Analistas acreditam na inversão da tendência
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Fundamentos para novas quedas
Multidão em uníssono com analistas. Agora só falta a imprensa entrar no folclore... e novos mínimos este ano... eheheheheheheh
Cuidado com o urso!
Abraço

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Seta
Analistas acreditam na inversão da tendência
"Está decretado o fim do 'bear market"
Os principais índices CES de Nova Iorque quebraram, no final da semana passada, as resistências técnicas que indicam o fim do "bear market" nos mercados financeiros. O DowJones ultrapassou a barreira dos 9.000 pontos, o Nasdaq quebrou a meta dos 1.100 pontos e o S&P500 subiu arma dos 965 pontos. E a Bolsa portuguesa, que por norma segue a tendência das lideres dos Estados Unidos, não desiludiu. O índice de referência nacional, o PSI-20, acumulou um ganho de 4,56% nas últimas cinco sessões, o que já não acontecia desde os atentados terroristas de 11 de Setembro. E mais que isso, estas subidas têm sido sustentadas por aumentos no volume negociado, um dos sinais a que os especialistas dão mais importância, uma vez que dá robustez ao mercado.
Jorge Ramos, presidente do Conselho de Administração da Luso Partners, refere que "está decretado, em termos técnicos, o fim do `bear market"'. E explica, "desde o final do Verão de 2002 que os índices estavam num canal de oscilações bolsistas que se situava abaixo das mesmas resistências, mas nos últimos dias da semana passada, esse canal de oscilações rompeu-se".
Passos para um "bull market". Na opinião de Jorge Ramos, os mercados já atravessaram três fases decisivas que indicam que estamos no final do "bear market". Por um lado, as empresas norte-americanas já fizeram o "downsizing", através do corte de custos e redução da sua capacidade produtiva, o que significa que estão agora preparadas para recomeçar a expandir-se.
Por outro lado, os indicadores de confiança, que não fazem mais do que medir a expectativa de evolução da economia também já estão a dar claros sinais positivos dando algum suporte às recentes valorizações em Bolsa.
O terceiro passo prende-se com a referida abertura das empresas para novas aquisições. Na sexta-feira a Oracle lançou uma Oferta Pública de Aquisição (OPA) sobre a rival PeopleSoft, o que aconteceu apenas quatro dias depois desta última ter lançado uma OPA sobre a J.D. Edwards.
Quanto à sustentabilidade a longo prazo do "rally", os especialistas são mais cautelosos. Na opinião de Jorge Ramos ainda falta que os indicadores reais da economia continuam a ser negativos e que é necessário que a procura corresponda à evolução positiva dos mercados. Ricardo Valente, administrador da Personal Value, confirma que tecnicamente o mercado está a dar sinais de que o "bear market" terminou, mas considera que existem elementos estranhos nesta subida: "todos os mercados (obrigações, acções, ouro) estão a subir ao mesmo tempo, o que significa que alguém anda enganado". E enquanto os fundamentais económicos não derem sinais positivos mais claros, é preferível falar num "bear market rally".
NASDAD 100
O Nasdaq 100 encontra-se imparável desde Outubro, apresentando uma tendência de alta que tem superado todos os níveis "bearish" que desde há muito comandavam a sua evolução, como a linha de tendência descendente (cuja validade se manteve entre Maio de 2001 e Fevereiro deste ano) e, mais recentemente, a importante resistência nos 1.100 pontos As perspectivas para a evolução deste índice são bastante animadoras e a resistência em 1.350 pontos será o próprio obstáculo na progressão das cotações, mas antes deverá ocorrer um período de consolidação (ou mesmo uma correcção), pois começam a surgir diversos sinais "overbought" em alguns indicadores.
DAX
O Dax apresenta um farte movimento de alta desde os mínimos de sete anos estabelecidos em Março a 2.188 pontos. Neste movimento, o índice ultrapassou alguns importantes níveis técnicos, designadamente a tendência descendente de médio prazo, a média móvel de 200 observações e a resistência nos 3.000 pontos. Esta inversão na evolução do Dax teve a particularidade de ser efectuada através de uma formação "cabeça e ombros invertida", cujo objectivo mínimo será atingido nos 3.200 pontos. Contudo, o Dax ainda mantém uma tendência descendente de longo prazo, mas esta encontra-se actualmente nos distantes 3.600 pontos
PSI-20
A evolução do PSI-20 é paulada por uma tendência ascendente desde finais de Fevereiro, que levou a que surgissem sinais de inversão no sentimento de "bearish" para hullish". Entre os diversos sinais, dois têm uma capital importância: um primeiro momento em Março aquando do corte em alta da tendência descendente de longo prazo e, mais recentemente, o corte em alta da média móvel de 200 observações, após um pesado de consolidação em que as cotações delinearam uma bandeirola. O nível psicológico dos 6.000 pontos não deverá ser ultrapassado com facilidade, mas uma correcção estará suportada nos 5.800 pontos e pela tendência ascendente de curto prazo.
Por Susana Domingos
Jornal de Negócios
08-06-2003
Os principais índices CES de Nova Iorque quebraram, no final da semana passada, as resistências técnicas que indicam o fim do "bear market" nos mercados financeiros. O DowJones ultrapassou a barreira dos 9.000 pontos, o Nasdaq quebrou a meta dos 1.100 pontos e o S&P500 subiu arma dos 965 pontos. E a Bolsa portuguesa, que por norma segue a tendência das lideres dos Estados Unidos, não desiludiu. O índice de referência nacional, o PSI-20, acumulou um ganho de 4,56% nas últimas cinco sessões, o que já não acontecia desde os atentados terroristas de 11 de Setembro. E mais que isso, estas subidas têm sido sustentadas por aumentos no volume negociado, um dos sinais a que os especialistas dão mais importância, uma vez que dá robustez ao mercado.
Jorge Ramos, presidente do Conselho de Administração da Luso Partners, refere que "está decretado, em termos técnicos, o fim do `bear market"'. E explica, "desde o final do Verão de 2002 que os índices estavam num canal de oscilações bolsistas que se situava abaixo das mesmas resistências, mas nos últimos dias da semana passada, esse canal de oscilações rompeu-se".
Passos para um "bull market". Na opinião de Jorge Ramos, os mercados já atravessaram três fases decisivas que indicam que estamos no final do "bear market". Por um lado, as empresas norte-americanas já fizeram o "downsizing", através do corte de custos e redução da sua capacidade produtiva, o que significa que estão agora preparadas para recomeçar a expandir-se.
Por outro lado, os indicadores de confiança, que não fazem mais do que medir a expectativa de evolução da economia também já estão a dar claros sinais positivos dando algum suporte às recentes valorizações em Bolsa.
O terceiro passo prende-se com a referida abertura das empresas para novas aquisições. Na sexta-feira a Oracle lançou uma Oferta Pública de Aquisição (OPA) sobre a rival PeopleSoft, o que aconteceu apenas quatro dias depois desta última ter lançado uma OPA sobre a J.D. Edwards.
Quanto à sustentabilidade a longo prazo do "rally", os especialistas são mais cautelosos. Na opinião de Jorge Ramos ainda falta que os indicadores reais da economia continuam a ser negativos e que é necessário que a procura corresponda à evolução positiva dos mercados. Ricardo Valente, administrador da Personal Value, confirma que tecnicamente o mercado está a dar sinais de que o "bear market" terminou, mas considera que existem elementos estranhos nesta subida: "todos os mercados (obrigações, acções, ouro) estão a subir ao mesmo tempo, o que significa que alguém anda enganado". E enquanto os fundamentais económicos não derem sinais positivos mais claros, é preferível falar num "bear market rally".
NASDAD 100
O Nasdaq 100 encontra-se imparável desde Outubro, apresentando uma tendência de alta que tem superado todos os níveis "bearish" que desde há muito comandavam a sua evolução, como a linha de tendência descendente (cuja validade se manteve entre Maio de 2001 e Fevereiro deste ano) e, mais recentemente, a importante resistência nos 1.100 pontos As perspectivas para a evolução deste índice são bastante animadoras e a resistência em 1.350 pontos será o próprio obstáculo na progressão das cotações, mas antes deverá ocorrer um período de consolidação (ou mesmo uma correcção), pois começam a surgir diversos sinais "overbought" em alguns indicadores.
DAX
O Dax apresenta um farte movimento de alta desde os mínimos de sete anos estabelecidos em Março a 2.188 pontos. Neste movimento, o índice ultrapassou alguns importantes níveis técnicos, designadamente a tendência descendente de médio prazo, a média móvel de 200 observações e a resistência nos 3.000 pontos. Esta inversão na evolução do Dax teve a particularidade de ser efectuada através de uma formação "cabeça e ombros invertida", cujo objectivo mínimo será atingido nos 3.200 pontos. Contudo, o Dax ainda mantém uma tendência descendente de longo prazo, mas esta encontra-se actualmente nos distantes 3.600 pontos
PSI-20
A evolução do PSI-20 é paulada por uma tendência ascendente desde finais de Fevereiro, que levou a que surgissem sinais de inversão no sentimento de "bearish" para hullish". Entre os diversos sinais, dois têm uma capital importância: um primeiro momento em Março aquando do corte em alta da tendência descendente de longo prazo e, mais recentemente, o corte em alta da média móvel de 200 observações, após um pesado de consolidação em que as cotações delinearam uma bandeirola. O nível psicológico dos 6.000 pontos não deverá ser ultrapassado com facilidade, mas uma correcção estará suportada nos 5.800 pontos e pela tendência ascendente de curto prazo.
Por Susana Domingos
Jornal de Negócios
08-06-2003
A mente que se abre a uma nova ideia jamais voltará ao seu tamanho original – Albert Einstein
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