Diversificar: bom ou mau?
Quico Escreveu:Ok, tudo bem! Mas sempre tive a sensação que o JMT é um título atípico. E não o acompanho só há 6 meses...![]()
Abraço.
Bem, atípico é, sem dúvida.
Mas na minha óptica o que o torna atípico é a magnitude dos ganhos; isto não é incompatível com movimentos no mesmo sentido do índice. Estes movimentos podem acontecer assim:
- em dias de subida, sobe mais que o índice
- em dias de queda, cai menos que o índice
Ao fim de muitos meses, os dois activos começam a afastar-se.
1 abraço,
Elias
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Bom, em percentagens isto dificulta a visualização, mas o que vejo nesse gráfico é o seguinte:
- ao longo de todo o ano de 2009 os dois activos moveram-se em conjunto (boa correlação)
- de Janeiro a Outubro de 2010 ambos os activos valorizaram, ou seja mais uma vez moveram-se no mesmo sentido, houve uma boa correlação
- de Outubro de 2010 a Março de 2011 andaram ambos de lado num range com 10-15% de largura, ou seja a correlação continua a ser boa.
- em Maio de 2001 a JMT dispara e o PSI afunda-se, ou seja neste período os sentidos são opostos
Mantenho assim aquilo que escrevi anteriormente: "Quico escreveu:
Um caso típico é a Jerónimo Martins, que costuma-se mover em contra-ciclo com o resto dos títulos do PSI20.
Nota que isto só é verdade para os últimos 6 meses (e para um breve período no Verão de 2008); de resto, ao longo dos últimos 15 anos, a JMT tem-se movido no mesmo sentido do índice." - na verdade nem sequer foi nos últimos 6 meses mas sim nos últimos 3 meses e meio.
- ao longo de todo o ano de 2009 os dois activos moveram-se em conjunto (boa correlação)
- de Janeiro a Outubro de 2010 ambos os activos valorizaram, ou seja mais uma vez moveram-se no mesmo sentido, houve uma boa correlação
- de Outubro de 2010 a Março de 2011 andaram ambos de lado num range com 10-15% de largura, ou seja a correlação continua a ser boa.
- em Maio de 2001 a JMT dispara e o PSI afunda-se, ou seja neste período os sentidos são opostos
Mantenho assim aquilo que escrevi anteriormente: "Quico escreveu:
Um caso típico é a Jerónimo Martins, que costuma-se mover em contra-ciclo com o resto dos títulos do PSI20.
Nota que isto só é verdade para os últimos 6 meses (e para um breve período no Verão de 2008); de resto, ao longo dos últimos 15 anos, a JMT tem-se movido no mesmo sentido do índice." - na verdade nem sequer foi nos últimos 6 meses mas sim nos últimos 3 meses e meio.
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Elias Escreveu:Quico Escreveu:Um caso típico é a Jerónimo Martins, que costuma-se mover em contra-ciclo com o resto dos títulos do PSI20.
Nota que isto só é verdade para os últimos 6 meses (e para um breve período no Verão de 2008); de resto, ao longo dos últimos 15 anos, a JMT tem-se movido no mesmo sentido do índice.
Humm... eu diria que desde meados de 2008 que cada um anda para seu lado.
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Quico Escreveu:Um caso típico é a Jerónimo Martins, que costuma-se mover em contra-ciclo com o resto dos títulos do PSI20.
Nota que isto só é verdade para os últimos 6 meses (e para um breve período no Verão de 2008); de resto, ao longo dos últimos 15 anos, a JMT tem-se movido no mesmo sentido do índice.
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Totalmente de acordo
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---Tudo o que for por mim escrito expressa apenas a minha opinião pessoal e não é uma recomendação de investimento de qualquer tipo---
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"We can confidently predict yesterdays price. Everything else is unknown."
"Every trade is a test"
"Price is the aggregation of everyone's expectations"
"I don't define a good trade as a trade that makes money. I define a good trade as a trade where I did the right thing". (Trend Follower Kevin Bruce, $5000 to $100.000.000 in 25 years).
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JCS Escreveu:Hoje diversifico mais.
Tem que ser. Sendo "Trend Follower" se não diversificas os instrumentos que usas arriscas-te a:
1 - Negociar activos que apresentam algum tipo de correlação e, por essa via, estás a duplicar ou triplicar o risco por trade (ou seja, estás a apostar no "mesmo" movimento em vários trades ilusoriamente diversificados).
2 - Se os poucos activos que negoceias se encontram a lateralizar, arriscas-te durante um grande período a não apanhar nenhum trend e a ter que suportar elevados downdraws.
No entanto, é fácil falar. Eu próprio costumo negociar índices de acções e acções; logo, a correlação é evidente. Uma forma de combater esse efeito de correlação será reduzir o risco de cada trade quando já existem outras posições abertas. Ou então, procurar títulos que não apresentam grandes correlações com os índices. Um caso típico é a Jerónimo Martins, que costuma-se mover em contra-ciclo com o resto dos títulos do PSI20.
Mas, voltando atrás, cada vez mais procuro diversificar, não as acções da carteira, mas os mercados em que aposto. Ou seja, para além de acções e índices de acções, começo a procurar apostar em metais (ouro ou, sobretudo - no meu caso - prata), commodities, e forex.
Abraço
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Hoje diversifico mais.
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Re: Diversificar: bom ou mau?
dvck Escreveu:As perdas nos mercados não são só dos pequenos investidores. Os grandes também perdem e os fundos também. Aliás, só isto justifica que a maioria dos fundos não consiga sequer bater os índices...
Um abraço,
Ulisses
Caros forenses, queria aproveitar aqui uma citação do nosso ilustre Ulisses para ouvir a vossa opinião acerca da diversicação das carteiras de investimento.
Penso que os fundos não conseguem bater os índices porque cometem o pecado capital: a diversificação. Já Warren Buffett o dizia e com razão: quem diversifica muito está a admitir o desconhecimento das empresas em que investe. Ou seja, como não conhece bem nenhuma empresa, necessita de "espalhar" o risco por muitas empresas. Mas nos fundos é natural que assim aconteça porque estão a jogar com dinheiro alheio. Do ponto de vista individual não sou adepto da diversificação e penso que a diversificação é inimiga da rentabilidade. Acho que a melhor estratégia é concentrar o nosso investimento em 2, no máximo 3 empresas em relação às quais conheçamos bem o seu negócio e os seus fundamentais. No entanto admito que possa estar errado e possa eventualmente mudar de opinião. Também tenho consciência que esta ideia vai contra tudo aquilo que aprendemos na faculdade e na velha máxima de "não colocar todos os ovos no mesmo cesto".

E ainda:
http://www.******.com/wikibolsa/O_que_ ... 83O_%C3%A9
O que a gestão de fundos NÃO é
Há um conjunto de ideias enraizadas no senso comum, sobre a actividade de Gestão de Fundos de Acções, que simplesmente não correspondem à verdade, ou pelo menos não correspondem ao que as Sociedades Gestoras de Fundos têm como ideia será “Gerir Fundos”. Este e outros artigos abordarão essas ideias Erróneas.
O que aqui está explicado aplica-se aos Fundos de Acções clássicos (a grande maioria, portanto), e não aos Hedge Funds ou fundos de retorno absoluto.
O Gestor de Fundos tem como objectivo pegar no dinheiro investido no fundo e tentar fazer mais dinheiro, ou pelo menos tentar não o perder.
É a PRINCIPAL ideia errada sobre Fundos de Acções. Praticamente NENHUM Gestor de Fundos de acções acha ter como missão “Tentar fazer mais dinheiro”, ou “Tentar não o perder”. Não, virtualmente TODOS os Gestores de Fundos consideram que, quando subscreve fundos de acções, o que quer é um fundo investido em acções, ou seja, ele sente que possui um mandato para estar investido em acções, quer ache que elas vão subir ou descer. O único objectivo que julgam ter é o de bater um dado Índice de referência, e acessoriamente, bater a concorrência (sendo que é adquirido que se bater o Índice, já bate a maior parte da concorrência).
Ou seja, o Gestor de Fundos manterá uma exposição longa ao mercado MESMO que ache que este terá uma queda a Curto Prazo. Quanto muito, tenta minimizar os efeitos dessa queda fazendo alguma rotação sectorial ou diminuindo (geralmente pouco) a exposição do fundo, e aumentando a liquidez. De facto em muitos casos existe até na política do fundo ou por imposição legal, uma percentagem MÍNIMA de investimento.
O Gestor de Fundos, se tiver uma boa ideia ou mesmo uma quase-certeza, tentará concentrar uma % elevada do fundo nessa ideia, maximizando o retorno do fundo.
Não. Os fundos têm regras muito rígidas acerca da sua diversificação, controladas pela CMVM. Assim, um fundo de acções não pode possuir mais de 10% do fundo num só emitente, nem pode possuir mais de 40% do fundo em posições que ultrapassem os 5% (por emitente). Esta regra, ao servir para proteger o investidor de potenciais erros do Gestor, também lhe limita fortemente o retorno potencial. Por exemplo, se o Gestor tivesse a CERTEZA de uma dada OPA, mesmo assim só a poderia aproveitar com 10% do fundo ...(para maior detalhe sobre todos os limites, consultar Decreto-Lei n.º 276/94, de 2 de Novembro)
Mais, esta regra garante que o Gestor, se PT estiver a subir desalmadamente, acabará sempre para perder para o PSI20. Isto porque no PSI20 esse papel pesam mais de 10%, e ele só pode ter no máximo 10% do fundo num papel. Aliás, isto cria a situação estranha de o principal Indice de referência do nosso mercado NÃO cumprir as normas que se exigem de qualquer fundo de acções, ao nível da diversificação ...
O Gestor de Fundos, se achar que um determinado papel possui uma probabilidade enorme de cair, tenderá a ter 0% do fundo nesse papel.
Errado, já que a tendência fortíssima para a Indexação (como forma de desresponsabilizar a Gestão de Fundos), leva a que qualquer papel que pese muito no Índice de referência, fará sempre parte de TODOS os fundos disponíveis no mercado. Ou seja, seria necessário que TODOS os gestores de fundos achassem que nenhum desses papeis iria cair, o que é impossível, para a frase ser verdadeira. Quem queira verificar esta afirmação, só tem que ver a composição dos fundos (publicada mensalmente) e ver se algum fundo de acções nacionais não tem PT, EDP e BCP. Igualmente, podem verificar se algum fundo europeu não tem NOK, DT, FTE ...
Para o Gestor de Fundos, o mais importante é a performance.
Apesar de o brio profissional ainda levar a que a afirmação seja verdade em termos pessoais, a realidade é que para a entidade Gestora dos Fundos, o mais importante é o montante sob gestão, isto porque o comissionamento dos fundos é, regra geral, uma % do montante sob gestão, e mesmo que existam comissões de performance, são irrisórias. Esta é uma das razões pelas quais a Indexação se tornou tão apelativa. A Indexação assegura que nunca existirão erros muito graves, e por isso retira da equação da gestão a variável “performance” (se cair, foi porque caiu o mercado. Se subir, óptimo).
É ainda interessante reparar que, apesar de a performance afectar o montante de fundos sobre gestão (como se pode ver comparando as gestoras nacionais, as performances históricas, e a quota na gestão de fundos, face à cota no sistema bancário), esta não é a variável determinante. A DISTRIBUIÇÃO, e a quota bancária em geral, são determinantes muito mais importantes nos montantes sobre gestão.
Se um papel ficar brutalmente barato, os Gestores de Fundos, profissionais que são, identificam a situação e compram fortemente.
Errado, a Indexação faz com que muitos fundos se limitem EXCLUSIVAMENTE a investir nos títulos que já estão no seu índice de referência. Ora, se um papel estiver brutalmente barato, a sua capitalização pode ser de tal forma baixa que não consegue entrar nesses índices de referência. Resultado, não receberá compras de virtualmente nenhum Gestor de Fundos (existem excepções a esta afirmação ...).
Já devem ter ouvido a razão para não comprar porque a “capitalização é demasiado pequena”. Pois bem, essa é a razão mais estúpida à face da terra, pois sendo a Capitalização = Preço X Nº Acções, e sendo o Nº Acções uma constante, então o que se está efectivamente a dizer é que não se compra porque “preço é demasiado baixo”.
Na mesma linha, quando se fala de não comprar porque a liquidez é demasiado baixa, estamos a esquecer que a liquidez é um fruto das subidas e do interesse, e não uma característica intrínseca do papel.
Há muitas mais ideias erróneas ... ficarão para outra vez.
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- Registado: 18/12/2009 18:54
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Há duas frases que eu acho geniais relativamente a este tema e que estão de acordo com o meu padrão de investimento, são elas:
Ponha todos os ovos no mesmo cesto e cuide muito bem do cesto. Andrew Carnegie, 1910.
Coloque todos os ovos no mesmo cesto; o melhor de todos. Keynes, 1938
Quanto à diversificação da carteira acho que 3 a 4 títulos é o ideal..
Bons negócios
Ponha todos os ovos no mesmo cesto e cuide muito bem do cesto. Andrew Carnegie, 1910.
Coloque todos os ovos no mesmo cesto; o melhor de todos. Keynes, 1938
Quanto à diversificação da carteira acho que 3 a 4 títulos é o ideal..
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- Mensagens: 1295
- Registado: 5/12/2007 16:26
Neste momento tenho mais de uma dezena de titulos em carteira e não considero que seja uma quantidade difícil de gerir.
Em cerca de metade utilizo uma estratégia de longo-prazo. Só os analiso com atenção semanalmente.
Os restantes são apostas de curto prazo, ou por razões técnicas,ou porque acredito num determinado trigger ou por razões sectoriais, etc.
Cumps.
Em cerca de metade utilizo uma estratégia de longo-prazo. Só os analiso com atenção semanalmente.
Os restantes são apostas de curto prazo, ou por razões técnicas,ou porque acredito num determinado trigger ou por razões sectoriais, etc.
Cumps.
- Mensagens: 150
- Registado: 29/11/2007 14:05
Concordo com o JCS e Maverick, 3, 4 titulos no maximo, o importante é escolher os melhores ( com mais potencial de valorização ) um pouco de sorte tambem ajuda ! Tinha BCP (despachei a 4,12), EDP E Soares da costa (comprei a uns 0,60), e foi excelente, melhor mesmo só se tivesse tambem GALP !
Abraços,
Abraços,
Eu a longo prazo passo pela selectividade... tenho em média 4 títulos e escolho baseado em fundamentais, nem sempre se acerta, mas a longo prazo e com paciênia é raro perder.
Estou na Galp a 5.59 preço médio e faz cerca de 50% minha carteira, se diversificasse pelos diferentes sectores era impossível ter a rentibilidade que tenho hoje. A diversificação massiva, na minha opinião faz-nos perder perspectiva. Muitas vezes uma boa análise das empresas e até um certo senso comum pode-nos levar longe, mesmo sem AT e estratégias de diversificação.
Estou na Galp a 5.59 preço médio e faz cerca de 50% minha carteira, se diversificasse pelos diferentes sectores era impossível ter a rentibilidade que tenho hoje. A diversificação massiva, na minha opinião faz-nos perder perspectiva. Muitas vezes uma boa análise das empresas e até um certo senso comum pode-nos levar longe, mesmo sem AT e estratégias de diversificação.
Cumprimentos
Pessoalmente nunca tenho mais de 4 titulos em carteira simultaneamente. Normalmente são sempre 2 ou 3 (muito raramente 4).
Cumprimentos
JCS
Cumprimentos
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"We can confidently predict yesterdays price. Everything else is unknown."
"Every trade is a test"
"Price is the aggregation of everyone's expectations"
"I don't define a good trade as a trade that makes money. I define a good trade as a trade where I did the right thing". (Trend Follower Kevin Bruce, $5000 to $100.000.000 in 25 years).
olá ...
basicamente estou aqui de acordo com o Marco a diversificação protege os investidores de potenciais grandes perdas e potenciais grandes ganhos e aproxima o investidor da rentabilidade media do mercado ou seja nunca irá ter grandes perdas mas também nunca irá ter grandes ganhos elimina o risco especifico e fica com o risco sistemático ou de mercado,
não há respostas definitivas eu não aconselharia a grandes diversificações para aqueles investidores mais activos que procuram entrar e sáír nas boas e más fases dos graficos AT isto porque requer extrema atenção e dedicação a cada grafico, demasiada diversificação corre-se o risco de não se prestar a devida atenção a cada titulo.
cumpts
basicamente estou aqui de acordo com o Marco a diversificação protege os investidores de potenciais grandes perdas e potenciais grandes ganhos e aproxima o investidor da rentabilidade media do mercado ou seja nunca irá ter grandes perdas mas também nunca irá ter grandes ganhos elimina o risco especifico e fica com o risco sistemático ou de mercado,
não há respostas definitivas eu não aconselharia a grandes diversificações para aqueles investidores mais activos que procuram entrar e sáír nas boas e más fases dos graficos AT isto porque requer extrema atenção e dedicação a cada grafico, demasiada diversificação corre-se o risco de não se prestar a devida atenção a cada titulo.
cumpts
Aqui no Caldeirão no Longo Prazo estamos todos ricos ... no longuissimo prazo os nossos filhos estarão ainda mais ricos ...
Re: Diversificar: bom ou mau?
dvck Escreveu:Caros forenses, queria aproveitar aqui uma citação do nosso ilustre Ulisses para ouvir a vossa opinião acerca da diversicação das carteiras de investimento.
Penso que os fundos não conseguem bater os índices porque cometem o pecado capital: a diversificação.
Diversificar não implica necessariamente esse tipo/nível de diversificação.
Na minha opinião, para um pequeno investidor muito embora hajam outros métodos de redução do risco, a diversificação é praticamente essencial. Isto numa perspectiva de risco moderado e de longo-prazo.
Para um pequeno investidor, se tem a maior parte da carteira investida, estar em 3 a 6 títulos de sectores diferentes parece-me uma composição moderada. Muito mais do que isso em simultaneo não creio que reduza substancialmente o risco e começa a ser difícil de gerir (seguir, analisar e decidir) para um pequeno investidor que age sozinho. Claro que pode seguir uma pool de títulos bastante mais abrangente mas refiro-me como é óbvio aos títulos em que tem posições abertas ao mesmo tempo...
Para agir como um fundo, mais vale pesquisar os existentes e investir neles.
dvck Escreveu:Do ponto de vista individual não sou adepto da diversificação e penso que a diversificação é inimiga da rentabilidade.
Não concordo com isto. A rentabilidade que realmente conta é a rentabilidade de longo-prazo e não a de negócios individuais ou de curtos períodos.
Deter alguns títulos em carteira vai tender a amenizar a rendibilidade no imediato mas isso não implica que reduza a rendibilidade no longo-prazo.
De notar que quem negoceia apenas um título de cada vez, desde que não negoceie em prazos muito pequenos, vai necessitar de muito mais tempo para perceber que tipo de rendibilidade tem realmente no mercado.
Imagina que investes no título A e durante ano e meio detens essa posição e ganhas 150%. Depois, estás ano e meio numa segunda posição onde perdes 20%. Tratam-se de apenas 2 negócios para esse período (o que tem muito pouca expressão estatística) e uma rendibilidade anual média de ~34%, mas é um valor que não sabes o que vale realmente...
O próximo negócio pode alterar drasticamente este valor.
Investindo em vários títulos em simultaneo, vais tender a ter oscilações mais suaves mas que tenderão mais rapidamente para a tua real rendibilidade média.
Isto leva-nos a um outro ponto que é o seguinte: o a falta de diversificação, para além do risco de colocar o capital num único título, envolve também factores de ordem psicológica. A ilusão que pode criar um negócio em que se ganhou bastante (anormalmente bastante) ou a frustração/desespero em que se pode cair quando o único negócio em que se está envolvido corre (bastante) mal.
dvck Escreveu:"não colocar todos os ovos no mesmo cesto"
Para pequenos investidores que não seguem métodos de investimento muito sofisticados e que eventualmente colocam em bolsa uma parte importante das suas economias, continuo a entender que é uma máxima a ter bem em mente.
É muito bonito quando não se diversifica e se tem uma rendibilidade bestial.
O problema é quando corre mal e a regra existe precisamente para «minimizar os problemas» quando corre mal.
FLOP - Fundamental Laws Of Profit
1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
vitorigus Escreveu:etcetras Escreveu:Lá está...
é o diversificar "muito".
Diversificação é essencial, tanto para o médio, curto ou longo prazo. Abraço!
Mas se a gente diversifica assim tanto acabamos por ter um comportamento promiscuo, valdevino. Eu ca gosto de saber com quem ando...
Promiscuo sem duvida, mas bue de agradável...





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etcetras Escreveu:Lá está...
é o diversificar "muito".
Diversificação é essencial, tanto para o médio, curto ou longo prazo. Abraço!
Mas se a gente diversifica assim tanto acabamos por ter um comportamento promiscuo, valdevino. Eu ca gosto de saber com quem ando...

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vitorigus Escreveu:Para mim, é como estar com mais do que uma mulher na cama: corremos o risco de darmos menos atençao a uma do que a outra.
Pois é... uma chatice, por isso tenho cuidado e vou sempre só com uma de cada vez...



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