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Caldeirão da Bolsa

Barragens Sim ou Não??

Espaço dedicado a todo o tipo de troca de impressões sobre os mercados financeiros e ao que possa condicionar o desempenho dos mesmos.

por Sei lá » 9/6/2008 1:10

Elias Escreveu:Os defensores da barragem agradecem.


Por isso é que a PJ entrou em campo.
O mercado cega... nem uma ida a Cuba resolve. Cuba?!? :shock: Phone-ix!! Eles são socialistas pá!!!!
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por charles » 8/6/2008 19:31

Totalmente favoravel à construção de varias barragens, em vez de projectos gigantescos, varias "pequenas" barragens para uma total cobertura do país de forma a aproveitar ao máximo os recursos naturais, maximizar a agua potavel com estas mesmas barragens, ou mesmo a gua para a rega agricola, potenciar o turismo e a biodiversidade, penso que são factores determinantes para a minha escolha ir a favor das barragens,tenho receio da energia nuclear, em caso de acidente as consequências são devastadoras, ainda hoje Chernobil é um local perigoso visto não estar totalmente isolado, nem ninguem se atreve a ir ao seu interior o caso chernobil continua por resolver, simplesmente limitaram-se a construir uma especie de cobertura com paredes de betão e pouco mais.

Ainda a propósito deste assunto as gravuras de Foz Côa deram uma mão cheia de nada :!:


Cumpt
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só existe um lado do mercado, nem é o da subida nem o da descida, é o lado certo
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por trial » 8/6/2008 18:45

Numa barragem quase todo é bom :

Do aproveitamento hidroeléctrico, a reserva de água actividades que potenciam o turismo.
É a única forma viável de armazenar energia .
Regular o caudal, etc.

Não esquecer potencia muito o valor da energia eólica
 
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por Elias » 8/6/2008 16:21

nunofaustino Escreveu:Na mho, faz muito mais sentido afundar as gravuras (que estão mal preservadas e não conseguem promover o turismo previsto) do que destruir um habitat natural com várias espécies endémicas.


Na mho faria muito mais sentido encontrar formas de reduzir o desperdício energético que grassa neste país.

1 abraço,
Elias
 
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por Luis19 » 8/6/2008 16:12

Rufa,

Conheço profundamente a região de Trás-os-Montes e Alto-Douro, não só como turista como por motivos profissionais e acho que seria muito mais benéfico para a região apostarem seriamente na viabilização económica da linha do Tua (para mim este último acidente cheira-me a "esturro"), implementando o turismo rural e outras formas de agro-turismo, do que porem lá uma barragem.

Para mim isso iria destruir completamente um dos mais bonitos rios selvagens que ainda temos em Portugal e uma das mais belas vias ferroviárias de montanha da Europa, segundo li algures à muito pouco tempo.

Aliás, já ando para viajar na linha do Tua à uns tempinhos, mas como está fechada ao fim-de-semana...

Defender-se a barragem por causa da irrigação é ignorar ou sub-avaliar o aproveitamento que se está a fazer no vale da Vilariça.

E também não nos podemos esquecer que Trás-os-Montes é uma zona de sequeiro, pelo que o aumento da humidade proporcionada pela barragem poderia desvirtuar as culturas tradicionais de sequeiro que existem nessa zona.

Para além disso iria criar alguns problemas fitossanitários nessas culturas devido ao excesso de humidade (míldios e podridões na vinha, gafa do olival, etc) implicando um aumento muito significativo nos custos de produção.

O excesso de humidade poderá também provocar um abaixamento do grau das uvas na maturação, tornando mais difícil / mais onerosa a obtenção daquelas "pomadas" deliciosas.

Estes motivos que apontei contra a barragem do Tua, são os mesmos em relação à barragem do Sabor.

Cumprimentos.
 
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por nunofaustino » 6/6/2008 15:36

A construção de uma barragem tem sempre impactos fortes numa região, pelo que tem de ser sempre avaliada.

O aumento da água disponível, normalmente, provoca um aumento no número de aves, peixes, podendo provocar um aumento da biodiversidade... mas provoca que as espécies endémicas (geralmente mais sensíveis) sofram uma pressão enorme, levando ao seu desaparecimento. Isto é simples de perceber, pois normalmente são espécies preparadas para um habitat muito específico que dificilmente conseguem sobreviver fora do habitat. Com a destruição do habitat, desaparecem as condições para a sua sobrevivência. E as espécies endémicas são muito mais importantes do que as outras porque só existem ali.

No entanto, temos tb de considerar outros valores.

Quanto custa a não construção da barragem em termos de petróleo comprado?
Quais são as espécies/habitats que desaparecem?
Quais são as alternativas?

Na mho, faz muito mais sentido afundar as gravuras (que estão mal preservadas e não conseguem promover o turismo previsto) do que destruir um habitat natural com várias espécies endémicas.

E sem qquer dúvida, que falta fazer uma reflexão séria sobre o nuclear que, apesar de ter uma série de exigências em termos de água disponível, acessos, risco sísmico, ... é uma das poucas maneiras de Portugal conseguir libertar-se da dependência relativamente ao petróleo.

Um abr
Nuno
Pluricanal... não obrigado. Serviço péssimo e enganador!!!
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por Elias » 6/6/2008 15:22

No último ano e meio houve três acidentes na Linha do Tua. O mais grave, em Fevereiro de 2007, fez três vítimas mortais.


Os defensores da barragem agradecem.
 
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por Sei lá » 6/6/2008 14:45

Por falar em Doruo...

Aluimento de trincheira
Novo acidente na Linha do Tua faz dois feridos
06.06.2008 - 12h55 Carlos Cipriano
O aluimento de uma trincheira provocou esta manhã, cerca das 12h00, um novo acidente na linha ferroviária do Tua, de que resultaram dois feridos ligeiros.

O acidente só não foi mais grave porque a automotora descarrilou para o lado oposto do rio. Na composição seguiam dois ferroviários (um maquinista e um revisor) e quatro passageiros.

A Refer mandou encerrar a linha ao tráfego e pondera agora fazê-lo de forma definitiva.

No último ano e meio houve três acidentes na Linha do Tua. O mais grave, em Fevereiro de 2007, fez três vítimas mortais.

http://ultimahora.publico.clix.pt/notic ... idCanal=78
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por Elias » 6/6/2008 10:58

rufa Escreveu:Pato Real, Carpa, Grifo por exemplo


O pato-real não é uma espécie ameaçada. É uma espécie abundante e bem distribuída.
Sacrificar populações de espécies ameaçadas a troco da expansão de espécies abundantes e não ameaçadas não promove a biodiversidade - promove exactamente o contrário. Por isso usar o exemplo do pato-real é um mau argumento a favor da barragem.

A carpa é uma espécie introduzida.
As espécies introduzidas são das que mais danos causam à estabilidade dos ecossistemas e à biodiversidade. Estar a promover a expansão das espécies introduzidas é contrário à biodiversidade.
Por isso a carpa é um exemplo muito mau.

O grifo não se expandiu por causa das barragens. As barragens do Douro foram construídas nos anos 50 e foi nessa altura que se verificou a maior REDUÇÃO na população de grifos (que eram muito mais abundantes no início do século XX). Seria fácil para mim (aproveitando a coincidência temporal) escrever aqui que até foram as barragens as grandes causadoras dessa redução populacional, mas não foi isso que aconteceu. As razões do declínio foram outras. Com efeito, o uso indiscriminado de veneno terá sido uma das principais causas para o seu declínio. No começo dos anos 1980 foi feito um censo nacional e a população portuguesa foi estimada em 100-150 casais. Em 1989, foram localizados 199 ninhos ocupados em Portugal, estimando-se a população nidificante em 210 casais, estando cerca de 86% da população estava localizada ao longo do rio Douro e dos seus afluentes. Foi durante a década de 1990 (40 anos depois da construção das grandes barragens na região!) que o grifo registou um período de rápida expansão no nosso país, possivelmente como reflexo do aumento populacional verificado em Espanha. Essa expansão reflectiu-se não só num aumento do número de casais, mas também na recolonização de áreas há muito abandonadas. Isto verificou-se não só no Douro mas também na Beira Baixa e no Alentejo, em locais onde não existe qualquer barragem (por exemplo em Penha Garcia, em Proença-a-Nova, nas Portas de Ródão e na zona de Marvão). Estar a associar a expansão populacional dos grifos à construção das barragens só pode ser feita por desconhecimento dos factos históricos ou com objectivos demagógicos.

Os três exemplos que deste não têm qualquer utilidade para discutir a promoção da biodiversidade. Dois deles são exemplos contrários ao que se entende por promoção da biodiversidade e o terceiro procura estabelecer uma correlação entre dois factos que não estão interligados.

Independentemente de se avançar com a construção das barragens, acho que se deve discutir os problemas de forma rigorosa e com base em critérios objectivos sobre quais os valores ambientais que estão em discussão (o pato-real e a carpa claramente não fazem parte desta lista; o grifo poderá fazer mas não é a espécie que mais preocupações suscita).

rufa Escreveu:Maior dísponibilidade de água para a agricultura, facto importante nas provisões de alimentos para as espécies. Repara no caso do regadio do Vale da Vilariça


Porque não se aproveita então a água das barragens no Douro? Essa região tem a maior densidade de barragens no país, não me parece que haja falta de água armazenada.
Eu ainda hoje estou para perceber porque é que se pedem mais barragens para o nordeste em vez de se aproveitarem as que já existem.

Vai ver como ficou a zona intervencionada( Destruição dos ecossistemas, falta de remoção de máquinas e estruturas)


Só podes estar a brincar!
Alegas que a não construção da barragem causou a destruição dos ecossistemas? Que ecossistemas?
E porventura algum desses ecossistemas seria preservado se a barragem fosse construída?

Aonde estão as infraestruturas prometidas para a região.(Museu do Côa, acessibilidades)


Aí está. O problema do não desenvolvimento de Foz Coa tem a ver com promessas políticas não cumpridas (nomeadamente o Museu e o Centro de Interpretação) e não com a não construção da barragem.
 
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por asgardd » 6/6/2008 10:03

eheh :mrgreen:

tens que informar então :lol:


abraço
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por rufa » 6/6/2008 10:00

asgardd Escreveu:Rufa o cavalo branco ainda existe? :mrgreen:


Não :idea:

Mas há outros animais brancos pela região :mrgreen: :mrgreen: :mrgreen: :mrgreen:

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por asgardd » 6/6/2008 9:56

Rufa o cavalo branco ainda existe? :mrgreen:
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por rufa » 6/6/2008 9:44

Duas igrejas fica onde? não estoa ver


Na estrada Nacional de Mogadouro para Miranda do Douro.

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por asgardd » 6/6/2008 9:42

Rufa,

Duas igrejas fica onde? não estou a ver :cry:
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por rufa » 6/6/2008 9:39

Mas não respondeste a nenhuma das minhas questões sobre as espécies que alegadamente recuperaram com as barragens.


Pato Real, Carpa, Grifo por exemplo

claro que é, mas tu ainda não explicaste em que é que as barragens do Douro contribuíram para esse desenvolvimento sustentável.


Maior dísponibilidade de água para a agricultura, facto importante nas provisões de alimentos para as espécies. Repara no caso do regadio do Vale da Vilariça

conheço muito bem trás-os-montes
:P

talvez então tu me queiras explicar porque é que achas que foi um erro?


Vai ver como ficou a zona intervencionada( Destruição dos ecossistemas, falta de remoção de máquinas e estruturas) Aonde estão as infraestruturas prometidas para a região.(Museu do Côa, acessibilidades)


Lugares para uma boa Posta: Santa Comba da Vilariça(Morais), Duas Igrejas(Gabriela), Carrazeda de Ansiães(Churrasqueira)

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por asgardd » 5/6/2008 22:58

Elias Escreveu:
mas ouvi dizer que o Artur, em Carviçais, também é bom). Mas certamente o meu amigo conhece outros sítios que certamente ainda são melhores :mrgreen:



Confirmo, Carviçais Artur , bela posta. Cuidado é com as curvas e serras de torre moncorvo :mrgreen:
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por Elias » 5/6/2008 22:26

Agradeço o convite, eu conheço Vila Flor, aliás foi aí que fiz a passagem de ano 2004/2005, debaixo de um belo fogo de artifício junto ao quartel dos bombeiros. Estava bastante nevoeiro na encosta o que deu uma beleza especial ao momento :wink:

Mas não respondeste a nenhuma das minhas questões sobre as espécies que alegadamente recuperaram com as barragens.

mas há uma coisa que têm de aprender o desenvolvimento sustentável é perfeitamente possível


claro que é, mas tu ainda não explicaste em que é que as barragens do Douro contribuíram para esse desenvolvimento sustentável. Nem o que é o stress hídrico.

discutirmos o plano de viagem pela região para veres casos concretos de desenvolvimento sutentável dos habitats aliados ao incremento da política da água.


conheço muito bem trás-os-montes, se calhar melhor que muitos transmontanos. Conheço desde Montalegre a Miranda do Douro, desde Quintanilha à Régua e desde o Pocinho a Vila Verde da Raia. Até já estive em Paradela, a aldeia mais oriental de Portugal.
Por isso podes explicar exactamente os sítios de que estás a falar, com exemplos (sem detrimento de comermos a bela da posta) 8-)

Bem como para sentires o pulsar a estas gentes e ouvires por exemplo como foi um erro crasso a não construção da barragem do Côa


talvez então tu me queiras explicar porque é que achas que foi um erro?

e de como as pessoas não querem ver repetidos os erros do passado.


eu gostaria bastante que tu explicasses exactamente a que te referes. De que erros estamos a falar?

Mas independentemente disso é claro que aceito o convite para comer a posta (posso já dizer que os meus favoritos são o Lareira em Mogadouro e o Mirandês em Miranda, mas ouvi dizer que o Artur, em Carviçais, também é bom). Mas certamente o meu amigo conhece outros sítios que certamente ainda são melhores :mrgreen:
 
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por rufa » 5/6/2008 22:05

És um naturalista convicto :mrgreen: , mas há uma coisa que têm de aprender o desenvolvimento sustentável é perfeitamente possível, quanto a detalhes desde já te convido a vires a Vila Flor para no meio de uma boa posta e um bom vinho :lol: discutirmos o plano de viagem pela região para veres casos concretos de desenvolvimento sutentável dos habitats aliados ao incremento da política da água. :P
Bem como para sentires o pulsar a estas gentes e ouvires por exemplo como foi um erro crasso a não construção da barragem do Côa e de como as pessoas não querem ver repetidos os erros do passado.

A propósito os dois empreendimentos vão mesmo ser construídos :idea:

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por Elias » 5/6/2008 21:54

rufa Escreveu:O aumento da biodiversidade é um facto ligado à àgua isso é inquestionável.


Pois bem, eu questiono. Isso é um engano.
E no caso do Douro questiono ainda mais. As barragens do Douro não trouxeram aumento de biodiversidade à região.

rufa Escreveu:O aumento de várias espécies píscicolas bem como uma recuperação muito boa ao nível das aves de rapina, perdizes,abutres....


Que espécies piscícolas?
E que espécies de aves de rapina? podes concretizar?

rufa Escreveu:Não te esqueças que por vezes as albufeiras criam sitios inacesssíveis ao homem o que leva à proteccção das espécies.


Estás a misturar aí uma data de coisas.
A protecção das espécies é um estatuto legal (resultante de um decreto ou de uma convenção, por exemplo) e não tem nada a ver com a criação das albufeiras.
Por outro lado, gostaria de saber quais os sítios inacessíveis que foram criados pelas albufeiras do Douro e quais as espécies que foram "protegidas" à conta disso.

1 abraço,
Elias
 
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por rufa » 5/6/2008 21:40

O aumento da biodiversidade é um facto ligado à àgua isso é inquestionável.O aumento de várias espécies píscicolas bem como uma recuperação muito boa ao nível das aves de rapina, perdizes,abutres.... Não te esqueças que por vezes as albufeiras criam sitios inacessíveis ao homem o que leva à proteccção das espécies. Quando falei em 3 barragens só me referia às da EDP.

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por Elias » 5/6/2008 20:57

rufa Escreveu:Stress Hídrico Elias.


Não percebi. O que queres dizer com "stress hídrico"?

rufa Escreveu:Um dos pilares do desenvolvimento espanhol foi a política de água.Vejam o caso do Douro internacional...... Até é parque natural


O parque natural foi criado por causa dos valores naturais existentes na região e não por causa das barragens.

rufa Escreveu:e com 3 grandes barragens no seu curso.


São 5 e não 3: Miranda, Picote, Bemposta, Aldeadavila e Saucelle.

rufa Escreveu:A minha própria experiência de geólogo e amante da natureza mostra-me um aumento da biodiversidade em emprendimentos destes desde que geridos de forma sustentável.


Normalmente as barragens têm um efeito contrário: redução da biodiversidade.
Podes dar exemplos concretos de aumento de biodiversidade resultante da construção de barragens no Douro Internacional?

1 abraço,
Elias
 
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por Crómio » 5/6/2008 19:40

Ok, se efectivamente esses tais corredores ecológicos existirem e forem eficientes na manutenção da normalidade biológica autócone...

Abraço
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por rufa » 5/6/2008 19:35

Crómio Escreveu:Rufa,

E explicas-me como é que uma enguia ou um salmão fazem a sua migração sazonal com uma barragem a meio do caminho?

Eu não sou da área de biologia, mas com certeza mais problemas deste género haverão...

Abraço


Não temos salmão no Douro/Sabor :mrgreen:
Essa é uma falsa questão pois as albufeiras a juzante do sabor(Douro) já o impedem :oops: Além de que podem existir corredores que salvaguardam esta questão garantindo nomeadamente os chamados caudais ecológicos.
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por Crómio » 5/6/2008 19:28

Rufa,

E explicas-me como é que uma enguia ou um salmão fazem a sua migração sazonal com uma barragem a meio do caminho?

Eu não sou da área de biologia, mas com certeza mais problemas deste género haverão...

Abraço
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por rufa » 5/6/2008 19:02

Stress Hídrico Elias.
Um dos pilares do desenvolvimento espanhol foi a política de água.Vejam o caso do Douro internacional...... Até é parque natural e com 3 grandes barragens no seu curso.A minha própria experiência de geólogo e amante da natureza mostra-me um aumento da biodiversidade em emprendimentos destes desde que geridos de forma sustentável.

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