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Vencedor da privatização da Portucel obrigado a caução de 50 milhões de euros
Quarta, 30 Abr 2003 13:47
O concorrente vencedor na privatização de 25% do capital social da Portucel será obrigado a prestar uma garantia bancária ou seguro-caução no valor de 50 milhões de euros para garantir o cumprimento das obrigações por si fixadas na proposta de compra, avança o caderno de encargos do concurso hoje publicado.
A garantir só caduca depois de ter decorrido cinco anos e um dia, após a publicação da resolução do Conselho de Ministros que vai determinar o candidato vencedor.
O candidato, ao invés da entrega em valor da caução, poderá optar, caso seja autorizado, por penhora de acções da Portucel no mesmo montante.
No período de cinco anos, o candidato que vai adquirir uma posição de 25% no capital da Portucel «fica também obrigado a apresentar aos Ministros das Finanças e da Economia, relatórios periódicos sobre o desenvolvimento dos negócios da Portucel», bem como o grau de concretização dos compromissos assumidos na proposta apresentada, acrescenta o mesmo documento.
Estes relatórios serão entregues numa base semestral.
Acrescida a esta caução, o vencedor terá, como os restantes candidatos, que prestar uma outra caução no valor de cinco milhões de euros à ordem da Direcção-geral de Tesouro, destinado a assegurar a não revogação das propostas de subscrição do aumento de capital da Portucel.
Após cinco dias da concretização da aquisição de 25% do capital da Portucel «são lideradas as cauções prestadas pelos concorrentes aí excluídos», adiantou a mesma fonte.
Durante cinco anos, o vencedor do concurso terá que assegurar manter a Soporcel entre os seus activos.
O reforço da participação na Portucel pelo novo accionista, terá que ser autorizada pelos ministros de Economia e das Finanças.
As acções da Portucel cotavam nos 1,31 euros a cair 0,76%.
por Bárbara Leite
Quarta, 30 Abr 2003 13:47
O concorrente vencedor na privatização de 25% do capital social da Portucel será obrigado a prestar uma garantia bancária ou seguro-caução no valor de 50 milhões de euros para garantir o cumprimento das obrigações por si fixadas na proposta de compra, avança o caderno de encargos do concurso hoje publicado.
A garantir só caduca depois de ter decorrido cinco anos e um dia, após a publicação da resolução do Conselho de Ministros que vai determinar o candidato vencedor.
O candidato, ao invés da entrega em valor da caução, poderá optar, caso seja autorizado, por penhora de acções da Portucel no mesmo montante.
No período de cinco anos, o candidato que vai adquirir uma posição de 25% no capital da Portucel «fica também obrigado a apresentar aos Ministros das Finanças e da Economia, relatórios periódicos sobre o desenvolvimento dos negócios da Portucel», bem como o grau de concretização dos compromissos assumidos na proposta apresentada, acrescenta o mesmo documento.
Estes relatórios serão entregues numa base semestral.
Acrescida a esta caução, o vencedor terá, como os restantes candidatos, que prestar uma outra caução no valor de cinco milhões de euros à ordem da Direcção-geral de Tesouro, destinado a assegurar a não revogação das propostas de subscrição do aumento de capital da Portucel.
Após cinco dias da concretização da aquisição de 25% do capital da Portucel «são lideradas as cauções prestadas pelos concorrentes aí excluídos», adiantou a mesma fonte.
Durante cinco anos, o vencedor do concurso terá que assegurar manter a Soporcel entre os seus activos.
O reforço da participação na Portucel pelo novo accionista, terá que ser autorizada pelos ministros de Economia e das Finanças.
As acções da Portucel cotavam nos 1,31 euros a cair 0,76%.
por Bárbara Leite
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Prazo para concorrer à Portucel termina a 4 de Junho
Quarta, 30 Abr 2003 11:16
Os candidatos à privatização da Portucel poderão entregar as suas propostas até ao próximo dia 4 de Junho. Segundo o caderno de encargos publicado hoje em «Diário da República», os interessados dispõem de 24 dias para formalizarem a suas candidaturas.
Segundo o caderno de encargos, publicado hoje em «Diário da República», os interessados podem entregar as suas propostas no prazo de 24 dias úteis a contar da data de publicação do documento.
Para além de descrever os trâmites processuais das várias fases do concurso, o caderno de encargos esmiúça e hierarquiza os critérios de avaliação das propostas.
Segundo o documento, na avaliação das propostas, serão tidas especialmente em conta os aspectos referentes:
À manutenção da localização do centro de decisão efectiva em Portugal e dos sinais distintivos da empresa e dos seus produtos;
Ao acréscimo de produção e comercialização da pasta, bem como o desenvolvimento da produção e comercialização do papel;
Ao reforço da presença da empresa nos mercados nacional e internacional e o crescimento da sua actividade exportadora.
No âmbito dos objectivos definidos pelo Governo, estarão melhor posicionados os candidatos que apresentarem o melhor «projecto estratégico para a sociedade nos seus diversos domínios de actividade, em coerência com o processo de reestruturação e reorganização do grupo Portucel [Cot, Not, P.Target] nos sectores da pasta e do papel».
O Governo exige ainda aos candidatos que, nas respectivas propostas, se comprometam a dar continuação à estruturação do sector florestal, a reforçar a capacidade económico-financeira da Portucel, bem como da estrutura e estabilidade accionista, e ainda, a garantir a sustentabilidade de uma posição de relevo a nível internacional.
Segundo o caderno de encargos, os futuros accionistas da empresa devem também contribuir para a manutenção da Portucel como sociedade aberta ao investimento público.
«Na avaliação das propostas (…) serão tidas especialmente em conta as propostas referentes (…) à manutenção da negociação das acções da Portucel SA, em mercados regulamentados, bem como a presença da empresa nos principais índices de mercado europeus».
Aumento de capital a 1,55 euros
O Governo aprovou a segunda fase de privatização da Portucel SA em dois segmentos:
Um aumento de capital, aberto a empresas do sector da pasta e do papel, mediante a emissão de acções representativas de um valor até 25% do capital social, calculado após o respectivo aumento;
e a alienação mediante venda directa, de até 115,125 milhões de acções representativas do capital social da Portucel SA a um conjunto de instituições financeiras, que ficam obrigadas a proceder à subsequente dispersão dos títulos junto de investidores institucionais.
Em relação ao segmento do aumento de capital, operação em curso, «o valor de subscrição de cada acção da Portucel SA traduzirá o valor nominal de um euro, acrescido de um ágio no valor de 0,55 euros, o qual será objecto de deliberação da assembleia geral da sociedade».
Os candidatos terão de entregar activos, cujas avaliações se situem entre os 285 e os 396,541 milhões de euros.
Serão excluídos os concorrentes, cuja oferta de bens para a realização em espécie do aumento de capital, não permita assegurar a subscrição de, pelo menos 72% do número máximo de acções nominativas a emitir.
De acordo com o caderno de encargos, será dada preferência aos candidatos que apresentem para entrega activos industriais do sector de impressão e escrita, ou seja, fábricas de papel integradas (pasta e papel), ou não integradas, e participações de 100%, ou participações de domínio em empresas com activos industriais no sector de impressão e escrita.
Seguem-se, na hierarquia definida pelo Governo, as participações relevantes e com acesso inequívoco à gestão em empresas do sector de impressão e escrita e outros activos, nomeadamente no domínio da produção de pasta e do papel, ou activos florestais.
A realização do aumento de capital fica, porém, dependente de aprovação em assembleia geral da Portucel SA, cujos principais accionistas são a «holding» estatal Portucel SGPS (55,7%) e a Sonae Wood Products (29,2%).
O restante capital da Portucel SA encontra-se disperso em Bolsa.
Será, desta forma, na assembleia geral da Portucel SA, que serão determinados, ainda que sob proposta da Portucel SGPS, o montante do aumento de capital, a natureza das entradas a realizar, e a pessoa ou pessoas que participarão no aumento de capital.
As acções da Portucel seguiam nos 1,33 euros, a subir 0,76%.
Por Sílvia de Oliveira
por Canal de Negócios
Quarta, 30 Abr 2003 11:16
Os candidatos à privatização da Portucel poderão entregar as suas propostas até ao próximo dia 4 de Junho. Segundo o caderno de encargos publicado hoje em «Diário da República», os interessados dispõem de 24 dias para formalizarem a suas candidaturas.
Segundo o caderno de encargos, publicado hoje em «Diário da República», os interessados podem entregar as suas propostas no prazo de 24 dias úteis a contar da data de publicação do documento.
Para além de descrever os trâmites processuais das várias fases do concurso, o caderno de encargos esmiúça e hierarquiza os critérios de avaliação das propostas.
Segundo o documento, na avaliação das propostas, serão tidas especialmente em conta os aspectos referentes:
À manutenção da localização do centro de decisão efectiva em Portugal e dos sinais distintivos da empresa e dos seus produtos;
Ao acréscimo de produção e comercialização da pasta, bem como o desenvolvimento da produção e comercialização do papel;
Ao reforço da presença da empresa nos mercados nacional e internacional e o crescimento da sua actividade exportadora.
No âmbito dos objectivos definidos pelo Governo, estarão melhor posicionados os candidatos que apresentarem o melhor «projecto estratégico para a sociedade nos seus diversos domínios de actividade, em coerência com o processo de reestruturação e reorganização do grupo Portucel [Cot, Not, P.Target] nos sectores da pasta e do papel».
O Governo exige ainda aos candidatos que, nas respectivas propostas, se comprometam a dar continuação à estruturação do sector florestal, a reforçar a capacidade económico-financeira da Portucel, bem como da estrutura e estabilidade accionista, e ainda, a garantir a sustentabilidade de uma posição de relevo a nível internacional.
Segundo o caderno de encargos, os futuros accionistas da empresa devem também contribuir para a manutenção da Portucel como sociedade aberta ao investimento público.
«Na avaliação das propostas (…) serão tidas especialmente em conta as propostas referentes (…) à manutenção da negociação das acções da Portucel SA, em mercados regulamentados, bem como a presença da empresa nos principais índices de mercado europeus».
Aumento de capital a 1,55 euros
O Governo aprovou a segunda fase de privatização da Portucel SA em dois segmentos:
Um aumento de capital, aberto a empresas do sector da pasta e do papel, mediante a emissão de acções representativas de um valor até 25% do capital social, calculado após o respectivo aumento;
e a alienação mediante venda directa, de até 115,125 milhões de acções representativas do capital social da Portucel SA a um conjunto de instituições financeiras, que ficam obrigadas a proceder à subsequente dispersão dos títulos junto de investidores institucionais.
Em relação ao segmento do aumento de capital, operação em curso, «o valor de subscrição de cada acção da Portucel SA traduzirá o valor nominal de um euro, acrescido de um ágio no valor de 0,55 euros, o qual será objecto de deliberação da assembleia geral da sociedade».
Os candidatos terão de entregar activos, cujas avaliações se situem entre os 285 e os 396,541 milhões de euros.
Serão excluídos os concorrentes, cuja oferta de bens para a realização em espécie do aumento de capital, não permita assegurar a subscrição de, pelo menos 72% do número máximo de acções nominativas a emitir.
De acordo com o caderno de encargos, será dada preferência aos candidatos que apresentem para entrega activos industriais do sector de impressão e escrita, ou seja, fábricas de papel integradas (pasta e papel), ou não integradas, e participações de 100%, ou participações de domínio em empresas com activos industriais no sector de impressão e escrita.
Seguem-se, na hierarquia definida pelo Governo, as participações relevantes e com acesso inequívoco à gestão em empresas do sector de impressão e escrita e outros activos, nomeadamente no domínio da produção de pasta e do papel, ou activos florestais.
A realização do aumento de capital fica, porém, dependente de aprovação em assembleia geral da Portucel SA, cujos principais accionistas são a «holding» estatal Portucel SGPS (55,7%) e a Sonae Wood Products (29,2%).
O restante capital da Portucel SA encontra-se disperso em Bolsa.
Será, desta forma, na assembleia geral da Portucel SA, que serão determinados, ainda que sob proposta da Portucel SGPS, o montante do aumento de capital, a natureza das entradas a realizar, e a pessoa ou pessoas que participarão no aumento de capital.
As acções da Portucel seguiam nos 1,33 euros, a subir 0,76%.
Por Sílvia de Oliveira
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