BCP...
Re: bcp
investetudo Escreveu:ainda sobre o aumento de capital do bcp.
tinha 2000 acçôes do bcp ,logo tinha direito a subscrever 599 acçôes do bcp a 1,2.
nao vendi os direitos e subscrevi estas acções o que daria 599 vezes 1,2 euros ,o que gastaria 718 euros mais comissôes.
acontece que só ontem é que me depositaram as 599 acçôes ao preço de 1,76 euros , tota 1066 euros como é possivel??.
está correcto isto ??? gostaria de ter a vossa opiniâo.
na minha opiniâo há qualquer coisa que nâo bate certo aqui.
Deste a ordem de subscrição dentro do prazo?
Aparentemente executaram-te foi uma ordem de compra (e não de subscrição do AC).
Re: bcp
investetudo Escreveu:na nota de lançamento vem o valor de cada acçâo ao preço unitario de 1,76
1,76+ comissôes total 1066 euros(599acçÔes)
Pois, obviamente há ai um erro...
um abraço e boa semana
Sugestões de trading, análises técnicas, estratégias e ideias http://sobe-e-desce.blogspot.com/
http://www.gamesandfun.pt/afiliado&id=28
http://www.gamesandfun.pt/afiliado&id=28
bcp
na nota de lançamento vem o valor de cada acçâo ao preço unitario de 1,76
1,76+ comissôes total 1066 euros(599acçÔes)
1,76+ comissôes total 1066 euros(599acçÔes)
- Mensagens: 5
- Registado: 17/5/2008 17:15
Re: bcp
investetudo Escreveu:o que está aqui em causa é:
qual é a razâo pela qual só (oito dias depois) é que depositaram as acçôes na minha conta e o porquê do valor das acçôes ser 1,76 e nâo 1,2 tal como diz no prospecto do aumento de capital.nâo vendi os direitos,exerci-os e no fim creditam-me as acçôes como se nâo tivesse direito a participar no aumento de capital.
neste caso sâo poucas acçôes ,mas a tempos atrás já tive muitas acçôes do bcp
e apesar de tudo sâo 330 euros que perco.
queria opiniôes dos caldeireiros .
bom fim de semana
Obviamente há ai um erro qualquer, aconselho-te a olhar para o documento da transacção e ver o preço a que compraste os títulos e as comissões que pagaste... caso haja algo que esteja mal deves reclamar e a situação será com toda a certeza resolvida! Se não o for deverás apresentar queixa na CMVM mas duvido que isso não se resolva com facilidade sem teres de recorrer a isso...
um abraço
artista
Sugestões de trading, análises técnicas, estratégias e ideias http://sobe-e-desce.blogspot.com/
http://www.gamesandfun.pt/afiliado&id=28
http://www.gamesandfun.pt/afiliado&id=28
bcp
o que está aqui em causa é:
qual é a razâo pela qual só (oito dias depois) é que depositaram as acçôes na minha conta e o porquê do valor das acçôes ser 1,76 e nâo 1,2 tal como diz no prospecto do aumento de capital.nâo vendi os direitos,exerci-os e no fim creditam-me as acçôes como se nâo tivesse direito a participar no aumento de capital.
neste caso sâo poucas acçôes ,mas a tempos atrás já tive muitas acçôes do bcp
e apesar de tudo sâo 330 euros que perco.
queria opiniôes dos caldeireiros .
bom fim de semana
qual é a razâo pela qual só (oito dias depois) é que depositaram as acçôes na minha conta e o porquê do valor das acçôes ser 1,76 e nâo 1,2 tal como diz no prospecto do aumento de capital.nâo vendi os direitos,exerci-os e no fim creditam-me as acçôes como se nâo tivesse direito a participar no aumento de capital.
neste caso sâo poucas acçôes ,mas a tempos atrás já tive muitas acçôes do bcp
e apesar de tudo sâo 330 euros que perco.
queria opiniôes dos caldeireiros .
bom fim de semana
- Mensagens: 5
- Registado: 17/5/2008 17:15
manilha Escreveu:investetudo:
E porque não processas o
B.C.P.?
Recomendo que exijas na tua agencia a reposição imediata dos títulos em falta.
É sem dúvida uma situação grave e alguém tem de responder por tal erro manifesto.
Ainda por cima,só as tiveste disponíveis a um valor de 1.76 bem superior ao valor que ontem quotavam!!!
A menos que a corretora dele seja o próprio BCP não tem lógica processar o BCP...

O que pode fazer é reunir a documentação que tenha e pedir explicações à corretora e fazer queixa junto da CMVM.
investetudo:
E porque não processas o
B.C.P.?
Recomendo que exijas na tua agencia a reposição imediata dos títulos em falta.
É sem dúvida uma situação grave e alguém tem de responder por tal erro manifesto.
Ainda por cima,só as tiveste disponíveis a um valor de 1.76 bem superior ao valor que ontem quotavam!!!
E porque não processas o
B.C.P.?
Recomendo que exijas na tua agencia a reposição imediata dos títulos em falta.
É sem dúvida uma situação grave e alguém tem de responder por tal erro manifesto.
Ainda por cima,só as tiveste disponíveis a um valor de 1.76 bem superior ao valor que ontem quotavam!!!
- Mensagens: 166
- Registado: 11/1/2007 5:59
- Localização: povoa de varzim
bcp
nâo pedi mais acçôes em rateio.
só vendi as acçôes depois da data que entrava ex direito a participar no aumento de capital. tambem acho estranho só ontem estatem na minha carteira ,quando entraram em negociaçâo na data de 6 maio.segunda-feira vou falar com o meu gestor de conta e ver qual é a versâo dele!!!
só vendi as acçôes depois da data que entrava ex direito a participar no aumento de capital. tambem acho estranho só ontem estatem na minha carteira ,quando entraram em negociaçâo na data de 6 maio.segunda-feira vou falar com o meu gestor de conta e ver qual é a versâo dele!!!
- Mensagens: 5
- Registado: 17/5/2008 17:15
Estranho é, as comissões não levariam a coisa para tão alto valor... mas não sei o que se passará?! não terás concorrido tb ao rateio e terás mais acções?!
artista
artista
Sugestões de trading, análises técnicas, estratégias e ideias http://sobe-e-desce.blogspot.com/
http://www.gamesandfun.pt/afiliado&id=28
http://www.gamesandfun.pt/afiliado&id=28
bcp
ainda sobre o aumento de capital do bcp.
tinha 2000 acçôes do bcp ,logo tinha direito a subscrever 599 acçôes do bcp a 1,2.
nao vendi os direitos e subscrevi estas acções o que daria 599 vezes 1,2 euros ,o que gastaria 718 euros mais comissôes.
acontece que só ontem é que me depositaram as 599 acçôes ao preço de 1,76 euros , tota 1066 euros como é possivel??.
está correcto isto ??? gostaria de ter a vossa opiniâo.
na minha opiniâo há qualquer coisa que nâo bate certo aqui.
tinha 2000 acçôes do bcp ,logo tinha direito a subscrever 599 acçôes do bcp a 1,2.
nao vendi os direitos e subscrevi estas acções o que daria 599 vezes 1,2 euros ,o que gastaria 718 euros mais comissôes.
acontece que só ontem é que me depositaram as 599 acçôes ao preço de 1,76 euros , tota 1066 euros como é possivel??.
está correcto isto ??? gostaria de ter a vossa opiniâo.
na minha opiniâo há qualquer coisa que nâo bate certo aqui.
- Mensagens: 5
- Registado: 17/5/2008 17:15
bcp
ainda sobre o aumento de capital do bcp.
tinha 2000 acçôes do bcp ,logo tinha direito a subscrever 599 acçôes do bcp a 1,2.
nao vendi os direitos e subscrevi estas acções o que daria 599 vezes 1,2 euros ,o que gastaria 718 euros mais comissôes.
acontece que só ontem é que me depositaram as 599 acçôes ao preço de 1,76 euros , tota 1066 euros como é possivel??.
está correcto isto ??? gostaria de ter a vossa opiniâo.
na minha opiniâo há qualquer coisa que nâo bate certo aqui.
tinha 2000 acçôes do bcp ,logo tinha direito a subscrever 599 acçôes do bcp a 1,2.
nao vendi os direitos e subscrevi estas acções o que daria 599 vezes 1,2 euros ,o que gastaria 718 euros mais comissôes.
acontece que só ontem é que me depositaram as 599 acçôes ao preço de 1,76 euros , tota 1066 euros como é possivel??.
está correcto isto ??? gostaria de ter a vossa opiniâo.
na minha opiniâo há qualquer coisa que nâo bate certo aqui.
- Mensagens: 5
- Registado: 17/5/2008 17:15
BCP emite 1,25 mil milhões em dívida sénior
O BCP colocou hoje no mercado uma emissão de 1,25 mil milhões em obrigações de dívida sénior a dois anos enquadrada no programa de "Euro Medium Term Notes", do banco. O juro oferecido aos investidores foi de 75 pontos base acima do indexante, o que compara com os 10 pontos pagos em Agosto.
--------------------------------------------------------------------------------
André Veríssimo
averissimo@mediafin.pt
O BCP colocou hoje no mercado uma emissão de 1,25 mil milhões em obrigações de dívida sénior a dois anos enquadrada no programa de "Euro Medium Term Notes", do banco. O juro oferecido aos investidores foi de 75 pontos base acima do indexante, o que compara com os 10 pontos pagos em Agosto.
Depois do BES e da Caixa Geral de Depósitos foi a vez do BCP aproveitar a reabertura do mercado para obrigações de dívida sénior dos bancos, encerrado pela crise do crédito que levou ao desaparecimento da liquidez em alguns segmentos. Tal como os rivais, o banco liderado por Carlos Santos Ferreira pagou um preço substancialmente mais elevado do que antes da crise.
O BCP ofereceu um prémio de 75 pontos base acima do indexante, o que compara com os 10 pontos base pagos em Agosto do ano passado, de acordo com os dados recolhidos pela agência Bloomberg.
O "spread" pago pelo BCP fica acima dos 65 pontos base oferecidos pela Caixa Geral de Depósitos na recente emissão de 1,75 mil milhões de euros. Mas abaixo dos 90 pontos base pagos pelo BES há cerca de duas semanas por uma emissão de 1,25 mil milhões de euros, também a dois anos.
A emissão de dívida sénior hoje colocada faz parte do programa de "Euro Medium Term Notes" do banco, no valor global de 25 mil milhões de euros, dos quais 10 mil milhões já estão realizados.
O BCP colocou hoje no mercado uma emissão de 1,25 mil milhões em obrigações de dívida sénior a dois anos enquadrada no programa de "Euro Medium Term Notes", do banco. O juro oferecido aos investidores foi de 75 pontos base acima do indexante, o que compara com os 10 pontos pagos em Agosto.
--------------------------------------------------------------------------------
André Veríssimo
averissimo@mediafin.pt
O BCP colocou hoje no mercado uma emissão de 1,25 mil milhões em obrigações de dívida sénior a dois anos enquadrada no programa de "Euro Medium Term Notes", do banco. O juro oferecido aos investidores foi de 75 pontos base acima do indexante, o que compara com os 10 pontos pagos em Agosto.
Depois do BES e da Caixa Geral de Depósitos foi a vez do BCP aproveitar a reabertura do mercado para obrigações de dívida sénior dos bancos, encerrado pela crise do crédito que levou ao desaparecimento da liquidez em alguns segmentos. Tal como os rivais, o banco liderado por Carlos Santos Ferreira pagou um preço substancialmente mais elevado do que antes da crise.
O BCP ofereceu um prémio de 75 pontos base acima do indexante, o que compara com os 10 pontos base pagos em Agosto do ano passado, de acordo com os dados recolhidos pela agência Bloomberg.
O "spread" pago pelo BCP fica acima dos 65 pontos base oferecidos pela Caixa Geral de Depósitos na recente emissão de 1,75 mil milhões de euros. Mas abaixo dos 90 pontos base pagos pelo BES há cerca de duas semanas por uma emissão de 1,25 mil milhões de euros, também a dois anos.
A emissão de dívida sénior hoje colocada faz parte do programa de "Euro Medium Term Notes" do banco, no valor global de 25 mil milhões de euros, dos quais 10 mil milhões já estão realizados.
"A incerteza dos acontecimentos,é sempre mais difícil de suportar do que o próprio acontecimento" Jean-Baptista Massilion.
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
Comunicado da Administração do BCP s/o Acordo com a Sonangol
Banco Comercial Português informa sobre acordo com a Sonangol
O Banco Comercial Português S.A. informa ter assinado hoje, em Luanda, acordos de parceria estratégica com a
Sonangol - Sociedade Nacional de Combustíveis de Angola, Empresa Pública ("Sonangol") e o Banco Privado
Atlântico S.A. ("BPA").
O conjunto de instrumentos, articulados entre si, que regem esta parceria incluem um acordo quadro, que prevê,
designadamente, uma participação indicativa de referência da Sonangol no capital do BCP, e, enquanto ela se
mantiver, a apresentação aos accionistas do BCP de proposta de designação de um membro acordado com a
Sonangol para integrar o Conselho Geral de Supervisão e o Conselho Superior do BCP, bem como princípios e
mecanismos de consulta relativos à evolução dessa participação de referência.
A parceria contempla também a aquisição de 49,9% do capital do Banco Millennium Angola (BMA) pela Sonangol
e pelo Banco Privado Atlântico, através de uma operação de aumento de capital a ser subscrita em numerário.
Nos termos do acordo hoje assinado, o Banco Millennium Angola manterá a sua actual configuração de subsidiária
do Banco Comercial Português, mas passará a beneficiar das participações de referência da Sonangol e do Banco
Privado Atlântico, reforçando assim a sua vocação e capacidade para se assumir como uma instituição de
referência no desenvolvimento do sector financeiro e da economia angolana.
O Conselho de Administração do Banco Millennium Angola será composto por 9 elementos, dos quais 5 integram
a respectiva Comissão Executiva. O Presidente da Comissão Executiva será nomeado pelo BCP, bem como dois
dos vogais, indicando a Sonangol o Vice Presidente e um vogal da referida Comissão. No que se refere aos
Administradores que não integram a Comissão Executiva, o BCP nomeará ainda o Presidente do Conselho de
Administração e um vogal, a Sonangol 1 vogal e o BPA 1 vogal.
Os acordos prevêem ainda a tomada pelo Banco Millennium Angola de uma participação de 10% no capital do
Banco Privado Atlântico e a indicação por aquele de um dos vogais do Conselho de Administração deste.
As partes já chegaram a acordo quanto à metodologia e aos princípios que vão determinar o valor das
transacções, fixados de forma independente, perspectivando-se que o processo fique concluído até ao final do 1º
semestre de 2008.
A execução das transacções, incluindo a nomeação e o início de funções do Conselho de Administração Executivo
do BMA, terá lugar após observados os procedimentos definidos nos acordos e obtidas que sejam as autorizações
necessárias por parte das Autoridades de Supervisão.
Concluído o acordo no qual tanto se empenhou e revê, merecendo, uma vez mais, o reconhecimento do
Millennium bcp pela sua dedicação e sacrifício, o Sr. Dr. Fernando Nogueira, actual Presidente do Conselho de
Administração e da Comissão Executiva do Banco Millennium Angola, regressa, a seu pedido e como previamente
acordado com o Conselho da Administração do Banco, para Lisboa, estando indigitado para o CEO do novo
Banco Millennium Angola o Sr. Eng. José Reino da Costa, para o qual será solicitada a necessária autorização
junto do Banco Nacional de Angola.
O Banco Comercial Português S.A. informa ter assinado hoje, em Luanda, acordos de parceria estratégica com a
Sonangol - Sociedade Nacional de Combustíveis de Angola, Empresa Pública ("Sonangol") e o Banco Privado
Atlântico S.A. ("BPA").
O conjunto de instrumentos, articulados entre si, que regem esta parceria incluem um acordo quadro, que prevê,
designadamente, uma participação indicativa de referência da Sonangol no capital do BCP, e, enquanto ela se
mantiver, a apresentação aos accionistas do BCP de proposta de designação de um membro acordado com a
Sonangol para integrar o Conselho Geral de Supervisão e o Conselho Superior do BCP, bem como princípios e
mecanismos de consulta relativos à evolução dessa participação de referência.
A parceria contempla também a aquisição de 49,9% do capital do Banco Millennium Angola (BMA) pela Sonangol
e pelo Banco Privado Atlântico, através de uma operação de aumento de capital a ser subscrita em numerário.
Nos termos do acordo hoje assinado, o Banco Millennium Angola manterá a sua actual configuração de subsidiária
do Banco Comercial Português, mas passará a beneficiar das participações de referência da Sonangol e do Banco
Privado Atlântico, reforçando assim a sua vocação e capacidade para se assumir como uma instituição de
referência no desenvolvimento do sector financeiro e da economia angolana.
O Conselho de Administração do Banco Millennium Angola será composto por 9 elementos, dos quais 5 integram
a respectiva Comissão Executiva. O Presidente da Comissão Executiva será nomeado pelo BCP, bem como dois
dos vogais, indicando a Sonangol o Vice Presidente e um vogal da referida Comissão. No que se refere aos
Administradores que não integram a Comissão Executiva, o BCP nomeará ainda o Presidente do Conselho de
Administração e um vogal, a Sonangol 1 vogal e o BPA 1 vogal.
Os acordos prevêem ainda a tomada pelo Banco Millennium Angola de uma participação de 10% no capital do
Banco Privado Atlântico e a indicação por aquele de um dos vogais do Conselho de Administração deste.
As partes já chegaram a acordo quanto à metodologia e aos princípios que vão determinar o valor das
transacções, fixados de forma independente, perspectivando-se que o processo fique concluído até ao final do 1º
semestre de 2008.
A execução das transacções, incluindo a nomeação e o início de funções do Conselho de Administração Executivo
do BMA, terá lugar após observados os procedimentos definidos nos acordos e obtidas que sejam as autorizações
necessárias por parte das Autoridades de Supervisão.
Concluído o acordo no qual tanto se empenhou e revê, merecendo, uma vez mais, o reconhecimento do
Millennium bcp pela sua dedicação e sacrifício, o Sr. Dr. Fernando Nogueira, actual Presidente do Conselho de
Administração e da Comissão Executiva do Banco Millennium Angola, regressa, a seu pedido e como previamente
acordado com o Conselho da Administração do Banco, para Lisboa, estando indigitado para o CEO do novo
Banco Millennium Angola o Sr. Eng. José Reino da Costa, para o qual será solicitada a necessária autorização
junto do Banco Nacional de Angola.
O BCP acabou de colocar uma obrigação no mercado, com prazo de 2 anos, a pagar um cupão (trimestralmente) de Euribor 3 meses + 0,75%. Montante de 1,25B€.
Só para terem uma ideia de como se estão a financiar os próprios bancos...
Nos últimos 2 anos, o BCP desceu cerca de 14%.
O índice DJ Stoxx Banks recuou 15,5%.
Agora o BCP parece ter descontado todas as loucuras das OPAs,... A partir de agora, acho que pode ser analisado como qualquer outro banco.
Perguntas básicas a fazer:
- é um sector onde quero estar?
- se sim, é este o título que me oferece a melhor rendibilidade e risco dentro do sector?
Fibo
Só para terem uma ideia de como se estão a financiar os próprios bancos...
Nos últimos 2 anos, o BCP desceu cerca de 14%.
O índice DJ Stoxx Banks recuou 15,5%.
Agora o BCP parece ter descontado todas as loucuras das OPAs,... A partir de agora, acho que pode ser analisado como qualquer outro banco.
Perguntas básicas a fazer:
- é um sector onde quero estar?
- se sim, é este o título que me oferece a melhor rendibilidade e risco dentro do sector?
Fibo
«Fibonacci understood one the most important secrets of the universe. And Yes: the stock market has the very same mathematical base as do all the natural phenomena.»
CMVM leva suspeitas de crimes no BCP ao DIAP
A CMVM entende que cabe ao Ministério Público confirmar que as 17 'offshores' estiveram ao longo do tempo, desde 1995 a manipular artificialmente a cotação e a introduzir liquidez ao título, o que explica que a cotação entre 2000 e 2001 tenha atingido e ultrapassado a cotação de quatro euros, noticia o 'Semanário Económico'.
Maria Teixeira Alves, do Semanário Económico
Até ao final da próxima semana, Carlos Tavares entregará as conclusões de suspeita de crime de mercado praticado por pessoas do BCP ao Ministério Público (DIAP). O crime em questão é de manipulação do mercado (artigo 379º) e atinge quem divulgue informação falsa, incompleta, exagerada, tendenciosa, ou realize operações fictícias para alterar artificialmente o comportamento do mercado (condições de formação dos preços, liquidez, etc). São também atingidos os titulares do órgão de administração e as pessoas responsáveis pela direcção e fiscalização de áreas de actividade de um intermediário financeiro, que tendo conhecimento destes factos, não lhes ponham imediatamente termo. Se os factos em questão envolverem a carteira de terceiras pessoas, que não sejam constituídas arguidas, estas podem ser chamadas no processo crime, como parte civil. Este crime dá direito a prisão até três anos, ou a multa.
Ora a CMVM entende, e caberá ao Ministério Público confirmar, que as 17 offshores (se calhar as 22, incluindo as de José Goes Ferreira) estiveram ao longo do tempo, desde 1995 a manipular artificialmente a cotação e a introduzir liquidez ao título, o que explica que a cotação entre 2000 e 2001 tenha atingido e ultrapassado a cotação de quatro euros. A CMVM suspeita que a cotação chegou aqui por intervenção de compra de acções próprias, via offshores, não reportadas como tal. Se tivessem sido reportadas o BCP teria de cumprir as regras de compra de acções próprias nas imediações dos aumentos de capital realizados.
O regulador parece concluir que as 17 offshores nunca estiveram no balanço do banco, antes de 2002, altura em que foram entregues aos clientes Bernardino Gomes, Ilídio Monteiro e Frederico Moreira Rato. O BCP argumenta que se tratou de um negócio do banco em que o risco ficava no BCP, mas as mais-valias dos títulos do banco detidos pela sociedades, quando viessem a existir seriam para os clientes, e até lá este pagariam uma comissão ao BCP. A_CMVM parece discordar desta justificação. Segundo disse o deputado do BE, Francisco Louçã, depois de ouvir os dois responsáveis da CMVM, Carlos Tavares e Amadeu Ferreira, as 22 offshores (incluindo cinco de Goes Ferrerira) eram do banco e os donos delas eram apenas testas de ferro do BCP.
Também Francisco Louçã referiu que Filipe Pinhal e António Rodrigues assinaram um mandato de gestão a Filipe Abecassis, director do BCP, para este passar a gerir as 17 offshores (isto em 2002). Ora é possível que estes responsáveis sejam alvo deste processo da CMVM que é como se sabe contra pessoas. Pelo que conseguimos saber a lista de pessoas apontada pela CMVM é suficientemente extensa para não haver um número fácil de apontar de memória. “Estão em causa consequências criminais e os responsáveis são pessoas individuais e não colectivas”, disse Carlos Tavares na Comissão Parlamentar de Orçamento e Finanças.
A CMVM entende que cabe ao Ministério Público confirmar que as 17 'offshores' estiveram ao longo do tempo, desde 1995 a manipular artificialmente a cotação e a introduzir liquidez ao título, o que explica que a cotação entre 2000 e 2001 tenha atingido e ultrapassado a cotação de quatro euros, noticia o 'Semanário Económico'.
Maria Teixeira Alves, do Semanário Económico
Até ao final da próxima semana, Carlos Tavares entregará as conclusões de suspeita de crime de mercado praticado por pessoas do BCP ao Ministério Público (DIAP). O crime em questão é de manipulação do mercado (artigo 379º) e atinge quem divulgue informação falsa, incompleta, exagerada, tendenciosa, ou realize operações fictícias para alterar artificialmente o comportamento do mercado (condições de formação dos preços, liquidez, etc). São também atingidos os titulares do órgão de administração e as pessoas responsáveis pela direcção e fiscalização de áreas de actividade de um intermediário financeiro, que tendo conhecimento destes factos, não lhes ponham imediatamente termo. Se os factos em questão envolverem a carteira de terceiras pessoas, que não sejam constituídas arguidas, estas podem ser chamadas no processo crime, como parte civil. Este crime dá direito a prisão até três anos, ou a multa.
Ora a CMVM entende, e caberá ao Ministério Público confirmar, que as 17 offshores (se calhar as 22, incluindo as de José Goes Ferreira) estiveram ao longo do tempo, desde 1995 a manipular artificialmente a cotação e a introduzir liquidez ao título, o que explica que a cotação entre 2000 e 2001 tenha atingido e ultrapassado a cotação de quatro euros. A CMVM suspeita que a cotação chegou aqui por intervenção de compra de acções próprias, via offshores, não reportadas como tal. Se tivessem sido reportadas o BCP teria de cumprir as regras de compra de acções próprias nas imediações dos aumentos de capital realizados.
O regulador parece concluir que as 17 offshores nunca estiveram no balanço do banco, antes de 2002, altura em que foram entregues aos clientes Bernardino Gomes, Ilídio Monteiro e Frederico Moreira Rato. O BCP argumenta que se tratou de um negócio do banco em que o risco ficava no BCP, mas as mais-valias dos títulos do banco detidos pela sociedades, quando viessem a existir seriam para os clientes, e até lá este pagariam uma comissão ao BCP. A_CMVM parece discordar desta justificação. Segundo disse o deputado do BE, Francisco Louçã, depois de ouvir os dois responsáveis da CMVM, Carlos Tavares e Amadeu Ferreira, as 22 offshores (incluindo cinco de Goes Ferrerira) eram do banco e os donos delas eram apenas testas de ferro do BCP.
Também Francisco Louçã referiu que Filipe Pinhal e António Rodrigues assinaram um mandato de gestão a Filipe Abecassis, director do BCP, para este passar a gerir as 17 offshores (isto em 2002). Ora é possível que estes responsáveis sejam alvo deste processo da CMVM que é como se sabe contra pessoas. Pelo que conseguimos saber a lista de pessoas apontada pela CMVM é suficientemente extensa para não haver um número fácil de apontar de memória. “Estão em causa consequências criminais e os responsáveis são pessoas individuais e não colectivas”, disse Carlos Tavares na Comissão Parlamentar de Orçamento e Finanças.
"A incerteza dos acontecimentos,é sempre mais difícil de suportar do que o próprio acontecimento" Jean-Baptista Massilion.
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
Re: Gráfico
diogomarinho Escreveu:Há algum programa informático gratuito onde possamos fazer gráficos como o que o sex pistols fez? onde usamos as cotações, médias móveis e ainda os volumes?
obrigado
Aconselho o Boursorama.com pelo facto de poder ter as cotações intraday.
prognósticos só no fim
Pessoalmente acho que este título seguirá a tendencia dos grandes indices internacionais... O título parece-me possuir fortes suportes na zona do 1,70 a 1,74 e em minha opinião só os quebrará esses suportes se os indices internacionais brocharem, caso contrário lateraliza ou sobe suavemente.
PS.:Tenho uma pequena posição no BCP
PS.:Tenho uma pequena posição no BCP
BCP
Muito obrigado pessoal, é por estas e por outras que eu adoro este fórum, sempre prontos a ajudar!!!
Não há maior risco do que não assumir risco nenhum.
- Mensagens: 15
- Registado: 13/1/2008 15:02
Re: Gráfico
diogomarinho Escreveu:Há algum programa informático gratuito onde possamos fazer gráficos como o que o sex pistols fez? onde usamos as cotações, médias móveis e ainda os volumes?
obrigado
www.prorealtime.com
FLOP - Fundamental Laws Of Profit
1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
Re: Gráfico
diogomarinho Escreveu:Há algum programa informático gratuito onde possamos fazer gráficos como o que o sex pistols fez? onde usamos as cotações, médias móveis e ainda os volumes?
obrigado
O Pro Realtime, em www.prorealtime.com
Abraço.
O cérebro tem uma capacidade tão grande que hoje em dia, praticamente, toda a gente tem um.
Gráfico
Há algum programa informático gratuito onde possamos fazer gráficos como o que o sex pistols fez? onde usamos as cotações, médias móveis e ainda os volumes?
obrigado
obrigado
Não há maior risco do que não assumir risco nenhum.
- Mensagens: 15
- Registado: 13/1/2008 15:02
Angolanos já têm quase dez por cento do maior banco privado português
BCP negoceia venda da sede em Lisboa à Sonangol
14.05.2008 - 08h47
Por Cristina Ferreira, Ana Brito
A Sonangol é um dos grupos que estão a negociar com o Banco Comercial Português (BCP) a compra do prédio, situado na Rua do Ouro, em Lisboa, e onde funcionava a antiga sede do Banco de Investimento Imobiliário (BII), instituição incorporada no grupo liderado por Carlos Santos Ferreira.
As conversações decorrem no âmbito do programa de alienação de activos não estratégicos que está a ser aplicado pelo actual Conselho de Administração Executivo (CAE) do BCP.
O PÚBLICO apurou junto de várias fontes que a gestão liderada por Santos Ferreira foi sondada por vários interessados, com os quais está a desenvolver contactos, com vista à venda de um imóvel emblemático localizado na baixa pombalina, e onde está instalada, designadamente, a Fundação Millenniumbcp.
Contactado pelo PÚBLICO, um responsável oficial do BCP recusou comentar a informação. No imóvel (com uma pisos subterrâneos) que está a ser disputado funcionam serviços importantes, como seja o back office da área do crédito à habitação, sendo ainda neste local que o Conselho de Administração se reúne habitualmente.
No segundo andar existe um grande auditório onde são realizadas, por exemplo, as conferências de imprensa. Em todo o caso, apurou o PÚBLICO, as negociações ainda se encontram longe de estar concluídas. Ontem ficou também a saber-se que a Sonangol já é, ao lado da Eureko, o maior accionista do banco português, com 9,96 por cento do capital.
Com interesses crescentes no país, em vários domínios da economia, tudo indica que a maior empresa angolana esteja à procura de um local simbólico para instalar a sua sede em Portugal. Para além da posição no BCP (caso pretenda chegar aos 10 por cento do capital do BCP, a petrolífera terá de receber autorização do Banco de Portugal), é ainda um dos grandes accionistas, por via indirecta, da Galp Energia.
O CEO da Sonangol, Manuel Vicente, já manifestou interesse em assumir uma participação na Portucel e na EDP. Mas os contactos empresariais luso-africanos estendem-se a Angola, onde as empresas com capitais portugueses surgem associadas (ou estão a negociar) a investidores locais.
Rua Augusta passa a museu
A actual administração do BCP, em funções desde Janeiro deste ano, pôs em marcha um plano de venda de activos não afectos à exploração, uma iniciativa que já vem desde 2003 e que visa a obtenção de liquidez, a captação de fundos para sustentar o crescimento da instituição e melhorar os rácios de solvabilidade. Esta solução não é ainda alheia ao actual quadro de crise financeira internacional, que terá contribuído para que o BCP tenha decidido avançar para um aumento de capital de 1300 milhões de euros e acelerou a reavaliação dos vários activos em carteira.
A venda de activos imobiliários, classificados de não estratégicos, onde se incluem vários prédios situados na Baixa lisboeta entre o Rossio e a Praça do Comércio, inscreve-se na decisão da actual gestão em concentrar serviços nas instalações do Tagus Parque, onde o BCP possui um conjunto de edifícios.
O BCP está ainda a estudar a libertação do edifício-sede do grupo, na Rua Augusta, com traseiras para a Rua dos Correeiros, e que ocupa quase por inteiro um quarteirão pombalino da Baixa de Lisboa. O imóvel sofreu obras de remodelação entre 1991 e 1995, altura em que foram descobertas vestígios arqueológicos de civilizações que habitaram a capital ao longo de vários séculos.
Para além do Conselho de Administração Executivo, do Centro Corporativo, da Direcção de Comunicação e do Secretariado-Geral, este núcleo tem, no piso térreo, um centro arqueológico. Santos Ferreira quer aproveitar este quarteirão, com frente para a Rua Augusta, para ali construir um museu. Inaugurado em 1995, o Núcleo Arqueológico da Rua dos Correeiros (contém objectos associados aos períodos Ibero-Púnico, Romano, Visigótico, Islâmico, Medieval, Quinhentista e Pombalino) está aberto a visitas públicas.
Jardim desconhecia contra-ordenações do Banco de Portugal
Jardim Gonçalves disse ontem aos deputados da comissão de Inquérito à Supervisão Bancária e Financeira desconhecer as quatro contra-ordenações aplicadas pelo Banco de Portugal ao BCP e a três empresas do grupo por falta de prestação de informação sobre os créditos concedidos a 11 sociedades participadas pelo seu filho, Filipe Gonçalves.
O presidente da comissão de inquérito revelou que o Banco de Portugal acusou o BCP de actuar "com dolo e em plena consciência da ilicitude dos factos", ao não identificar estas sociedades nas listagens que enviou ao supervisor. O BCP recorreu da decisão alegando que a responsabilidade destas falhas de informação são do secretariado do banco (que na altura dos factos era presidido por Teixeira Pinto, sucessor de Jardim Gonçalves).
Aos deputados, o fundador do BCP afirmou desconhecer o processo, bem como as próprias sociedades envolvidas. "Só agora uma ou outra me dizem alguma", disse o banqueiro. Mas se há factos que Jardim Gonçalves desconhece, de outros tem certezas absolutas, como a de que "o banco nunca mentiu nem omitiu qualquer informação" às entidades de supervisão e de que a actuação do BCP "nada teve de ilegal".
Paulo Teixeira Pinto, que foi ouvido pela comissão durante a manhã, também recusou ter conhecimento dos perdões das dívidas do filho de Jardim Gonçalves e do accionista Goes Ferreira e garantiu não ter tido qualquer intervenção nesses processos. O antigo presidente do BCP frisou que, em seu entender, "nada esteve fora da legalidade" durante o seu mandato e nada foi oculto aos supervisores.
Sobre alegadas falhas de informação à CMVM, Jardim Gonçalves garantiu que nunca teve "qualquer reparo do presidente" desta instituição e disse achar "verdadeiramente estranho que, passados oito anos", a entidade reguladora questione a informação prestada pelo banco aos pequenos accionistas nos aumentos de capital de 2000 e 2001, considerando-a pouco clara. O responsável recusou responder a qualquer pergunta sobre as 17 sociedades off-shore que estão ser investigadas pelo Banco de Portugal, CMVM e PGR, alegando que "há que esperar pela conclusão dos processos das autoridades".
Berardo avança
O presidente da mesa da assembleia geral (AG) do BCP, Menezes Cordeiro, não aceitou as propostas de eleição, na próxima assembleia geral agendada para 27 de Maio, de um novo auditor externo e de um novo ROC, como pretendia Pedro Teixeira Duarte. Já a proposta entregue por Joe Berardo, para o Conselho de Remunerações e Previdência do banco, foi viabilizada.
Depois dos múltiplos contactos tidos ao longo da noite de ontem e de toda a manhã de hoje, Berardo, viu ser aceite pelo presidente da Mesa da AG, já durante a tarde, a sua pretensão de liderar o conselho de remunerações do BCP durante o triénio 2008/2010. A lista liderada pelo investidor integra mais dois membros: Luís Champalimaud e o economista Manuel Pinto Barbosa. A candidatura de Berardo tinha sido chumbada pelos accionistas do BCP em Janeiro.
BCP negoceia venda da sede em Lisboa à Sonangol
14.05.2008 - 08h47
Por Cristina Ferreira, Ana Brito
A Sonangol é um dos grupos que estão a negociar com o Banco Comercial Português (BCP) a compra do prédio, situado na Rua do Ouro, em Lisboa, e onde funcionava a antiga sede do Banco de Investimento Imobiliário (BII), instituição incorporada no grupo liderado por Carlos Santos Ferreira.
As conversações decorrem no âmbito do programa de alienação de activos não estratégicos que está a ser aplicado pelo actual Conselho de Administração Executivo (CAE) do BCP.
O PÚBLICO apurou junto de várias fontes que a gestão liderada por Santos Ferreira foi sondada por vários interessados, com os quais está a desenvolver contactos, com vista à venda de um imóvel emblemático localizado na baixa pombalina, e onde está instalada, designadamente, a Fundação Millenniumbcp.
Contactado pelo PÚBLICO, um responsável oficial do BCP recusou comentar a informação. No imóvel (com uma pisos subterrâneos) que está a ser disputado funcionam serviços importantes, como seja o back office da área do crédito à habitação, sendo ainda neste local que o Conselho de Administração se reúne habitualmente.
No segundo andar existe um grande auditório onde são realizadas, por exemplo, as conferências de imprensa. Em todo o caso, apurou o PÚBLICO, as negociações ainda se encontram longe de estar concluídas. Ontem ficou também a saber-se que a Sonangol já é, ao lado da Eureko, o maior accionista do banco português, com 9,96 por cento do capital.
Com interesses crescentes no país, em vários domínios da economia, tudo indica que a maior empresa angolana esteja à procura de um local simbólico para instalar a sua sede em Portugal. Para além da posição no BCP (caso pretenda chegar aos 10 por cento do capital do BCP, a petrolífera terá de receber autorização do Banco de Portugal), é ainda um dos grandes accionistas, por via indirecta, da Galp Energia.
O CEO da Sonangol, Manuel Vicente, já manifestou interesse em assumir uma participação na Portucel e na EDP. Mas os contactos empresariais luso-africanos estendem-se a Angola, onde as empresas com capitais portugueses surgem associadas (ou estão a negociar) a investidores locais.
Rua Augusta passa a museu
A actual administração do BCP, em funções desde Janeiro deste ano, pôs em marcha um plano de venda de activos não afectos à exploração, uma iniciativa que já vem desde 2003 e que visa a obtenção de liquidez, a captação de fundos para sustentar o crescimento da instituição e melhorar os rácios de solvabilidade. Esta solução não é ainda alheia ao actual quadro de crise financeira internacional, que terá contribuído para que o BCP tenha decidido avançar para um aumento de capital de 1300 milhões de euros e acelerou a reavaliação dos vários activos em carteira.
A venda de activos imobiliários, classificados de não estratégicos, onde se incluem vários prédios situados na Baixa lisboeta entre o Rossio e a Praça do Comércio, inscreve-se na decisão da actual gestão em concentrar serviços nas instalações do Tagus Parque, onde o BCP possui um conjunto de edifícios.
O BCP está ainda a estudar a libertação do edifício-sede do grupo, na Rua Augusta, com traseiras para a Rua dos Correeiros, e que ocupa quase por inteiro um quarteirão pombalino da Baixa de Lisboa. O imóvel sofreu obras de remodelação entre 1991 e 1995, altura em que foram descobertas vestígios arqueológicos de civilizações que habitaram a capital ao longo de vários séculos.
Para além do Conselho de Administração Executivo, do Centro Corporativo, da Direcção de Comunicação e do Secretariado-Geral, este núcleo tem, no piso térreo, um centro arqueológico. Santos Ferreira quer aproveitar este quarteirão, com frente para a Rua Augusta, para ali construir um museu. Inaugurado em 1995, o Núcleo Arqueológico da Rua dos Correeiros (contém objectos associados aos períodos Ibero-Púnico, Romano, Visigótico, Islâmico, Medieval, Quinhentista e Pombalino) está aberto a visitas públicas.
Jardim desconhecia contra-ordenações do Banco de Portugal
Jardim Gonçalves disse ontem aos deputados da comissão de Inquérito à Supervisão Bancária e Financeira desconhecer as quatro contra-ordenações aplicadas pelo Banco de Portugal ao BCP e a três empresas do grupo por falta de prestação de informação sobre os créditos concedidos a 11 sociedades participadas pelo seu filho, Filipe Gonçalves.
O presidente da comissão de inquérito revelou que o Banco de Portugal acusou o BCP de actuar "com dolo e em plena consciência da ilicitude dos factos", ao não identificar estas sociedades nas listagens que enviou ao supervisor. O BCP recorreu da decisão alegando que a responsabilidade destas falhas de informação são do secretariado do banco (que na altura dos factos era presidido por Teixeira Pinto, sucessor de Jardim Gonçalves).
Aos deputados, o fundador do BCP afirmou desconhecer o processo, bem como as próprias sociedades envolvidas. "Só agora uma ou outra me dizem alguma", disse o banqueiro. Mas se há factos que Jardim Gonçalves desconhece, de outros tem certezas absolutas, como a de que "o banco nunca mentiu nem omitiu qualquer informação" às entidades de supervisão e de que a actuação do BCP "nada teve de ilegal".
Paulo Teixeira Pinto, que foi ouvido pela comissão durante a manhã, também recusou ter conhecimento dos perdões das dívidas do filho de Jardim Gonçalves e do accionista Goes Ferreira e garantiu não ter tido qualquer intervenção nesses processos. O antigo presidente do BCP frisou que, em seu entender, "nada esteve fora da legalidade" durante o seu mandato e nada foi oculto aos supervisores.
Sobre alegadas falhas de informação à CMVM, Jardim Gonçalves garantiu que nunca teve "qualquer reparo do presidente" desta instituição e disse achar "verdadeiramente estranho que, passados oito anos", a entidade reguladora questione a informação prestada pelo banco aos pequenos accionistas nos aumentos de capital de 2000 e 2001, considerando-a pouco clara. O responsável recusou responder a qualquer pergunta sobre as 17 sociedades off-shore que estão ser investigadas pelo Banco de Portugal, CMVM e PGR, alegando que "há que esperar pela conclusão dos processos das autoridades".
Berardo avança
O presidente da mesa da assembleia geral (AG) do BCP, Menezes Cordeiro, não aceitou as propostas de eleição, na próxima assembleia geral agendada para 27 de Maio, de um novo auditor externo e de um novo ROC, como pretendia Pedro Teixeira Duarte. Já a proposta entregue por Joe Berardo, para o Conselho de Remunerações e Previdência do banco, foi viabilizada.
Depois dos múltiplos contactos tidos ao longo da noite de ontem e de toda a manhã de hoje, Berardo, viu ser aceite pelo presidente da Mesa da AG, já durante a tarde, a sua pretensão de liderar o conselho de remunerações do BCP durante o triénio 2008/2010. A lista liderada pelo investidor integra mais dois membros: Luís Champalimaud e o economista Manuel Pinto Barbosa. A candidatura de Berardo tinha sido chumbada pelos accionistas do BCP em Janeiro.
"A incerteza dos acontecimentos,é sempre mais difícil de suportar do que o próprio acontecimento" Jean-Baptista Massilion.
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
Quem está ligado:
Utilizadores a ver este Fórum: Bing [Bot], Google [Bot], Google Adsense [Bot], PAFS e 210 visitantes