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Caldeirão da Bolsa

EDP Renovaveis - Tópico Geral

Espaço dedicado a todo o tipo de troca de impressões sobre os mercados financeiros e ao que possa condicionar o desempenho dos mesmos.

Re: EDP Renováveis

por artista_ » 20/5/2008 10:55

fooman Escreveu:Entretanto, a EDP assinou um contrato com a Morgan Stanley de estabilização da cotação da acção durante 30 dias pelo que faz com que o negócio seja garantido!


Garantido como?? as cotações não se vão manter inalteradas, garantido em bolsa não há nada...

um abraço

artista
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Re: EDP Renováveis

por fooman » 20/5/2008 10:46

Metralha626 Escreveu:De facto, mais uma vez, fui precipitado, ou seja, não fui atento na leitura da informação.
Agradeço a chamada de atenção.

Entretanto,fiz umas contas "muito breves" que gostaria que alguém comentasse:

-EDPr tem instalados em 31 de Março 3,7GW em eólicas;
Cada turbina moderna tem um custo médio de €1.000.000;
-Cada turbina moderna tem uma potência de 2MW;
- resulta num "parque" de 1850 turbinas;
- 1850 turbinas custam então 1.850 M€;

Conclusão:
Se no final da operação temos uma capitalização bolsista com valor de cerca de 4 vezes superior ao valor do parque eólico, parece-me que o valor de cada acção é elevado, ou pelo menos contém já previsões a longo prazo :!:

sabendo ainda que tudo o que não é parque instalado é despesa;


As suas contas seriam quase perfeitas, não fosse o problema de que as turbinas têm um valor de capacidade que não é linearmente de 2MW. Há turbinas de 2MW até 5MW e as contas finais irão depender disso. O valor de investimento médio por torre eólica instalada é de 1.2M€.

A empresa apresenta, neste momento, um activo tangível de 5.051M€ para um activo total de 6.956M€ e uma estrutura de capital de 1/3 capital próprio 2/3 capital alheio.

Entretanto, a EDP assinou um contrato com a Morgan Stanley de estabilização da cotação da acção durante 30 dias pelo que faz com que o negócio seja garantido!
 
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por Rural » 19/5/2008 22:54

Penso que seria interessante que, quem soubesse, publicitasse aqui as condições de empréstimos concedidas pelos diversos Bancos para compra das acções.

BN
 
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por jomimota » 19/5/2008 19:41

Boa Tarde,

Alguém sabe como foi a procura em termos de volume e n.º de ordens para este primeiro dia?

Cumps.

Jomimota
 
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EDP Renováveis

por Metralha626 » 19/5/2008 16:45

De facto, mais uma vez, fui precipitado, ou seja, não fui atento na leitura da informação.
Agradeço a chamada de atenção.

Entretanto,fiz umas contas "muito breves" que gostaria que alguém comentasse:

-EDPr tem instalados em 31 de Março 3,7GW em eólicas;
Cada turbina moderna tem um custo médio de €1.000.000;
-Cada turbina moderna tem uma potência de 2MW;
- resulta num "parque" de 1850 turbinas;
- 1850 turbinas custam então 1.850 M€;

Conclusão:
Se no final da operação temos uma capitalização bolsista com valor de cerca de 4 vezes superior ao valor do parque eólico, parece-me que o valor de cada acção é elevado, ou pelo menos contém já previsões a longo prazo :!:

sabendo ainda que tudo o que não é parque instalado é despesa;
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por MarcoAntonio » 19/5/2008 16:15

Metralha626 Escreveu:Lamento ter de contrariar, mas insisto nas centrais hídricas e ainda na biomassa (esta é menos influente em termos de produção mas tem um potencial interessante...existem ainda mais fontes, mas poderão aceder à informação disponível em :

http://www.edp.pt/EDPI/Internet/PT/Grou ... efault.htm


Metralha, a exploração das centrais hídricas não pertence à EDP Renováveis.

As Energias Renováveis que são exploradas pela EDPr é a Eólica e pequenos projectos em Térmica e Ondas.

Mas para já praticamente tudo se resume a Eólica que é a grande aposta da EDPr.


A energia hídrica é renovável mas é explorada pela EDP (empresa mãe). Aliás, é pratica corrente "separar" a energia hídrica das "outras renováveis" dado que a energia hídrica já é massivamente explorada há muito tempo. As "outras renováveis" são tecnologias novas ou que só agora começam a ter uma exploração minimamente relevante (solar, ondas, eólica, biomassa, etc).
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FLOP - Fundamental Laws Of Profit

1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
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por fooman » 19/5/2008 16:11

Metralha626 Escreveu:Lamento ter de contrariar, mas insisto nas centrais hídricas e ainda na biomassa (esta é menos influente em termos de produção mas tem um potencial interessante...existem ainda mais fontes, mas poderão aceder à informação disponível em :

http://www.edp.pt/EDPI/Internet/PT/Grou ... efault.htm


Metralha626, não confunda a EDP Renováveis com o Grupo EDP. A EDP Renováveis é dona de várias participações, entre as quais os 58% da NEO (essa sim, dona de participações na EDP na energia hídrica).

O core business da EDP Renováveis é a energia eólica. Têm projectos na energia solar e das ondas.
 
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por Metralha626 » 19/5/2008 15:57

Lamento ter de contrariar, mas insisto nas centrais hídricas e ainda na biomassa (esta é menos influente em termos de produção mas tem um potencial interessante...existem ainda mais fontes, mas poderão aceder à informação disponível em :

http://www.edp.pt/EDPI/Internet/PT/Grou ... efault.htm
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por fooman » 19/5/2008 15:34

Tenho lido algumas opiniões neste fórum sobre a EDPr e parece-me que há aqui algumas confusões que é necessário esclarecer.

<b>EDP Renováveis:</b>

As fontes de energia actuais são:
Vento (on e offshore)
Solar
Ondas

A energia hídrica pertence à EDP.

Tem uma capacidade instalada de 3.6GW, é a 4ª maior empresa no mundo e a 3ª maior da Europa neste ramo.
Esta capacidade está dividida pela:
Espanha - 45%
USA - 41%
Portugal - 12%
França - 2%

Neste momento têm em aprovação/construção cerca de 16,3GW e em estudo 7,9GW. No total, serão 24GW até 2012. Para todos estes projectos necessitam de dinheiro e, daí, aparece este IPO.

O grande problema da expansão da EDP Renováveis tem que ver com a disponibilidade de turbinas que, neste momento, não existem no mercado. A EDPr já tem contratos com fornecedores de turbinas para o seu projecto até 2010, para uma capacidade de 3,6GW.

A EDPr quer aumentar a produção de capacidade instalada em cerca de 1,4GW anualmente.

É uma empresa de direito espanhol, com sede em Oviedo, o que equivale dizer que irão poupar muito dinheiro em impostos. Apesar disso, a EDPr decidiu cotar-se, para já, na Euronext Lisboa.

Espanha quer aumentar a capacidade instalada para 39,4GW dos actuais 15,1GW. A EDPr é, neste momento, a 3ªa maior nesse país, com projectos em curso na ordem dos 6,2GW.

Portugal quer atingir os 8,5GW em capacidade instalada em 2015. Para já vai nos 2,15GW. Actualmente a EDP é a 2ª maior com 0,4GW. Já tem garantido 1,2GW e estão a preparar mais projectos, ainda não valorizados.

No resto da Europa, a EDP está na França (target 13GW em 2015 vs 2,3 actuais), Bélgica (target 1,2GW em 2015 vs 0,2 actuais) e Polónia (target 13,6GW em 2020 vs 0,2 actuais). Para estes países a EDP já tem projectos que totalizam cerca de 2GW.

Nos USA, a EDP é a 3ª maior, com 1,1GW representando 7% do mercado. Neste momento estão 15,3GW em projecto.

Avaliações

UBS - 11,3 mil milhões euros
Lisbon - 8,1 mil milhões euros
CaixaBI - entre 8,4 e 10 mil milhões de euros
BCP Investimento - entre 8,5 e 9,5 mil milhões de euros


Abraços
 
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por mapaman » 19/5/2008 14:49

Boas a todos,existe alguma forma de sabermos o nível de subscrição da edp renováveis?
cumps
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por Bullion » 19/5/2008 13:58

De maneira nenhuma...
O que acontece é que terá o dobro das acções que terá alguém que subscrever também 1000 acções ,mas no segundo período.
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por - GOE - » 19/5/2008 13:41

3 - Público em Geral:
Ordem máxima até 30.000 acções em lotes de 10
Benefício de um coeficiente de atribuição superior em 100% para os investidores que
transmitirem as suas ordens de subscrição no 1º Período


Caros colegas, estou aqui com uma dúvida relativamente à subscrição ...

Se eu subscrever hoje 1000 acções da EDPR na tranche público em geral terei com toda a certeza essas 1000 acções asseguradas visto que beneficio de um "coeficiente de atribuição superior em 100%" ?

Obrigado e bons negócios :wink:
 
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por limpaesgotos » 19/5/2008 12:46

http://www.negocios.pt/default.asp?Sess ... tId=317609

Perguntas & Respostas sobre o IPO da EDP renováveis


O Jornal de Negócios ajuda-o a "ler" os pormenores da operação de dispersão em bolsa da EDP Renováveis. Saiba em que lotes pode investir, quantas acções pode comprar ou como será definido o preço.

Porque está a EDP a fazer a operação?

Tendo em conta o preço médio do intervalo fixado para a venda das acções, a EDP Renováveis estima encaixar 1,78 mil milhões de euros (o valor assume a venda do lote suplementar e o desconto com o pagamento de comissões). O encaixe será utilizado para financiar a estratégia de negócio da EDP Renováveis, que passa por crescer de forma orgânica e através de aquisições, mas também para proceder ao reembolso de grande parte da dívida contraída junto do Grupo EDP, que, no final do primeiro trimestre, era de 2,37 mil milhões de euros.

Porque optou a EDP por aplicar um desconto de mais de 20% no preço das acções?

Os bancos de investimento responsáveis pela operação avaliaram a empresa num valor médio de 9,55 mil milhões de euros, mas o ponto médio do intervalo de preços definido pela Renováveis aponta para 7,5 mil milhões de euros. O desconto elevado é explicado pelo actual momento de turbulência que se vive nos mercados, que apesar de ter aliviado nas últimas semanas (o que permitiu à empresa avançar com o IPO) ainda persiste. Para assegurar o sucesso da maior operação de colocação em bolsa da Europa até à data este ano, a Renováveis optou por um preço que os analistas classificam de atractivo.

Nas últimas OPV, da REN e Martifer, as acções subiram bastante no primeiro dia de negociação. Espera-se o mesmo para a EDP Renováveis?

As entradas em bolsa destas duas cotadas ocorreram numa altura em que os mercados viviam uma fase estável (antes da crise do "subprime" rebentar no Verão passado). As acções tiveram uma estreia positiva, acompanharam depois a correcção dos mercados, mas, quer a Martifer, quer a REN, transaccionam hoje com uma cotação superior à da venda dos títulos aos investidores. No historial mais recente da bolsa portuguesa, as OPV têm sempre sido bem sucedidas, dado a forte procura de acções por parte dos investidores. Para a Renováveis estes dados não são ainda conhecidos (o período de subscrição arranca hoje), pelo que é ainda cedo para se perceber o interesse dos investidores e como se comportarão os títulos nos primeiros dias de negociação.

A Renováveis vai entrar no PSI-20?

É quase certo que a empresa terá lugar assegurado no principal índice da bolsa portuguesa. Resta saber quando. Pode ser incluída logo na estreia, se a Euronext tomar a mesma decisão aquando da estreia da Galp Energia. Ao abrigo da regra Inclusão Extraordinária de Novas Emissões, a Euronext decidiu integrar a Galp no PSI-20 logo uma semana depois da estreia em bolsa, em 2006. A petrolífera tinha uma capitalização bolsista de 4,8 mil milhões de euros na altura do IPO, pelo que, se a Euronext tiver o mesmo critério, dará também "luz verde" para a entrada directa da Renováveis na bolsa (a avaliação mínima é de 6,7 mil milhões de euros). Já a REN entrou numa revisão extraordinária efectuada em Setembro de 2007, cerca de três meses depois de ter entrado em bolsa. Neste contexto, mesmo que a Renováveis não entre directamente no PSI-20, deverá ingressar no índice quando houver a próxima revisão (em Setembro de 2008), já que será uma das cinco maiores empresas da bolsa portuguesa.

Quantas acções posso subscrever?

Depende que tipo de investidor é. Os trabalhadores podem dar ordens de compra até 1.200 acções e têm a garantia de que as suas ordens serão satisfeitas na totalidade. Os accionistas da EDP podem subscrever um máximo de 60 mil acções, mas depende do número de acções da eléctrica que tiverem em carteira (ver próxima resposta). O público, em geral, pode subscrever um máximo de 30 mil acções.

Sou accionista da EDP. Tenho vantagens?

Sim. Tem preferência no rateio das acções que serão atribuídas na oferta, face às transmitidas no público. Se tiver menos de 7.000 acções da EDP, pode subscrever um máximo de 60 acções da EDP Renováveis e à partida tem a garantia que as receberá. Se possuir mais de 7.000 acções, pode subscrever acções da renováveis equivalentes a 1% do total de acções da EDP detidas, sujeitas a um máximo de 60.000. Por exemplo, se na passada quinta-feira controlava 50 mil acções da EDP, poderá subscrever 500 acções da Renováveis. Tem a garantia que lhe serão atribuídas pelo menos 60, excepto se o número de acções a atribuir aos accionistas da EDP for superior ao número de títulos disponível para a oferta pública de subscrição (5% do capital da empresa).

Sou accionista da EDP. Posso dar mais do que uma ordem de compra?

Sim. Pode dar ordem no segmento B (dirigido a accionistas) e também no segmento C (para o pública em geral). Contudo, mesmo que tenha as suas acções da EDP em várias contas bancárias, só pode dar uma ordem no segmento B. Esta pode ter em conta o número total de acções que detém na EDP. Por exemplo, se tem 10 mil acções da EDP no banco A, e mais outras 10 mil nos bancos B, C e D, poderá dar uma ordem máxima de 200 acções, tendo que provar no banco que fizer a subscrição a titularidade de todas as acções que possui.

Não sou accionista. Posso dar mais do que uma ordem de compra de acções?

Não. Só poderá dar uma ordem de compra na tranche do público em geral.

E se for trabalhador e accionista?

Poderá dar três ordens, uma para cada segmento (Trabalhadores, Accionistas e Público em geral).

Vai haver desconto para os pequenos investidores?

Só os trabalhadores beneficiam de um desconto de 5%, tendo que manter as acções em carteira até 17 de Julho.

Qual a vantagem de fazer a subscrição durante esta semana (até 26 de Maio)?

No caso de as acções subscritas excederem as disponíveis haverá lugar a rateio. As ordens dadas esta semana beneficiam de um coeficiente de atribuição de acções 100% superior aos que apresentarem na segunda fase (entre 27 a 30 de Maio).

Até quando posso anular as ordens de subscrição?

As ordens são irrevogáveis a partir de 27 de Maio, pelo que pode anular as ordens de subscrição de acções apenas até 26 de Maio, ou seja, na primeira fase do período de subscrição.

Vou subscrever acções da primeira fase. Posso dar ordens também para a segunda?

Não. Para cada segmento só pode fazer uma subscrição de acções, independentemente da fase em que escolher.

Como vai ser fixado o preço de venda das acções?

O preço vai ser definido pela EDP Renováveis e terá em conta o método conhecido por "bookbuilding". Este resulta da "consulta alargada efectuada a determinados investidores qualificados, nacionais e estrangeiros, com vista a apurar o interesse na subscrição/aquisição de acções permitindo, desta forma, que o preço reflicta o resultado dessa consulta alargada". Será assim o mercado a ditar o preço de venda das acções (que será o mesmo para os investidores institucionais e pequenos investidores). Mas será sempre a EDP Renováveis a tomar a decisão final, que será conhecida a 2 de Junho, dia da sessão especial de bolsa para apurar os resultados da operação. O preço terá sempre que ficar dentro do intervalo pré-definido (entre 7,40 e 8,90 euros).

E quando vou poder começar a negociar as acções?

Logo no dia de estreia em bolsa, que está agendada para 4 de Junho. Só os trabalhadores têm uma inibição de 45 dias.

As acções atribuídas aos investidores institucionais também serão admitidas a 4 de Junho?

Não. As acções da venda institucional só serão admitidas a 6 de Junho, dois dias depois das vendidas na oferta pública de subscrição, destinada aos pequenos investidores.

Qual a dimensão do lote suplementar?

29.403.646 acções representativas de 3,26% do capital social da EDP Renováveis podem ser alienadas pelo emitente e oferente em virtude do exercício da opção de compra pelo sindicato de venda institucional no âmbito da distribuição do lote suplementar de acções, opção conhecida por "greenshoe". Este exercício poderá ser efectuado nos 30 dias posteriores à admissão das acções em bolsa.

Quando vou receber dividendos da EDP Renováveis?

Só em 2011 a empresa prevê pagar dividendos, referentes ao exercício de 2010. A companhia pretende direccionar pelo menos 20% dos lucros obtidos nesse ano para remunerar os accionistas. Mas alerta que pode ajustar esta política de dividendos, caso seja necessário, de modo a reflectir, entre outros aspectos, alterações à estratégia de negócio e às necessidades de capital, dependendo eventuais dividendos futuros das condições verificadas no momento.

Haverá algum banco a estabilizar o preço das acções depois da estreia?

Sim. A Morgan Stanley poderá realizar operações com vista a estabilizar o preço das acções a um valor superior àquele que poderia de outro modo resultar do funcionamento do mercado. Dito de outra forma, se as acções da EDP Renováveis apresentarem um desempenho negativo após a estreia, este banco de investimento poderá travar a queda dos títulos. Estas operações podem ser realizadas durante 30 dias a partir de 4 de Junho, mas não há garantia que venham a ser realizadas.

http://www.negocios.pt/default.asp?Sess ... tId=317609

Fonte: http://www.negocios.pt

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EDP Renováveis

por Metralha626 » 19/5/2008 11:36

As fontes de energia renovável da EDP são:
- eólica
- FotovoLtaica
- Hídrica

Parece-me que a grande maioria dos foristas se esquecem das centrais hidroeléctricas...e essa é neste momento uma das maiores fontes energéticas logo a seguir às térmicas (não renovável, claro).
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por jeso » 18/5/2008 19:16

JAM Escreveu:Uma pergunta

A EDP Renováveis inclui só a energia eólica?


E fotovoltaica.
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Eu vou

por Primvs » 18/5/2008 16:50

Vejo os PER muito alto, vejo alguma desconfiança, mas penso que na pior das hipoteses, o percurso da EDP Re deverá ser semelhante ao da Iberdrola RE.

Por estarmos no momento em que estamos, penso que á maioria dos subscritores do capital serão pessoas minimamente informadas e esses sustentarão o mercado da procura e da oferta das acções.

Tenho muitos clientes que me avisaram no último mês que queriam subscrever e acho com o decorrer da semana e com os anuncios da subscrição diaria, vai haver um aumento da procura.

Tenho algum receio que a necessidade e a ganancia façam o preço ir para o intervalo máximo...seria mau!

Posso sempre fazer com a MARTIFER e vender logo no primeiro dia. Mas acredito no potencial, o paradigma e os avanços tecnologicos trarão mais eficiencia ao sector e alem disso, conto com o bom e velho petroleo e o seu aumento façam com que os preços das renovaveis sejam mais atractivos.

Eu cá vou subscrever 2 pessoas no máximo possivel. O banco também empresta...
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por DC89 » 18/5/2008 16:43

Eu sou da opiniao contraria geral que afirma que vai acontecer o mesmo a EDPR que A IBR RENOV.

Basta analisarmos o comportamento da referida com comportamento dos mercados, em especial do Ibex e verificamos que apenas seguiu a tendencia geral.

Eu sou da opiniao que o timing da Edp foi mais que perfeito pois o mercado global esta claramente bull no curto prazo, um dos principais sinais tecnicos está bem evidente para que entende de analise tecnica (linhas de tendencia).
Anexos
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por MNFV » 18/5/2008 16:12

Boas,

Como a situação mais próxima parece ser a da Iberdrola Renovables fui ver o gráfico.

Assim numa 1ª análise eu diria que ela foi lançada aos ursos, literalmente, sofrendo com as depressões de mercados que têm ocorrido em 2008 practicamente desde o seu lançamento em bolsa.

Ou seja, em mercado bull provavelmente não tinha acontecido o mesmo.

Para quem acredita na EDP Renovaveis outra alternativa, se os mercados se mantiverem crescentes, pode ser entrar a IBR, que possivelmente beneficiará de um bom arranque da EDPR. Acham que sim?

Obrigado
Anexos
iberdrola2.gif
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por tm1950 » 18/5/2008 11:52

Em Portugal, o processo mais comum de dispersão de capital, para posterior entrada na Bolsa, tem sido através de OPV. É o que melhor serve os interesses do accionista porque este fica com todo o encaixe da operação.

O accionista (EDP/IBERDROLA) poderia fazer a dispersão via OPV vendendo 25% dos cerca de 600M acções do capital da EDPR. Posteriormente, e já com as acções cotadas, seria efectuado um aumento de capital, reservado a accionistas, com entrada de dinheiro. Os novos accionistas, provenientes da OPV, contribuiriam para a entrada de capital, na proporção das acções detidas.

Neste caso concreto, parece-me que a solução adoptada é a mais transparente para o mercado e a que melhor serve os interesses dos novos accionistas e da EDPR, visto que todo o encaixe fica na própria empresa.
Saudações bolsistas,
CM
 
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Aumento de Capital

por Skywalker_72 » 18/5/2008 8:21

MarcoAntonio Escreveu:Enfim, há outras alternativas a este processo e há casos em que os investidores recebem algo e o processo torna-se mais transparente.


trial Escreveu:Peço desculpa mas estou convencido que a EDP não podia fazer de outra forma


Exacto:

A razão de ser desta operação é obter financiamento para a expansão das renováveis, pelo que o retorno da operação teria que reverter sempre a favor da EDP Renováveis e não da EDP (e Iberdrola).

Cumpts
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por trial » 17/5/2008 15:23

Peço desculpa mas estou convencido que a EDP não podia fazer de outra forma , basta ver a noticia abaixo enviada .

Que tipo de financiamento a EDP podia recorrer para as sua necessidades nos próximos anos , bancário só em valores reduzidos , o dinheiro esta caro, aumento de capital na EDP de momento não é possível, esta e a boa solução
Cumprimentos

"EDP Renováveis poderá investir até 1960 milhões de euros por ano
17.05.2008
A EDP Renováveis poderá investir até 1960 milhões de euros por ano para cumprir o objectivo anual de aumentar a capacidade instalada em 1,4 gigawatts (GW) até 2012, segundo dados do prospecto de admissão da empresa à bolsa. A companhia estima que o custo de capital expectável por megawatt (MW) varie em média entre 1,2 milhões e 1,4 milhões de euros.
A empresa fixou como objectivo instalar 1400 MW por ano entre 2008 e 2012, de modo a atingir no final do período uma capacidade bruta instalada de 10.500 MW.
No primeiro trimestre deste ano, a empresa teve despesas de capital de 369,6 milhões de euros, dos quais 147,9 milhões de euros foram investidos na Europa e 221,8 milhões de euros gastos nos Estados Unidos.
A EDP Renováveis pretende continuar a crescer nos "novos mercados geográficos" que acredita "serem estáveis e com um potencial significativo de crescimento e lucro", refere a empresa no documento.
A empresa considera que "a sua capacidade para integrar novas plataformas na actividade actual está sobejamente comprovada pelo sucesso do seu registo histórico nesta matéria".
Na Europa, os potenciais países-alvo que a EDP Renováveis está a considerar incluem Itália, Grécia, Turquia e os Estados da Europa de Leste.
Na América do Norte, a empresa "está a explorar oportunidades no Canadá" e também no México. A empresa refere ainda estar "numa fase preliminar de expansão" no Brasil e na América do Sul.
Quanto a outras tecnologias renováveis, para além da eólica, a companhia do grupo EDP afirma que está a acompanhar o desenvolvimento tecnológico na energia solar térmica, eólica, off-shore (no mar) e energia das ondas.
A empresa refere estar a explorar o desenvolvimento de oportunidades na energia solar térmica na Península Ibérica e nos Estados Unidos, tendo já um projecto de 200 MW. Está também a acompanhar o desenvolvimento da produção de energia eólica off-shore em diversos mercados europeus, participando em estudos preliminares em França e em Portugal.
Na energia das ondas, a EDP tem um projecto piloto de 2,25 MW em Portugal, que está em análise, e afirma ter estabelecido vários contactos com promotores, parceiros industriais, centros de pesquisa e fornecedores para constituir um consórcio destinado a desenvolver projectos nesta área.
A EDP anunciou quinta-feira que vai colocar 25 por cento do capital da EDP Renováveis em bolsa, com um intervalo de preços entre 7,40 e 8,90 euros por acção, o que avalia a empresa entre 7000 e 8000 milhões.
O período de subscrição dos títulos começa a 19 de Maio e termina a 30 de Maio. No dia 2 de Junho será fixado o preço final numa sessão especial de mercado, prevendo-se que as acções sejam admitidas à negociação a 4 de Junho.
Ontem, a casa de investimento Dexia aconselhava subscrever "agressivamente" as acções da EDP Renováveis, considerando que o intervalo de preços é "atractivo". A nota da empresa é assinada pelo analista Steven De Proost. Lusa "



MarcoAntonio Escreveu:Enfim, há outras alternativas a este processo e há casos em que os investidores recebem algo e o processo torna-se mais transparente.

Por exemplo, podia ocorrer um spin-out e as actuais acções da EDP serem partidas em EDP+EDPr como aconteceu ainda recentemente noutra grande cotada do nosso mercado.

E também podia ter sido vendida a outra empresa (como sugere o Artista). Neste caso o "dinheiro" da venda ia para a EDP e o accionista não perdia nada (a EDP deixava de deter uma empresa e passava a ter mais dinheiro). Teoricamente depois o mercado iria avaliar no futuro como esse dinheiro era utilizado/rentabilizado mas no imediato desde que tivesse sido vendida ao preço adequado, o accionista não tinha perdido nada).

Neste caso não é uma coisa nem outra. A empresa já existe e a parte que existe actualmente vai continuar na mão dos mesmos accionistas (EDP/Hiberdrola). Ao mesmo tempo que é colocada em Bolsa vai fazer um Aumento de Capital e a subscrição de acções diz respeito a esse Aumento de Capital.

Esse dinheiro vai para a EDPr (que é controlada maioritariamente pela EDP). Qualquer accionista da EDP detém indirectamente uma parte da EDPr quer vá ao Aumento de Capital quer não vá. Se for, deterá uma parte indirectamente e outra parte directamente com acções que pode vender (a parte que detém indirectamente não controla, como não controla muita coisa que a EDP possui).
 
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EDPr vs IberRenov

por torgeist » 17/5/2008 15:10

Boa tarde.

Queria apenas deixar o meu contributo para a discussão visto já ter sido accionista da IberRenovables. Subscrevi 1500 acções dessa empresa na Oferta Pública (a 5,30 euro), e acompanhei sempre de perto a afluência à operação. Houve momentos difíceis, porque os mercados estavam com grande turbulência, e a subscrição total das acções disponíveis esteve em risco. Mas, por fim, a procura lá conseguiu exceder ligeiramente a oferta. O preço de colocação foi o mínimo. Vendi com um ganho apreciável, mas hoje olho para a cotação e apercebo-me da sorte que tive. De facto, a empresa foi colocada em bolsa com um PER extremamente elevado e o green-shoe também não foi exercido da melhor forma, na minha opinião, o que penalizou sobremaneira a cotação. Além disso a existência da possibilidade de venda-curta também não ajudou. Bom, acima de tudo eu recomendo, a quem está a pensar ir à OPV da EDPr, acompanhar diariamente a procura, avaliar o PER da empresa no intervalo de preços previsto, e comparar os fundamentais da EDPr com os das empresas europeias do mesmo ramo: IberdrolaRenovables, Fersa, EDF Energies Nouvelles, Theolia... E aproveitem também para dar uma vista de olhos pela evolução da cotação destas empresas mais recentes. Neste momento a EDP apenas quer dispersar capital em bolsa porque precisa urgentemente de financiamento, ou pelo menos, de cumprir com os financiamentos que os bancos lhe fizeram. Está refém de si própria... Não é um momento saudável para a empresa e, a meu ver, também não é um momento bom para os mercados, mas cada um é que manda na sua carteira e no seu dinheiro. Recomendo prudência!

Cumprimentos.
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comentário

por jotabilo » 17/5/2008 12:22

Caro Marco

Agradeço a tua paciência e a tua atenção na explicação. Entendo bem agora.
Sou um pouco para o lento...peço perdão.

cumps
 
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por Batmax » 17/5/2008 10:46

Boas

Gostaria de intervir pois passa-se o seguite estamos a olhar para a nossa vizinha Espanha o que é innevitavel fazer uma comparaçõa, mas eu agora pergunto-vos são 4 as empresas neste mercados as maiores do mundo delas a Fpl, Acciona, Endesa e Iberdola Renovables e entrando agora a EdpR, querendo esta em 2010 ser já a 3ª, agora eu pergunto qual o valor atribuido a espanhola Iberdola Renovables para ai sim establecermos uma comparação e não se esqueçam que entrou para o mercado numa fase muito critica.
 
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por MarcoAntonio » 17/5/2008 1:24

Enfim, há outras alternativas a este processo e há casos em que os investidores recebem algo e o processo torna-se mais transparente.

Por exemplo, podia ocorrer um spin-out e as actuais acções da EDP serem partidas em EDP+EDPr como aconteceu ainda recentemente noutra grande cotada do nosso mercado.

E também podia ter sido vendida a outra empresa (como sugere o Artista). Neste caso o "dinheiro" da venda ia para a EDP e o accionista não perdia nada (a EDP deixava de deter uma empresa e passava a ter mais dinheiro). Teoricamente depois o mercado iria avaliar no futuro como esse dinheiro era utilizado/rentabilizado mas no imediato desde que tivesse sido vendida ao preço adequado, o accionista não tinha perdido nada).

Neste caso não é uma coisa nem outra. A empresa já existe e a parte que existe actualmente vai continuar na mão dos mesmos accionistas (EDP/Hiberdrola). Ao mesmo tempo que é colocada em Bolsa vai fazer um Aumento de Capital e a subscrição de acções diz respeito a esse Aumento de Capital.

Esse dinheiro vai para a EDPr (que é controlada maioritariamente pela EDP). Qualquer accionista da EDP detém indirectamente uma parte da EDPr quer vá ao Aumento de Capital quer não vá. Se for, deterá uma parte indirectamente e outra parte directamente com acções que pode vender (a parte que detém indirectamente não controla, como não controla muita coisa que a EDP possui).
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1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
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