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Caldeirão da Bolsa

EDP - Tópico Geral

Espaço dedicado a todo o tipo de troca de impressões sobre os mercados financeiros e ao que possa condicionar o desempenho dos mesmos.

por MERCW123 » 10/4/2008 23:47

Eléctrica afasta, para já, pagamento semestral de dividendos
A EDP aprovou, em Assembleia-geral (AG), o pagamento de dividendo de 12,5 cêntimos aos accionistas, referente ao exercício de 2007.

A informação foi avançada pelo administrador da eléctrica, Nuno Alves, que afasta, para já, o pagamento de dividendos duas vezes por ano. O responsável, à margem da Assembleia-geral da eléctrica, disse aos jornalistas que isso só será possível quando «os bancos começaram a fazer um preço especial nas comissões».

As acções da EDP fecharam a cair 0,24% para os 1,09 euros.
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por Nyk » 10/4/2008 21:31

IPIC é um parceiro com “visão de longo prazo”
António Mexia, CEO da EDP, diz que a parceria com a IPIC permite potenciar o crescimento da EDP, assinalando que a empresa árabe é um accionista com visão de “longo prazo” o que o diferencia de outros fundos soberanos. Uma visão partilhada por António Almeida.

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Tânia Ferreira
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António Mexia, CEO da EDP, diz que a parceria com a IPIC permite potenciar o crescimento da EDP, assinalando que a empresa árabe é um accionista com visão de "longo prazo" o que o diferencia de outros fundos soberanos. Uma visão partilhada por António Almeida.


"Há duas questões essenciais na estratégia da EDP. Um crescimento rentável e isso é claro com os resultados operacionais superiores em 14% ao do último exercício, que garantem o crescimento do futuro e a consolidação da base accionista", disse Mexia aos accionistas, depois da AG da eléctrica.

Assinalou que "esta parceria vem neste contexto de potenciar o crescimento, trazendo aquilo que a companhia não tem"; destacando que "a entrada da IPIC no capital foi aprovada por todos os accionistas da EDP".

Para António Mexia, "a aliança dá capacidade de actuação e mais força para fazer a diferença. Dentro da estratégia de expansão da EDP investimos 1,4 mil milhões em 2006, vamos investir 2,7 mil milhões de euros em 2008, mais a Horizon, e temos hoje melhores rácios e uma solidez financeira maior do que tínhamos antes destes investimentos".

O CEO da EDP afirmou que "a nossa lógica de parcerias é sempre de complementaridade para reforçar as competências da companhia e trazer algo de novo. A nossa postura face a novos parceiros foi sempre a de não termos tabus".

Adiantou que " a Sonatrach vai ser um exemplo a nível internacional, marcando uma forma diferente de fazer negócios no gás. Com a parceria com a EDP, o IPIC vai sair do sector tradicional (petróleo) e buscar competências na área de produção de electricidade, tanto a partir de fontes convencionais, como renováveis".

A relação à posição accionista entre os actuais 2% e os 5% que o IPIC pode atingir, Mexia adianta que é um objectivo "coerente". "2% é o mínimo para assegurar uma participação qualificada e 5% o máximo devido às limitações de voto determinadas pelo acordo parassocial".

"Conheço o IPIC há muitos anos de funções anteriores. Sempre foi um parceiro que quis ter, por se distinguir de outros fundos soberanos, pela visão de longo prazo que tem para os investimentos que faz. Está por exemplo na Cepsa há mais de 20 anos", referiu.

António Almeida diz que parceria é "óptima"

António Almeida, presidente do Conselho Geral, considera que a "nova parceria é óptima. O IPIC é um accionista estável com visão de muito longo prazo. Vem reforçar o núcleo accionista e dar estabilidade".

Há vantagens para as duas empresas. A EDP tem o ‘know how’ na produção de energia convencional e também nas renováveis e o IPIC tem dinheiro e vontade de investir.

"Ontem foi assinado o acordo, agora vão começar as negociações para aprofundar a parceria. Ninguém sabe quando estaremos em condições de fechar o acordo", disse António Almeida, assinalando que "pode levar meses como no caso da Sonatrach".

Referiu que "esta aproximação começou a ser trabalhada há vários meses e teve um desenvolvimento muito acelerado nos últimos dias. O presidente do IPIC esteve na segunda-feira em Lisboa e tudo se desenvolveu na terça-feira".

Adiantou que "neste momento não há nenhum movimento para encontrar um novo parceiro. Enquanto o Estado mantiver 20% na EDP, o núcleo duro de accionistas está assegurado. A EDP está preparada para se o Estado vier a reduzir, se bem que uma redução na ordem dos 5% já poderia ser complicada".

António Almeida esclareceu que "há a possibilidade do IPIC elevar a posição até aos 5%, mas "não há compromisso temporal para que isso aconteça. Sabemos que eles estão muito interessados em alcançar essa posição".

A Iberdrola votou favoravelmente todos os pontos da ordem de trabalhos da AG, naturalmente que nas eleições para o Conselho Geral e de Supervisão a eléctrica espanhola, que tem 9,5% da EDP absteve-se, o que pode ser interpretado como um voto de coerência", disse António Almeida.

Todos os pontos da AG foram aprovados com os votos de mais de 90% do capital presente, sendo que esteve representado 58% do capital.
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por Nyk » 10/4/2008 21:26

"A nossa prioridade é trabalhar para que o IPO aconteça"
António Mexia, CEO da EDP, disse hoje que a empresa está a trabalhar para concretizar a dispersão em bolsa da unidade de Renováveis, apesar de ter um Plano B, se esta operação não for possível. Sobre a parceria com a IPIC, Mexia diz que os árabes podem ser um dos parceiros nas renováveis.

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António Mexia, CEO da EDP, disse hoje que a empresa está a trabalhar para concretizar a dispersão em bolsa da unidade de Renováveis, apesar de ter um Plano B, se esta operação não for possível. Sobre a parceria com a IPIC, Mexia diz que os árabes podem ser um dos parceiros nas renováveis.

"A parceria com os árabes é para a EDP como um todo. Começou a ser trabalhada há muitos meses, antes da questão do IPO das Renováveis estar em cima da mesa", disse António Mexia à saída da assembleia geral de hoje, acrescentando que "são processos completamente distintos".

Ainda assim, adianto que "é claro que estamos a pensar em planos B, mas a nossa prioridade é trabalhar para que o IPO aconteça e garanto que ainda não foram contactados quaisquer potenciais interessados para futuros parceiros nas renováveis, o que significa que o IPIC não venha a ser.

A EDP pretende efectuar o IPO da Renováveis ainda este semestre, mas se as condições de mercado não o permitirem, poderá avançar para a venda directa a investidores. Os árabes do IPIC, que passaram a deter 2% do capital da EDP, estão entre o rol de potenciais compradores de uma posição nesta unidade.
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por manicospic » 10/4/2008 19:56

filipe1970 Escreveu:Prontos...lá vai a cotação cair com o anúncio de aumento de capital :evil:


Porquê?

Um aumento de capital não é uma coisa positiva para uma empresa aparte do dinheiro extra que é pedido aos accionistas para efectuar o aumento?
 
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por Nyk » 10/4/2008 19:40

EDP quer pagar dividendo com periodicidade semestral
A Energias de Portugal quer passar a pagar o dividendo aos accionistas com uma periodicidade semestral. “Estamos a trabalhar para isso”, disse hoje o administrador financeiro da eléctrica, na assembleia geral em que os accionistas aprovaram a remuneração do ano passado.

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A Energias de Portugal quer passar a pagar o dividendo aos accionistas com uma periodicidade semestral. "Estamos a trabalhar para isso", disse hoje o administrador financeiro da eléctrica, na assembleia geral em que os accionistas aprovaram a remuneração do ano passado.

Nuno Alves disse hoje aos jornalistas que a EDP continua a negociar com os bancos no sentido de a eléctrica começar a pagar um dividendo semestral.

O administrador financeiro da empresa não sabe contudo a partir de quando a empresa vai efectuar uma remuneração semestral, uma prática já seguida por várias cotadas portuguesas, como a Galp Energia e o BCP.

O dividendo relativo ao exercício de 2007, de 12,5 cêntimos por acção, foi hoje aprovado na assembleia geral.
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por Nyk » 10/4/2008 19:22

Gestor dos árabes de Abu Dhabi eleito para o Conselho Geral da EDP
Khalifa Al Romaithi, gestor da IPIC, empresa detida pelo Governo de Abu Dhabi que entrou no capital da Energias de Portugal, foi hoje eleito em assembleia geral como membro do Conselho Geral e de Supervisão da EDP.

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Pedro Aperta (Fotografia)



Khalifa Al Romaithi, gestor da IPIC, empresa detida pelo Governo de Abu Dhabi que entrou no capital da Energias de Portugal, foi hoje eleito em assembleia geral como membro do Conselho Geral e de Supervisão da EDP.

Khalifa foi eleito até ao final do mandato, disse fonte accionista presente na assembleia geral que está a decorrer esta tarde. Também a Cajastur, Santos Ferreira e Faria de Oliveira foram eleitos para o mesmo órgão.

A IPIC – International Petroleum Investment Company, empresa do governo de Abu Dhabi para o sector energético, é o mais recente accionista da EDP, com mais de 2% do capital e correspondentes direitos de voto, tendo a intenção de aumentar a posição na eléctrica até aos 5%.

A EDP e a IPIC celebraram ontem um acordo de princípio para a possível criação de uma cooperação empresarial não exclusiva para as áreas de energia e gás.

A nomeação de Khalifa foi proposta pelos accionistas Parpública, Cajastur, CGD, José de Melo Energia, Fundação Millennium bcp e BES. A Iberdrola não integra este núcleo de accionistas que avançou com a proposta.

Khalifa é gestor na direcção de gestão e investimento da IPIC, onde está desde 2003. Já foi membro do Conselho de Administração da HDO, da OPP de Omã e administrador da comissão de promoção da Cosmo Oil-CSR.

É bacharel pela Universidade de Portland e também já colaborou nos serviços gerais de saúde dos Emirados de Abu Dhabi.

Santos Ferreira substitui Teixeira Pinto

Além de Khalifa, também Carlos Santos Ferreira, presidente do Banco Comercial Português, foi eleito para integrar o Conselho Geral e de Supervisão, substituindo Paulo Teixeira Pinto, que tinha apresentado a demissão devido à sua saída do BCP.

Santo Ferreira regressa assim ao Conselho Geral e de Supervisão, depois de se ter demitido quando saiu da CGD no final do ano passado. Para o substituir foi eleito Faria de Oliveira, o novo presidente do banco estatal.
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por filipe1970 » 10/4/2008 17:29

Prontos...lá vai a cotação cair com o anúncio de aumento de capital :evil:
 
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por Nyk » 10/4/2008 17:27

EDP pede autorização para aumentar capital
A EDP vai propôr hoje aos seus accionistas em Assembleia Geral, autorização para o seu conselho de administração executivo poder aumentar o capital social da empresa, por uma ou mais vezes, no montante correpondente ao máximo de 10% do actual capital social, mediante a emissão de acções de categoria A, a subscrever por novas entradas de dinheiro, de acordo com os termos e condições de emissão por si definidas.

Ana Maria Gonçalves

O projecto de deliberação terá, no entanto, de ser submetido a aprovação prévia do Conselho Geral e de Supervisão, por maioria de dois terços.

O gestor da eléctrica, António Mexia, afirmou recentemente que não pretende fazer uso para já desta opção.

O capital social é de 3 656 537 715 euros, e encontra-se integralmente realizado. O capital é representado por 3 656 537 715 acções, sendo 3 096 222 980 acções de categoria
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por Manequim » 10/4/2008 14:44

Ulisses Pereira Escreveu:Manequim, peço-te que deixes a moderação para os moderadores...

Deixo-te aqui 2 links que mostram exactamente o contrário do que dizes:

http://caldeiraodebolsa.jornaldenegocio ... start=2325



http://caldeiraodebolsa.jornaldenegocio ... 8&start=25


Volto a repetir que quem quer discutir questões de moderação o deve fazer via MP ou e-mail. Teremos todo o gosto em debater essas questões por essa via.

Um abraço,
Ulisses


Boa tarde Ulisses e a todos or foristas.

Em relação à moderação, não quis sobrepôr-me às tarefas dos administradores, pelo que apresento as minhas desculpas.

Foi só um desabafo de quem consulta os tópicos e fica desiludido perante o que lê (uma vez que o conteúdo, por vezes, é completamente vazio e até incompreensível).

BN
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por Ulisses Pereira » 10/4/2008 14:19

Manequim, peço-te que deixes a moderação para os moderadores...

Deixo-te aqui 2 links que mostram exactamente o contrário do que dizes:

http://caldeiraodebolsa.jornaldenegocio ... start=2325



http://caldeiraodebolsa.jornaldenegocio ... 8&start=25


Volto a repetir que quem quer discutir questões de moderação o deve fazer via MP ou e-mail. Teremos todo o gosto em debater essas questões por essa via.

Um abraço,
Ulisses
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por Resina » 10/4/2008 11:52

Manequim Escreveu:
Rabbi_Steinsaltz Escreveu:Olá Amigos,

Cuidem-se com estes artistas! :shock:
Os árabes não são de brincar
Nós é que deviamos tomar destas conquistas.
Papam das nossas empresas e controlam tudo tudo
o que há para controlar.
E o tuga a enrolar...
Ai Ai!
Que Deus salve Portugal
Prosperidade desejamos.
Não nos enganamos.
Para onde vai o dinheiro afinal?


Serei só eu que tenho mau sentido de humor, ou estes posts já fartam um bocadinho?

Muitas vezes se diz que os posts não têm sumo, mas ete senhor tem sempre esta atitude e nunca vi nenhum comentário a criticá-la.

Os Arabes são tão bons que a noticia provocou o impacto inverso...
Alem disso vivemos num mundo em que há livre circulação de capitais e todos os países tem direito a entrar nas empresas que existem desde que comprem pelos mercados ou que façam acordos com as empresas para abrir posições...
Teorias desses são mal recebidas, pelo menos para mim...
Se não podes vencê-los, o melhor mesmo é juntares-te a eles!
Porquê ir contra o mercado? Perdemos sempre!
És fraco, junta-te aos fortes!
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por Manequim » 10/4/2008 8:31

Rabbi_Steinsaltz Escreveu:Olá Amigos,

Cuidem-se com estes artistas! :shock:
Os árabes não são de brincar
Nós é que deviamos tomar destas conquistas.
Papam das nossas empresas e controlam tudo tudo
o que há para controlar.
E o tuga a enrolar...
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Não nos enganamos.
Para onde vai o dinheiro afinal?


Serei só eu que tenho mau sentido de humor, ou estes posts já fartam um bocadinho?

Muitas vezes se diz que os posts não têm sumo, mas ete senhor tem sempre esta atitude e nunca vi nenhum comentário a criticá-la.
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por Nyk » 10/4/2008 7:48

EDP acelera entrada das renováveis em bolsa
O processo de dispersão em bolsa da EDP Renováveis entrou em contagem decrescente.

Ana Maria Gonçalves

Nas mãos da Comissão de Mercados de Valores Mobiliários está já o prospecto da operação, embora ainda incompleto. Mantém-se assim o alvo inicial de colocá-la em bolsa no próximo mês, sendo o período de 19 a 30 de Maio apontado como o mais provável. Mas a EDP não descarta um eventual recuo. A luz verde será dada pelas condições do mercado de capitais. Em caso de crise, é accionado um Plano B. Prova desse trabalho de bastidores foi dada ontem. Sem qualquer aviso prévio, a eléctrica anunciou um acordo de parceria estratégica com um dos principais fundos soberanos do Médio Oriente. A IPIC, do Abu Dhabi, será um dos novos accionistas de referência da EDP. Comprometeu-se a comprar 2% do capital, associado a um vasto acordo na área do gás natural e da electricidade. Uma das principais novidades está precisamente na aposta conjunta nas energias renováveis em quatro regiões chaves: Península Ibérica, Norte de África, Médio Oriente e Ásia. O CEO da EDP, António Mexia, garantiu duas vitórias, apenas com uma jogada: consolidou a estrutura accionista da EDP e abriu portas à entrada da IPIC no capital da EDP Renováveis. Uma solução que só se coloca, se a fracassar a dispersão em bolsa. Com uma dívida na ordem dos 12 mil milhões de euros, a EDP tinha admitido recorrer a investidores directos para não comprometer a qualidade do seu crédito.
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por Rabbi_Steinsaltz » 10/4/2008 2:57

Olá Amigos,

Cuidem-se com estes artistas! :shock:
Os árabes não são de brincar
Nós é que deviamos tomar destas conquistas.
Papam das nossas empresas e controlam tudo tudo
o que há para controlar.
E o tuga a enrolar...
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Para onde vai o dinheiro afinal?
Conselhos do Rabbi Steinsaltz*
http://www.youtube.com/watch?v=LTEvZlv8Pfk
Lembremo-nos que investimos para nossa qualidade de vida melhorar, e que o dinheiro nos dá a oportunidade de melhorar não somente a nossa vida, mas também serve para contribuir e apoiar diversas causas nobres. Investir representa uma estrada em nossas vidas que nos leva a algum lugar, e é importante ter certeza que o destino vale a pena.

Poder-se-ia pensar que a falta de Deus somente aflige os Judeus, mas na realidade com este exílio, o mundo inteiro está em crise porque sua ausência afecta todos.
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por Manequim » 9/4/2008 18:21

Abu Dhabi compra 2% da EDP e vai cooperar na electricidade e gás

A International Petroleum Investment Company (IPIC), uma empresa detida na globalidade pelo Governo de Abu Dhabi, notificou a EDP que passou a deter 2% do seu capital, segundo comunicado da eléctrica nacional à CMVM.

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Carla Pedro
cpedro@mediafin.pt

A International Petroleum Investment Company (IPIC), uma empresa detida na globalidade pelo Governo de Abu Dhabi, notificou a EDP que passou a deter 2% do seu capital, segundo comunicado da eléctrica nacional à CMVM.

"No dia 9 de Abril de 2008, a International Petroleum Investment Company notificou a EDP que passou a deter, em 8 de Abril de 2008, 73.130.755 acções representativas de 2% do capital social da EDP e 2% dos direitos de voto", refere o documento.

A IPIC tem investimentos na espanhola Cepsa (Compania Espanola de Petroleos), na austríaca OMV Aktiengesellschaft, na egípcia Arab Petroleum Pipelines Company e na holandesa Hanocal Holding.

Entre as suas subsidiárias e associadas, contam-se ainda a austríaca Borealis, a sul-coreana Hyundai Oilbank Company, a japonesa Cosmo Oil Company e a marroquina Cepsa Maghreb, entre outras.

A IPIC tem actualmente projectos no Paquistão, para uma refinaria costeira.

Num outro comunicado da CMVM, divulgado logo de seguida, a EDP fez saber que celebrou hoje com a IPIC um acordo de princípios relativo ao desenvolvimento de uma potencial cooperação empresarial nos sectores da electricidade e do gás.

A cooperação tem uma natureza não exclusiva e deverá compreender as seguintes componentes principais: criação de oportunidades de desenvolvimento de projectos pela EDP e IPIC na área da produção de energia a partir de fontes convencionais e renováveis na região do Médio Oriente e Norte de África (MENA) e em outras áreas da região asiática; criação de oportunidades de desenvolvimento de projectos pela EDP e IPIC nas áreas de produção de energia a partir de fontes convencionais e renováveis na Península Ibérica; cooperação da IPIC para o estabelecimento de contactos entre EDP e os principais produtores de gás no Médio Oriente; e promoção de interacções entre a EDP e empresas compreendidas no portfolio de empresas do IPIC que desenvolvem actividade nas áreas da energia.

"O acordo de princípios apenas produz os seus efeitos a partir do momento em que a IPIC passe a deter uma participação mínima de 2% no capital social da EDP", salienta o documento. Essa posição de 2% foi hoje anunciada antes deste comunicado.

"Este acordo de princípios para o desenvolvimento de uma cooperação empresarial com a IPIC encontra-se integralmente alinhado com o posicionamento da EDP em relação à constituição de parcerias estratégicas com parceiros que visam criar valor através da promoção de novas oportunidades de crescimento e contribuir para a estabilidade accionista da EDP através do apoio aos projectos da EDP enquanto uma empresa energética independente, global e diversificada", diz ainda o comunicado da eléctrica à CMVM.

Recorde-se que na sexta-feira - na pré-apresentação que a eléctrica nacional fez a analistas de mercado sobre a operação de dispersão inicial da EDP Renováveis em bolsa -, o CEO António Mexia disse que se este projecto não for oportuno, a empresa tem um outro plano delineado, que passa pela venda directa de uma parcela da empresa a um ou dois investidores.

Segundo o "Diário de Notícias", um destes investidores poderia ser um grupo do Médio Oriente com quem a EDP tem mantido contactos.


http://www.jornaldenegocios.pt/default. ... tId=315063
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por ASR » 8/4/2008 18:19

O último gráfico aqui colocado tem apenas 2 dias de diferença...

/ASR
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EDP

por ptcompaq » 8/4/2008 18:16

Se alguém pudesse colocar um gráfico e fazer uma pequena análise. É que ainda não tenho experiencia suficiente para analisar sózinho e assim também vou aprendendo qualquer coisa...
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por Nyk » 8/4/2008 18:01

EMPRESAS Publicado 8 Abril 2008 17:50
EDP adquire activos eólicos em França por 51,3 milhões de euros
A EDP Renováveis, através da NEO, adquiriu em França, às empresas EOLE 76 e Eurocape, três parques eólicos e diversos projectos de desenvolvimento de parques eólicos por 51,3 milhões de euros.

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Ana Luísa Marques
anamarques@mediafin.pt



A EDP Renováveis, através da NEO, adquiriu em França, às empresas EOLE 76 e Eurocape, três parques eólicos e diversos projectos de desenvolvimento de parques eólicos por 51,3 milhões de euros.

O grupo EDP anunciou que adquiriu "três parques eólicos em operação na região da Normandia com uma capacidade instalada de 35 mega watts e um factor médio de utilização de 37% e diversos projectos de desenvolvimento de parques eólicos, representando uma capacidade total de 560 mW".

Segundo o comunicado da eléctrica, dos projectos em desenvolvimento 8 mW estão em construção, 12,5 mW já têm todas as autorizações para a construção e deverão entrar em funcionamento entre 2009 e 2010, e 43 mW têm licenças de construção submetidas.

Esta transacção foi feita por um "equity value" de 51,3 milhões de euros, incluindo 8,5 milhões de euros de empréstimos accionistas.

A EDP Renováveis vai assumir 43,3 milhões de euros de divida financeira em "project finance". "A NEO compromete-se a pagar um ‘sucess fee’ pelos parques eólicos que obtenham licenças de construção até 31 de Dezembro de 2013", revela ainda o comunicado da EDP.

Com esta transacção, a EDP passa a ter uma capacidade instalada de 122 mW eólicos instalados em França
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por Manequim » 8/4/2008 16:49

E que tal alguém colocar um gráficozito bonito?

Obrigado
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por ASR » 8/4/2008 16:25

err... penso que quererá dizer resistência.

Assim a "olho" parece-me que a zona de 4.2 até 4.3 poderá constituir uma resistência. Eu ficaria muito contente de ver a EDP passar essa zona :)

/ASR

PS: Eu não sou nenhum perito... Haverão opiniões mais fundamentadas que a minha.
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por lucho99 » 8/4/2008 16:11

A EDP têm vindo a manter uma linha ascendente qual será o seu próximo suporte :?:
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por Nyk » 7/4/2008 21:25

EDP negoceia com árabes para renováveis


ANA TOMÁS RIBEIRO
Na sexta-feira passada, num hotel de Lisboa, o presidente executivo da EDP, António Mexia, fez uma pré- -apresentação a analistas de mercado sobre a operação de dispersão inicial (IPO) da EDP Renováveis em bolsa. Um projecto que poderá realizar-se já no início de Junho, caso as condições de mercado o permitam. Mas se não for oportuno, a eléctrica portuguesa tem um plano B, que passa pela venda directa a um ou dois investidores de uma parcela da empresa. O DN apurou que um destes investidores pode ser um grupo do Médio Oriente, com quem a eléctrica tem mantido contactos e que poderá vir a ser parceiro da EDP Renováveis. A mesma fonte não quis, contudo, adiantar mais pormenores sobre as negociações, nem sobre o nome do grupo em questão, apenas assegurando que as conversações têm corrido bem. Contactada pelo DN, fonte oficial da EDP disse apenas que não comentava o assunto.

Para já, a primeira prioridade da eléctrica é realizar o IPO da empresa de renováveis. E sobre esta operação o administrador financeiro da eléctrica, Nuno Alves, em entrevista à Reuters, defendeu que, apesar das condições de mercado ainda não serem as ideais, "já são melhores do que há duas semanas". Por isso, manifesta-se optimista quanto à sua realização até ao Verão. Mas sublinhou que a decisão de avançar ou não com a operação de dispersão de 20% ou 25%, através de um aumento de capital da EDP Renováveis, só será decidida em Maio.

Caso o mercado, nessa altura, estivesse "numa situação péssima que levasse a cancelar o IPO, a EDP teria alternativas". Uma delas "era arranjar um ou dois investidores para colocar uma parte da EDP Renováveis, 5% a 10%, em cada", afirmou o gestor. Isto porque um investidor de longo prazo sabe avaliar os activos em questão e poderia dar sempre um preço mais justo, explicou.

O encaixe da operação em bolsa serviria para a EDP Renováveis pagar à EDP dívidas relativas a empréstimos e para financiar o crescimento da empresa, que tem pela frente um ambicioso plano de investimentos, nomeadamente na energia eólica, não só em Portugal mas nos restantes países da Europa, onde já entrou, e nos Estados Unidos (ver caixa ao lado) e onde tem uma carteira de projectos para desenvolver.

Só em 2007, a EDP adquiriu 100% da Horizon, empresa líder no desenvolvimento, gestão e operação de parques eólicos no mercado norte- -americano, com mais de 3800 MW (megawatts) brutos de capacidade de produção em operação no final do ano passado e com um pipeline de projectos em 15 estados, com uma capacidade de produção total de 9000 MW. Ainda durante o ano passado, a EDP adquiriu na Polónia 100% da Relax Wind Parks.

A EDP Renováveis vai investir seis mil milhões de euros até 2010 só no desenvolvimento de projectos que lhe permitem aumentar a potência instalada para 7000 MW. Mas a empresa espera também desenvolver outros projectos na área do solar e das ondas, como já anunciou António Mexia, e está também em projectos de biomassa e de mini-hídricas.|
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por fitas » 7/4/2008 12:47

Muito pouco volume!!!! :roll:


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Tópico acima....

por fitas » 7/4/2008 12:34

Que tal o comportamento desta menina?

Parece um pouco bull... estará agora a sua tendência definida?

Gostaria dos vossos comentários.

Grato.

BN


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por Nyk » 4/4/2008 19:00

EDP assina protocolo para apoio a investimentos no Brasil
A Energias de Portugal (EDP) assinou o protocolo com governo do Espírito Santo para a produção energética naquele Estado, através da Energias do Brasil.

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Lara Rosa
lararosa@mediafin.pt


A Energias de Portugal (EDP) assinou o protocolo com governo do Espírito Santo para a produção energética naquele Estado, através da Energias do Brasil.

A EDP assinou um protocolo, através da Energias do Brasil, com o governo do Espírito Santo para a "inserção de programas de investimentos em activos de produção de energia eléctrica no Estado", de acordo com o comunicado da empresa portuguesa.

Segundo estudos feitos pelo grupo Energias do Brasil foram identificadas oportunidades para novos empreendimentos, como centrais hidroeléctricas e parques eólicos, que poderão "adicionar 830 megawatts à capacidade instalada do grupo".

A empresa portuguesa acrescenta ainda que estas medidas podem "alavancar o crescimento económico e a auto-sustentabilidade energética do Espírito Santo, gerando energia e qualidade de vida para milhares de pessoas".
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