BCP...
Elder, a mim parece-me mais que a noticia saiu hoje para criar um pequeno "rebound" que permita vender o resto mais acima.
O "rebound" espero que dure pelo menos até aos 3,10€-3,15€
O BCP tem muito mais que descer do que os outros BANCOS porque DESCE pelo mesmo motivo dos outros (medo...muito medo) mais o facto de ter esvaziado o batalha do poder.
O "rebound" espero que dure pelo menos até aos 3,10€-3,15€
O BCP tem muito mais que descer do que os outros BANCOS porque DESCE pelo mesmo motivo dos outros (medo...muito medo) mais o facto de ter esvaziado o batalha do poder.
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Miguel Abreu Escreveu:jony_cash Escreveu:Miguel Abreu Escreveu:Pelo que entendo, estas acções da Fortis vão ser vendidas a institucionais, o que significa que vão ser efectuadas passagens. Se fosse vendido em Bolsa, a cotação ia logo por água abaixo.
Oh amigo já foi hoje e sim a cotação desceu até 2.68€ e voltou a subir até 2.88€
Já foram vendidas as 140 milhões de acções ?
Se somares o volume das acções desde Segunda-feira, não chegarás aos 140 milhões. Não se sabe ainda se a venda já começou. Provavelmente não.
eu penso que a venda acabou hoje segundo o JN

O Jornal de Negócios Online apurou junto de uma fonte financeira que o livro de ordens está aberto desde segunda-feira, devendo a colocação ficar terminada hoje ou amanhã.

" os homens mentiriam muito menos, se as mulheres fizessem menos perguntas "
Bons negócios
EA
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jony_cash Escreveu:Miguel Abreu Escreveu:Pelo que entendo, estas acções da Fortis vão ser vendidas a institucionais, o que significa que vão ser efectuadas passagens. Se fosse vendido em Bolsa, a cotação ia logo por água abaixo.
Oh amigo já foi hoje e sim a cotação desceu até 2.68€ e voltou a subir até 2.88€
Já foram vendidas as 140 milhões de acções ?
Se somares o volume das acções desde Segunda-feira, não chegarás aos 140 milhões. Não se sabe ainda se a venda já começou. Provavelmente não.
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O FORTIS já sabe do capital que vai necessitar para o ABN há algum tempo.
Além disso não venderiam activos com melhores rentabilidade do que o próprio ABN para comprar este, pois isso não seria lógico.
Quando se vende, vende-se porque se sabe que se vai "ganhar mais" / "perder menos" em vendendo do que em ficando com ele...
Além disso não venderiam activos com melhores rentabilidade do que o próprio ABN para comprar este, pois isso não seria lógico.
Quando se vende, vende-se porque se sabe que se vai "ganhar mais" / "perder menos" em vendendo do que em ficando com ele...
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Se esta noticia saiu hoje é porque o lote foi vendido naquela altura em que caiu até aos 2,68, fora de bolsa. E os dealers já sabiam disto à umas semanas. É por isso que ninguem comprava nada.
E depois subiu. E porque subiu? Primeiro, porque o mercado, com conhecimento desta operação não comprou BCP nos ultimos tempos e depois da operação ter sido feita já pode comprar sem medos. Por outro, houve o aliviar do facto da pressao vendedora ter acabado.
E quem comprou? Toda a gente quer saber. Se foi o BBVA ou o BPI temos a especulação novamente montada até aos 4 euros.
Tecnicamente, fez um volume estrondoso, uma vela de inversão, portanto tem tudo para continuar a subir.
E depois subiu. E porque subiu? Primeiro, porque o mercado, com conhecimento desta operação não comprou BCP nos ultimos tempos e depois da operação ter sido feita já pode comprar sem medos. Por outro, houve o aliviar do facto da pressao vendedora ter acabado.
E quem comprou? Toda a gente quer saber. Se foi o BBVA ou o BPI temos a especulação novamente montada até aos 4 euros.
Tecnicamente, fez um volume estrondoso, uma vela de inversão, portanto tem tudo para continuar a subir.
The 3 Ms for success: Mind (psychology), Method (technical analysis), and Money (risk control)
nunoand99 Escreveu:Ora cá está.
FORTIS, parceiro de longa data do BCP, abandona o barco
Reparem que sai AGORA e não aos 4,20€, 3,80€, 3,20€, etc...
Se saí agora é porque para o FORTIS não vale mais do que aquilo a que está cotada AGORA.
Já disse e repito, partindo do pressuposto de aumento "0" de lucros este ano, projecção de 2,47€ até Apresentação de Resultados de 2007 (penso que para Março-Maio do ano que vem).
Espero mesmo é que o "so called" FORTIS dê uma folga antes de vender as próximas , e me permita "shortar" acima dos 3,10€-3,15€...era perfeito, com "stop" acima dos 3,21€ ("stop" psicológico pois teria de ser confirmado em FECHO)
Mesmo sem o FORTIS tudo aponta nesse sentido.
Caro Nuno,
Repare na situação actual do Fortis, ele sai do BCP, porque percisa de liquidez e como tal, têm que se desfazer de alguma coisa rápidamente !
Note-se que o Fortis está envolvido na OPA ao ABN Amro, como tal a sua saída do BCP não se deve em princípio a mais nada que não este facto.
Cumprimentos
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Miguel Abreu Escreveu:Pelo que entendo, estas acções da Fortis vão ser vendidas a institucionais, o que significa que vão ser efectuadas passagens. Se fosse vendido em Bolsa, a cotação ia logo por água abaixo.
Oh amigo já foi hoje e sim a cotação desceu até 2.68€ e voltou a subir até 2.88€

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Ora cá está.
FORTIS, parceiro de longa data do BCP, abandona o barco
Reparem que sai AGORA e não aos 4,20€, 3,80€, 3,20€, etc...
Se saí agora é porque para o FORTIS não vale mais do que aquilo a que está cotada AGORA.
Já disse e repito, partindo do pressuposto de aumento "0" de lucros este ano, projecção de 2,47€ até Apresentação de Resultados de 2007 (penso que para Março-Maio do ano que vem).
Espero mesmo é que o "so called" FORTIS dê uma folga antes de vender as próximas , e me permita "shortar" acima dos 3,10€-3,15€...era perfeito, com "stop" acima dos 3,21€ ("stop" psicológico pois teria de ser confirmado em FECHO)
Mesmo sem o FORTIS tudo aponta nesse sentido.
FORTIS, parceiro de longa data do BCP, abandona o barco
Reparem que sai AGORA e não aos 4,20€, 3,80€, 3,20€, etc...
Se saí agora é porque para o FORTIS não vale mais do que aquilo a que está cotada AGORA.
Já disse e repito, partindo do pressuposto de aumento "0" de lucros este ano, projecção de 2,47€ até Apresentação de Resultados de 2007 (penso que para Março-Maio do ano que vem).
Espero mesmo é que o "so called" FORTIS dê uma folga antes de vender as próximas , e me permita "shortar" acima dos 3,10€-3,15€...era perfeito, com "stop" acima dos 3,21€ ("stop" psicológico pois teria de ser confirmado em FECHO)
Mesmo sem o FORTIS tudo aponta nesse sentido.
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Eu não sou lá muito experiente na matéria mas tenho andado a ouvir muito falar de OPA ao BCP não me parece lá muito provável.
Pelos seguintes motivos:
1 - O BCP anda numa guerra de poderes do caraças
2 - O titulo é mais volatil que sei lá o quê
3 - O BCP não é uma pequenita empresa a prova é que quando desce o titulo o PSI-20 leva porrada de todos os lados
Por isso acho que o mais provável mesmo com esta subida de cerca de 4% (expetacular) é vir a cair para seman que vem visto que o Jardim Gonçalves continua a fazer birra.
Abraço e Pensem bem antes de entrar no titulo quem entrou nesta subida e quando vier a descida vai doer. Ah e sim vai descer é só esperar

Pelos seguintes motivos:
1 - O BCP anda numa guerra de poderes do caraças
2 - O titulo é mais volatil que sei lá o quê
3 - O BCP não é uma pequenita empresa a prova é que quando desce o titulo o PSI-20 leva porrada de todos os lados
Por isso acho que o mais provável mesmo com esta subida de cerca de 4% (expetacular) é vir a cair para seman que vem visto que o Jardim Gonçalves continua a fazer birra.



Abraço e Pensem bem antes de entrar no titulo quem entrou nesta subida e quando vier a descida vai doer. Ah e sim vai descer é só esperar


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Cadilhe não reúne consenso dos accionistas do BCP
O nome de Miguel Cadilhe para presidente não executivo do BCP, proposto pela Teixeira Duarte, não reúne consenso entre os accionistas, nem no CGS. Os nomes são o ponto de discórdia e poderão atrasar um acordo para a mudança de gestão do banco
21-09-2007, Maria Teixeira Alves
Miguel Cadilhe, escolhido pela Teixeira Duarte (TD) para futuro presidente não executivo do BCP, está a gerar discórdia entre os accionistas e dentro do Conselho Geral e de Supervisão (CGS).
Cadilhe não recolhe simpatias do BPI (desde os tempos da OPA ao BFE) e não agrada à Fortis, nem a José Berardo, nem a alguns dos accionistas que apoiam Jardim Gonçalves, como a Eureko e o Sabadell, que consideram a escolha de um ex-administrador do BCP (saiu em 2002) para substituir o presidente histórico do banco, uma atitude pouca amistosa da TD para com Jardim Gonçalves.
Mas não é só o nome de Cadilhe que está a afastar os accionistas das propostas da TD. Também o facto de os accionistas com mais de 2% terem sido excluídos da representação accionista no Conselho de Administração alargado não torna a proposta facilmente aceite nem pela Metalgeste, nem pela Sogema (Moniz da Maia), nem pela Investifino (Manuel Fino). Na lista da TD apenas cinco accionistas (ver caixa) têm assento no Conselho de Administração – que, segundo a proposta, teria 12 a 25 pessoas mas que se deverá ficar pelos 18 membros.
Antes da reunião do CGS do BCP da próxima segunda-feira, a TD enviou aos accionistas a estrutura base de uma lista de órgãos sociais com que podem contar para o novo modelo de governance que pretendem implementar. Essa lista tem sido divulgada pelos jornais, mas o “Semanário Económico” soube que dela também faz parte o nome de Luís Champalimaud para administrador independente.
Pedro Maria Teixeira Duarte tem contactado gestores para os convidar para a administração do BCP, condicionado à aceitação de um conjunto significativo de accionistas, e a lista não está completa.
Mas porque a decisão do CGS, liderado por Jardim Gonçalves, está inevitavelmente ligada aos nomes que dão corpo ao modelo monista (Conselho de Administração alargado com uma comissão executiva, conselho fiscal e ROC), a TD decidiu enviar já os nomes que estão confirmados para essa lista.
No seu discurso após a última Assembleia Geral (AG), Jardim Gonçalves não se esqueceu de afirmar que “os modelos são muito importantes, mas são as pessoas que fazem os modelos”.
CGS reúne segunda-feira. O CGS reúne-se no próximo dia 24 e não tem a proposta da TD na agenda. A seguir reúne a Comissão para o Governo Societário para decidir como será tratado o assunto da mudança de estatutos e, nessa altura, será certamente levada à discussão a proposta da TD. Mas será discutida apenas como uma mera proposta, uma vez que esta comissão tenderá a decidir que, independentemente de poderem vir a aproveitar parte ou todas as sugestões da TD, será neste órgão social que surgirá uma proposta de mudança estatutária para levar à AG. Aliás, Jardim Gonçalves tem estado em périplo pelos accionistas institucionais para falar dos estatutos do BCP, tendo aparecido nessas reuniões com o actual CEO do BCP, Filipe Pinhal.
Resultado desse roadshow ou não, ontem Stanley Ho (que tem cerca de 2% do BCP) disse à Lusa que estava interessado em reforçar a sua posição no Millennium bcp e aproveitou para dizer que a crise interna do banco não lhe retira a confiança em Jardim Gonçalves nem em Alípio Dias (a quem mandatou para votar por si na última AG).
Jardim fora da proposta da TD. A proposta de mudança de estatutos da TD não deixa lugar a Jardim Gonçalves nos órgãos sociais, o que terá descontentado o histórico presidente e fundador do BCP. Este será o principal ponto de discórdia entre o fundador do banco e Teixeira Duarte. Segundo fontes ligadas a Jardim Gonçalves, este tem vontade de chegar a acordo e, mesmo não apoiando essa solução, poderá não se opor à mudança para um modelo monista liderado por Cadilhe, se for a vontade da maioria dos accionistas.
Apesar de não constar da proposta de mudança estatutária, enviada pela TD na semana passada aos órgãos sociais e aos reguladores, está prevista a criação de uma comissão de Conselheiros da Administração, tal como o “Semanário Económico” anunciou na semana passada, onde caberia Jardim Gonçalves e alguns dos fundadores do banco que hoje estão no Conselho Superior. Mas esse órgão interno não satisfaz Jardim Gonçalves.
Além de Miguel Cadilhe ter aceite o convite da TD para Chairman do BCP, também Filipe Pinhal e Christopher de Beck aceitaram desempenhar as funções de presidente e o vice-presidente da comissão executiva que emanará do CA. Os restantes lugares executivos (seis no máximo, uma vez que a proposta estipula um mínimo de quatro e um máximo de oito) estão em aberto. Há quem interprete este facto como um sinal de que se quer dar liberdade a Filipe Pinhal para escolher a sua própria equipa. Para não acontecer o mesmo que aconteceu com Paulo Teixeira Pinto.
Mas a ausência na lista da TDde Alípio Dias, António Rodrigues e Alexandre Bastos Gomes não terá deixado de surpreender o Conselho de Administração (CA) do BCP. Já a ausência de António Castro Henriques e Francisco de Lacerda, que apoiaram Paulo Teixeira Pinto, era mais esperada.
Accionistas de fora do CA. Do lado dos accionistas apenas cinco dos que detêm mais de 4% têm representação no CA desenhado pela TD (accionista do BCP com 6,75%). De fora ficou a Metalgeste e a Fundação Berardo de José Berardo, que no conjunto detêm 6,8% do BCP, e que por isso, não vão aprovar esta lista, segundo disse ao “Semanário Económico” fonte do grupo.
O BPI (com 8,2%) não integra os órgãos sociais por razões de incompatibilidade, tal como a CGD (que tem 2,4%). Fora da administração ficou ainda a Sonangol (3%), Moniz da Maia (2%), e Manuel Fino (2%).
A TD parece estar num beco sem saída, uma vez que, seja por que razão for, alguns accionistas parecem estar contra as propostas apresentadas. O objectivo da TD tem sido o de promover um consenso alargado entre os accionistas que garanta o bom funcionamento dos órgãos sociais, mas tal está a ser mais difícil que o esperado. A maioria de dois terços necessária para aprovar uma mudança de estatutos está cada vez mais comprometida pelo desagrado de alguns accionistas.
No limite, as mudanças estatutárias serão levadas à AG anual prevista para Março, embora fontes do BCP acreditem que venha a ser realizada ainda em Fevereiro, uma vez que o CGS e o Conselho de Supervisão aprovarão as contas no fim de Janeiro.
Cenários. Há, pelo menos, três cenários possíveis. Um mais optimista, em que a TD consegue o acordo do CGS e de um grupo significativo de accionistas e avança para a convocação de uma AG extraordinária. Outro cenário prevê que consiga o acordo de um conjunto de accionistas mas não do CGS, e este apresenta uma proposta de mudança estatutária concorrente. E, finalmente um outro cenário, em que a TD não consegue o consenso suficiente de accionistas e tudo fica adiado para a AG anual. No limite, pode não se alterar nada em relação ao modelo de governance e aparecerem listas concorrentes para os órgãos sociais. O actual CGS tem mandato por mais um ano, pelo que não desagrada a Jardim Gonçalves que o modelo dualista se mantenha até lá.
CMVM não se opõe. Segundo fonte ligada ao processo, a CMVM já deu o seu parecer ao modelo de governance do BCP proposto pela TD. A construtora recebeu o documento onde o regulador do mercado de capitais aprovou a legalidade do modelo à luz do Código das Sociedades Comerciais.
Aumentos de capital
BCP paga a clientes lesados
O Millennium bcp começou a negociar com os alegados clientes lesados pelos aumentos de capital da instituição de 2000 e 2001. A sua proposta é “perdoar” o montante em dívida, utilizado para a compra de acções do próprio banco, em troca dos títulos do Millennium bcp que os clientes ainda detenham em carteira.
O “Semanário Económico” apurou que mais de uma dezena de clientes aceitaram já a proposta (a maioria é de Arouca). Mas muitos outros não a aceitaram. É o caso de Manuel Nogueira, ex-proprietário de uma empresa de pneus de Fafe. A Abílio Abreu, antigo sub-gerente da agência Sotto Mayor de Penafiel, foi pedido que avançasse com uma proposta ao banco. Pediu uma indemnização, por ele e pelos familiares que envolveu em várias contas conjuntas, correspondente aos juros já pagos pelos empréstimos pedidos e ao valor ainda em dívida. “Apesar de o prazo para a resposta já ter sido ultrapassado, não fui ainda contactado”, diz. Saliente-se que Paulo Teixeira Pinto garantiu de forma particular a vários accionistas na primeira Assembleia Geral (AG) de Agosto, e em público na AG seguinte, que a situação estaria resolvida em Setembro.
Cliente de Fafe enfrenta BCP. Quem não cedeu foi Manuel Nogueira, que acabou com contas conjuntas com 27 pessoas – algumas das quais já o processaram pedindo uma indemnização –, para conseguir um empréstimo total de cerca de 675 mil euros para a compra de acções do Millennium bcp. “Não aceito uma proposta que me elimine apenas a dívida, contra a entrega das acções que detenho. Já gastei vários milhares de euros em juros, em advogados e em problemas de saúde derivados desta situação”, diz Manuel Nogueira, adiantando que a frase de Alípio Dias, com quem negociou uma resolução do problema, de que “uma mão lava a outra, não me serve. Em Setembro de 2000 detinha 125 mil acções do BCP e estava a ganhar mais de 35 mil euros; quis vender os títulos e fui pressionado pelo gerente do balcão para as manter, porque tinha informações de que chegariam aos sete euros. Fui enganado”. Manuel Nogueira acabou por manter os títulos em carteira e foi de férias. Quando voltou, as acções tinham começado a descer e estava a perder dinheiro.
Contactada pelo “Semanário Económico”, fonte institucional do Millennium bcp disse não fazer quaisquer comentários a estas negociações.
O nome de Miguel Cadilhe para presidente não executivo do BCP, proposto pela Teixeira Duarte, não reúne consenso entre os accionistas, nem no CGS. Os nomes são o ponto de discórdia e poderão atrasar um acordo para a mudança de gestão do banco
21-09-2007, Maria Teixeira Alves
Miguel Cadilhe, escolhido pela Teixeira Duarte (TD) para futuro presidente não executivo do BCP, está a gerar discórdia entre os accionistas e dentro do Conselho Geral e de Supervisão (CGS).
Cadilhe não recolhe simpatias do BPI (desde os tempos da OPA ao BFE) e não agrada à Fortis, nem a José Berardo, nem a alguns dos accionistas que apoiam Jardim Gonçalves, como a Eureko e o Sabadell, que consideram a escolha de um ex-administrador do BCP (saiu em 2002) para substituir o presidente histórico do banco, uma atitude pouca amistosa da TD para com Jardim Gonçalves.
Mas não é só o nome de Cadilhe que está a afastar os accionistas das propostas da TD. Também o facto de os accionistas com mais de 2% terem sido excluídos da representação accionista no Conselho de Administração alargado não torna a proposta facilmente aceite nem pela Metalgeste, nem pela Sogema (Moniz da Maia), nem pela Investifino (Manuel Fino). Na lista da TD apenas cinco accionistas (ver caixa) têm assento no Conselho de Administração – que, segundo a proposta, teria 12 a 25 pessoas mas que se deverá ficar pelos 18 membros.
Antes da reunião do CGS do BCP da próxima segunda-feira, a TD enviou aos accionistas a estrutura base de uma lista de órgãos sociais com que podem contar para o novo modelo de governance que pretendem implementar. Essa lista tem sido divulgada pelos jornais, mas o “Semanário Económico” soube que dela também faz parte o nome de Luís Champalimaud para administrador independente.
Pedro Maria Teixeira Duarte tem contactado gestores para os convidar para a administração do BCP, condicionado à aceitação de um conjunto significativo de accionistas, e a lista não está completa.
Mas porque a decisão do CGS, liderado por Jardim Gonçalves, está inevitavelmente ligada aos nomes que dão corpo ao modelo monista (Conselho de Administração alargado com uma comissão executiva, conselho fiscal e ROC), a TD decidiu enviar já os nomes que estão confirmados para essa lista.
No seu discurso após a última Assembleia Geral (AG), Jardim Gonçalves não se esqueceu de afirmar que “os modelos são muito importantes, mas são as pessoas que fazem os modelos”.
CGS reúne segunda-feira. O CGS reúne-se no próximo dia 24 e não tem a proposta da TD na agenda. A seguir reúne a Comissão para o Governo Societário para decidir como será tratado o assunto da mudança de estatutos e, nessa altura, será certamente levada à discussão a proposta da TD. Mas será discutida apenas como uma mera proposta, uma vez que esta comissão tenderá a decidir que, independentemente de poderem vir a aproveitar parte ou todas as sugestões da TD, será neste órgão social que surgirá uma proposta de mudança estatutária para levar à AG. Aliás, Jardim Gonçalves tem estado em périplo pelos accionistas institucionais para falar dos estatutos do BCP, tendo aparecido nessas reuniões com o actual CEO do BCP, Filipe Pinhal.
Resultado desse roadshow ou não, ontem Stanley Ho (que tem cerca de 2% do BCP) disse à Lusa que estava interessado em reforçar a sua posição no Millennium bcp e aproveitou para dizer que a crise interna do banco não lhe retira a confiança em Jardim Gonçalves nem em Alípio Dias (a quem mandatou para votar por si na última AG).
Jardim fora da proposta da TD. A proposta de mudança de estatutos da TD não deixa lugar a Jardim Gonçalves nos órgãos sociais, o que terá descontentado o histórico presidente e fundador do BCP. Este será o principal ponto de discórdia entre o fundador do banco e Teixeira Duarte. Segundo fontes ligadas a Jardim Gonçalves, este tem vontade de chegar a acordo e, mesmo não apoiando essa solução, poderá não se opor à mudança para um modelo monista liderado por Cadilhe, se for a vontade da maioria dos accionistas.
Apesar de não constar da proposta de mudança estatutária, enviada pela TD na semana passada aos órgãos sociais e aos reguladores, está prevista a criação de uma comissão de Conselheiros da Administração, tal como o “Semanário Económico” anunciou na semana passada, onde caberia Jardim Gonçalves e alguns dos fundadores do banco que hoje estão no Conselho Superior. Mas esse órgão interno não satisfaz Jardim Gonçalves.
Além de Miguel Cadilhe ter aceite o convite da TD para Chairman do BCP, também Filipe Pinhal e Christopher de Beck aceitaram desempenhar as funções de presidente e o vice-presidente da comissão executiva que emanará do CA. Os restantes lugares executivos (seis no máximo, uma vez que a proposta estipula um mínimo de quatro e um máximo de oito) estão em aberto. Há quem interprete este facto como um sinal de que se quer dar liberdade a Filipe Pinhal para escolher a sua própria equipa. Para não acontecer o mesmo que aconteceu com Paulo Teixeira Pinto.
Mas a ausência na lista da TDde Alípio Dias, António Rodrigues e Alexandre Bastos Gomes não terá deixado de surpreender o Conselho de Administração (CA) do BCP. Já a ausência de António Castro Henriques e Francisco de Lacerda, que apoiaram Paulo Teixeira Pinto, era mais esperada.
Accionistas de fora do CA. Do lado dos accionistas apenas cinco dos que detêm mais de 4% têm representação no CA desenhado pela TD (accionista do BCP com 6,75%). De fora ficou a Metalgeste e a Fundação Berardo de José Berardo, que no conjunto detêm 6,8% do BCP, e que por isso, não vão aprovar esta lista, segundo disse ao “Semanário Económico” fonte do grupo.
O BPI (com 8,2%) não integra os órgãos sociais por razões de incompatibilidade, tal como a CGD (que tem 2,4%). Fora da administração ficou ainda a Sonangol (3%), Moniz da Maia (2%), e Manuel Fino (2%).
A TD parece estar num beco sem saída, uma vez que, seja por que razão for, alguns accionistas parecem estar contra as propostas apresentadas. O objectivo da TD tem sido o de promover um consenso alargado entre os accionistas que garanta o bom funcionamento dos órgãos sociais, mas tal está a ser mais difícil que o esperado. A maioria de dois terços necessária para aprovar uma mudança de estatutos está cada vez mais comprometida pelo desagrado de alguns accionistas.
No limite, as mudanças estatutárias serão levadas à AG anual prevista para Março, embora fontes do BCP acreditem que venha a ser realizada ainda em Fevereiro, uma vez que o CGS e o Conselho de Supervisão aprovarão as contas no fim de Janeiro.
Cenários. Há, pelo menos, três cenários possíveis. Um mais optimista, em que a TD consegue o acordo do CGS e de um grupo significativo de accionistas e avança para a convocação de uma AG extraordinária. Outro cenário prevê que consiga o acordo de um conjunto de accionistas mas não do CGS, e este apresenta uma proposta de mudança estatutária concorrente. E, finalmente um outro cenário, em que a TD não consegue o consenso suficiente de accionistas e tudo fica adiado para a AG anual. No limite, pode não se alterar nada em relação ao modelo de governance e aparecerem listas concorrentes para os órgãos sociais. O actual CGS tem mandato por mais um ano, pelo que não desagrada a Jardim Gonçalves que o modelo dualista se mantenha até lá.
CMVM não se opõe. Segundo fonte ligada ao processo, a CMVM já deu o seu parecer ao modelo de governance do BCP proposto pela TD. A construtora recebeu o documento onde o regulador do mercado de capitais aprovou a legalidade do modelo à luz do Código das Sociedades Comerciais.
Aumentos de capital
BCP paga a clientes lesados
O Millennium bcp começou a negociar com os alegados clientes lesados pelos aumentos de capital da instituição de 2000 e 2001. A sua proposta é “perdoar” o montante em dívida, utilizado para a compra de acções do próprio banco, em troca dos títulos do Millennium bcp que os clientes ainda detenham em carteira.
O “Semanário Económico” apurou que mais de uma dezena de clientes aceitaram já a proposta (a maioria é de Arouca). Mas muitos outros não a aceitaram. É o caso de Manuel Nogueira, ex-proprietário de uma empresa de pneus de Fafe. A Abílio Abreu, antigo sub-gerente da agência Sotto Mayor de Penafiel, foi pedido que avançasse com uma proposta ao banco. Pediu uma indemnização, por ele e pelos familiares que envolveu em várias contas conjuntas, correspondente aos juros já pagos pelos empréstimos pedidos e ao valor ainda em dívida. “Apesar de o prazo para a resposta já ter sido ultrapassado, não fui ainda contactado”, diz. Saliente-se que Paulo Teixeira Pinto garantiu de forma particular a vários accionistas na primeira Assembleia Geral (AG) de Agosto, e em público na AG seguinte, que a situação estaria resolvida em Setembro.
Cliente de Fafe enfrenta BCP. Quem não cedeu foi Manuel Nogueira, que acabou com contas conjuntas com 27 pessoas – algumas das quais já o processaram pedindo uma indemnização –, para conseguir um empréstimo total de cerca de 675 mil euros para a compra de acções do Millennium bcp. “Não aceito uma proposta que me elimine apenas a dívida, contra a entrega das acções que detenho. Já gastei vários milhares de euros em juros, em advogados e em problemas de saúde derivados desta situação”, diz Manuel Nogueira, adiantando que a frase de Alípio Dias, com quem negociou uma resolução do problema, de que “uma mão lava a outra, não me serve. Em Setembro de 2000 detinha 125 mil acções do BCP e estava a ganhar mais de 35 mil euros; quis vender os títulos e fui pressionado pelo gerente do balcão para as manter, porque tinha informações de que chegariam aos sete euros. Fui enganado”. Manuel Nogueira acabou por manter os títulos em carteira e foi de férias. Quando voltou, as acções tinham começado a descer e estava a perder dinheiro.
Contactada pelo “Semanário Económico”, fonte institucional do Millennium bcp disse não fazer quaisquer comentários a estas negociações.
"A incerteza dos acontecimentos,é sempre mais difícil de suportar do que o próprio acontecimento" Jean-Baptista Massilion.
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
SRT
K@t0 Escreveu:Não percebo!
Uma instituição forte sai do BCP, há um aumento de oferta de titulos no mercado e a cotação sobe?
Eu compreendo que ha interessados para comprar, mas se a fortis sai, não deveria ser um sinal de confiança no papel?
Mais, sendo o BCP o maior banco portugues, sendo o sector mais visado com o crédito mal parado por parte do imobiliário, não era de ter cautela com esse titulo?
Não percebo!
PS - não detenho nem pretendo nos tempos mais próximos ter em carteira BCP
Pode ser simples a situaçao...a cotaçao tem caido mais de 10% só em 5-6 dias com o fortis possivelmente a vender e o pessoal a vender tambem dado a força da queda, logo 4% de hoje ainda é pouco.
OU ainda..pode ter começado a correr o rumor nos corredores das correctoras de quem tenha comprado esses % ..caso tenha sido um dos fortes concorrentes a lançar a tal Opa dará um estado de graça no Bcp.
Uma coisa é certa, a muito que nao via tamanha força

.
É preciso viver..nao apenas existir.
É preciso viver..nao apenas existir.
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K@t0 e Henri:
A explicação parece-me simples, o Fortis está envolvido numa OPA sobre o ABN Amro, como tal está numa posição em que percisa de ter liquidez para fazer face a essa possível compra, como tal, vende a posição no BCP, porque para eles neste momento o mais importante é a OPA em que estão envolvidos...
Agora à que compreender que assim como o Fortis e Santander e outros estão envolvidos nessa OPA, haverá outros bancos que também procuram crescer através de aquisições (BBVA por exemplo, entre outros possíveis...) e como tal haverá também interessados na posição que o Fortis detinha no BCP, relançando a expeculação sobre uma possível OPA ao BCP ou, sobre um possível aumento nas participações de alguns dos já grandes accionistas do BCP, que se preparam para as vindouras lutas de poder...
Espero que esta minha interpretação vos ajude a compreender, embora não passe da minha humilde opinião pessoal, que não corresponde a nenhum conselho sobre o título em si.
Cumprimentos
A explicação parece-me simples, o Fortis está envolvido numa OPA sobre o ABN Amro, como tal está numa posição em que percisa de ter liquidez para fazer face a essa possível compra, como tal, vende a posição no BCP, porque para eles neste momento o mais importante é a OPA em que estão envolvidos...
Agora à que compreender que assim como o Fortis e Santander e outros estão envolvidos nessa OPA, haverá outros bancos que também procuram crescer através de aquisições (BBVA por exemplo, entre outros possíveis...) e como tal haverá também interessados na posição que o Fortis detinha no BCP, relançando a expeculação sobre uma possível OPA ao BCP ou, sobre um possível aumento nas participações de alguns dos já grandes accionistas do BCP, que se preparam para as vindouras lutas de poder...
Espero que esta minha interpretação vos ajude a compreender, embora não passe da minha humilde opinião pessoal, que não corresponde a nenhum conselho sobre o título em si.
Cumprimentos
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K@t0 Escreveu:Não percebo!
Uma instituição forte sai do BCP, há um aumento de oferta de titulos no mercado e a cotação sobe?
Eu compreendo que ha interessados para comprar, mas se a fortis sai, não deveria ser um sinal de confiança no papel?
Mais, sendo o BCP o maior banco portugues, sendo o sector mais visado com o crédito mal parado por parte do imobiliário, não era de ter cautela com esse titulo?
Não percebo!
PS - não detenho nem pretendo nos tempos mais próximos ter em carteira BCP
Boas,
Tb como tu não entendo isto. se alguem souber explicar agradecia.
Abraço
Henri
Henri
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- Localização: Massamá
Não percebo!
Uma instituição forte sai do BCP, há um aumento de oferta de titulos no mercado e a cotação sobe?
Eu compreendo que ha interessados para comprar, mas se a fortis sai, não deveria ser um sinal de confiança no papel?
Mais, sendo o BCP o maior banco portugues, sendo o sector mais visado com o crédito mal parado por parte do imobiliário, não era de ter cautela com esse titulo?
Não percebo!
PS - não detenho nem pretendo nos tempos mais próximos ter em carteira BCP
Uma instituição forte sai do BCP, há um aumento de oferta de titulos no mercado e a cotação sobe?
Eu compreendo que ha interessados para comprar, mas se a fortis sai, não deveria ser um sinal de confiança no papel?
Mais, sendo o BCP o maior banco portugues, sendo o sector mais visado com o crédito mal parado por parte do imobiliário, não era de ter cautela com esse titulo?
Não percebo!
PS - não detenho nem pretendo nos tempos mais próximos ter em carteira BCP
SEWR
Nao consigo mandar graficos como tal http://www.boursorama.com/graphiques/gr ... ole=1rLBCP
Foi exactamente rigoroso o toque...entre 23 de abril de 2003
EMPRESAS Publicado 27 Setembro 2007 15:58
Fortis sai do BCP e coloca à venda 140 milhões de acções (act.2)
O banco belga-holandês Fortis está vender 140 milhões de acções do BCP, o que corresponde a 3,9% do capital. Após concretizar a venda, o parceiro dos seguros do BCP sai do capital da instituição liderada por Filipe Pinhal. O Fortis está a proceder à alienação através de um livro de ordens acelerado que está aberto desde segunda-feira, segundo apurou o Jornal de Negócios Online.
Maria João Gago
mjgago@mediafin.pt
Nuno Carregueiro
nc@mediafin.pt
Pedro Carvalho
pc@mediafin.pt
O banco belga-holandês Fortis está vender 140 milhões de acções do BCP, o que corresponde a 3,9% do capital. Após concretizar a venda, o parceiro dos seguros do BCP sai do capital da instituição liderada por Filipe Pinhal. O Fortis está a proceder à alienação através de um livro de ordens acelerado que está aberto desde segunda-feira, segundo apurou o Jornal de Negócios Online.
O Fortis Bank era o quarto maior accionista do Banco Comercial Português (BCP) [Cot], sendo que no final de 2006 controlava pouco mais de 178 milhões de títulos, correspondente a 4,937% do capital. Nas últimas assembleias gerais, o banco surgiu com a posição reduzida a 3,9%.
Numa nota enviada hoje a clientes, e citada pela agência Bloomberg, o banco diz que abriu um livro de ordens com vista à alienação de uma tranche de 140 milhões de acções da instituição bancária nacional.
Esta tranche corresponde assim à totalidade das acções que o Fortis detinha no BCP.
O Jornal de Negócios Online apurou junto de uma fonte financeira que o livro de ordens está aberto desde segunda-feira, devendo a colocação ficar terminada hoje ou amanhã.
Contactada, fonte oficial do BCP diz que não comenta a informação. A responsável pela comunicação internacional da Fortis disse ao Jornal de Negócios Online que "ainda não há nenhum comunicado oficial, pelo que [a notícia] ainda não passa de um rumor".
Acções do BCP em queda esta semana
A parceria dos seguros entre o BCP e a Fortis
O Fortis tem uma parceira com o BCP na área dos seguros, controlando 51% da Millennium bcp Fortis Grupo Segurador, sendo que o remanescente está na posse do banco nacional.
A Millenniumbcp Fortis, controla a Ocidental e a Medis, entre outras, é uma instituição especializada quer na comercialização de seguros dos ramos vida (risco e capitalização) e não vida (pessoais e patrimoniais).
Segundo informação que consta do relatório e contas do BCP, a Millenniumbcp Fortis "utiliza como canal privilegiado de vendas os balcões do Millennium bcp, quer na actividade de gestão de fundos de pensões, utilizando, neste negócio, tanto o canal de distribuição bancário como o canal tradicional de corretores".
Nos seguros de saúde, procedeu-se, ainda, "à celebração de parcerias com corretores e acordos de distribuição com outras seguradoras presentes no mercado nacional".
A preços de fecho da sessão de ontem (2,77 euros), a posição detida pelo Fortis no BCP está avaliada em 388 milhões de euros.
Na sede do Fortis, o foco está na OPA ao ABN
Aumento de capital para comprar ABN
O Fortis anunciou no início desta semana um elevado aumento de capital, de 13,4 mil milhões de euros, para financiar a oferta pública de aquisição (OPA) que o banco belga-holandês lançou, em conjunto com o Santander e o Royal Bank of Scotland, sobre o ABN Amro.
A oferta deste consórcio é de 71,4 mil milhões de euros, naquele que será o maior negócio transfronteiriço de sempre na banca europeia.
Grande parte deste aumento de capital do Fortis foi já tomado firme pela Merrill Lynch. O banco de investimento assumiu o compromisso de vender acções do Fortis avaliadas em 4,7 mil milhões de euros, naquela que é a maior tomada firme com acções da última década na Europa.
O Fortis vai emitir 896 milhões de novas acções, a 15 euros cada uma, o que representa um desconto de 44% face ao preço de fecho de 20 de Setembro.
As acções do BCP seguiam em alta de 2,17% para os 2,83 euros, a recuperar de uma queda máxima de 3,25%. Já foram negociados 57 milhões de acções. O Fortis valorizava 2,49% para os 20,98 euros.
Desde que foi aberto o livro de ordens, na segunda-feira, o banco já movimentou 141 milhões de títulos, num período em que a cotação caiu 6%.
PS vamos la ver se a cotaçao agora responde positivamente sendo que a vela de hoje acompanhada de
grande volume.
Foi exactamente rigoroso o toque...entre 23 de abril de 2003
EMPRESAS Publicado 27 Setembro 2007 15:58
Fortis sai do BCP e coloca à venda 140 milhões de acções (act.2)
O banco belga-holandês Fortis está vender 140 milhões de acções do BCP, o que corresponde a 3,9% do capital. Após concretizar a venda, o parceiro dos seguros do BCP sai do capital da instituição liderada por Filipe Pinhal. O Fortis está a proceder à alienação através de um livro de ordens acelerado que está aberto desde segunda-feira, segundo apurou o Jornal de Negócios Online.
Maria João Gago
mjgago@mediafin.pt
Nuno Carregueiro
nc@mediafin.pt
Pedro Carvalho
pc@mediafin.pt
O banco belga-holandês Fortis está vender 140 milhões de acções do BCP, o que corresponde a 3,9% do capital. Após concretizar a venda, o parceiro dos seguros do BCP sai do capital da instituição liderada por Filipe Pinhal. O Fortis está a proceder à alienação através de um livro de ordens acelerado que está aberto desde segunda-feira, segundo apurou o Jornal de Negócios Online.
O Fortis Bank era o quarto maior accionista do Banco Comercial Português (BCP) [Cot], sendo que no final de 2006 controlava pouco mais de 178 milhões de títulos, correspondente a 4,937% do capital. Nas últimas assembleias gerais, o banco surgiu com a posição reduzida a 3,9%.
Numa nota enviada hoje a clientes, e citada pela agência Bloomberg, o banco diz que abriu um livro de ordens com vista à alienação de uma tranche de 140 milhões de acções da instituição bancária nacional.
Esta tranche corresponde assim à totalidade das acções que o Fortis detinha no BCP.
O Jornal de Negócios Online apurou junto de uma fonte financeira que o livro de ordens está aberto desde segunda-feira, devendo a colocação ficar terminada hoje ou amanhã.
Contactada, fonte oficial do BCP diz que não comenta a informação. A responsável pela comunicação internacional da Fortis disse ao Jornal de Negócios Online que "ainda não há nenhum comunicado oficial, pelo que [a notícia] ainda não passa de um rumor".
Acções do BCP em queda esta semana
A parceria dos seguros entre o BCP e a Fortis
O Fortis tem uma parceira com o BCP na área dos seguros, controlando 51% da Millennium bcp Fortis Grupo Segurador, sendo que o remanescente está na posse do banco nacional.
A Millenniumbcp Fortis, controla a Ocidental e a Medis, entre outras, é uma instituição especializada quer na comercialização de seguros dos ramos vida (risco e capitalização) e não vida (pessoais e patrimoniais).
Segundo informação que consta do relatório e contas do BCP, a Millenniumbcp Fortis "utiliza como canal privilegiado de vendas os balcões do Millennium bcp, quer na actividade de gestão de fundos de pensões, utilizando, neste negócio, tanto o canal de distribuição bancário como o canal tradicional de corretores".
Nos seguros de saúde, procedeu-se, ainda, "à celebração de parcerias com corretores e acordos de distribuição com outras seguradoras presentes no mercado nacional".
A preços de fecho da sessão de ontem (2,77 euros), a posição detida pelo Fortis no BCP está avaliada em 388 milhões de euros.
Na sede do Fortis, o foco está na OPA ao ABN
Aumento de capital para comprar ABN
O Fortis anunciou no início desta semana um elevado aumento de capital, de 13,4 mil milhões de euros, para financiar a oferta pública de aquisição (OPA) que o banco belga-holandês lançou, em conjunto com o Santander e o Royal Bank of Scotland, sobre o ABN Amro.
A oferta deste consórcio é de 71,4 mil milhões de euros, naquele que será o maior negócio transfronteiriço de sempre na banca europeia.
Grande parte deste aumento de capital do Fortis foi já tomado firme pela Merrill Lynch. O banco de investimento assumiu o compromisso de vender acções do Fortis avaliadas em 4,7 mil milhões de euros, naquela que é a maior tomada firme com acções da última década na Europa.
O Fortis vai emitir 896 milhões de novas acções, a 15 euros cada uma, o que representa um desconto de 44% face ao preço de fecho de 20 de Setembro.
As acções do BCP seguiam em alta de 2,17% para os 2,83 euros, a recuperar de uma queda máxima de 3,25%. Já foram negociados 57 milhões de acções. O Fortis valorizava 2,49% para os 20,98 euros.
Desde que foi aberto o livro de ordens, na segunda-feira, o banco já movimentou 141 milhões de títulos, num período em que a cotação caiu 6%.
PS vamos la ver se a cotaçao agora responde positivamente sendo que a vela de hoje acompanhada de
grande volume.
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É preciso viver..nao apenas existir.
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- Registado: 19/2/2007 10:01
SER
Certo é que tocou na linha de longo prazo e subiu estrondosamente..
Acho que ainda falta dizer algo mais ..porque apartir de determinada hora apareceu um comprador que limpou tudo
como ja nao via a muito tempo.
As noticias como a de hoje veem sempre depois de já efectuadas, as quedas podem ser culpabilizadas por esse
mesmo leilao( compram directo.. talvez mais barato ainda e deixam o mercado pra trás)
agora falta vir quem comprou a posiçao??
Se for o Bpi temos festa grossa
.

Acho que ainda falta dizer algo mais ..porque apartir de determinada hora apareceu um comprador que limpou tudo
como ja nao via a muito tempo.
As noticias como a de hoje veem sempre depois de já efectuadas, as quedas podem ser culpabilizadas por esse
mesmo leilao( compram directo.. talvez mais barato ainda e deixam o mercado pra trás)
agora falta vir quem comprou a posiçao??
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Fortis sai do BCP e coloca à venda 140 milhões de acções (act.2)
O banco belga-holandês Fortis está vender 140 milhões de acções do BCP, o que corresponde a 3,9% do capital. Após concretizar a venda, o parceiro dos seguros do BCP sai do capital da instituição liderada por Filipe Pinhal. O Fortis está a proceder à alienação através de um livro de ordens acelerado que está aberto desde segunda-feira, segundo apurou o Jornal de Negócios
O banco belga-holandês Fortis está vender 140 milhões de acções do BCP, o que corresponde a 3,9% do capital. Após concretizar a venda, o parceiro dos seguros do BCP sai do capital da instituição liderada por Filipe Pinhal. O Fortis está a proceder à alienação através de um livro de ordens acelerado que está aberto desde segunda-feira, segundo apurou o Jornal de Negócios
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- Registado: 23/1/2006 23:54
- Localização: Vila do Conde
Ulisses,
Depende muito da posição e da empresa em questão.
No BCP, acredito que tenhas razao e que em 99% dos casos uma venda deste tipo resulte num preço abaixo do de mercado.
Mas neste caso ha muitos sinais que podem ser tirados dos potenciais compradores desta posição. Para além das posições que podem ser reajustadas no âmbito do governance do banco, há ainda alguns potenciais interessados a colocarem-se para cenários de M&A, que começam a criar-se uma vez que o market cap do BCP é de apenas 10Bs... se não fosse a crise de subprime, que leva a que analisar balanços de bancos seja algo impossível neste momento, penso que o BCP seria um alvo facil.
De qualquer forma, um institucional nao se arrisca a comprar em leilao "mais barato" para depois vender em mercado, pois sabe que a sua acção pode levar a que essa estratégia não seja bem sucedida...
Fibo
Depende muito da posição e da empresa em questão.
No BCP, acredito que tenhas razao e que em 99% dos casos uma venda deste tipo resulte num preço abaixo do de mercado.
Mas neste caso ha muitos sinais que podem ser tirados dos potenciais compradores desta posição. Para além das posições que podem ser reajustadas no âmbito do governance do banco, há ainda alguns potenciais interessados a colocarem-se para cenários de M&A, que começam a criar-se uma vez que o market cap do BCP é de apenas 10Bs... se não fosse a crise de subprime, que leva a que analisar balanços de bancos seja algo impossível neste momento, penso que o BCP seria um alvo facil.
De qualquer forma, um institucional nao se arrisca a comprar em leilao "mais barato" para depois vender em mercado, pois sabe que a sua acção pode levar a que essa estratégia não seja bem sucedida...
Fibo
«Fibonacci understood one the most important secrets of the universe. And Yes: the stock market has the very same mathematical base as do all the natural phenomena.»
Tesouro Escreveu:Então,
Sabendo os institucionais que haveria este leilão de antemão e que poderima comprar mais barato mais tarde. Toca de despejar e baixar o preço. QED
pq comprar mais barato?
estamos a falar de uma posição qualificada no BCP. Sendo isto um leilão vai haver de certeza interessados em comprar a posição mesmo com um prémio acima da cotação de mercado. Para conseguires 2% de uma empresa como o BCP mesmo um institucional tem que comer alguma sopinha... e estas oportunidades sao muito aproveitadas para isso.
Fibo
«Fibonacci understood one the most important secrets of the universe. And Yes: the stock market has the very same mathematical base as do all the natural phenomena.»
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