EDP Renovaveis - Tópico Geral
Não é bem do rateio, é mais da procura dos institucionais e do preço a que estes estiverem dispostos a pagar por cada título...
Acho que o importante seria perceber, se é que alguém sabe, os dados financeiros da empresa, volume de negócios, lucros, etc...
artista
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Sugestões de trading, análises técnicas, estratégias e ideias http://sobe-e-desce.blogspot.com/
http://www.gamesandfun.pt/afiliado&id=28
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EDP Renováveis
O preço é consequência do resultado de um eventual rateio? Quando muito será calculado com base numa perspectiva desse rateio, será?
Não me parece que haja tempo para isso?
Alguém está esclarecido sobre assunto?
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Alguém está esclarecido sobre assunto?
"Mais vale uma na mão, que duas no soutien..."
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Trabalhadores da EDP Renováveis beneficiam de desconto de 5%
Os trabalhadores da EDP Renováveis beneficiam de um desconto de 5% no preço de venda das acções na oferta pública inicial, não podendo alienar os títulos durante um período de 45 dias.
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Nuno Carregueiro
nc@mediafin.pt
Os trabalhadores da EDP Renováveis beneficiam de um desconto de 5% no preço de venda das acções na oferta pública inicial, não podendo alienar os títulos durante um período de 45 dias.
Os trabalhadores podem cada um dar uma ordem máxima de 1.200 acções, tendo a garantia que lhe serão atribuídas todas as acções pedidas.
Os trabalhadores da EDP Renováveis beneficiam de um desconto de 5% no preço de venda das acções na oferta pública inicial, não podendo alienar os títulos durante um período de 45 dias.
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Nuno Carregueiro
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Os trabalhadores da EDP Renováveis beneficiam de um desconto de 5% no preço de venda das acções na oferta pública inicial, não podendo alienar os títulos durante um período de 45 dias.
Os trabalhadores podem cada um dar uma ordem máxima de 1.200 acções, tendo a garantia que lhe serão atribuídas todas as acções pedidas.
"A incerteza dos acontecimentos,é sempre mais difícil de suportar do que o próprio acontecimento" Jean-Baptista Massilion.
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
A Energias de Portugal (EDP) anunciou o arranque da colocação de 25% do capital da EDP Renováveis em bolsa, após a aprovação do prospecto pela CMVM. As acções serão vendidas entre 7,40 e 8,9 euros já a partir de segunda-feira.
O intervalo de preços avalia a EDP Renováveis entre 7 e 8 mil milhões de euros, com um valor médio de 7,5 mil milhões. A média das avaliações dos seis bancos coordenadores (BESI, Caixa BI, Citibank, Millennium IB, Morgan Stanley e UBS) apontava para um valor de 9,55 mil milhões de euros.
A EDP vai dispersar em bolsa 25% do capital da nova cotada, através de um aumento de capital de até dois mil milhões de euros (entre 1,7 e 2 mil milhões). Serão emitidas 225,42 milhões de acções, das quais 45,085 milhões, o equivalente a 5% da operação, poderão ser subscritas pelos trabalhadores, accionistas da EDP e público em geral. Os restantes 20%, ou 180,34 milhões de acções, destinam-se aos investidores institucionais, nacionais e estrangeiros.
Este será, assim, o maior IPO de sempre do mercado nacional e o maior da Europa este ano. A empresa será também a terceira maior cotada, por valor de mercado, atrás da Galp Energia e da própria EDP.
O período de subscrição arranca dia 19, segunda-feira, e termina a 30 de Maio. As ordens de aceitação podem ser revogadas até ao dia 26 de Maio.
A estria em bolsa das acções da EDP Renováveis está prevista para o dia 4 de Junho.
O intervalo de preços avalia a EDP Renováveis entre 7 e 8 mil milhões de euros, com um valor médio de 7,5 mil milhões. A média das avaliações dos seis bancos coordenadores (BESI, Caixa BI, Citibank, Millennium IB, Morgan Stanley e UBS) apontava para um valor de 9,55 mil milhões de euros.
A EDP vai dispersar em bolsa 25% do capital da nova cotada, através de um aumento de capital de até dois mil milhões de euros (entre 1,7 e 2 mil milhões). Serão emitidas 225,42 milhões de acções, das quais 45,085 milhões, o equivalente a 5% da operação, poderão ser subscritas pelos trabalhadores, accionistas da EDP e público em geral. Os restantes 20%, ou 180,34 milhões de acções, destinam-se aos investidores institucionais, nacionais e estrangeiros.
Este será, assim, o maior IPO de sempre do mercado nacional e o maior da Europa este ano. A empresa será também a terceira maior cotada, por valor de mercado, atrás da Galp Energia e da própria EDP.
O período de subscrição arranca dia 19, segunda-feira, e termina a 30 de Maio. As ordens de aceitação podem ser revogadas até ao dia 26 de Maio.
A estria em bolsa das acções da EDP Renováveis está prevista para o dia 4 de Junho.
Acções da EDP Renováveis podem ser vendidas com um desconto de 15%
A Energias de Portugal (EDP) está a preparar a informação em falta para avançar com a oferta pública inicial (IPO) da unidade de renováveis, com as acções a poderem ser vendidas com um desconto de 15%.
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Jornal de Negócios Online
negocios@mediafin.pt
A Energias de Portugal (EDP) está a preparar a informação em falta para avançar com a oferta pública inicial (IPO) da unidade de renováveis, com as acções a poderem ser vendidas com um desconto de 15%.
O "Diário Económico" avança na edição de hoje que a Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) poderá mesmo aprovar a operação amanhã.
A dispersão em bolsa de 20% a 25% do capital social da EDP Renováveis deverá seguir em frente. Fontes contactadas pelo Diário Económico afirmaram que existem "sinais positivos" do ‘pre-marketing’ da operação e as acções poderão ser vendidas com um desconto de 15%, praticamente o mesmo que a congénere espanhola - Iberdrola Renovables - apresenta actualmente face ao preço do IPO (oferta pública inicial).
"A cotação da Iberdrola Renovables vai ser a referência para a definição do ‘range’ de preços do IPO da EDP Renováveis. Como a espanhola está a cair 16% em relação ao IPO, é natural que o desconto aplicado à empresa portuguesa seja idêntico, 15% por exemplo", afirmou fonte financeira ao DE.
A Energias de Portugal (EDP) está a preparar a informação em falta para avançar com a oferta pública inicial (IPO) da unidade de renováveis, com as acções a poderem ser vendidas com um desconto de 15%.
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A Energias de Portugal (EDP) está a preparar a informação em falta para avançar com a oferta pública inicial (IPO) da unidade de renováveis, com as acções a poderem ser vendidas com um desconto de 15%.
O "Diário Económico" avança na edição de hoje que a Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) poderá mesmo aprovar a operação amanhã.
A dispersão em bolsa de 20% a 25% do capital social da EDP Renováveis deverá seguir em frente. Fontes contactadas pelo Diário Económico afirmaram que existem "sinais positivos" do ‘pre-marketing’ da operação e as acções poderão ser vendidas com um desconto de 15%, praticamente o mesmo que a congénere espanhola - Iberdrola Renovables - apresenta actualmente face ao preço do IPO (oferta pública inicial).
"A cotação da Iberdrola Renovables vai ser a referência para a definição do ‘range’ de preços do IPO da EDP Renováveis. Como a espanhola está a cair 16% em relação ao IPO, é natural que o desconto aplicado à empresa portuguesa seja idêntico, 15% por exemplo", afirmou fonte financeira ao DE.
CMVM acorda com supervisor espanhol deliberar IPO da EDP Renováveis
A Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) e a congénere espanhola acordaram que será a entidade de supervisão portuguesa a responsável pela aprovação da Oferta Publica Inicial (IPO) da EDP Renováveis.
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Maria João Gago
mjgago@mediafin.pt
A Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) e a congénere espanhola acordaram que será a entidade de supervisão portuguesa a responsável pela aprovação da Oferta Publica Inicial (IPO) da EDP Renováveis.
Segundo revelou Carlos Tavares na Comissão Parlamentar de Orçamento e Finanças, as duas entidades assinaram "um memorando de entendimento para evitar que a EDP tenha de se relacionar com dois supervisores financeiros ao mesmo tempo no processo de admissão à cotação da EDP Renováveis. A CMVM vai ser o interlocutor da EDP".
O presidente da CMVM, adiantou ainda que está a analisar o prospecto da operação, documento que deverá ser aprovado em breve.
A Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) e a congénere espanhola acordaram que será a entidade de supervisão portuguesa a responsável pela aprovação da Oferta Publica Inicial (IPO) da EDP Renováveis.
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Maria João Gago
mjgago@mediafin.pt
A Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) e a congénere espanhola acordaram que será a entidade de supervisão portuguesa a responsável pela aprovação da Oferta Publica Inicial (IPO) da EDP Renováveis.
Segundo revelou Carlos Tavares na Comissão Parlamentar de Orçamento e Finanças, as duas entidades assinaram "um memorando de entendimento para evitar que a EDP tenha de se relacionar com dois supervisores financeiros ao mesmo tempo no processo de admissão à cotação da EDP Renováveis. A CMVM vai ser o interlocutor da EDP".
O presidente da CMVM, adiantou ainda que está a analisar o prospecto da operação, documento que deverá ser aprovado em breve.
"A incerteza dos acontecimentos,é sempre mais difícil de suportar do que o próprio acontecimento" Jean-Baptista Massilion.
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
EDP Renováveis será a maior estreia em bolsa na Europa.
A empresa da EDP para as renováveis foi avaliada pelos bancos em 9 mil milhões de euros. A oferta pública inicial deve acontecer até ao final deste mês e envolve 20 a 25% do capital, o que a torna na maior venda em bolsa na Europa até agora. A EDP Renováveis será a terceira maior empresa do PSI 20, atrás da EDP e da Galp e à frente do BCP e da PT.
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O patamar mínimo das avaliações da EDP Renováveis, levadas a cabo pela banca de investimento, está fixado em cerca de oito mil milhões de euros. O tecto não ultrapassará os 10 mil milhões de euros, o que dá um valor médio de 9 mil milhões de euros. Verba a que deverá ser colocada no mercado de capitais. Estes são os valores indicativos para o principal accionista da empresa - a EDP - avançar com a colocação em bolsa. Em causa estará a dispersão de 20% a 25% do capital. Caso a procura das acções se situe no intervalo mais baixo, a EDP arrecada entre 1,6 e dois mil milhões com a venda de parte das Renováveis.
No valor médio - os 9 mil milhões - os ganhos variam entre 1,8 e 2,25 mil milhões, enquanto na avaliação máxima, os lucros podem situar-se entre dois e 2,5 mil milhões. Com esta operação, a eléctrica consegue protagonizar o maior IPO da Europa em 2008. A Liberty obteve este ano um encaixe de 600 milhões, tendo conseguido até à data o maior encaixe. O recorde deste ano vai para os EUA onde a Visa arrecadou 18 mil milhões.
O administrador financeiro da eléctrica nacional, Nuno Alves, disse, recentemente, que a EDP queria arrecadar dois mil milhões com a venda desta parcela de capital.
O Diário Económico apurou que os bancos já estão em ‘pré-marketing’ da operação de dispersão para avaliarem o interesse dos investidores. Sentir o pulso do mercado é fundamental para a EDP decidir avançar ou desistir da oferta pública inicial (IPO), que compreende um aumento de capital e uma dispersão pelo público em geral. “A colocação em bolsa depende dos resultados do ‘pré-marketing’ da operação”, afirmou uma fonte financeira ao DE.
Outra interveniente no mercado adiantou que “tudo indica que a operação [IPO] se vai realizar”.
O presidente da EDP, António Mexia disse, na terça-feira, na apresentação dos resultados do primeiro trimestre da EDP Renováveis, que a entrada em bolsa “é o mais correcto e adequado”.
“No médio prazo será um bom investimento [a EDP Renováveis ]”, disse, recentemente, Nuno Alves, afirmando que para os pequenos investidores poderá ser reservada uma tranche entre 400 e 500 milhões de euros.
O prospecto da operação ainda não está completo. A CMVM aguarda por alguns dados para avançar com o registo.
Na próxima semana é aguardada a tomada de decisão final sobre o arranque da operação, sob pena de comprometer o calendário inicialmente previsto, que aponta para a sua concretização ainda este trimestre.
O calendário previsto pela eléctrica para a operação, salvo qualquer entrave de maior, aponta para que o período de subscrição das acções decorra entre os dias 19 e 30 de Maio. Com este calendário, a admissão à cotação na Euronext Lisboa deverá concretizar-se logo nos primeiros dias de Junho.
Nuno Alves disse ao DE que a dispersão de apenas 15% do capital colocaria a empresa entre as três maiores do principal índice da bolsa portuguesa. Aos valores de mercado, apenas a EDP e a Galp passariam a valer mais que a Renováveis, com capitalizações de 15,4 e 13,5 mil milhões, respectivamente.
A lei diz que a empresa pode desistir da operação até ao primeiro dia da subscrição das acções. A operação foi entregue, a nível doméstico, à Caixa BI, BES e Millenium e, a nível internacional, ao Citibank, UBS e Morgan Stanley.
Múltiplos sugerem intervalo de 8,1 e 9,1 mil milhões
Uma das ferramentas que os analistas utilizam para avaliar uma empresa, antes da sua estreia em bolsa, é compara-la com outras companhias do sector que já tenham uma avaliação feita pelo mercado. A cotada com um perfil de negócio mais idêntico ao da EDP Renováveis é a Iberdrola Renovables que entrou para a bolsa a 13 de Dezembro de 2007. As acções tinham, aquando do IPO, um preço de referência de 5,30 euros, o que avaliava a espanhola em 22,4 mil milhões de euros. No ano passado, a empresa registou um EBITDA (resultados antes de juros, impostos, depreciações/ amortizações) de 563,8 milhões de euros, o que resulta num múltiplo de 39,71 vezes. Considerando o EBITDA (pro forma) da EDP Renováveis de 229,7 milhões, o rácio da Iberdrola avalia a empresa portuguesa em 9,1 mil milhões de euros. Considerando a cotação actual da Iberdrola Renovables (4,7 euros), o valor implícito da participada da EDP cairia para os 8,1 mil milhões.
As avaliações dos bancos para a EDP Renováveis
BPI atribui a avaliação mais baixa
O BPI avaliou o negócio das renováveis em oito mil milhões. A colocação directa em investidores institucionais parece mais apelativo que o IPO, afirmaram os analistas.
Valor da empresa tendo em conta os múltiplos
Comparando com os múltiplos da Iberdrola Renovables e tendo em conta a cotação da espanhola em bolsa, a EDP Renováveis é avaliada em 8,1 mil milhões.
BCP sugere valor mínimo de 8,5 mil milhões
O valor mínimo atribuído pelos analistas do BCP Investimento à EDP Renováveis é de 8,5 mil milhões. Sem dívida, a empresa vale 6,4 mil milhões de euros.
Valor da empresa tendo em conta os múltiplos
Comparando com os múltiplos da Iberdrola Renovables e tendo em conta o preço da sua colocação em bolsa, a EDP Renováveis é avaliada em 9,1 mil milhões.
BCP atribuiu um valor máximo de 9,5 mil milhões
O valor máximo atribuído pelos analistas do BCP Investimento à EDP Renováveis é de 9,5 mil milhões. Sem dívida, a empresa vale 7,4 mil milhões.
Destaques
- O calendário previsto pela eléctrica portuguesa para a operação de dispersão aponta para que o período de subscrição das acções decorra entre os dias 19 e 30 de Maio.
- Se aquele calendário for cumprido, a EDP Renováveis começa a negociar nos primeiros dias de Junho.
- O prospecto da operação de dispersão ainda não está completo. A Comissão
A empresa da EDP para as renováveis foi avaliada pelos bancos em 9 mil milhões de euros. A oferta pública inicial deve acontecer até ao final deste mês e envolve 20 a 25% do capital, o que a torna na maior venda em bolsa na Europa até agora. A EDP Renováveis será a terceira maior empresa do PSI 20, atrás da EDP e da Galp e à frente do BCP e da PT.
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O patamar mínimo das avaliações da EDP Renováveis, levadas a cabo pela banca de investimento, está fixado em cerca de oito mil milhões de euros. O tecto não ultrapassará os 10 mil milhões de euros, o que dá um valor médio de 9 mil milhões de euros. Verba a que deverá ser colocada no mercado de capitais. Estes são os valores indicativos para o principal accionista da empresa - a EDP - avançar com a colocação em bolsa. Em causa estará a dispersão de 20% a 25% do capital. Caso a procura das acções se situe no intervalo mais baixo, a EDP arrecada entre 1,6 e dois mil milhões com a venda de parte das Renováveis.
No valor médio - os 9 mil milhões - os ganhos variam entre 1,8 e 2,25 mil milhões, enquanto na avaliação máxima, os lucros podem situar-se entre dois e 2,5 mil milhões. Com esta operação, a eléctrica consegue protagonizar o maior IPO da Europa em 2008. A Liberty obteve este ano um encaixe de 600 milhões, tendo conseguido até à data o maior encaixe. O recorde deste ano vai para os EUA onde a Visa arrecadou 18 mil milhões.
O administrador financeiro da eléctrica nacional, Nuno Alves, disse, recentemente, que a EDP queria arrecadar dois mil milhões com a venda desta parcela de capital.
O Diário Económico apurou que os bancos já estão em ‘pré-marketing’ da operação de dispersão para avaliarem o interesse dos investidores. Sentir o pulso do mercado é fundamental para a EDP decidir avançar ou desistir da oferta pública inicial (IPO), que compreende um aumento de capital e uma dispersão pelo público em geral. “A colocação em bolsa depende dos resultados do ‘pré-marketing’ da operação”, afirmou uma fonte financeira ao DE.
Outra interveniente no mercado adiantou que “tudo indica que a operação [IPO] se vai realizar”.
O presidente da EDP, António Mexia disse, na terça-feira, na apresentação dos resultados do primeiro trimestre da EDP Renováveis, que a entrada em bolsa “é o mais correcto e adequado”.
“No médio prazo será um bom investimento [a EDP Renováveis ]”, disse, recentemente, Nuno Alves, afirmando que para os pequenos investidores poderá ser reservada uma tranche entre 400 e 500 milhões de euros.
O prospecto da operação ainda não está completo. A CMVM aguarda por alguns dados para avançar com o registo.
Na próxima semana é aguardada a tomada de decisão final sobre o arranque da operação, sob pena de comprometer o calendário inicialmente previsto, que aponta para a sua concretização ainda este trimestre.
O calendário previsto pela eléctrica para a operação, salvo qualquer entrave de maior, aponta para que o período de subscrição das acções decorra entre os dias 19 e 30 de Maio. Com este calendário, a admissão à cotação na Euronext Lisboa deverá concretizar-se logo nos primeiros dias de Junho.
Nuno Alves disse ao DE que a dispersão de apenas 15% do capital colocaria a empresa entre as três maiores do principal índice da bolsa portuguesa. Aos valores de mercado, apenas a EDP e a Galp passariam a valer mais que a Renováveis, com capitalizações de 15,4 e 13,5 mil milhões, respectivamente.
A lei diz que a empresa pode desistir da operação até ao primeiro dia da subscrição das acções. A operação foi entregue, a nível doméstico, à Caixa BI, BES e Millenium e, a nível internacional, ao Citibank, UBS e Morgan Stanley.
Múltiplos sugerem intervalo de 8,1 e 9,1 mil milhões
Uma das ferramentas que os analistas utilizam para avaliar uma empresa, antes da sua estreia em bolsa, é compara-la com outras companhias do sector que já tenham uma avaliação feita pelo mercado. A cotada com um perfil de negócio mais idêntico ao da EDP Renováveis é a Iberdrola Renovables que entrou para a bolsa a 13 de Dezembro de 2007. As acções tinham, aquando do IPO, um preço de referência de 5,30 euros, o que avaliava a espanhola em 22,4 mil milhões de euros. No ano passado, a empresa registou um EBITDA (resultados antes de juros, impostos, depreciações/ amortizações) de 563,8 milhões de euros, o que resulta num múltiplo de 39,71 vezes. Considerando o EBITDA (pro forma) da EDP Renováveis de 229,7 milhões, o rácio da Iberdrola avalia a empresa portuguesa em 9,1 mil milhões de euros. Considerando a cotação actual da Iberdrola Renovables (4,7 euros), o valor implícito da participada da EDP cairia para os 8,1 mil milhões.
As avaliações dos bancos para a EDP Renováveis
BPI atribui a avaliação mais baixa
O BPI avaliou o negócio das renováveis em oito mil milhões. A colocação directa em investidores institucionais parece mais apelativo que o IPO, afirmaram os analistas.
Valor da empresa tendo em conta os múltiplos
Comparando com os múltiplos da Iberdrola Renovables e tendo em conta a cotação da espanhola em bolsa, a EDP Renováveis é avaliada em 8,1 mil milhões.
BCP sugere valor mínimo de 8,5 mil milhões
O valor mínimo atribuído pelos analistas do BCP Investimento à EDP Renováveis é de 8,5 mil milhões. Sem dívida, a empresa vale 6,4 mil milhões de euros.
Valor da empresa tendo em conta os múltiplos
Comparando com os múltiplos da Iberdrola Renovables e tendo em conta o preço da sua colocação em bolsa, a EDP Renováveis é avaliada em 9,1 mil milhões.
BCP atribuiu um valor máximo de 9,5 mil milhões
O valor máximo atribuído pelos analistas do BCP Investimento à EDP Renováveis é de 9,5 mil milhões. Sem dívida, a empresa vale 7,4 mil milhões.
Destaques
- O calendário previsto pela eléctrica portuguesa para a operação de dispersão aponta para que o período de subscrição das acções decorra entre os dias 19 e 30 de Maio.
- Se aquele calendário for cumprido, a EDP Renováveis começa a negociar nos primeiros dias de Junho.
- O prospecto da operação de dispersão ainda não está completo. A Comissão
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Sim...é talvez mesmo indiferente que seja em acções ou a dinheiro.....num caso ou no outro ....o banco (broker) tb cobra uma comissão... é de facto indiferente...
cumps
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Sim...certamente...mas tb deves saber que os primeiros a chegar....se o mercado assim quiser....são os mais beneficiados...mas sim...naturalmente que se for dinheiro a atribuir....tb posso negociar com ele....mas sendo assim..mete-se pelo meio mais o um intermediário na transação....o broker....mas naturalmente que por grosso ...é quase indiferente que seja em acções a atribuir ou em dinheiro.
Eu sou para o básico....mas já tenho tempo para entender isso ...meu Caro herói...grêgo.
cumps
Eu sou para o básico....mas já tenho tempo para entender isso ...meu Caro herói...grêgo.
cumps
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Caro Ulisses
Claro.....é então como supunha....pareceu-me pelos comentários expressos anteriormente...que subsistiam algumas dúvidas que me parecem injustificadas.
Essa do a bolsa não ser um lugar de assaltos.....é uma ideia tua se bem te lembras....eu utilizei-a para dramatizar.
Seja como for.... preferiria que fosse compensado pela atribuição de acções...julgo que existe um espaço significativo para essa nova empresa alargar a sua área de interesse económico e que poderá ser um título compensador dentro de um prazo alargado.
Fiquei esclarecido....thanks
cumps
Claro.....é então como supunha....pareceu-me pelos comentários expressos anteriormente...que subsistiam algumas dúvidas que me parecem injustificadas.
Essa do a bolsa não ser um lugar de assaltos.....é uma ideia tua se bem te lembras....eu utilizei-a para dramatizar.
Seja como for.... preferiria que fosse compensado pela atribuição de acções...julgo que existe um espaço significativo para essa nova empresa alargar a sua área de interesse económico e que poderá ser um título compensador dentro de um prazo alargado.
Fiquei esclarecido....thanks
cumps
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comentário
Que alguém me esclareça.....então.
Sou proprietário da actual EDP em cerca de 10.000 acções.
A actual EDP inclui activos que dentro de algum tempo vão ser alienados para uma empresa EDP-renováveis.
Logo eu como proprietário da actual EDP vou perder o valor desse activo (proporcionalmente..convenhamos)
Têm de me compensar por isso....isto não se trata de um assalto.
Penso que como sucedeu com a cisão da SON capital vão ser atribuidas acções da nova empresa da EDP numa relação devidamente calculada.
Gostaria que alguém dentro desta problemática, aclarasse de alguma forma, essa provável cisão e o modo como os actuais accionistas poderão ser compensados pela perda de activos.
cumps
Sou proprietário da actual EDP em cerca de 10.000 acções.
A actual EDP inclui activos que dentro de algum tempo vão ser alienados para uma empresa EDP-renováveis.
Logo eu como proprietário da actual EDP vou perder o valor desse activo (proporcionalmente..convenhamos)
Têm de me compensar por isso....isto não se trata de um assalto.
Penso que como sucedeu com a cisão da SON capital vão ser atribuidas acções da nova empresa da EDP numa relação devidamente calculada.
Gostaria que alguém dentro desta problemática, aclarasse de alguma forma, essa provável cisão e o modo como os actuais accionistas poderão ser compensados pela perda de activos.
cumps
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Acções da EDP Renováveis podem ser vendidas com desconto
Notícia:
http://www.jornaldenegocios.pt/default. ... tId=317276
Acções da EDP Renováveis podem ser vendidas com um desconto de 15%
"A cotação da Iberdrola Renovables vai ser a referência para a definição do ‘range’ de preços do IPO da EDP Renováveis. Como a espanhola está a cair 16% em relação ao IPO, é natural que o desconto aplicado à empresa portuguesa seja idêntico, 15% por exemplo", afirmou fonte financeira ao DE.
http://www.jornaldenegocios.pt/default. ... tId=317276
Será que haverá uma corrida à EDP?[/quote]
Eu penso que sim, uma vez que, a decisão será tomada nos próximos dias. Como tudo indica que a operação será realizada e acresce que o modelo deverá benefeciar os actuais investidores...
Para além disso já viram a correcção da cotação devido ao dividendo? Pois é recuperou bem depressa.
Eu vou apostar neste cavalo pelo upside que o IPO representa, só tenho pena de não ter entado no período anterior ao dividendo.
Eu penso que sim, uma vez que, a decisão será tomada nos próximos dias. Como tudo indica que a operação será realizada e acresce que o modelo deverá benefeciar os actuais investidores...
Para além disso já viram a correcção da cotação devido ao dividendo? Pois é recuperou bem depressa.
Eu vou apostar neste cavalo pelo upside que o IPO representa, só tenho pena de não ter entado no período anterior ao dividendo.
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tiagopt Escreveu:Big Crash Escreveu:A colocação em bolsa da EDP-Renováveis será positiva ou negativa para as acções da EDP "tradicional"!?
Ao perder as renováveis perderá valor. Até porque alguns dos que têm EDP, é somente para ganharem alguma vantagem na aquisição da Renováveis (não faço ideia de como o fazem, mas já ouvi várias pessoas dizerem isso).
Para além da correcção técnica, somos capazes de assistir também a uma pequena quebra após a separação...
O processo será identico à PT ?
Quem tem EDP, receberá x acções da EDP renováveis por cada accção detida na casa mãe.
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Teoricamente se a operação for bem sucedida a EDP sairá beneficiada... se as cotações da renováveis subirem ainda mais beneficiada sairá!!!
Bom fim de semana para todos
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tiagopt Escreveu:JAM Escreveu:Uma pergunta
A EDP Renováveis inclui só a energia eólica?
Penso que não, embora seja essa a sua área de negócio principal
Corrijo este post com uma notícia:
Energia: EDP Renováveis analisa potencialidades de crescimento na energia solar
06 de Maio de 2008, 15:24
Lisboa, 06 Mai (Lusa) - A EDP Renováveis está a analisar outras fontes de energia renovável depois da eólica, nomeadamente a solar, onde tem já um projecto em estudo de cerca de 200 megawatts, revelou hoje a empresa.
"Estamos a monitorizar as novas tecnologias e a mais adiantada é a energia solar que pode vir a ser objecto de uma segunda vaga nas energias renováveis, por isso estamos atentos", afirmou hoje a presidente-executivo da EDP Renováveis, Ana Maria Fernandes, durante a apresentação oficial da empresa.
A EDP Renováveis refere que existe um potencial de crescimento atractivo na energia térmica solar centralizada, estimando-se que a capacidade instalada possa crescer 30 por cento em Espanha e 21 por cento nos Estados Unidos até 2020.
A EDP Renováveis refere que tem um "pipeline" em estudo de cerca de 200 megawatts (MW), não revelando onde, e que está a analisar o desenvolvimento da regulação para concluir a sua viabilidade comercial.
O presidente-executivo da EDP, António Mexia, questionado sobre onde poderá investir em termos de energia solar afirmou que "os Estados Unidos são um bom país".
Relativamente a outras energias, a EDP Renováveis afirma estar a analisar um projecto-piloto de 2,25 MW em Portugal na energia das ondas e ter participado em estudos preliminares em França e em Portugal relativamente ao eólico off-shore (no mar).
A EDP Renováveis vai manter a estratégia de crescer para os países vizinhos partir dos três pólos já estabelecidos: Brasil, Estados Unidos e Península Ibérica.
"Gostamos de mercados com características de vento e regulatórias que tragam rentabilidade", afirmou António Mexia.
"Agrada-nos o Brasil para olhar para o resto da América Latina, vamos usar os EUA para olhar para o Canadá e a Polónia para olhar para os países à sua volta", acrescentou.
Referiu ainda o Reino Unido como um mercado óbvio mas já maduro e também a Grécia como países onde a EDP poderá investir.
A empresa tem actualmente uma capacidade instalada de 3.706 MW, pretendendo instalar em média 1,4 gigawatts (GW) por ano até 2012.
O objectivo é atingir os 10.500 MW de capacidade instalada em 2012.
No primeiro trimestre deste ano, a empresa instalou mais 2.090 MW, tendo aumentado a capacidade instalada em 129 por cento face a igual período do ano passado.
A EDP Renováveis é actualmente o quarto operador mundial e o líder em termos de crescimento da capacidade instalada.
É ainda o terceiro operador a nível europeu e o terceiro na Europa.
Big Crash Escreveu:A colocação em bolsa da EDP-Renováveis será positiva ou negativa para as acções da EDP "tradicional"!?
Ao perder as renováveis perderá valor. Até porque alguns dos que têm EDP, é somente para ganharem alguma vantagem na aquisição da Renováveis (não faço ideia de como o fazem, mas já ouvi várias pessoas dizerem isso).
Para além da correcção técnica, somos capazes de assistir também a uma pequena quebra após a separação...
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