Outros sites Medialivre
Caldeirão da Bolsa

Momento de decisão

Espaço dedicado a todo o tipo de troca de impressões sobre os mercados financeiros e ao que possa condicionar o desempenho dos mesmos.

por José_P. » 25/4/2009 10:50

Este tópico está morto? Fazia nos jeito os ilustres que aqui postavam originalmente, em particular o seu fundador.

Honra seja feita às suas análises sábias, que demonstraram estarem assustadoramente certas!!!

(fenomenal puxada do tópico... sorry!)
Avatar do Utilizador
 
Mensagens: 407
Registado: 25/5/2008 17:50
Localização: 14

por EuroVerde » 15/4/2008 2:14

Capitão Nemo Escreveu:Boa noite,

Será que estamos num momento crítico para as bolsas mundiais.

Começam agora a serem reportados os resultados do 1º trimestre do ano. Não vão ser bons resultados, sobretudo nas financeiras e para já temos prejuízos no Wachovia.

Mas como os indicadores económicos começaram a dar sinais de recessão ou abrandamento económico no final de 2007 e nos primeiros meses de 2008 vão afectar sobretudo as contas deste ano e creio que as empresas dos restantes sectores também não devem ter resultados brilhantes para apresentar.

As questões que se põem é em que medida este mau momento económico já está descontado na cotação das acções e o que vai acontecer na próxima reunião da FED no dia 30 de Abril.

A expectativa de um novo corte na taxa de juro pode começar a ser descontada?

Penso que estamos perante um cenário muito incerto e indefinido e para mim o melhor é assistir ao jogo na bancada para não levar nenhuma canelada.



O FMI disse que os mercados já descontaram as perdas decorrentes do subprime de 232mil milhões dolares, mas que preve-se na totalidade ainda que as perdas cheguem aos 945mil milhões.
Portanto é fazer as contas, até à data o quanto a bolsa já descontou em % e o quanto falta descontar. É uma regra de 3 simples.

Além disso, o Fed vai baixar ainda mais os juros de referência e isso tem consequências negativas porque espelha o grave da situação economica.
Não sei bem, mas os analistas estimam que a partir do 2º semestre o dólar possa ganhar terreno, e o BCE vai adiar o corte lá mais para o final do ano, porque eu penso que ainda não é em Abril/Maio que a inflacção vai abrandar...
Avatar do Utilizador
 
Mensagens: 4960
Registado: 29/11/2007 11:19

por Capitão Nemo » 15/4/2008 0:16

Boa noite,

Será que estamos num momento crítico para as bolsas mundiais.

Começam agora a serem reportados os resultados do 1º trimestre do ano. Não vão ser bons resultados, sobretudo nas financeiras e para já temos prejuízos no Wachovia.

Mas como os indicadores económicos começaram a dar sinais de recessão ou abrandamento económico no final de 2007 e nos primeiros meses de 2008 vão afectar sobretudo as contas deste ano e creio que as empresas dos restantes sectores também não devem ter resultados brilhantes para apresentar.

As questões que se põem é em que medida este mau momento económico já está descontado na cotação das acções e o que vai acontecer na próxima reunião da FED no dia 30 de Abril.

A expectativa de um novo corte na taxa de juro pode começar a ser descontada?

Penso que estamos perante um cenário muito incerto e indefinido e para mim o melhor é assistir ao jogo na bancada para não levar nenhuma canelada.
Cumprimentos,

Cap. Nemo
Avatar do Utilizador
 
Mensagens: 1011
Registado: 4/12/2007 0:58
Localização: Lisboa

por TP1 » 14/4/2008 16:16


Vendas a retalho nos EUA sobem inesperadamente em Março
As vendas das retalhistas norte-americanas cresceram inesperadamente em Março, graças sobretudo ao aumento das receitas das estações de serviço, em virtude do aumento dos preços da gasolina.

Mafalda Aguilar

Segundo os dados hoje divulgados pelo Departamento do Comércio dos EUA, em Março, as vendas a retalho subiram 0,2%, depois de terem descido 0,4% no mês anterior. Esta leitura surpreendeu os analistas consultados pela Bloomberg, que esperavam, em média, uma estabilização das vendas.

A mesma fonte adianta que, no período em análise, excluindo a gasolina, as vendas permaneceram estáveis face a Fevereiro, quando caíram 0,3%.



http://www.diarioeconomico.iol.pt/edici ... 11880.html
Avatar do Utilizador
 
Mensagens: 1316
Registado: 30/11/2007 21:13
Localização: Porto

opinião

por vhe » 12/4/2008 13:05

Eu acho este rumo económico....
vejo 80% dos investidores a desenrascarem-se.... hoje há noticias negativas, mas logo de seguida (1, 2, 3 dias) há correcção e volta tudo ao padrão +/- que estava... (claro nao recalculando as descidas acentuadas que teve durante os últimos 8 meses, as quais toda a gente foi alertada).
Actualmente, passa-se seguramente o mesmo o mercado é informado e reage seguro através dos seus investidores atentos... que tentam a maximização com menor investimento... já toda a gente sabe quem vai ser afectado... aliás as cotadas desses papeis exibem isso (e são estes investidores menos atentos que se arrastaram).
Este subprime só nos tem devorando na cotação do petróleo... e estes barris que são poucos deviam esmagar quem os põem no mercado e dita o seu volume... assim esta crise passaria só por algumas falências bancárias que é muito "bem feito".

O lucros abrandam, mas existem... vejam a GE e muitas outras.
"só os burros, é que não mudam de opinião"
Cumprimentos
Good Look
Avatar do Utilizador
 
Mensagens: 74
Registado: 14/2/2008 18:35

por Sulla » 12/4/2008 12:25

Pois diz que sim.
O mercado segue os seus caminhos. Às vezes as notícias tem um impacto outras vezes outro.
Conferem volatilidade depois são absorvidas e o mercado volta aonde estava e segue o seu caminho.
Parece-me que, pelo menos um novo mínimo é necessário para cumprir um ciclo de descida.
"Na dúvida, mais vale perder uma oportunidade de ganhar do que ganhar a oportunidade de perder" - SVLLA
Avatar do Utilizador
 
Mensagens: 484
Registado: 29/8/2007 21:29

por James Wheat » 12/4/2008 1:02

Puxa tópico... Está a acabar o ressalto ? Eis a questão. Over.
James Wheat
Position Trader
 
Mensagens: 1800
Registado: 24/5/2006 12:33
Localização: Porto

por minos » 4/4/2008 23:44

Boa noite carissimos, essa irónica reacção à má notícia acerca do emprego, acabou por ser em grande parte anulada nas duas últimas horas de negociação, levando aos índices a fechar na mesma indecisão que traziam de ontem. Os dados sobre o emprego revelados ontem e hoje são negativos, isso não se pode negar, a economia americana está a abrandar muito significativamente, a injecção de liquidez segura os mercados por arames. Para a semana temos dados importantes a sair na segunda e terça-feira, nomeadamente o crédito ao consumo :? .
Estou com o James e acredito numa descida. É certo que muita negatividade já foi descontada, mas não me parece que fique por aqui.

Boa noite a todos e bom almoço para amanhã.
Minos
Anexos
dji.bmp
dji.bmp (251.89 KiB) Visualizado 4467 vezes
Avatar do Utilizador
 
Mensagens: 254
Registado: 12/9/2007 14:14
Localização: Odivelas

por James Wheat » 4/4/2008 23:21

Cuidado: conclusões baseadas em timings tão curtos, em circunstâncias tão efémeras, podem ser muito mal conselheiras.

O mini-rally actual não surpreende os mais cépticos ou que estão mais bearish sobre o andamento dos mercados. Basta ler o que eles dizem publicamente. Se calhar por isso mesmo porventura estarão, em muitos casos, calmamente fora, sem shortar o mercado, a aguardar pela oportunidade.

Fechamos a semana com uma subida, é correcto. So what ?!? Quem vos ler fica com a impressão que o mercado, no seu todo, tem que reagir sempre no sentido que previamos, para que tenhamos razão sobre as questões e a tendência de fundo.
Uma opinião bearish HOJE não passa a estar errada se o mercado subir. Isto não pode ser medido ao dia, nem à semana, nem sequer ao mês ! Se fosse assim, ninguém tinha razão, porque a cada dia, a cada descida e subida, os argumentos viravam.
Em relação a hoje... Reacção ? Um swing de 100 pts no Dow ? Isso é uma grande reacção ?!? Fónix... com tamanho optimismo, até parece que os indices já estão positivos no que vai do ano !

Eu volto a relembrar a quantidade absolutamente brutal de liquidez liberta e disponibilizada para o sistema após a falência do Bear e para evitar a queda do Lehman ! É isso que está a dar suporte aos mercados, mas... será eterna ? será inesgotável ?

Vejamos para além da cortina de fumo: a banca continua fechada para obras, entre AC e intervenções estatais a flexibilizarem leis com anos e anos de provas dadas (e feitas para dar regras minimas aos mercados). Se os problemas estão resolvidos, porque razão o 'credit squeeze' se acentua a cada semana que passa, mesmo com os mercados em recuperação ?!?
As apostas nos mercados medem-se em meses, em trimestres, senão em semestres ou ano. Ainda a procissão vai no adro.

Fiquem bem - bom fim-de-semana.
James Wheat
Position Trader
 
Mensagens: 1800
Registado: 24/5/2006 12:33
Localização: Porto

por mercurius lusitani » 4/4/2008 18:14

Um grande guru da bolsa que e' tambem um gajo porreiro ensinou-me, quase sem querer, que o importante era negociar o que vemos, e nao aquilo que calculamos, racionalizamos... porque nao interessa estar certo, ter razao, etc, interessa ganhar dinheiro e por isso temos e' que seguir o que o mercado nos diz, porque ele pode ter razoes que a propria razao desconhece.

O que vi esta semana foi um grande disparo seguido de 2 dias sem qualquer correccao... e depois noticias pessimas!...

com esta reaccao:

Imagem

meus amigos, nao duvido que tenham razao, na AT e na AF, mas para ja' e' isto que eu vejo.
 
Mensagens: 57
Registado: 16/1/2008 18:29
Localização: Montemuro

por TP1 » 4/4/2008 16:22

Lazear Says He `Doesn't Focus Too Much' on U.S. Jobless Rate

By Betty Liu and Shobhana Chandra

April 4 (Bloomberg) -- President George W. Bush's chief economist said he's not paying too much attention lately to the U.S. unemployment rate.

``I don't focus too much on the monthly unemployment rate because it has been a bit volatile,'' Edward Lazear, chairman of Bush's Council of Economic Advisers, said in a Bloomberg Television interview.

Lazear's comments followed a Labor Department report earlier today that showed U.S. employers cut 80,000 jobs in March and unemployment rose to 5.1 percent, from 4.8 percent a month earlier. By historical standards, Lazear said joblessness isn't that high compared with past recessions.

``Even at 5.1 percent, I would point out that that is still a historically low rate of unemployment, well below the average for the 90s, which was 5.8 percent, so we still have a decent labor market,'' he said.

He added, ``obviously we don't like to see negative job growth.''

Lazear, a Stanford University labor market economist, said the Bush administration's forecast for the economy to accelerate in the second half of the year is on target.

``I don't think we're unrealistic at all,'' he said. ``What we're expecting is growth rates that are close to zero -- slightly positive perhaps, slightly negative perhaps.''

To contact the reporter on this story: Shobhana Chandra in Washington at schandra1@bloomberg.netBetty Liu in New York at Bliu17@bloomberg.net;


http://www.bloomberg.com/apps/news?pid= ... refer=home
Avatar do Utilizador
 
Mensagens: 1316
Registado: 30/11/2007 21:13
Localização: Porto

por James Wheat » 4/4/2008 9:43

Meus amigos, agarrem-se que isto agora vai ser sempre a subir !!
Isto já bateu no fundo, é verdade, o pior já passou ! Tenho excelentes notícias 'bulls'... (fónix :wall: !):


"Lenders Buried By Foreclosures Let Late Borrowers Stay in Homes

By Bob Ivry

April 4 (Bloomberg) -- Banks are so overwhelmed by the U.S. housing crisis they've started to look the other way when homeowners stop paying their mortgages.
The number of borrowers at least 90 days late on their home loans rose to 3.6 percent at the end of December, the highest in at least five years, according to the Mortgage Bankers Association in Washington. That figure, for the first time, is almost double the 2 percent who have been foreclosed on.
Lenders who allow owners to stay in their homes are distorting the record foreclosure rate and delaying the worst of the housing decline, said Mark Zandi, chief economist at Moody's Economy.com, a unit of New York-based Moody's Corp. These borrowers will eventually push the number of delinquencies even higher and send more homes onto an already glutted market.
``We don't have a sense of the magnitude of what's really going on because the whole process is being delayed,'' Zandi said in an interview. ``Looking at the data, we see the problems, but they are probably measurably greater than we think.''
Lenders took an average of 61 days to foreclose on a property last year, up from 37 days in the year earlier, according to RealtyTrac Inc., a foreclosure database in Irvine, California. Sales of foreclosed homes rose 4.4 percent last year at the same time the supply of such homes more than doubled, according to LoanPerformance First American CoreLogic Inc., a real estate data company based in San Francisco.
Reluctant Banks
``Some people stay in their houses until someone comes to kick them out,'' said Angel Gutierrez, owner of Dallas-based Metro Lending, which buys distressed mortgage debt. ``Sometimes no one comes to kick them out.''
Banks are reluctant to foreclose on homeowners for a variety of reasons that include the cost, said Peter Zalewski, real estate broker and owner of Condo Vultures Realty LLC, a property consulting firm in Bal Harbour, Florida.
Legal fees and maintaining a vacant property while paying the mortgage, insurance and taxes can add up to as much as 15 percent of the value of the home, and it may take months for the foreclosure to work through the legal system, he said.
``The end result is taking back a property that the bank will have to manage, rent out and or sell,'' Zalewski said.
In many cases, lenders also have to foot the bill for fixing up vacant homes that have been vandalized.
Real estate broker Georgia Kapsalis is offering a home for sale in Birmingham, Michigan, a Detroit suburb, where the owner last wrote a mortgage check in July. He still lives in the house, she said.
Empty Houses
``Some of the banks just don't want the houses to be empty, especially if it's in an area where there's a lot of theft or there are five other houses empty on the street,'' said Kapsalis, who works at Added Value Realty LLC in Livonia, Michigan, another Detroit suburb. ``They'll lose toilets, plumbing, appliances, everything. Banks are getting wise and allowing people to live there longer.''
Alexis McGee, president of Internet database Foreclosures.com in Sacramento, California, said she toured a property where the departing resident tried to make off with the outdoor air conditioning unit by sawing the metal legs off its concrete apron.
`People take what they want to take,'' McGee said. ``They feel that they're owed.''
With home sales dropping and national inventories rising, the lenders have another reason to delay foreclosures, said Howard Fishman, a real estate investor based in Minneapolis.
``What are the banks going to do?'' Fishman said. ``They don't want the house. They have a mortgage for $1 million and the house is worth $750,000.''
Flooded Market
Five million existing homes were sold in February, down 31 percent from the peak of 7.25 million in September 2005, data compiled by the Chicago-based National Association of Realtors show. More than 4 million existing homes were on the market in February, 53 percent more than the 2.6 million average of the past nine years, the Realtors reported.
``Excess inventories pose the biggest risk to the market,'' Michelle Meyer and Ethan Harris, New York-based economists at Lehman Brothers Holdings Inc., wrote in a report last month. ``As long as inventories are high, home prices will fall.''
Growing inventory pulled median home prices down to $195,900 in February, a 15 percent drop from the peak of $230,200 in July 2006, the Realtors said.
The civil court in St. Lucie County, Florida, is getting about 44 foreclosure cases to file every day. That's the same number it averaged in a typical month in 2005, said Clerk of the Circuit Court Ed Fry.
`Moral Hazard'
``It's pretty overwhelming,'' he said.
Fry said he has 12 full-time employees and two temporary workers he just hired handling nothing but foreclosures.
...
Mortgage servicers, who collect monthly payments and are responsible for starting the foreclosure process, also were caught short-staffed, said Grant Stern, a mortgage broker and owner of Morningside Mortgage Corp. in Miami Beach, Florida.
...
Delayed Foreclosure
``In a number of cases, we have delayed foreclosure proceedings to allow our loss mitigation teams additional time to explore potential solutions to keep distressed borrowers in their homes,'' Rodgers said.
Joe Ohayon, vice president of community relations for Wells Fargo Home Mortgage in Frederick, Maryland, a unit of San Francisco-based Wells Fargo, said trying to modify loan terms case by case adds time to the foreclosure process.
``Foreclosure is only a last resort after all available options for keeping the customer in the home have been exhausted,'' Ohayon said in an e-mail message.
Olivia Riley, a spokeswoman at Seattle-based Washington Mutual, said in an e-mail that the company's goal is to keep customers in their homes ``with payments they can afford.''
Representatives for Calabasas, California-based Countrywide, the biggest U.S. mortgage servicer last year, didn't respond to requests for comment.
Few mortgage companies will admit they allow homeowners to stay in their homes without paying their bills.
State Laws
``No servicer will say you can live rent-free for six months, go ahead,'' said Paul Miller, a mortgage industry analyst at Friedman Billings Ramsey & Co. in Arlington, Virginia. ``Eventually, the servicers will clear these guys out.''
...
To contact the reporter on this story: Bob Ivry in New York at bivry@bloomberg.net.
Last Updated: April 4, 2008 00:01 EDT "
James Wheat
Position Trader
 
Mensagens: 1800
Registado: 24/5/2006 12:33
Localização: Porto

por iurp » 3/4/2008 16:53

ECONOMIA Publicado 3 Abril 2008 14:53
Crédito malparado atinge máximo de 15 anos nos Estados Unidos
O crédito malparado nos Estados Unidos atingiu um máximo de 15 aos nos Estados Unidos, com os norte-americanos, cada vez mais, a deixarem de conseguir pagar as prestações do carro, do cartão de crédito e da habitação. Mais um sinal de que a economia está a abrandar fortemente.

--------------------------------------------------------------------------------

Nuno Carregueiro
nc@mediafin.pt


O crédito malparado nos Estados Unidos atingiu um máximo de 15 aos nos Estados Unidos, com os norte-americanos, cada vez mais, a deixarem de conseguir pagar as prestações do carro, do cartão de crédito e da habitação. Mais um sinal de que a economia está a abrandar fortemente.

Os pagamentos de prestações de crédito em falta há mais de 30 dias, aumentaram em todas as oito categorias. A taxa de incumprimento atingiu 2,65% no quarto trimestre, mais 0,21 pontos percentuais do que período anterior, anunciou hoje a American Bankers Association.

"O crescimento no incumprimento no crédito ao consumo é consistente com uma economia em rápido abrandamento", disse o economista-chefe da ABA.

No segmento dos cartões de crédito o malparado atingiu os 4,38%, com o abrandamento da economia a tornar mais difícil aos norte-americanos cumprirem os pagamentos de crédito.

Contudo, a maior subida no crédito malparado ocorreu no segmento automóvel, que representam já dois terços do total. Já o incumprimento no pagamento de telefones móveis subiu para 2,87%.

O Maromatics realmente tinha razão. Aquele gráfico mostrava que em Março atingiria o máximo...
 
Mensagens: 2819
Registado: 23/1/2006 23:54
Localização: Vila do Conde

por TP1 » 3/4/2008 16:20

Com mais pormenor....

U.S. ISM Non-Manufacturing Index Unexpectedly Rose (Update2)

By Courtney Schlisserman

April 3 (Bloomberg) -- Service industries in the U.S. contracted less than forecast in March, easing concern the economy was deteriorating quickly.

The Institute for Supply Management's non-manufacturing index, which captures almost 90 percent of the economy, rose to 49.6 from 49.3 in February. A reading of 50 is the dividing line between growth and contraction.

Combined with the group's manufacturing index, which earlier this week showed a smaller contraction than anticipated, the report indicates growth is unlikely to collapse. The figures are welcome news for Federal Reserve Chairman Ben S. Bernanke, who yesterday said there was a risk the economy would shrink in the first half of the year.

``The economy is weak, but not gaining momentum to the downside,'' said Alan Levenson, chief economist at T. Rowe Price Group Inc. in Baltimore, in an interview with Bloomberg Radio. The weakness ``is mostly closely related to the housing sector.''

Economists forecast the index would fall to 48.5, according to the median of 69 projections in a Bloomberg News survey. Estimates ranged from 46 to 52.5. The measure reached a record- low of 44.6 in January.

The last time the index was less than 50 for at least 3 consecutive months was in 2001-2002 as the economy was emerging from a recession.

Claims Rise

Stocks trimmed losses following the report and gains among Treasury securities were reduced. The Standard & Poor's 500 index was down 0.3 percent at 1,363.1 at 12:21 a.m. in New York. The yield on the benchmark 10-year note fell to 3.57 percent from 3.60 percent late yesterday.

A report from the Labor Department today showed the number of Americans filing first-time claims for unemployment benefits unexpectedly increased to 407,000 last week, the most since just after Hurricane Katrina in September 2005. The total number of unemployed workers receiving benefits surged to the highest level since 2004.

The purchasers group's employment gauge was unchanged at 46.9 for a second month in March. The index for non- manufacturing businesses activity rose to 52.2 from 50.8 the prior month.

The group's measure of new orders increased to 50.2 from 49.6 in February. The supplier deliveries' index fell to 49 from 50.

Prices Rise

The Institute's measure of prices paid by non-manufacturing companies climbed to 70.8, from 67.9 in February. The group's inventories measure rose to 51 from 50.

Manufacturing in the U.S. contracted less than forecast in March, as gains in exports helped offset declines in orders, the purchasers' group said earlier this week. Its factory index increased to 48.6 from 48.3 in February.

A report from Labor tomorrow is projected to show the U.S. lost jobs for a third straight month in March and the unemployment rate rose to 5 percent from 4.8 percent.

A cooling job market, tight credit conditions and the deepening slump in housing have shaken consumer confidence and hurt spending. Retail sales fell 0.6 percent in February, according to figures from the Commerce Department.

The slowdown continued in March. The International Council of Shopping Centers and UBS Securities LLC on April 1 lowered March chain-store sales estimates for a second time in as many weeks as purchases of clothing waned.

Demand Wanes

Sales at stores open at least a year will probably fall or be little changed for the month, the group said, after rising just 0.5 percent last week from a year earlier. The increase was the smallest since April 2003.

Automakers sold cars and light trucks at an average 15.2 million annual pace from January through March, the weakest three months in almost a decade.

``I'd like to be able to tell you the worst is behind us, but I can't really say that,'' Ford Motor Co. marketing chief Jim Farley said on a conference call this week. ``Our sense is the second quarter may be the worst sales period of the year.''

Economists surveyed by Bloomberg News last month forecast consumer spending, which accounts for more than two-thirds of the economy, grew at a 0.5 percent pace last quarter, the smallest gain in 16 years.

Bernanke yesterday acknowledged for the first time that a recession is possible because homebuilding, employment and consumer spending will deteriorate.

``It now appears likely that real gross domestic product will not grow much, if at all, over the first half of 2008 and could even contract slightly,'' Bernanke told Congress's Joint Economic Committee.

Slower Spending

Slowdowns in spending and business investment indicate the economy grew at a 0.1 percent pace in the first three months of the year, following a 0.6 percent rate of expansion in the fourth quarter, according to last month's Bloomberg survey.

The National Bureau of Economic Research, a private group in Cambridge, Massachusetts, is the arbiter of when recessions begin and end. It defines a contraction as a ``significant'' decrease in activity over a sustained period of time. The declines would be visible in gross domestic product, payrolls, production, sales and incomes.

Economists at Merrill Lynch & Co., Morgan Stanley, Goldman Sachs Group Inc. and UBS Securities LLC are among those saying the economy is already in a recession.

The services measure reported today was introduced in February as a composite of changes in gauges for business activity, new orders, employment and supplier deliveries that go back to 1997. The ISM gives each sub-index equal weight in computing the new measure and Bloomberg used this calculation to create historical readings.

To contact the reporter on this story: Courtney Schlisserman in Washington cschlisserma@bloomberg.net.

Last Updated: April 3, 2008 10:34 EDT


http://www.bloomberg.com/apps/news?pid= ... refer=home
Avatar do Utilizador
 
Mensagens: 1316
Registado: 30/11/2007 21:13
Localização: Porto

por TP1 » 3/4/2008 16:13

Recessão só abaixo dos 44
Os serviços aumentaram. Distanciaram-se da recessão...

Serviços nos EUA aumentam mas não evidenciam crescimento da economia
Os serviços nos EUA aumentaram no mês de Março mas continuam abaixo dos níveis delimitadores de crescimento económico, o que aumenta os receios de que a economia norte-americana se está a deteriorar rapidamente.

--------------------------------------------------------------------------------

Lara Rosa
lararosa@mediafin.pt


Os serviços nos EUA aumentaram no mês de Março mas continuam abaixo dos níveis delimitadores de crescimento económico, o que aumenta os receios de que a economia norte-americana se está a deteriorar rapidamente.

O índice do Instituto de Supply Management (ISM) aumentou para 49,6 pontos, no mês passado, o que compara com os 49,3 registado em Fevereiro, de acordo com a Bloomberg.

De destacar é o facto de uma leitura de 50 pontos ser a delimitação entre crescimento e contracção. Desde 2002 que este nível não se encontrava por três meses consecutivos abaixo dos 50 pontos.

"O grau de abrandamento na economia não é especialmente pronunciado neste momento" afirmou Michael Moran, economista da Daiwa Securities America, citado pela agência noticiosa norte-americana.

O economista acrescentou ainda que "a economia muito provavelmente vai abrandar nos próximos meses mas não antecipamos um cenário terrível".


http://www.jornaldenegocios.pt/default. ... tId=314646
Avatar do Utilizador
 
Mensagens: 1316
Registado: 30/11/2007 21:13
Localização: Porto

por James Wheat » 3/4/2008 16:03

Calma, haja muita calma... Isto é só fumaça... 'No pasa nada'... Fónix :roll: :


"Overdue Consumer Debts Highest Since 1992, ABA Says (Update1)
By Hugh Son
April 3 (Bloomberg) -- Consumers fell behind on car, credit-card and home-equity loans at the highest level in 15 years during the fourth quarter, another sign the U.S. economy is slowing, according to an American Bankers Association survey.
Payments at least 30 days past due increased across all eight categories of loans tracked, the Washington-based group said today in a statement. Late loans climbed 21 basis points to 2.65 percent of all accounts in a consumer-loan index created by the group.
``It's an indication of the degree of stress consumers are facing right now,'' said Nigel Gault, director of U.S. research at Lexington, Massachusetts-based Global Insight Inc. ``People overextended themselves, they took out loans they thought weren't a problem as long as house prices kept rising.''
Lenders including American Express Co., the third-biggest credit-card network, and Capital One Financial Corp. doubled reserves for soured debt in the fourth quarter amid the worst housing slump in a quarter century. Overdue bank-card accounts reached 4.38 percent in the quarter, according to the ABA, as the slowing economy made it harder for consumers to repay debt.
The overall increase was driven by late payments for car loans, which make up two-thirds of all consumer loans with fixed balances, ABA chief economist James Chessen said in the statement. Auto loan delinquencies rose to 1.9 percent from 1.81 percent. Overdue mobile-home payments rose to 2.92 percent from 2.87 percent.
`A Broader Tale'
``The rise in consumer credit delinquencies is consistent with a rapidly slowing economy,'' Chessen said. ``Stress in the housing market still dominates the story, but it's a broader tale.''
Federal Reserve Chairman Ben S. Bernanke acknowledged for the first time yesterday that a U.S. recession is possible because consumer spending, employment and homebuilding will deteriorate this year.
The U.S. economy grew at an annual pace of 0.6 percent from October to December. Growth probably slowed to a 0.2 percent annual rate in the first quarter, according to the median estimate of analysts surveyed by Bloomberg News.
Rising late payments will continue in the first half of this year, as ``food and gas prices remain stubbornly high and income growth is anemic,'' Chessen said.
MasterCard Inc. Chief Executive Officer Robert Selander said in a March 11 interview that U.S. consumers are spending more on gasoline and food, crimping spending for luxury items. MasterCard is the second-biggest payment-card network after Visa Inc.
``What we see is a mix change in how consumers are spending,'' Selander said in the Bloomberg Radio interview. ``With the price of gasoline up approximately 30 percent from where it was a year ago, with commodities prices up and working their way into prices at the supermarkets, consumers are spending more of their money now on gas and groceries.''"



PS: quando muita gente acordar já vai ser tarde demais... e não há-de ser por perder nenhum fundo !
James Wheat
Position Trader
 
Mensagens: 1800
Registado: 24/5/2006 12:33
Localização: Porto

por patacas » 3/4/2008 12:50

Dow:
Suportes imediatos em 12.550, 12.500 (fibo de 61,8%), 12.450 e 12.376 (fibo de 38,2%). Resistências imediatas em 12.640, 12.675 e 12.750.

[/img]
 
Mensagens: 611
Registado: 3/4/2008 11:50

por James Wheat » 3/4/2008 12:28

James Wheat Escreveu:PS: leiam bem os posts de quem está 'longo' no Caldeirão... fácilmente se aperceberão que 90% (ou mais) dos que rejubilam com subidas está em perda, em recuperação, não está a ganhar nada ! E em 90% desses casos, se se virem 'em casa', serão os primeiros a 'fechar a loja' e ir embora, aguardando vários meses por melhores dias.


mercurius,

Agradeçendo a sua nota, faço notar o seguinte:

1º o meu amigo enquadra-se perfeitamente na minha frase acima. Como tantos outros que estão - e ainda bem ! - a rejubilar com a subida, porque estão a recuperar de perdas relevantes.
Quero que saiba: fico contente por si ! Porquê ? Simples: não retiro qualquer prazer da desgraça alheia.

2º porque as coisas "se movem" e nem sempre de forma racional - e por isso no sentido em que pensariamos apostar -, por isso mesmo... não estou curto ! Por isso mesmo "deixo mexer" e estou fora, sem posição assumida.

Abraço + boa sorte !
(PS: faço votos de ver a sua posição em terreno positivo - muito positivo, a bombar por aí acima que nem uma maluca :wink: !)
James Wheat
Position Trader
 
Mensagens: 1800
Registado: 24/5/2006 12:33
Localização: Porto

por mercurius lusitani » 3/4/2008 11:41

James, esta' a fazer um excelente trabalho de compilacao de noticias e dados, os meus parabens! Alem disso concordo com quase tudo o que diz, os conselhos dados, e tudo...

mas apesar do Citigroup, da UBS, do Soros, etc, que sao dados que toda a gente que importa tem (para alem de outros dados que nos nao sonhamos), ha' algo que nao podemos ignorar: "eppur si muove"*

por isso atrevo-me a provoca'-lo: essas pessimas noticias todas tem sido optimas, pela simples razao de que o mercado tem ignorado uma atras da outra

agora se e' para continuar ou nao, logo se ve... afundar 20% de enfiada sem reaccao tambem seria demais, talvez, mas o certo e' que o sentimento de curto prazo e' diferente e eu por exemplo ja' estive com perdas de quase 15% este ano e com esta inversao ou ressalto estou praticamente a zeros...

*frase famosa de Galileu Galilei, em traducao livre desta: "e apesar disso tudo elas sobem" :wink:
 
Mensagens: 57
Registado: 16/1/2008 18:29
Localização: Montemuro

por James Wheat » 3/4/2008 11:31

Reparem bem no que os próprios banqueiros dizem sobre os bancos que gerem:


"-Subprime- provoca perdas de 4,3 mil milhões no segundo maior banco estatal alemão
03/04/2008
O segundo maior banco estatal alemão, o Bayerische Landesbank, anunciou um prejuízo de 4,3 mil milhões de euros em desvalorização de activos que ocorreram em consequência do "subprime". Os lucros do banco alemão, em 2007, foram inferiores em 814 milhões de euros ao registado no ano anterior.
O resultado líquido do banco Bayerische Landesbank, em 2007, foram de 175 milhões de euros o que compara com os 989 milhões registados no ano anterior.
A crise do crédito imobiliário de alto risco levou à desvalorizações de activos do banco estatal alemão no valor de 4,3 mil milhões de euros. Com este valor, as perdas dos bancos alemães com o "subprime" ascendem a 11 mil milhões de euros.
"O principal problema é que ninguém consegue dizer como o mercado vai evoluir no futuro" anunciou o novo presidente executivo do Bayerische Landesbank, Michael Kemmer, citado pela Bloomberg.
Segundo o presidente executivo, "não é possível estimar quanto mais em perdas o banco terá ainda que assumir."
James Wheat
Position Trader
 
Mensagens: 1800
Registado: 24/5/2006 12:33
Localização: Porto

por James Wheat » 3/4/2008 11:26

O Soros também pode estar enganado... mas a verdade é que já provou que acerta mais do que erra !

Compete a cada um depois fazer a sua própria opção:


"Soros Sees Additional Market Declines After Temporary Reprieve

By Katherine Burton

April 3 (Bloomberg) -- Billionaire George Soros called the current financial crisis the worst since the Great Depression and said markets will fall more this year after a brief rebound.
``We had a good bottom,'' Soros said yesterday in an interview in New York, referring to the rally in stocks and the dollar after JPMorgan Chase & Co. agreed to buy Bear Stearns Cos. on March 17. ``This will probably not prove to be the final bottom,'' he said, adding the rebound may last six weeks to three months as the U.S. moves closer to a recession.
Last summer, worried about market disruptions that started with rising subprime-mortgage defaults, Soros, 77, returned to a more active role in managing the $17 billion Quantum Endowment Fund, whose profits pay for his philanthropic projects. Quantum returned an average of 30 percent a year before Soros started using outside managers in 2000 for much of his money.
He also decided to write a book, his 10th, ``The New Paradigm for Financial Markets'' (Public Affairs, 2008). Released today online, the book explains the causes of the current meltdown, a crisis he says has been in the making since 1980, and the trades he put in place this year to protect his wealth, much of it in Quantum.
Soros has bet on declines in the dollar, 10-year Treasuries and U.S. and European stocks. He expected foreign currencies to rise, as well as Chinese and Indian equities. The latter bet helped Quantum return 32 percent in 2007. Quantum's returns this year have ranged from up 3 percent to down 3 percent.
`Heightened Uncertainty'
The euro has climbed 7.5 percent against the dollar this year and the Japanese yen has gained 9.1 percent. These and other currencies may continue to strengthen, he said.
``There is an increasing unwillingness to hold dollars, though there's a lack of suitable alternatives,'' he said. ``It's a period of heightened uncertainty.''
Federal Reserve officials dropped their benchmark interest rate 2 percentage points this year to 2.25 percent, and Soros doesn't see that they can lower the rate much further, given the weak dollar.
``We are close to the limit
,'' he said.
As for his wagers on developing markets, Soros hasn't abandoned his holdings in India, even with the 22 percent drop in the benchmark Indian index this year.
``The fundamentals remain good,'' he said. He is less certain about what will happen to Chinese H shares, which trade in Hong Kong.
Credit-Default Swaps
Credit default swaps -- a way to bet on the creditworthiness of a company -- may be the next crisis area because the market is unregulated, and it's impossible to know whether counterparties can meet their obligations in the event of a bond default. The market has a notional value of about $45 trillion -- or about half the total wealth of U.S. households.
Soros recommends the creation of an exchange with a sound capital structure and strict margin requirements, where current and future contracts could be traded.
The cause of the current troubles dates back to 1980, when U.S. President Ronald Reagan and U.K. Prime Minister Margaret Thatcher came to power, Soros said. It was during this time that borrowing ballooned and regulation of banks and financial markets became less stringent. These leaders, Soros said, believed that markets are self-correcting, meaning that if prices get out of whack, they will eventually revert to historical norms. Instead, this laissez-faire attitude created the current housing bubble, which in turn led to the seizing up of credit markets and the demise of Bear Stearns, Soros said.
To avoid a super-bubble in the future, Soros said banks must control their own borrowing. They must also curtail lending to clients such as hedge funds by demanding greater collateral and margin requirements on loans.
Asked if such moves would make it impossible to achieve returns like those of his pre-2000 days, Soros laughed.
``Since I'm designing these regulations, they would not hurt me,'' he said. ``We made direction bets but we haven't used leverage'' like the $25-to-$1 borrowing that brought down John Meriwether's Long-Term Capital Management LLC in 1998.
To contact the reporter on this story: Katherine Burton in New York at kburton@bloomberg.net"
James Wheat
Position Trader
 
Mensagens: 1800
Registado: 24/5/2006 12:33
Localização: Porto

por tonirai » 3/4/2008 10:35

Subscrevo totalmente o que o James disse, e tenho pena que testemunhos experientes como estes sejam apelidados de "Profetas da desgraça", em vez de serem tidos em conta e assimilados, mesmo que lentamente.

Ando nisto há somente quase 3 anos, e passei por esses estados:

1 - Em que corria sempre bem e tinha de estar sempre investido;
2 - Em estar fora e estar a roer-me todo por não estar a aproveitar (seja curto ou longo).

Apesar de investir longo e curto, e poder por isso tentar aproveitar ambas as fases, agora encontro-me no ponto 2, devido às incertezas e insegurança que perdas passadas me deixaram.

Por isso, deixo o pó do mercado (e da minha mente turva) assentar, por muito que me custe... pelo menos isso já aprendi com os mais experientes! :wink:
Avatar do Utilizador
 
Mensagens: 1985
Registado: 19/4/2007 18:26
Localização: Cronologicamente... Paris/Resende/Gaia

por James Wheat » 3/4/2008 10:29

TP1 Escreveu:James, posso até estar enganado, mas acho que já perdeste o fundo... :cry:


De facto podes estar enganado...
Não sei se perdi... embora talvez o tenha feito... who knows ?
Não estou sozinho... o George Soros hoje, talvez por puro acaso, disse que ainda não vimos o fundo aos mercados...

Sejamos claros: não tenho a certeza que 'o fundo' não tenha acontecido !
Se eu soubesse 100% que isto ia para pior, estava a shortar o mercado a torto e a direito. E não estou. Simplesmente estou a seguir de bancada... atento... a tomar o pulso 'ao bicho'... acho que estou a fazer bem: totalmente a cobro da volatilidade.

Posto isto, vou-te só dar um exemplo - podia aqui dar dezenas de outros: repara que o fundo na Sonaecom foi a €2,10 (em fecho)... está a €2,18. Perdi alguma coisa ? Cada um que julgue por si.

Grande abraço.

PS: nem me preocupo em responder a quem insistentemente lança comentários de uma linha - em tudo o que é tópico ! -, sem o mínimo de argumentação para sustentar as suas divergências. Ler esses participantes é uma perda de tempo no Caldeirão.
James Wheat
Position Trader
 
Mensagens: 1800
Registado: 24/5/2006 12:33
Localização: Porto

por filipe1970 » 3/4/2008 10:16

James Wheat Escreveu:Sem querer ser pretensioso, mas antes para dar uma palavra de conforto aos mais 'novatos' - sobretudo aos que aqui contam como assistem frustados a ressaltos -, deixo aqui uma visão pessoal da experiência nos mercados.

Eu não faço disto vida, embora siga os mercados em 'real-time', porque é um hobby viciante e rentável. Ando nisto há mais de 15 anos. Graças a Deus - porque para se ganhar bom dinheiro é precisa ter uma grande dose de sorte, isto não há heróis, não acreditem em 'mágicos' ! - as coisas têm-me corrido bem.

Posto isto, se há lição que tirei do tempo que ando nisto (uma, entre muitas outras), é que é de extrema importância saber estar fora dos mercados - é tanto ou mais do que saber estar dentro !
É humano: se as coisas correm bem, há uma tendência natural e inevitável a estar sempre exposto.
Estar fora é como ver-se a 'deixar de ganhar' todos os dias, tanto quanto se tinha ganho no passado. Parece estúpido, contra-natura, porque ganhar... vicia !

Não se deixem iludir: muitas vezes há que deixar os mercados 'limpar' o entulho que acumulam após anos e anos sempre na mesma tendência. É como deixar uma máquina fazer o 'reset'. Saber estar fora é, por isso, muitissimo importante.

Eu considero que os tempos actuais são de construcção de grandes oportunidades para o futuro: em 2008 vão-se criar os lucros de 3-4 anos que virão a seguir. Eu como investidor estava desejoso de assistir a uma ajuste após tantos anos de subidas: era inevitável, a corda algum dia tinha que partir. Há que ter paciência e saber esperar, ou melhor ainda, não há que desesperar !

Lembrem-se que a ganância é um pecado de morte para o investidor !

Boa sorte a todos !

PS: leiam bem os posts de quem está 'longo' no Caldeirão... fácilmente se aperceberão que 90% (ou mais) dos que rejubilam com subidas está em perda, em recuperação, não está a ganhar nada ! E em 90% desses casos, se se virem 'em casa', serão os primeiros a 'fechar a loja' e ir embora, aguardando vários meses por melhores dias.


Profetas da desgraça no seu melhor.
 
Mensagens: 167
Registado: 29/2/2008 16:48

por TP1 » 3/4/2008 10:09

James, posso até estar enganado, mas acho que já perdeste o fundo... :cry:
Avatar do Utilizador
 
Mensagens: 1316
Registado: 30/11/2007 21:13
Localização: Porto

Próximo

Quem está ligado:
Utilizadores a ver este Fórum: Google [Bot] e 341 visitantes