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Caldeirão da Bolsa

Barragens Sim ou Não??

Espaço dedicado a todo o tipo de troca de impressões sobre os mercados financeiros e ao que possa condicionar o desempenho dos mesmos.

por Dwer » 15/6/2008 17:07

Nas circunstâncias actuais todas as barragens são poucas. A energia hidroeléctrica é a energia mais limpa e eficiente de todas. Espero pelo dia em que se retome o projecto de Foz Coa.
Abraço,
Dwer

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O poder central e os autarcas da região - para reflectir!!

por rufa » 15/6/2008 14:40

O presidente do Instituto Nacional da Água entende que os autarcas do Vale do Tua não devem reclamar compensações pelo facto de se construir uma barragem na região.

O presidente da Câmara de Mirandela não aceita as explicações O presidente do Instituto Nacional da Água (INAG), Orlando Borges, sustenta a sua afirmação tendo em conta "a lógica da solidariedade nacional", em que todos os empreendimentos dão energia para o país e "não há que reclamar por isso outras compensações", afirma. O presidente do INAG vai mais longe e mesmo que se coloque a possibilidade de se analisar a questão na lógica do potencial hidroeléctrico, verifica-se que a barragem de Foz-Tua "vai produzir energia que é rigorosamente igual à que é consumida na região". Por isso, Orlando Borges diz não fazer sentido a reivindicação dos autarcas para que a verba que a EDP teve de pagar ao Estado, cerca de 53 milhões, pela adjudicação provisória da barragem, seja para os seus municípios. "O que faz sentido é negociarem com o Governo as medidas de desenvolvimento regional, independentemente dos projectos", sustenta o presidente daquele instituto, acrescentando que "se fossem apenas 10 milhões, certamente que não chegaria para os autarcas negociarem medidas de desenvolvimento". Relativamente às consequências resultantes da construção do empreendimento, Orlando Borges admite que, no caso de ser construído à cota máxima de 195, "os impactes negativos são muito significativos", mas considera que há cotas intermédias, entre 170 e 180, que podem resultar em danos menos significativos. Relativamente à linha férrea do Tua, o presidente do INAG diz estar de acordo com o presidente da Câmara de Mirandela, quando defende que a via tem uma mais-valia do ponto de vista turístico e entende a necessidade de haver uma ligação sustentável e eficaz à linha do Douro. No entanto, o presidente do INAG sustenta que essa ligação não tem obrigatoriamente de ser feita de comboio. "Pode haver outras alternativas que agora todos têm a oportunidades de indicar em sede de discussão pública". O presidente da Câmara de Mirandela não aceita as explicações do presidente do INAG, porque considera que os municípios do Vale do Tua deviam receber o dinheiro exigido à EDP pela construção da barragem. José Silvano acha estranho que pela primeira vez o Governo tenha pedido dinheiro pela adjudicação provisória de uma barragem e que a verba vá para os cofres do Estado "em vez de fazerem parte da compensação dos municípios que sofrem as consequências negativas dessa construção". Para além disso, o autarca está convicto que a EDP vai dizer aos autarcas do Vale do Tua que "só pode negociar a partir do dinheiro que der ao Estado, conforme a cota a que for construída a barragem", afirma. O autarca também não acredita na neutralidade do Governo neste processo.

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Desenvolvimento do terceiro "Mundo"

por rufa » 15/6/2008 14:29

Bragança: Barragem de Sambade já enche

Já começou a encher a barragem de Sambade, em Alfândega da Fé. Vai dar de beber, em quantidade e qualidade, àquele concelho e a algumas freguesias do concelho vizinho de Vila Flor, situadas no vale da Vilariça.



Esta é uma das seis grandes barragens que a empresa intermunicipal Águas de Trás-os-Montes e Alto Douro (ATMAD), tem concluídas ou em fase de conclusão, em toda a região, para abastecimento público. A de Veiguinhas, em Bragança, está em fase de Avaliação de Impacte Ambiental. A barragem de Sambade, que ontem foi visitada por responsáveis e técnicos da empresa, está fechada desde Maio e neste momento já tem armazenados 105 mil metros cúbicos de água. "Pensamos que antes do próximo Inverno estará cheia para abastecer toda a comunidade", perspectivou Alexandre Chaves, presidente do Conselho de Administração da ATMAD. A par da barragem foi construída uma Estação de Tratamento de Água. Foram instalados também cerca de 30 quilómetros de condutas adutoras para abastecer algumas povoações. Alexandre Chaves garante que, "a partir de Novembro", as populações que hão-de beber água de Sambade podem contar com "qualidade, quantidade, fiabilidade e segurança". A barragem foi construída pelo método de aterro, "o mais adequado a este tipo de barragens". Daí que Alexandre Chaves não tema que venha a acontecer o mesmo que na de Valtorno/Mourão, em Vila Flor, que já está a funcionar. Aquele equipamento, construído em betão, revelou fissuras algum tempo depois de entrar em funcionamento. Aberturas subterrâneas por onde se escoava alguma água.

Foi necessário gastar mais 150 mil euros para resolver o problema. Por ser construída por aterro, o presidente da ATMAD pensa o problema não se colocará a Sambade. Pelo sim, pelo não, está a decorrer a primeira fase de enchimento, que há-de revelar se houve falhas na construção. "Se os houver será necessário pôr-lhes termo", notou, observando que, até ao momento, "não há registo de qualquer perda da água armazenada". Para além de Sambade, cuja inauguração oficial será presidida, em breve, "por quem de direito", estão também a armazenar água as barragens de Valtorno/Mourão, em Vila Flor, e Pinhão, nos limites dos concelhos de Sabrosa e Vila Pouca de Aguiar. Falta concluir e fechar a barragem das Olgas, em Torre de Moncorvo e a da Ferradosa, em Freixo de Espada à Cinta. "Estão em estado adiantado de construção e pensamos fechá-las ainda durante este Verão", afiançou Alexandre Chaves. E revelou que a de Pretarouca, em Lamego, está concluída "até ao final deste ano". O investimento total feito pela ATMAD no abastecimento público de água em toda a região é de 250 milhões de euros.

Das 2200 origens que existiam antes de 2001 passou-se para 26. Para além das novas barragens houve intervenções para melhorar algumas existentes. "É um salto qualitativo do terceiro para o primeiro mundo", entende Alexandre Chaves. Os investimentos incidiram nos 31 concelhos que aderiram ao sistema intermunicipal de águas. De fora permanecem Carrazeda de Ansiães, Miranda do Douro, Vimioso e Penedono.


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por rufa » 10/6/2008 12:56

mcarvalho Escreveu:termina aqui o meu contributo
para o esclarecimento dos restantes membros deste fórum

Tenho provas dadas de honestidade ao contrário da maioria dos políticos como o senhor é


Não confunda as coisas, o argumento é que foi apelidado de desonesto, não o meu amigo :idea: Não relevo a sua acusação pois acredito que se tenha baralhado com a pessoa o que aliado à falta de tempo :P o levou a esta imprudência. Bom feriado.

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por Crómio » 10/6/2008 12:48

Hum....

É interessante a forma como este tópico evoluiu.

Inicio inocente, amigo da natureza, património e população...

Agora começa a descambar com pronúncia da defesa de interesses que nada têm a haver com inocência, ambiente, património ou população.

Já estamos reduzidos à assembleia municipal...

E mais uns quantos interessados com certeza.

:|

Cumprimentos
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por mcarvalho » 10/6/2008 12:43

termina aqui o meu contributo
para o esclarecimento dos restantes membros deste fórum

Tenho provas dadas de honestidade ao contrário da maioria dos políticos como o senhor é
 
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por rufa » 10/6/2008 12:36

penso que o senhor não esteve presente ou então é contra a posição dos Pres de Camara


O Senhor desconhece as posições oficiais dos presidentes de câmara nomeadamente do aurtarca de Vila flor.

Têm sido só reuniões... Acessos à Albufeira?.. !!


Claro sem acessos a hipotética albufeira como quer implementar um efectivo projecto de aproveitamento turístico :?:

Por toda a falta de interesse dos gestores autarquicos da região é está tudo como se sabe


Isso é desonestidade intelectual da sua parte, desclpe a frontalidade, mas devido à bipolarização Lisboa Porto é que o interior está assim, e já agora com resultados péssimos na região do Porto (uma das mais pobres actualmente da União Europeia).

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por Crómio » 10/6/2008 12:28

Alladin2007 Escreveu:Sou a favor.
As barragens são uma excelente forma de controlar o caudal desregulado dos rios, minimizando desta forma as cheias, que afectuam a qualidade de vida de muitas pessoas que vivem próximo das zonas ribeirinhas.

:shock: :x
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por mcarvalho » 10/6/2008 12:18

Rufa

é pena que fazendo parte do executivo municipal não tenha outra postura em relação à defesa do património

mas não me disse :

- O que vai receber Vila Flor em troca de todo esse património... ou ainda se não preocuparam com isso?
Têm sido só reuniões... Acessos à Albufeira?.. !!
Por toda a falta de interesse dos gestores autarquicos da região é está tudo como se sabe

recordo-lhe a as conclusões da reunião havida em carrazeda :

Vale do Tua: Autarcas lançam estudo sobre barragem ou linha de metro e querem projecto integrado para região

Carrazeda de Ansiães, 16 Abr (Lusa) - Os autarcas do Tua decidiram hoje avançar com um projecto de planeamento e desenvolvimento do Vale do Tua para criação de riqueza e competitividade, numa reunião onde acabaram por não decidir se aceitam ou não uma barragem neste rio.


noticia na integra em

http://ww1.rtp.pt/noticias/index.php?ar ... =26&tema=1

penso que o senhor não esteve presente ou então é contra a posição dos Pres de Camara
 
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por mcarvalho » 10/6/2008 12:05

Obrigado Luis

Permita-me que duvide do incremento ou desenvovimento ou mesmo de aumento de emprego na região.

Temos exemplos .. a ponte da Brunheda construída à cerca de 20anos .

As grandes empresas de construção têm o seu pessoal,
só admitirão alguém da zona para "carrejão", têm os seus contentores dormitórios, cozinhas e de lazer..
todos os mantimentos e abastecimentos são feitos por central de compras.... na região não deixam nada a não o LIXO e " Problemas"

Quanto à navegabilidade ... temos o caso do Douro..

Quais os benefícios para Carrazeda ?... Os barcos passam pelas águas cheios de turistas para verem a paisagem e um ou outro espécime transmontano em vias de extinção e atirarem garrafas e todo o tipo de lixo mas não param ... não deixam um centimo na região..
Enfim ... desculpem estes desabafos...

"""""""""""""
Foi adjudicada a Barragem do Baixo Sabor

Vamos ver qual o desenvolvimento que a sua construçao trará para a região

"Bento Pedroso e Lena ganham baixo sabor"
em

http://diarioeconomico.sapo.pt/edicion/ ... 29826.html


""Nós pedimos a terra emprestada aos nossos filhos""

o que lhes queremos deixar?
 
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por rufa » 10/6/2008 12:03

Também vale a pena ler, para termos uma noção mais abrangente, para poder pesar os prós e os contras :?



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Anexos
Bloco de Esquerda.pdf
(236.91 KiB) Transferido 355 Vezes
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por rufa » 10/6/2008 11:48

Peça na Camara que lhe cedam o estudo económico apresentado pela EDP há cerca de uma ano


Obrigado pela sugestão mas faço parte do Executivo Municipal e li o estudo :idea:

Entre uma das linhas de Caminho de ferro mais belas do Mundo num vale que todos admiram
,

Eu nasci no coração do TUA e bonito é :idea:

as vinhas de benefício, as oliveiras centenárias


A agricultura no vale está muito abandonada nomeadamente no troço Amieiro/Brunheda

as Termas de Carlão e S. Lourenço


São Lourenço tantas vezes lá brinquei, ali aprendi a nadar e a pescar, Infelizmente São lourenço está votado ao abandono e vandalismo

Para o RUFA que conhece bem a região quais são benefícios par Vila Flor


É necessário conciliar o aproveitamento hidroelétrico com todas as potencialidades turisticas que dele poderão resultar.É também imperioso que a EDP construa novas acesibilidades na albufeira. Recordo-lhe que a resolução da Assembleia Municipal foi por unanimidade a favor da Barragem.

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por Luis19 » 10/6/2008 11:43

Concordo com o mcarvalho.

E gostaria ainda de acrescentar o seguinte:

Nesse pdf que o rufa colocou, não consigo vislumbrar nada sobre as profundas alterações microclimáticas e culturais que se farão sentir depois de concluida e cheia a barragem.

E sendo certo que enquanto durar a construção da barragem vai haver certamente uma grande actividade económica na zona, fruto da grande quantidade de trabalhadores que serão necessários, o que será da região depois de concluida?

Aumento do turismo fluvial? Provavelmente

Aumento da ocupação das termas que se encontram nas proximidades da barragem? Provavelmente

As minhas questões são:

- Durante quanto tempo?
- O custo / benefício será compensador a médio / longo prazo?

Na minha opinião (e vale o que vale) a construção desta barragem é apenas mais um grande erro dos nossos governantes, que optam quase sempre pelos interesses económicos, em vez de apostarem na sustentabilidade a longo prazo dos nossos recursos naturais.

Cumprimentos a todos e bons negócios.
 
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por mcarvalho » 10/6/2008 11:24

mcarvalho Escreveu:IN JN



deixo-vos alguns sites e blogues para quem se interessar pelo tema
linhadotua.net
http://pensar-carrazeda.blogspot.com/
http://pensar-ansiaes.blogspot.com/
http://idp.somosportugueses.com/
http://norteamos.blogspot.com/
e muitos outros

vão também , por favor , a
http://www.petitiononline.com/tuaviva/petition.html

e leiam os comentários e reconheçam as personalidades

As Barragens podem ser importantes mas há sempre que ponderar a sua localizaao e os benefícios versus prejuízos

Compreenderão que o ideal seria fazer barragens junto da foz dos grandes rios com 700 ou mil metros de altura Seriam poucas, junto das zonas mais populosas , grandes reservas de água e grande produção de energia , sem necessidade de muitos km de cabos para o seu transporte .
A enegia eólica seria produzida por milhares de geradores colocados na Serra de Sintra e na Arrábida

Acabava-se também com o "cancro" do Interior podendo assim os políticos continuar a pavonear-se pelos salões dos palácios de Lisboa imunes e isolados do sem abrigos e mal cheirosos

abraço

mcarvalho

Ps A água , bem essencial, não é própriamente "aquilo" que vemos no rio Tejo, Douro, ou Trancão ou Ave



em www.linhadotua.net

t~em as notícias e estudos realizados até agora
nomeadamente os económicos e os da UTAD de impacto ambiental

Mas aqui o que está em causa é o desaparece da zona

Quanto a Vila Flor

Quais são as contrapartidas e os benefícios para o concelho ? E Para Murça? E Para Alijó? e para Carrazeda? E Para Mirandela?

Sem virem dizer que o país precisa mais uma vez..

Quanto ao site do Inag...é como os outros estudos.. OTA, TgV etc.. como sabe foi proposto que que a verba que a EDP irá pagar ao Inag pela concessão que depende da cota , ficasse na região mas na reunião de Mirandela o INAG .. o Estado Central , não aceitou...

Peça na Camara que lhe cedam o estudo económico apresentado pela EDP há cerca de uma ano

Entre uma das linhas de Caminho de ferro mais belas do Mundo num vale que todos admiram, as vinhas de benefício, as oliveiras centenárias , o ecossistema único, as Termas de Carlão e S. Lourenço e..... uma barragem que produzirá cerca de 1,5 % das necessidades nacionais... há que optar mas bem..

Para o RUFA que conhece bem a região quais são benefícios par Vila Flor já que ainda ninguém os soube explicar e mesmo na ultima reunião as dúvidas foram tantas que os autarcas encomendaram estudos para se saber se seria melhor a linha e resto ou
a barragem
 
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por rufa » 10/6/2008 10:35

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por Alladin2007 » 10/6/2008 10:08

Sou a favor.
As barragens são uma excelente forma de controlar o caudal desregulado dos rios, minimizando desta forma as cheias, que afectuam a qualidade de vida de muitas pessoas que vivem próximo das zonas ribeirinhas.


Abraço
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por rufa » 10/6/2008 10:00



Nenhum argumento ambiental :?:

As Barragens podem ser importantes mas há sempre que ponderar a sua localizaao e os benefícios versus prejuízos


Correcto :idea:

sou do concelho de vila flor

:P :P

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O site

por mcarvalho » 10/6/2008 8:51

 
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por mcarvalho » 10/6/2008 8:47

IN JN


Polícia Judiciária está a investigar o acidente de anteontem na Linha do Tua, em Carrazeda de Ansiães. As causas do descarrilamento de uma automotora do Metro de Mirandela ainda não são conhecidas. Reabertura da linha sem data.
O administrador-delegado do Metro de Mirandela, Milheiros de Oliveira, confirmou ao JN que "inspectores da PJ estiveram no local do acidente, sexta-feira à tarde". Terão ido "despistar qualquer suspeita de sabotagem na linha". Afinal, a via reabrira há menos de duas semanas, depois de ser reparada e inspeccionada. O acidente de anteontem provocou três feridos ligeiros. Milheiros de Oliveira não vê, no entanto, "motivos que justifiquem a investigação", uma vez que "os estragos na linha são mínimos e os que há foram provocados pelo descarrilamento". O administrador desmentiu igualmente que a dresina, responsável por uma primeira viagem diária de inspecção à linha, não tenha efectuado o trajecto. "Passou no local do acidente minutos antes deste ter ocorrido", afirmou Milheiros de Oliveira. Entretanto, foi constituída uma comissão de inquérito que já esteve no local do acidente para recolher elementos. A reunião para apurar as causas só vai acontecer durante esta semana e o administrador-delegado do Metro não prevê um relatório final para antes da segunda semana deste mês O transbordo entre Abreiro (Mirandela) e Foz-Tua (Carrazeda de Ansiães) é assegurado por táxi fretado pela CP. A carruagem acidentada foi, ontem, recolocada nos carris e rebocada para a Estação do Tua. De lá seguirá para as oficinas da Empresa de Manutenção de Equipamento Ferroviário, em Guifões, onde será sujeita a uma vistoria e reparações. "Dentro de 15 dias, deverá estar de regresso a Mirandela", anunciou Milheiros de Oliveira. Até lá, o Metro de Mirandela tem disponíveis apenas duas das quatro carruagens iniciais - uma foi desmantelada depois de cair ao rio. Eduardo Pinto in JN


deixo-vos alguns sites e blogues para quem se interessar pelo tema
linhadotua.net
http://pensar-carrazeda.blogspot.com/
http://pensar-ansiaes.blogspot.com/
http://idp.somosportugueses.com/
http://norteamos.blogspot.com/
e muitos outros

vão também , por favor , a
http://www.petitiononline.com/tuaviva/petition.html

e leiam os comentários e reconheçam as personalidades

As Barragens podem ser importantes mas há sempre que ponderar a sua localizaao e os benefícios versus prejuízos

Compreenderão que o ideal seria fazer barragens junto da foz dos grandes rios com 700 ou mil metros de altura Seriam poucas, junto das zonas mais populosas , grandes reservas de água e grande produção de energia , sem necessidade de muitos km de cabos para o seu transporte .
A enegia eólica seria produzida por milhares de geradores colocados na Serra de Sintra e na Arrábida

Acabava-se também com o "cancro" do Interior podendo assim os políticos continuar a pavonear-se pelos salões dos palácios de Lisboa imunes e isolados do sem abrigos e mal cheirosos

abraço

mcarvalho

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por leazinho » 10/6/2008 0:14

Grão a grão chegaremos ao milhão?
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por tiagopt2 » 9/6/2008 21:26

rufa Escreveu:as pessoas não querem ver repetidos os erros do passado.


Olá Rufa. Parabéns pelo tópico, muito pertinente num momento em que cada vez mais se procuram (e têm mesmo de se procurar) formas energéticas alternativas.

Esta parte do teu post chamou-me particularmente à atenção por ter falado ainda ontem com o meu pai sobre o assunto. Apesar de estar a trabalhar no Sul, sou do concelho de vila flor, como toda a minha familia (ainda ontem estive aí :P )
A ideia que tenho é que as pessoas não estão assim tão a favor da construção das barragens. Quando passavam na tv as imagens da carruagem descarrilada no Tua, o meu pai dizia-me que a EDP é que tinha interesse nestas polémicas. E enquanto eu lhe explicava as vantagens de tal projecto ele dizia-me: "há quantos anos não passas na linha do tua? Já viste o que se vai perder? Uma das mais belas paisagens do país... E quando esta estiver construída, hão-de ir destruir a outro sitio qualquer. E por aí adiante". Com esta opinião, há muitas outras pessoas.

No fundo, compreendo-o. Estão a destruir a "nossa" paisagem, a "nossa" riqueza natural... E o que nos dão em troca?
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por Luis19 » 9/6/2008 21:13

Rufa,

Muito cuidado com a rega das vinhas: em determinadas fases do ciclo produtivo tem grandes benefícios, mas noutros é extremamente prejudicial, pelo que a rega deve ser sempre bem acompanhada e estudada localmente.

Ainda para mais na Região Demarcada do Douro, nas vinhas destinadas à produção de vinho generoso, acho que a rega não é permitida por lei.

E o tipo de solo também tem influência decisiva quer nas dotações de rega a aplicar, quer nos custos de produção que lhe estão associados.

Em relação às acessibilidades, noto uma melhoria brutal desde à 15 / 20 anos atrás quando nem havia IP4, nem A4. Recordo-me perfeitamente de ter demorado mais de 7 horas de Gondomar a Mogadouro (!), fazendo aquelas curvinhas todas do Marão, Murça e afins atrás de camiões e autocarros.

E apesar das muitas criticas que ouço em relação ao IP4, acho que no geral é uma estrada segura, desde que se cumpram os limites de velocidade e se tenha em atenção as condições meteorológicas e alguns erros de construção (aqueles 10 Km de descida entre o Alto do Marão e Amarante são no mínimo "complicados" de engolir)

É certo que o pessoal que vive a Este de Vila Flor (inclusivé) não tem acesso directo ao IP4, mas ainda assim desde que melhoraram a estrada Vila Flor / Mirandela é um pulinho (20 / 25 minutos com tempo seco e sempre dentro dos limites de velocidade).

E pelo menos eu prefiro andar mais alguns quilómetros por essa estrada do que fazer a estrada IP4-Avidagos-Abreiro-Vila Flor.

E apesar da estrada que acompanha o vale do Tua não ser a melhor, principalmente entre Vila Flor e a estação do Tua, tem vindo a ser melhorada.

E também não podemos ter auto-estradas nem IP's por tudo quanto é sitio...

Aliás, acho que já está em fase avançada a construção de uma via rápida entre o IP4 e Alfândega da Fé. Só não sei por onde vai passar, mas mesmo assim vai melhorar muito as acessibilidades às localidades mais interiores.

E com a melhoria do IP2 (chamar aquilo IP, principalmente entre a ponte sobre o Sabor e Vale Benfeito é no mínino curioso, mas enfim...) entre o Pocinho e Mirandela via vale da vilariça (salvo erro), vai permitir ter uma malha rodoviária bastante aceitável.

No Inverno com as geadas, as acessibilidades são muito mais complicadas, mas aí acho que poderiam dotar as estradas principais com pisos mais especificos para estas condições climatéricas (espero não estar a dizer nenhum asneirada neste aspecto, visto não perceber nada de Engª Civil), como acontece com o troço que passa no alto do Marão.

Relativamente às necessidades energéticas acho que deveria apostar-se muito mais na eficiência energética, principalmente em regiões com "9 meses de Inverno e 3 de Inferno", através de aproveitamentos solares, construções melhor adaptadas ao clima local (orientação adequada das casas, bom isolamento térmico, etc), armazenamento da agua das chuvas em charcas / tanques para irrigação, etc.

E também não sei se seria tecnicamente possível e/ou economicamente viável a melhoria da eficiência (ou 1 upgrade) das barragens actualmente existentes no vale do Douro, principalmente a montante da barragem da Valeira (São João da Pesqueira).

E já agora: à uns posts atrás vocês apontaram alguns restaurantes bons aí por cima. Esqueceram-se do Lagar em Moncorvo, onde na minha opinião se come muito bem, com qualidade e a preço acessível.

Cumprimentos.
Editado pela última vez por Luis19 em 9/6/2008 22:05, num total de 2 vezes.
 
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por rufa » 9/6/2008 19:39

implementando o turismo rural e outras formas de agro-turismo, do que porem lá uma barragem.


As acessibilidades do vale do Tua :idea:

E também não nos podemos esquecer que Trás-os-Montes é uma zona de sequeiro, pelo que o aumento da humidade proporcionada pela barragem poderia desvirtuar as culturas tradicionais de sequeiro que existem nessa zona.

Para além disso iria criar alguns problemas fitossanitários nessas culturas devido ao excesso de humidade (míldios e podridões na vinha, gafa do olival, etc) implicando um aumento muito significativo nos custos de produção.

O excesso de humidade poderá também provocar um abaixamento do grau das uvas na maturação, tornando mais difícil / mais onerosa a obtenção daquelas "pomadas" deliciosas.


E nós a pedir água para por rega nas vinhas. :oops:

Estes motivos que apontei contra a barragem do Tua, são os mesmos em relação à barragem do Sabor.


Demagogia pura pois são realidades distintas. semelhança só mesmo o abandono agrícola de ambos os vales :idea:

Só podes estar a brincar!
Alegas que a não construção da barragem causou a destruição dos ecossistemas? Que ecossistemas?


Parece-me que não conheces o Vale do Côa nem o estado em que ficou.

Os três exemplos que deste não têm qualquer utilidade para discutir a promoção da biodiversidade. Dois deles são exemplos contrários ao que se entende por promoção da biodiversidade e o terceiro procura estabelecer uma correlação entre dois factos que não estão interligados.


Podia dar-te mais mas com essa argumentação,é mesmo de quem vê e não quer ver.

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por rufa » 9/6/2008 19:24

Crise dos combustíveis 2008-06-09 00:05
Solução portuguesa passa pelas barragens e eólicas
A aposta que está em linha com a política comunitária. Mas as renováveis têm fragilidades. E o Governo tem consciência disso. O gás natural é outras das alternativas.

Ana Maria Gonçalves

A nova palavra de ordem da Comissão Europeia assenta na redução da dependência do petróleo e das emissões de gases com efeito de estufa. Portugal não é excepção. A aposta nas energias hídrica e eólica está na linha da frente da política energética do Governo de Sócrates.

A razão não é para menos, já que 85% da energia continua a ter origem em matérias-primas de origem fóssil. Dependência que se traduz num crescente aumento da factura energética nacional que, só em, 2007, ultrapassou os seis mil milhões de euros. O aumento dos combustíveis aumentou também a pressão sobre vários sectores, que viram as suas margens esmagadas. Hoje, as transportadoras deverão entrar em greve, exigindo medidas ao Governo.

No plano energético, e de mãos atadas, Portugal viu-se obrigado a recorrer aos recursos disponíveis e apresenta hoje uma das metas mais ambiciosas de penetração de energias renováveis no seio da Europa a 27.

O Plano Nacional de Barragens, que contempla a construção de 10 novos grandes empreendimentos é disso um bom exemplo.

Um projecto que permitirá a Portugal obter 45% da produção de electricidade a partir de fontes renováveis, até finais de 2020 e que colmatará o desfasamento existente face aos restantes Estados-membros, cujo aproveitamento dos recursos hídricos ultrapassa os 70%. Quase do dobro do que se verifica por cá.

Igualmente determinante no caminho traçado foi a complementaridade, a nível da segurança do abastecimento, que as centrais hídricas oferecem ao crescente reforço da produção eólica, caracterizada pela sua inconstância. Uma área, onde Portugal se posiciona hoje como uma referência a nível internacional.

O Executivo atribuiu, nos últimos dois anos, 1.600 megawatts (MW) de licenças eólicas, através de concursos públicos. E, em marcha, está a concessão de mais 200 MW. Com a conclusão deste último processo fica fechado um ciclo de promoção de investimentos na energia eólica. Pelo menos, até 2015.

Numa escala diferente, situam-se os projectos programados para a área da biomassa. Só o Governo lançou um concurso para 100 MW, distribuídos por 15 centrais.

Portugal tem também ambições no fotovoltaico, embora aqui o elevado custo da tecnologia possa travar as aspirações dos promotores, a par da falta de licenças.

Grandes expectativas estão igualmente concentradas na micro-geração de electricidade, uma solução que permitirá aos pequenos consumidores produzir energia para consumo próprio e para a venda à rede. E, mais uma vez, assente em fontes renováveis.

Outros benefícios prometem ser tirados da aposta nas energias renováveis. Um dos mais evidentes é, além da dinamização da economia nacional, a criação de clusters industriais. Só o Plano Nacional de Barragens deverá representar um investimento global na ordem de 1,14 mil milhões de euros. Mas as renováveis têm fragilidades e o Governo sabe-o bem. É, por isso, que grande parte da solução energética dos próximos anos assenta também na construção de centrais de ciclo combinado a gás natural. O nuclear, para já, está fora da agenda.


Projectos emblemáticos
- Baixo Sabor: Energia hidroeléctrica
A barragem do Baixo Sabor vai finalmente ser construída, depois de dez anos à procura de localizações alternativas para o projecto de Foz Côa. A maior barragem do novo plano de hidroeléctricas da EDP vai custar 250 milhões de euros e vai ser construída pelo consórcio do grupo Lena e da Bento Pedroso.

- Central de Moura: Energia fotovoltaica
Central de Moura é uma das maiores unidades de produção de energia fotovoltaica do mundo. A central foi construída pela empresa espanhola Acciona e tem cerca de 350 mil painéis solares, para uma potência instalada entre os 40 e os 45 MW. A Central de Moura ocupa uma área de mais de cem hectares.

- Enersis: Energia das ondas
Portugal prepara-se para dar os primeiros passos neste campo. A Enersis promete ser uma das pioneiras. Numa primeira fase, em que foram investidos 9 milhões de euros, cada uma das máquinas produzirá 750 kilowatts/hora (KWh). Até 2010 vai ser investido mais de 70 milhões de euros.

- Ventiveste: Energia eólica
O consórcio da Ventiveste vai, segundo as condições do concurso lançado pelo Governo no ano passado, produzir 130 aerogeradores anualmente e 267 conjuntos de pás, e mais de 90% dos

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por exkalibur » 9/6/2008 3:53

Boas!

Segui atentamente toda a discussão acerca das barragens....
ELIAS parece-me muito informado, mas quem diz que Penha Garcia não tem barragem só pode estar a dizer aquilo que de facto nao sabe...

Mas, o que me levou a escrever estamensagem foi a questão nuclear:
Pessoalmente tenho pena de os nossos amigos que dominavam as questões nucleares no portugal dos 80's tenham afirmado "não é rentavel para portugal a construção de uma central nuclear"...
Assim, começaria uma discussão quase interminavel! mas quero referir certos aspectos:
1. o problema dos residuos: Fica-se com a ideia que nao nos conseguimos livrar deles.... 10000 anos???? então pergunto: o que lhes faz a frança, a espanha, etc?
2. comparar com cobustiveis fosseis e o problema do CO2: bem...uma central nuclear apenas emite para a atmosfera H2O pura!
3. Materia prima: nós exploramos e exportamos o nosso urânio ha decadas!
4. segurança: Ja nao se fazem montros como chernobil!!! Ja agora queria desmestificar a ideia que foi o pior acidente industrial existente: uma explosão numa fábrica de pesticidas indiana matou directa e indirectamente muito mais seres vivos que chernpbil.

Parece-me que o maior problema de uma central nuclear é o aquecimento da água do rio que a arrefecerá....nao sei quais as consequencias hambientais que dai adviriam...parece-me que temos um biólogo para responder a esta questão...

Quanto á produção de energia electrica por meios renovaveis: Seria o ideal!!!! sem duvida!!! a questão é que temos de gastar muito petroleo para produzir, transpotar, instalar e manter esses equipamentos...o rendiemnto enegético fica assim muito baixo, estando o equipamento durante demasiado tempo do seu tempo de vida a produzir apenas a energia que se gastou para se ter em funcionamento (por esta razão ainda nao estamos numa economia de hidrogénio). Ainda por cima temos a frança a constuir o reactor de fusão, que estará pronto em 2016 e a funcionar nas condiçoes ideais em 2037 (uma estimativa), que deitará por terra todas as "migalhas" produzidas pelos milhoes de litros de petroleo e de euros que andamos a gastar nas renovaveis convencionais....

Quanto a construção de barragens... nao sou biologo nem especialista na materia, mas nao consigo descortinar esses supostos acidentes hambientais que o elias refere. Nao sei falar das barragens referidas em particular...mas parece-me um erro grave o que se passou com a barragem de foz côa: porque nao se construiu a barragem fazendo galerias de preservação dos "rabiscos nas pedras"? Hoje vê-se claramente que nao se tratou de uma preservação mas sim de uma manobra de alguem com objectivos financeiros.

Um abraço
 
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