«Brincar» na Bolsa
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MarcoAntonio Escreveu:luis.live Escreveu:
em bear market , deve-se utlizar que ferramenta?
o short seeling certo? está o sr preocupado que os hedge funds perderam nao milhoes mas sim bilioes com o fecho de posiçoes curtas na ww. e pergunto eu e quanto ganharam neste bear market, os hedge funds nos shorts que fizeram ? trilioes?
a bolsa nunca muda... economistas, doutores, engenheiros ou simples plebeus como eu , as opinioes de cada um reflectem a posiçao que tem no mercado e procuram influenciar outros a ir pelo mesmo caminho...
Luis.live, a situação da VW é absolutamente incrível mas é um exemplo do que pode acontecer do lado Short que não pode acontecer do lado Longo: quem estava curto na VW foi obrigado a fechar a posição com perdas, em muitos casos, superiores a 100%...
Alguém que estivesse longo durante o Bear Market todo em praticamente qualquer acção que esteja cotada nos principais índices terá perdido uns 40 a 60%. Nalguns casos (as mais penalizadas) qualquer coisa em torno dos 80%.
-40/60% ou até -80% em um ano e tal;
Contra:
-100/200% ou -400% até em poucos dias;
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Dizer que em Bear Market a ferramenta que se deve usar é o Short é em si discutível. Não é a ferramenta que se deve usar, mas a ferramenta que os investidores poderão optar por usar.
Se se deve usar, é outra história. Tão discutível quanto se de vemos usar alavancagem ou não, derivados ou não, etc, etc, etc...
Como já disse muitas vezes, estar curto não é propriamente o inverso de estar longo. Tem implicações que estar longo não tem!
E o caso da VW é um exemplo flagrantíssimo que exemplifica isso muito bem...
Não tem sido muito frequente mas desta vez estamos totalmente de acordo.
BuyPoint Escreveu:
Não concordo!!
ex: uma empresa que pela manha anuncie falência e vão ver os longos também a perderem 100% num dia
Pois mas a questão não é essa... um longo pode perder 100%, mas isso é o máximo que ele pode perder, os curtos podem perder muito mais, o máximo não são 100% são infinitos%

abraço
artista
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http://www.gamesandfun.pt/afiliado&id=28
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MarcoAntonio Escreveu:luis.live Escreveu:
em bear market , deve-se utlizar que ferramenta?
o short seeling certo? está o sr preocupado que os hedge funds perderam nao milhoes mas sim bilioes com o fecho de posiçoes curtas na ww. e pergunto eu e quanto ganharam neste bear market, os hedge funds nos shorts que fizeram ? trilioes?
a bolsa nunca muda... economistas, doutores, engenheiros ou simples plebeus como eu , as opinioes de cada um reflectem a posiçao que tem no mercado e procuram influenciar outros a ir pelo mesmo caminho...
Luis.live, a situação da VW é absolutamente incrível mas é um exemplo do que pode acontecer do lado Short que não pode acontecer do lado Longo: quem estava curto na VW foi obrigado a fechar a posição com perdas, em muitos casos, superiores a 100%...
Alguém que estivesse longo durante o Bear Market todo em praticamente qualquer acção que esteja cotada nos principais índices terá perdido uns 40 a 60%. Nalguns casos (as mais penalizadas) qualquer coisa em torno dos 80%.
-40/60% ou até -80% em um ano e tal;
Contra:
-100/200% ou -400% até em poucos dias;
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Dizer que em Bear Market a ferramenta que se deve usar é o Short é em si discutível. Não é a ferramenta que se deve usar, mas a ferramenta que os investidores poderão optar por usar.
Se se deve usar, é outra história. Tão discutível quanto se de vemos usar alavancagem ou não, derivados ou não, etc, etc, etc...
Como já disse muitas vezes, estar curto não é propriamente o inverso de estar longo. Tem implicações que estar longo não tem!
E o caso da VW é um exemplo flagrantíssimo que exemplifica isso muito bem...
Não concordo!!
ex: uma empresa que pela manha anuncie falência e vão ver os longos também a perderem 100% num dia
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Fica aqui a versão em Portugês:
Multimilionário alemão aposta na queda da VW e perde centenas de milhares de euros
Em tempos de crise os mercados bolsistas são imprevisíveis. A volatilidade que têm registado nos últimos meses provoca, muitas vezes, situações inesperadas. Pelo menos, para o alemão Adolf Merckle, um dos homens mais ricos do país e o 44º do mundo. Merckle apostou na queda das acções da Volkswagen e perdeu centenas de milhares de euros. Merckle procura, agora, um banco que lhe conceda um empréstimo.
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Ana Luísa Marques
anamarques@mediafin.pt
Em tempos de crise os mercados bolsistas são imprevisíveis. A volatilidade que têm registado nos últimos meses provoca, muitas vezes, situações inesperadas. Pelo menos, para o alemão Adolf Merckle, um dos homens mais ricos do país e o 44º do mundo. Merckle apostou na queda das acções da Volkswagen e perdeu centenas de milhares de euros. Merckle procura, agora, um banco que lhe conceda um empréstimo.
Em plena crise dos mercados bolsistas, a VW contrariou tudo o que era esperado e registou fortes subidas na bolsa de Frankfurt, devido ao interesse da Porsche em reforçar no capital da empresa. Este desempenho apanhou os investidores de surpresa, principalmente, quem tinha apostado na queda das acções, como aconteceu com Adolf Merckle (na foto).
Merckle, membro de uma família com larga tradição empresarial cujas empresas dão emprego a 100 mil pessoas, perdeu centenas de milhares de euros ao apostar na queda das acções da VW e está agora em negociações com, pelo menos, 40 bancos para conseguir um empréstimo.
Uma das empresas detidas por Merckle é a HeidelbergCement, a maior cimenteira do país, que hoje perdeu mais de 23%, a maior queda dos últimos 19 anos, devido aos receios de que Merckle tenha que vender as suas acções na empresa.
Cumpt
só existe um lado do mercado, nem é o da subida nem o da descida, é o lado certo
só existe um lado do mercado, nem é o da subida nem o da descida, é o lado certo
Versão Original :
LONDON, Nov 17 (Reuters) - German billionaire Adolf Merckle made a "high three digit million euro" loss after going short of shares in German carmaker Volkswagen (VOWG.DE: Quote, Profile, Research, Stock Buzz), The Financial Times newspaper reported on Monday.
Merckle is now in talks with a group of about 40 banks about a bridging loan, the paper said.
A massive short squeeze briefly made VW the world's most valuable company late in October when its share price rocketed to just over 1,000 euros from 210 euros in two trading sessions.
The rise was prompted by controlling shareholder Porsche (PSHG_p.DE: Quote, Profile, Research, Stock Buzz) saying it had effective control of 74.1 percent of VW, leaving less than 6 percent in the market.
At its peak, VW was worth 296 billion euros, then $370 billion) and above Exxon Mobil's $343 billion market capitalisation. VW shares closed at 394.57 euros on Friday. (Reporting by Dan Lalor)
LONDON, Nov 17 (Reuters) - German billionaire Adolf Merckle made a "high three digit million euro" loss after going short of shares in German carmaker Volkswagen (VOWG.DE: Quote, Profile, Research, Stock Buzz), The Financial Times newspaper reported on Monday.
Merckle is now in talks with a group of about 40 banks about a bridging loan, the paper said.
A massive short squeeze briefly made VW the world's most valuable company late in October when its share price rocketed to just over 1,000 euros from 210 euros in two trading sessions.
The rise was prompted by controlling shareholder Porsche (PSHG_p.DE: Quote, Profile, Research, Stock Buzz) saying it had effective control of 74.1 percent of VW, leaving less than 6 percent in the market.
At its peak, VW was worth 296 billion euros, then $370 billion) and above Exxon Mobil's $343 billion market capitalisation. VW shares closed at 394.57 euros on Friday. (Reporting by Dan Lalor)
"Sofremos muito com o pouco que nos falta e gozamos pouco o muito que temos." Shakespeare
Mais uma vez, os jornaleiros nem se dão ao cuidado de copiar as notícias com o mínimo de rigor que seria de esperar em publicações económicas...
Trata-se de uma perda de centenas de milhões de euros, obviamente. De outro modo, é claro que isso nem mossa faria ao homem.
Trata-se de uma perda de centenas de milhões de euros, obviamente. De outro modo, é claro que isso nem mossa faria ao homem.
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- Registado: 8/11/2002 12:16
Açor3 Escreveu:como aconteceu com Adolf Merckle (na foto).
Qual foto? Não me digas que é a do teu avatar!?! E eu que imaginava que todos os Adolfs tinham bigode...

Surfar a Tendência - Análises técnicas, oportunidades, sugestões de investimento e artigos didácticos
Multimilionário alemão aposta na queda da VW e perde centenas de milhares de euros
17/11/2008
Em tempos de crise os mercados bolsistas são imprevisíveis. A volatilidade que têm registado nos últimos meses provoca, muitas vezes, situações inesperadas. Pelo menos, para o alemão Adolf Merckle, um dos homens mais ricos do país e o 44º do mundo. Merckle apostou na queda das acções da Volkswagen e perdeu centenas de milhares de euros. Merckle procura, agora, um banco que lhe conceda um empréstimo.
Em plena crise dos mercados bolsistas, a VW contrariou tudo o que era esperado e registou fortes subidas na bolsa de Frankfurt, devido ao interesse da Porsche em reforçar no capital da empresa. Este desempenho apanhou os investidores de surpresa, principalmente, quem tinha apostado na queda das acções, como aconteceu com Adolf Merckle (na foto).
Merckle, membro de uma família com larga tradição empresarial cujas empresas dão emprego a 100 mil pessoas, perdeu centenas de milhares de euros ao apostar na queda das acções da VW e está agora em negociações com, pelo menos, 40 bancos para conseguir um empréstimo.
Uma das empresas detidas por Merckle é a HeidelbergCement, a maior cimenteira do país, que hoje perdeu mais de 23%, a maior queda dos últimos 19 anos, devido aos receios de que Merckle tenha que vender as suas acções na empresa.
17/11/2008
Em tempos de crise os mercados bolsistas são imprevisíveis. A volatilidade que têm registado nos últimos meses provoca, muitas vezes, situações inesperadas. Pelo menos, para o alemão Adolf Merckle, um dos homens mais ricos do país e o 44º do mundo. Merckle apostou na queda das acções da Volkswagen e perdeu centenas de milhares de euros. Merckle procura, agora, um banco que lhe conceda um empréstimo.
Em plena crise dos mercados bolsistas, a VW contrariou tudo o que era esperado e registou fortes subidas na bolsa de Frankfurt, devido ao interesse da Porsche em reforçar no capital da empresa. Este desempenho apanhou os investidores de surpresa, principalmente, quem tinha apostado na queda das acções, como aconteceu com Adolf Merckle (na foto).
Merckle, membro de uma família com larga tradição empresarial cujas empresas dão emprego a 100 mil pessoas, perdeu centenas de milhares de euros ao apostar na queda das acções da VW e está agora em negociações com, pelo menos, 40 bancos para conseguir um empréstimo.
Uma das empresas detidas por Merckle é a HeidelbergCement, a maior cimenteira do país, que hoje perdeu mais de 23%, a maior queda dos últimos 19 anos, devido aos receios de que Merckle tenha que vender as suas acções na empresa.
Na bolsa só se perde dinheiro.Na realidade só certos Iluminados com acesso a informação privilegiada aproveitam-se dos pequenos investidores para lhes sugarem o dinheiro.
Qto ao comentário a toda a situação VW só tenho a dizer que adorei!!!
E estou convicto de que esta situação vai ser a desgraça de mtos gestores hot-shot!!
Para gostar ainda mais só tendo comprado acções da VW qdo elas estavam a €100,00 o que nao aconteceu...
E estou convicto de que esta situação vai ser a desgraça de mtos gestores hot-shot!!
Para gostar ainda mais só tendo comprado acções da VW qdo elas estavam a €100,00 o que nao aconteceu...
The market gives; The market takes.
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- Registado: 29/11/2007 2:35
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MarcoAntonio Escreveu:Como já disse muitas vezes, estar curto não é propriamente o inverso de estar longo. Tem implicações que estar longo não tem!
E o caso da VW é um exemplo flagrantíssimo que exemplifica isso muito bem...
E acrescento que desmente categoricamente duas coisas que ainda há poucos dias eram tidas como verdades absolutas por muitos políticos e não só:
- A utilização de short selling provoca obrigatoriamente a descida das cotações;
- Quem shorta em períodos de tendência descendente dos mercados ganha sempre (subliminarmente: desonestamente, porque não "investe" e apenas "especula" com a desgraça dos "verdadeiros investidores")
QED
FT
"Existo, logo penso" - António Damásio, "O Erro de Descartes"
luis.live Escreveu:
em bear market , deve-se utlizar que ferramenta?
o short seeling certo? está o sr preocupado que os hedge funds perderam nao milhoes mas sim bilioes com o fecho de posiçoes curtas na ww. e pergunto eu e quanto ganharam neste bear market, os hedge funds nos shorts que fizeram ? trilioes?
a bolsa nunca muda... economistas, doutores, engenheiros ou simples plebeus como eu , as opinioes de cada um reflectem a posiçao que tem no mercado e procuram influenciar outros a ir pelo mesmo caminho...
Luis.live, a situação da VW é absolutamente incrível mas é um exemplo do que pode acontecer do lado Short que não pode acontecer do lado Longo: quem estava curto na VW foi obrigado a fechar a posição com perdas, em muitos casos, superiores a 100%...
Alguém que estivesse longo durante o Bear Market todo em praticamente qualquer acção que esteja cotada nos principais índices terá perdido uns 40 a 60%. Nalguns casos (as mais penalizadas) qualquer coisa em torno dos 80%.
-40/60% ou até -80% em um ano e tal;
Contra:
-100/200% ou -400% até em poucos dias;
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Dizer que em Bear Market a ferramenta que se deve usar é o Short é em si discutível. Não é a ferramenta que se deve usar, mas a ferramenta que os investidores poderão optar por usar.
Se se deve usar, é outra história. Tão discutível quanto se de vemos usar alavancagem ou não, derivados ou não, etc, etc, etc...
Como já disse muitas vezes, estar curto não é propriamente o inverso de estar longo. Tem implicações que estar longo não tem!
E o caso da VW é um exemplo flagrantíssimo que exemplifica isso muito bem...
FLOP - Fundamental Laws Of Profit
1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
estava o bcp a 1.19 se nao me engano e ouvi uma declaraçao publica do sr camilo lourenço e dizer que o papel de uma maneira geral , mas o bcp em particular estava nao barato , mas baratissimo...
vendo para onde o bcp foi, e lendo o que o sr camilo lourenço escreveu, desaconselhando o short selling, podemos deduzir que o sr camilo lourenço está longo no mercado?
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o short seeling certo? está o sr preocupado que os hedge funds perderam nao milhoes mas sim bilioes com o fecho de posiçoes curtas na ww. e pergunto eu e quanto ganharam neste bear market, os hedge funds nos shorts que fizeram ? trilioes?
a bolsa nunca muda... economistas, doutores, engenheiros ou simples plebeus como eu , as opinioes de cada um reflectem a posiçao que tem no mercado e procuram influenciar outros a ir pelo mesmo caminho...
vendo para onde o bcp foi, e lendo o que o sr camilo lourenço escreveu, desaconselhando o short selling, podemos deduzir que o sr camilo lourenço está longo no mercado?
em bear market , deve-se utlizar que ferramenta?
o short seeling certo? está o sr preocupado que os hedge funds perderam nao milhoes mas sim bilioes com o fecho de posiçoes curtas na ww. e pergunto eu e quanto ganharam neste bear market, os hedge funds nos shorts que fizeram ? trilioes?
a bolsa nunca muda... economistas, doutores, engenheiros ou simples plebeus como eu , as opinioes de cada um reflectem a posiçao que tem no mercado e procuram influenciar outros a ir pelo mesmo caminho...
«Brincar» na Bolsa
Camilo Lourenço
"Brincar" na Bolsa
camilolourenco@gmail.com
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No domingo a Porsche comunicou que controlava 74,1% da Volkswa gen (VW). Na 2ªfeira as acções da VW dispararam, de 210 para 1.005 euros. Razão? Havia "hedge funds" a fazer "short-selling": vendiam acções da empresa, sem as ter, em baixa; para "quadrar" as suas posições, tiveram de ir ao merca do. Sendo o "free float" (acções "disponíveis") da VW de apenas 5,8%, o preço foi por ali acima.
Moral da história 1: os "hedge funds" perderam biliões… num dia. Moral da história 2: na 3ª feira a Porsche admitiu vender 5% do capital para aumentar o "free float". As acções da VW despencaram para 570 euros. O leitor está confuso? É natural. Podia a Porsche ter ocultado a posição de 74,1% na VW (42,1% em acções e 31,5% em "opções")? A Bafin, a CMVM alemã, diz que sim porque as "opções" são convertíveis em dinheiro, não em acções. A Porsche podia ocultar que tinha 42,1% e não 35,1%, como comunicara recentemente?
Seja qual for o resultado da investigação da Bafin, há duas conclusões a tirar: 1 – esta história fez mais para alertar para o risco do "short-selling" do que todas as proibições das últimas semanas; 2 – agora que as autoridades discutem o que as cotadas devem ou não comunicar ao mercado, fica provado por que todas as suas operações em "derivados" têm de ser conhecidas. Porque afectam o controlo de uma empresa. Foi na Alemanha. Podia ter sido em Wall Street. Ou em Lisboa. Vamos mesmo retirar deste episódio as ilações devidas?
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No domingo a Porsche comunicou que controlava 74,1% da Volkswa gen (VW). Na 2ªfeira as acções da VW dispararam, de 210 para 1.005 euros. Razão? Havia "hedge funds" a fazer "short-selling": vendiam acções da empresa, sem as ter, em baixa; para "quadrar" as suas posições, tiveram de ir ao merca do. Sendo o "free float" (acções "disponíveis") da VW de apenas 5,8%, o preço foi por ali acima.
Moral da história 1: os "hedge funds" perderam biliões… num dia. Moral da história 2: na 3ª feira a Porsche admitiu vender 5% do capital para aumentar o "free float". As acções da VW despencaram para 570 euros. O leitor está confuso? É natural. Podia a Porsche ter ocultado a posição de 74,1% na VW (42,1% em acções e 31,5% em "opções")? A Bafin, a CMVM alemã, diz que sim porque as "opções" são convertíveis em dinheiro, não em acções. A Porsche podia ocultar que tinha 42,1% e não 35,1%, como comunicara recentemente?
Seja qual for o resultado da investigação da Bafin, há duas conclusões a tirar: 1 – esta história fez mais para alertar para o risco do "short-selling" do que todas as proibições das últimas semanas; 2 – agora que as autoridades discutem o que as cotadas devem ou não comunicar ao mercado, fica provado por que todas as suas operações em "derivados" têm de ser conhecidas. Porque afectam o controlo de uma empresa. Foi na Alemanha. Podia ter sido em Wall Street. Ou em Lisboa. Vamos mesmo retirar deste episódio as ilações devidas?
Editado pela última vez por Açor3 em 17/11/2008 20:06, num total de 5 vezes.
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