Novo aeroporto internacional de Lisboa
mas que palhaçada!
já se sabe que cada estudo diz o que aquele que o encomenda quer, agora neste caso como dava muito nas vistas arrasar Alcochete, toca de dizer que tanto faz! Genial o Sr. Sócrates mais uma vez a surpreender tudo e todos...
Será possível que o aeroporto da OTA se vai mesmo fazer????
já se sabe que cada estudo diz o que aquele que o encomenda quer, agora neste caso como dava muito nas vistas arrasar Alcochete, toca de dizer que tanto faz! Genial o Sr. Sócrates mais uma vez a surpreender tudo e todos...
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E pronto, lá fica o nosso primeiro livre para decidir como quer...
Se os custos são semelhantes e se tecnicamente também não há grandes diferenças, fica só a faltar saber qual a localização que é melhor em termos de país. A que melhor serve a população (e não se esqueçam que a população servida por este aeroporto não está toda em Lisboa).
Claro que depois temos de nos esquecer dos rumores que dizem que os terrenos da Ota são de certas pessoas importantes...
Mas, será que se pode duvidar da isenção do LNEC? Eu acho que não (mas já não sei, isto tudo é tão pouco transparente)
Se os custos são semelhantes e se tecnicamente também não há grandes diferenças, fica só a faltar saber qual a localização que é melhor em termos de país. A que melhor serve a população (e não se esqueçam que a população servida por este aeroporto não está toda em Lisboa).
Claro que depois temos de nos esquecer dos rumores que dizem que os terrenos da Ota são de certas pessoas importantes...
Mas, será que se pode duvidar da isenção do LNEC? Eu acho que não (mas já não sei, isto tudo é tão pouco transparente)
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As "poupanças" segundo o JdN
"LNEC viabiliza aeroporto na Ota... e em Alcochete
As conclusões do relatório do Laboratório Nacional de Engenharia Civil (LNEC) sobre o novo aeroporto de Lisboa já estão na posse do primeiro-ministro e dos vários ministros, sendo que o documento equilibra as duas escolhas possíveis - Ota e Alcochete -, designadamente em termos de custos, considerando viável qualquer uma das opções.
Maria João Babo
mbabo@mediafin.pt
Alexandra Noronha
anoronha@mediafin.pt
As conclusões do relatório do Laboratório Nacional de Engenharia Civil (LNEC) sobre o novo aeroporto de Lisboa já estão na posse do primeiro-ministro e dos vários ministros, sendo que o documento equilibra as duas escolhas possíveis - Ota e Alcochete -, designadamente em termos de custos, considerando viável qualquer uma das opções.
O JdN apurou que os valores a que chegou aquela entidade, encarregue da efectuar a análise comparativa das duas localizações, demonstram que tanto a escolha da Ota não custa tanto como se previa, como a opção por Alcochete não é tão barata como o estimado. Mas o relatório aproxima ainda as duas soluções também nos aspectos técnicos, como localização das pistas, em termos ambientais e vias de comunicação. Ou seja, tanto a Ota como Alcochete têm, para o LNEC, sustentação técnica, não condicionando assim qualquer decisão política."
As conclusões do relatório do Laboratório Nacional de Engenharia Civil (LNEC) sobre o novo aeroporto de Lisboa já estão na posse do primeiro-ministro e dos vários ministros, sendo que o documento equilibra as duas escolhas possíveis - Ota e Alcochete -, designadamente em termos de custos, considerando viável qualquer uma das opções.
Maria João Babo
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As conclusões do relatório do Laboratório Nacional de Engenharia Civil (LNEC) sobre o novo aeroporto de Lisboa já estão na posse do primeiro-ministro e dos vários ministros, sendo que o documento equilibra as duas escolhas possíveis - Ota e Alcochete -, designadamente em termos de custos, considerando viável qualquer uma das opções.
O JdN apurou que os valores a que chegou aquela entidade, encarregue da efectuar a análise comparativa das duas localizações, demonstram que tanto a escolha da Ota não custa tanto como se previa, como a opção por Alcochete não é tão barata como o estimado. Mas o relatório aproxima ainda as duas soluções também nos aspectos técnicos, como localização das pistas, em termos ambientais e vias de comunicação. Ou seja, tanto a Ota como Alcochete têm, para o LNEC, sustentação técnica, não condicionando assim qualquer decisão política."
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Jiboia Cega Escreveu:TP1 Escreveu:Aeroporto na Ota é um disparate. Os fundos que aguardem por qq outro projecto.
Qd terminasse a obra na Ota, este, já estaria esgotado. Borregar na Ota, traria um custo em combustivel triplicado ás companhias.
Na minha opinião, a Ota apenas esteve em cima da mesa, por interesses financeiros.
TP1, mais de metade do fórum não entende esta expressão. Se disseres abortar uma aterragem as coisas ficam mais simples![]()
Jibóia
Gracias!!
polemicas há parte tenho uma duvida que talvez algum dos intervenientes do forum me possa dar uma ideia
qual o impacto marginal - tão aproximado quanto possivel que dois projectos desta envergadura tem no PIB do país quando tiverem em plena execução ou seja quando as obras tiverem no auge da laboração ?
cumpts antecipadamente grato
qual o impacto marginal - tão aproximado quanto possivel que dois projectos desta envergadura tem no PIB do país quando tiverem em plena execução ou seja quando as obras tiverem no auge da laboração ?
cumpts antecipadamente grato
Aqui no Caldeirão no Longo Prazo estamos todos ricos ... no longuissimo prazo os nossos filhos estarão ainda mais ricos ...
TP1 Escreveu:Aeroporto na Ota é um disparate. Os fundos que aguardem por qq outro projecto.
Qd terminasse a obra na Ota, este, já estaria esgotado. Borregar na Ota, traria um custo em combustivel triplicado ás companhias.
Na minha opinião, a Ota apenas esteve em cima da mesa, por interesses financeiros.
TP1, mais de metade do fórum não entende esta expressão. Se disseres abortar uma aterragem as coisas ficam mais simples

Jibóia
O TGV faz todo o sentido. Principamente a ligação Lisboa-Porto. O que não faz sentido é a ligação aerea entra estas duas cidades. Subir aos 30000 pés e volar a descer... o tempo que se perde em check-ins e deslocações para o aeroporto, podem muito bem ser absorvidas num TGV. Agora, pf não me falem TGVs a 200kmh...
Ministério das Obras Públicas não decidiu se o tornará público
Estudo do LNEC sobre novo aeroporto está concluído
08.01.2008 - 17h19
Por Lusa
O estudo do Laboratório Nacional de Engenharia Civil (LNEC) sobre o novo aeroporto está concluído e será entregue ao Governo até sexta-feira, mas o Ministério das Obras Públicas não decidiu ainda se o documento será tornado público.![]()
![]()
"O estudo comparativo sobre a localização do novo aeroporto de Lisboa está concluído. O relatório será entregue ao ministro [das Obras Públicas] até ao final desta semana", disse à Lusa fonte oficial do LNEC.
De acordo com a mesma fonte, os sete "factores críticos de decisão" que foram considerados pelos técnicos que elaboraram o estudo comparativo entre a Ota e Alcochete são: segurança, eficiência e capacidade das operações do tráfego aéreo; sustentabilidade dos recursos naturais e riscos; conservação da natureza e biodiversidade; sistema de transportes e acessibilidades; ordenamento do território e património; competitividade e desenvolvimento económico e social; e avaliação financeira.
Contactada pela Lusa, fonte do Ministério das Obras Públicas afirmou que "não há nenhuma decisão sobre o dia da entrega do estudo" e que "ainda não se sabe se o documento vai ser divulgado".
Para a elaboração deste estudo o LNEC contratou peritos em ambiente, acessibilidades, análise económica e aeronáutica, valências que de que a instituição não dispunha. A análise dos impactes ambientais, designadamente a biodiversidade, a fauna e a flora, ficou a cargo da empresa ERENA.
O economista Augusto Mateus, juntamente com o professor Jorge Gaspar, foram os responsáveis pela análise dos factores associados ao sistema aeroportuário, ao ordenamento do território, bem como a análise macroeconómica e de competitividade.
A análise do estudo com base no Direito Comunitário foi efectuada pelo professor Gomes Canotilho, enquanto a análise económico-financeira foi desenvolvida pelo Banco Europeu de Investimento e pelo professor do Instituto Superior de Economia e Gestão, João Duque.
A análise meteorológica (ventos, nevoeiros, precipitação) foi efectuada pelo Instituto de Meteorologia, em parceria com o LNEC.
Os técnicos do LNEC, em conjunto com o engenheiro Teles de Menezes, foram os responsáveis pelo estudo das acessibilidades.
Re: Ota
Hawk66 Escreveu:Não nos devemos esquecer que a localização Ota também beneficia a Brisa
Todas as localizações têm beneficiários, seria uma ilusão achar que ninguém sai largamente beneficiado com qualquer uma delas. O importante é escolher a opção mais barata mas que garanta possibilidade de expansão futura sem custos proibitivos, que garanta a satisfação das necessidades do tráfego aéreo e que garanta uma boa funcionalidade da estrutura em relação ao que a rodeia.
Alcochete já tem um problema, que é o custo da travessia do Tejo. Entrando a Lusoponte ao barulho já se sabe que a deslocação fica inflaccionada.
O mercado cega... nem uma ida a Cuba resolve. Cuba?!?
Phone-ix!! Eles são socialistas pá!!!!

Portela mais Alcochete em crescimento é uma opção extremamente sensata.
O TGV no aeroporto parece-me masi uma mania do que outra coisa. Aliás, o TGV em Portugal parece-me mesmo apenas uma mania e uma oportunidade de negócio para certas entidades.
O TGV no aeroporto parece-me masi uma mania do que outra coisa. Aliás, o TGV em Portugal parece-me mesmo apenas uma mania e uma oportunidade de negócio para certas entidades.
O mercado cega... nem uma ida a Cuba resolve. Cuba?!?
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Ok, mas se vamos desconfiar de toda a gente...
Já agora: em termos de localização do novo aeroporto acho que a zona de Rio Frio fica demasiado longe da maioria dos clientes.
Havendo a possibilidade de se ir fazendo em Alcochete e de se continuar a aproveitar a Portela, parece que temos uma solução quase ideal.
Basta agora esquecer a ideia de ter o TGV no aeroporto e está o caso resolvido (para ficar mesmo resolvido era melhor esquecer de vez o TGV:) )
Já agora: em termos de localização do novo aeroporto acho que a zona de Rio Frio fica demasiado longe da maioria dos clientes.
Havendo a possibilidade de se ir fazendo em Alcochete e de se continuar a aproveitar a Portela, parece que temos uma solução quase ideal.
Basta agora esquecer a ideia de ter o TGV no aeroporto e está o caso resolvido (para ficar mesmo resolvido era melhor esquecer de vez o TGV:) )
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silvaxico Escreveu:Keyser,
segundo o jornal, o senhor General esteve à frente da base do Montijo durante algum tempo e por isso deve saber do que está a falar.
exactamente por isso é que tenho séria dúvidas acerca da sua imparcialidade
como militar, o General não deve ver com bons olhos o encerramente da Base Militar e a sua transformação em Aeroporto Civil
como já referi, o Montijo foi considerado a melhor opção no Estudo da ANA em 1994 (e eles analisaram a topografia, hidografia, infraestruturas etc...)
esta opção foi eliminada mais tarde por ordem administrativa, não por nenhum estudo
o Governo limitou-se a pedir outro estudo, aos Aeroportos de Paris, ordenando que a opção Montijo não fosse considerada
ainda assim os Aeroporto de Paris escolheram Rio Frio
então o o governo fez um estudo de impacto ambiental em cima do joelho, e só para Rio Frio!
enviaram para os AdP, e estes acrescentaram mais uma linha ao estudo em se assim fosse, por exclusão de partes, a Ota seria a opção final (não havia mais nenhuma)
actualmente, a construção de um aeroporto faseado ( complementado a Portela) em Alcochete poderá ser a melhor opção
esta solução nunca tinha sido falada no passado pq a Força Aeraa só agora é que se mostrou disponivel para sair do Campo de Tiro
- Anexos
-
- estudo ana.PNG (471.76 KiB) Visualizado 1542 vezes
Keyser,
segundo o jornal, o senhor General esteve à frente da base do Montijo durante algum tempo e por isso deve saber do que está a falar.
Quanto aos outros aeroportos, suponho que sejam muito mais recentes do que a pista da base do Montijo, mas não tenho a certeza.
às vezes parece que os Gatos têm razão e que esta coisa do aeroporto se tornou uma questão de claques...
segundo o jornal, o senhor General esteve à frente da base do Montijo durante algum tempo e por isso deve saber do que está a falar.
Quanto aos outros aeroportos, suponho que sejam muito mais recentes do que a pista da base do Montijo, mas não tenho a certeza.
às vezes parece que os Gatos têm razão e que esta coisa do aeroporto se tornou uma questão de claques...
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De cada vez que falavam da importância de um novo aeroporto de Lisboa como plataforma intercontinental para os países Africanos e Brasil, fiquei a pensar com os meus botões: Ora que diabo, por que razão os europeus iriam viajar até África com escala em Lisboa, se houver mercado suficiente num raio de 500 km?
Pois bem, a Luftahnsa acaba de fazer o seguinte press release: Non-stop service to Angola a partir de Frankfurt. Ora bem, para o Porto não podia haver melhores notícias! Entre escala em Lisboa, sem saber jamais qual será o atraso, ou Frankfurt, tendo a garantia da pontualidade germânica, associado a 3 voos diários do Porto para a maior plataforma-hub da Europa, só nos pode deixar satisfeitos.
Mas também serve para estarmos atentos quando para a construção do novo aeroporto de Lisboa vierem pedir mais impostos apresentarem entre os argumentos o famigerado 'hub europeu' para África...
Cumprimentos,
Daniel Rodrigues
Keyser Soze Escreveu:até gostava de saber a opinião do General acerca dos Aeroportos Internacionais de Veneza e Macau
já para não falar no da Madeira

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PIKAS Escreveu:Atenção ao Montijo. Já li algures que a pista não está preparada para aviões mais pesados. Vai dando para os aviões militares, mas tem deficiências que a tornam uma má opção para um uso mais intensivo. Ao que parece não dará para conciliar com a Portela.
Esta questão foi levantada - e muito bem - há algumas semanas por um Coronel da FAP, ex- comandante da Base, e que alertou com o seu testemunho para a impossibilidade de uso intensivo das pistas da BA 6, Montijo.
A Base do Montijo foi construida demasiado em cima do rio Tejo, em terrenos de margem de rio, estando as pistas a apenas a algumas centenas de metros da água. Isto implica que os terrenos não são estáveis, não têm fundações sólidas, para além de as águas se infiltrarem e circularem por baixo das construções, pistas incluidas. Para se ter boas fundações teria que se fazer enroncamentos de pedra com muitos metros de profundidade, o que é inviável. Assim, este ex-comandante refere com a sua experiência que periódicamente há que tapar " rachas " que aparecem no asfalto das pistas e corrigir deformações e abatimentos.
Para uso por parte de aviões militares, cujo peso não é elevado mesmo até se se considerar o C-130, e com aterragens e descolagens bastante espaçadas no tempo ( hoje apenas algumas por dia e até dias sem nenhuma ), isto não constitui problema.
Alerta que tudo muda de figura se se falar de aviões de linha aérea, com pesos estremamente elevados e com tendência para num futuro muito próximo aumentarem muito mais, para além de, nesse cenário, os movimentos se sucederem com extrema frequência. Aterragens e descolagens em sequência e com intervalos de minutos.
As pistas do Montijo não aguentariam e degradar-se-iam muito rápidamente. Logo, num futuro muito próximo, as pistas teriam que ser encerradas com demasiada frequência para reparações, o que inviabilizaria a operação, para além do dispêndio que tal acarretaria.
É um alerta que faz todo o sentido, é lógico e compreensível.
Cumprimentos,
eu li a entrevista e pareceu-me que o General "inventa" algumas coisas
recordo que o Montijo actualmente é a Base Militar Nº6 da Força Aerea Portuguesa, ao serviço da NATO e foi considerada a melhor opção no estudo da ANA de 1995
parece-me estranho que na altura ninguém tivesse topado os problemas aludidos pelo General
(recordo ainda aeroportos como o de Macau, feito em cima do mar)
quer me parecer mas é que, sendo ele militar, não vê com bons olhos uma possivel encerramento da Base Aera militar, passando a Aeroporto Civil
e na entrevista revelou ainda desonestidade intelectual, ou pior ainda desconhecimento, qd referiu o novo aeroporto é inviável pq o corredor aereo cruzava com a Portela...isso é verdade agora, mas a opção do novo aeroporto implica a construção de uma nova pista, paralela à da Portela
no entanto, como já aqui referi, a opção Portela + 1 em Alcochete, em construção faseada e gradual, poderá fazer mais sentido no longo prazo pq Alcochete não tem limitações de expansão
Atenção ao Montijo. Já li algures que a pista não está preparada para aviões mais pesados. Vai dando para os aviões militares, mas tem deficiências que a tornam uma má opção para um uso mais intensivo. Ao que parece não dará para conciliar com a Portela.
Esta questão foi levantada - e muito bem - há algumas semanas por um Coronel da FAP, ex- comandante da Base, e que alertou com o seu testemunho para a impossibilidade de uso intensivo das pistas da BA 6, Montijo.
A Base do Montijo foi construida demasiado em cima do rio Tejo, em terrenos de margem de rio, estando as pistas a apenas a algumas centenas de metros da água. Isto implica que os terrenos não são estáveis, não têm fundações sólidas, para além de as águas se infiltrarem e circularem por baixo das construções, pistas incluidas. Para se ter boas fundações teria que se fazer enroncamentos de pedra com muitos metros de profundidade, o que é inviável. Assim, este ex-comandante refere com a sua experiência que periódicamente há que tapar " rachas " que aparecem no asfalto das pistas e corrigir deformações e abatimentos.
Para uso por parte de aviões militares, cujo peso não é elevado mesmo até se se considerar o C-130, e com aterragens e descolagens bastante espaçadas no tempo ( hoje apenas algumas por dia e até dias sem nenhuma ), isto não constitui problema.
Alerta que tudo muda de figura se se falar de aviões de linha aérea, com pesos estremamente elevados e com tendência para num futuro muito próximo aumentarem muito mais, para além de, nesse cenário, os movimentos se sucederem com extrema frequência. Aterragens e descolagens em sequência e com intervalos de minutos.
As pistas do Montijo não aguentariam e degradar-se-iam muito rápidamente. Logo, num futuro muito próximo, as pistas teriam que ser encerradas com demasiada frequência para reparações, o que inviabilizaria a operação, para além do dispêndio que tal acarretaria.
É um alerta que faz todo o sentido, é lógico e compreensível.
Cumprimentos,
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Atenção ao Montijo. Já li algures que a pista não está preparada para aviões mais pesados. Vai dando para os aviões militares, mas tem deficiências que a tornam uma má opção para um uso mais intensivo. Ao que parece não dará para conciliar com a Portela.
Alcochete será mais caro que o Montijo, mas terá pistas grandes e poderá operar em conjunto com a Portela.
Alcochete será mais caro que o Montijo, mas terá pistas grandes e poderá operar em conjunto com a Portela.
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Partidos contra privatização do Sá Carneiro
O diferendo entre a ANA e a companhia de baixo custo Ryanair continua sem um fim à vista. As negociações entre as empresas continuam, mas os partidos políticos têm uma posição bem definida sobre esta matéria. O JANEIRO ouviu as diferentes facções e percebeu que a privatização do aeroporto não é encarada com bons olhos.
José Sá Reis
“Infelizmente Lisboa é sempre beneficiada em relação ao resto do País. A ANA deveria ceder um pouco tendo em vista os benefícios que a Ryanair iria trazer para o Porto, até porque iria criar 200 postos de trabalho directos a uma região do País que tem a mais alta taxa de desemprego, faria com que o turismo aumentasse de forma significativa, e aí o governo também deveria interferir para que o negócio fosse possível. Se houvesse a regionalização – que já deveria existir há bastantes anos – estes problemas certamente não se colocariam”.
Este comentário, anónimo, colocado num dos inúmeros blogues que proliferam pela rede, expressa o sentimento generalizado sobre a recente notícia da dificuldade criada pela ANA à implementação de uma base aérea da companhia Ryanair no Aeroporto Francisco Sá Carneiro. Michael O’Leary, presidente da companhia, disse, no final do mês passado, em conferência de imprensa no Porto, que tinha todas as intenções de abrir uma base no Porto, mas as “autoridades de Lisboa estão a condicionar essa negociação”. Disse que os custos apresentados “são muito altos” e que falta ás autoridades de Lisboa uma atitude mais comercial”. A Ryanair poderia, com a abertura deste entreposto, triplicar o número de passageiros de e para o Porto, passando de um para três milhões de passageiros transportados. As negociações continuam, mas O’Leary recordou que “ a decisão terá sempre de vir de Lisboa”, o que pode inviabilizar esse negócio.
Desrespeito pelo Porto
Para João Teixeira Lopes, dirigente do Bloco de Esquerda, o interesse demonstrado pela companhia Ryanair em instalar uma base aeronáutica no Aeroporto Francisco Sá Carneiro representa um passo “importante”, já que “a sociedade portuguesa tem que perceber que o futuro das viagens passa pelas companhias low cost”. O interesse demonstrado acompanha o crescimento do aeroporto, anunciado esta semana por elementos da administração da entidade, um crescimento elevado que não estava inicialmente previsto. “A Ryanair já veio demonstrar que não tem interesse no Aeroporto da Portela, em Lisboa, e este interesse “só nos pode encher de orgulho e augura um bom momento na região”, revela Teixeira Lopes. Contudo, ainda persiste a ideia de um centralismo em Lisboa, o que no entender do dirigente bloquista representa “um total desrespeito em relação ao Porto, porque ainda se pensa que tudo tem que se passar em Lisboa. É verdade que, hoje, as sedes das principais empresas se situam em Lisboa, mas não tem que representar que tudo se passe lá”, frisa.
Não será de estranhar que a juntar a este interesse repentino pelo aeroporto do Porto surja o crescimento sentido no volume de passageiros transportados de e para o Porto, com o consequente aumento do turismo na região. “Eu defendo um aeroporto muito forte, com o estabelecimento eficaz de interfaces com outros meios de transporte. Não necessita de ser com o comboio de alta velocidade, que muita polémica tem causado, mas com o comboio, por exemplo”, refere Teixeira Lopes. “Não esqueçamos que assumimos hoje um importante projecto regional e podemos ser, se soubermos guiar as coisas com a eficácia pretendida, uma alternativa eficaz à Galiza”, acrescenta.
Negociações continuam
O que a ANA tem feito, e por conseguinte o Governo, que não tem ajudado à resolução do problema e tem persistido na ideia de privatizar a entidade, é um “cortar de asas a quem quer voar”. “Já nos pronunciamos publicamente contra a possibilidade cada vez mais credível de privatizar a ANA [entidade que gere os aeroportos portugueses], por entendermos que deve ser um serviço inteiramente público e não ter interesses subjacentes”, destacou.
Até porque vai potenciar ainda mais “o Douro Património Mundial, com uma diversidade paisagística admirável”, reflecte, apontando que a região Norte é, hoje, um indicador da riqueza no país. “As estatísticas nacionais mostram que o Norte tem puxado o país para baixo, enfraquecendo-o. Isto mostra a importância da região no desenvolvimento do país”, aventa o também sociólogo. “O Porto está hoje a desenvolver um importante ‘cluster’ de saúde, que tem vindo a ganhar projecção, e deve existir uma aposta forte no turismo na zona”, salienta Teixeira Lopes, lamentando assim o presumível afastamento da possibilidade de uma companhia residente no Aeroporto da Portela.
Opinião idêntica foi expressa, ao JANEIRO, por Renato Sampaio, presidente da Federação Distrital do PS/Porto, que diz ter “sempre defendido que devia haver uma companhia residente que valorize o Aeroporto do Porto”. Contudo, admite que esta negociação “não pode ser feita através de uma visão estratégica privada”, mas haver uma “negociação consistente tendo em linha de pensamento o fomento do turismo, do sector económico e do desenvolvimento sustentável”. Vê, por isso, com bons olhos a hipótese levantada de fazer do aeroporto Sá Carneiro uma base nacional da companhia de baixo custo Ryanair. “Contudo, a ANA ainda está em negociações, o processo de concessão ainda decorre, não nos cabendo expressar mais opiniões sobre esta matéria”, refere Renato Sampaio.
Posição estratégica
O PCP espera para ver e leva esta máxima avante. No fundamental, diz não querer particularizar, mas mostra-se declaradamente contra a possibilidade de privatizar o aeroporto. “Solicitámos já um encontro com a direcção do aeroporto, para percebermos em que ponto estamos e termos plena consciência do que se está a falar neste caso”, refere Sérgio Teixeira, responsável da Direcção de Organização Regional do Porto do PCP, lembrando que levou este assunto a Assembleia Metropolitana, questionando o presidente da Junta Metropolitana do Porto sobre esta matéria.
“O aeroporto está hoje numa posição estratégica, como um pólo importante do turismo nacional e posicionado como um importante receptador de turismo internacional”, sustenta o responsável.
Assim, não concorda com o rumo que tem tomado todo este processo, já que, “neste caso, e tendo em conta que este é um empreendimento nacional, as várias instituições devem ter uma palavra a dizer sobre todo este processo”. Para ele, não se devem confundir duas valências importantes como o interesse da região e os interesses privados que podem pairar na região. “Deve saber-se, antes de mais, qual a oferta existente para este espaço. Não pode imperar os interesses estratégicos, mas aqueles que demonstrem maior rentabilidade do aeroporto”, revela.
PSD acha estranho
Do lado do PSD, recuperamos as afirmações que Marco António Costa, líder da distrital do PSD, proferiu na altura, já que este se recusou a prestar mais esclarecimentos sobre o assunto, alegando que “já teria falado dessa matéria anteriormente”. Assim, revelou que acha “muito estranho” e que o partido “não aceitará decisões de parcialidade regional “, acrescenta, dando conta que, caso os esclarecimentos do Governo não cheguem ou sejam insuficientes, o PSD vai chamar o presidente da ANA e da Ryanair à Assembleia da República para perceber o que se está a passar.
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Retrato do aeroporto do Norte
O Aeroporto Francisco Sá Carneiro é o terceiro entreposto aeroportuário do país com maior movimento de passageiros e bagagens. Está, actualmente, atrás do Aeroporto da Portela e do Aeroporto de Faro, mas tem testemunhado um relativo incremento das suas ligações, devido, em grande parte, ao aumento dos voos das companhias de baixo custo para o viajante, como é o caso da Ryanair. Foi considerado, há pouco tempo, com um dos melhores aeroportos europeus, com uma intermodalidade eficaz entre o avião e o transporte público, como é o caso do metro e do autocarro, com uma rede cada vez mais eficaz e que tem respondido cada vez melhor a estes novos desafios – a linha E do Metro do Porto liga directamente, em pouco mais de meia hora, a plataforma aeroportuária com a baixa da cidade do Porto. Alternativa mais viável para quem não tem viatura própria à espera á chegada ao aeroporto, mas que pode ser facilmente trocada (caso se prefira algo mais convencional” pelo táxi ou pelos autocarros da rede municipal do Porto, STCP. O aeroporto tem conhecido tempos de bom augúrio, tendo ganho já prémios de prestígio. Em 2006, a European Convention foir Constructional Steelwork distinguiu o terminal de passageiros do aeroporto na categoria de melhor obra portuguesa em aço e neste ano, como referido, foi considerado o terceiro melhor aeroporto da Europa, e do Mundo, na categoria de menos de cinco milhões de passageiros. De futuro, está prevista a construção de uma nova pista, para meados de 2009, ficando a actual como caminho de circulação. Ao mesmo tempo, serão construídos novos lugares e oficinas para um melhor e mais rápido desempenho na aerogare, utilizada todos os dias por inúmeros passageiros. O aeroporto está agora de olhos postos na Galiza, um forte pólo turístico que o Norte quer agora captar.
JAM Escreveu:Meu caro, se também acha que se fazem elefantes brancos (uma coisa que estamos de acordo) também deverá saber que para o mercado (em que "mercado" são as empresas que explorarão o novo aeroporto) não importa o preço do aeroporto ou a sua localização. Sabe porque? Essas empresas entram para ganhar dinheiro, e esse irão ganhá-lo na OTA ou em Alcochete, e será o dinheiro dos utentes ou de qualquer subsídio estatal, porque nunca o estado entrega a exploração de estruturas publicas sem garantir grandes margens aos operadores.
1. mercado não são apenas as companhias aéreas, são também os utilizadores. Se não houver utilizadores não há companhias aéreas.
2. o custo do aeroporto e a sua localização, ao contrário do que dizes, são fundamentais. Fundamentais precisamente porque se quisermos realmente minorar ao máximo os custos do Estado, a opção é deixar o mercado funcionar; e nesse caso o mercado irá escolher a opção que lhe traga menos custos e mais possibilidade de rentabilidade
Agora se o Governo quer decidir sem atentar ao mercado depois não se admire se o mercado fugir. E nesse caso lá vem o governo acenar com subsídios gigantescos para atrair de novo as companhias aéreas e os utilizadores.
É a distorção das regras de mercado pelo Estado que obriga aos maiores desperdícios de verbas públicas...

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