BCP - Novo Tópico
Resultados do terceiro trimestre 2008-10-29 00:05
“Tentámos vender o BPI várias vezes”
Os lucros do BCP caíram 65%. A crise financeira e o impacto negativo da participação no BPI são as razões. Santos Ferreira afirmou que o estado das bolsas não permitiu vender a posição no BPI.
Alexandra de Almeida Ferreira
Se dúvidas ainda houvesse, os resultados que as empresas começaram a divulgar vieram desfazê-las: o terceiro trimestre de 2008 vai ficar para a história como o período em que a crise financeira chegou, definitivamente, à economia real. A semana arrancou com os resultados dos primeiros nove meses do ano do BCP, Brisa e REN, três baixas no PSI 20 que revelaram quebras expressivas nos lucros – já depois de, na sexta-feira, o BPI ter inaugurado a ‘earnings season’ com uma queda de 86,2%. E as semanas que aí vêm não deverão trazer notícias diferentes para as empresas que ainda não apresentaram as suas contas.
Com um terceiro trimestre marcado pelo agravamento significativo da crise financeira e uma recessão económica iminente na Europa e nos Estados Unidos, a pergunta que se impõe é se a situação das empresas vai piorar antes de melhorar? Economistas e analistas financeiros são unânimes: a resposta é sim. O próximo ano é de estagnação para a maioria das economias desenvolvidas, com cenários macroeconómicos a tornarem praticamente impossível às empresas pensar em investir. Em vez de crescimento, o desafio vai ser minimizar perdas.
António Seladas, responsável do departamento de “research” do Millennium BCP, prevê um primeiro trimestre de 2009 muito difícil. “Teremos para o ano as receitas pressionados em baixa, com variações negativas em diversos casos, sub-utilização de capacidade instalada, o que resultará em margens deprimidas particularmente em sectores com custos fixos importantes”, ao mesmo tempo que a crise de liquidez vai obrigar as empresas a retraírem o investimento. No entanto, a contrabalançar estes indicadores, com os recentes cortes na taxa de juro nos Estados Unidos e Europa, e a confirmarem-se novas reduções por parte do Banco Central Europeu e da Reserva Federal norte-americana (que tudo indica que decidirá nesse sentido na reunião marcada para esta manhã), os custos financeiros não deverão registar variações tão fortes quanto em 2008. Por outro lado, acrescenta António Seladas, “o stock de dívida não deverá sofrer grandes alterações porque o investimento deve retrair-se extraordinariamente”.
Ainda não será 2009 a trazer boas notícias para as empresas nacionais. Os sectores mais pressionados são os mais cíclicos, como a banca, “mas serão com certeza os mais interessantes no fim desta fase ou inicio da seguinte”, defende António Seladas.
Baixar expectativas para surpreender em 2009
A estratégia na Europa tem sido a de preparar o mercado para o pior. Os avisos por parte das empresas de que os resultados vão ser piores que os anunciados nos planos estratégicos têm-se sucedido. Mas, explicam os analistas contactados pela Bloomberg, há aqui uma dupla intenção: assumir que a crise financeira vai ter um impacto real e significativo nos lucros mas, sobretudo, fazer com que o mercado penalize “de uma vez só” as acções dessas empresas. “ Está a chegar-se ao ponto em que é do interesse dos empresários fazer as acções caírem o máximo possível, para se colocarem numa posição em que as expectativas são tão baixas que facilita uma recuperação acima do esperado, daqui a seis meses”, explica Philip Lawlor, analista da casa de investimento Nomura. E a estratégia parece estar a resultar: há um consenso alargado no mercado de que os títulos das empresas que têm estado a negociar sob pressão, já estão a reflectir o impacto da crise na conta de resultados em 2009.
EDP avança com emissão de obrigações
A EDP Finance BV, do grupo EDP, vai emitir 325 milhões de libras esterlinas (cerca de 407 milhões de euros) de obrigações com taxa fixa e maturidade de quinze anos. De acordo com a agência Bloomberg, as obrigações vão oferecer uma remuneração de 370 pontos-base acima dos títulos estatais do Reino Unido, com prazo de maturidade semelhante a esta operação da eléctrica portuguesa. Barclays Capital, o Deutsche Bank, a JPMorgan Chase e o Royal Bank of Scotland serão os bancos colocadores, ainda segundo a mesma agência.
A Bloomberg avança ainda que a agência de ‘rating’ Moody’s vai atribuir uma notação de A2 às obrigações e a Standard & Poor’s uma classificação inferior, de A-. Em comunicado, a EDP revela que os títulos desta emissão serão admitidos à cotação na London Stock Exchange.
“Tentámos vender o BPI várias vezes”
Os lucros do BCP caíram 65%. A crise financeira e o impacto negativo da participação no BPI são as razões. Santos Ferreira afirmou que o estado das bolsas não permitiu vender a posição no BPI.
Alexandra de Almeida Ferreira
Se dúvidas ainda houvesse, os resultados que as empresas começaram a divulgar vieram desfazê-las: o terceiro trimestre de 2008 vai ficar para a história como o período em que a crise financeira chegou, definitivamente, à economia real. A semana arrancou com os resultados dos primeiros nove meses do ano do BCP, Brisa e REN, três baixas no PSI 20 que revelaram quebras expressivas nos lucros – já depois de, na sexta-feira, o BPI ter inaugurado a ‘earnings season’ com uma queda de 86,2%. E as semanas que aí vêm não deverão trazer notícias diferentes para as empresas que ainda não apresentaram as suas contas.
Com um terceiro trimestre marcado pelo agravamento significativo da crise financeira e uma recessão económica iminente na Europa e nos Estados Unidos, a pergunta que se impõe é se a situação das empresas vai piorar antes de melhorar? Economistas e analistas financeiros são unânimes: a resposta é sim. O próximo ano é de estagnação para a maioria das economias desenvolvidas, com cenários macroeconómicos a tornarem praticamente impossível às empresas pensar em investir. Em vez de crescimento, o desafio vai ser minimizar perdas.
António Seladas, responsável do departamento de “research” do Millennium BCP, prevê um primeiro trimestre de 2009 muito difícil. “Teremos para o ano as receitas pressionados em baixa, com variações negativas em diversos casos, sub-utilização de capacidade instalada, o que resultará em margens deprimidas particularmente em sectores com custos fixos importantes”, ao mesmo tempo que a crise de liquidez vai obrigar as empresas a retraírem o investimento. No entanto, a contrabalançar estes indicadores, com os recentes cortes na taxa de juro nos Estados Unidos e Europa, e a confirmarem-se novas reduções por parte do Banco Central Europeu e da Reserva Federal norte-americana (que tudo indica que decidirá nesse sentido na reunião marcada para esta manhã), os custos financeiros não deverão registar variações tão fortes quanto em 2008. Por outro lado, acrescenta António Seladas, “o stock de dívida não deverá sofrer grandes alterações porque o investimento deve retrair-se extraordinariamente”.
Ainda não será 2009 a trazer boas notícias para as empresas nacionais. Os sectores mais pressionados são os mais cíclicos, como a banca, “mas serão com certeza os mais interessantes no fim desta fase ou inicio da seguinte”, defende António Seladas.
Baixar expectativas para surpreender em 2009
A estratégia na Europa tem sido a de preparar o mercado para o pior. Os avisos por parte das empresas de que os resultados vão ser piores que os anunciados nos planos estratégicos têm-se sucedido. Mas, explicam os analistas contactados pela Bloomberg, há aqui uma dupla intenção: assumir que a crise financeira vai ter um impacto real e significativo nos lucros mas, sobretudo, fazer com que o mercado penalize “de uma vez só” as acções dessas empresas. “ Está a chegar-se ao ponto em que é do interesse dos empresários fazer as acções caírem o máximo possível, para se colocarem numa posição em que as expectativas são tão baixas que facilita uma recuperação acima do esperado, daqui a seis meses”, explica Philip Lawlor, analista da casa de investimento Nomura. E a estratégia parece estar a resultar: há um consenso alargado no mercado de que os títulos das empresas que têm estado a negociar sob pressão, já estão a reflectir o impacto da crise na conta de resultados em 2009.
EDP avança com emissão de obrigações
A EDP Finance BV, do grupo EDP, vai emitir 325 milhões de libras esterlinas (cerca de 407 milhões de euros) de obrigações com taxa fixa e maturidade de quinze anos. De acordo com a agência Bloomberg, as obrigações vão oferecer uma remuneração de 370 pontos-base acima dos títulos estatais do Reino Unido, com prazo de maturidade semelhante a esta operação da eléctrica portuguesa. Barclays Capital, o Deutsche Bank, a JPMorgan Chase e o Royal Bank of Scotland serão os bancos colocadores, ainda segundo a mesma agência.
A Bloomberg avança ainda que a agência de ‘rating’ Moody’s vai atribuir uma notação de A2 às obrigações e a Standard & Poor’s uma classificação inferior, de A-. Em comunicado, a EDP revela que os títulos desta emissão serão admitidos à cotação na London Stock Exchange.
Se não podes vencê-los, o melhor mesmo é juntares-te a eles!
Porquê ir contra o mercado? Perdemos sempre!
És fraco, junta-te aos fortes!
Porquê ir contra o mercado? Perdemos sempre!
És fraco, junta-te aos fortes!
Estuda diversas alternativas
BCP em conversações para vender posição no BPI
O Banco Comercial Português mantém conversações com vários interlocutores para vender a sua posição no BPI, estando a "estudar diversas alternativas", disse o presidente executivo do maior banco privado português, Carlos Santos Ferreira.
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Maria João Gago
mjgago@mediafin.pt
O Banco Comercial Português mantém conversações com vários interlocutores para vender a sua posição no BPI, estando a “estudar diversas alternativas”, disse o presidente executivo do maior banco privado português, Carlos Santos Ferreira.
Na apresentação de resultados dos primeiros nove meses do ano, o CEO do BCP adiantou que o banco está a ter conversas com vários interlocutores sobre a posição superior a 9% que detém no BPI, que se correrem bem, levará à venda da posição do banco liderado por Fernando Ulrich.
“Estamos a estudar alternativas diversas”, disse Santos Ferreira, acrescentando que “se alguns desses estudos se vierem a tornar mais concretos, logo anunciaremos”.
A posição no BPI foi a principal responsável pela queda de 68,4% nos lucros do BCP nos primeiros nove meses do ano, com perdas acima de 200 milhões de euros. Nos primeiros nove meses do ano os lucros totalizaram 142,1 milhões de euros. Excluindo a posição no BPI e outros itens específicos, os lucros do BCP cifraram-se em 344,6 milhões de euros, uma quebra de 28% face ao período homólogo do ano passado.
BCP em conversações para vender posição no BPI
O Banco Comercial Português mantém conversações com vários interlocutores para vender a sua posição no BPI, estando a "estudar diversas alternativas", disse o presidente executivo do maior banco privado português, Carlos Santos Ferreira.
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Maria João Gago
mjgago@mediafin.pt
O Banco Comercial Português mantém conversações com vários interlocutores para vender a sua posição no BPI, estando a “estudar diversas alternativas”, disse o presidente executivo do maior banco privado português, Carlos Santos Ferreira.
Na apresentação de resultados dos primeiros nove meses do ano, o CEO do BCP adiantou que o banco está a ter conversas com vários interlocutores sobre a posição superior a 9% que detém no BPI, que se correrem bem, levará à venda da posição do banco liderado por Fernando Ulrich.
“Estamos a estudar alternativas diversas”, disse Santos Ferreira, acrescentando que “se alguns desses estudos se vierem a tornar mais concretos, logo anunciaremos”.
A posição no BPI foi a principal responsável pela queda de 68,4% nos lucros do BCP nos primeiros nove meses do ano, com perdas acima de 200 milhões de euros. Nos primeiros nove meses do ano os lucros totalizaram 142,1 milhões de euros. Excluindo a posição no BPI e outros itens específicos, os lucros do BCP cifraram-se em 344,6 milhões de euros, uma quebra de 28% face ao período homólogo do ano passado.
"A incerteza dos acontecimentos,é sempre mais difícil de suportar do que o próprio acontecimento" Jean-Baptista Massilion.
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
BCP tem "financiamento suficiente para todas as necessidades de 2009"
O presidente executivo do Banco Comercial Português, Carlos Santos Ferreira, assegurou hoje que o banco tem "financiamento suficiente para todas as necessidades de 2009".
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Maria João Gago
mjgago@mediafin.pt
O presidente executivo do Banco Comercial Português, Carlos Santos Ferreira, assegurou hoje que o banco tem “financiamento suficiente para todas as necessidades de 2009”.
Considerando o financiamento já conseguido e os activos que podem ser descontados nos empréstimos junto do Banco Central Europeu, o Banco Comercial Português já tem “financiamento suficiente para todas as necessidades de 2009”, disse o CEO do banco, Carlos Santos Ferreira.
Na apresentação dos resultados dos primeiros nove meses do ano, o CEO do BCP adiantou que estas necessidades de financiamento totalizam 4,7 mil milhões de euros.
O Banco Comercial Português anunciou esta tarde que os resultados líquidos desceram 64,8% nos primeiros nove meses do ano, pressionados pelas perdas relacionadas com a posição no BPI. Excluindo este impacto, os lucros desceram 28%, em linha com as expectativas dos analistas.
O presidente executivo do Banco Comercial Português, Carlos Santos Ferreira, assegurou hoje que o banco tem "financiamento suficiente para todas as necessidades de 2009".
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Maria João Gago
mjgago@mediafin.pt
O presidente executivo do Banco Comercial Português, Carlos Santos Ferreira, assegurou hoje que o banco tem “financiamento suficiente para todas as necessidades de 2009”.
Considerando o financiamento já conseguido e os activos que podem ser descontados nos empréstimos junto do Banco Central Europeu, o Banco Comercial Português já tem “financiamento suficiente para todas as necessidades de 2009”, disse o CEO do banco, Carlos Santos Ferreira.
Na apresentação dos resultados dos primeiros nove meses do ano, o CEO do BCP adiantou que estas necessidades de financiamento totalizam 4,7 mil milhões de euros.
O Banco Comercial Português anunciou esta tarde que os resultados líquidos desceram 64,8% nos primeiros nove meses do ano, pressionados pelas perdas relacionadas com a posição no BPI. Excluindo este impacto, os lucros desceram 28%, em linha com as expectativas dos analistas.
"A incerteza dos acontecimentos,é sempre mais difícil de suportar do que o próprio acontecimento" Jean-Baptista Massilion.
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
As contas não estão más de todo ...
O valor contabilistico de cada acção é de 1,278..., ou seja 50% acima da cotação 0,86.
Resultados positivos e embora baixos, são justificados por ocorrências não recorrentes.
O problema é sempre o mesmo, será que se pode confiar em todos os 93 mil milhões de activos que apresenta ou será que parte deles são lixo escondido, sobreavaliado, etc?
Apostar nas financeiras nos dias de hoje é como jogar no Euromilhões, pode ter-se sorte pois estão todas (ou quase todas) muito baratas, mas tambem pode correr mal ...
Cumptos,
Americo
O valor contabilistico de cada acção é de 1,278..., ou seja 50% acima da cotação 0,86.
Resultados positivos e embora baixos, são justificados por ocorrências não recorrentes.
O problema é sempre o mesmo, será que se pode confiar em todos os 93 mil milhões de activos que apresenta ou será que parte deles são lixo escondido, sobreavaliado, etc?
Apostar nas financeiras nos dias de hoje é como jogar no Euromilhões, pode ter-se sorte pois estão todas (ou quase todas) muito baratas, mas tambem pode correr mal ...
Cumptos,
Americo
- Mensagens: 52
- Registado: 1/5/2007 20:38
Eu gostava era de ver sempre quais as espectativas dos analistas antes dos resultados, é que por acaso tenho ideia que os analistas esperavam resultados na ordem dos 150 Milhões.
Para mim esta frase "em linha com o esperado" é para lhes dar tempo de entrar, uma vez que o BCP afinal não está tão mal como parecia.
Abraço
Shevet
Para mim esta frase "em linha com o esperado" é para lhes dar tempo de entrar, uma vez que o BCP afinal não está tão mal como parecia.


Abraço
Shevet
Estás a sentir????
O 50 Cent, looooooool
O 50 Cent, looooooool
a mesma coisa.... mas agora no JN
Em linha com esperado
Lucros do BCP recuam 64,8% até Setembro
O Banco Comercial Português anunciou esta tarde que os resultados líquidos desceram 64,8% nos primeiros nove meses do ano, pressionados pelas perdas relacionadas com a posição no BPI. Excluindo este impacto, os lucros desceram 28%, em linha com as expectativas dos analistas.
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Jornal de Negócios Online
negocios@mediafin.pt
O Banco Comercial Português anunciou esta tarde que os resultados líquidos desceram 64,8% nos primeiros nove meses do ano, pressionados pelas perdas relacionadas com a posição no BPI. Excluindo este impacto, os lucros desceram 28%, em linha com as expectativas dos analistas.
Em linha com esperado
Lucros do BCP recuam 64,8% até Setembro
O Banco Comercial Português anunciou esta tarde que os resultados líquidos desceram 64,8% nos primeiros nove meses do ano, pressionados pelas perdas relacionadas com a posição no BPI. Excluindo este impacto, os lucros desceram 28%, em linha com as expectativas dos analistas.
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Jornal de Negócios Online
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O Banco Comercial Português anunciou esta tarde que os resultados líquidos desceram 64,8% nos primeiros nove meses do ano, pressionados pelas perdas relacionadas com a posição no BPI. Excluindo este impacto, os lucros desceram 28%, em linha com as expectativas dos analistas.
- Mensagens: 4191
- Registado: 19/4/2005 11:11
Resultados operacionais do Grupo no 3º trimestre 16% acima do trimestre homólogo
de 2007, excluindo o impacto da participação no Banco BPI e de outros itens
específicos. Nos primeiros nove meses de 2008, os resultados operacionais do Grupo
ficaram em linha com o período homólogo de 2007 (-0,4%);
§ Resultados líquidos da actividade internacional cresceram 18%, face ao período
homólogo de 2007, excluindo o impacto da operação na Roménia iniciada em Outubro
de 2007;
§ Resultado líquido em Portugal favoravelmente influenciado pelo aumento da margem
financeira em 6,0% e pela redução dos custos operacionais em 6,1%;
§ Resultados líquidos consolidados totalizaram 142 milhões de euros nos primeiros nove
meses de 2008. Excluindo o impacto de itens específicos, os resultados consolidados
cifraram-se em 345 milhões de euros;
§ Margem financeira aumentou 11% face ao período homólogo de 2007;
de 2007, excluindo o impacto da participação no Banco BPI e de outros itens
específicos. Nos primeiros nove meses de 2008, os resultados operacionais do Grupo
ficaram em linha com o período homólogo de 2007 (-0,4%);
§ Resultados líquidos da actividade internacional cresceram 18%, face ao período
homólogo de 2007, excluindo o impacto da operação na Roménia iniciada em Outubro
de 2007;
§ Resultado líquido em Portugal favoravelmente influenciado pelo aumento da margem
financeira em 6,0% e pela redução dos custos operacionais em 6,1%;
§ Resultados líquidos consolidados totalizaram 142 milhões de euros nos primeiros nove
meses de 2008. Excluindo o impacto de itens específicos, os resultados consolidados
cifraram-se em 345 milhões de euros;
§ Margem financeira aumentou 11% face ao período homólogo de 2007;
- Mensagens: 4191
- Registado: 19/4/2005 11:11
Panizzi Escreveu:Alguém sabe onde vêr os resultados do BCP ?
Panizzi normalmente são publicados no site da CMVM www.cmvm.pt após o fecho do mercado.
Bons negócios

- Mensagens: 1295
- Registado: 5/12/2007 16:26
Se o BCP fosse assim ...........
Lucro do Santander sobe 5,5% até Setembro
O banco espanhol presidido por Emilio Botín revelou hoje que o seu lucro líquido atingiu 6,93 mil milhões de euros nos primeiros nove meses do ano, mais 5,5% face ao mesmo período de 2007. Este resultado desiludiu, contudo, os analistas, que esperavam um ganho de 7,18 mil milhões de euros. Em Portugal, o lucro do Santander Totta subiu 5%, totalizando 411 milhões de euros.
Mafalda Aguilar
Em comunicado, enviado à Comissão do Mercado e Valores Mobiliários (CMVM), o Santander adianta que se forem excluídas as mais-valias obtidas no ano passado, o resultado líquido teria crescido 16% até Setembro.
O Santander explica que o aumento do lucro líquido se ficou a dever às receitas, que cresceram "a um ritmo quatro vezes superiores ao dos custos" (13% e 3%, respectivamente), o que permitiu que a margem de exploração subisse 21%.
O banco espanhol nota que, no terceiro trimestre, obteve mais-valias de 586 milhões de euros com a venda da 'Cidade Financeira', mas que não estão incluídas no lucro atingido entre Julho e Setembro.
O Santander lembra ainda que os resultados foram obtidos num "contexto económico e financeiro muito complexo". Ainda assim, a instituição conseguiu levar a cabo "importantes aquisições", como o Alliance & Leicester (A&L) e os depósitos do Bradford & Bingley (B&B) no Reino Unido, sublinha o documento.
Em Portugal, o Santander Totta atingiu um lucro atribuível de 411 milhões de euros, o que representa um acréscimo de 5%, tendo a margem de exploração atingido os 520 milhões de euros (mais um por cento) e a margem ordinária crescido dois por cento para 932 milhões de euros.
Os recursos de clientes geridos pelo grupo espanhol atingiram os 300,35 mil milhões de euros, tendo aumentado 11% em Portugal.
Quanto ao crédito, este cresceu sete por cento para os 316,58 mil milhões de euros, enquanto o Santander Totta registou um aumento de 11%, o maior da rede da Europa continental do banco espanhol.
Mesmo assim ainda queriam mais lucros
Cumps.
O banco espanhol presidido por Emilio Botín revelou hoje que o seu lucro líquido atingiu 6,93 mil milhões de euros nos primeiros nove meses do ano, mais 5,5% face ao mesmo período de 2007. Este resultado desiludiu, contudo, os analistas, que esperavam um ganho de 7,18 mil milhões de euros. Em Portugal, o lucro do Santander Totta subiu 5%, totalizando 411 milhões de euros.
Mafalda Aguilar
Em comunicado, enviado à Comissão do Mercado e Valores Mobiliários (CMVM), o Santander adianta que se forem excluídas as mais-valias obtidas no ano passado, o resultado líquido teria crescido 16% até Setembro.
O Santander explica que o aumento do lucro líquido se ficou a dever às receitas, que cresceram "a um ritmo quatro vezes superiores ao dos custos" (13% e 3%, respectivamente), o que permitiu que a margem de exploração subisse 21%.
O banco espanhol nota que, no terceiro trimestre, obteve mais-valias de 586 milhões de euros com a venda da 'Cidade Financeira', mas que não estão incluídas no lucro atingido entre Julho e Setembro.
O Santander lembra ainda que os resultados foram obtidos num "contexto económico e financeiro muito complexo". Ainda assim, a instituição conseguiu levar a cabo "importantes aquisições", como o Alliance & Leicester (A&L) e os depósitos do Bradford & Bingley (B&B) no Reino Unido, sublinha o documento.
Em Portugal, o Santander Totta atingiu um lucro atribuível de 411 milhões de euros, o que representa um acréscimo de 5%, tendo a margem de exploração atingido os 520 milhões de euros (mais um por cento) e a margem ordinária crescido dois por cento para 932 milhões de euros.
Os recursos de clientes geridos pelo grupo espanhol atingiram os 300,35 mil milhões de euros, tendo aumentado 11% em Portugal.
Quanto ao crédito, este cresceu sete por cento para os 316,58 mil milhões de euros, enquanto o Santander Totta registou um aumento de 11%, o maior da rede da Europa continental do banco espanhol.
Mesmo assim ainda queriam mais lucros

Cumps.
CaixaBI
Lucros do BCP deverão ter caído 62,8% para os 150,4 milhões de euros
O BCP deverá anunciar amanhã lucros de 150,4 milhões de euros, menos 62,8% que no período homólogo do ano anterior, pressionados posição detida no BPI, de acordo com as estimativas do CaixaBI.
--------------------------------------------------------------------------------
Patrícia Abreu
pabreu@mediafin.pt
O BCP deverá anunciar amanhã lucros de 150,4 milhões de euros, menos 62,8% que no período homólogo do ano anterior, pressionados posição detida no BPI, de acordo com as estimativas do CaixaBI.
Se for excluído o impacto global da participação no BPI, que correspondeu a um prejuízo antes de impostos de 203,9 milhões de euros no primeiro semestre e mais 40,4 milhões no terceiro trimestre, de acordo com os cálculos do CaixaBI, os resultados líquidos do BPI deverão situar-se em 359,6 milhões de euros, o que equivale a uma quebra homóloga de 10,9%.
Quanto às contas trimestrais, o banco liderado por Carlos Santos Ferreira deverá ter recuado 43,4% para os 49 milhões de euros.
Já a margem financeira deverá ter avançado 11,3% nos primeiros nove meses. “Estimamos que a expansão ao nível dos volumes, sobretudo na Polónia, onde o crédito cresceu 32% será suficiente para compensar a contracção de spreads (nomeadamente no mercado doméstico)”, adianta o analista André Rodrigues. Ainda assim o banco estima que a margem financeira verifique uma maior pressão devido aos aumentos do custo de funding e à maior concorrência.
Quanto aos custos, o banco de investimento prevê uma subida de 2%, “na medida em que os mesmos se encontram numa fase de estabilização no mercado doméstico”.
Em termos de imparidade de crédito, o CaixaBI estima “um acréscimo substancial”, uma vez que considera que o “BCP tenha de registar imparidades adicionais resultantes não só da degradação da qualidade da carteira de crédito, mas também do "mark-to-market" de alguns activos financeiros usados como colateral para um conjunto de operações de crédito (tal como no 2º trimestre de 2008)”.
“Deste modo estimamos que a imparidade para crédito ascenda a 347,4 milhões de euros”, concluiu o analista André Rodrigues.
Quanto aos rácios de capital, o Caixa BI antecipa que “existe alguma pressão”. “É nosso entendimento que o Fundo de Pensões do BCP (performance de -10% YTD- year to date- em
Junho) coloca ainda maior risco nesta matéria, tendo inclusive o management do BCP divulgado que se encontra a analisar um conjunto de possíveis alterações ao esquema de benefícios/contribuições do mesmo”, considera o analista.
“Acreditamos que os resultados do terceiro trimestre de 2008 do Millennium BCP vão continuar a evidenciar o difícil ambiente operacional no mercado doméstico (ampliado pela deterioração das condições macroeconómicas em Portugal e nos nossos principais parceiros comerciais) e no sistema financeiro internacional (nomeadamente em termos de custo do funding)”, adianta a mesma nota de análise.
O CaixaBI refere ainda que a actividade internacional deverá continuar a apresentar um desempenho “bastante satisfatório”, apesar de permanecerem algumas preocupações em países da Europa de Leste, como é o caso da Polónia, onde se tem assistido a uma desvalorização do zloty.
Lucros do BCP deverão ter caído 62,8% para os 150,4 milhões de euros
O BCP deverá anunciar amanhã lucros de 150,4 milhões de euros, menos 62,8% que no período homólogo do ano anterior, pressionados posição detida no BPI, de acordo com as estimativas do CaixaBI.
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Patrícia Abreu
pabreu@mediafin.pt
O BCP deverá anunciar amanhã lucros de 150,4 milhões de euros, menos 62,8% que no período homólogo do ano anterior, pressionados posição detida no BPI, de acordo com as estimativas do CaixaBI.
Se for excluído o impacto global da participação no BPI, que correspondeu a um prejuízo antes de impostos de 203,9 milhões de euros no primeiro semestre e mais 40,4 milhões no terceiro trimestre, de acordo com os cálculos do CaixaBI, os resultados líquidos do BPI deverão situar-se em 359,6 milhões de euros, o que equivale a uma quebra homóloga de 10,9%.
Quanto às contas trimestrais, o banco liderado por Carlos Santos Ferreira deverá ter recuado 43,4% para os 49 milhões de euros.
Já a margem financeira deverá ter avançado 11,3% nos primeiros nove meses. “Estimamos que a expansão ao nível dos volumes, sobretudo na Polónia, onde o crédito cresceu 32% será suficiente para compensar a contracção de spreads (nomeadamente no mercado doméstico)”, adianta o analista André Rodrigues. Ainda assim o banco estima que a margem financeira verifique uma maior pressão devido aos aumentos do custo de funding e à maior concorrência.
Quanto aos custos, o banco de investimento prevê uma subida de 2%, “na medida em que os mesmos se encontram numa fase de estabilização no mercado doméstico”.
Em termos de imparidade de crédito, o CaixaBI estima “um acréscimo substancial”, uma vez que considera que o “BCP tenha de registar imparidades adicionais resultantes não só da degradação da qualidade da carteira de crédito, mas também do "mark-to-market" de alguns activos financeiros usados como colateral para um conjunto de operações de crédito (tal como no 2º trimestre de 2008)”.
“Deste modo estimamos que a imparidade para crédito ascenda a 347,4 milhões de euros”, concluiu o analista André Rodrigues.
Quanto aos rácios de capital, o Caixa BI antecipa que “existe alguma pressão”. “É nosso entendimento que o Fundo de Pensões do BCP (performance de -10% YTD- year to date- em
Junho) coloca ainda maior risco nesta matéria, tendo inclusive o management do BCP divulgado que se encontra a analisar um conjunto de possíveis alterações ao esquema de benefícios/contribuições do mesmo”, considera o analista.
“Acreditamos que os resultados do terceiro trimestre de 2008 do Millennium BCP vão continuar a evidenciar o difícil ambiente operacional no mercado doméstico (ampliado pela deterioração das condições macroeconómicas em Portugal e nos nossos principais parceiros comerciais) e no sistema financeiro internacional (nomeadamente em termos de custo do funding)”, adianta a mesma nota de análise.
O CaixaBI refere ainda que a actividade internacional deverá continuar a apresentar um desempenho “bastante satisfatório”, apesar de permanecerem algumas preocupações em países da Europa de Leste, como é o caso da Polónia, onde se tem assistido a uma desvalorização do zloty.
"A incerteza dos acontecimentos,é sempre mais difícil de suportar do que o próprio acontecimento" Jean-Baptista Massilion.
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
Re: Bancos em Espanha
MikeCorp Escreveu:leblon Escreveu:Sr. Ulisses Pereira, leia a noticia sobre os bancos en Espanha que tentam fazer fusões. Eu ontem escrevi o mesmo em relação aos nossos bancos e vocês como são todos uns iluminados disseram logo que não fazia sentido, nós por cá fomos sempre mais inteligrntes que os outros, até o Salazar se julgava um crânio.
Leblon os americanos fizeram um plano, os ingleses fazem outro. Achas que uns são, portanto, mais estúpidos (oposto de inteligente) que os outros? não há, repito, não há qualquer prova de que vão existir fusões em Portugal. Mesmo que acertes será por...SORTE. Se queres insistir no tema das fusões, mostra os teus argumentos VÁLIDOS sobre o porquê de achares tal coisa. Falar por falar torna-te pouco..."iluminado".
Além disso fica-te mal dizeres que tens X para investir, ninguém tem nada a ver com esse facto.
Abraços bolsistas
Não há provas que vão haver fusões em portugal, bem pelo contrário, há "provas" de que não vão haver. O próprio presidente do BCP disse, em plena televisão, para o país inteiro, no programa da RTP "Prós e contras" que já está combinado entre os administradores dos 4 maiores bancos que durante uns tempos (julgo que durante 1 ano, mas não tenho a certeza) não vão haver fusões. Sim, foi mesmo isso, eles COMBINARAM, que não se vai passar nada. Deve ter sido qualquer coisa do tipo, em pleno green do buraco 6 do campo de golfe da quinta da marinha, vira-se o Carlos opá, ó Fernando, não nos vamos incomodar uns aos outros durante uns tempos, não achas ? ó Ricardo esta também é para ti, não te faças de fino, que tu às vezes apareces com umas ideias...


Mais inacreditável do que o que foi dito, é que ninguém pareceu ficar muito chocado com tal afirmação. Pergunta alguém, e os accionistas ? Opá deixa lá esses accionistas, que o povo é manso


A diferença MikeCorp, é que tanto o plano inglês como o americano são feitos com alguma transparência, pelo menos tentam, enquanto que por cá, as coisas não são bem assim, nem ninguém está preocupado em prestar contas ao povo sobre o dinheiro dos DELES que anda para aí a circular
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OK
Já deu para entender o teu ponto de vista, aquilo que eu quero dizer é que não se vê qualquer sinal de quererem fazer algo para melhorar, isto porquê: porque somos um País pobre ao nivel de pensamento, de atitude, com uma taxa de analfabetos enormissima, sempre pequenos com mania de grandeza, pobres mas com mercedes, Bmw, Audi, etc. Este País nunca irá a lado algum com este pensamento bacoco de muitos portugueses.
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Re: Bancos em Espanha
leblon Escreveu:Sr. Ulisses Pereira, leia a noticia sobre os bancos en Espanha que tentam fazer fusões. Eu ontem escrevi o mesmo em relação aos nossos bancos e vocês como são todos uns iluminados disseram logo que não fazia sentido, nós por cá fomos sempre mais inteligrntes que os outros, até o Salazar se julgava um crânio.
Leblon os americanos fizeram um plano, os ingleses fazem outro. Achas que uns são, portanto, mais estúpidos (oposto de inteligente) que os outros? não há, repito, não há qualquer prova de que vão existir fusões em Portugal. Mesmo que acertes será por...SORTE. Se queres insistir no tema das fusões, mostra os teus argumentos VÁLIDOS sobre o porquê de achares tal coisa. Falar por falar torna-te pouco..."iluminado"

Além disso fica-te mal dizeres que tens X para investir, ninguém tem nada a ver com esse facto.
Abraços bolsistas
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Bancos em Espanha
Sr. Ulisses Pereira, leia a noticia sobre os bancos en Espanha que tentam fazer fusões. Eu ontem escrevi o mesmo em relação aos nossos bancos e vocês como são todos uns iluminados disseram logo que não fazia sentido, nós por cá fomos sempre mais inteligrntes que os outros, até o Salazar se julgava um crânio.
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Ulisses, eu entendo perfeitamente e aceito o puxão de orelhas
, mas não estou/estava preparado, ou tão pouco a prespectivar uma descida desta dimensão. Penso mesmo, que não estou só neste entendimento. Como é possível tudo fazerem para estabilizar o mercado e não o conseguirem. ´Descida atrás de descida!!! E quando é que isto acaba?
Na lógica será, certamente, com a estabilidade dos mercados. Teremos então que esperar e muito.
Abraço
Fitas


Abraço
Fitas
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fitas, já tem tanto tempo de Caldeirão que acho que, por vezes, não queres aprender. Tens lido inúmeros posts aqui, ao longo dos últimos meses, sobre a impossibilidade de se prever os fundos, sobre a asneira que é tentar adivinhá-los, sobre as vantagens que há em esperar por sinais de inversão e, no entanto, manténs essa pergunta...
leblon, os mercados são feitos de subidas e quedas. Não estar preparado para isso é estar a investir de olhos fechados.
Um abraço,
Ulisses
leblon, os mercados são feitos de subidas e quedas. Não estar preparado para isso é estar a investir de olhos fechados.
Um abraço,
Ulisses
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