BCP...
A maldição
Comentava em ‘off’ há alguns meses uma das fontes habitualmente bem informadas sobre a guerra de poder no BCP que, desde que foi disparado o primeiro tiro, quem tomou iniciativas para resolver o problema, acabou sempre derrotado.
Pedro Marques Pereira
Na altura a procissão ainda ia a meio. E depois dessa observação, a profecia voltou a cumprir-se diversas vezes. E são cada vez mais os indícios de que será esse, igualmente, o destino do processo em curso para substituir Filipe Pinhal por... Filipe Pinhal.
Recordemos como tudo começou. O BCP tomou a iniciativa de lançar uma OPA ao BPI. Morreu. Jardim Gonçalves tomou a liberdade de reforçar as blindagens e, já agora, os seus poderes de intervenção na gestão do banco. Perdeu. Um grupo de accionistas rebeldes ficou indignado e decidiu mudar estatutos, administração, impugnar executivos. Recuou. A Teixeira Duarte resolveu promover uma vaga de fundo pacificadora. Desistiu. O BPI propôs uma fusão. Não conseguiu.
As maldições eram – e continuam a ser – usadas como explicação para fenómenos que ultrapassam a compreensão humana. Não é isto que sucede no caso do BCP, em que os sucessivos falhanços têm uma explicação bastante clara. E humana: os interesses individuais acima do colectivo.
Dizia Adam Smith que, em teoria, a conjugação dos interesses individuais contraditórios num mercado livre se harmonizaria, por obra de uma mão invisível, no interesse comum de todos. Essa mão invisível ainda não chegou ao BCP. Mas ela anda por lá. É ela que faz baixar os títulos do maior banco privado português numa derrapagem que atinge quase 30% em seis meses. Porquê? Porque ao contrário do que parece a quem lê a imprensa diária, os interesses individuais em choque não se limitam aos de Joe Berardo, João Rendeiro, Fernando Ulrich, Teixeira Duarte e os outros que vão fazendo os títulos dos jornais. Incluem, sobretudo, os de milhares de investidores agregados em fundos que preferem colocar as poupanças em bancos concentrados em fazer crescer o seu negócio do que em instituições distraídas em guerras internas de poder. Por outras palavras, em empresas preocupadas em defender os interesses individuais do maior número possível de accionistas.
Ou o BCP se entende e arranja uma solução acima de qualquer suspeita, ou dentro de algumas semanas, o que será invisível serão os interesses a defender. E o banco precisará não de mão invisível, mas de uma mão bem pesada.
http://diarioeconomico.sapo.pt/edicion/ ... 70658.html
Comentava em ‘off’ há alguns meses uma das fontes habitualmente bem informadas sobre a guerra de poder no BCP que, desde que foi disparado o primeiro tiro, quem tomou iniciativas para resolver o problema, acabou sempre derrotado.
Pedro Marques Pereira
Na altura a procissão ainda ia a meio. E depois dessa observação, a profecia voltou a cumprir-se diversas vezes. E são cada vez mais os indícios de que será esse, igualmente, o destino do processo em curso para substituir Filipe Pinhal por... Filipe Pinhal.
Recordemos como tudo começou. O BCP tomou a iniciativa de lançar uma OPA ao BPI. Morreu. Jardim Gonçalves tomou a liberdade de reforçar as blindagens e, já agora, os seus poderes de intervenção na gestão do banco. Perdeu. Um grupo de accionistas rebeldes ficou indignado e decidiu mudar estatutos, administração, impugnar executivos. Recuou. A Teixeira Duarte resolveu promover uma vaga de fundo pacificadora. Desistiu. O BPI propôs uma fusão. Não conseguiu.
As maldições eram – e continuam a ser – usadas como explicação para fenómenos que ultrapassam a compreensão humana. Não é isto que sucede no caso do BCP, em que os sucessivos falhanços têm uma explicação bastante clara. E humana: os interesses individuais acima do colectivo.
Dizia Adam Smith que, em teoria, a conjugação dos interesses individuais contraditórios num mercado livre se harmonizaria, por obra de uma mão invisível, no interesse comum de todos. Essa mão invisível ainda não chegou ao BCP. Mas ela anda por lá. É ela que faz baixar os títulos do maior banco privado português numa derrapagem que atinge quase 30% em seis meses. Porquê? Porque ao contrário do que parece a quem lê a imprensa diária, os interesses individuais em choque não se limitam aos de Joe Berardo, João Rendeiro, Fernando Ulrich, Teixeira Duarte e os outros que vão fazendo os títulos dos jornais. Incluem, sobretudo, os de milhares de investidores agregados em fundos que preferem colocar as poupanças em bancos concentrados em fazer crescer o seu negócio do que em instituições distraídas em guerras internas de poder. Por outras palavras, em empresas preocupadas em defender os interesses individuais do maior número possível de accionistas.
Ou o BCP se entende e arranja uma solução acima de qualquer suspeita, ou dentro de algumas semanas, o que será invisível serão os interesses a defender. E o banco precisará não de mão invisível, mas de uma mão bem pesada.
http://diarioeconomico.sapo.pt/edicion/ ... 70658.html
"A incerteza dos acontecimentos,é sempre mais difícil de suportar do que o próprio acontecimento" Jean-Baptista Massilion.
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
Nyk Escreveu:Um esquema denunciado pelo terceiro maior accionista do grupo, Joe Berardo.
Ele está a conseguir o que quer.. tornar o processo de uma eventual OPA mais célere, só não compreendo porque é que ninguém investiga a sério esta personagem ..

Bons negócios

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- Registado: 5/12/2007 16:26
CMVM quer garantir que mercado seja informado sobre investigações ao BCP
A Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) vai fazer todas as diligências possíveis para que o mercado seja informado o mais rapidamente possível sobre a evolução das investigações ao BCP, apurou o Jornal de Negócios. No entanto, ainda não foi possível apurar quando é que essa comunicação, a ser feita, será publicada.
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Maria João Gago
mjgago@mediafin.pt
A Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) vai fazer todas as diligências possíveis para que o mercado seja informado o mais rapidamente possível sobre a evolução das investigações ao BCP, apurou o Jornal de Negócios. No entanto, ainda não foi possível apurar quando é que essa comunicação, a ser feita, será publicada.
O Jornal de Negócios tentou confirmar esta informação junto da CMVM, mas fonte oficial da entidade de supervisão está incontactável há várias horas.
Como tem sido referido pela imprensa, a CMVM está prestes a ter os resultados preliminares das investigações ao BCP. A entidade liderada por Carlos Tavares está a averiguar suspeitas de manipulação de mercado por parte do BCP e que poderá ter resultado da utilização de sociedades "off-shores" para compra de acções próprias do banco com recurso a financiamento da própria instituição. Um esquema denunciado pelo terceiro maior accionista do grupo, Joe Berardo.
A Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) vai fazer todas as diligências possíveis para que o mercado seja informado o mais rapidamente possível sobre a evolução das investigações ao BCP, apurou o Jornal de Negócios. No entanto, ainda não foi possível apurar quando é que essa comunicação, a ser feita, será publicada.
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Maria João Gago
mjgago@mediafin.pt
A Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) vai fazer todas as diligências possíveis para que o mercado seja informado o mais rapidamente possível sobre a evolução das investigações ao BCP, apurou o Jornal de Negócios. No entanto, ainda não foi possível apurar quando é que essa comunicação, a ser feita, será publicada.
O Jornal de Negócios tentou confirmar esta informação junto da CMVM, mas fonte oficial da entidade de supervisão está incontactável há várias horas.
Como tem sido referido pela imprensa, a CMVM está prestes a ter os resultados preliminares das investigações ao BCP. A entidade liderada por Carlos Tavares está a averiguar suspeitas de manipulação de mercado por parte do BCP e que poderá ter resultado da utilização de sociedades "off-shores" para compra de acções próprias do banco com recurso a financiamento da própria instituição. Um esquema denunciado pelo terceiro maior accionista do grupo, Joe Berardo.
"A incerteza dos acontecimentos,é sempre mais difícil de suportar do que o próprio acontecimento" Jean-Baptista Massilion.
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
Nyk Escreveu:Constâncio não recomendará renúncia mas sim eleições rápidas
O governador do Banco de Portugal deverá recomendar aos accionistas do BCP que encontrem uma lista alternativa à administração do BCP a eleger na assembleia geral de 15 de Agosto. Ao que o Jornal de Negócios apurou, Vítor Constâncio não pretenderá forçar a equipa de gestão do BCP a renunciar aos seus cargos. Mas deverá deixar claro que nenhum dos actuais administradores do banco poderá candidatar-se a um novo mandato.
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Maria João Gago
mjgago@mediafin.pt
O governador do Banco de Portugal deverá recomendar aos accionistas do BCP que encontrem uma lista alternativa à administração do BCP a eleger na assembleia geral de 15 de Agosto. Ao que o Jornal de Negócios apurou, Vítor Constâncio não pretenderá forçar a equipa de gestão do BCP a renunciar aos seus cargos. Mas deverá deixar claro que nenhum dos actuais administradores do banco poderá candidatar-se a um novo mandato.
A recomendação do supervisor levará Filipe Pinhal e Christopher de Beck, que integram a única lista já apresentada publicamente, a desistirem de se candidatar. O que não significa que uma nova candidatura não possa recuperar alguns dos elementos da lista liderada por Pinhal.
A candidatura integra, além dos dois actuais administradores do banco, três membros da alta direcção do BCP – Miguel Maya, Paulo Macedo e José João Guilherme – e dois gestores externos ao banco, Rui Horta e Costa, da UBS, e Manuel Alves Monteiro, membro do conselho geral e de supervisão da EDP.



"Não há ventos favoráveis para o barco que não conhece o rumo" Séneca
Administração do BCP reúne hoje pela quarta vez na semana
O conselho de administração do BCP deverá reunir esta tarde, o que acontecerá pela quarta vez esta semana, apurou o Jornal de Negócios. O objectivo do encontro será debater os últimos desenvolvimentos das investigações do Banco de Portugal e da Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) ao banco.
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Maria João Gago
mjgago@mediafin.pt
O conselho de administração do BCP deverá reunir esta tarde, o que acontecerá pela quarta vez esta semana, apurou o Jornal de Negócios. O objectivo do encontro será debater os últimos desenvolvimentos das investigações do Banco de Portugal e da Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) ao banco.
Ao que o Jornal de Negócios apurou, o presidente do BCP, Filipe Pinhal, que ontem terá estado reunido com a administração do BdP e com o conselho directivo da CMVM, deverá aproveitar o encontro para dar conta da evolução das investigações.
Recorde-se que os supervisores estão a investigar o BCP por alegada utilização de 24 sociedades sedeadas em "off-shores" para aquisição de acções próprias do banco em aumentos de capital realizados desde 2000 com financiamento da própria instituição. Uma situação denunciada por Joe Berardo, terceiro maior accionista do banco, que apresentou queixas formais ao BdP, à CMVM e à Procuradoria-Geral da República (PGR). A PGR já enviou os documentos que recebeu de Berardo para o Departamento de Investigação e Acção Penal (DIAP), como o Jornal de Negócios noticiou em primeira mão.
O conselho de administração do BCP deverá reunir esta tarde, o que acontecerá pela quarta vez esta semana, apurou o Jornal de Negócios. O objectivo do encontro será debater os últimos desenvolvimentos das investigações do Banco de Portugal e da Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) ao banco.
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Maria João Gago
mjgago@mediafin.pt
O conselho de administração do BCP deverá reunir esta tarde, o que acontecerá pela quarta vez esta semana, apurou o Jornal de Negócios. O objectivo do encontro será debater os últimos desenvolvimentos das investigações do Banco de Portugal e da Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) ao banco.
Ao que o Jornal de Negócios apurou, o presidente do BCP, Filipe Pinhal, que ontem terá estado reunido com a administração do BdP e com o conselho directivo da CMVM, deverá aproveitar o encontro para dar conta da evolução das investigações.
Recorde-se que os supervisores estão a investigar o BCP por alegada utilização de 24 sociedades sedeadas em "off-shores" para aquisição de acções próprias do banco em aumentos de capital realizados desde 2000 com financiamento da própria instituição. Uma situação denunciada por Joe Berardo, terceiro maior accionista do banco, que apresentou queixas formais ao BdP, à CMVM e à Procuradoria-Geral da República (PGR). A PGR já enviou os documentos que recebeu de Berardo para o Departamento de Investigação e Acção Penal (DIAP), como o Jornal de Negócios noticiou em primeira mão.
"A incerteza dos acontecimentos,é sempre mais difícil de suportar do que o próprio acontecimento" Jean-Baptista Massilion.
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
Constâncio não recomendará renúncia mas sim eleições rápidas
O governador do Banco de Portugal deverá recomendar aos accionistas do BCP que encontrem uma lista alternativa à administração do BCP a eleger na assembleia geral de 15 de Agosto. Ao que o Jornal de Negócios apurou, Vítor Constâncio não pretenderá forçar a equipa de gestão do BCP a renunciar aos seus cargos. Mas deverá deixar claro que nenhum dos actuais administradores do banco poderá candidatar-se a um novo mandato.
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Maria João Gago
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O governador do Banco de Portugal deverá recomendar aos accionistas do BCP que encontrem uma lista alternativa à administração do BCP a eleger na assembleia geral de 15 de Agosto. Ao que o Jornal de Negócios apurou, Vítor Constâncio não pretenderá forçar a equipa de gestão do BCP a renunciar aos seus cargos. Mas deverá deixar claro que nenhum dos actuais administradores do banco poderá candidatar-se a um novo mandato.
A recomendação do supervisor levará Filipe Pinhal e Christopher de Beck, que integram a única lista já apresentada publicamente, a desistirem de se candidatar. O que não significa que uma nova candidatura não possa recuperar alguns dos elementos da lista liderada por Pinhal.
A candidatura integra, além dos dois actuais administradores do banco, três membros da alta direcção do BCP – Miguel Maya, Paulo Macedo e José João Guilherme – e dois gestores externos ao banco, Rui Horta e Costa, da UBS, e Manuel Alves Monteiro, membro do conselho geral e de supervisão da EDP.
O governador do Banco de Portugal deverá recomendar aos accionistas do BCP que encontrem uma lista alternativa à administração do BCP a eleger na assembleia geral de 15 de Agosto. Ao que o Jornal de Negócios apurou, Vítor Constâncio não pretenderá forçar a equipa de gestão do BCP a renunciar aos seus cargos. Mas deverá deixar claro que nenhum dos actuais administradores do banco poderá candidatar-se a um novo mandato.
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Maria João Gago
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O governador do Banco de Portugal deverá recomendar aos accionistas do BCP que encontrem uma lista alternativa à administração do BCP a eleger na assembleia geral de 15 de Agosto. Ao que o Jornal de Negócios apurou, Vítor Constâncio não pretenderá forçar a equipa de gestão do BCP a renunciar aos seus cargos. Mas deverá deixar claro que nenhum dos actuais administradores do banco poderá candidatar-se a um novo mandato.
A recomendação do supervisor levará Filipe Pinhal e Christopher de Beck, que integram a única lista já apresentada publicamente, a desistirem de se candidatar. O que não significa que uma nova candidatura não possa recuperar alguns dos elementos da lista liderada por Pinhal.
A candidatura integra, além dos dois actuais administradores do banco, três membros da alta direcção do BCP – Miguel Maya, Paulo Macedo e José João Guilherme – e dois gestores externos ao banco, Rui Horta e Costa, da UBS, e Manuel Alves Monteiro, membro do conselho geral e de supervisão da EDP.
"A incerteza dos acontecimentos,é sempre mais difícil de suportar do que o próprio acontecimento" Jean-Baptista Massilion.
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
Accionistas do BCP vão ao Banco de Portugal às 17 horas
Os accionistas do Banco Comercial Português vão reunir-se hoje com Vítor Constâncio, governador do Banco de Portugal, às 17 horas. A reunião visa, segundo noticia hoje o "Público", dar conta do ponto da situação das investigações às irregularidades que terão sido cometidas pelo BCP e criar condições para que a administração do banco se demita.
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Maria João Gago
mjgago@mediafin.pt
Os accionistas do Banco Comercial Português vão reunir-se hoje com Vítor Constâncio, governador do Banco de Portugal, às 17 horas. A reunião visa, segundo noticia hoje o "Público", dar conta do ponto da situação das investigações às irregularidades que terão sido cometidas pelo BCP e criar condições para que a administração do banco se demita.
De acordo com o jornal "Público", a iniciativa ocorre praticamente em simultâneo com a decisão da "polícia" dos mercados norte-americanos, a Securities and Exchange Commission (SEC), de iniciar uma análise sobre as denúncias de actos da administração do banco, ocorridos quando o grupo esteve cotado na bolsa nova-iorquina, e que apontam para eventuais irregularidades que podem configurar crimes de mercado.
António Mexia, presidente da EDP, Joe Berardo, Manuel Fino e Moniz da Maia são alguns dos accionistas do BCP, com posições qualificadas, que foram chamados ao BdP no quadro das averiguações que o supervisor e a Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) estão a levar a cabo. Pedro Teixeira Duarte foi igualmente convocado, mas deverá fazer-se representar.
O encontro decorre esta tarde e vai servir para o supervisor dar explicações sobre o andamento das averiguações e procurar criar o ambiente propício à saída dos administradores do BCP associados aos actos de gestão considerados irregulares, refere o "Público" na edição de hoje.
O BdP e a CMVM querem que Filipe Pinhal, actual presidente executivo, e Cristopher de Beck abandonem pelo seu pé o grupo, abdicando de integrar a lista que formaram para concorrer às eleições para a nova gestão. Este cenário pode obrigar a desconvocar a assembleia geral de 15 de Janeiro.
Ministro pressionou
A intervenção de Constâncio surge já depois de o próprio ministro das Finanças, Teixeira dos Santos, ter dado indicações ao governador do Banco de Portugal de que queria que o processo fosse investigado até às últimas consequências. Com esta iniciativa, Constâncio dá um sinal de que o BdP está, desta vez, disponível para levar as suas pesquisas até ao fim, o que não aconteceu em 2004, quando decidiu arquivar este mesmo dossier, aceitando as explicações do BCP.
Em causa estão denúncias de eventual manipulação de mercado, favorecimento a accionistas e recurso a sociedades sediadas em off-shores para limpar o balanço. A CMVM ouviu ontem Filipe Pinhal e o administrador Alípio Dias. Pinhal entregou ao supervisor extensa documentação, onde procura justificar os actos polémicos.
Os accionistas do Banco Comercial Português vão reunir-se hoje com Vítor Constâncio, governador do Banco de Portugal, às 17 horas. A reunião visa, segundo noticia hoje o "Público", dar conta do ponto da situação das investigações às irregularidades que terão sido cometidas pelo BCP e criar condições para que a administração do banco se demita.
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Maria João Gago
mjgago@mediafin.pt
Os accionistas do Banco Comercial Português vão reunir-se hoje com Vítor Constâncio, governador do Banco de Portugal, às 17 horas. A reunião visa, segundo noticia hoje o "Público", dar conta do ponto da situação das investigações às irregularidades que terão sido cometidas pelo BCP e criar condições para que a administração do banco se demita.
De acordo com o jornal "Público", a iniciativa ocorre praticamente em simultâneo com a decisão da "polícia" dos mercados norte-americanos, a Securities and Exchange Commission (SEC), de iniciar uma análise sobre as denúncias de actos da administração do banco, ocorridos quando o grupo esteve cotado na bolsa nova-iorquina, e que apontam para eventuais irregularidades que podem configurar crimes de mercado.
António Mexia, presidente da EDP, Joe Berardo, Manuel Fino e Moniz da Maia são alguns dos accionistas do BCP, com posições qualificadas, que foram chamados ao BdP no quadro das averiguações que o supervisor e a Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) estão a levar a cabo. Pedro Teixeira Duarte foi igualmente convocado, mas deverá fazer-se representar.
O encontro decorre esta tarde e vai servir para o supervisor dar explicações sobre o andamento das averiguações e procurar criar o ambiente propício à saída dos administradores do BCP associados aos actos de gestão considerados irregulares, refere o "Público" na edição de hoje.
O BdP e a CMVM querem que Filipe Pinhal, actual presidente executivo, e Cristopher de Beck abandonem pelo seu pé o grupo, abdicando de integrar a lista que formaram para concorrer às eleições para a nova gestão. Este cenário pode obrigar a desconvocar a assembleia geral de 15 de Janeiro.
Ministro pressionou
A intervenção de Constâncio surge já depois de o próprio ministro das Finanças, Teixeira dos Santos, ter dado indicações ao governador do Banco de Portugal de que queria que o processo fosse investigado até às últimas consequências. Com esta iniciativa, Constâncio dá um sinal de que o BdP está, desta vez, disponível para levar as suas pesquisas até ao fim, o que não aconteceu em 2004, quando decidiu arquivar este mesmo dossier, aceitando as explicações do BCP.
Em causa estão denúncias de eventual manipulação de mercado, favorecimento a accionistas e recurso a sociedades sediadas em off-shores para limpar o balanço. A CMVM ouviu ontem Filipe Pinhal e o administrador Alípio Dias. Pinhal entregou ao supervisor extensa documentação, onde procura justificar os actos polémicos.
"A incerteza dos acontecimentos,é sempre mais difícil de suportar do que o próprio acontecimento" Jean-Baptista Massilion.
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
Participação de 49,99% do capital
Sonangol entra no Millennium Angola através de aumento de capital
O BCP e a Sonangol assinaram hoje um acordo de princípios que prevê a venda à empresa angolana e ao Banco Privado Antlântico (BPA) de 49,99% do capital do Millennium Angola através de um aumento de capital.<
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Maria João Soares
mjsoares@mediafin.pt
O BCP e a Sonangol assinaram hoje um acordo de princípios que prevê a venda à empresa angolana e ao Banco Privado Antlântico (BPA) de 49,99% do capital do Millennium Angola através de um aumento de capital.
O acordo de parceria prevê que a aquisição de 49,99% do capital do Banco Millennium Angola pela Sonangol e o BPA seja feita através de uma operação de aumento de capital que deverá ser subscrito pelos adquirentes em numerário.
Fica também previsto que o BMA adquira uma posição accionista de 10% no capital do Banco Privado Atlântico.
A parceria terá que ser formalizada num prazo de 90 dias, de acordo com o compromisso assumido hoje entre as partes.
"Nos termos do acordo de princípios hoje assinado, o BMA manterá a sua actual configuração de subsidiária do Banco Comercial Português, mas passará a beneficiar de participações minoritárias de referência das demais partes, com a correspondente influência accionista e virtualidade de cooperação empresarial", refere o comunicado emitido hoje pelo BCP.
O Conselho de Administração do Millennium Angola integrará cinco administradores não executivos, sendo três, incluindo o presidente, indicados pelo Millennium bcp e sendo um vogal indicado pela Sonangol e outro indicado pelo BPA.
A Comissão Executiva do BMA poderá ter 4 ou 5 membros e será composta e presidida por pessoas a indicar pelo Millennium bcp, com excepção de um vogal que será pessoa a indicar pela Sonangol, a que acrescerá um vice presidente em representação do capital angolano enquanto este se mantiver em 49,9%.
O Presidente da Comissão Executiva indicado pelo Millennium bcp terá voto de qualidade.
Sonangol entra no Millennium Angola através de aumento de capital
O BCP e a Sonangol assinaram hoje um acordo de princípios que prevê a venda à empresa angolana e ao Banco Privado Antlântico (BPA) de 49,99% do capital do Millennium Angola através de um aumento de capital.<
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Maria João Soares
mjsoares@mediafin.pt
O BCP e a Sonangol assinaram hoje um acordo de princípios que prevê a venda à empresa angolana e ao Banco Privado Antlântico (BPA) de 49,99% do capital do Millennium Angola através de um aumento de capital.
O acordo de parceria prevê que a aquisição de 49,99% do capital do Banco Millennium Angola pela Sonangol e o BPA seja feita através de uma operação de aumento de capital que deverá ser subscrito pelos adquirentes em numerário.
Fica também previsto que o BMA adquira uma posição accionista de 10% no capital do Banco Privado Atlântico.
A parceria terá que ser formalizada num prazo de 90 dias, de acordo com o compromisso assumido hoje entre as partes.
"Nos termos do acordo de princípios hoje assinado, o BMA manterá a sua actual configuração de subsidiária do Banco Comercial Português, mas passará a beneficiar de participações minoritárias de referência das demais partes, com a correspondente influência accionista e virtualidade de cooperação empresarial", refere o comunicado emitido hoje pelo BCP.
O Conselho de Administração do Millennium Angola integrará cinco administradores não executivos, sendo três, incluindo o presidente, indicados pelo Millennium bcp e sendo um vogal indicado pela Sonangol e outro indicado pelo BPA.
A Comissão Executiva do BMA poderá ter 4 ou 5 membros e será composta e presidida por pessoas a indicar pelo Millennium bcp, com excepção de um vogal que será pessoa a indicar pela Sonangol, a que acrescerá um vice presidente em representação do capital angolano enquanto este se mantiver em 49,9%.
O Presidente da Comissão Executiva indicado pelo Millennium bcp terá voto de qualidade.
"A incerteza dos acontecimentos,é sempre mais difícil de suportar do que o próprio acontecimento" Jean-Baptista Massilion.
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
SEC inicia análise a denúncias
Constâncio chamou accionistas do BCP ao Banco de Portugal para forçar demissão dos administradores
O Governador do Banco de Portugal (BdP), Vítor Constâncio, chamou os grandes accionistas do Banco Comercial Português (BCP), para estarem hoje presentes numa reunião na instituição que dirige. O objectivo, segundo o "Público", passa por provocar já a saída dos administradores.
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Jornal de Negócios Online
negocios@mediafin.pt
O Governador do Banco de Portugal (BdP), Vítor Constâncio, chamou os grandes accionistas do Banco Comercial Português (BCP), para estarem hoje presentes numa reunião na instituição que dirige. O objectivo, segundo o "Público", passa por provocar já a saída dos administradores.
De acordo com o jornal "Público", a iniciativa ocorre praticamente em simultâneo com a decisão da "polícia" dos mercados norte-americanos, a Securities and Exchange Commission (SEC), de iniciar uma análise sobre as denúncias de actos da administração do banco, ocorridos quando o grupo esteve cotado na bolsa nova-iorquina, e que apontam para eventuais irregularidades que podem configurar crimes de mercado.
António Mexia, presidente da EDP, Joe Berardo, Manuel Fino e Moniz da Maia são alguns dos accionistas do BCP, com posições qualificadas, que foram chamados ao BdP no quadro das averiguações que o supervisor e a Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) estão a levar a cabo. Pedro Teixeira Duarte foi igualmente convocado, mas deverá fazer-se representar.
O encontro decorre esta tarde e vai servir para o supervisor dar explicações sobre o andamento das averiguações e procurar criar o ambiente propício à saída dos administradores do BCP associados aos actos de gestão considerados irregulares, refere o “Público” na edição de hoje.
O BdP e a CMVM querem que Filipe Pinhal, actual presidente executivo, e Cristopher de Beck abandonem pelo seu pé o grupo, abdicando de integrar a lista que formaram para concorrer às eleições para a nova gestão. Este cenário pode obrigar a desconvocar a assembleia geral de 15 de Janeiro.
Ministro pressionou.
A intervenção de Constâncio surge já depois de o próprio ministro das Finanças, Teixeira dos Santos, ter dado indicações ao governador do Banco de Portugal de que queria que o processo fosse investigado até às últimas consequências. Com esta iniciativa, Constâncio dá um sinal de que o BdP está, desta vez, disponível para levar as suas pesquisas até ao fim, o que não aconteceu em 2004, quando decidiu arquivar este mesmo dossier, aceitando as explicações do BCP.
Em causa estão denúncias de eventual manipulação de mercado, favorecimento a accionistas e recurso a sociedades sediadas em off-shores para limpar o balanço. A CMVM ouviu ontem Filipe Pinhal e o administrador Alípio Dias. Pinhal entregou ao supervisor extensa documentação, onde procura justificar os actos polémicos.
Constâncio chamou accionistas do BCP ao Banco de Portugal para forçar demissão dos administradores
O Governador do Banco de Portugal (BdP), Vítor Constâncio, chamou os grandes accionistas do Banco Comercial Português (BCP), para estarem hoje presentes numa reunião na instituição que dirige. O objectivo, segundo o "Público", passa por provocar já a saída dos administradores.
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Jornal de Negócios Online
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O Governador do Banco de Portugal (BdP), Vítor Constâncio, chamou os grandes accionistas do Banco Comercial Português (BCP), para estarem hoje presentes numa reunião na instituição que dirige. O objectivo, segundo o "Público", passa por provocar já a saída dos administradores.
De acordo com o jornal "Público", a iniciativa ocorre praticamente em simultâneo com a decisão da "polícia" dos mercados norte-americanos, a Securities and Exchange Commission (SEC), de iniciar uma análise sobre as denúncias de actos da administração do banco, ocorridos quando o grupo esteve cotado na bolsa nova-iorquina, e que apontam para eventuais irregularidades que podem configurar crimes de mercado.
António Mexia, presidente da EDP, Joe Berardo, Manuel Fino e Moniz da Maia são alguns dos accionistas do BCP, com posições qualificadas, que foram chamados ao BdP no quadro das averiguações que o supervisor e a Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) estão a levar a cabo. Pedro Teixeira Duarte foi igualmente convocado, mas deverá fazer-se representar.
O encontro decorre esta tarde e vai servir para o supervisor dar explicações sobre o andamento das averiguações e procurar criar o ambiente propício à saída dos administradores do BCP associados aos actos de gestão considerados irregulares, refere o “Público” na edição de hoje.
O BdP e a CMVM querem que Filipe Pinhal, actual presidente executivo, e Cristopher de Beck abandonem pelo seu pé o grupo, abdicando de integrar a lista que formaram para concorrer às eleições para a nova gestão. Este cenário pode obrigar a desconvocar a assembleia geral de 15 de Janeiro.
Ministro pressionou.
A intervenção de Constâncio surge já depois de o próprio ministro das Finanças, Teixeira dos Santos, ter dado indicações ao governador do Banco de Portugal de que queria que o processo fosse investigado até às últimas consequências. Com esta iniciativa, Constâncio dá um sinal de que o BdP está, desta vez, disponível para levar as suas pesquisas até ao fim, o que não aconteceu em 2004, quando decidiu arquivar este mesmo dossier, aceitando as explicações do BCP.
Em causa estão denúncias de eventual manipulação de mercado, favorecimento a accionistas e recurso a sociedades sediadas em off-shores para limpar o balanço. A CMVM ouviu ontem Filipe Pinhal e o administrador Alípio Dias. Pinhal entregou ao supervisor extensa documentação, onde procura justificar os actos polémicos.
"A incerteza dos acontecimentos,é sempre mais difícil de suportar do que o próprio acontecimento" Jean-Baptista Massilion.
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
BCP compra dívidas de quatro milhões à comissão liquidatária
Todas as dívidas de Pedro Caldeira estão agora com o BCP, que se recusou a fazer comentários sobre este caso. Tudo porque o banco acordou a compra da totalidade dos créditos da comissão liquidatária, em Junho passado, avaliados em quatro milhões de euros. Valor que, somado ao crédito de oito milhões do ex-corretor com o BCP, por herança da dívida ao Banco Pinto e Sottomayor, faz da instituição credor único de Caldeira com dívidas de 12 milhões.
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Patrícia Silva Dias
patriciadias@mediafin.pt
Todas as dívidas de Pedro Caldeira estão agora com o BCP, que se recusou a fazer comentários sobre este caso. Tudo porque o banco acordou a compra da totalidade dos créditos da comissão liquidatária, em Junho passado, avaliados em quatro milhões de euros. Valor que, somado ao crédito de oito milhões do ex-corretor com o BCP, por herança da dívida ao Banco Pinto e Sottomayor, faz da instituição credor único de Caldeira com dívidas de 12 milhões.
Na origem deste acordo está a existência de dois processos judiciais para a penhora do único património conhecido de Pedro Caldeira, a sua casa de Cascais. Um dos processos foi interposto pelo BCP, o outro pela comissão liquidatária. O entendimento extra-judicial entre as partes resultou na compra, pelo BCP, dos créditos da comissão, que assim ficou com dinheiro para pagar os créditos comuns sem ter que vender o imóvel em hasta pública. Por seu turno, o banco ficou com a posse da propriedade. No entanto, Caldeira não deverá deixar de viver na casa de Cascais, graças a um acordo firmado com a instituição.
Todas as dívidas de Pedro Caldeira estão agora com o BCP, que se recusou a fazer comentários sobre este caso. Tudo porque o banco acordou a compra da totalidade dos créditos da comissão liquidatária, em Junho passado, avaliados em quatro milhões de euros. Valor que, somado ao crédito de oito milhões do ex-corretor com o BCP, por herança da dívida ao Banco Pinto e Sottomayor, faz da instituição credor único de Caldeira com dívidas de 12 milhões.
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Patrícia Silva Dias
patriciadias@mediafin.pt
Todas as dívidas de Pedro Caldeira estão agora com o BCP, que se recusou a fazer comentários sobre este caso. Tudo porque o banco acordou a compra da totalidade dos créditos da comissão liquidatária, em Junho passado, avaliados em quatro milhões de euros. Valor que, somado ao crédito de oito milhões do ex-corretor com o BCP, por herança da dívida ao Banco Pinto e Sottomayor, faz da instituição credor único de Caldeira com dívidas de 12 milhões.
Na origem deste acordo está a existência de dois processos judiciais para a penhora do único património conhecido de Pedro Caldeira, a sua casa de Cascais. Um dos processos foi interposto pelo BCP, o outro pela comissão liquidatária. O entendimento extra-judicial entre as partes resultou na compra, pelo BCP, dos créditos da comissão, que assim ficou com dinheiro para pagar os créditos comuns sem ter que vender o imóvel em hasta pública. Por seu turno, o banco ficou com a posse da propriedade. No entanto, Caldeira não deverá deixar de viver na casa de Cascais, graças a um acordo firmado com a instituição.
"A incerteza dos acontecimentos,é sempre mais difícil de suportar do que o próprio acontecimento" Jean-Baptista Massilion.
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
Supervisores apertam cerco à administração do BCP
O conselho de administração do BCP reuniu ontem pela terceira vez nesta semana, numa altura em que é cada vez mais evidente a pressão das autoridades de supervisão e da Procuradoria-Geral da República (PGR).
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Maria João Gago
mjgago@mediafin.pt
O conselho de administração do BCP reuniu ontem pela terceira vez nesta semana, numa altura em que é cada vez mais evidente a pressão das autoridades de supervisão e da Procuradoria-Geral da República (PGR).
A Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) e o Banco de Portugal estão a apertar o cerco aos gestores do maior banco privado português, admitindo-se no mercado que hoje mesmo as investigações dos supervisores possam ter consequências públicas.
Quase certa parece ser a impossibilidade de qualquer um dos actuais administradores do BCP poder vir a candidatar-se a um novo mandato, independentemente de poder haver gestores com diferentes graus de responsabilidade. E ou surge uma nova candidatura à administração do banco, com gestores externos, ou a assembleia geral (AG) agendada para 15 de Janeiro será desconvocada ou suspensa.
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Será que é desta que se criam condições para uma nova administração?
O conselho de administração do BCP reuniu ontem pela terceira vez nesta semana, numa altura em que é cada vez mais evidente a pressão das autoridades de supervisão e da Procuradoria-Geral da República (PGR).
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Maria João Gago
mjgago@mediafin.pt
O conselho de administração do BCP reuniu ontem pela terceira vez nesta semana, numa altura em que é cada vez mais evidente a pressão das autoridades de supervisão e da Procuradoria-Geral da República (PGR).
A Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) e o Banco de Portugal estão a apertar o cerco aos gestores do maior banco privado português, admitindo-se no mercado que hoje mesmo as investigações dos supervisores possam ter consequências públicas.
Quase certa parece ser a impossibilidade de qualquer um dos actuais administradores do BCP poder vir a candidatar-se a um novo mandato, independentemente de poder haver gestores com diferentes graus de responsabilidade. E ou surge uma nova candidatura à administração do banco, com gestores externos, ou a assembleia geral (AG) agendada para 15 de Janeiro será desconvocada ou suspensa.
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Será que é desta que se criam condições para uma nova administração?
O cérebro tem uma capacidade tão grande que hoje em dia, praticamente, toda a gente tem um.
Caro broker concordo consigo do ponto de vista que ao estado em nada lhe interessa "perder" mais uma instituição financeira de renome para o exterior...
No entanto o que é que o estado pode fazer se vier uma OPA ao BCP? Eu penso que rigorosamente nada!.. São coisas coisas do mercado de capitais no qual o estado não intervém..
É óbvio que tanto para o estado como para mim como português é penoso se a instituição(BCP) cair na mão de de um BBVA ou La Caixa ou seja o que for...
Mas de facto o estado não detém aqui qualquer género de poder interventivo para impedir esta situação...
Agora analisemos outro ponto..que pode eventualmente parecer de pouca importância..
Joe Berardo ... Um dos maiores accionistas "individuais" do BCP.. Sempre quis fazer com que o banco crescesse e criasse valor para os accionistas .. E agora não faz outra coisa senão deitar o banco "abaixo"?! .. E isto porque?.. Simples... Ele só vê uma solução assim como qualquer outro investidor do BCP, que é o BCP ficar tão "degradado" e a um valor tão reduzido que vai ser ainda mais apetecível a uma aquisição...
No entanto o que é que o estado pode fazer se vier uma OPA ao BCP? Eu penso que rigorosamente nada!.. São coisas coisas do mercado de capitais no qual o estado não intervém..
É óbvio que tanto para o estado como para mim como português é penoso se a instituição(BCP) cair na mão de de um BBVA ou La Caixa ou seja o que for...
Mas de facto o estado não detém aqui qualquer género de poder interventivo para impedir esta situação...
Agora analisemos outro ponto..que pode eventualmente parecer de pouca importância..
Joe Berardo ... Um dos maiores accionistas "individuais" do BCP.. Sempre quis fazer com que o banco crescesse e criasse valor para os accionistas .. E agora não faz outra coisa senão deitar o banco "abaixo"?! .. E isto porque?.. Simples... Ele só vê uma solução assim como qualquer outro investidor do BCP, que é o BCP ficar tão "degradado" e a um valor tão reduzido que vai ser ainda mais apetecível a uma aquisição...
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- GOE - Escreveu:Broker_Invest Escreveu:Aquilo que tenho afirmado que o BCP nunca levara uma OPA devido ao Estado não querer que o banco seja retalhado e os mesmos não querem que o BCP desapareça de portugal, caso haja uma OPA ao BCP essa mesma não passará."
Não leve a mal o meu comentário caro broker, mas não sabia agora que o estado controlava o mercado de capitais..![]()
O BCP é uma instituição apetecível e na minha opinião acontecerá no próximo ano ou uma aquisição desta instituição ou uma fusão da mesma com o BPI...
PS: Não tenho BCP em carteira...
Bons negócios
GOE disses bem! "O BCP é uma instituição apetecível" mas o Estado não vai deixar que o Maior banco privado Português seja OPADO, além disso já oiço há muito tempo que o BCP vai levar uma OPA, e até agora nunca apareceu nada, eu até tinha referido que o BBVA era um dos grandes candidatos á compra do BCP, mas quando chegou pedir autorização ao Banco de Portugal para fazer aquisições para poder crescer, disseram que sim e qual era o banco em questão? podem ser todos expeceto o BCP, tanto que o Banco de Portugal até projudicou o próprio BCP ao dar autorização para que o La Caixa aumentasse a sua posição no BPI, "Time is money" (O BCP perdeu bastante milhões € com a OPA lançada ao BPI). Agora no meu ver o BCP só tem um caminho a precorrer que é crescer orgânicamente ou por aquisições de bancos de menor dimensão, mas nunca vai ser comprado! isto devido que o Estado mete-se ao barrulho e vai empatar as negociações o que vai projudicar bastante os accionistas, o próprio Estado não quer que um centro decissão fínanceiro como BCP saía de Portugal, são milhões de impostos/receita que entram nos cofres do estado.
O BCP mais parece uma outra Empresa Pública Tipo EDP e PT que detém uma Golden-Share.
Esperar na bolsa é uma grande Virtude.
Broker_Invest Escreveu:Aquilo que tenho afirmado que o BCP nunca levara uma OPA devido ao Estado não querer que o banco seja retalhado e os mesmos não querem que o BCP desapareça de portugal, caso haja uma OPA ao BCP essa mesma não passará."
Não leve a mal o meu comentário caro broker, mas não sabia agora que o estado controlava o mercado de capitais..

O BCP é uma instituição apetecível e na minha opinião acontecerá no próximo ano ou uma aquisição desta instituição ou uma fusão da mesma com o BPI...
PS: Não tenho BCP em carteira...
Bons negócios

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Aquilo que tenho afirmado que o BCP nunca levara uma OPA devido ao Estado não querer que o banco seja retalhado e os mesmos não querem que o BCP desapareça de portugal, caso haja uma OPA ao BCP essa mesma não passará.
Aqui fica um comentário do Presidente da República sobre o BCP, caso queiram saber mais informações é ler a notícia na integra.
"Há cerca de dois meses, o Presidente chamou a Belém o ministro das Finanças, Teixeira dos Santos, para o informar de que não gostaria de ver o BCP retalhado entre vários bancos, solução que chegou a ser equacionada pela CGD, pelo Banco Espírito Santo e pelo Santander. Esta via, advogada por Santos Ferreira e Ricardo Salgado (que defendeu a hipótese publicamente), seria travada pelo próprio ministro das Finanças, que não se mostrou favorável. "
Aqui fica um comentário do Presidente da República sobre o BCP, caso queiram saber mais informações é ler a notícia na integra.
"Há cerca de dois meses, o Presidente chamou a Belém o ministro das Finanças, Teixeira dos Santos, para o informar de que não gostaria de ver o BCP retalhado entre vários bancos, solução que chegou a ser equacionada pela CGD, pelo Banco Espírito Santo e pelo Santander. Esta via, advogada por Santos Ferreira e Ricardo Salgado (que defendeu a hipótese publicamente), seria travada pelo próprio ministro das Finanças, que não se mostrou favorável. "
Esperar na bolsa é uma grande Virtude.
Já agora só para completar.
Banca 2007-12-20 11:15
BCP arrecada 445 milhões de euros com venda de posições no Sabadell e na EDP
O BCP encaixou cerca de 445 milhões de euros com a venda de participações no Banco Sabadell e na EDP para reforço de capitais próprios.
Mafalda Aguilar
Em comunicado hoje enviado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), o BCP informa que vendeu ontem 23 920 412 acções do Banco de Sabadell, representativas de 1,954% do capital social desse banco, ao preço médio unitário de
7,553 euros para o Fundo de Pensões do BCP, ficando este último detentor de 4,969% do capital social do Banco de Sabadell.
No mesmo documento, o banco presidido por Filipe Pinhal adianta ainda que alienou hoje 60 000 000 acções da EDP, representativas de 1,641% do capital social da referida empresa, ao preço unitário de 4,40 euros, a um conjunto de investidores.
Deste modo, o BCP fica com uma participação directa de 0,3934% na EDP e em conjunto com o Fundo de Pensões do BCP de 3,3780% do capital social da EDP.
Com estas duas operações o BCP arrecada cerca de 445 milhões de euros, com os quais pretende reforçar os seus capitais próprios, antecipando assim para o final de 2008 o objectivo de Core Tier 1 de 6%, acrescenta o comunicado.
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USA Boy Escreveu:Operação é feita hoje em bolsa 2007-12-20 00:05
BCP vende 2% da EDP para melhorar contas
A venda do capital da EDP vai concretizar-se hoje e garante 330 milhões de euros. O Banco de Portugal assegura que não há problemas com a solidez e solvência do BCP.
Tiago Freire e Sílvia de Oliveira
O BCP vai vender a participação directa de 2% que detém na EDP, numa medida destinada a melhorar os seus rácios de capital.
Fonte contactada pelo Diário Económico explicou que a ordem prevê a venda da participação em bolsa e não a um investidor determinado, estando a posição avaliada em cerca de 330 milhões de euros, aos actuais preços de mercado. O objectivo da venda é, aproveitando a valorização dos títulos da eléctrica, reforçar os rácios de capital e aproximar o banco do objectivo definido no programa Millennium 2010, de chegar a esse ano com um rácio ‘core tier 1’ de 6%, no mínimo. Esse valor está, actualmente, perto dos 5,5%, não sendo esta operação suficiente para que esse alvo de 6% seja, desde logo, atingido.
Ao contrário do que chegou a ser noticiado ontem, a venda não se deveu a qualquer pressão por parte do Banco de Portugal, a quem cabe zelar pelo equilíbrio dos rácios dos bancos. “Não há nem havia problemas com o rácio de solvabilidade do BCP”, afirmou ao Diário Económico fonte oficial do Banco de Portugal.
Desta forma, a operação é encarada pelo BCP como mais um passo no cumprimentos dos objectivos do Millennium 2010, e não como uma solução para resolver qualquer problema em termos de rácios de capital, que continuam acima do legalmente exigido e “confortáveis”, na expressão utilizada por fonte oficial do banco.
O BCP deixa de ter uma participação directa na EDP mas mantém uma posição indirecta de 2,4%, detida pelo seu fundo de pensões. Ainda assim, não só não está em causa a parceria e o bom relacionamento entre BCP e EDP como fica em aberto a hipótese de o banco poder vir a adquirir, no médio prazo e dependendo das condições de mercado, uma nova participação directa.
Administração do BCP discute acusações
Ao que o Diário Económico apurou, o conselho de administração do BCP discutiu, na terça-feira, as acusações de que o banco é alvo por parte de Joe Berardo. Foram analisados vários documentos, sem que se tivesse chegado a qualquer conclusão sobre a forma como lidar com o tema. Na administração há quem defenda que o banco deveria tomar uma posição pública de defesa, visão que não é, por agora, consensual.
O exigente plano Millennium 2010
O maior banco privado português apresentou, ainda sob a direcção de Paulo Teixeira Pinto, os seus objectivos para o triénio 2007-2010. No campo do capital, que está em causa com esta venda da posição da EDP, o alvo é chegar a 2010 com um rácio ‘core tier 1’ superior a 6%. A nível de balcões e de número de clientes, os objectivos passam por abrir 700 novos pontos de venda, para um total de 2.100, enquanto os clientes deverão crescer dos actuais 4,4 para 5,8 milhões. O principal contributo para estes dados virá dos mercados internacionais, com Roménia e Polónia a protagonizarem as grandes apostas do grupo BCP. Dois terços dos novos balcões serão abertos fora do país.
Podem fazer-se pelo menos duas leituras diferentes.
1) a primeira é que o banco precisa de dinheiro e vende activos. Acontece muito com empresas que estão em dificuldades e vendem alguns activos para fazer face à falta de liquidez.
2) a segunda pode ser uma venda estratégica normal de encaixe de mais valias e melhoria de resultados, como a venda é feita em final de 2007 tudo me leva a pensar que os resultados de 2007 quarto trimestre precisam de ser melhorados.
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Operação é feita hoje em bolsa 2007-12-20 00:05
BCP vende 2% da EDP para melhorar contas
A venda do capital da EDP vai concretizar-se hoje e garante 330 milhões de euros. O Banco de Portugal assegura que não há problemas com a solidez e solvência do BCP.
Tiago Freire e Sílvia de Oliveira
O BCP vai vender a participação directa de 2% que detém na EDP, numa medida destinada a melhorar os seus rácios de capital.
Fonte contactada pelo Diário Económico explicou que a ordem prevê a venda da participação em bolsa e não a um investidor determinado, estando a posição avaliada em cerca de 330 milhões de euros, aos actuais preços de mercado. O objectivo da venda é, aproveitando a valorização dos títulos da eléctrica, reforçar os rácios de capital e aproximar o banco do objectivo definido no programa Millennium 2010, de chegar a esse ano com um rácio ‘core tier 1’ de 6%, no mínimo. Esse valor está, actualmente, perto dos 5,5%, não sendo esta operação suficiente para que esse alvo de 6% seja, desde logo, atingido.
Ao contrário do que chegou a ser noticiado ontem, a venda não se deveu a qualquer pressão por parte do Banco de Portugal, a quem cabe zelar pelo equilíbrio dos rácios dos bancos. “Não há nem havia problemas com o rácio de solvabilidade do BCP”, afirmou ao Diário Económico fonte oficial do Banco de Portugal.
Desta forma, a operação é encarada pelo BCP como mais um passo no cumprimentos dos objectivos do Millennium 2010, e não como uma solução para resolver qualquer problema em termos de rácios de capital, que continuam acima do legalmente exigido e “confortáveis”, na expressão utilizada por fonte oficial do banco.
O BCP deixa de ter uma participação directa na EDP mas mantém uma posição indirecta de 2,4%, detida pelo seu fundo de pensões. Ainda assim, não só não está em causa a parceria e o bom relacionamento entre BCP e EDP como fica em aberto a hipótese de o banco poder vir a adquirir, no médio prazo e dependendo das condições de mercado, uma nova participação directa.
Administração do BCP discute acusações
Ao que o Diário Económico apurou, o conselho de administração do BCP discutiu, na terça-feira, as acusações de que o banco é alvo por parte de Joe Berardo. Foram analisados vários documentos, sem que se tivesse chegado a qualquer conclusão sobre a forma como lidar com o tema. Na administração há quem defenda que o banco deveria tomar uma posição pública de defesa, visão que não é, por agora, consensual.
O exigente plano Millennium 2010
O maior banco privado português apresentou, ainda sob a direcção de Paulo Teixeira Pinto, os seus objectivos para o triénio 2007-2010. No campo do capital, que está em causa com esta venda da posição da EDP, o alvo é chegar a 2010 com um rácio ‘core tier 1’ superior a 6%. A nível de balcões e de número de clientes, os objectivos passam por abrir 700 novos pontos de venda, para um total de 2.100, enquanto os clientes deverão crescer dos actuais 4,4 para 5,8 milhões. O principal contributo para estes dados virá dos mercados internacionais, com Roménia e Polónia a protagonizarem as grandes apostas do grupo BCP. Dois terços dos novos balcões serão abertos fora do país.
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- Registado: 29/11/2007 14:05
Presidente da República está preocupado com situação no BCP
O Presidente da República está preocupado com a situação do BCP, nomeadamente com a credibilidade da gestão e com a má imagem pública do banco, além das repercussões que tal possa ter na vida económica do país, avança hoje o "Público".
--------------------------------------------------------------------------------
Jornal de Negócios Online
negocios@mediafin.pt
O Presidente da República está preocupado com a situação do BCP, nomeadamente com a credibilidade da gestão e com a má imagem pública do banco, além das repercussões que tal possa ter na vida económica do país, avança hoje o "Público".
Foi neste contexto que Cavaco Silva já se manifestou contrário a uma solução que envolva a repartição do BCP entre várias instituições, tal como chegou a ser defendido por Santos Ferreira, presidente da Caixa Geral de Depósitos, um nome da esfera do PS e que Joe Berardo gostaria de ver à frente do banco, proposto numa lista consensual.
"Por norma, o Presidente da República acompanha os grandes temas nacionais, designadamente os que têm implicações no funcionamento da economia portuguesa e, logo, na vida do país", disse ao Público fonte do gabinete presidencial.
O mesmo jornal sabe que Cavaco Silva está a seguir o dossier BCP e fez diligências junto do Governo no sentido de manifestar a sua inquietação sobre a situação do banco. O Presidente teme ainda o impacto que a instabilidade e a exposição pública do maior banco português possa provocar no sistema económico.
Há cerca de dois meses, o Presidente chamou a Belém o ministro das Finanças, Teixeira dos Santos, para o informar de que não gostaria de ver o BCP retalhado entre vários bancos, solução que chegou a ser equacionada pela CGD, pelo Banco Espírito Santo e pelo Santander. Esta via, advogada por Santos Ferreira e Ricardo Salgado (que defendeu a hipótese publicamente), seria travada pelo próprio ministro das Finanças, que não se mostrou favorável.
O Presidente da República está preocupado com a situação do BCP, nomeadamente com a credibilidade da gestão e com a má imagem pública do banco, além das repercussões que tal possa ter na vida económica do país, avança hoje o "Público".
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Jornal de Negócios Online
negocios@mediafin.pt
O Presidente da República está preocupado com a situação do BCP, nomeadamente com a credibilidade da gestão e com a má imagem pública do banco, além das repercussões que tal possa ter na vida económica do país, avança hoje o "Público".
Foi neste contexto que Cavaco Silva já se manifestou contrário a uma solução que envolva a repartição do BCP entre várias instituições, tal como chegou a ser defendido por Santos Ferreira, presidente da Caixa Geral de Depósitos, um nome da esfera do PS e que Joe Berardo gostaria de ver à frente do banco, proposto numa lista consensual.
"Por norma, o Presidente da República acompanha os grandes temas nacionais, designadamente os que têm implicações no funcionamento da economia portuguesa e, logo, na vida do país", disse ao Público fonte do gabinete presidencial.
O mesmo jornal sabe que Cavaco Silva está a seguir o dossier BCP e fez diligências junto do Governo no sentido de manifestar a sua inquietação sobre a situação do banco. O Presidente teme ainda o impacto que a instabilidade e a exposição pública do maior banco português possa provocar no sistema económico.
Há cerca de dois meses, o Presidente chamou a Belém o ministro das Finanças, Teixeira dos Santos, para o informar de que não gostaria de ver o BCP retalhado entre vários bancos, solução que chegou a ser equacionada pela CGD, pelo Banco Espírito Santo e pelo Santander. Esta via, advogada por Santos Ferreira e Ricardo Salgado (que defendeu a hipótese publicamente), seria travada pelo próprio ministro das Finanças, que não se mostrou favorável.
"A incerteza dos acontecimentos,é sempre mais difícil de suportar do que o próprio acontecimento" Jean-Baptista Massilion.
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
paulodias796 Escreveu:pois realmente eu tambem gostava que esclareçessem alguns dos vossos comentarios e no que se baseiam tal como o nuno fala no short porque tocou ontem nos 3,08 mas sinceramente eu nao perçebi literalmente nada do porque desse short visto nao ter sido fundamentado e acho que mais como eu gostavam que dizessem no que se baseiam.. cumprimentos
Não está fudamentado?!?
Só deves ter lido esta página do tópico...
Não posso estar a fundamentar cada vez que faço um post, visto que a fundamentação é a mesma anteriormente descrita.
Nada alterou...
- Mensagens: 1344
- Registado: 16/5/2005 21:38
pois realmente eu tambem gostava que esclareçessem alguns dos vossos comentarios e no que se baseiam tal como o nuno fala no short porque tocou ontem nos 3,08 mas sinceramente eu nao perçebi literalmente nada do porque desse short visto nao ter sido fundamentado e acho que mais como eu gostavam que dizessem no que se baseiam.. cumprimentos
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Sonangol adia assinatura de acordo de parceria com o BCP
19/12/2007
A Sonangol adiou a assinatura do acordo de parceria com o Banco Comercial Português (BCP), para uma data ainda a definir. Este acordo esteve para ser assinado no passado dia 4 de Dezembro mas a petrolífera angolana avisou, poucas horas antes, que não iria comparecer.
De acordo com a edição de hoje do jornal "Público", a Sonangol adiou "sine die" a assinatura do acordo de parceria com o BCP para, em conjunto, desenvolverem o Millennium Angola.
A ratificação do contrato chegou a constar da agenda do conselho geral e de supervisão que se realizou a 4 deste mês. Na altura, o Jornal de Negócios noticiou que o presidente executivo da Sonangol, Manuel Vicente, não compareceu à reunião do CGS, onde tem assento, como estava previsto.
19/12/2007
A Sonangol adiou a assinatura do acordo de parceria com o Banco Comercial Português (BCP), para uma data ainda a definir. Este acordo esteve para ser assinado no passado dia 4 de Dezembro mas a petrolífera angolana avisou, poucas horas antes, que não iria comparecer.
De acordo com a edição de hoje do jornal "Público", a Sonangol adiou "sine die" a assinatura do acordo de parceria com o BCP para, em conjunto, desenvolverem o Millennium Angola.
A ratificação do contrato chegou a constar da agenda do conselho geral e de supervisão que se realizou a 4 deste mês. Na altura, o Jornal de Negócios noticiou que o presidente executivo da Sonangol, Manuel Vicente, não compareceu à reunião do CGS, onde tem assento, como estava previsto.
"A incerteza dos acontecimentos,é sempre mais difícil de suportar do que o próprio acontecimento" Jean-Baptista Massilion.
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