Back to 1987
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Boa tarde. Estava agora a ler este interessantíssimo post, seguindo o link que o Ulisses deixou.
Em relação a esta interrupção do mercado por algumas horas... é legal? E se as quedas continuassem? A entidade reguladora não poderia ser culpada de não deixar as pessoas vender, para limitarem as suas perdas?
É incrível o efeito dominó que pode ter um movimento como estes. Olhando para trás, se a bolsa não tivesse sido encerrada... quem sabe dos efeitos que isso poderia ter tido. Um 1924 à portuguesa
Em relação a esta interrupção do mercado por algumas horas... é legal? E se as quedas continuassem? A entidade reguladora não poderia ser culpada de não deixar as pessoas vender, para limitarem as suas perdas?

É incrível o efeito dominó que pode ter um movimento como estes. Olhando para trás, se a bolsa não tivesse sido encerrada... quem sabe dos efeitos que isso poderia ter tido. Um 1924 à portuguesa

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Andas a ler o que eu escrevo de uma forma apressada, Pata. Para mim, precisas de mais tempo
Sim, gato_vadio, a vela existiu mesmo e corresponde a esse tal dia que descrevi. Na altura vivia-se a crise asiática e as noites eram passadas a ver se os mercados asiáticos não se afundavam muito (se fossem apenas 3 ou 4% de queda era quase uma dádiva divina para os touros europeus).
Numa dessas noites, o mercado asiático despenha-se literalmente, dando origem ao que se designou por "mini-crash asiático". As Bolsa europeias abrem no dia 28 em completo pânico e o PSI abriu a cair cerca de 15%. Uma interrupção foi o suficiente para mudar tudo e inicia uma recuper~ção fantástica que a leva a perder menos de 6%, criando aquela vela inacreditável.. E no dia a seguir, depois de uma grande sessão nocturna na Ásia, a acção abre logo acima dos valores do dia 27.
Um momento histórico, do qual deixo um gráfico ainda mais curto para se perceber bem aquela vela perdida
Um abraço,
Ulisses

Sim, gato_vadio, a vela existiu mesmo e corresponde a esse tal dia que descrevi. Na altura vivia-se a crise asiática e as noites eram passadas a ver se os mercados asiáticos não se afundavam muito (se fossem apenas 3 ou 4% de queda era quase uma dádiva divina para os touros europeus).
Numa dessas noites, o mercado asiático despenha-se literalmente, dando origem ao que se designou por "mini-crash asiático". As Bolsa europeias abrem no dia 28 em completo pânico e o PSI abriu a cair cerca de 15%. Uma interrupção foi o suficiente para mudar tudo e inicia uma recuper~ção fantástica que a leva a perder menos de 6%, criando aquela vela inacreditável.. E no dia a seguir, depois de uma grande sessão nocturna na Ásia, a acção abre logo acima dos valores do dia 27.
Um momento histórico, do qual deixo um gráfico ainda mais curto para se perceber bem aquela vela perdida

Um abraço,
Ulisses
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Transcrito do site Finbolsa.com
"Outubro de 1987 a Outubro de 1988 - O Maior Crash da Bolsa Nacional"
O golpe fatal vem em 20 de Outubro, não com a frase de Cavaco, como às vezes se diz, mas com o crash em Nova Iorque (o Dow Jones cai de 2700 para 1700 em poucos dias, descendo 500 pontos só no dia 19 de Outubro). Cheguei à Bolsa no dia 20, sabendo o que acontecera ao Dow Jones, e percebendo perfeitamente as consequências. Quando entrei, a sessão ainda não tinha começado. As pessoas comentavam nervosamente o evento da véspera. Diziam que "cá era diferente", não ia acontecer nenhuma grande descida, mas o nervosismo traía-as. Os rostos crispados fizeram-me compreender que estava tudo perdido antes de a sessão abrir. Nesse dia, houve também uma ameaça de bomba no edifício da Bolsa, o que deve ser interpretado como uma tentativa deliberada de instalar o pânico (não foi preciso, ele já estava instalado) por parte de algum grupo de investidores interessados em tomar posições compradoras (que doidos!).
As cotações começam a descer 5% por dia (o máximo permitido; essa regra absurda não ajudou o mercado em nada, nem impediu o crash minimamente, apenas reduziu a liquidez), e mantêm-se assim durante 3 semanas, acumulando uma quebra de cerca de 50%. A partir daí, a Bolsa não se recomporá até meados de 1989. Ainda haverá um ensaio de recuperação em Dezembro (o 2º ombro de uma formação cabeça e ombros, perfeitamente visível em 1987) mas sem continuidade. É nessa altura que os espertos deslocam o seu dinheiro maciçamente para o imobiliário, que já subira fortemente até aí, mas continuará alguns anos mais em alta. As obrigações também foram, nesse momento, uma excelente aplicação pois, de 1987 a 1990, renderam à volta de 15% ao ano, enquanto as acções sofriam grandes perdas.
O ano 1988 é passado só a descer, diminuindo o índice cerca de 75% em valor desde o ponto mais alto de 1987. Note as sucessivas rampas descendentes com rebounds pelo meio, cada vez mais espaçadas (11-11-87, 23-12-87, 25-2-88 e 17-5-88), que tanto se assemelham às ocorridas durante o colapso do Nasdaq em 2000. O máximo do pessimismo atinge-se em 19 de Outubro, precisamente um ano depois do crash. Uma tendência baixista persistente nos dois meses anteriores provoca um acentuar da descida durante uns dias, seguida de uma alta súbita. Essa formação é a exaustão de vendas, os últimos pessimistas vendem por estarem fartos de, após um ano, verem tudo a cair. Este é um padrão bem descrito por André Kostolany em Bolsa - A Grande Aventura. Ele salienta que, nessa fase em que o pessimismo atinge o clímax, "as cotações caem como as folhas no Outono" (é curioso Kostolany use essa metáfora e que tantos crashs, mini-crashs e exaustões de vendas se verifiquem, de facto, em Outubro...). Este movimento é interpretado por alguns especialistas como um sinal de recuperação e começa um movimento de ligeira alta até ao fim do ano.
1988 é um ano em que o mercado se desenvolve. Aparecem ainda mais empresas na Bolsa, totalizando umas 200. As mais interessantes admitidas em 1988 e 1989: Sumolis, Cin, Cerexport, Tertir, Locapor, Corticeira, Lusomundo, ITI, Cinca, Hotelagos, Tâmega, BCI, Citibank, C.P.Cobre, Interlog, Soponata, Modelo, Unicer, Soporcel, Cires, BTA, Jerónimo Martins, BCI, BIC, Lameirinho. As primeiras privatizações ocorrem só em 1989: Unicer e BTA.
A Bolsa passa a ser objecto de muitas páginas em publicações periódicas e de programas de televisão, talvez ainda mais do que em 1987. Novos jornais e revistas de informação afirmam-se. A modernização da banca e dos seguros prossegue, procurando os bancos públicos imitar o sucesso do recém-nascido BCP, do BPI e da CISF. É também um período de reformulação dos valores da própria sociedade. Os Portugueses esquecem Che Guevara, Allende, Lenine, o rumo ao socialismo, o marxismo, e passam a admirar Belmiro de Azevedo, Américo Amorim, Bill Gates, Mário Conde, George Soros, descobrindo, ao mesmo tempo, as virtudes do leasing, factoring, private-banking, franchising, benchmarking, downsizing e outros ings. Os jovens licenciados esquecem a guitarra, aparam a barba e passam a dedicar mais atenção ao cartão de crédito e a andar imberbes e de gravata.
É notável que os lucros das empresas aumentam fortemente de 1987 a 1989. Os lucros de 1988 são, em média, 30% superiores aos de 1987, como anuncia na altura o Semanário Económico. Os dividendos aumentam, mas as cotações continuam sem subir devido à falta de confiança
"Outubro de 1987 a Outubro de 1988 - O Maior Crash da Bolsa Nacional"
O golpe fatal vem em 20 de Outubro, não com a frase de Cavaco, como às vezes se diz, mas com o crash em Nova Iorque (o Dow Jones cai de 2700 para 1700 em poucos dias, descendo 500 pontos só no dia 19 de Outubro). Cheguei à Bolsa no dia 20, sabendo o que acontecera ao Dow Jones, e percebendo perfeitamente as consequências. Quando entrei, a sessão ainda não tinha começado. As pessoas comentavam nervosamente o evento da véspera. Diziam que "cá era diferente", não ia acontecer nenhuma grande descida, mas o nervosismo traía-as. Os rostos crispados fizeram-me compreender que estava tudo perdido antes de a sessão abrir. Nesse dia, houve também uma ameaça de bomba no edifício da Bolsa, o que deve ser interpretado como uma tentativa deliberada de instalar o pânico (não foi preciso, ele já estava instalado) por parte de algum grupo de investidores interessados em tomar posições compradoras (que doidos!).
As cotações começam a descer 5% por dia (o máximo permitido; essa regra absurda não ajudou o mercado em nada, nem impediu o crash minimamente, apenas reduziu a liquidez), e mantêm-se assim durante 3 semanas, acumulando uma quebra de cerca de 50%. A partir daí, a Bolsa não se recomporá até meados de 1989. Ainda haverá um ensaio de recuperação em Dezembro (o 2º ombro de uma formação cabeça e ombros, perfeitamente visível em 1987) mas sem continuidade. É nessa altura que os espertos deslocam o seu dinheiro maciçamente para o imobiliário, que já subira fortemente até aí, mas continuará alguns anos mais em alta. As obrigações também foram, nesse momento, uma excelente aplicação pois, de 1987 a 1990, renderam à volta de 15% ao ano, enquanto as acções sofriam grandes perdas.
O ano 1988 é passado só a descer, diminuindo o índice cerca de 75% em valor desde o ponto mais alto de 1987. Note as sucessivas rampas descendentes com rebounds pelo meio, cada vez mais espaçadas (11-11-87, 23-12-87, 25-2-88 e 17-5-88), que tanto se assemelham às ocorridas durante o colapso do Nasdaq em 2000. O máximo do pessimismo atinge-se em 19 de Outubro, precisamente um ano depois do crash. Uma tendência baixista persistente nos dois meses anteriores provoca um acentuar da descida durante uns dias, seguida de uma alta súbita. Essa formação é a exaustão de vendas, os últimos pessimistas vendem por estarem fartos de, após um ano, verem tudo a cair. Este é um padrão bem descrito por André Kostolany em Bolsa - A Grande Aventura. Ele salienta que, nessa fase em que o pessimismo atinge o clímax, "as cotações caem como as folhas no Outono" (é curioso Kostolany use essa metáfora e que tantos crashs, mini-crashs e exaustões de vendas se verifiquem, de facto, em Outubro...). Este movimento é interpretado por alguns especialistas como um sinal de recuperação e começa um movimento de ligeira alta até ao fim do ano.
1988 é um ano em que o mercado se desenvolve. Aparecem ainda mais empresas na Bolsa, totalizando umas 200. As mais interessantes admitidas em 1988 e 1989: Sumolis, Cin, Cerexport, Tertir, Locapor, Corticeira, Lusomundo, ITI, Cinca, Hotelagos, Tâmega, BCI, Citibank, C.P.Cobre, Interlog, Soponata, Modelo, Unicer, Soporcel, Cires, BTA, Jerónimo Martins, BCI, BIC, Lameirinho. As primeiras privatizações ocorrem só em 1989: Unicer e BTA.
A Bolsa passa a ser objecto de muitas páginas em publicações periódicas e de programas de televisão, talvez ainda mais do que em 1987. Novos jornais e revistas de informação afirmam-se. A modernização da banca e dos seguros prossegue, procurando os bancos públicos imitar o sucesso do recém-nascido BCP, do BPI e da CISF. É também um período de reformulação dos valores da própria sociedade. Os Portugueses esquecem Che Guevara, Allende, Lenine, o rumo ao socialismo, o marxismo, e passam a admirar Belmiro de Azevedo, Américo Amorim, Bill Gates, Mário Conde, George Soros, descobrindo, ao mesmo tempo, as virtudes do leasing, factoring, private-banking, franchising, benchmarking, downsizing e outros ings. Os jovens licenciados esquecem a guitarra, aparam a barba e passam a dedicar mais atenção ao cartão de crédito e a andar imberbes e de gravata.
É notável que os lucros das empresas aumentam fortemente de 1987 a 1989. Os lucros de 1988 são, em média, 30% superiores aos de 1987, como anuncia na altura o Semanário Económico. Os dividendos aumentam, mas as cotações continuam sem subir devido à falta de confiança
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em 87, eu tinha 21 anos. Já trabalhava como programador e estudava engenharia.
O bcp esteve a 700 !!!!!!!! euros 140 contos !!! e eu tinha uma sociedade com dois colaboradores, mas tivemos que vender BCP, porque um deles precisava de comprar uma máquina de lavar a roupa, acho que nessa altura ninguem tinha máquinas de lavar a louça...
Fui ao então BESCL e vi uma ordem de compra em cima do balcão do gerente de SOPRAGOL, que era uma qualquer empresa agricola que já nem sei se existe... e comprámos também, baseado naquele poderoso inside information.
Perdi alguma massa. E depois o Cavaco, veio dizer que na bolsa 'Havia gato por lebre' e foram dias em que as acções só desciam mesmo sem transacções.
As cotações sabiam-se, comprando o Diário Popular, que na altura era vespertino e colocava cotações do inicio de dia... e ainda se podia ir ao Terreiro do Paço ver o floor e a malta a comprar e vender....
Já não me lembro bem...... a estrela das comunicações era a Marconi (?) ...
O bcp esteve a 700 !!!!!!!! euros 140 contos !!! e eu tinha uma sociedade com dois colaboradores, mas tivemos que vender BCP, porque um deles precisava de comprar uma máquina de lavar a roupa, acho que nessa altura ninguem tinha máquinas de lavar a louça...
Fui ao então BESCL e vi uma ordem de compra em cima do balcão do gerente de SOPRAGOL, que era uma qualquer empresa agricola que já nem sei se existe... e comprámos também, baseado naquele poderoso inside information.
Perdi alguma massa. E depois o Cavaco, veio dizer que na bolsa 'Havia gato por lebre' e foram dias em que as acções só desciam mesmo sem transacções.
As cotações sabiam-se, comprando o Diário Popular, que na altura era vespertino e colocava cotações do inicio de dia... e ainda se podia ir ao Terreiro do Paço ver o floor e a malta a comprar e vender....
Já não me lembro bem...... a estrela das comunicações era a Marconi (?) ...
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- Registado: 19/4/2005 11:11
Pata-Hari Escreveu:Caro Ulisses, se em 87 tinhas 4 anos, eu sou uma loira de 1.85, 50 kilos e 18 anos.
Sendo assim prefiro o Ulisses com 4 anos em 1987



Ele disse que estava a 4 anos de se estrear na bolsa...
Ai ai o sono...
Cumps e BN
Fiódor
_______________________________
Ai ai a bolsa...
Primeiro estranha-se, depois entranha-se...
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Ai ai a bolsa...
Primeiro estranha-se, depois entranha-se...
gato, apesar de não ter sido um "crash" com a velocidade de 1987, em 2000 e 2001 viveu-se um autêntico "crash" nos mercados que só não mereceu esse epíteto porque se prolongou no tempo. Mas, na realidade, as quedas foram muito mais violentas em 2000/2001 do que em 1987. E como muitos investidores tomaram a infeliz decisão de não vender durante esse período, muitos sofreram aind amais com estas quedas em que muitas acções cairam mais de 90%.
E essa experiência de 2000/2001 penso que foi vivida pela esmagadora maioria dos participantes neste fórum.
Mas não deixa de ser interessante ouvir relatos desses idos de 87 que eu não vivi. Eu estava ainda a 4 anos de me estrear nos mercados...
O que vivi foi um dia de pânico em 1997 em que a Bolsa portuguesa esteve suspensa a meio da sessão quando perdia 15% e títulos como o BCP estavam a cair cerca de 25%. Na altura tinha uma posição curta em futuros nacionais e vivi, sem dúvida, o dia mais eufórico da minha vida, já que estava várias vezes alavancado naquela posição. Um estudante a acabar o curso a quem parecia ter saido a lotaria.
E é giro quando hoje se olha para o gráfico ver aquele dia perdido ali no meio. Parece engano mas não foi
Um abraço,
Ulisses
E essa experiência de 2000/2001 penso que foi vivida pela esmagadora maioria dos participantes neste fórum.
Mas não deixa de ser interessante ouvir relatos desses idos de 87 que eu não vivi. Eu estava ainda a 4 anos de me estrear nos mercados...
O que vivi foi um dia de pânico em 1997 em que a Bolsa portuguesa esteve suspensa a meio da sessão quando perdia 15% e títulos como o BCP estavam a cair cerca de 25%. Na altura tinha uma posição curta em futuros nacionais e vivi, sem dúvida, o dia mais eufórico da minha vida, já que estava várias vezes alavancado naquela posição. Um estudante a acabar o curso a quem parecia ter saido a lotaria.
E é giro quando hoje se olha para o gráfico ver aquele dia perdido ali no meio. Parece engano mas não foi

Um abraço,
Ulisses
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Espanador Escreveu:Não percebo o objectivo deste topico.
O meu visinho morreu de acidente de viação.
Um abraço
O topic tem como objectivo o relado de experiencias proprias ou de amigos que passaram pelo crash de 1987 e suas consequencias.
Achei que seria interessante o relato de experiencias.
Como se costuma dizer, os grandes investidores são aqueles que ultrapassam os "crash" e os "bears", por isso a minha curiosidade em saber como os investidores foram capazes de superar um ano tão negro.
Enfim...o pessoal só quer saber de bull, agora que o "bear vem para arrasar" ninguem quer saber de nada.










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Back to 1987
Boas
Decidi abri este topico para que alguns investidores pudessem relatar o crash de 1987.
Existem "foristas" que passaram por essa crise?
Conhecem relatos de pessoas amigas e conhecidas que tenham passado por essa crise?
Tive um colega meu que me contou a sua experiencia.
Ele nessa altura, não só tinha as suas poupanças na bolsa, mas tambem como parte do pé de meia dos seus pais.
A certa altura, devido ao stress elevado, não conseguia dormir, não comia, não trabalhava, entrou em depressão e a certa altura acordou numa cama de hospital sem se lembrar de como lá foi parar.
A situação dele melhorou porque teve a coragem de contar aos seus pais o que tinha acontecido.
Hoje em dia, tem uma vida perfeitamente normal, no entanto é obrigado a tomar a medicação para a depressão, é algo que nunca se conseguiu livrar.
Felizmente, que com algum esforço, conseguiu recuperar o dinheiro dos seus pais, e mal o fez, nunca mais quis investir na bolsa. Investe unicamente em fundos numa perspectiva de longo prazo.
Era interessante que os foristas contassem os seus relatos.
Decidi abri este topico para que alguns investidores pudessem relatar o crash de 1987.
Existem "foristas" que passaram por essa crise?
Conhecem relatos de pessoas amigas e conhecidas que tenham passado por essa crise?
Tive um colega meu que me contou a sua experiencia.
Ele nessa altura, não só tinha as suas poupanças na bolsa, mas tambem como parte do pé de meia dos seus pais.
A certa altura, devido ao stress elevado, não conseguia dormir, não comia, não trabalhava, entrou em depressão e a certa altura acordou numa cama de hospital sem se lembrar de como lá foi parar.
A situação dele melhorou porque teve a coragem de contar aos seus pais o que tinha acontecido.
Hoje em dia, tem uma vida perfeitamente normal, no entanto é obrigado a tomar a medicação para a depressão, é algo que nunca se conseguiu livrar.
Felizmente, que com algum esforço, conseguiu recuperar o dinheiro dos seus pais, e mal o fez, nunca mais quis investir na bolsa. Investe unicamente em fundos numa perspectiva de longo prazo.
Era interessante que os foristas contassem os seus relatos.
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