Derivados Portugueses de volta
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Derivados Portugueses de volta
Artigo do Expresso do passado fim de semana
Derivados têm futuro em Portugal
Os futuros voltaram a estar em grande em Portugal. 2007 será mesmo o melhor ano desde 2002
Depois de ter sido declarado em vias de extinção, o mercado de derivados português voltou finalmente à ribalta e está a aproximar-se dos (bons) velhos tempos. Sinal disso mesmo é o facto de este mês ser o melhor em termos de volumes desde Julho de 2002. E quinta-feira foi o dia com o oitavo maior volume de sempre.
“O mercado de futuros sobre activos subjacentes portugueses tem revelado no último semestre um crescimento interessante ao nível dos volumes transaccionados e das posições em aberto”, afirma Nuno Caramujo, responsável pela área de «warrants» e derivados do Santander Totta. “Este movimento acentuou-se com o aumento do interesse de institucionais estrangeiros, nomeadamente com casas de investimento espanholas a aconselharem títulos nacionais e cada vez mais atentas ao mercado português e aos seus principais activos”, acrescenta.
Para este desempenho contribuíram vários factores: não só houve um esforço de promoção deste mercado por parte da Euronext como também se verificou o indispensável contributo dos intermediários financeiros. “Este aumento da liquidez diária é também um reflexo do trabalho desenvolvido, quer pela nossa actividade de criação de mercado quer pela estratégia comercial”.
Do lado da Euronext, foram tomadas várias iniciativas que passaram pelo lançamento de cursos sobre o mercado de derivados, publicidade, artigos educativos em jornais, patrocínios a jogos de bolsa e novos contratos de futuros: esta semana foram lançados dois, um sobre o BES e outro sobre a Jerónimo Martins, em Março tinham sido lançados sobre a Sonaecom e em Julho sobre a REN.
Nuno Caramujo refere que para ter em Portugal “um mercado de capitais cada vez mais completo e desenvolvido e logo com mais liquidez”, será necessário ter “um mercado de derivados com qualidade e volumes significativos”.
Há ainda muito a fazer. “Estamos muito longe da realidade europeia (o que se constata pela comparação dos volumes negociados com a vizinha Espanha ou com os outros mercados integrados no NYSE Euronext) e se os subjacentes nacionais estão a negociar em plataformas mundiais é normal que a atenção sobre eles cresça”, afirma o responsável do Santander Totta. Que refere ainda a existência de um número significativo de negócios de pequena quantidade que indiciam um aumento de pequenos investidores neste mercado.
Derivados têm futuro em Portugal
Os futuros voltaram a estar em grande em Portugal. 2007 será mesmo o melhor ano desde 2002
Depois de ter sido declarado em vias de extinção, o mercado de derivados português voltou finalmente à ribalta e está a aproximar-se dos (bons) velhos tempos. Sinal disso mesmo é o facto de este mês ser o melhor em termos de volumes desde Julho de 2002. E quinta-feira foi o dia com o oitavo maior volume de sempre.
“O mercado de futuros sobre activos subjacentes portugueses tem revelado no último semestre um crescimento interessante ao nível dos volumes transaccionados e das posições em aberto”, afirma Nuno Caramujo, responsável pela área de «warrants» e derivados do Santander Totta. “Este movimento acentuou-se com o aumento do interesse de institucionais estrangeiros, nomeadamente com casas de investimento espanholas a aconselharem títulos nacionais e cada vez mais atentas ao mercado português e aos seus principais activos”, acrescenta.
Para este desempenho contribuíram vários factores: não só houve um esforço de promoção deste mercado por parte da Euronext como também se verificou o indispensável contributo dos intermediários financeiros. “Este aumento da liquidez diária é também um reflexo do trabalho desenvolvido, quer pela nossa actividade de criação de mercado quer pela estratégia comercial”.
Do lado da Euronext, foram tomadas várias iniciativas que passaram pelo lançamento de cursos sobre o mercado de derivados, publicidade, artigos educativos em jornais, patrocínios a jogos de bolsa e novos contratos de futuros: esta semana foram lançados dois, um sobre o BES e outro sobre a Jerónimo Martins, em Março tinham sido lançados sobre a Sonaecom e em Julho sobre a REN.
Nuno Caramujo refere que para ter em Portugal “um mercado de capitais cada vez mais completo e desenvolvido e logo com mais liquidez”, será necessário ter “um mercado de derivados com qualidade e volumes significativos”.
Há ainda muito a fazer. “Estamos muito longe da realidade europeia (o que se constata pela comparação dos volumes negociados com a vizinha Espanha ou com os outros mercados integrados no NYSE Euronext) e se os subjacentes nacionais estão a negociar em plataformas mundiais é normal que a atenção sobre eles cresça”, afirma o responsável do Santander Totta. Que refere ainda a existência de um número significativo de negócios de pequena quantidade que indiciam um aumento de pequenos investidores neste mercado.
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