

Nyk Escreveu:No entanto, o facto do petróleo continuar e queda animou os mercados, essencialmente os sectores aéreo e retalhista.


A palhaçada do costume...

Na semana passada caíam as bolsas e o petróleo também, por isso a explicação não servia... :roll:
 
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por Nyk » 31/10/2008 18:40

Animadas pela queda do petróleo
Bolsas europeias fecham com ganhos entre 1 e 3%
As principais bolsas europeias inverteram a tendência negativa com que iniciaram a sessão, com algumas a registarem mesmo ganhos superiores a 3%. As retalhistas e as transportadoras aéreas foram as empresas responsáveis já que beneficiaram com a queda do petróleo.

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Ana Filipa Rego
arego@mediafin.pt


As principais bolsas europeias inverteram a tendência negativa com que iniciaram a sessão, com algumas a registarem mesmo ganhos superiores a 3%. As retalhistas e as transportadoras aéreas foram as empresas responsáveis já que beneficiaram com a queda do petróleo.

O índice pan-europeu Stoxx50, que engloba as 50 maiores empresas europeias, valorizou 2,98% para os 2.331,43 pontos.

Entre os principais índices europeus, o espanhol IBEX e o alemão AEX lideraram as subidas ao avançarem 3,32% e 3,90%, respectivamente. Em Espanha, o IBEX apreciou 3,32% para os 9.116 pontos e, em França, o CAC somou 2,33% para os 3.487,07 pontos. O FTSE valorizou 2% para os 4.377,34 pontos.

As bolsas iniciaram a sessão em queda, em parte arrastadas pelo fecho do índice regional MSCI Asia Pacific, que registou o pior desempenho mensal de sempre.

No entanto, o facto do petróleo continuar em queda animou os mercados, essencialmente os sectores aéreo e retalhista.

Entre as empresas que mais impulsionaram esteve a Tesco. A maior retalhista do Reino Unido, ganhou 4,11% para os 339,4 pence. No sector aéreo, a Ryanair, maior “low cost” da Europa, disparou 10% para os 2,75 euros.

A Rio Tinto também animou os mercados, bem como a Sanofi-Aventis que avançou mais de 2%, depois de ter revisto em alta estimativas pela segunda vez este ano.

O sector da banca também disparou com o UBS a subir 8,40% e espanhol BBVA avançou 4,53%.
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por Nyk » 31/10/2008 16:45

Cortes recorde de juros
BCE e BoE deverão ter taxa de juro nos 2,5% a meio de 2009
O Banco Central Europeu (BCE) e o Banco de Inglaterra (BoE) deverão ter a taxa de juro de referência nos 2,5% a meio de 2009 depois de efectuarem cortes de juro recordes.

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Lara Rosa
lararosa@mediafin.pt


O Banco Central Europeu (BCE) e o Banco de Inglaterra (BoE) deverão ter a taxa de juro de referência nos 2,5% a meio de 2009 depois de efectuarem cortes de juro recordes.

Segundo um inquérito realizado pela Bloomberg a economistas, as autoridades monetárias deverão ter a sua taxa de juro em 2,5% no meio do próximo ano depois do BCE cortar a sua taxa de juro em 1,75 pontos percentuais e o BoE em 2,5 pontos, o que constitui uma redução recorde da taxa de referência.

Segundo os mesmos inquéritos, ambos os bancos centrais deverão iniciar as reduções de juros na reunião da próxima quinta-feira com um corte de meio ponto percentual.

Actualmente a taxa que vigora na Zona Euro é de 3,75% enquanto no Reino Unido é de 4,5%, depois das duas autoridades monetárias, em conjunto com a Reserva Federal (Fed) norte-americana e os bancos centrais do Canadá, da Suíça e da Suécia, terem efectuado um corte conjunto das respectivas taxas de referência de meio ponto percentual.

A ameaça de entrada em recessão da economia mundial, que aumentou depois da crise financeira que começou nos EUA se ter alastrado a outras economias, levou as autoridades monetárias a agir conjuntamente.

Depois deste corte, o Banco do Canadá reduziu já a sua taxa de referência e esta semana foi a vez da Fed seguir a mesma politica ao cortar a taxa de referência dos EUA em 50 pontos base para 1%.

Caso a inflação continue a cair, “existe uma razão muito razoável para ver as taxas a caírem para 1%” no Reino Unido e na Zona Euro, afirmou o economista do Commerzbank, Peter Dixon, citado pela agência noticiosa norte-americana.

Hoje foi divulgada a inflação da Zona Euro que recuou de 3,6% para 3,2% em Outubro, uma queda acentuada que deixa espaço para o Banco Central Europeu reduzir as taxas de juro, para combater o abrandamento da economia.
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por Panizzi » 30/10/2008 21:15

Por acaso estava á espera de um cenário pior para hoje.

Mas pelos vistos foi só um "refrescar" nas pontas finais e diga-se , ainda bem.
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por Nyk » 30/10/2008 19:01

Bolsas europeias encerram em alta pela terceira sessão consecutiva
A maioria das principais bolsas europeias encerraram a sessão em alta com o sector financeiro a ser o que mais impulsionou. A apresentação de resultados melhores do que o esperado levou o mercado europeu a acompanhar a tendência dos índices asiáticos e norte-americanos.

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Lara Rosa
lararosa@mediafin.pt


A maioria das principais bolsas europeias encerraram a sessão em alta com o sector financeiro a ser o que mais impulsionou. A apresentação de resultados melhores do que o esperado levou o mercado europeu a acompanhar a tendência dos índices asiáticos e norte-americanos.

O índice pan-europeu Stoxx50, que engloba as 50 maiores empresas europeias, contrariou a tendência da maioria das praças do “Velho Continente” ao desvalorizar 0,10% para os 2.263,86 pontos.

Entre os principais índices, o IBEX em Espanha foi o que mais valorizou ao avançar 2% para os 8.822,90 pontos, seguido do DAX alemão que avançou 1,26% para 4.869,30 pontos, depois de ontem ter contrariado a tendência europeia ao encerrar em queda.

O Footsie inglês ganhou 1,16% para os 4.291,65 pontos e o CAC40, em França, avançou 0,15% para o 3.407,82 pontos. A contrariar a tendência esteve o AEX, em Amesterdão, que desvalorizou 0,74% para os 257,65 pontos.

Esta é já a terceira sessão consecutiva em que o mercado europeu negoceia em alta seguindo a tendência positiva verificada na Ásia, onde os mercados foram impulsionados pelo corte de juros da China e Taiwan.

Também em alta estão as bolsas norte-americanas, que beneficiam da divulgação do produto interno bruto (PIB) do país, que contraiu menos que o esperado.

Na Europa, o mercado chegou a negociar em queda, com as empresas do sector energético, especialmente as petrolíferas, a pressionarem a negociação devido à queda de mais de 5% dos preços do petróleo.

No entanto, os índices regressaram aos ganhos num dia em que a divulgação dos resultados melhores que o esperado animaram os investidores. O Deutsche Bank, a Volkswagen e a Shell são algumas das empresas que hoje apresentaram números melhores que os aguardados.

O maior banco alemão contrariou mesmo as expectativas dos analistas que estimavam um prejuízo, ao registar lucros de 435 milhões de euros, entre Julho e Setembro. Já a Volkswagen registou um resultado líquido de 1,21 mil milhões euros, o que corresponde a um ganho de 27% face ao mesmo período do ano anterior.

Quanto à petrolífera, a Shell obteve um lucro de 8,45 mil milhões de dólares, contra 6,92 mil milhões de dólares de igual período do ano anterior. Os analistas consultados pela Bloomberg apontavam para lucros de 7,22 mil milhões de dólares.

Após estes resultados, o Deutsche Bank valorizou 15,10% para os 29,12 euros, tendência que foi seguida pelo restante sector europeu, com o índice Dow Jones Stoxx para a banca a ganhar mais de 5,6%.

A Volkswagen, depois de ter estado a ganhar mais de 14% acabou por encerrar a sessão a perder 3,29% para os 500 euros. A fabricante automóvel tem sido alvo das atenções depois de na terça-feira ter negociado em valores superiores a mil euros.

Em queda estiveram também as petrolíferas, com a Shell a perder 4,11% para os 1.635 pence. A mesma tendência registou a BP, que caiu mais de 2%, e a Total, que encerrou a sessão a desvalorizar mais de 5%.
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por Nyk » 29/10/2008 19:27

Bolsas europeias encerram em alta pelo segundo dia consecutivo
Os principais índices europeus terminaram hoje positivos, graças à redução dos custos dos empréstimos que impulsionaram as acções da banca em geral, e ainda ao aumento dos preços do petróleo e dos principais metais que beneficiaram os títulos das produtoras de matérias-primas.

Cristina Barreto

Segundo um especialista, "a queda das taxas dos mercados monetários mostram que o sistema está a começar a reagir. Isto vai certamente conduzir a uma menor volatilidadenos mercados e ajudar-nos a sair desta crise.''

Deste modo, no topo das subidas estiveram as acções dos bancos, com destaque para as do Royal Bank of Scotland, a quarta maior concessionária de crédito do Reino Unido, que ganharam 12% para os 63,5 pence.

O mesmo sucedeu com as seguradoras, tais como a alemã Allianz, a maior da Europa, cujos papéis dispararam 21% para os 58,46 euros, assim como os da sua rival francesa Axa, a segunda maior da região, que pularam 17% para os 14,10 euros, dado as taxas de juro no mercado interbancário terem caído na Europa, nos EUA e na Ásia.

Em alta fecharam também os títulos das produtoras de matérias-primas, como é o caso da Rio Tinto Group, a terceira maior empresa de mineração do mundo, que aceleraram 16% para os 2626 pence, bem como os da BHP Billiton, a número um, que ganharam 13% para os 954 pence, graças ao aumento dos preços dos principais metais, em especial do cobre, cujo contrato para entrega a três meses subiu mais de 12% para os 4625 dólares a tonelada métrica no mercado londrino.

Já a petrolífera Royal Dutch Shell, a maior produtora de petróleo da Europa, aumentou 11% para os 1696 pence e a francesa Total, a terceira maior da região, progrediu 14% para os 42,785 euros, com a subida dos preços do crude que hoje aumentou mais de 5 dólares o barril em Nova Iorque e em Londres.

Nota ainda para o grupo alemão Daimler que disparou 22% para os 23,66 euros, graças ao 'research' favorável emitido hoje pelo Merrill Lynch, em que este revê em alta a sua recomendação para este papel de 'Neutral' para 'Comprar'.

Por outro lado, a sua congénere e compatriota Volkswagen tombou 46% para os 514,73 euros, depois do seu maior accionista, a Porsche, ter afirmado que vai tomar medidas para suportar a acção, na sequência da forte procura por parte dos 'short-sellers' nestes últimos dois dias. A fabricante automóvel alemã valorizou quase 350% nos primeiros dois dias desta semana.

Assim, o FTSE-100 de Londres aumentou 8,05% para os 4242,54 pontos e o CAC-40 de Paris ganhou 9,23% para os 3402,57 pontos, enquanto que o Ibex-35 de Madrid pulou 9,42% para os 8650,10 pontos e o Mib-30 de Milão disparou 9,87% para os 20 466,00 pontos. Em sentido inverso terminou o DAX Xetra de Frankfurt que recuou 0,31% para os 4808,69 pontos.
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por Nyk » 28/10/2008 19:02

Volkswagen leva DAX a avançar mais de 9,5%
Bolsas europeias valorizam pela primeira vez em seis sessões
As principais bolsas europeias encerraram hoje em alta, pela primeira vez em seis sessões, num dia em que as atenções estiveram a voltadas para os títulos da Volkswagen (VW).

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As principais bolsas europeias encerraram hoje em alta, pela primeira vez em seis sessões, num dia em que as atenções estiveram a voltadas para os títulos da Volkswagen (VW).

O índice pan-europeu Stoxx50, que engloba as 50 maiores empresas europeias, encerrou hoje a sessão a valorizar 0,17%, depois de ter encerrado em terreno negativo nas últimas cinco sessões, quando acumulou uma desvalorização de 13,75%.

O DAX negociou hoje em forte alta impulsionado pela valorização da VW, que chegou a superar os 100%. O índice alemão ganhou hoje 11,28% para os 4.823,45 pontos, numa sessão em que apenas nove dos 30 títulos do DAX encerraram em alta.

O índice da Alemanha foi seguido pelo Footsie inglês que avançou 1,92% para os 3.926,38 pontos, do CAC40 que valorizou 1,55% para os 3.114,92 pontos e do AEX que encerrou a sessão nos 237,96 pontos ao avançar 0,36%.

A contrariar a tendência esteve o IBEX em Espanha que perdeu 1,30% para os 7.905,40 pontos, pressionado pela queda do BBVA e do Santander.

A sessão de hoje ficou marcada pela valorização da Volkswagen (VW), que chegou a avançar mais de 113,38% impulsionada pela possibilidade da Porsche aumentar a sua participação na empresa de 42,6% para 75%.

Esta notícia foi avançada ontem e fez as acções da VW dispararem mais de 200% para cotar nos 635 euros. Hoje os títulos acabaram por encerrar com um ganho de 86,03% para os 873 euros, depois de terem estado a cotar nos 1.005,01 euros, acumulando uma valorização de quase 210% desde a sessão de ontem.

As notícias sobre a VW contribuíram para a valorização do sector automóvel na Europa, com o índice Dow Jones Stoxx para o sector automóvel a valorizar 50,80%. A Porsche avançou 7,31% e a Renault ganhou 3,35%. Já a Fiat contrariou a tendência e perdeu 0,67%.

Na sessão de hoje também esteve em destaque a BP que, depois de revelar que os lucros do terceiro trimestre aumentaram 83%, encerrou a sessão a valorizar 5,37% para os 461,5 pence.

Banca impede maiores ganhos

A impedir maiores ganhos entre as principais praças europeias esteve o sector da banca, com o índice Dow Jones para a banca a perder 6,66%.

A pressionar o índice esteve o BNP Paribas que desvalorizou 10,36% para os 49,30 euros, o Unicredit e o Deutsche Bank que perderam mais de 13% e a Société Générale que caiu 12,28%.

O BBVA e o Santander também encerraram em queda tendo sido os responsáveis pela desvalorização do índice espanhol. O BBVA caiu quase 5% e o Santander perdeu quase 2,5%.
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por Nyk » 27/10/2008 18:55

Bolsas europeias em queda pela quinta sessão consecutiva
As principais praças europeias encerraram hoje em terreno negativo com quedas que ascendem até aos 4%. Apesar da descida os índices atenuaram a tendência depois de Jean-Claude Trichet, presidente do Banco Central Europeu (BCE) ter afirmado que a taxa de juro de referência na Zona Euro poderá ser reduzida na próxima semana.

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As principais praças europeias encerraram hoje em terreno negativo com quedas que ascendem até aos 4%. Apesar da descida os índices atenuaram a tendência depois de Jean-Claude Trichet, presidente do Banco Central Europeu (BCE) ter afirmado que a taxa de juro de referência na Zona Euro poderá ser reduzida na próxima semana.

O índice pan-europeu Stoxx50, que engloba as 50 maiores empresas europeias, perdeu hoje 2,84% para os 2.058,16 pontos.

O índice espanhol IBEX foi o mais penalizado na sessão de hoje entre as principais praças da Europa, ao perder 4,11% para os 8.009,90 pontos, seguido do CAC40 em França que perdeu 3,96% para os 3.067,35 pontos.

Em Amesterdão o AEX encerrou a transaccionar nos 237,10 pontos com uma queda de 3,59%, o Footsie inglês perdeu 0,79% para os 3.852,59 pontos e o DAX alemão desvalorizou 0,22% para os 4.286,01 pontos.

As principais praças europeias negociaram hoje em forte queda tendo os índices estado a perder cerca de 5% o que os levou para valores mínimos de 2003. No entanto, as palavras de Jean-Claude Trichet, presidente do BCE, levaram os mercado a atenuar as quedas, e em alguns casos, a negociar mesmo em terreno positivo durante alguns momentos.

O BCE vai reunir na próxima quinta-feira e o presidente da autoridade monetária afirmou hoje em Madrid que uma descida de juros nessa reunião é “uma possibilidade” uma vez que as expectativas de inflação diminuíram.

“Os mercados estão muito nervosos” afirmou Chicuong Dang da KBL Richelieu Gestion citado pela Bloomberg, acrescentando que “existe o espectro do abrandamento económico que deverá prejudicar os resultados” das empresas.

O sector da banca voltou a ser dos mais penalizados. Em Espanha o Santander caiu quase 4% para os 6,87 euros, depois de ter estado a desvalorizar mais de 11%, e o BBVA encerrou a sessão a perder 4,51% para os 7,62 euros.

Em França, a Société Générale caiu 15,56% para os 38 euros depois de ter estado a desvalorizar mais de 17,5% e o BNP Paribas recuou 3,51% para os 55 euros.

No índice holandês o ING perdeu mais de 9% para os 6,525 euros, o HSBC desvalorizou 4,74% para os 663 pence, depois de ter recuado mais de 11%, e o Deutsche Bank, na Alemanha, após ter registado uma queda superior a 15%, encerrou a sessão a desvalorizar 12,03% para os 26,28 euros.
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por Nyk » 25/10/2008 9:46

Lisboa já perdeu 103 467 milhões este ano


PEDRO FERREIRA ESTEVES
Bolsas. As acções continuam a cair a pique, com os sinais de que a crise de crédito chegou à economia real. Só em Outubro, os mercados accionistas perderam 10 biliões de dólares, um terço da factura do pânico global dos investidores desde o início deste ano
A sessão de ontem nas bolsas mundiais saldou-se por nova aceleração da fuga dos investidores ao risco accionista, num movimento global por vendas em massa de títulos. A Bolsa de Lisboa (incluindo todas as cotadas) perdeu 20 305 milhões nos últimos cinco dias, que acumulam no "desaparecimento" de 103 467 milhões em 2008 (o PSI-20 está a cair 54% no ano). Uma gota de água no oceano de perdas globais avaliadas em 30 biliões de dólares (23,8 biliões de euros), um terço do qual registado só na última semana.

Ontem, as bolsas europeias perderam 5%, as asiáticas 6% e os EUA na casa dos 2%. Por sectores, a banca (-8%), o petrolífero (-6%) e o automóvel (7%) lideraram as perdas, mas nenhuma actividade económica cotada em bolsa perdeu menos de 1,5%. Um efeito da convicção dos investidores de que o plano de negócios das empresas terá de ser ajustado à nova realidade de recessão mundial. As empresas passam a valer menos, logo as suas acções caem. Os analistas estimam que os lucros de 2008 nos EUA sofram uma quebra média de 15%. Mas pode ser mais, dada a recente dimensão da crise do crédito (em que Estados, empresas e investidores não têm como financiar-se através da dívida devido à perda de valor dos títulos gerada com a exposição ao falido sector hipotecário de alto risco dos EUA - subprime).

Por outro lado, o sentimento de pânico - ligado à incerteza quanto à gravidade da situação, que se traduz em oscilações vincadas nunca vistas nos últimos 20 anos - está a provocar uma fuga para activos de refúgio. As matérias-primas deixaram de ser opção - o ouro viveu a pior semana em 25 anos - devido ao fortalecimento do dólar e à esperada quebra da procura num cenário de recessão. Como tal, os investidores protegem-se na dívida pública dos EUA. Os juros que estes títulos pagam a longo prazo baixaram para um mínimo de 30 anos, um reflexo da fortíssima procura.

Mas a rapidez e profundidade das perdas têm outra justificação. Os grandes investidores - fundos de investimento, pensões e hedge funds (alto risco) - estão a ser forçados a vender acções por duas razões: por um lado, precisam de liquidez para fazer face aos elevados resgates; depois, as acções compradas com crédito estão a ser vendidas por força de mecanismos automáticos accionados pela perda de valor que sofreram.

Resultado: as bolsas negoceiam no mínimo de cinco anos e meio, num patamar inferior ao do final da "semana negra" de há 15 dias (embora com metade da queda de 22% dessa semana). Os índices encontram-se, agora, a apenas 10% a 15% de distância dos mínimos atingidos entre 2002 e 2003, na ressaca do rebentamento da bolha das dotcom. Para os analistas mais pessimistas, esse patamar pode ser alcançado, já que a gravidade da recessão provocada pela crise de crédito deverá ser maior do que a do abrandamento económico registado nessa época.

Fechar as bolsas é solução?

O professor universitário norte-americano, Nouriel Roubini - que "adivinhou" a actual crise de crédito há dois anos -, lançou esta semana o tema para: as autoridades deviam fechar as bolsas durante uma ou duas semanas, até o pânico desaparecer do sistema. Ontem, voltou à carga. "Os futuros do S&P caíram até ao seu limite diário e tiveram de ser suspensos. O que eu disse já começou", sublinhou.

Para Miguel Athayde Marques, presidente do Euronext Lisboa, esse cenário é "perigoso" e só deve ser ponderado "em condições de extrema desordem do mercado, que não se verificam". "O mercado é um espelho do problema, não é o problema. Fechá-lo criaria, sim, um problema, porque deixaria de haver garantia e segurança de preços". Uma opinião partilhada pelo antigo presidente da Bolsa de Lisboa, Alves Monteiro, para quem "o preço é secundário, as bolsas existem para garantir liquidez. Se fecham, como é que os fundos pagam às pessoas que precisam do seu dinheiro?"|
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