BCP...
Hoje foi exactamente aos 3,08€ previstos.
Está novamente um "short" com óptimo racio rentabilidade/risco.
Não me admirava nada que reentrasse nele nos próximos dias
Quanto à noticia da eficiência, ela é importante, mas tipicamente os mais efecientes são os mais pequenos, e não necessariamente os melhores.
Não me parece que mude a minha opinião sobre o BCP até 29 Janeiro, data dos resultados.
Está novamente um "short" com óptimo racio rentabilidade/risco.
Não me admirava nada que reentrasse nele nos próximos dias
Quanto à noticia da eficiência, ela é importante, mas tipicamente os mais efecientes são os mais pequenos, e não necessariamente os melhores.
Não me parece que mude a minha opinião sobre o BCP até 29 Janeiro, data dos resultados.
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- Registado: 16/5/2005 21:38
BCP é o mais eficiente em Portugal e está entre os três melhores a nível ibérico
O Millennium BCP é um dos três bancos mais eficientes a nível ibérico, a parte do Banco Popular e do Sabadell, nos custos com publicidade, medidos em percentagem de activos e de volume de negócios, e o melhor em Portugal.
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Jornal de Negócios com Lusa
O Millennium BCP é um dos três bancos mais eficientes a nível ibérico, a parte do Banco Popular e do Sabadell, nos custos com publicidade, medidos em percentagem de activos e de volume de negócios, e o melhor em Portugal.
Em percentagem de activos, os custos de publicidade Millennium apresentam um valor de 0,038%, metade da média do sector em Portugal, que é de 0,073%, de acordo com um estudo divulgado pelo banco.
A nível ibérico, este valor compara com 0,031% do espanhol Sabadell e de 0,041% do Banco Popular.
Se o comparativo for feito em termos de volume de negócios, o Sabadell continua a ser o melhor a nível ibérico, com 0,017%, seguido do Banco Popular, com 0,023%.
O Millennium, com 0,026%, surge novamente com o custo relativo da publicidade mais baixo quando comparado com os seus pares em Portugal, sendo neste caso a média de 0,051%.
O Millennium BCP é um dos três bancos mais eficientes a nível ibérico, a parte do Banco Popular e do Sabadell, nos custos com publicidade, medidos em percentagem de activos e de volume de negócios, e o melhor em Portugal.
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Jornal de Negócios com Lusa
O Millennium BCP é um dos três bancos mais eficientes a nível ibérico, a parte do Banco Popular e do Sabadell, nos custos com publicidade, medidos em percentagem de activos e de volume de negócios, e o melhor em Portugal.
Em percentagem de activos, os custos de publicidade Millennium apresentam um valor de 0,038%, metade da média do sector em Portugal, que é de 0,073%, de acordo com um estudo divulgado pelo banco.
A nível ibérico, este valor compara com 0,031% do espanhol Sabadell e de 0,041% do Banco Popular.
Se o comparativo for feito em termos de volume de negócios, o Sabadell continua a ser o melhor a nível ibérico, com 0,017%, seguido do Banco Popular, com 0,023%.
O Millennium, com 0,026%, surge novamente com o custo relativo da publicidade mais baixo quando comparado com os seus pares em Portugal, sendo neste caso a média de 0,051%.
"A incerteza dos acontecimentos,é sempre mais difícil de suportar do que o próprio acontecimento" Jean-Baptista Massilion.
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
Aliados de Pinhal podem aceitar nomes de Berardo
18/12/2007
Os aliados de Filipe Pinhal estão disponíveis para aceitar nomes que agradem a Joe Berardo e aos accionistas que têm estado concertados com este investidor - Manuel Fino e Moniz da Maia - nas candidaturas a apresentar para a mesa da assembleia geral e até para o alargamento do conselho geral e de supervisão (CGS), apurou o Jornal de Negócios.
Os accionistas que apoiam a eleição de Filipe Pinhal para a liderança do BCP querem elaborar listas de consenso para propor a todos os órgãos sociais, excepto para o conselho de administração do banco. Ao que o Jornal de Negócios apurou, os aliados do actual presidente estão disponíveis para aceitar nomes que agradem a Joe Berardo e aos accionistas que têm estado concertados com este investidor - Manuel Fino e Moniz da Maia - nas candidaturas a apresentar para a mesa da assembleia geral e até para o alargamento do conselho geral e de supervisão (CGS).
Esta disponibilidade para gerar consensos é bem vista por Berardo, Fino e Moniz da Maia, mas só se os apoiantes de Pinhal aceitarem negociar também a definição de uma lista conjunta para a equipa de gestão. Um elenco que estes investidores nunca aceitariam que fosse integrado por Pinhal e Christopher de Beck, por considerarem que estes gestores estiveram envolvidos em operações suspeitas e que, na sua perspectiva, podem configurar ilicitudes graves. "Até agora só tem sido proposto consenso para os outros órgãos. Em relação à gestão apenas é solicitada a adesão à lista já existente", esclareceu fonte próxima deste bloco de investidores.
18/12/2007
Os aliados de Filipe Pinhal estão disponíveis para aceitar nomes que agradem a Joe Berardo e aos accionistas que têm estado concertados com este investidor - Manuel Fino e Moniz da Maia - nas candidaturas a apresentar para a mesa da assembleia geral e até para o alargamento do conselho geral e de supervisão (CGS), apurou o Jornal de Negócios.
Os accionistas que apoiam a eleição de Filipe Pinhal para a liderança do BCP querem elaborar listas de consenso para propor a todos os órgãos sociais, excepto para o conselho de administração do banco. Ao que o Jornal de Negócios apurou, os aliados do actual presidente estão disponíveis para aceitar nomes que agradem a Joe Berardo e aos accionistas que têm estado concertados com este investidor - Manuel Fino e Moniz da Maia - nas candidaturas a apresentar para a mesa da assembleia geral e até para o alargamento do conselho geral e de supervisão (CGS).
Esta disponibilidade para gerar consensos é bem vista por Berardo, Fino e Moniz da Maia, mas só se os apoiantes de Pinhal aceitarem negociar também a definição de uma lista conjunta para a equipa de gestão. Um elenco que estes investidores nunca aceitariam que fosse integrado por Pinhal e Christopher de Beck, por considerarem que estes gestores estiveram envolvidos em operações suspeitas e que, na sua perspectiva, podem configurar ilicitudes graves. "Até agora só tem sido proposto consenso para os outros órgãos. Em relação à gestão apenas é solicitada a adesão à lista já existente", esclareceu fonte próxima deste bloco de investidores.
"A incerteza dos acontecimentos,é sempre mais difícil de suportar do que o próprio acontecimento" Jean-Baptista Massilion.
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
Em 2004
Banco de Portugal já tinha investigado BCP devido a empréstimos via paraísos fiscais
O Banco de Portugal (BdP) já tinha inquirido em 2004 o BCP sobre os empréstimos concedidos a algumas off-shores para compra de acções próprias da instituição, tendo então considerado satisfatórias as explicações dadas pela administração de Jardim Gonçalves, noticia o "Público".
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Jornal de Negócios Online
negocios@mediafin.pt
O Banco de Portugal (BdP) já tinha inquirido em 2004 o BCP sobre os empréstimos concedidos a algumas off-shores para compra de acções próprias da instituição, tendo então considerado satisfatórias as explicações dadas pela administração de Jardim Gonçalves, noticia o "Público".
Esta matéria voltou agora a estar sob o olhar do supervisor, depois de Joe Berardo se ter queixado de irregularidades envolvendo sociedades sediadas em paraísos fiscais durante os aumentos de capital de 2000 e de 2001 e que terão causado um prejuízo ao BCP superior a 200 milhões de euros.
A iniciativa de avaliação do BdP realizada em 2004 terá sido desencadeada pelo alerta dos auditores externos do BCP, a KPMG, que chamaram a atenção para o seu impacto nas contas do banco. António Marta, que era na altura o responsável por esta área no BdP, procurou saber se estas sociedades eram as reais proprietárias das acções, ou se apenas tinham dado o nome para sustentar a aquisição.
O BdP terá chegado a admitir que as empresas poderiam estar ligadas ao BCP e tentou saber se, no conjunto, as acções próprias depositadas em paraísos fiscais representavam mais de 10 por cento do capital social da instituição, o que não é permitido. O BdP terá, no entanto, ficado satisfeito com as explicações do BCP e arquivou o processo.
O "Público" confrontou o BdP sobre estas questões, mas o supervisor optou por não responder.
http://www.jornaldenegocios.pt/default. ... tId=307786
Banco de Portugal já tinha investigado BCP devido a empréstimos via paraísos fiscais
O Banco de Portugal (BdP) já tinha inquirido em 2004 o BCP sobre os empréstimos concedidos a algumas off-shores para compra de acções próprias da instituição, tendo então considerado satisfatórias as explicações dadas pela administração de Jardim Gonçalves, noticia o "Público".
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Jornal de Negócios Online
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O Banco de Portugal (BdP) já tinha inquirido em 2004 o BCP sobre os empréstimos concedidos a algumas off-shores para compra de acções próprias da instituição, tendo então considerado satisfatórias as explicações dadas pela administração de Jardim Gonçalves, noticia o "Público".
Esta matéria voltou agora a estar sob o olhar do supervisor, depois de Joe Berardo se ter queixado de irregularidades envolvendo sociedades sediadas em paraísos fiscais durante os aumentos de capital de 2000 e de 2001 e que terão causado um prejuízo ao BCP superior a 200 milhões de euros.
A iniciativa de avaliação do BdP realizada em 2004 terá sido desencadeada pelo alerta dos auditores externos do BCP, a KPMG, que chamaram a atenção para o seu impacto nas contas do banco. António Marta, que era na altura o responsável por esta área no BdP, procurou saber se estas sociedades eram as reais proprietárias das acções, ou se apenas tinham dado o nome para sustentar a aquisição.
O BdP terá chegado a admitir que as empresas poderiam estar ligadas ao BCP e tentou saber se, no conjunto, as acções próprias depositadas em paraísos fiscais representavam mais de 10 por cento do capital social da instituição, o que não é permitido. O BdP terá, no entanto, ficado satisfeito com as explicações do BCP e arquivou o processo.
O "Público" confrontou o BdP sobre estas questões, mas o supervisor optou por não responder.
http://www.jornaldenegocios.pt/default. ... tId=307786
"A incerteza dos acontecimentos,é sempre mais difícil de suportar do que o próprio acontecimento" Jean-Baptista Massilion.
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
Alípio Dias disponível para liderar o BCP
O administrador diz que avança com uma equipa de gestão se tiver o apoio de um grupo significativo de accionistas.
Pedro Marques Pereira
Alípio Dias poderá encabeçar uma lista alternativa à de Filipe Pinhal para liderar o Millennium bcp. O administrador, que já foi secretário de Estado das Finanças e do Orçamento e vice-governador do banco de Portugal, afirma estar disponível para desempenhar o cargo de topo do maior banco privado português se for esse o desejo dos accionistas.
“O banco pertence aos accionistas e se houver um grupo bom e credível, representativo de uma percentagem significativa do capital que manifeste esse desejo, estou disponível para analisar propostas”, disse Alípio Dias ao Diário Económico, sem especificar o patamar de apoio accionista que consideraria suficiente para avançar.
A disponibilidade surge numa altura em que é crescente a convicção dos principais accionistas de que as investigações em curso no Banco de Portugal poderão resultar na inibição de Filipe Pinhal para prosseguir com a sua candidatura.
Alípio Dias afirma apenas ter tido conhecimento das operações de compra de acções do BCP por ‘offshores’ financiadas pelo próprio banco em finais de 2005, quando Paulo Teixeira Pinto lhe pediu ajuda para “limpar” os incobráveis. Nessa altura, algumas das ‘offshore’ passaram da direcção de banca de investimento para a de empresas, liderada por Alípio Dias.
O administrador afirma não estar a desenvolver contactos directos com accionistas. No entanto, já manifestou essa disponibilidade a “dois ou três” que o contactaram. “Disse-lhes exactamente o mesmo: o banco é vosso. Se quiserem avançar para uma solução de consenso e eu puder contribuir para a colocar em prática, estou disponível”, continua. Caso tenha apoios para avançar, Alípio Dias garante já ter uma ideia sobre a equipa que escolheria para administrar o banco. Uns viriam de dentro, outros de fora, avança, sem referir nomes.
Cada vez mais referido como uma solução agregadora é igualmente o nome de Carlos Santos Ferreira. O presidente da Caixa Geral de Depósitos termina o mandato no final do ano e obteve excelentes resultados no banco público. O problema – para o BCP – é que esses resultados, e a proximidade ao partido do Governo, garantem a Santos Ferreira a recondução, se a desejar, num cargo bastante mais tranquilo.
Outro obstáculo é que, pela posição que ocupa, não se pode candidatar ao posto se houver o risco de o perder. Santos Ferreira não poderia avançar apenas com base no convite de um grupo de accionistas contestatários como Joe Berardo, se isso significasse alienar grande parte dos investidores institucionais.
Ou seja, o seu nome teria de resultar de uma articulação entre accionistas. De uma vaga de fundo semelhante à que deseja Alípio Dias. O outro cenário em que Santos Ferreira poderia avançar seria o de ficar demonstrada a ingovernabilidade do BCP, no caso das investigações ao BCP serem demasiado graves, obrigando o Banco de Portugal a intervencionar o banco e a indicar uma equipa de gestão. Um cenário de catástrofe que já esteve mais longe.
Alípio Dias, uma solução interna
À medida que nos aproximamos da data da assembleia geral de Janeiro é natural que comecem a surgir nomes para a presidência do maior banco privado português. O actual administrador do BCP, AlípioDias, poderá vir a ser uma alternativa para a liderança do BCP, pois possui uma forte experiência no sector bancário, um profundo conhecimento do BCP e deu provas bastantes de lealdade ao fundador Jorge Jardim Gonçalves, que entretanto deixou a presidência do Conselho Geral e de Supervisão. Alípio Dias fez em Março do corrente ano 64 anos, mas isso não parece ser um obstáculo. Actualmente é responsável pela área de empresas do BCP, tendo, no passado, desempenhado funções de vice-governandor do Banco de Portugal e de presidente do Totta.
Carlos Santos Ferreira, uma solução de consenso?
O actual presidente da CGD, Santos Ferreira, parece ser outra alternativa para ficar à frente do BCP. Como o mandato na CGD termina no final de 2007, o seu nome tem vindo a ser referido para dar um novo rumo ao maior banco privado e parece reunir o conseno de alguns dos principais accionistas. O ‘low profile’ é uma das suas principais características e, por isso mesmo, ainda não fez quaisquer comentários em relação a este assunto. Para além da competência e da experiência no sector financeiro, a proximidade política com o actual Governo, nomeadamente, com o primeiro-ministro José Sócrates, poderá joga a seu favor. No passado, Santos Ferreira esteve ligado ao grupo BCP, foi o braço direito de António Champalimaud na Mundial Confiança e, antes de entrar para a CGD, ocupava a vice-presidência da Estoril-Sol.
Acções recuperam 10% em duas sessões
Os títulos do BCP fecharam ontem em sentido contrário ao sector financeiro europeu. As acções do banco português dispararam 5,63% para os três euros e o índice da Bloomberg que reúne as maiores instituições financeiras da Europa perdeu 2,05%. Foi a maior subida dos títulos do BCP desde que Filipe Pinhal recebeu a proposta de fusão do BPI, no dia 25 de Outubro. A liquidez do BCP na sessão de ontem foi também a mais elevada do último mês, com cerca de 40 milhões de títulos negociados. Depois de seis quedas consecutivas, o BCP recuperou assim 9,49% nas duas últimas sessões, enquanto que as acções do BES recuaram 0,6% e os títulos do BPI progrediram 2,67%. Com este desempenho, o BCP recuperou a fasquia dos 10 mil milhões de euros em valor de mercado, limite abaixo do qual Paulo Teixeira Pinto, antigo CEO, considerava que o banco ficava vulnerável a uma OPA. Esta subida dos títulos reflecte o interesse dos investidores antes da assembleia geral extraordinária convocada para 15 de Janeiro, segundo analistas contactados pelo Diário Económico. Na ordem de trabalhos consta a eleição de novos órgão sociais e, até ao momento, existe apenas uma lista liderada por Filipe Pinhal, actual presidente do banco.
http://diarioeconomico.sapo.pt/edicion/ ... 69737.html
O administrador diz que avança com uma equipa de gestão se tiver o apoio de um grupo significativo de accionistas.
Pedro Marques Pereira
Alípio Dias poderá encabeçar uma lista alternativa à de Filipe Pinhal para liderar o Millennium bcp. O administrador, que já foi secretário de Estado das Finanças e do Orçamento e vice-governador do banco de Portugal, afirma estar disponível para desempenhar o cargo de topo do maior banco privado português se for esse o desejo dos accionistas.
“O banco pertence aos accionistas e se houver um grupo bom e credível, representativo de uma percentagem significativa do capital que manifeste esse desejo, estou disponível para analisar propostas”, disse Alípio Dias ao Diário Económico, sem especificar o patamar de apoio accionista que consideraria suficiente para avançar.
A disponibilidade surge numa altura em que é crescente a convicção dos principais accionistas de que as investigações em curso no Banco de Portugal poderão resultar na inibição de Filipe Pinhal para prosseguir com a sua candidatura.
Alípio Dias afirma apenas ter tido conhecimento das operações de compra de acções do BCP por ‘offshores’ financiadas pelo próprio banco em finais de 2005, quando Paulo Teixeira Pinto lhe pediu ajuda para “limpar” os incobráveis. Nessa altura, algumas das ‘offshore’ passaram da direcção de banca de investimento para a de empresas, liderada por Alípio Dias.
O administrador afirma não estar a desenvolver contactos directos com accionistas. No entanto, já manifestou essa disponibilidade a “dois ou três” que o contactaram. “Disse-lhes exactamente o mesmo: o banco é vosso. Se quiserem avançar para uma solução de consenso e eu puder contribuir para a colocar em prática, estou disponível”, continua. Caso tenha apoios para avançar, Alípio Dias garante já ter uma ideia sobre a equipa que escolheria para administrar o banco. Uns viriam de dentro, outros de fora, avança, sem referir nomes.
Cada vez mais referido como uma solução agregadora é igualmente o nome de Carlos Santos Ferreira. O presidente da Caixa Geral de Depósitos termina o mandato no final do ano e obteve excelentes resultados no banco público. O problema – para o BCP – é que esses resultados, e a proximidade ao partido do Governo, garantem a Santos Ferreira a recondução, se a desejar, num cargo bastante mais tranquilo.
Outro obstáculo é que, pela posição que ocupa, não se pode candidatar ao posto se houver o risco de o perder. Santos Ferreira não poderia avançar apenas com base no convite de um grupo de accionistas contestatários como Joe Berardo, se isso significasse alienar grande parte dos investidores institucionais.
Ou seja, o seu nome teria de resultar de uma articulação entre accionistas. De uma vaga de fundo semelhante à que deseja Alípio Dias. O outro cenário em que Santos Ferreira poderia avançar seria o de ficar demonstrada a ingovernabilidade do BCP, no caso das investigações ao BCP serem demasiado graves, obrigando o Banco de Portugal a intervencionar o banco e a indicar uma equipa de gestão. Um cenário de catástrofe que já esteve mais longe.
Alípio Dias, uma solução interna
À medida que nos aproximamos da data da assembleia geral de Janeiro é natural que comecem a surgir nomes para a presidência do maior banco privado português. O actual administrador do BCP, AlípioDias, poderá vir a ser uma alternativa para a liderança do BCP, pois possui uma forte experiência no sector bancário, um profundo conhecimento do BCP e deu provas bastantes de lealdade ao fundador Jorge Jardim Gonçalves, que entretanto deixou a presidência do Conselho Geral e de Supervisão. Alípio Dias fez em Março do corrente ano 64 anos, mas isso não parece ser um obstáculo. Actualmente é responsável pela área de empresas do BCP, tendo, no passado, desempenhado funções de vice-governandor do Banco de Portugal e de presidente do Totta.
Carlos Santos Ferreira, uma solução de consenso?
O actual presidente da CGD, Santos Ferreira, parece ser outra alternativa para ficar à frente do BCP. Como o mandato na CGD termina no final de 2007, o seu nome tem vindo a ser referido para dar um novo rumo ao maior banco privado e parece reunir o conseno de alguns dos principais accionistas. O ‘low profile’ é uma das suas principais características e, por isso mesmo, ainda não fez quaisquer comentários em relação a este assunto. Para além da competência e da experiência no sector financeiro, a proximidade política com o actual Governo, nomeadamente, com o primeiro-ministro José Sócrates, poderá joga a seu favor. No passado, Santos Ferreira esteve ligado ao grupo BCP, foi o braço direito de António Champalimaud na Mundial Confiança e, antes de entrar para a CGD, ocupava a vice-presidência da Estoril-Sol.
Acções recuperam 10% em duas sessões
Os títulos do BCP fecharam ontem em sentido contrário ao sector financeiro europeu. As acções do banco português dispararam 5,63% para os três euros e o índice da Bloomberg que reúne as maiores instituições financeiras da Europa perdeu 2,05%. Foi a maior subida dos títulos do BCP desde que Filipe Pinhal recebeu a proposta de fusão do BPI, no dia 25 de Outubro. A liquidez do BCP na sessão de ontem foi também a mais elevada do último mês, com cerca de 40 milhões de títulos negociados. Depois de seis quedas consecutivas, o BCP recuperou assim 9,49% nas duas últimas sessões, enquanto que as acções do BES recuaram 0,6% e os títulos do BPI progrediram 2,67%. Com este desempenho, o BCP recuperou a fasquia dos 10 mil milhões de euros em valor de mercado, limite abaixo do qual Paulo Teixeira Pinto, antigo CEO, considerava que o banco ficava vulnerável a uma OPA. Esta subida dos títulos reflecte o interesse dos investidores antes da assembleia geral extraordinária convocada para 15 de Janeiro, segundo analistas contactados pelo Diário Económico. Na ordem de trabalhos consta a eleição de novos órgão sociais e, até ao momento, existe apenas uma lista liderada por Filipe Pinhal, actual presidente do banco.
http://diarioeconomico.sapo.pt/edicion/ ... 69737.html
"A incerteza dos acontecimentos,é sempre mais difícil de suportar do que o próprio acontecimento" Jean-Baptista Massilion.
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
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"Voltando ao tema" ...
Para quem tiver coragem para shortar depois de 39 milhoes delas hoje, e em que a luta por um fecho nos 3 euros foi tão dura, fica o sempre bonito "boneco".
Boas curvas,
Guzziman
Para quem tiver coragem para shortar depois de 39 milhoes delas hoje, e em que a luta por um fecho nos 3 euros foi tão dura, fica o sempre bonito "boneco".
Boas curvas,
Guzziman
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"A iliteracia do século XXI, não se refere àqueles que não sabem ler e escrever, mas àqueles que não sabem, aprender, desaprender e reaprender".
Alvin Toffler
Alvin Toffler
ola
Caros forenses qual é a previsão para amanha do bcp???? continua a subir????
MT obrigado
bn
MT obrigado
bn
- Mensagens: 1
- Registado: 17/12/2007 22:53
Pata-Hari Escreveu:nuno, que casas? conta lá para o pessoal saber... presumo que as muito, muito pequenitas, não....?
Pata,
Presumo que casas seja Casas de Investimento, certo?
Como dissem, qualquer uma que disponibilize a plataforma do Saxo.
Quanto a casas grandes e pequenitas, não conheço.
Conheço as que estão registadas no BP e as que não estão.
As que são supervisionadas e as que não são.
Além disso quem quiser é só abrir uma conta no Saxo directamente...
- Mensagens: 1344
- Registado: 16/5/2005 21:38
Boas,
Sei que isto já está a ficar uma beca offtopic, mas:
Os cfd's são mais indicados para intraday ou também podem ser utilizados a curto prazo... um mês?
Isto proque se paga juros overnight (acho q é assim) e se forem só intraday não.
Justifica ter um cfd durante um mês?
Obrigado
Sei que isto já está a ficar uma beca offtopic, mas:
Os cfd's são mais indicados para intraday ou também podem ser utilizados a curto prazo... um mês?
Isto proque se paga juros overnight (acho q é assim) e se forem só intraday não.
Justifica ter um cfd durante um mês?
Obrigado
There are two kinds of investors: those who don't know where the market is headed, and those who don't know that they don't know.
William Bernstein
William Bernstein
Realmente há alguns títulos no Go Bulling que não estão disponíveis em CFD's. Como nunca vendi BCP na plataforma, não sei. No entanto, posso indicar alguns que já utilizei: BPI, Cimpor, Galp e JMT. Já agora, peço aos caldeireiros que usem o Go Bulling Pro, que indiquem quais são os outros possíveis CFD's do PSI.
Abraço.
Abraço.
O cérebro tem uma capacidade tão grande que hoje em dia, praticamente, toda a gente tem um.
Era bom que encerra-se acima dos 3. O que é certo é que esta forte subida parece ter animado o antigo "parceiro" da fusão, vulgo BPI. Se for algum investidor qualificado em breve se saberá quem é. Não vale a pena entrar em especulções, mas julgo ser um movimento que vale a pena acompanhar de perto.
- Mensagens: 36
- Registado: 6/12/2007 12:52
Foi esperado e eu aproveitei, Ulisses. Obrigado pela análise.
Vendi cedo demais, mas cá para mim isto amanhã já poderá estar dentro desse canal que desenhaste.
A menos que passe definitivamente para o canal de cima.
A tendência é isto esperar que a linha de tendência ascendente chegue à cotação, e não o contrário.
Vendi cedo demais, mas cá para mim isto amanhã já poderá estar dentro desse canal que desenhaste.
A menos que passe definitivamente para o canal de cima.
A tendência é isto esperar que a linha de tendência ascendente chegue à cotação, e não o contrário.
Cumprimentos,
SMALL
SMALL
- Mensagens: 514
- Registado: 16/5/2007 19:14
ERT
Berardo quer apurar responsáveis antes de fechar lista para BCP
Joe Berardo, um dos principais accionistas do BCP e o protagonista das denúncias sobre alegadas operações irregulares feitas pelo banco, quer saber que administradores estavam envolvidos ou sabiam daqueles procedimentos antes de fechar a lista candidata à gestão da instituição.
Maria João Gago
mjgago@mediafin.pt
Joe Berardo, um dos principais accionistas do BCP e o protagonista das denúncias sobre alegadas operações irregulares feitas pelo banco, quer saber que administradores estavam envolvidos ou sabiam daqueles procedimentos antes de fechar a lista candidata à gestão da instituição.
A ideia é perceber se pode incluir na candidatura – que deverá ser subscrita por mais investidores – membros da actual administração, sem correr o risco de estes gestores virem a ser considerados responsáveis por irregularidades.
So deixo uma duvida; Será que o Berardo tenta que o PTP volte ao Bcp?
.
Joe Berardo, um dos principais accionistas do BCP e o protagonista das denúncias sobre alegadas operações irregulares feitas pelo banco, quer saber que administradores estavam envolvidos ou sabiam daqueles procedimentos antes de fechar a lista candidata à gestão da instituição.
Maria João Gago
mjgago@mediafin.pt
Joe Berardo, um dos principais accionistas do BCP e o protagonista das denúncias sobre alegadas operações irregulares feitas pelo banco, quer saber que administradores estavam envolvidos ou sabiam daqueles procedimentos antes de fechar a lista candidata à gestão da instituição.
A ideia é perceber se pode incluir na candidatura – que deverá ser subscrita por mais investidores – membros da actual administração, sem correr o risco de estes gestores virem a ser considerados responsáveis por irregularidades.
So deixo uma duvida; Será que o Berardo tenta que o PTP volte ao Bcp?
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-
Sonhar, saber esquecer, gostar de aprender, ter paciência para repetir, ousar, arriscar, partilhar é o caminho para ter sucesso numa vivência equilibrada do uso do tempo e da vida. - Ti Belmiro 01-2008
voce nasce sem pedir, morre sem querer....aproveite o intervalo
Sonhar, saber esquecer, gostar de aprender, ter paciência para repetir, ousar, arriscar, partilhar é o caminho para ter sucesso numa vivência equilibrada do uso do tempo e da vida. - Ti Belmiro 01-2008
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- Registado: 13/12/2007 10:15
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