off tópic.. A Vergonha no país dos sem vergonha
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Re: ...
[quote="Alex Tomás"]Boa noite,
nao é preciso ser jornalista para chegar as conclusoes que esta senhora chegou.
Óbvio meu caro. Tu sabes e eu sei. Só que... os jornalistas tem o poder que tu não tens (pelo menos eu não tenho), que é o de divulgar.
Cumprimentos
nao é preciso ser jornalista para chegar as conclusoes que esta senhora chegou.
Óbvio meu caro. Tu sabes e eu sei. Só que... os jornalistas tem o poder que tu não tens (pelo menos eu não tenho), que é o de divulgar.
Cumprimentos
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...
Boa noite,
nao é preciso ser jornalista para chegar as conclusoes que esta senhora chegou. A sua única vantagem é que tem um meio de comunicacao onde pode ser lida por milhares de pessoas.
No entanto a sua desvantagem é nao ser o suficientemente importante para alguém lhe dar atencao.
Há muito tempo que qualquer pessoa com um pouco de formacao, informada e com senso comum, sabe que enquanto a Justica, Educacao nao forem os principais pilares de um país, a corrupcao nao vai terminar tao cedo. Considero ate que Portugal é um dos paises mais corruptos que há na Europa Ocidental.
Necessitamos em Portugal um Juiz com a mesma independencia que tem o Juiz Baltazar Garzón em Espanha.
Já agora uma pergunta: alguma vez alguem acreditou que o caso da Casa Pia ia terminar? Obviamente que vai ser arquivado... e ainda temos todos de indemnizar com os nossos impostos todas as pessoas acusadas devida ou indevidamente.
nao é preciso ser jornalista para chegar as conclusoes que esta senhora chegou. A sua única vantagem é que tem um meio de comunicacao onde pode ser lida por milhares de pessoas.
No entanto a sua desvantagem é nao ser o suficientemente importante para alguém lhe dar atencao.
Há muito tempo que qualquer pessoa com um pouco de formacao, informada e com senso comum, sabe que enquanto a Justica, Educacao nao forem os principais pilares de um país, a corrupcao nao vai terminar tao cedo. Considero ate que Portugal é um dos paises mais corruptos que há na Europa Ocidental.
Necessitamos em Portugal um Juiz com a mesma independencia que tem o Juiz Baltazar Garzón em Espanha.
Já agora uma pergunta: alguma vez alguem acreditou que o caso da Casa Pia ia terminar? Obviamente que vai ser arquivado... e ainda temos todos de indemnizar com os nossos impostos todas as pessoas acusadas devida ou indevidamente.
Cumprimentos,
Alex Tomás
Alex Tomás
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Matar ou ser morto
PIKAS Escreveu:Agora lembrei-me dos recentes homicídios que ocorreram na noite do Porto, pergunto quem se lixou, OS QUE FICARAM CARREGADOS DE BALAS.
Também não se perdeu nada.
Certamente que não estamos a falar de " meninos de coro ". Aliás alguns casos são óbvios ajustes de contas. Nestes meandros a lei é matar ou ser morto. É a única lei a que obedecem e conhecem-na muitissimo bem
Cumprimentos,
É óbvio Pikas que quando as coisas funcionam assim, algo vai mal, certo?
Isso é o que se passa nas favelas do Rio, na máfia Italiana, etc. mas não pode ser num País desenvolvido. Se houver e enquanto houver pessoas que julguem que há Noite existem leis diferentes do Dia, estamos mal. Efim, acho que nem devia estar a dizer isto que tu sabe-lo bem.
Cumprimentos
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Mais uma Connection...
Embora tenha sido superficialmente referida, não deixa de ser constrangedora... esses 3 milhoes
Enfim...
Enfim...
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Agora lembrei-me dos recentes homicídios que ocorreram na noite do Porto, pergunto quem se lixou, OS QUE FICARAM CARREGADOS DE BALAS.
Também não se perdeu nada.
Certamente que não estamos a falar de " meninos de coro ". Aliás alguns casos são óbvios ajustes de contas. Nestes meandros a lei é matar ou ser morto. É a única lei a que obedecem e conhecem-na muitissimo bem
Cumprimentos,
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Justiça
Acho que o Povo Português não dá a devida importância há justiça!
Na minha opinião é um dos pilares fundamentais da Democracia e do desenvolvimento.
Temos grandes bandidos em Portugal que os tribunais não conseguem julgar. Apenas é condenado o pequenino.
Como é possível?!
Cometem-se crimes em Portugal, são investigados, depois põe-se em causa a investigação anulam-se as provas e depois indemnizam-se os prevaricadores (com o dinheiro dos contribuintes).
Alguns ainda são recebidos na Assembleia da República com uma salva de palmas. E nos a ver…..
Pois alguém acha que um Juiz entra pela Assembleia da Republica a dentro para ir buscar um determinado deputado, senão estivesse convencido da ABSOLUTA RAZÃO?
Vamos fazer um raciocínio: _ Eu sou o Juiz e tenho este caso na mão, ficaria todo borrado. Antes de entrar na Assembleia teria que me certificar do que estava e fazer. Depois de ter as provas reunidas, vejo que não tenho alternativa senão entrar pela Assembleia a dentro para ir buscar um deputado, pois se não o fizesse iria ficar com problemas de consciência. – Conclusão: o Juiz Errou…
Estão à espera que eu acredite………?
Sinceramente, acho que os nossos políticos devem pensar que somos burros, que não temos cultura financeira, que não sabemos o que é o short selling, etc…
Esta foi a democracia que se criou em Portugal.
Não sou Jurista, mas um dia destes decidi dar uma olhadela pela Constituição, (friso olhadela), o que constatei foi nos excessivos direitos dos arguidos e dos políticos.
Reparem como é possível ter um país onde se mata ou se tenta matar uma pessoa dentro de uma esquadra e se aguarda em liberdade até ao julgamento, depois é julgado leva 5, 6 ou 7 anos, mas como se comporta bem passa dois anos preso e depois vem para casa. O outro que ficou carregado de balas é que se lixou.
O crime em Portugal compensa.
Agora lembrei-me dos recentes homicídios que ocorreram na noite do Porto, pergunto quem se lixou, OS QUE FICARAM CARREGADOS DE BALAS.
Abraço
Parabéns pelo artigo e não se esqueçam Srs. Jornalistas o País depende de vós
Na minha opinião é um dos pilares fundamentais da Democracia e do desenvolvimento.
Temos grandes bandidos em Portugal que os tribunais não conseguem julgar. Apenas é condenado o pequenino.
Como é possível?!
Cometem-se crimes em Portugal, são investigados, depois põe-se em causa a investigação anulam-se as provas e depois indemnizam-se os prevaricadores (com o dinheiro dos contribuintes).
Alguns ainda são recebidos na Assembleia da República com uma salva de palmas. E nos a ver…..
Pois alguém acha que um Juiz entra pela Assembleia da Republica a dentro para ir buscar um determinado deputado, senão estivesse convencido da ABSOLUTA RAZÃO?
Vamos fazer um raciocínio: _ Eu sou o Juiz e tenho este caso na mão, ficaria todo borrado. Antes de entrar na Assembleia teria que me certificar do que estava e fazer. Depois de ter as provas reunidas, vejo que não tenho alternativa senão entrar pela Assembleia a dentro para ir buscar um deputado, pois se não o fizesse iria ficar com problemas de consciência. – Conclusão: o Juiz Errou…
Estão à espera que eu acredite………?
Sinceramente, acho que os nossos políticos devem pensar que somos burros, que não temos cultura financeira, que não sabemos o que é o short selling, etc…
Esta foi a democracia que se criou em Portugal.
Não sou Jurista, mas um dia destes decidi dar uma olhadela pela Constituição, (friso olhadela), o que constatei foi nos excessivos direitos dos arguidos e dos políticos.
Reparem como é possível ter um país onde se mata ou se tenta matar uma pessoa dentro de uma esquadra e se aguarda em liberdade até ao julgamento, depois é julgado leva 5, 6 ou 7 anos, mas como se comporta bem passa dois anos preso e depois vem para casa. O outro que ficou carregado de balas é que se lixou.
O crime em Portugal compensa.
Agora lembrei-me dos recentes homicídios que ocorreram na noite do Porto, pergunto quem se lixou, OS QUE FICARAM CARREGADOS DE BALAS.
Abraço
Parabéns pelo artigo e não se esqueçam Srs. Jornalistas o País depende de vós
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off tópic.. A Vergonha no país dos sem vergonha
artigo de Clara Ferreira Alves no Expresso
CLARA FERREIRA ALVES, ATERRADORA...
> >
> > A justiça portuguesa não é apenas cega, é surda, muda, coxa e
> > marreca -
> > Clara Ferreira Alves - Expresso
> >
> > Portugal tem um défice de responsabilidade civil, criminal e moral
> > muito
> > maior do que o seu défice financeiro, e nenhum português se
> > preocupa com
> > isso apesar de pagar os custos da morosidade, do secretismo, do
> > encobrimento, do compadrio e da corrupção. Os portugueses, na sua
> > infinita
> > e pacata desordem existencial, acham tudo 'normal' e encolhem os
> > ombros.
> >
> > Por uma vez gostava que em Portugal alguma coisa tivesse um fim, ponto
> > final, assunto arrumado. Não se fala mais nisso. Vivemos no país mais
> > inconclusivo do mundo, em permanente agitação sobre tudo e sem
> > concluir
> > nada.
> >
> > Desde os Templários e as obras de Santa Engrácia, que se sabe que,
> > nada
> > acaba em Portugal, nada é levado às últimas consequências, nada é
> > definitivo e tudo é improvisado, temporário, desenrascado.
> >
> > Da morte de Francisco Sá Carneiro e do eterno mistério que a
> > rodeia, foi
> > crime, não foi crime, ao desaparecimento de Madeleine McCann ou ao
> > caso
> > Casa Pia, sabemos de antemão que nunca saberemos o fim destas
> > histórias, nem o
> > que verdadeiramente se passou nem quem são os criminosos ou quantos
> > crimes
> > houve.
> >
> > Tudo a que temos direito são informações caídas a conta-gotas,
> > pedaços de
> > enigma, peças do quebra-cabeças. E habituámo-nos a prescindir de
> > apurar a
> > verdade porque intimamente achamos que não saber o final da história é
> > uma coisa normal em Portugal e que este é um país onde as coisas
> > importantes são 'abafadas', como se vivêssemos ainda em ditadura.
> >
> > E os novos códigos Penal e de Processo Penal em nada vão mudar este
> > estado de coisas. Apesar dos jornais e das televisões, dos blogs, dos
> > computadores e da Internet, apesar de termos acesso em tempo real ao
> > maior número de notícias de sempre, continuamos sem saber nada, e
> > esperando
> > nunca vir a saber com toda a naturalidade.
> >
> > Do caso Portucale à Operação Furacão, da compra dos submarinos às
> > escutas
> > ao primeiro-ministro, do caso da Universidade Independente ao caso da
> > Universidade Moderna, do Futebol Clube do Porto ao Sport Lisboa
> > Benfica,
> > da corrupção dos árbitros à corrupção dos autarcas, de Fátima
> > Felgueiras a
> > Isaltino Morais, da Braga parques ao grande empresário Bibi, das
> > queixas
> > tardias de Catalina Pestana às de João Cravinho, há por aí alguém que
> > acredite que algum destes secretos arquivos e seus possíveis e
> > alegados,
> > muitos alegados crimes, acabem por ser investigados, julgados e
> > devidamente
> > punidos?
> >
> > Vale e Azevedo pagou por todos.
> >
> > Quem se lembra dos doentes infectados por acidente e negligência de
> > Leonor Beleza com o vírus da sida?
> > Quem se lembra do miúdo electrocutado no semáforo e do outro
> > afogado num
> > parque aquático?
> > Quem se lembra das crianças assassinadas na Madeira e do mistério dos
> > crimes imputados ao padre Frederico?
> >
> > Quem se lembra que um dos raros condenados em Portugal, o mesmo padre
> > Frederico, acabou a passear no Calçadão de Copacabana?
> > Quem se lembra do autarca alentejano queimado no seu carro e cuja
> > cabeça
> > foi roubada do Instituto de Medicina Legal?
> >
> > Em todos estes casos, e muitos outros, menos falados e tão sombrios e
> > enrodilhados como estes, a verdade a que tivemos direito foi nenhuma.
> > No caso McCann, cujos desenvolvimentos vão do escabroso ao incrível,
> > alguém acredita que se venha a descobrir o corpo da criança ou a
> > condenar
> > alguém?
> >
> > As últimas notícias dizem que Gerry McCann não seria pai biológico da
> > criança, contribuindo para a confusão desta investigação em que a
> > Polícia
> > espalha rumores e indícios que não têm substância.
> > E a miúda desaparecida em Figueira? O que lhe aconteceu? E todas as
> > crianças desaparecida antes delas, quem as procurou?
> > E o processo do Parque, onde tantos clientes buscavam prostitutos,
> > alguns
> > menores, onde tanta gente 'importante' estava envolvida, o que
> > aconteceu?
> > Arranjou-se um bode expiatório, foi o que aconteceu.
> >
> > E as famosas fotografias de Teresa Costa Macedo? Aquelas em que ela
> > reconheceu imensa gente 'importante', jogadores de futebol,
> > milionários,
> > políticos, onde estão? Foram destruídas? Quem as destruiu e porquê?
> >
> > E os crimes de evasão fiscal de Artur Albarran mais os negócios
> > escuros
> > do grupo Carlyle do senhor Carlucci em Portugal, onde é que isso
> > pára? O
> > mesmo grupo Carlyle onde labora o ex-ministro Martins da Cruz,
> > apeado por
> > causa de um pequeno crime sem importância, o da cunha para a sua
> > filha.
> >
> > E aquele médico do Hospital de Santa Maria, suspeito de ter
> > assassinado
> > doentes por negligência? Exerce medicina?
> >
> > E os que sobram e todos os dias vão praticando os seus crimes de
> > colarinho branco sabendo que a justiça portuguesa não é apenas cega, é
> > surda, muda, coxa e marreca.
> >
> > Passado o prazo da intriga e do sensacionalismo, todos estes casos são
> > arquivados nas gavetas das nossas consciências e condenados ao
> > esquecimento.
> > Ninguém quer saber a verdade. Ou, pelo menos, tentar saber a verdade.
> >
> > Nunca saberemos a verdade sobre o caso Casa Pia, nem saberemos quem
> > eram
> > as redes e os 'senhores importantes' que abusaram, abusam e
> > abusarão de
> > crianças em Portugal, sejam rapazes ou raparigas, visto que os abusos
> > sobre meninas ficaram sempre na sombra.
> >
> > Existe em Portugal uma camada subterrânea de segredos e
> > injustiças , de
> > protecções e lavagens , de corporações e famílias , de eminências e
> > reputações, de dinheiros e negociações que impede a escavação da
> > verdade.
> >
> > Este é o maior fracasso da democracia portuguesa
> > Clara Ferreira Alves - 'Expresso'
>
> O Mistério da Linha do Tua.. onde os combóios caeem e ninguém sabe porquê---
A que ponto se chegou ... Tanto prometeram estes vigaristas ... Acabaram com o império, com o ouro, com a segurança, com o emprego , com o pão e com a alegria de ser Português.
Preocupo-me com os filhos e os netos poque a mim já pouco me hão-de explorar.. e hão de ser os filhos e
os netos a amaldiçoar esta geração de trafulhas e iludidos : A Minha
um abraço ( que ainda se pode dar)
mcarvalho
CLARA FERREIRA ALVES, ATERRADORA...
> >
> > A justiça portuguesa não é apenas cega, é surda, muda, coxa e
> > marreca -
> > Clara Ferreira Alves - Expresso
> >
> > Portugal tem um défice de responsabilidade civil, criminal e moral
> > muito
> > maior do que o seu défice financeiro, e nenhum português se
> > preocupa com
> > isso apesar de pagar os custos da morosidade, do secretismo, do
> > encobrimento, do compadrio e da corrupção. Os portugueses, na sua
> > infinita
> > e pacata desordem existencial, acham tudo 'normal' e encolhem os
> > ombros.
> >
> > Por uma vez gostava que em Portugal alguma coisa tivesse um fim, ponto
> > final, assunto arrumado. Não se fala mais nisso. Vivemos no país mais
> > inconclusivo do mundo, em permanente agitação sobre tudo e sem
> > concluir
> > nada.
> >
> > Desde os Templários e as obras de Santa Engrácia, que se sabe que,
> > nada
> > acaba em Portugal, nada é levado às últimas consequências, nada é
> > definitivo e tudo é improvisado, temporário, desenrascado.
> >
> > Da morte de Francisco Sá Carneiro e do eterno mistério que a
> > rodeia, foi
> > crime, não foi crime, ao desaparecimento de Madeleine McCann ou ao
> > caso
> > Casa Pia, sabemos de antemão que nunca saberemos o fim destas
> > histórias, nem o
> > que verdadeiramente se passou nem quem são os criminosos ou quantos
> > crimes
> > houve.
> >
> > Tudo a que temos direito são informações caídas a conta-gotas,
> > pedaços de
> > enigma, peças do quebra-cabeças. E habituámo-nos a prescindir de
> > apurar a
> > verdade porque intimamente achamos que não saber o final da história é
> > uma coisa normal em Portugal e que este é um país onde as coisas
> > importantes são 'abafadas', como se vivêssemos ainda em ditadura.
> >
> > E os novos códigos Penal e de Processo Penal em nada vão mudar este
> > estado de coisas. Apesar dos jornais e das televisões, dos blogs, dos
> > computadores e da Internet, apesar de termos acesso em tempo real ao
> > maior número de notícias de sempre, continuamos sem saber nada, e
> > esperando
> > nunca vir a saber com toda a naturalidade.
> >
> > Do caso Portucale à Operação Furacão, da compra dos submarinos às
> > escutas
> > ao primeiro-ministro, do caso da Universidade Independente ao caso da
> > Universidade Moderna, do Futebol Clube do Porto ao Sport Lisboa
> > Benfica,
> > da corrupção dos árbitros à corrupção dos autarcas, de Fátima
> > Felgueiras a
> > Isaltino Morais, da Braga parques ao grande empresário Bibi, das
> > queixas
> > tardias de Catalina Pestana às de João Cravinho, há por aí alguém que
> > acredite que algum destes secretos arquivos e seus possíveis e
> > alegados,
> > muitos alegados crimes, acabem por ser investigados, julgados e
> > devidamente
> > punidos?
> >
> > Vale e Azevedo pagou por todos.
> >
> > Quem se lembra dos doentes infectados por acidente e negligência de
> > Leonor Beleza com o vírus da sida?
> > Quem se lembra do miúdo electrocutado no semáforo e do outro
> > afogado num
> > parque aquático?
> > Quem se lembra das crianças assassinadas na Madeira e do mistério dos
> > crimes imputados ao padre Frederico?
> >
> > Quem se lembra que um dos raros condenados em Portugal, o mesmo padre
> > Frederico, acabou a passear no Calçadão de Copacabana?
> > Quem se lembra do autarca alentejano queimado no seu carro e cuja
> > cabeça
> > foi roubada do Instituto de Medicina Legal?
> >
> > Em todos estes casos, e muitos outros, menos falados e tão sombrios e
> > enrodilhados como estes, a verdade a que tivemos direito foi nenhuma.
> > No caso McCann, cujos desenvolvimentos vão do escabroso ao incrível,
> > alguém acredita que se venha a descobrir o corpo da criança ou a
> > condenar
> > alguém?
> >
> > As últimas notícias dizem que Gerry McCann não seria pai biológico da
> > criança, contribuindo para a confusão desta investigação em que a
> > Polícia
> > espalha rumores e indícios que não têm substância.
> > E a miúda desaparecida em Figueira? O que lhe aconteceu? E todas as
> > crianças desaparecida antes delas, quem as procurou?
> > E o processo do Parque, onde tantos clientes buscavam prostitutos,
> > alguns
> > menores, onde tanta gente 'importante' estava envolvida, o que
> > aconteceu?
> > Arranjou-se um bode expiatório, foi o que aconteceu.
> >
> > E as famosas fotografias de Teresa Costa Macedo? Aquelas em que ela
> > reconheceu imensa gente 'importante', jogadores de futebol,
> > milionários,
> > políticos, onde estão? Foram destruídas? Quem as destruiu e porquê?
> >
> > E os crimes de evasão fiscal de Artur Albarran mais os negócios
> > escuros
> > do grupo Carlyle do senhor Carlucci em Portugal, onde é que isso
> > pára? O
> > mesmo grupo Carlyle onde labora o ex-ministro Martins da Cruz,
> > apeado por
> > causa de um pequeno crime sem importância, o da cunha para a sua
> > filha.
> >
> > E aquele médico do Hospital de Santa Maria, suspeito de ter
> > assassinado
> > doentes por negligência? Exerce medicina?
> >
> > E os que sobram e todos os dias vão praticando os seus crimes de
> > colarinho branco sabendo que a justiça portuguesa não é apenas cega, é
> > surda, muda, coxa e marreca.
> >
> > Passado o prazo da intriga e do sensacionalismo, todos estes casos são
> > arquivados nas gavetas das nossas consciências e condenados ao
> > esquecimento.
> > Ninguém quer saber a verdade. Ou, pelo menos, tentar saber a verdade.
> >
> > Nunca saberemos a verdade sobre o caso Casa Pia, nem saberemos quem
> > eram
> > as redes e os 'senhores importantes' que abusaram, abusam e
> > abusarão de
> > crianças em Portugal, sejam rapazes ou raparigas, visto que os abusos
> > sobre meninas ficaram sempre na sombra.
> >
> > Existe em Portugal uma camada subterrânea de segredos e
> > injustiças , de
> > protecções e lavagens , de corporações e famílias , de eminências e
> > reputações, de dinheiros e negociações que impede a escavação da
> > verdade.
> >
> > Este é o maior fracasso da democracia portuguesa
> > Clara Ferreira Alves - 'Expresso'
>
> O Mistério da Linha do Tua.. onde os combóios caeem e ninguém sabe porquê---
A que ponto se chegou ... Tanto prometeram estes vigaristas ... Acabaram com o império, com o ouro, com a segurança, com o emprego , com o pão e com a alegria de ser Português.
Preocupo-me com os filhos e os netos poque a mim já pouco me hão-de explorar.. e hão de ser os filhos e
os netos a amaldiçoar esta geração de trafulhas e iludidos : A Minha
um abraço ( que ainda se pode dar)
mcarvalho
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