Os mitos da economia portuguesa
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Touro Escreveu:Para os utópicos que acreditam que ainda há interior, há um estudo da ONU que prevê que em 2015 cerca de 70% da população portuguesa vai residir nas zonas metropolitanas de Lisboa e Porto, cerca de 24% vai residir nas aldeias e vilas e, pasme-se, apenas 6% nas cidades ditas médias do interior. Devo dizer que nessas cidades médias, incluindo capitais de distrito, é onde se encontram as maiores sanguessugas incompetentes, se bem que nas vilas também há muitas. Nas aldeias o que há mais é gente ingénua, na sua maioria vítimas do desgoverno.
Os dados da INE indicam
Ano: 1991
Grande Porto 1 182 000
Grande Lisboa + peninsula de Setubal 2 527 000
% residente nessas 2 area: 37.2%
Ano 2000
Grande Porto 1240 000
Grande Lisboa + peninsula de Setubal 2 580 000
% residente nessas 2 area: 37.9%
Ou desde 2000 tem havido migrações em massa das quais nao me apercebi ou alguem precisa de voltar á primária para aprender a aritmética.
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Jornalismo a moda das Novelas
djovarius Escreveu:Eu nem queria acreditar que neste livro foi dita uma barbaridade de primeira apanha. Então a produtividade dos serviços é que é má? Nomeadamente no sector do turismo? Má educação por sistema? Nunca devem ter viajado pelo mundo, então...
Ola Djovarius,
No livro nao foi dito isso. Foi dito isso sim, mas no artigo que o Keyser postou. O artigo, como e normal no jornalismo de baixa qualidade, escolhe algo como a frase "os servicos sao maus" para lead, e cria a frase "O grande problema da produtividade não é na indústria, mas nos serviços, uma área competitiva para Portugal, nomeadamente no turismo" que nao esta de forma alguma no livro.
Ja que aqui estou, queria deixar algo mais, em relacao a produtividade. O autor afirma que em 1986 a produtividade nacional era de cerca de 40% da media Europeia, e em 2000, 44%, concluindo entao que o ritmo da convergencia (0.3% ano) e tao baixo que so daqui a 200 anos e que chegamos la

Mais, o autor tambem diz que nem tudo e mau. Afinal, entre Portugal, Espanha, Italia, Franca, Alemanha e Reino Unido, no periodo entre 1950 e 1973, so a Espanha teve taxas de crescimento de produtividade total (agricultura, industria, servicos) mais elevadas do que nos.
Abraco
CN
Video Motivacional - Aumentando a Produtividade
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Em resumo, Portugal é um país de ingénuos e espertalhões.
Os espertos já se puseram a andar há muito...
Os espertos já se puseram a andar há muito...
As pessoas são tão ingénuas e tão agarradas aos seus interesses imediatos que um vigarista hábil consegue sempre que um grande número delas se deixe enganar.
Niccolò Machiavelli
http://www.facebook.com/atomez
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A questão do interior é uma questão que deve ser repensada porque aquilo que foram politicas feitas para compensar as gentes do interior do isolamento e da falta de oportunidades objectivas de que efectivamente padecem conduziu a uma situação cujo o descrito pelo Touro não anda longe da verdade ...
cumpts
cumpts
Aqui no Caldeirão no Longo Prazo estamos todos ricos ... no longuissimo prazo os nossos filhos estarão ainda mais ricos ...
Boas noites amigos,
Eu nem queria acreditar que neste livro foi dita uma barbaridade de primeira apanha.
Então a produtividade dos serviços é que é má ?
Nomeadamente no sector do turismo? Má educação por sistema ? Nunca devem ter viajado pelo mundo, então...
Eu podia defender a minha dama aqui e agora com números e factos reais, mas nem me vou dar ao trabalho...
Para tal aberração, respondo somente com uma frase famosa:
"acabei de me qualificar novamente para uma grande competição e o burro sou eu? O ruim sou eu ? O incompetente sou eu ?"
Espero que tenham percebido a mensagem !!
Abraço
djovarius
Eu nem queria acreditar que neste livro foi dita uma barbaridade de primeira apanha.
Então a produtividade dos serviços é que é má ?
Nomeadamente no sector do turismo? Má educação por sistema ? Nunca devem ter viajado pelo mundo, então...
Eu podia defender a minha dama aqui e agora com números e factos reais, mas nem me vou dar ao trabalho...
Para tal aberração, respondo somente com uma frase famosa:
"acabei de me qualificar novamente para uma grande competição e o burro sou eu? O ruim sou eu ? O incompetente sou eu ?"
Espero que tenham percebido a mensagem !!
Abraço
djovarius
Cuidado com o que desejas pois todo o Universo pode se conjugar para a sua realização.
Touro Escreveu:Para os utópicos que acreditam que ainda há interior, há um estudo da ONU que prevê que em 2015 cerca de 70% da população portuguesa vai residir nas zonas metropolitanas de Lisboa e Porto, cerca de 24% vai residir nas aldeias e vilas e, pasme-se, apenas 6% nas cidades ditas médias do interior. Devo dizer que nessas cidades médias, incluindo capitais de distrito, é onde se encontram as maiores sanguessugas incompetentes, se bem que nas vilas também há muitas. Nas aldeias o que há mais é gente ingénua, na sua maioria vítimas do desgoverno.
Perfeitamente de acordo.

Um novo mito da economia portuguesa que se ficou a saber através do ministro das finanças:
Em Portugal 2008 será muito melhor que 2007...
Em Portugal 2008 será muito melhor que 2007...
Editado pela última vez por Sei lá em 7/1/2008 1:49, num total de 1 vez.
O mercado cega... nem uma ida a Cuba resolve. Cuba?!?
Phone-ix!! Eles são socialistas pá!!!!

O HappyGuy abordou com superficialidade dois assuntos que requerem alguma profundidade de análise, um é o despovoamento do país outro é a questão do roubo praticado por emitentes de 'warrants' em Portugal. Ao primeiro vou responder, o segundo fica para segunda oportunidade, caso entenda e queira aprofundá-lo. Estas questões não podem ser abordadas com frases feitas,porque soa a falso.
O interior já está despovoado, falar-se em evitar o despovoamento denota desconhecimento. E esse despovoamento resultou, em parte, da incompetência dos provincianos que migraram para Lisboa e chegaram ao poder, mas o complexo de ruralidade e a fraqueza impediu-os de zelar pelo interior de onde provinham. Ficaram extasiados com a urbanidade. Dou o exemplo de um ex-embaixador de Portugal que aqui há uns tempos atrás disse num programa de televisão que o único sítio onde se podia viver em Portugal era em Cascais. Agora eu pergunto, será que foi embaixador de Portugal ou foi embaixador de Cascais quando desempenhou o cargo?
Deve notar-se que me refiro às pseudo-elites do interior e não à população humilde, que foi e está a ser vítima dessa incompetência. No interior há muitos humildes competentes naquilo que fazem, e são esses que conservam o que ainda resta do interior.
Do interior do país pode sair gente competente. Agora, garantidamente não é gente que tem a escola partidária. A competência dos que provêm das escolas partidárias do interior está bem à vista, julgo que não é necessário provar isso.
O país está pejado de gente incompetente nos cargos públicos espalhados pelo interior (e não só, a calamidade alastra-se a todo o país), pois na sua maioria esses cargos são de nomeação política ou então são colocados por empenho dos régulos da pandilha, que geralmente também têm uma relação promíscua com os partidos.
No interior há os políticos que não têm consciência dos problemas, há os que tendo consciência os negam, e há também aqueles que, mesmo vivendo e sendo autarcas em meios rurais, têm complexo de ruralidade. Assim muda-se alguma coisa? Como alguém pode mudar se não tem consciência de si nem dos seus problemas?
Para os utópicos que acreditam que ainda há interior, há um estudo da ONU que prevê que em 2015 cerca de 70% da população portuguesa vai residir nas zonas metropolitanas de Lisboa e Porto, cerca de 24% vai residir nas aldeias e vilas e, pasme-se, apenas 6% nas cidades ditas médias do interior. Devo dizer que nessas cidades médias, incluindo capitais de distrito, é onde se encontram as maiores sanguessugas incompetentes, se bem que nas vilas também há muitas. Nas aldeias o que há mais é gente ingénua, na sua maioria vítimas do desgoverno.
O interior já está despovoado, falar-se em evitar o despovoamento denota desconhecimento. E esse despovoamento resultou, em parte, da incompetência dos provincianos que migraram para Lisboa e chegaram ao poder, mas o complexo de ruralidade e a fraqueza impediu-os de zelar pelo interior de onde provinham. Ficaram extasiados com a urbanidade. Dou o exemplo de um ex-embaixador de Portugal que aqui há uns tempos atrás disse num programa de televisão que o único sítio onde se podia viver em Portugal era em Cascais. Agora eu pergunto, será que foi embaixador de Portugal ou foi embaixador de Cascais quando desempenhou o cargo?
Deve notar-se que me refiro às pseudo-elites do interior e não à população humilde, que foi e está a ser vítima dessa incompetência. No interior há muitos humildes competentes naquilo que fazem, e são esses que conservam o que ainda resta do interior.
Do interior do país pode sair gente competente. Agora, garantidamente não é gente que tem a escola partidária. A competência dos que provêm das escolas partidárias do interior está bem à vista, julgo que não é necessário provar isso.
O país está pejado de gente incompetente nos cargos públicos espalhados pelo interior (e não só, a calamidade alastra-se a todo o país), pois na sua maioria esses cargos são de nomeação política ou então são colocados por empenho dos régulos da pandilha, que geralmente também têm uma relação promíscua com os partidos.
No interior há os políticos que não têm consciência dos problemas, há os que tendo consciência os negam, e há também aqueles que, mesmo vivendo e sendo autarcas em meios rurais, têm complexo de ruralidade. Assim muda-se alguma coisa? Como alguém pode mudar se não tem consciência de si nem dos seus problemas?
Para os utópicos que acreditam que ainda há interior, há um estudo da ONU que prevê que em 2015 cerca de 70% da população portuguesa vai residir nas zonas metropolitanas de Lisboa e Porto, cerca de 24% vai residir nas aldeias e vilas e, pasme-se, apenas 6% nas cidades ditas médias do interior. Devo dizer que nessas cidades médias, incluindo capitais de distrito, é onde se encontram as maiores sanguessugas incompetentes, se bem que nas vilas também há muitas. Nas aldeias o que há mais é gente ingénua, na sua maioria vítimas do desgoverno.
Cumprimentos,
Touro
Touro
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Touro Escreveu:(...)quem é competente não preside a instituições públicas de província.
Estranho é irem-se pescar estes caciques provincianos para governar a nação. Depois não nos devemos espantar com os resultados medíocres.
Ui! Nunca tinha lido um comentário tão a favor da desertificação do interior! Aqui o Touro pelos vistos acha que todos os competentes estão à beira mar. Os incompetentes no interior. A incompetência deve-se medir pela falta de sal...
Touro, havia de explicar aos leitores como, tendo um interior de país tão incompetente, havemos de conseguir impedir a desertificação desse interior, havemos de conseguir cativar o investimento para a criação de riqueza e valor no interior, havemos de... Acho que já percebeu a ideia...
P.S.-Mesmo que a dita pessoa seja incompetente, toda a generalização abusiva e a linguagem exagerada provocam uma descredibilização dos argumentos do acusador... O Touro tem frequentemente este problema, seja a falar mal dos políticos ou dos emitentes de Warrants...
HappyFather
http://caprichosdebolsa.blog.pt/ (inactivo)
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Quanto a mim, o mito de Educação é de considerar que a sua responsabilidade e a sua importância é de ficar restrito a um ministério, que se intitula Ministério da Educação.
Com a agravante de ter um secretário de estado que é um cacique das Beiras e amigo de Sócrates. Valter Lemos é ex-presidente do Politécnico de Castelo de Branco e isso é motivo suficiente para se duvidar da sua competência, pois quem é competente não preside a instituições públicas de província.
Estranho é irem-se pescar estes caciques provincianos para governar a nação. Depois não nos devemos espantar com os resultados medíocres.
Acreditem numa coisa. Enquanto os partidos políticos não forem desparasitados o país não avança em nenhuma área, seja Educação, Justiça ou outra qualquer. Os ditos sacrifícios que o país está a fazer só estão a contribuir para a engorda dos parasitas. Estamos a sacrificar os hospedeiros a favor dos parasitas.
Cumprimentos,
Touro
Touro
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O sétimo nunca foi nenhum mito!...
há uns anos apareceu por aqui alguém que dizia que tinha uma paixão (e que deste modo e despudoramante copiava a frase do discurso de Martin Luther King I have a dream!...) e que era a Educação.
Vivemos esses tempos com frases bonitas e despesismo de gastos públicos.
Quanto a mim, o mito de Educação é de considerar que a sua responsabilidade e a sua importância é de ficar restrito a um ministério, que se intitula Ministério da Educação.
há uns anos apareceu por aqui alguém que dizia que tinha uma paixão (e que deste modo e despudoramante copiava a frase do discurso de Martin Luther King I have a dream!...) e que era a Educação.
Vivemos esses tempos com frases bonitas e despesismo de gastos públicos.
Quanto a mim, o mito de Educação é de considerar que a sua responsabilidade e a sua importância é de ficar restrito a um ministério, que se intitula Ministério da Educação.
Atomez Escreveu:O problema é pôr em prática o que é preciso fazer.
Se calhar é "17 - O mito da falta de tomates"...
Secundo! Ou deveria dizer "fecundo"?
Para agravar o estado da coisa, temos até os partidos mais à direita a entrar em ondas populistas que em nada contribuem para garantir o caminho certo a longo prazo.
HappyFather
http://caprichosdebolsa.blog.pt/ (inactivo)
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Pois, mais um diagnóstico...
Os diagnósticos estão mais que feitos, os remédios também toda a gente sabe quais são... o problema não é esse.
O problema é pôr em prática o que é preciso fazer.
Se calhar é "17 - O mito da falta de tomates"
...

Os diagnósticos estão mais que feitos, os remédios também toda a gente sabe quais são... o problema não é esse.
O problema é pôr em prática o que é preciso fazer.
Se calhar é "17 - O mito da falta de tomates"

As pessoas são tão ingénuas e tão agarradas aos seus interesses imediatos que um vigarista hábil consegue sempre que um grande número delas se deixe enganar.
Niccolò Machiavelli
http://www.facebook.com/atomez
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Esclerose Europeia
Ola,
Keyser, obrigado por teres divulgado. O livro e interessante e de leitura facil. Retirei um comentario do autor que me parece pertinente, a esclerose Europeia. As causas desta doenca, segundo o autor, sao:
mercados de trabalho demasiado rigidos
demasiado proteccionismo
demasiada burocracia
poucos incentivos a inovacao
demasiados monopolios
Eu concordo.
Abraco
CN
Keyser, obrigado por teres divulgado. O livro e interessante e de leitura facil. Retirei um comentario do autor que me parece pertinente, a esclerose Europeia. As causas desta doenca, segundo o autor, sao:





Eu concordo.
Abraco
CN
Os mitos da economia portuguesa
Álvaro Santos Pereira, economista, lançou livro sobre os mitos da economia portuguesa
Problema da produtividade portuguesa está nos serviços
27.11.2007 - 21h37
Por Rui Mendonça, Ana Rita Faria
“Os serviços são maus e não têm a boa educação por regra”, defende Álvaro Santos Pereira, autor do livro “Os mitos da economia portuguesa”, lançado hoje em Lisboa. O grande problema da produtividade não é na indústria, mas nos serviços, uma área competitiva para Portugal, nomeadamente no turismo.
Por outro lado, em comparação com os restantes países europeus, o economista defende que o mito da baixa produtividade nacional é falso, visto que os seus índices se encontram num nível médio.
O também professor da Universidade de York destaca ainda a ideia errada de que Portugal está a viver a maior crise da sua história e de que Espanha é uma ameaça invasora.
Segundo Álvaro Santos Pereira, “Portugal está a viver uma crise, mas não está em recessão” e o principal desafio que enfrenta hoje é a concorrência da Europa de Leste, da China e da Índia.
Em relação ao “mito do perigo espanhol”, o economista desmonta-o afirmando que a Espanha é a quinta ou sexta investidora estrangeira em Portugal e que Portugal só beneficia em ter uma relação económica com o país vizinho.
Ao desmontar os 16 mitos que apresenta no seu livro, Álvaro Santos Pereira pretende “alertar o público para as ideias erradas que existem sobre a economia portuguesa, traduzindo o ‘economês’ numa linguagem corrente e crítica”.
Depois do lançamento de “Os mitos da economia portuguesa”, Álvaro Santos Pereira pretende regressar à Simon Fraser University, no Canadá, onde fez o seu doutoramento, para leccionar Economia e Desenvolvimento Económico.
Os mitos da economia portuguesa são:
1 – O mito das receitas mágicas
2 - O mito dos brancos costumes
3 - O mito da maior crise da história
4 - O mito dos salários baixos
5 - O mito do euro
6 - O mito da produtividade
7 - O mito da paixão educativa
8 - O mito das universidades
9 - O mito da Europa
10 - O mito do perigo espanhol
11 - O mito dos imigrantes
12 - O mito do país pobre
13 - O mito do “Mezzogiorno” português
14 - O mito da Califórnia da Europa
15 - O mito da independência madeirense
16 - O mito do país sem futuro
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