P/ MArco Antyonio
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!!!!!!!
Mas é probido. De acordo com o parecer da CMVM o short selling, desde que respeite determindas regras, näo é ilegal.
Aconselho a leitura do livro:
"A Celebraçao de contratos de reporte por sociedades gestoras de fundos de investimento mobiliário" de Sofia Lencart da editora Almedina.
pag. 57
Aconselho a leitura do livro:
"A Celebraçao de contratos de reporte por sociedades gestoras de fundos de investimento mobiliário" de Sofia Lencart da editora Almedina.
pag. 57
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Viana
Ao cuidado da CMVM
Então está aqui um cavalheiro a gabar-se de shortar pararede e a CMVM nada faz?
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Mental
MArco
Marco tens completa razao no que dizes, alias eu nunca tive intencao de dizer que o teu artigo esta mal, pois era impossivel, esta muito bom. So que a questao do short ser mais perigoso, porque o é, náo bate na questao da subida se fazer com maior possibilidade de ganho % ou nao do que a descida, mas sim por aspectos muito, muito mias importantes do que isso.
Eu negoceio muito shorts no cash e facilmente me dou com varios "problemas" que me assustam e sao perigosos e nada tem a ver com a valorizao/desvalorizacao de um titulo de forma exponecial ou tenue, mas sim com questoes tipo:
- Estou short a 7 Euros, náo stopei e o papel sobe para os 9 Euros e a empresa e opada a 21Euros... :-( Evidentemente que aqui e uma questao de disciplina e etc e se calhar este caso, pelo menos em Portugal, é um pouco irreal.
- Estou short num papel por exemplo a 6.66Euros e entro em ex-dividendo de 0.16euros curto, psicologicamente é pesado ter de pagar o dividendo mesmo sabendo que o mercado o devera descontar, quando vejo os longos a "paparem" o dividendo. O mesmo acontece com direitos.
Acho que o problema é que o short tem fundo e o longo nao tem tecto. Penso que o handycap do short é a pressao psicologica no trader.
Eu negoceio muito shorts no cash e facilmente me dou com varios "problemas" que me assustam e sao perigosos e nada tem a ver com a valorizao/desvalorizacao de um titulo de forma exponecial ou tenue, mas sim com questoes tipo:
- Estou short a 7 Euros, náo stopei e o papel sobe para os 9 Euros e a empresa e opada a 21Euros... :-( Evidentemente que aqui e uma questao de disciplina e etc e se calhar este caso, pelo menos em Portugal, é um pouco irreal.
- Estou short num papel por exemplo a 6.66Euros e entro em ex-dividendo de 0.16euros curto, psicologicamente é pesado ter de pagar o dividendo mesmo sabendo que o mercado o devera descontar, quando vejo os longos a "paparem" o dividendo. O mesmo acontece com direitos.
Acho que o problema é que o short tem fundo e o longo nao tem tecto. Penso que o handycap do short é a pressao psicologica no trader.
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Viana
Viana,
com a primeira parte do texto, é óbvio que concordo, porque é exactamente o que está no artigo.
com a segunda parte do texto, tb é lógico que concordo, pois caso o título suba/desça o mesmo número de ticks, o lucro/prejuízo é o mesmo para o longo/curto.
Até aqui, tudo ok. E mais, até aqui, nada disto interefere com o artigo. A primeira parte porque é o que ele diz, a segunda porque não contradiz em nada o artigo (pois o artigo não diz que se o título descer o mesmo número de ticks o longo perde menos que o curto, se subir o mesmo número de ticks).
O problema é que, não só o mercado não funciona «à base de ticks» no longo-prazo, mas em percentagem... como podes constatá-lo em qq gráfico (por exemplo, PTM e DAX presentes no exemplo).
Ou seja, um título que comece por perder 10 ticks por sessão, muito dificilmente continua a cair esses 10 ticks por sessão passado muitas semanas ou meses... pois nessa altura os 10 ticks representam uma percentagem astronomicamente maior!
(a PAD podia variar 10 ticks por sessão - e até mais - quando andava pelos 10€... mas não o faz hoje que anda pelos 20 centimos).
Por seu turno... o título que começa por subir 10 ticks por sessão, continuando a sua marcha ascendente, passado uns tempos está a subir muuuito mais de 10 ticks por sessão (caso contrário tería uma volatilidade miserável).
Portanto, é irrelevante estarmos a considerar uma subida/descida do mesmo número de ticks pois isso não traduz a realidade do mercado, a médio/longo-prazo (pois estas não se dão normalmente no mesmo espaço de tempo, como é referido e demonstrado no artigo!).
É lógico que nesse caso a perda/lucro em qq um dos casos é igual... isso é matemática elementar... o mercado é que não se comporta dessa forma!
Relembro aliás, o que disseste (e bem) no início: <i>«...náo devias utilizar o calculo em dinheiro mas sim em %, porque na realidade é assim que o mercado funciona e a "disponibilidade" finaceira tambem se altera face ao preço do titulo...»</i>
O que na altura me deixou algo perplexo, porque os cálculos estão feitos principalmente em percentagem, no artigo (os valores em € que surgem são só para exemplificar).


Até aqui, tudo ok. E mais, até aqui, nada disto interefere com o artigo. A primeira parte porque é o que ele diz, a segunda porque não contradiz em nada o artigo (pois o artigo não diz que se o título descer o mesmo número de ticks o longo perde menos que o curto, se subir o mesmo número de ticks).
O problema é que, não só o mercado não funciona «à base de ticks» no longo-prazo, mas em percentagem... como podes constatá-lo em qq gráfico (por exemplo, PTM e DAX presentes no exemplo).
Ou seja, um título que comece por perder 10 ticks por sessão, muito dificilmente continua a cair esses 10 ticks por sessão passado muitas semanas ou meses... pois nessa altura os 10 ticks representam uma percentagem astronomicamente maior!
(a PAD podia variar 10 ticks por sessão - e até mais - quando andava pelos 10€... mas não o faz hoje que anda pelos 20 centimos).
Por seu turno... o título que começa por subir 10 ticks por sessão, continuando a sua marcha ascendente, passado uns tempos está a subir muuuito mais de 10 ticks por sessão (caso contrário tería uma volatilidade miserável).
Portanto, é irrelevante estarmos a considerar uma subida/descida do mesmo número de ticks pois isso não traduz a realidade do mercado, a médio/longo-prazo (pois estas não se dão normalmente no mesmo espaço de tempo, como é referido e demonstrado no artigo!).
É lógico que nesse caso a perda/lucro em qq um dos casos é igual... isso é matemática elementar... o mercado é que não se comporta dessa forma!
Relembro aliás, o que disseste (e bem) no início: <i>«...náo devias utilizar o calculo em dinheiro mas sim em %, porque na realidade é assim que o mercado funciona e a "disponibilidade" finaceira tambem se altera face ao preço do titulo...»</i>
O que na altura me deixou algo perplexo, porque os cálculos estão feitos principalmente em percentagem, no artigo (os valores em € que surgem são só para exemplificar).
FLOP - Fundamental Laws Of Profit
1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
MArco,
Com disse desde o principio o teu artigo esta bom, é logico e verdadeiro o que dizes, no entanto, relativamente a questao de um short ter os ganhos mais limitados que o longo e vice versa só é verdade numa perspectiva que é a que no longo so podes perder o capital investido, no short nao, e no longo nao tens limite de ganho, ou seja podes duplicar, triplicar, quadroplicar e etc e no short so podes ganhar o investido na melhor hipotese. Porque de resto a posiçäo direccional de um trade é indiferente em termo de perspectiva de ganho, evidentemente que os efeitos psicologicos é que podem ser diferente.
Quando falei em % no reforco falava face ao $$$ valor da carteira e nao ao valor do papel, no fim quando falo em ticks falo relativamente ao valor do papel, ou seja, coisas diferentes-
Reparar que aqui nao ha efeito nenhum:
Nos exemplo seguintes nao existe nenhum reforco o nr de accoes e sempre o mesmo 100 mil. e como podes ver no exemplo a perda do curto quando o titulo sobe é o mesmo que a perda do longo quando o titulo desce, desde que considerando o nr de ticks que o papel se move.
Com o mercado a cair o curto ganha 12.000€ e o longo perde os mesmo 12.000€
EM QUEDA
CURTO LONGO
100000 160.000 € 160.000 € - 1,60 €
100000 2.000 € -2.000 € - 1,58 €
100000 4.000 € -4.000 € - 1,56 €
100000 6.000 € -6.000 € - 1,54 €
100000 8.000 € -8.000 € - 1,52 €
100000 10.000 € -10.000 € - 1,50 €
100000 12.000 € -12.000 € - 1,48 €
EM subida os valore sao exactamente os mesmo so que aqui quem ganha sao os longos os mesmos 12000€ e os curtos perdem igual montante.
EM SUBIDA
CURTO LONGO
100000 160.000 € 160.000 € 1,60 €
100000 -2.000 € 2.000 € 1,62 €
100000 -4.000 € 4.000 € 1,64 €
100000 -6.000 € 6.000 € 1,66 €
100000 -8.000 € 8.000 € 1,68 €
100000 -10.000 € 10.000 € 1,70 €
100000 -12.000 € 12.000 € 1,72 €
Com disse desde o principio o teu artigo esta bom, é logico e verdadeiro o que dizes, no entanto, relativamente a questao de um short ter os ganhos mais limitados que o longo e vice versa só é verdade numa perspectiva que é a que no longo so podes perder o capital investido, no short nao, e no longo nao tens limite de ganho, ou seja podes duplicar, triplicar, quadroplicar e etc e no short so podes ganhar o investido na melhor hipotese. Porque de resto a posiçäo direccional de um trade é indiferente em termo de perspectiva de ganho, evidentemente que os efeitos psicologicos é que podem ser diferente.
Quando falei em % no reforco falava face ao $$$ valor da carteira e nao ao valor do papel, no fim quando falo em ticks falo relativamente ao valor do papel, ou seja, coisas diferentes-
Reparar que aqui nao ha efeito nenhum:
Nos exemplo seguintes nao existe nenhum reforco o nr de accoes e sempre o mesmo 100 mil. e como podes ver no exemplo a perda do curto quando o titulo sobe é o mesmo que a perda do longo quando o titulo desce, desde que considerando o nr de ticks que o papel se move.
Com o mercado a cair o curto ganha 12.000€ e o longo perde os mesmo 12.000€
EM QUEDA
CURTO LONGO
100000 160.000 € 160.000 € - 1,60 €
100000 2.000 € -2.000 € - 1,58 €
100000 4.000 € -4.000 € - 1,56 €
100000 6.000 € -6.000 € - 1,54 €
100000 8.000 € -8.000 € - 1,52 €
100000 10.000 € -10.000 € - 1,50 €
100000 12.000 € -12.000 € - 1,48 €
EM subida os valore sao exactamente os mesmo so que aqui quem ganha sao os longos os mesmos 12000€ e os curtos perdem igual montante.
EM SUBIDA
CURTO LONGO
100000 160.000 € 160.000 € 1,60 €
100000 -2.000 € 2.000 € 1,62 €
100000 -4.000 € 4.000 € 1,64 €
100000 -6.000 € 6.000 € 1,66 €
100000 -8.000 € 8.000 € 1,68 €
100000 -10.000 € 10.000 € 1,70 €
100000 -12.000 € 12.000 € 1,72 €
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Viana
Viana,
é curioso que começaste por sugerir que eu deveria efectuar os cálculos em percentagem e agora sugeres que não deveria efectuar o cálculo em percentagem mas em ticks.
Estás a criar uma confusão onde ela não existe e a baralhar um problema que no fundo é simples.
Como já expliquei ao longo destes posts, quando existem reforços, o efeito descrito no artigo é atenuado. Persiste, mas atenuado... O que é óbvio!
Óbvio porque cada reforço funciona como uma posição individual. Se fazes reforços com o título em queda, cada nova posição, além de estar exposta ao mercado por menos tempo obviamente (e esta é a primeira razão para atenuar o efeito) tem ainda a agravante de, para uma mesma disponibilidade financeira, representar um número de unidades superior, pelo que no global da carteira acaba tendo um peso superior (segunda razão).
Por outro lado, se reforças em subida, por um lado temos as novas (mais recentes) posições com menos exposição ao efeito exponencial e por outro, para a mesma disponibilidade de capital, representam menos unidades, pelo que o crescimento (em unidades) é anti-exponencial.
Deixo o exemplo, como tinha prometido anteriormente. O exemplo é desnecessário porque o lucro de um longo que reforça em subida é exactamente o mesmo que o prejuízo de um curto que reforça em subida e um lucro de um curto que reforça em descida é exactamente o mesmo que o prejuízo de um longo que reforça em descida... Mas cá vai:
Exemplo de um «curto» que reforça em descida (5% por sessão):
Venda 10.000€
1ª Sessão 9.500€ (+5%)
2ª Sessão 9.025€ (+9.75%) e reforça com mais uma venda curta de 10.000€ totalizando 19.025€ de capital «short» no título.
3ª Sessão 18.074€ (+9.63%)
4% Sessão 17.170€ (+14.1%) e volta a reforçar com outra venda de 10.000€ totalizando 27.170€ de posição short no título.
5ª Sessão 25.812€
<b>
Total Investido Short = 30.000€
Lucro Total = 13.96% (4.188€)
</b>
Agora um «longo» que reforça em subida (5% por sessão):
Venda 10.000€
1ª Sessão 10.500€ (+5%)
2ª Sessão 11.025€ (+10.25%) e reforça comprando mais 10.000€ atingindo um total de 21.025€ de capital no título.
3ª Sessão 22.076€ (+10.38%)
4% Sessão 23.180€ (+15.9%) e volta a reforçar comprando mais 10.000€ totalizando 33.180€ de capital no título.
5ª Sessão 34.839€
<b>
Total Investido = 30.000€
Lucro Total = 16.13% (4.839€)
</b>
A assimetria mantém-se, como se pode constatar, mesmo existindo reforços. Atenuada, mas mantém-se.
Como é lógico, estamos perante exemplos com fortes reforços. Em 5 sessões registaram-se 3 entradas no título. Ora... ninguém, do ponto de vista prático, mantém um ritmo de reforços deste calibre. A partir do momento que deixasse de realizar reforços o efeito far-se-ia sentir por inteiro. Por outro lado, se realizasse os reforços de forma mais espaçada tb iria sentir-se de novo o efeito de forma mais forte.
Por outro lado, esta é uma questão algo lateral ao artigo e ao problema (q existe em todo o caso e faz-se sentir por exemplo nos relativamente frequentes short covering rallies, movimentos estes mais frequentes que os crashs precisamente devido a esta assimetria e ao risco acrescido de uma posição curta). Lateral, porque apenas atenua o efeito e ainda porque apenas uma relativamente pequena parcela de investidores reforça de forma tão profunda as suas posições. Para reforçar é preciso que:
O investidor deseje reforçar (ou seja, que a sua estratégia passe por reforços frequentes de posições);
O investidor possa reforçar (a carteira é limitada em termos de disponibilidade financeira... normalmente... e o investidor só pode reforçar um número limitado de vezes, mesmo no caso de uma posição ganhadora).
Note-se que em muitos casos, o que se passa é o inverso: o investidor não só não reforça posições ganhadoras como vende uma parte dessa posição para segurar lucros (muitos investidores recorrem a esta estratégia inversa de redução de exposição, já que o reforço mesmo de uma posição ganhadora envolve um risco acrescido); como ainda muitas vezes e agora no caso de posições perdedoras, não só o investidor não reforça como... é obrigado a fechar ou a reduzir, devido à necessidade de manutenção das margens.
Resumindo, mais uma vez, quer seja reforço em subida, quer seja reforço em descida, quer seja reforço de posição ganhadora ou reforço de posição perdedora, o efeito persiste mas atenuado. Em todo o caso, ninguém é obrigado a reforçar (posições perdedoras) nem toda a gente pode reforçar (posições ganhadoras).
O efeito que descrevi explica entre outras coisas a violência e a frequência dos Short Covering Rallies.
Faço notar, que, caso haja reforços, cada uma das parcelas pode ser vista de forma individual e em «pequena escala» vai-se passar o que descrevi no artigo.
No final, quando referes o problema do custo médio, é verdade... É devido a este efeito que descrevi que o baixar o custo médio pode ser considerado um grande erro de gestão. Isto porque vai atenuar o «atenuanso» que descrevi no artigo. Ou seja... No caso de posições perdedoras, longas com títulos em queda, por exemplo, o atenuar das perdas é uma vantagem (como se pode ver por exemplo no caso da PTM descrito no artigo). A partir de certa altura, o investidor perdedor não pode perder muito mais... SE NÃO REFORÇAR!...
É que se reforçar, vai fazer um «reset» parcial ao sistema e vai expor-se de novo às perdas, tal como estava exposto há um ano atrás. Anulando em grande parte a vantagem...
Portanto, voltamos ao problema inicial, se sugerirmos que não deve reforçar (se não reforçar, voltamos ao exemplo inicial).
é curioso que começaste por sugerir que eu deveria efectuar os cálculos em percentagem e agora sugeres que não deveria efectuar o cálculo em percentagem mas em ticks.
Estás a criar uma confusão onde ela não existe e a baralhar um problema que no fundo é simples.
Como já expliquei ao longo destes posts, quando existem reforços, o efeito descrito no artigo é atenuado. Persiste, mas atenuado... O que é óbvio!
Óbvio porque cada reforço funciona como uma posição individual. Se fazes reforços com o título em queda, cada nova posição, além de estar exposta ao mercado por menos tempo obviamente (e esta é a primeira razão para atenuar o efeito) tem ainda a agravante de, para uma mesma disponibilidade financeira, representar um número de unidades superior, pelo que no global da carteira acaba tendo um peso superior (segunda razão).
Por outro lado, se reforças em subida, por um lado temos as novas (mais recentes) posições com menos exposição ao efeito exponencial e por outro, para a mesma disponibilidade de capital, representam menos unidades, pelo que o crescimento (em unidades) é anti-exponencial.
Deixo o exemplo, como tinha prometido anteriormente. O exemplo é desnecessário porque o lucro de um longo que reforça em subida é exactamente o mesmo que o prejuízo de um curto que reforça em subida e um lucro de um curto que reforça em descida é exactamente o mesmo que o prejuízo de um longo que reforça em descida... Mas cá vai:
Exemplo de um «curto» que reforça em descida (5% por sessão):
Venda 10.000€
1ª Sessão 9.500€ (+5%)
2ª Sessão 9.025€ (+9.75%) e reforça com mais uma venda curta de 10.000€ totalizando 19.025€ de capital «short» no título.
3ª Sessão 18.074€ (+9.63%)
4% Sessão 17.170€ (+14.1%) e volta a reforçar com outra venda de 10.000€ totalizando 27.170€ de posição short no título.
5ª Sessão 25.812€
<b>
Total Investido Short = 30.000€
Lucro Total = 13.96% (4.188€)
</b>
Agora um «longo» que reforça em subida (5% por sessão):
Venda 10.000€
1ª Sessão 10.500€ (+5%)
2ª Sessão 11.025€ (+10.25%) e reforça comprando mais 10.000€ atingindo um total de 21.025€ de capital no título.
3ª Sessão 22.076€ (+10.38%)
4% Sessão 23.180€ (+15.9%) e volta a reforçar comprando mais 10.000€ totalizando 33.180€ de capital no título.
5ª Sessão 34.839€
<b>
Total Investido = 30.000€
Lucro Total = 16.13% (4.839€)
</b>
A assimetria mantém-se, como se pode constatar, mesmo existindo reforços. Atenuada, mas mantém-se.
Como é lógico, estamos perante exemplos com fortes reforços. Em 5 sessões registaram-se 3 entradas no título. Ora... ninguém, do ponto de vista prático, mantém um ritmo de reforços deste calibre. A partir do momento que deixasse de realizar reforços o efeito far-se-ia sentir por inteiro. Por outro lado, se realizasse os reforços de forma mais espaçada tb iria sentir-se de novo o efeito de forma mais forte.
Por outro lado, esta é uma questão algo lateral ao artigo e ao problema (q existe em todo o caso e faz-se sentir por exemplo nos relativamente frequentes short covering rallies, movimentos estes mais frequentes que os crashs precisamente devido a esta assimetria e ao risco acrescido de uma posição curta). Lateral, porque apenas atenua o efeito e ainda porque apenas uma relativamente pequena parcela de investidores reforça de forma tão profunda as suas posições. Para reforçar é preciso que:


Note-se que em muitos casos, o que se passa é o inverso: o investidor não só não reforça posições ganhadoras como vende uma parte dessa posição para segurar lucros (muitos investidores recorrem a esta estratégia inversa de redução de exposição, já que o reforço mesmo de uma posição ganhadora envolve um risco acrescido); como ainda muitas vezes e agora no caso de posições perdedoras, não só o investidor não reforça como... é obrigado a fechar ou a reduzir, devido à necessidade de manutenção das margens.
Resumindo, mais uma vez, quer seja reforço em subida, quer seja reforço em descida, quer seja reforço de posição ganhadora ou reforço de posição perdedora, o efeito persiste mas atenuado. Em todo o caso, ninguém é obrigado a reforçar (posições perdedoras) nem toda a gente pode reforçar (posições ganhadoras).
O efeito que descrevi explica entre outras coisas a violência e a frequência dos Short Covering Rallies.
Faço notar, que, caso haja reforços, cada uma das parcelas pode ser vista de forma individual e em «pequena escala» vai-se passar o que descrevi no artigo.
No final, quando referes o problema do custo médio, é verdade... É devido a este efeito que descrevi que o baixar o custo médio pode ser considerado um grande erro de gestão. Isto porque vai atenuar o «atenuanso» que descrevi no artigo. Ou seja... No caso de posições perdedoras, longas com títulos em queda, por exemplo, o atenuar das perdas é uma vantagem (como se pode ver por exemplo no caso da PTM descrito no artigo). A partir de certa altura, o investidor perdedor não pode perder muito mais... SE NÃO REFORÇAR!...
É que se reforçar, vai fazer um «reset» parcial ao sistema e vai expor-se de novo às perdas, tal como estava exposto há um ano atrás. Anulando em grande parte a vantagem...
Portanto, voltamos ao problema inicial, se sugerirmos que não deve reforçar (se não reforçar, voltamos ao exemplo inicial).
FLOP - Fundamental Laws Of Profit
1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
Aqui nao estamos a falar em % mas sim em ticks por acao
dai que nao exista esse efeito. Evidentemente que isto traria discusáo de pano para mangas pois deves tomar em consideracao a descida ou sibida % ou o nr de ticks, que é o mesmo que dizer o real valor do dinheiro face ao inicial?
A questao é a seguinte numa posicao perdedora quem toma a posicao primeiro esta a perder mais numa ganhadora e o contrario, mas se partimos do principio de um trading e de uma estrategia nao deveriamos era olhar para os ticks(centimos) o real dinheiro em vez de ganhos %? E assim que muitos fundos comem a cabeca as pessoas e é por isso que muiyos reduzem custos medios. O que eu, pessoalmente, considero um grande erro de gestao.
A questao é a seguinte numa posicao perdedora quem toma a posicao primeiro esta a perder mais numa ganhadora e o contrario, mas se partimos do principio de um trading e de uma estrategia nao deveriamos era olhar para os ticks(centimos) o real dinheiro em vez de ganhos %? E assim que muitos fundos comem a cabeca as pessoas e é por isso que muiyos reduzem custos medios. O que eu, pessoalmente, considero um grande erro de gestao.
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Viana
É indiferente, Viana, pois o efeito faz-se nos dois sentidos, aplicando-se quer aos ganhos quer às perdas (como se pode constatar no exemplo inicial do artigo).
No entanto, e como demonstrei no exemplo anterior, existindo reforços de posição, o efeito é atenuado (a medida em que é atenuada é variável, mas com bastantes reforços o efeito fica quase desprezível).
De momento tenho de sair, para almoçar, mas mais tarde colocarei aqui um exemplo de reforços em subida.
Volto a frizar: existindo reforços, tudo se mantém. No entanto, o que se passa, é que cada parcela (tranche) vai pesando mais ou menos (conforme o caso) no global da carteira e desse modo atenuar o efeito descrito. Ele não deixa de existir, simplesmente é atenuado...
Abraço e Até mais logo.
No entanto, e como demonstrei no exemplo anterior, existindo reforços de posição, o efeito é atenuado (a medida em que é atenuada é variável, mas com bastantes reforços o efeito fica quase desprezível).
De momento tenho de sair, para almoçar, mas mais tarde colocarei aqui um exemplo de reforços em subida.
Volto a frizar: existindo reforços, tudo se mantém. No entanto, o que se passa, é que cada parcela (tranche) vai pesando mais ou menos (conforme o caso) no global da carteira e desse modo atenuar o efeito descrito. Ele não deixa de existir, simplesmente é atenuado...
Abraço e Até mais logo.
FLOP - Fundamental Laws Of Profit
1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
CURTO LONGO VALOR ACCAO
ACÇÖES EUROS ACÇOES EUROS EUROS %
INVESTIMENTO INCIAL 100.000 160.000 € 100.000 160.000 € 1,60 € 0,00%
5.250 8.000 € 5.250 8.000 € 1,52 € 5,00%
5.788 8.400 € 5.788 8.400 € 1,45 € 10,00%
6.381 8.820 € 6.381 8.820 € 1,38 € 15,00%
7.036 9.261 € 7.036 9.261 € 1,32 € 20,00%
7.757 9.724 € 7.757 9.724 € 1,25 € 25,00%
8.552 10.210 € 8.552 10.210 € 1,19 € 30,00%
9.428 10.721 € 9.428 10.721 € 1,14 € 35,00%
10.395 11.257 € 10.395 11.257 € 1,08 € 40,00%
11.460 11.820 € 11.460 11.820 € 1,03 € 45,00%
TOTAL 172.046 248.213 € 172.046 248.213 €
VALOR DA CARTEIRA 70.768,34 € -70.768,34 €
Isto e na curta onde ha visivelmente
esse distanciamente porque quando estas a reforcar no em queda esta aumentar a tua posicao na carteira em numero de accoes em forma exponencial pois esta tem um custo menor, ao contrario de na subida, que como vez no exemplo, é constante sempre as mesma quantidade.
No entanto, isso e o que interessa. numa abertura de posicao em determindo momento, o lucro do longo é sempre iguakl ao prejuizo do curto ou vice versa.
ALias ve o seguinte exemplo sem reforco de posicoes:
EM QUEDA
CURTO LONGO
100000 160.000 € 160.000 € 1,60 €
100000 2.000 € -2.000 € 1,58 €
100000 4.000 € -4.000 € 1,56 €
100000 6.000 € -6.000 € 1,54 €
100000 8.000 € -8.000 € 1,52 €
100000 10.000 € -10.000 € 1,50 €
100000 12.000 € -12.000 € 1,48 €
EM SUBIDA
CURTO LONGO
100000 160.000 € 160.000 € 1,60 €
100000 -2.000 € 2.000 € 1,62 €
100000 -4.000 € 4.000 € 1,64 €
100000 -6.000 € 6.000 € 1,66 €
100000 -8.000 € 8.000 € 1,68 €
100000 -10.000 € 10.000 € 1,70 €
100000 -12.000 € 12.000 € 1,72 €
ACÇÖES EUROS ACÇOES EUROS EUROS %
INVESTIMENTO INCIAL 100.000 160.000 € 100.000 160.000 € 1,60 € 0,00%
5.250 8.000 € 5.250 8.000 € 1,52 € 5,00%
5.788 8.400 € 5.788 8.400 € 1,45 € 10,00%
6.381 8.820 € 6.381 8.820 € 1,38 € 15,00%
7.036 9.261 € 7.036 9.261 € 1,32 € 20,00%
7.757 9.724 € 7.757 9.724 € 1,25 € 25,00%
8.552 10.210 € 8.552 10.210 € 1,19 € 30,00%
9.428 10.721 € 9.428 10.721 € 1,14 € 35,00%
10.395 11.257 € 10.395 11.257 € 1,08 € 40,00%
11.460 11.820 € 11.460 11.820 € 1,03 € 45,00%
TOTAL 172.046 248.213 € 172.046 248.213 €
VALOR DA CARTEIRA 70.768,34 € -70.768,34 €
Isto e na curta onde ha visivelmente
esse distanciamente porque quando estas a reforcar no em queda esta aumentar a tua posicao na carteira em numero de accoes em forma exponencial pois esta tem um custo menor, ao contrario de na subida, que como vez no exemplo, é constante sempre as mesma quantidade.
No entanto, isso e o que interessa. numa abertura de posicao em determindo momento, o lucro do longo é sempre iguakl ao prejuizo do curto ou vice versa.
ALias ve o seguinte exemplo sem reforco de posicoes:
EM QUEDA
CURTO LONGO
100000 160.000 € 160.000 € 1,60 €
100000 2.000 € -2.000 € 1,58 €
100000 4.000 € -4.000 € 1,56 €
100000 6.000 € -6.000 € 1,54 €
100000 8.000 € -8.000 € 1,52 €
100000 10.000 € -10.000 € 1,50 €
100000 12.000 € -12.000 € 1,48 €
EM SUBIDA
CURTO LONGO
100000 160.000 € 160.000 € 1,60 €
100000 -2.000 € 2.000 € 1,62 €
100000 -4.000 € 4.000 € 1,64 €
100000 -6.000 € 6.000 € 1,66 €
100000 -8.000 € 8.000 € 1,68 €
100000 -10.000 € 10.000 € 1,70 €
100000 -12.000 € 12.000 € 1,72 €
-
Viana
MArco a situaçáo é exactamente a contraria
O longo reforça em subdia e o curto em queda, nao estava a falr do tipico caso de reduzir custos medios mas exactamente o contrario, aumentar posiçóes ganhadoras:
CURTO LONGO VALOR ACCAO VALOR CARTEIRA
ACÇÖES EUROS ACÇOES EUROS EUROS % CUSTO MEDIO CURTO LONGO
INVESTIMENTO INCIAL 100.000 160.000 € 100.000 160.000 € 1,60 € 0,00% 1,600 € 160.000 160.000
4.762 8.000 € 4.762 8.000 € 1,68 € 5,00% 1,604 € 144.000 176.000
4.762 8.400 € 4.762 8.400 € 1,76 € 10,00% 1,611 € 126.800 193.200
4.762 8.820 € 4.762 8.820 € 1,85 € 15,00%
4.762 9.261 € 4.762 9.261 € 1,94 € 20,00%
4.762 9.724 € 4.762 9.724 € 2,04 € 25,00%
4.762 10.210 € 4.762 10.210 € 2,14 € 30,00%
4.762 10.721 € 4.762 10.721 € 2,25 € 35,00%
4.762 11.257 € 4.762 11.257 € 2,36 € 40,00%
4.762 11.820 € 4.762 11.820 € 2,48 € 45,00%
TOTAL 142.857 248.213 € 142.857 248.213 €
VALOR DA CARTEIRA -106.376,79 € 106.376,79 €
CURTO LONGO VALOR ACCAO VALOR CARTEIRA
ACÇÖES EUROS ACÇOES EUROS EUROS % CUSTO MEDIO CURTO LONGO
INVESTIMENTO INCIAL 100.000 160.000 € 100.000 160.000 € 1,60 € 0,00% 1,600 € 160.000 160.000
4.762 8.000 € 4.762 8.000 € 1,68 € 5,00% 1,604 € 144.000 176.000
4.762 8.400 € 4.762 8.400 € 1,76 € 10,00% 1,611 € 126.800 193.200
4.762 8.820 € 4.762 8.820 € 1,85 € 15,00%
4.762 9.261 € 4.762 9.261 € 1,94 € 20,00%
4.762 9.724 € 4.762 9.724 € 2,04 € 25,00%
4.762 10.210 € 4.762 10.210 € 2,14 € 30,00%
4.762 10.721 € 4.762 10.721 € 2,25 € 35,00%
4.762 11.257 € 4.762 11.257 € 2,36 € 40,00%
4.762 11.820 € 4.762 11.820 € 2,48 € 45,00%
TOTAL 142.857 248.213 € 142.857 248.213 €
VALOR DA CARTEIRA -106.376,79 € 106.376,79 €
-
Viana
Viana,
no artigo, os cálculos estão quer em dinheiro quer em percentagem...
Todo o raciocínio se mantém. Aliás, a razão passa mesmo pelo facto de crescimento e a redução do capital se efectuar <b>em percentagem</b>. É precisamente por funcionar em percentagem que o crescimento se exponencia e a redução se atenua!
Os exemplos, aliás, estão dados também (e principalmente) em percentagem.
No entanto, se reforçares, alteras os pressupostos do problema e em boa parte atenuas o efeito referido no artigo (e poderás atenuar até um ponto em que ele tornar-se quase desprezível). Ainda assim, mesmo com reforços de posição, o efeito mantém-se, em menor escala mas mantém-se.
Exemplo de um «longo» que reforça em queda (5% por sessão):
Compra 10.000€
1ª Sessão 9.500€ (-5%)
2ª Sessão 9.025€ (-9.75%) e reforça com mais 10.000€ totalizando 19.025€ de capital no título.
3ª Sessão 18.074€ (-9.63%)
4% Sessão 17.170€ (-14.1%) e volta a reforçar com mais 10.000€ totalizando 27.170€ de posição short no título.
5ª Sessão 25.812€
<b>
Total Investido = 30.000€
Perda Total = 13.96% (4.188€)
</b>
Agora um «short» que reforça em subida (5% por sessão):
Venda 10.000€
1ª Sessão 10.500€ (-5%)
2ª Sessão 11.025€ (-10.25%) e reforça vendendo mais 10.000€ ficando «short» num total de 21.025€ de capital no título.
3ª Sessão 22.076€ (-10.38%)
4% Sessão 23.180€ (-15.9%) e volta a reforçar vendendo mais 10.000€ totalizando 33.180€ de capital no título.
5ª Sessão 34.839€
<b>
Total Investido Short = 30.000€
Perda Total = 16.13% (4.839€)
</b>
Como vês, o problema mantêm-se. O que se passa é que devido à introdução de novas compras e ao ajuste provocado no preço médio pela entrada de novas <i>tranches</i>, o efeito é atenuado. No caso do título em queda, como o título desvaloriza, as novas parcelas têm um peso maior (para uma mesma disponibilidade de capital) já que o mesmo capital permite comprar «mais unidades». Com o título em subida, passa-se o contrário, pois as novas parcelas têm um peso menor...
Por esta razão, reforçar sem critério um título em queda pode ser um grande erro. Mas aí já estaríamos a discutir estratégias e opções de <i>trading</i> e teríamos muitas alternativas quer ao exemplo do artigo, quer ao exemplo constante neste post. Não é esse o ponto central do artigo (estratégias de <i>trading</i>) mas sim o risco agravado das posições «curtas» e o interesse que por vezes passa despercebido e que existe nas posições «longas» mesmo durante um <i>Bear Market</i>.
Resumindo, o efeito que referi existe e deve-se precisamente ao facto da evolução do capital se dar de forma geométrica (por outras palavras, em percentagem). Se se introduzir reforços o efeito é atenuado mas persiste. Por outro lado, o efeito faz-se sentir em fenómenos que não têm a ver com o investidor individual mas com uma massa de investidor (fortes <i>rebounds</i> e <i>short covering rallies</i>) que acabam por criar oportunidades quase tão interessantes e quase com a mesma frequência do lado «longo». Ainda a questão de que na generalidade dos casos torna-se relativamente mais fácil proteger o capital com saídas atempadas enquanto tal se torna mais difícil fazê-lo com as posições «curtas». Por seu turno, as entradas com timing correcto são mais fáceis nas posições «curtas» e mais difíceis nas posições «longas» (isto durante um <i>Bear Market</i>).
no artigo, os cálculos estão quer em dinheiro quer em percentagem...
Todo o raciocínio se mantém. Aliás, a razão passa mesmo pelo facto de crescimento e a redução do capital se efectuar <b>em percentagem</b>. É precisamente por funcionar em percentagem que o crescimento se exponencia e a redução se atenua!
Os exemplos, aliás, estão dados também (e principalmente) em percentagem.
No entanto, se reforçares, alteras os pressupostos do problema e em boa parte atenuas o efeito referido no artigo (e poderás atenuar até um ponto em que ele tornar-se quase desprezível). Ainda assim, mesmo com reforços de posição, o efeito mantém-se, em menor escala mas mantém-se.
Exemplo de um «longo» que reforça em queda (5% por sessão):
Compra 10.000€
1ª Sessão 9.500€ (-5%)
2ª Sessão 9.025€ (-9.75%) e reforça com mais 10.000€ totalizando 19.025€ de capital no título.
3ª Sessão 18.074€ (-9.63%)
4% Sessão 17.170€ (-14.1%) e volta a reforçar com mais 10.000€ totalizando 27.170€ de posição short no título.
5ª Sessão 25.812€
<b>
Total Investido = 30.000€
Perda Total = 13.96% (4.188€)
</b>
Agora um «short» que reforça em subida (5% por sessão):
Venda 10.000€
1ª Sessão 10.500€ (-5%)
2ª Sessão 11.025€ (-10.25%) e reforça vendendo mais 10.000€ ficando «short» num total de 21.025€ de capital no título.
3ª Sessão 22.076€ (-10.38%)
4% Sessão 23.180€ (-15.9%) e volta a reforçar vendendo mais 10.000€ totalizando 33.180€ de capital no título.
5ª Sessão 34.839€
<b>
Total Investido Short = 30.000€
Perda Total = 16.13% (4.839€)
</b>
Como vês, o problema mantêm-se. O que se passa é que devido à introdução de novas compras e ao ajuste provocado no preço médio pela entrada de novas <i>tranches</i>, o efeito é atenuado. No caso do título em queda, como o título desvaloriza, as novas parcelas têm um peso maior (para uma mesma disponibilidade de capital) já que o mesmo capital permite comprar «mais unidades». Com o título em subida, passa-se o contrário, pois as novas parcelas têm um peso menor...
Por esta razão, reforçar sem critério um título em queda pode ser um grande erro. Mas aí já estaríamos a discutir estratégias e opções de <i>trading</i> e teríamos muitas alternativas quer ao exemplo do artigo, quer ao exemplo constante neste post. Não é esse o ponto central do artigo (estratégias de <i>trading</i>) mas sim o risco agravado das posições «curtas» e o interesse que por vezes passa despercebido e que existe nas posições «longas» mesmo durante um <i>Bear Market</i>.
Resumindo, o efeito que referi existe e deve-se precisamente ao facto da evolução do capital se dar de forma geométrica (por outras palavras, em percentagem). Se se introduzir reforços o efeito é atenuado mas persiste. Por outro lado, o efeito faz-se sentir em fenómenos que não têm a ver com o investidor individual mas com uma massa de investidor (fortes <i>rebounds</i> e <i>short covering rallies</i>) que acabam por criar oportunidades quase tão interessantes e quase com a mesma frequência do lado «longo». Ainda a questão de que na generalidade dos casos torna-se relativamente mais fácil proteger o capital com saídas atempadas enquanto tal se torna mais difícil fazê-lo com as posições «curtas». Por seu turno, as entradas com timing correcto são mais fáceis nas posições «curtas» e mais difíceis nas posições «longas» (isto durante um <i>Bear Market</i>).
FLOP - Fundamental Laws Of Profit
1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
P/ MArco Antyonio
Quando no teu artigo, muito bom, sobre o acesso as posicoes curtas e longas, no exemplo que das sobre a forma exponencial como crescem o lucro dos longos e atenuam o dos curtos náo devias utilizar o calculo em dinheiro mas sim em %, porque na realidade é assim que o mercado funciona e a "disponibilidade" finaceira tambem se altera face ao preço do titulo, assim verias que é igual.
Lembro-me uma vez que shortei 100 mil PADs e todas as vezes que a PAD caia 2 ticks eu reforçava o short com 10mil, a certa altura, as 10 mil PADS eram peanuts, era ridiculo pedir um short de 10 mil PADS (alias nem aceitavam), náo tanto pela posiçáo de 10 mil PAD em comparaçao ao detido pela carteira, que desde o primeiro reforço deixou de ser um racio de 10%, mas mais pelo valor que representavam 10 mil PADS contra o valor que representavam 10mil PADS no inicio da operacao. REsultado continuei a reforçar mas em valor e nao em nr de titulos, ou seja ajustei-me a queda.
Lembro-me uma vez que shortei 100 mil PADs e todas as vezes que a PAD caia 2 ticks eu reforçava o short com 10mil, a certa altura, as 10 mil PADS eram peanuts, era ridiculo pedir um short de 10 mil PADS (alias nem aceitavam), náo tanto pela posiçáo de 10 mil PAD em comparaçao ao detido pela carteira, que desde o primeiro reforço deixou de ser um racio de 10%, mas mais pelo valor que representavam 10 mil PADS contra o valor que representavam 10mil PADS no inicio da operacao. REsultado continuei a reforçar mas em valor e nao em nr de titulos, ou seja ajustei-me a queda.
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Viana
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