A Crise Financeira, o Crash e os Baby Boomers.
Já agora encontrei este PDF sobre o mesmo tema mas com uma visão oposta.
O tema principal é do PDF são os metais preciosos mas fala nessa aundiência do congresso que vem referida no PDF e critica bastante as propostas que têm aparecido e os impactos negativos que poderão ter na economia.
Food for thought.
O tema principal é do PDF são os metais preciosos mas fala nessa aundiência do congresso que vem referida no PDF e critica bastante as propostas que têm aparecido e os impactos negativos que poderão ter na economia.
Food for thought.
Be Galt. Wear the message!
The market does not beat them. They beat themselves, because though they have brains they cannot sit tight. - Jesse Livermore
The market does not beat them. They beat themselves, because though they have brains they cannot sit tight. - Jesse Livermore
Olá Fogueiro,
Estive a ler o PDF que disponibilizaste e o argumento parece-me um pouco falicioso não?
Pelo que percebo nada impede esses bancos de tomar posições curtas também "sem limite" e se tal acontecesse de certo que o congresso não estaria tão preocupado com a "depressão" dos preços.
Ao fim e ao cabo isto é apenas um pau de dois bicos que aqui estamos a falar e se o preço continua a subir sem fundamentais é uma questão de tempo até normalizar não?
Estive a ler o PDF que disponibilizaste e o argumento parece-me um pouco falicioso não?
Pelo que percebo nada impede esses bancos de tomar posições curtas também "sem limite" e se tal acontecesse de certo que o congresso não estaria tão preocupado com a "depressão" dos preços.
Ao fim e ao cabo isto é apenas um pau de dois bicos que aqui estamos a falar e se o preço continua a subir sem fundamentais é uma questão de tempo até normalizar não?
Be Galt. Wear the message!
The market does not beat them. They beat themselves, because though they have brains they cannot sit tight. - Jesse Livermore
The market does not beat them. They beat themselves, because though they have brains they cannot sit tight. - Jesse Livermore
Desconto
Já descontaram alguma coisa, é um facto. Porém, ainda falta descontarem a outra parte. Assim sendo, para quê entrar agora se os preços ainda têm tanto espaço para cair. Quando olho para o buraco que a google tem para fechar cá bem em baixo... vão descontando, vão descontando que daqui a um tempinho talvez me convençam.
Pois...pois...
O Michael Masters pode estar cheio de razão e as 3 medidas que propõe até poderão fazer todo o sentido, mas várias questões se colocam de imediato:
1. Estará o Congresso (e o Governo) disponível para enfrentar/afrontar os interesses instalados (fundos de pensões, bancos...)?
2. E os bancos estarão neste momento em condições de ver fugir uma importante fonte de receita?
3. E os "hundreds of billions of investment dollars poised to enter the commodities futures markets at this very moment" não serão um argumento/lobby suficientemente poderoso para fazer cair pela base qualquer tentativa do Congresso/Governo para solucionar o problema?
Muito provavelmente, tudo irá continuar na mesma...
...
O Michael Masters pode estar cheio de razão e as 3 medidas que propõe até poderão fazer todo o sentido, mas várias questões se colocam de imediato:
1. Estará o Congresso (e o Governo) disponível para enfrentar/afrontar os interesses instalados (fundos de pensões, bancos...)?
2. E os bancos estarão neste momento em condições de ver fugir uma importante fonte de receita?
3. E os "hundreds of billions of investment dollars poised to enter the commodities futures markets at this very moment" não serão um argumento/lobby suficientemente poderoso para fazer cair pela base qualquer tentativa do Congresso/Governo para solucionar o problema?
Muito provavelmente, tudo irá continuar na mesma...
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Pata-Hari Escreveu:fogueiro, e não admites que apesar da economia ainda estar no inicio dos sintomas da crise que os mercados já tenham descontado em grande parte esses efeitos? continua a fazer-me confusão que ignores os teus sinais técnicos, a tua biblia.
1 - não Pata, porque há muita estatística macroeconómica distorcida (dei acima um exemplo) e engenharias contabilísticas nos bancos que enganaram o Mercado. Creio que começam agora a vislumbrar a gravidade da situação.
2. a Toolbox tem um histórico de acertos de 90% o que significa que tem um histórico de erros de 10%. Cabe aos gestores de carteiras decidir se estamos ou não nestes 10%. Além disso, ela foi concebida num ambiente diferente, nomeadamente não havia non-commercials a fazer buy-and-hold disfarçados de commercials nos futuros das 25 commodities que têm sido visadas, na sequência do Subprime (saída dos Hedge Funds dos Sectores Financeiro e Imobiliário).
Para se perceber o Mercado actual, é indispensável entender a nova situação, por exemplo lendo atentamente o testemunho do Michael W. Masters, no passado dia 20, perante o Senado americano.
http://hsgac.senate.gov/public/_files/052008Masters.pdf
...
Comentário Semanal
Tanto as minhas posições longas como as curtas portaram-se bem – quase todas tiveram ganhos nesta semana.
Os últimos dias parecem confirmar os meus comentários anteriores, que me levaram a desconfiar do uptrend e das indicações bullish dadas pela Toolbox: ela apenas nos diz o que o Mercado pensa e creio que agora está a ser mais realista, duvidando de uma recuperação da economia dentro de 6-9 meses. O Indicador de 2” está, de novo, com leituras acima de 40 e o Indicador de Médio Prazo, se bem que positivo, começa a fraquejar.
As más notícias de hoje são bem conhecidas, não vou repeti-las. Mas as das casas merecem um comentário.
Os números oficiais já são bastante maus: as vendas de casas usadas caíram mais 1% em Abril enquanto o preço médio caiu 8%. O inventário aumentou 10% dando agora para quase 1 ano de vendas (ainda mais, se o ritmo de compras diminuir com a crise).
Mas descobri mais uma habilidade nas estatísticas americanas: o número oficial do inventário de casas para venda não inclui as que constam da lista de leilões resultantes da execução de hipotecas!
Talvez, antes da crise do Subprime, este número pesasse pouco, mas agora com as execuções em ritmo galopante, desvirtua completamente o inventário real de casas para venda.
Alguns dados sobre o consumo:
•Um em cada 10 baby boomers está a pagar as despesas correntes – como gasolina, comida, remédios, etc. – com cartão de crédito.
•Os incumprimentos nos cartões de crédito aumentaram, de Abril do ano passado para Abril deste ano, de 4.64% para 6.05% – e os pagamentos mensais estão a ser menores, alongando os prazos de liquidação dos débitos.
• Se não fossem os ajustamentos nas estatísticas, feitos durante as presidências Carter e Reagan, ambos depois de choques petrolíferos, a inflação oficial nos EEUU seria agora entre 11% e 12%.
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Tanto as minhas posições longas como as curtas portaram-se bem – quase todas tiveram ganhos nesta semana.
Os últimos dias parecem confirmar os meus comentários anteriores, que me levaram a desconfiar do uptrend e das indicações bullish dadas pela Toolbox: ela apenas nos diz o que o Mercado pensa e creio que agora está a ser mais realista, duvidando de uma recuperação da economia dentro de 6-9 meses. O Indicador de 2” está, de novo, com leituras acima de 40 e o Indicador de Médio Prazo, se bem que positivo, começa a fraquejar.
As más notícias de hoje são bem conhecidas, não vou repeti-las. Mas as das casas merecem um comentário.
Os números oficiais já são bastante maus: as vendas de casas usadas caíram mais 1% em Abril enquanto o preço médio caiu 8%. O inventário aumentou 10% dando agora para quase 1 ano de vendas (ainda mais, se o ritmo de compras diminuir com a crise).
Mas descobri mais uma habilidade nas estatísticas americanas: o número oficial do inventário de casas para venda não inclui as que constam da lista de leilões resultantes da execução de hipotecas!
Talvez, antes da crise do Subprime, este número pesasse pouco, mas agora com as execuções em ritmo galopante, desvirtua completamente o inventário real de casas para venda.
Alguns dados sobre o consumo:
•Um em cada 10 baby boomers está a pagar as despesas correntes – como gasolina, comida, remédios, etc. – com cartão de crédito.
•Os incumprimentos nos cartões de crédito aumentaram, de Abril do ano passado para Abril deste ano, de 4.64% para 6.05% – e os pagamentos mensais estão a ser menores, alongando os prazos de liquidação dos débitos.
• Se não fossem os ajustamentos nas estatísticas, feitos durante as presidências Carter e Reagan, ambos depois de choques petrolíferos, a inflação oficial nos EEUU seria agora entre 11% e 12%.
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EuroVerde Escreveu:Pois bem, Greenspan diz-nos que a possibilidade de existir novas bolhas especulativas nos próximos 10 anos é muito reduzida. Pois existirá no futuro algumas pressões de inflacção o que leva os bancos centrais a não poder baixar muito os juros. Isso levará a um menor crescimento economico mundial, e sendo assim, na bolsa provavelmente não vamos assistir a tantos sobes e desces como até aqui, os gráficos ficam mais lineares nos próximos 10 anos?
Boa Euro!! Regra geral as bolsas acompanham os movimentos das taxas de juro. Porreiro pá!!

Pois bem, Greenspan diz-nos que a possibilidade de existir novas bolhas especulativas nos próximos 10 anos é muito reduzida. Pois existirá no futuro algumas pressões de inflacção o que leva os bancos centrais a não poder baixar muito os juros. Isso levará a um menor crescimento economico mundial, e sendo assim, na bolsa provavelmente não vamos assistir a tantos sobes e desces como até aqui, os gráficos ficam mais lineares nos próximos 10 anos?
Comentário semanal
Das minhas posições abertas 61% são longas contra 39% curtas. Esta rotação de curto para longo, tem sido feita ao ritmo dos Indicadores da Toolbox, sem pressa.
Na situação actual parece-me um equilíbrio apropriado, tanto mais que há 40% em liquidez, que irá para um lado ou para o outro, seguindo as indicações do Mercado.
Praticamente terminou a época da apresentação dos resultados do 1º trimestre e as empresas dos principais Índices apresentaram resultados razoáveis, atendendo à conjuntura, porque muitas têm grande parte dos lucros fora da zona dólar e, com a desvalorização deste, ao convertê-los e consolidá-los, beneficiaram o resultado apresentado nesta moeda. Agora que o Fed deve ter terminado os cortes, o dólar não deve continuar a desvalorizar e o nível dos lucros dificilmente sustentará os múltiplos de muitas Big Caps, e assim sendo, deverão cair.
De notar também que, durante o 1º trimestre, o petróleo esteve entre $85 e $100.
Do lado da crise do Imobiliário, na origem de todos os males – penso que o preço das casas só deverá subir, na melhor das hipóteses, em meados de 2010.
Porquê?
Os incumprimentos deverão ter o seu pico no fim de 2008 e as execuções de hipotecas em meados de 2009 – assim sendo o inventário de casas para venda só verá o seu pico em finais de 2009 e só depois o preço das casas poderá estabilizar para iniciar uma subida – daí prever que não será antes de meados de 2010, e provavelmente estou a ser optimista.
Quanto à crise do crédito: embora o Fed tenha feito um bom trabalho e evitado o pânico, com a complacência de Wall Street, os write-downs continuarão e não vejo um pico antes de meados de 2009.
O Fed já esgotou grande parte dos seus meios quanto a corte de taxas e a injecções de dinheiro. Daqui para a frente as suas intervenções serão mais difíceis e menos agressivas.
Entretanto o Mercado continua a aplicar a muita liquidez e a ignorar os fundamentais macroeconómicos e o seu inevitável efeito nas empresas.
Uma explicação foi dada num recente artigo de Andrew Ross Sorkin no International Herald Tribune, no qual entrevistou Ken Griffin, fundador do Citadel Investment Group. – de que me chegou um resumo:
Das minhas posições abertas 61% são longas contra 39% curtas. Esta rotação de curto para longo, tem sido feita ao ritmo dos Indicadores da Toolbox, sem pressa.
Na situação actual parece-me um equilíbrio apropriado, tanto mais que há 40% em liquidez, que irá para um lado ou para o outro, seguindo as indicações do Mercado.
Praticamente terminou a época da apresentação dos resultados do 1º trimestre e as empresas dos principais Índices apresentaram resultados razoáveis, atendendo à conjuntura, porque muitas têm grande parte dos lucros fora da zona dólar e, com a desvalorização deste, ao convertê-los e consolidá-los, beneficiaram o resultado apresentado nesta moeda. Agora que o Fed deve ter terminado os cortes, o dólar não deve continuar a desvalorizar e o nível dos lucros dificilmente sustentará os múltiplos de muitas Big Caps, e assim sendo, deverão cair.
De notar também que, durante o 1º trimestre, o petróleo esteve entre $85 e $100.
Do lado da crise do Imobiliário, na origem de todos os males – penso que o preço das casas só deverá subir, na melhor das hipóteses, em meados de 2010.
Porquê?
Os incumprimentos deverão ter o seu pico no fim de 2008 e as execuções de hipotecas em meados de 2009 – assim sendo o inventário de casas para venda só verá o seu pico em finais de 2009 e só depois o preço das casas poderá estabilizar para iniciar uma subida – daí prever que não será antes de meados de 2010, e provavelmente estou a ser optimista.
Quanto à crise do crédito: embora o Fed tenha feito um bom trabalho e evitado o pânico, com a complacência de Wall Street, os write-downs continuarão e não vejo um pico antes de meados de 2009.
O Fed já esgotou grande parte dos seus meios quanto a corte de taxas e a injecções de dinheiro. Daqui para a frente as suas intervenções serão mais difíceis e menos agressivas.
Entretanto o Mercado continua a aplicar a muita liquidez e a ignorar os fundamentais macroeconómicos e o seu inevitável efeito nas empresas.
Uma explicação foi dada num recente artigo de Andrew Ross Sorkin no International Herald Tribune, no qual entrevistou Ken Griffin, fundador do Citadel Investment Group. – de que me chegou um resumo:
When asked how we got into the mess we're in, Mr. Griffin replied as follows:"Walk across any of the trading floors -- they are filled with 29-year-old kids. The capital markets of America are controlled by a bunch of right-out-of-business-school young boys who haven't really seen that much. You have a real lack of wisdom."He also noted in the interview that many chief executives of big universal banks, the ones that combine all sorts of financial services under one roof, "only understand a small part of the business" (e.g., sales).
The bottom line, then, as Sorkin summed up, "Put these two things together … and you have the making of an outright debacle."
Olá Amigo Fogueiro,
Eu próprio
tenho quase 1 milhão de euros para,
investir
e neste momento estou fora
até o mercado português cotar os 8500 pontos
e provávelmente
lá para essa altura estou investindo.
Com petróleo nos 100 dólares.
Eu próprio
tenho quase 1 milhão de euros para,
investir
e neste momento estou fora
até o mercado português cotar os 8500 pontos
e provávelmente
lá para essa altura estou investindo.
Com petróleo nos 100 dólares.
Conselhos do Rabbi Steinsaltz*
http://www.youtube.com/watch?v=LTEvZlv8Pfk
Lembremo-nos que investimos para nossa qualidade de vida melhorar, e que o dinheiro nos dá a oportunidade de melhorar não somente a nossa vida, mas também serve para contribuir e apoiar diversas causas nobres. Investir representa uma estrada em nossas vidas que nos leva a algum lugar, e é importante ter certeza que o destino vale a pena.
Poder-se-ia pensar que a falta de Deus somente aflige os Judeus, mas na realidade com este exílio, o mundo inteiro está em crise porque sua ausência afecta todos.
http://www.youtube.com/watch?v=LTEvZlv8Pfk
Lembremo-nos que investimos para nossa qualidade de vida melhorar, e que o dinheiro nos dá a oportunidade de melhorar não somente a nossa vida, mas também serve para contribuir e apoiar diversas causas nobres. Investir representa uma estrada em nossas vidas que nos leva a algum lugar, e é importante ter certeza que o destino vale a pena.
Poder-se-ia pensar que a falta de Deus somente aflige os Judeus, mas na realidade com este exílio, o mundo inteiro está em crise porque sua ausência afecta todos.
In housing, the price of single-family homes fell 7.7% in the first quarter, the largest decline since data tracking began in 1982, the National Association of Realtors said.
The situation does not appear to be improving. Luxury home builder Toll Brothers reported a 30% drop in second-quarter sales.
Pata, o problema para mim é que os Indicadores da Toolbox têm sido muito fiáveis a ler o Mercado.
Mas, como venho comentando, falta o volume para validá-los. Tem sido extremamente baixo - ontem menos de 1,1 bn no NYSE e hoje à 1 PM ET cerca de 0,6 bn.
Com a liquidez que existe (mais de $2 tr) estes volumes são bandeiras amarelas.
Além disso também tenho apontado razões pelas quais acho possível (e até provável) que o Mercado esteja a antecipar uma recuperação da economia para daqui a 6-9 meses -- e, do ponto de vista macroeconómico, penso que está a ser optimista.
Dito isto, prefiro ter Puts e Calls que me permitem exposição importante mantendo, simultaneamente, muita liquidez.
Mas não tenho só Puts.
Neste momento tenho Calls sobre CLF, CSX, HBI, MA, MEE, SOL, SPW e SGY.
...
Mas, como venho comentando, falta o volume para validá-los. Tem sido extremamente baixo - ontem menos de 1,1 bn no NYSE e hoje à 1 PM ET cerca de 0,6 bn.
Com a liquidez que existe (mais de $2 tr) estes volumes são bandeiras amarelas.
Além disso também tenho apontado razões pelas quais acho possível (e até provável) que o Mercado esteja a antecipar uma recuperação da economia para daqui a 6-9 meses -- e, do ponto de vista macroeconómico, penso que está a ser optimista.
Dito isto, prefiro ter Puts e Calls que me permitem exposição importante mantendo, simultaneamente, muita liquidez.
Mas não tenho só Puts.
Neste momento tenho Calls sobre CLF, CSX, HBI, MA, MEE, SOL, SPW e SGY.
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Fogueiro, tem-me feito alguma confusão que, sendo tu um adepto de sistemas semi-automáticos de timmings de entradas e saídas de mercado, estejas neste momento a ignorar os sinais que sempre usaste e que pré-definiste para o teu trading. Eu sei que os argumentos que usas são coerentes, que fazem sentido mas são justificações racionais para não usares o que sempre definiste ser o teu critério de entradas e saidas de mercado e que são critérios técnicos.
Não te questionas acerca da tua decisão de não entrar no mercado apesar dos sinais gritantes de entrada?
Não te questionas acerca da tua decisão de não entrar no mercado apesar dos sinais gritantes de entrada?
Desde Janeiro de 2007 o ganho do S&P500 nas semanas em que expiraram as opções foi, em média, 0,45%, comparado com a média negativa de -0,11% nas restantes semanas.
Nesse time-frame 10 das 16 semanas de expiração foram positivas.
A razão deve ser que os gestores de carteiras vendem os seus Puts de cobertura que vão expirar, criando um ambiente propício à valorização dos activos subjacentes.
São semanas em que negoceio muito pouco e, se ficarem neutras, mostram alguma fraqueza dos mercados.
…
Nesse time-frame 10 das 16 semanas de expiração foram positivas.
A razão deve ser que os gestores de carteiras vendem os seus Puts de cobertura que vão expirar, criando um ambiente propício à valorização dos activos subjacentes.
São semanas em que negoceio muito pouco e, se ficarem neutras, mostram alguma fraqueza dos mercados.
…
Claro, objectivo e didáctico, como sempre, Fogueiro.
Os três factores que foca são determinantes e é muito possível que comecem a produzir efeitos:
O primeiro (excesso de optimismo, quedas à vista) é do senso comum, mesmo para um leigo como eu. É certo que não há regra sem excepção, mas…
O segundo (o da desconfiança crescente face aos resultados “acima das expectativas do mercado”), fui-o interiorizando nos últimos dias, pelas leituras que fiz por aí. Não me espantava nada que grande parte das financeiras tivesse maquilhado os resultados; veja-se o famoso e paradigmático caso da Enron, em 2001).
O terceiro (dos ilegais que as estatísticas do desemprego não revelaram) terá passado despercebido a quase todos, mesmo aos mais traquejados nestas andanças. Contudo, é bem provável que, em breve, o desemprego dos ilegais se comece a notar noutras estatísticas, as do consumo. E os consumidores americanos costumam ser o motor do crescimento económico nos USA.
Estamos em mais um momento de decisão, como diria o saudoso Maromatics.
Vamos a ver o que a próxima semana tem para nos dizer....
Os três factores que foca são determinantes e é muito possível que comecem a produzir efeitos:
O primeiro (excesso de optimismo, quedas à vista) é do senso comum, mesmo para um leigo como eu. É certo que não há regra sem excepção, mas…
O segundo (o da desconfiança crescente face aos resultados “acima das expectativas do mercado”), fui-o interiorizando nos últimos dias, pelas leituras que fiz por aí. Não me espantava nada que grande parte das financeiras tivesse maquilhado os resultados; veja-se o famoso e paradigmático caso da Enron, em 2001).
O terceiro (dos ilegais que as estatísticas do desemprego não revelaram) terá passado despercebido a quase todos, mesmo aos mais traquejados nestas andanças. Contudo, é bem provável que, em breve, o desemprego dos ilegais se comece a notar noutras estatísticas, as do consumo. E os consumidores americanos costumam ser o motor do crescimento económico nos USA.
Estamos em mais um momento de decisão, como diria o saudoso Maromatics.
Vamos a ver o que a próxima semana tem para nos dizer....
Comentário semanal
Indicadores da Toolbox – O NYLOW depois de 10 dias abaixo de 40, na 5ª feira registou 46 e na 6ª feira 40. O NALOW tem visto os seus valores subirem nas últimas 6 sessões, tendo registado 125 novos mínimos na 6ª feira. Isto aponta para uma deterioração do Mercado, embora ainda ténue. Os restantes Indicadores continuam positivos mas menos “entusiastas” que na semana passada…
Os volumes diários continuam fracos.
O “sentimento” das sondagens da AAII revelou, pela 2ª semana consecutiva, que há 2x mais membros Bullish do que Bearish, que é um dos pressupostos para as quedas.
As pessoas tendem a ficar mais Bullish depois de comprar, e quando praticamente todas as que queriam comprar já compraram não há mais compradores e o Mercado cai.
Parece que os Hedge Funds, que são quem mais manda no Mercado, não gostaram que a SEC (Securities and Exchange Commission) informasse quer vai ser mais exigente para com as Financeiras…
Temem que uma maior transparência revele valorizações mais baixas.
Sem comentários.
O que vale a pena comentar são as razões que levam a uma subestimação da crise no Imobiliário.
Penso que uma razão importante é a seguinte:
As primeiras ondas de despedimentos na construção foram, obviamente, dos ilegais.
Esses não constam das estatísticas oficiais e por isso Washigton e Wall Street não assumiram ainda a realidade.
Mas se olhassem para as quedas abruptas, iniciadas no início da crise do Imobiliário, das transferências de dólares de particulares para o estrangeiro, nomeadamente para o México, esse cenário era claro.
Mais uma vez esta realidade amarga foi ignorada...
...
Indicadores da Toolbox – O NYLOW depois de 10 dias abaixo de 40, na 5ª feira registou 46 e na 6ª feira 40. O NALOW tem visto os seus valores subirem nas últimas 6 sessões, tendo registado 125 novos mínimos na 6ª feira. Isto aponta para uma deterioração do Mercado, embora ainda ténue. Os restantes Indicadores continuam positivos mas menos “entusiastas” que na semana passada…
Os volumes diários continuam fracos.
O “sentimento” das sondagens da AAII revelou, pela 2ª semana consecutiva, que há 2x mais membros Bullish do que Bearish, que é um dos pressupostos para as quedas.
As pessoas tendem a ficar mais Bullish depois de comprar, e quando praticamente todas as que queriam comprar já compraram não há mais compradores e o Mercado cai.
Parece que os Hedge Funds, que são quem mais manda no Mercado, não gostaram que a SEC (Securities and Exchange Commission) informasse quer vai ser mais exigente para com as Financeiras…
Temem que uma maior transparência revele valorizações mais baixas.
Sem comentários.
O que vale a pena comentar são as razões que levam a uma subestimação da crise no Imobiliário.
Penso que uma razão importante é a seguinte:
As primeiras ondas de despedimentos na construção foram, obviamente, dos ilegais.
Esses não constam das estatísticas oficiais e por isso Washigton e Wall Street não assumiram ainda a realidade.
Mas se olhassem para as quedas abruptas, iniciadas no início da crise do Imobiliário, das transferências de dólares de particulares para o estrangeiro, nomeadamente para o México, esse cenário era claro.
Mais uma vez esta realidade amarga foi ignorada...
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Thunder Escreveu:Fogueiro Escreveu:Comentário semanal
Como sabem, invisto pelos fundamentais, e estes têm a ver com a economia real – mas parece-me que o Mercado não está a preçar devidamente os problemas que aí vêm… está a actuar como se todos os problemas estivessem resolvidos daqui a 6 – 9 meses.
Penso que não estarão.
.....
Muitos e altamente colocados dizem que o pior do Sector Financeiro já passou. Sim, quanto ao pânico, parece que o Fed conseguiu evitá-lo por agora. Helicóptero Ben oblige!
Mas segundo alguns comentam em privado (o veterano de Wall Street Michael Shulman é um deles) andam por aí $43 tr (sim: $43.000.000.000.000 !) de derivados esotéricos dentro e fora dos balanços. Quanto aos subprimes e debito Alt-A , ainda haverá, segundo as mesmas fontes, mais de $1 tr flutuando no sistema!
...
Com as "financeiras" a voltarem a ser foco de atenção, os mercados parecem voltar a colocarem a questão.... terá o pior já passado?
Parece que a hipótese do SEC querer saber qual o valor de liquidez das financeiras agitou as águas. E a porcaria que estava no fundo parece que "turvou" novamente as águas....
Um abraço e esperamos pelo teu report semanal mestre fogueiro
Thunder, pelo menos aqui estamos de acordo, o que já não é mau

Bem, do ponto de vista pessoal fiquei algo surpreendido por este rallie do indice de referência, sou da mesma opinão que o mercado está a ser optimista demais, não creio que esta crise seja tão branda ao ponto de ser resolvida tão rapidamente...e face ás circunstância pessoalmente não vejo forma de os resultados das empresas continuarem a surpreender pela positiva....
É uma opinião como qualquer outra, resumindo penso que esta recuperação se deveu a um excesso de optimismo.
Na bolsa como na vida, tudo é possível...
Fogueiro Escreveu:Comentário semanal
Como sabem, invisto pelos fundamentais, e estes têm a ver com a economia real – mas parece-me que o Mercado não está a preçar devidamente os problemas que aí vêm… está a actuar como se todos os problemas estivessem resolvidos daqui a 6 – 9 meses.
Penso que não estarão.
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Muitos e altamente colocados dizem que o pior do Sector Financeiro já passou. Sim, quanto ao pânico, parece que o Fed conseguiu evitá-lo por agora. Helicóptero Ben oblige!
Mas segundo alguns comentam em privado (o veterano de Wall Street Michael Shulman é um deles) andam por aí $43 tr (sim: $43.000.000.000.000 !) de derivados esotéricos dentro e fora dos balanços. Quanto aos subprimes e debito Alt-A , ainda haverá, segundo as mesmas fontes, mais de $1 tr flutuando no sistema!
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Com as "financeiras" a voltarem a ser foco de atenção, os mercados parecem voltar a colocarem a questão.... terá o pior já passado?
Parece que a hipótese do SEC querer saber qual o valor de liquidez das financeiras agitou as águas. E a porcaria que estava no fundo parece que "turvou" novamente as águas....
Um abraço e esperamos pelo teu report semanal mestre fogueiro

"A grandeza de um homem não está em nunca cair, mas sim em levantar-se sempre após todas as quedas." --- Confucius
"Pague a bondade com bondade, mas o mal com a justiça" --- Confucius
"Experiência e humildade são excelentes veículos para percorrer a via em direcção ao sucesso" --- Thunder o filósofo de meia-tigela
"Pague a bondade com bondade, mas o mal com a justiça" --- Confucius
"Experiência e humildade são excelentes veículos para percorrer a via em direcção ao sucesso" --- Thunder o filósofo de meia-tigela
Comentário semanal
Com todos os Indicadores da Toolbox a gritar “comprem”, o volume de acções transaccionadas no NYSE continua baixo – hoje 1,27 milhões – faltando a verdadeira força de um Bull Market. Também a relação subidas/descidas não têm revelado grande entusiasmo.
Assim sendo, tenho diminuído o peso das posições curtas a favor das longas – mas com muita cautela e até aumentando a liquidez de 43% para 48% esta semana.
Como sabem, invisto pelos fundamentais, e estes têm a ver com a economia real – mas parece-me que o Mercado não está a preçar devidamente os problemas que aí vêm… está a actuar como se todos os problemas estivessem resolvidos daqui a 6 – 9 meses.
Penso que não estarão.
O Fed tem feito um óptimo trabalho, com várias medidas inéditas e agressivas, que no curto prazo têm resultado. Pode dar origem a um rally durante algum tempo.
Mas parece-me que o Mercado está a ignorar a relação estreita entre consumo interno (que representa 70% da economia americana) e crise do imobiliário/preço das casas.
Este preço já caiu 10%-15% e o "Standard & Poor's Case-Schiller home price index" (criado por um Prémio Nobel da Economia) prevê outra queda semelhante.
Muitos CEOs do Sector Imobiliário falam agora de um fundo em 2011.
O magnata e estratega do Imobiliário Sam Zell disse que os americanos só sentirão a verdadeira recessão em 2009, e o mais rico do mundo, Warren Buffett, diz que a recessão vai ser maior e mais longa do que a maioria prevê. Ele tem uma das melhores (talvez a melhor) equipas do Mundo de analistas de AF e, mesmo assim (porque contabilizou como deve ser), os lucros da sua Berkshire Hathaway Inc (BRK-A) caíram 64% no 1º trimestre!
Agora imaginem o que outros, menos competentes, apresentariam não fora a "engenharia contabilística" utilizada...
Muitos e altamente colocados dizem que o pior do Sector Financeiro já passou. Sim, quanto ao pânico, parece que o Fed conseguiu evitá-lo por agora. Helicóptero Ben oblige!
Mas segundo alguns comentam em privado (o veterano de Wall Street Michael Shulman é um deles) andam por aí $43 tr (sim: $43.000.000.000.000 !) de derivados esotéricos dentro e fora dos balanços. Quanto aos subprimes e debito Alt-A , ainda haverá, segundo as mesmas fontes, mais de $1 tr flutuando no sistema!
Ontem foi o May Day (como os americanos chamam ao 1º de Maio) e foi uma festa para os Mercados.
Isso faz-me lembrar, como navegante que fui, o pedido de socorro no mar “MAYDAY” universalmente usado.
O que poucos sabem é que a expressão, como muitas outras náuticas do tempo em que o francês era a língua dominante, vem de M’AIDER (ajudem-me) e nada tem a ver com o dia 1 de Maio…
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Com todos os Indicadores da Toolbox a gritar “comprem”, o volume de acções transaccionadas no NYSE continua baixo – hoje 1,27 milhões – faltando a verdadeira força de um Bull Market. Também a relação subidas/descidas não têm revelado grande entusiasmo.
Assim sendo, tenho diminuído o peso das posições curtas a favor das longas – mas com muita cautela e até aumentando a liquidez de 43% para 48% esta semana.
Como sabem, invisto pelos fundamentais, e estes têm a ver com a economia real – mas parece-me que o Mercado não está a preçar devidamente os problemas que aí vêm… está a actuar como se todos os problemas estivessem resolvidos daqui a 6 – 9 meses.
Penso que não estarão.
O Fed tem feito um óptimo trabalho, com várias medidas inéditas e agressivas, que no curto prazo têm resultado. Pode dar origem a um rally durante algum tempo.
Mas parece-me que o Mercado está a ignorar a relação estreita entre consumo interno (que representa 70% da economia americana) e crise do imobiliário/preço das casas.
Este preço já caiu 10%-15% e o "Standard & Poor's Case-Schiller home price index" (criado por um Prémio Nobel da Economia) prevê outra queda semelhante.
Muitos CEOs do Sector Imobiliário falam agora de um fundo em 2011.
O magnata e estratega do Imobiliário Sam Zell disse que os americanos só sentirão a verdadeira recessão em 2009, e o mais rico do mundo, Warren Buffett, diz que a recessão vai ser maior e mais longa do que a maioria prevê. Ele tem uma das melhores (talvez a melhor) equipas do Mundo de analistas de AF e, mesmo assim (porque contabilizou como deve ser), os lucros da sua Berkshire Hathaway Inc (BRK-A) caíram 64% no 1º trimestre!
Agora imaginem o que outros, menos competentes, apresentariam não fora a "engenharia contabilística" utilizada...
Muitos e altamente colocados dizem que o pior do Sector Financeiro já passou. Sim, quanto ao pânico, parece que o Fed conseguiu evitá-lo por agora. Helicóptero Ben oblige!
Mas segundo alguns comentam em privado (o veterano de Wall Street Michael Shulman é um deles) andam por aí $43 tr (sim: $43.000.000.000.000 !) de derivados esotéricos dentro e fora dos balanços. Quanto aos subprimes e debito Alt-A , ainda haverá, segundo as mesmas fontes, mais de $1 tr flutuando no sistema!
Ontem foi o May Day (como os americanos chamam ao 1º de Maio) e foi uma festa para os Mercados.
Isso faz-me lembrar, como navegante que fui, o pedido de socorro no mar “MAYDAY” universalmente usado.
O que poucos sabem é que a expressão, como muitas outras náuticas do tempo em que o francês era a língua dominante, vem de M’AIDER (ajudem-me) e nada tem a ver com o dia 1 de Maio…
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