BCP...
Boas
Tenho uma dúvida em relação ao seguinte. Na figura que pus ai, fez-se um negócio a 2,39 eur de 6150000 acções. A minha pergunta é a seguinte, se não existia essa quantidade de acções nos cof´s, como foi este negócio possivel?
Desde ja o meu obrigado.
Abraço e bons negócios
Tenho uma dúvida em relação ao seguinte. Na figura que pus ai, fez-se um negócio a 2,39 eur de 6150000 acções. A minha pergunta é a seguinte, se não existia essa quantidade de acções nos cof´s, como foi este negócio possivel?
Desde ja o meu obrigado.
Abraço e bons negócios
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ECONOMIA Publicado 18 Janeiro 2008 13:30
S&P
Crise do sector financeiro vai prolongar-se em 2008 e em 2009
A actual crise no sector financeiro vai prolongar-se em 2008 e em 2009, considera a Standard & Poor’s num relatório intitulado "Depois do ‘boom’ no crédito, os bancos e as corretoras enfrentam um ano decepcionante em 2008".
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Ana Filipa Rego
arego@mediafin.pt
A actual crise no sector financeiro vai prolongar-se em 2008 e em 2009, considera a Standard & Poor’s num relatório intitulado "Depois do ‘boom’ no crédito, os bancos e as corretoras enfrentam um ano decepcionante em 2008".
Segundo a mesma fonte, "a mudança é inquietante uma vez que surge num contexto de um crescimento económico mundial relativamente forte".
A estrutura financeira do mercado "tem sido significativamente afectada e poderá levar anos para recuperar", sublinha a S&P.
A mesma fonte acrescenta que em 2008 os lucros dos bancos e das corretoras tendem a continuar fracos, como no segundo semestre de 2007, nomeadamente nos EUA.
"A qualidade do crédito nos EUA e do sector de consumo na Europa tende a corroer-se e as perturbações no sector hipotecário poderão espalhar-se ao sector imobiliário, colocando pressão no seu desempenho", explica a S&P.
S&P
Crise do sector financeiro vai prolongar-se em 2008 e em 2009
A actual crise no sector financeiro vai prolongar-se em 2008 e em 2009, considera a Standard & Poor’s num relatório intitulado "Depois do ‘boom’ no crédito, os bancos e as corretoras enfrentam um ano decepcionante em 2008".
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Ana Filipa Rego
arego@mediafin.pt
A actual crise no sector financeiro vai prolongar-se em 2008 e em 2009, considera a Standard & Poor’s num relatório intitulado "Depois do ‘boom’ no crédito, os bancos e as corretoras enfrentam um ano decepcionante em 2008".
Segundo a mesma fonte, "a mudança é inquietante uma vez que surge num contexto de um crescimento económico mundial relativamente forte".
A estrutura financeira do mercado "tem sido significativamente afectada e poderá levar anos para recuperar", sublinha a S&P.
A mesma fonte acrescenta que em 2008 os lucros dos bancos e das corretoras tendem a continuar fracos, como no segundo semestre de 2007, nomeadamente nos EUA.
"A qualidade do crédito nos EUA e do sector de consumo na Europa tende a corroer-se e as perturbações no sector hipotecário poderão espalhar-se ao sector imobiliário, colocando pressão no seu desempenho", explica a S&P.
Boas
O comentário que merece é que anda toda a gente de pé atrás em relação ao BCP.
Com tanta noticia que saiu do BCP e agora esta última do PTP, quem é que se vai meter neste título???
Para alem disso, quebrou a LTA de longo prazo e ficou BEAR em todos os prazos.
Melhores tempos virão, penso eu de que.
Um abraço e bons negocios
O comentário que merece é que anda toda a gente de pé atrás em relação ao BCP.
Com tanta noticia que saiu do BCP e agora esta última do PTP, quem é que se vai meter neste título???
Para alem disso, quebrou a LTA de longo prazo e ficou BEAR em todos os prazos.
Melhores tempos virão, penso eu de que.
Um abraço e bons negocios
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- Registado: 25/6/2007 11:05
Estranho... muito estranho o pouco volume transaccionado destas acções
Faço o reparo, porque á títulos na bolsa com maior número passado, o que não é muito normal!!!
Pois, normalmente o BCP é o título que mais "roda".
Tal situação merece algum comentário????
Fitas

Faço o reparo, porque á títulos na bolsa com maior número passado, o que não é muito normal!!!
Pois, normalmente o BCP é o título que mais "roda".
Tal situação merece algum comentário????
Fitas
- Mensagens: 1752
- Registado: 9/6/2005 17:48
- Localização: Figueira da Foz
urukai Escreveu:Isto é inacreditável!![]()
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ai está mais uma razao que me levou a tirar todo o capital que tinha no BCP.
eles gozam nitidamente com a cara dos accionistas e dos clientes.
onde cabe na cabeça de alguém uma indemnização de 10milhoes e renda vitalícia de 500mil€.
será que o senhor ficou invalido a realizar alguma função durante o seu mandato?
Razão tem o Berardo
in jornal Publico
"Paulo Teixeira Pinto, ex-presidente executivo do Banco Comercial Português (BCP) recebeu uma indemnização de 10 milhões de euros e acordou que receberá uma pensão anual equivalente a 500 mil euros.
A notícia é avançada hoje pelo "Público" que diz que Paulo Teixeira Pinto saiu do grupo com uma indemnização de 10 milhões de euros e com o compromisso de receber até final de vida uma pensão anual equivalente a 500 mil euros.
O antigo CEO do BCP renunciou ao cargo, em Setembro, e garantiu uma indemnização à cabeça de 10 milhões de euros, o que o impede de voltar a exercer funções em instituições bancárias concorrentes, adianta o mesmo jornal.
A pensão anual vitalícia de cerca de 500 mil euros corresponde a 35 mil euros por mês, 14 meses por ano."

in jornal Publico
"Paulo Teixeira Pinto, ex-presidente executivo do Banco Comercial Português (BCP) recebeu uma indemnização de 10 milhões de euros e acordou que receberá uma pensão anual equivalente a 500 mil euros.
A notícia é avançada hoje pelo "Público" que diz que Paulo Teixeira Pinto saiu do grupo com uma indemnização de 10 milhões de euros e com o compromisso de receber até final de vida uma pensão anual equivalente a 500 mil euros.
O antigo CEO do BCP renunciou ao cargo, em Setembro, e garantiu uma indemnização à cabeça de 10 milhões de euros, o que o impede de voltar a exercer funções em instituições bancárias concorrentes, adianta o mesmo jornal.
A pensão anual vitalícia de cerca de 500 mil euros corresponde a 35 mil euros por mês, 14 meses por ano."
Concordo que não seja a melhor altura para vender, agora tudo depende do preço por que for vendido e do que for feito com o proveito da venda.
Por outro lado, após tudo o que se passou, penso que é positivo começarem a sair noticias do BCP relacionadas com a estratégia para o futuro.
Por outro lado, após tudo o que se passou, penso que é positivo começarem a sair noticias do BCP relacionadas com a estratégia para o futuro.
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- Registado: 28/10/2007 7:43
- Localização: livramento
USA Boy Escreveu:
A operação na Grécia finalmente começa a dar frutos (esta era uma das que eu temia que Cadilhe vendesse). Pelo que me diz respeito como accionista eu preferia um aumento de capital à venda de uma das operações internacionais, porque seria benéfico no longo prazo.
BCP pondera venda do banco na Grécia
18/01/2008
O Banco Comercial Português (BCP) está a ponderar vender o Millennium Bank na Grécia. A administração liderada por Carlos Santos Ferreira estará a preparar uma reestruturação para conseguir atingir as metas definidas no programa Millennium 2010.
Segundo o "Semanário Económico" o BCE deverá desinvestir na Grécia e apostar na Polónia, Roménia e Angola.
O jornal explica que o mercado grego é muito agressivo em termos de concorrência e a tendência é para as margens serem cada vez mais baixas. O que torna o investimento naquele mercado pouco rentável.
O Millennium 2010 previa a abertura de 70 balcões na Grécia, mas o "Semanário Económico", que não cita fontes, diz que as metas do programa deverão ser revistas e os mercados da Polónia, Roménia e Angola devem agora ser as apostas.
Afinal o Santos Ferreira também quer vender a operação da Grécia, esta é que eu não estava à espera. Se isto for para a frente, na minha opinião o timing para venda é terrível, pela desvalorização actual do sector bancário e pelos resultados na Grécia serem este ano (finalmente) bastante positivos.
Continuo a manter a minha opinião, prefiro um aumento de capital.
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- Registado: 29/11/2007 14:05
EMPRESAS Publicado 18 Janeiro 2008 7:31
Banco de Portugal sabia das operações suspeitas do BCP desde 2001
O Banco de Portugal (BdP) conhecia as operações de crédito concedidas a membros dos órgãos sociais do Banco Comercial Português (BCP), bem como acompanhou os últimos aumentos de capital que recorreram a contas off-shore. O regulador deu ordens para que o banco corrigisse as situações, mas nunca penalizou os gestores do BCP.
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Jornal de Negócios Online
negocios@mediafin.pt
O Banco de Portugal (BdP) conhecia as operações de crédito concedidas a membros dos órgãos sociais do Banco Comercial Português (BCP), bem como acompanhou os últimos aumentos de capital que recorreram a contas off-shore. O regulador deu ordens para que o banco corrigisse as situações, mas nunca penalizou os gestores do BCP.
Segundo o "Público", o BdP acompanhou operações de compra de acções próprias realizadas pelo BCP durante os últimos aumentos de capital mediante o recurso a sociedades sediadas em praças financeiras off-shore e conhecia os créditos concedidos a membros dos órgãos sociais do banco privado.
O jornal cita cartas trocadas entre as duas instituições entre 2001 e 2004, cartas essas que o "Público" teve acesso.
Na altura o BdP ordenou que o banco, então liderado por Jardim Gonçalves, corrigisse as situações consideradas ilegais. O jornal adianta que a documentação dirigida pelo BdP à administração do BCP está toda assinada pelo então vice-governador, António Marta, que tinha o pelouro da supervisão, funções que desempenhou até Abril de 2006.
O jornal contactou o BdP, confrontando com estas questões ao que o regulador disse que "a matéria referida nas questões será, naturalmente, tratada na audição parlamentar de amanhã [hoje]".
Banco de Portugal sabia das operações suspeitas do BCP desde 2001
O Banco de Portugal (BdP) conhecia as operações de crédito concedidas a membros dos órgãos sociais do Banco Comercial Português (BCP), bem como acompanhou os últimos aumentos de capital que recorreram a contas off-shore. O regulador deu ordens para que o banco corrigisse as situações, mas nunca penalizou os gestores do BCP.
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Jornal de Negócios Online
negocios@mediafin.pt
O Banco de Portugal (BdP) conhecia as operações de crédito concedidas a membros dos órgãos sociais do Banco Comercial Português (BCP), bem como acompanhou os últimos aumentos de capital que recorreram a contas off-shore. O regulador deu ordens para que o banco corrigisse as situações, mas nunca penalizou os gestores do BCP.
Segundo o "Público", o BdP acompanhou operações de compra de acções próprias realizadas pelo BCP durante os últimos aumentos de capital mediante o recurso a sociedades sediadas em praças financeiras off-shore e conhecia os créditos concedidos a membros dos órgãos sociais do banco privado.
O jornal cita cartas trocadas entre as duas instituições entre 2001 e 2004, cartas essas que o "Público" teve acesso.
Na altura o BdP ordenou que o banco, então liderado por Jardim Gonçalves, corrigisse as situações consideradas ilegais. O jornal adianta que a documentação dirigida pelo BdP à administração do BCP está toda assinada pelo então vice-governador, António Marta, que tinha o pelouro da supervisão, funções que desempenhou até Abril de 2006.
O jornal contactou o BdP, confrontando com estas questões ao que o regulador disse que "a matéria referida nas questões será, naturalmente, tratada na audição parlamentar de amanhã [hoje]".
"A incerteza dos acontecimentos,é sempre mais difícil de suportar do que o próprio acontecimento" Jean-Baptista Massilion.
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
Boas
O volume da acção não tem nada a ver com a duração das quedas!
Se tem um volume grande e a cotação continua a cair é porque a pressão vendedora é maior que a compradora. Trocando por "miudos", se o volume tem aumentado e as quedas são maiores, é maior o número de vendedores do que compradores.
Lê o que o Ulisses escreveu e o que a analise do Fibonacci, que está lá tudo detalhado.
Um abraço e bons negócios
O volume da acção não tem nada a ver com a duração das quedas!
Se tem um volume grande e a cotação continua a cair é porque a pressão vendedora é maior que a compradora. Trocando por "miudos", se o volume tem aumentado e as quedas são maiores, é maior o número de vendedores do que compradores.
Lê o que o Ulisses escreveu e o que a analise do Fibonacci, que está lá tudo detalhado.
Um abraço e bons negócios
- Mensagens: 444
- Registado: 25/6/2007 11:05
Reformas dos administradores penalizam os resultados do banco
CMVM obriga BCP a divulgar os dados financeiros relativos a 2007 anunciados na AG.
Tiago Freire
Os custos com as reformas de alguns administradores do BCP são um dos motivos relevantes que o próprio banco avança para justificar a quebra dos resultados de 2007. Depois de Filipe Pinhal ter revelado, na assembleia geral, alguns números relativos ao último exercício, a CMVM forçou ontem o banco a divulgar os mesmos números através de um comunicado, para que todos os accionistas pudessem ter acesso
CMVM obriga BCP a divulgar os dados financeiros relativos a 2007 anunciados na AG.
Tiago Freire
Os custos com as reformas de alguns administradores do BCP são um dos motivos relevantes que o próprio banco avança para justificar a quebra dos resultados de 2007. Depois de Filipe Pinhal ter revelado, na assembleia geral, alguns números relativos ao último exercício, a CMVM forçou ontem o banco a divulgar os mesmos números através de um comunicado, para que todos os accionistas pudessem ter acesso
- Mensagens: 4191
- Registado: 19/4/2005 11:11
Ulisses Pereira Escreveu:Fibo, excelente post! A todos os níveis.
Grande abraço,
Ulisses
Ulisses,
Já é a segunda vez que me fazes isto... não é preciso.
Só peço desculpa por não ter disponibilidade para participar mais vezes no fórum. Sempre que puder, dou o meu contributo. Toda a gente tem mas é que aplaudir a tua disponibilidade!
Parabéns pelo sucesso do fórum.
Abraço,
Fibo
«Fibonacci understood one the most important secrets of the universe. And Yes: the stock market has the very same mathematical base as do all the natural phenomena.»
rate Escreveu:por curiosidade, já alguém tentou, nos ultimos dias, visitar um balcao do BCP e pedir dinheiro emprestado, para comprar acções do próprio BCP ?
qual será/seria a resposta deles?
o que acham?
cc
Emprestam sem qualquer problema certamente, o pedido foi do cliente...
- Mensagens: 1295
- Registado: 5/12/2007 16:26
Boas,
Normalmente não apresento análises de títulos mas aqui vai a minha visão (sim, o que faz nos fóruns é dar visões… nenhum de nós, nem Ulisses nem coisa nenhuma, vai influenciar seja o que for…o BCP não tem o perfil das que se brincava no antigo BolsaPT: small caps que se mexiam com meia dúzia de trocos… é ridiculo consideraram uma opinião do ilustre Ulisses como capaz de fazer seja o que for ao BCP).
Aqui vai:
Tecnicamente, é uma desgraça. A tendência é descendente e não vale a pena lutar contra esta…
Esta queda levou o título a descer abaixo dos 2,60 EUR, nível que considerava que poderia servir como suporte (Onde rodou em Out-Dez/2006 como resistência e serviu como suporte em Março de 2007). Agora é uma importante resistência.
Olhando, para baixo, apenas vejo os 2,15 - 2,20 EUR como possível suporte (Maio a Agosto de 2006).
A volatilidade está elevada e não deixo de lado a possibilidade de uma recuperação aos 2,60 EUR ou, mesmo que passe esse nível, até à linha de tendência descendente, um pouco mais acima.
Mas nada me aponta, para já, oportunidade de compra com um ponto de vista especulativo, com uma perspectiva de curto/médio prazo.
Em anexo está o gráfico com alguns riscos.
Fundamentalmente, estão criadas condições para alguma estabilidade no governação do banco. Isso é positivo. Claro! Assim, o banco pode voltar à sua actividade normal.
Então, vamos olhar para o BCP como um “banco normal”.
Primeiro, comparando a evolução do BCP com o DJ Eurostoxx Banks (gráfico comparativo abaixo) no último ano, o BCP consegue, ainda, bater este índice sectorial em 9,9%.
Ou seja, ignorando tudo o que é OPAs, confusões na administração, G.I.Joe Berardos (direitos de autor: Mech),… o BCP continua a bater a média dos bancos europeus em quase 10%. Portanto, faço a pergunta: o BCP está barato?
Os resultados já se sabe que não se vão aguentar, muito devido a factores extraordinários. Isso é normal, uma vez que esteve a proteger-se de uma OPA, teve reestruturações importantes,…
Agora, olhando para o futuro: segundo o que já divulgaram, os indicadores de actividade deverão apresentar-se todos com ganhos significativos, principalmente devido a crescimentos de 2 dígitos a nível internacional. O que me preocupa é que, tal como a média dos bancos, o BCP está sujeito a toda esta crise de liquidez, o estado do crédito, alguma possível exposição a subprime,… O impacto é capaz de ainda não se sentir já mas acredito que possa ter um impacto no médio prazo.
Em suma: acho que o BCP precisa de estabilizar para ser considerado como investimento, tanto de curto como de médio prazo. Entrou uma equipa nova e precisa de tempo para ver o estado real do banco. Essa equipa reuniu o consenso dos accionistas (quase 98% dos votos é muito bom) mas tal mostra o “commitment” dos accionistas em suportar no médio e longo prazo essa administração. Uma OPA parece que fica novamente sujeita a alguma resistência (apesar de achar que um banco com a dimensão do BCP só vale 8,5 Bs poder ser um alvo interessante para um banco espanhol [um BBVA vale 55 Bs] ou mesmo algum grupo mais dinâmico nacional). E não vejo muitos accionistas de referência a aproveitar este preço para entrar (a Sonangol diz que sim… seria positivo).
Aconselho que se acompanhe de cabeça fria. Calma a quem lá está. Revejam as razões pelas quais entraram. Se continuarem válidas, nada se alterou. Se já não estiverem válidas, vendam os títulos.
Quem não está no título e pensa entrar, crie, sff, um plano bem definido. Aplaudo, por exemplo, o luka, que coloca aqui no fórum um post com razões que levam a entrar ou não num título. Caso um dia tenha dúvidas se mantém ou não o título, basta revisitar o post que criou e perguntar: isto ainda está válido?
Disclaimer: não tenho qualquer posição, directa ou indirecta, no BCP.
Cumps,
Fibo
Normalmente não apresento análises de títulos mas aqui vai a minha visão (sim, o que faz nos fóruns é dar visões… nenhum de nós, nem Ulisses nem coisa nenhuma, vai influenciar seja o que for…o BCP não tem o perfil das que se brincava no antigo BolsaPT: small caps que se mexiam com meia dúzia de trocos… é ridiculo consideraram uma opinião do ilustre Ulisses como capaz de fazer seja o que for ao BCP).
Aqui vai:
Tecnicamente, é uma desgraça. A tendência é descendente e não vale a pena lutar contra esta…
Esta queda levou o título a descer abaixo dos 2,60 EUR, nível que considerava que poderia servir como suporte (Onde rodou em Out-Dez/2006 como resistência e serviu como suporte em Março de 2007). Agora é uma importante resistência.
Olhando, para baixo, apenas vejo os 2,15 - 2,20 EUR como possível suporte (Maio a Agosto de 2006).
A volatilidade está elevada e não deixo de lado a possibilidade de uma recuperação aos 2,60 EUR ou, mesmo que passe esse nível, até à linha de tendência descendente, um pouco mais acima.
Mas nada me aponta, para já, oportunidade de compra com um ponto de vista especulativo, com uma perspectiva de curto/médio prazo.
Em anexo está o gráfico com alguns riscos.
Fundamentalmente, estão criadas condições para alguma estabilidade no governação do banco. Isso é positivo. Claro! Assim, o banco pode voltar à sua actividade normal.
Então, vamos olhar para o BCP como um “banco normal”.
Primeiro, comparando a evolução do BCP com o DJ Eurostoxx Banks (gráfico comparativo abaixo) no último ano, o BCP consegue, ainda, bater este índice sectorial em 9,9%.
Ou seja, ignorando tudo o que é OPAs, confusões na administração, G.I.Joe Berardos (direitos de autor: Mech),… o BCP continua a bater a média dos bancos europeus em quase 10%. Portanto, faço a pergunta: o BCP está barato?
Os resultados já se sabe que não se vão aguentar, muito devido a factores extraordinários. Isso é normal, uma vez que esteve a proteger-se de uma OPA, teve reestruturações importantes,…
Agora, olhando para o futuro: segundo o que já divulgaram, os indicadores de actividade deverão apresentar-se todos com ganhos significativos, principalmente devido a crescimentos de 2 dígitos a nível internacional. O que me preocupa é que, tal como a média dos bancos, o BCP está sujeito a toda esta crise de liquidez, o estado do crédito, alguma possível exposição a subprime,… O impacto é capaz de ainda não se sentir já mas acredito que possa ter um impacto no médio prazo.
Em suma: acho que o BCP precisa de estabilizar para ser considerado como investimento, tanto de curto como de médio prazo. Entrou uma equipa nova e precisa de tempo para ver o estado real do banco. Essa equipa reuniu o consenso dos accionistas (quase 98% dos votos é muito bom) mas tal mostra o “commitment” dos accionistas em suportar no médio e longo prazo essa administração. Uma OPA parece que fica novamente sujeita a alguma resistência (apesar de achar que um banco com a dimensão do BCP só vale 8,5 Bs poder ser um alvo interessante para um banco espanhol [um BBVA vale 55 Bs] ou mesmo algum grupo mais dinâmico nacional). E não vejo muitos accionistas de referência a aproveitar este preço para entrar (a Sonangol diz que sim… seria positivo).
Aconselho que se acompanhe de cabeça fria. Calma a quem lá está. Revejam as razões pelas quais entraram. Se continuarem válidas, nada se alterou. Se já não estiverem válidas, vendam os títulos.
Quem não está no título e pensa entrar, crie, sff, um plano bem definido. Aplaudo, por exemplo, o luka, que coloca aqui no fórum um post com razões que levam a entrar ou não num título. Caso um dia tenha dúvidas se mantém ou não o título, basta revisitar o post que criou e perguntar: isto ainda está válido?
Disclaimer: não tenho qualquer posição, directa ou indirecta, no BCP.
Cumps,
Fibo
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Editado pela última vez por Fibonacci em 17/1/2008 15:51, num total de 1 vez.
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