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Caldeirão da Bolsa

A Crise Financeira, o Crash e os Baby Boomers.

Espaço dedicado a todo o tipo de troca de impressões sobre os mercados financeiros e ao que possa condicionar o desempenho dos mesmos.

por Fogueiro » 16/10/2007 14:00

TimeOut e Vitor, já fiz a cobertura das posições longas com compra de contratos SPY Nov 149 Put (SFB WS).

Embora seja, provavelmente, hoje o 2º dia com mais de 40 mínimos, há outros factores que apontam para que tenha havido um topo intermédio.

Além do que venho comentando nos últimos dias, chamou-me também a atenção um comentário dos analistas Mike Burke e John Gray do Investors Intelligence:

A "buying climax" occurs when a stock makes a 12-month high but closes the week with a loss ("selling climaxes" are the opposite). Burke and Gray point out that buying climaxes usually indicate that smart money is moving out of stocks and this usually occurs in high numbers at market tops.

Investors Intelligence reported that last week there were 160 buying climaxes versus 56 selling climaxes. This level of buying climaxes is far from the numbers at major market tops, but it is increasing and may be telling us that an intermediate top has formed.



Isto veio confirmar a minha preocupação pelos baixos volumes das subidas, que indicam que os grandes investidores já compraram, nesta fase, e que uma correcção é provável – e necessária para que regressem.
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por vitor79 » 15/10/2007 20:07

E verdade nylons acima dos 40 na realidade foram acima de 50 e quebra de um suporte que se andava ali a formar no Sp na zona do 1550 pt.
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por TimeOut » 15/10/2007 18:26

A passar os 40 (1ºdia)
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por Fogueiro » 14/10/2007 17:20

Como é fim-de-semana, aqui fica mais um pequeno texto do Fernando Pessoa, que não é tão off-topic como pode parecer à primeira vista:

A ciência de vencer


Estão cheias as livrarias de todo o mundo de livros que ensinam a vencer. Muitos deles contêm indicações interessantes, por vezes aproveitáveis. Quase todos se reportam particularmente ao êxito material, o que é explicável, pois é esse o que supremamente interessa a grande maioria dos homens.

A ciência de vencer é, contudo, facílima de expor; em aplicá-la, ou não, é que está o segredo do êxito ou a explicação da falta dele.

Para vencer — material ou imaterialmente — três coisas definíveis são precisas: saber trabalhar, aproveitar oportunidades, e criar relações. O resto pertence ao elemento indefinível, mas real, a que, à falta de melhor nome, se chama sorte.

Não é o trabalho, mas o saber trabalhar, que é o segredo do êxito no trabalho, saber trabalhar quer dizer: não fazer um esforço inútil, persistir no esforço até ao fim, e saber reconstruir uma orientação quando se verificou que ela era, ou se tornou, errada.

Aproveitar oportunidades quer dizer não só não as perder, mas também achá-las.

Criar relações tem dois sentidos — um para a vida material, outro para a vida mental.

Na vida material a expressão tem o seu sentido directo. Na vida mental significa criar cultura.

A história não regista um grande triunfador material isolado, nem um grande triunfador mental inculto.

Da simples "vontade" vivem só os pequenos comerciantes; da simples "inspiração" vivem só os pequenos poetas. A lei é uma para todos.

(Revista, n.° 5, pàg. 145)
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por Pata-Hari » 14/10/2007 16:37

Grande fogueiro! ainda hoje estava a pensar "com os meus botões" que andavas muito calado. Afinal era só a contar os lucros :)
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por Fogueiro » 14/10/2007 16:35

Comentário Semanal

Dos números divulgados esta semana considero o mais importante o aumento de 0,1% do “core rate of inflation”, que exclui energia e alimentação – metade dos 0,2% previstos – porque reforça a previsão que venho fazendo de um corte pelo FOMC de 25 pb em 31 deste mês, e outro tanto em 11 de Dezembro.

Quanto aos avisos que venho fazendo quanto à situação de sobrecompradas de muitas acções da Carteira NY, prendem-se com o facto de que o crescimento dos lucros do S&P 500 deverá sofrer uma quebra significativa quando as financeiras que o compõem revelarem os lucros do 3º trimestre: Citigroup, Lennar, Merrill Lynch, UBS e Washington Mutual todos emitiram pré-avisos bastante negativos.

Quando os números reais forem revelados deverão acelerar a rotação das empresas “value “ para as nossas empresas “growth”, mas, numa primeira fase, pode haver um sell-off geral e dadas as fortes mais valias que as nossas empresas acumularam desde os mínimos de Agosto, serão alvos prováveis de tomadas de lucro.

Será a altura para “pôr a trabalhar” os 16% da liquidez que estou a manter, nessa expectativa.

De facto, praticamente todas as empresas da lista aqui colocada – e elaborada com base naquelas que melhor resistiram ao sell-off de Agosto e tiveram, na altura, os maiores blocos de compra dos grandes investidores – revelaram-se as ganhadoras deste uptrend.
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por vitor79 » 11/10/2007 14:03

É impressão minha ou está a ficar mais pessimista?
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por Fogueiro » 11/10/2007 12:28

What the Markets Are Saying

I've talked for the last week or so about the importance of sentiment for the market's health, and now Standard and Poor's mid-week notes have mentioned the pick-up of bullish sentiment and its danger to the market. The firm notes, "Bullish sentiment is rising, and along with it, speculative juices."

Standard and Poor's evidence is similar to mine, that the Investor's Intelligence poll has gone way over to the bullish side -- it's now at 60.2% bulls and only 21.5% bears, for the highest reading since December 2005.

Several factors point to over-speculation: Speculation seen by the advance of the techs and the Nasdaq versus the NYSE stocks, much larger volume on the Nasdaq than the NYSE by 152% in the last three weeks and a rush of call buying on the open options market versus put buying.

Further, the American Association of Individual Investors (AAII) numbers show that the public is now bullish by a ratio of more than 2-to-1. It is clearly time to nail down some profits, sell the non-performers and inflate money markets funds -- we're about to have a bargain sale.

By Sam Collins, ChangeWave's Chief Technical Analyst
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por Fogueiro » 9/10/2007 0:58

Do Timothy Lutts, da Cabot Heritage Corporation, outro contrário como eu, recebi o seguinte comentário, que subscrevo e transcrevo a parte principal:
........
I just returned from the 45th annual Contrary Opinion Forum in Vermont, where I caught up with many old friends and subscribers, and heard presentations on the current investing climate by Michael Aronstein, Ned Davis, Derwood Chase, David Hale and others.

Contrary opinion, remember, states that when the public believes one thing, and believes it to an extreme degree, it's wiser to take the other side. The most recent big example came when the Tech Bubble topped in 2000 ... when both the fellow who cuts my lawn and the fellow who cuts my hair were invested in Internet stocks. By the time they (and thousands like them) had bought, there was no one else to buy, and thus the stocks collapsed, driven down by the weight of sellers who recognized that valuations had climbed to unsustainable heights.

Trouble is, contrary opinion only works at the end of a trend; in the middle of the trend, the public is right. And this year's experts tended to agree that we're still in the middle of the uptrend that's made emerging market stocks (especially China) and energy stocks (especially solar), the darlings of the market's recent upward trend.

Their advice: stay the course on energy and emerging markets.

But there is one area where a sea change has just occurred.
Everyone's noticed it, but few men on the street recognize what a major shift it is ... or comprehend low long it might persist. And that area is the area of finance.

On the surface, the problem appears confined to the sub-prime residential lending market; thus the calls to regulate that industry better. But the sub-prime market only developed to serve the demands of the market, which insisted on buying/speculating on assets it assumed would be worth even more in the future.

In a free market, for every buyer, there is a willing seller, and vice versa.

And the sub-prime market that developed (just like the Internet bubble) was really the final act in a play that had been going on since 1980!

Yes, you'll remember 1980 as the year that gold and silver and interest rates peaked. A long-term perspective reveals that the 26 years from 1980 until 2006 were characterized by increasingly loose credit. This easy credit enabled expansion in a host of industries, but none was more visible than the housing industry.

Now the days of easy credit are over.

And the collapse of the sub-prime market is just the beginning.

Those loans, you see, are still on someone's books. Debt may be marked down as it's transferred from one owner to another, but it doesn't just disappear. So as the prices of the residential real estate that formed the foundation of those loans are re-priced lower and lower, the value of that debt shrinks again and again. And because real estate is a relatively illiquid asset, the transfer of these assets takes a lot more time than the transfer of stocks and bonds.

Eventually, the malaise of the residential sector will spread to the commercial sector as well, because at bottom, this is not about houses, it's about credit, and credit holds for those valuations as well.

The question now is whether the long re-pricing that evolves will last 5 years or 25 years!

No one knows, of course, and you don't need to know. But you do need to remember that trends, once in effect, tend to persist for far longer than originally expected. Which is why I'm happy none of my kids are going into the real estate business!

As for the credit business, it's obvious that the more exposure a firm has to the residential housing industry, the greater its risk, but it's entirely possible that the paradigm shift from increasingly looser credit to increasingly tighter credit could impact even the "best" companies in the industry.

I'm thinking in particular about Discover Financial Services (DFS) and MasterCard (MA), both of which came public in 2006. I have nothing in particular against either of them, but I do remember what happened to the stocks of all those Internet companies that came public in the year before the market top.

So who benefits in an environment of tightening credit? According to the experts at the forum, high-quality large-cap growth companies with strong balance sheets.
......
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por Fogueiro » 8/10/2007 0:06

Comentário Semanal

Posso confirmar que 3 dias sem Net são facilmente superáveis, muito mais que os inevitáveis engarrafamentos dos regressos de fins-de-semana alargados…

Por isso vou ser breve, apenas chamando a atenção para a Investors Intelligence – que segue os analistas – e a American Association of Individual Investors (AAII) – que segue o público – mostrarem que tanto os analistas como o público estão agora fortemente bullish, e isso, como contrário, acho que é mau.

Foi o que aconteceu em Julho, no breakout falhado.

Parece-me sensato tomar alguns lucros deste forte rally e aumentar um pouco a liquidez.

Mas o Mercado terá a última palavra.
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babyboomers

por Clinico » 5/10/2007 21:21

Costuma dizer-se que após máximos vêm novos máximos, mas penso ser extremamente importante ler a parte do "what the markets are saying" da análise postada pelo Fogueiro.
Tem realmente havido subidas espetaculares depois da crise do subprime como se tudo já tivesse resolvido, crise - qual crise?, mas de facto tem-se visto diminuições do volume diário em muitas acções.
Nem tudo sobe para sempre e acredito que teremos uma saudável correcção ainda antes das subidas de fim de ano.
Abraço
Clinico
 
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por Rockerduck » 5/10/2007 20:21

O S&P atingiu maximos de sempre.
Voltando a fazer um paralelismo entre as analises do Arnie (AT) e as do Fogueiro gostaria de notar que as do Fogueiro tem estado sempre a bater certo. As do Arnie apontam probabilidades de acordo com os indicadores que utiliza. No entanto o Arnie tem apontado maioritariamente probabilidades de quedas e testes de minimos de Agosto (o que nao tem acontecido).
Como se explica isto? Eu sei que probabilidades sao probabilidades... mas as fracas probabilidades de subida que o Arnie tem (brilhantemente) apontado estao sempre a concretizar-se. E o Fogueiro la vai explicando por A+B o que se vai passar no futuro... e aquilo é quase certinho.

PS - Este post é igual ao que coloquei no do Arnie sobre S&P
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por Fogueiro » 3/10/2007 12:41

October 3, 2007

What the Markets Are Saying


With momentum, MACD, and the Stochastics all overbought, the sentiment indicators still bullish (not good), and volume very light, I think it prudent to refrain from many new positions. Not that yesterday was a bad day -- in fact, it was a rather good one with the Nasdaq making another new high and only the Dow Industrials giving a minor reversal and the broad-based averages down a fraction. But, again, volume is shrinking and volume is the key to a major breakout; if you don't have it you won't get it.

However, if you are holding winners that are making new highs, like the shippers, hold on until you get a major reversal before nailing down profits. Independent investment advisory firm Dorsey Wright Associates reminded me last night of the saying "stocks that hit 90 go to 100" and they are correct.

Today's Trading Landscape

Earnings are expected today from RPM International (RPM), Wolverine World Wide (WWW), Immucor (BLUD), Smart Modular (SMOD), Arrow International (ARRO) and IDT Corp (IDT). Look for the following economic reports: September employment with ADP Employment Change (the consensus expects 58,000), the Institute for Supply Management (ISM) Non-Manufacturing report (the consensus expects 54.8], and weekly mortgage applications.

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por Fogueiro » 3/10/2007 12:08

Sim, penso que concordarás que só há uma certeza: há imensas incertezas, numa escala talvez nunca vista.

Ninguém sabe quantos buracos existem ainda escondidos debaixo de cada pedra...

Nestas alturas só há que seguir, dia a dia, o que o Mercado nos diz, pois as previsões são problemáticas.
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por Branc0 » 3/10/2007 9:20

Deixo aqui um link da CNN que mostra mais o meu ponto de vista que o teu. Não para dar razão a qualquer um de nós (isso só o tempo o fará) mas apenas para que todos possam ter planeado o que fazer caso o corte não venha.

Um mercado que sobe porque "deseja" que surjam más noticias pode realmente ser descrito com as antigas palavras de Greenspan sobre a bolha tecnológica: "Exuberância Irracional".

Se o amigo Ben puxa o tapete, a festa acaba, ou pelo menos é adiada para outra altura.
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por Fogueiro » 1/10/2007 0:19

Viva, Branc0!

Embora não acompanhe o BCE com a mesma atenção que o faço para o Fed, parece-me que lhe vai ser difícil decidir um aumento dadas as pressões de alguns dos "grandes" europeus.

Mas mesmo que o faça, não creio que o Fed se preocupe, pois olha só para os indicadores americanos, salvo se a Europa entrasse em recessão, o que não creio estar num horizonte próximo.

As exportações americanas (e não, como habitualmente, o consumo interno), é que estão a segurar a economia americana, e o dólar fraco é uma grande ajuda.
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por Branc0 » 30/9/2007 20:30

Olá Fogueiro :)

A inflação para a zona Euro bateu nos 2.1% este mês o que aumentará a pressão do lado do BCE para aumentar as taxas de juro.

A confirmar-se o teu cenário de uma redução de mais 50pb até ao final do ano e sendo o BCE "obrigado" a subir em 25pb no mesmo espaço de tempo o USD promete levar uma tareia assombrosa.

Não achas que essas preocupações possam ter um efeito maior sobre a decisão da FED? Pareceu-me tudo muito escandalizado pelo dolar americano estar já com o mesmo valor do dolar canadiano.

Eu, por enquanto, ainda não acredito em cortes tão drasticos até ao final do ano (fico-me pela previsão dos 25pb seja em Outubro ou Dezembro).
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por Fogueiro » 30/9/2007 15:06

Comentário semanal

O window dressing do final do 3ºtimestre veio confirmar a rotação de “valor” para “crescimento” e, naturalmente, a Carteira NY onde esta rotação já estava feita, beneficiou com sucessivos ganhos nas últimas semanas.

Estes ganhos devem continuar até ao fim do ano e entrar por 2008, porque algumas das mais importantes firmas de Wall Street não tinham gestores orientados para as empresas “crescimento” e, por isso, atrasaram-se – agora vão atrás do “prejuízo”, dos que leram o Mercado mais cedo, o que fará prolongar o rali nestas acções.

À Lista de Compras acrescento a:

Tesoro Corporation (TSO)
was founded in 1968 as a company primarily engaged in petroleum exploration and production. In 1969, Tesoro began operating Alaska’s first refinery near Kenai. Today, Tesoro is a FORTUNE 500 company and one of the largest independent petroleum refiners and marketers in the Western United States.


Porque foi adicionada ao S&P 500, e os grandes investidores que têm por objectivo bater este índice, vão ser forçados a tê-la em carteira. Também porque, quando forem abrandadas as limitações ambientalistas no Alasca, será uma das principais beneficiadas.

Do lado do imobiliário, os maus números que previ no comentário da semana passada saíram. Embora alguns não tão maus como os mais pessimistas previam, são historicamente os piores dos últimos anos: inventário 4, 48 milhões, máximo histórico; venda de casas novas – 8,3% mínimo de 7 anos (caíram no Sul e no Oeste; subiram no Nordeste e Centro-Norte); para completar o panorama negro, o preço médio das casas baixou 7,5% para $225.700, o que foi a maior queda, em percentagem, em 37 anos.

Com tudo isto e o “core deflactor” a descer para 1,8%, o Fed sente a inflação controlada e a reunião de 2 dias de 30-31 de Outubro deverá anunciar um corte de 25 pb, e outro igual na de 11 de Dezembro.

Bottom line: todo um cenário favorável às nossas empresas growth (crescimento).


Disclaimer: Este comentário é a minha opinião e nunca uma recomendação de compra ou venda. As compras e as vendas são da responsabilidade do Investidor, bem como os lucros ou as perdas resultantes. O Autor pode ter, e provavelmente tem, posições nos títulos referidos. Em caso de dúvida, deverá o Investidor procurar um intermediário financeiro, a SEC, a Euronext, ou a CMVM[/b]
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por Pata-Hari » 29/9/2007 7:37

acho que muitos de nós corremos riscos de despedimento se afixarmos isso nos nossos empregos :lol:
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por Fogueiro » 29/9/2007 1:39

Fogueiro Escreveu:Off Topic:

Durante a minha semana de férias li dois livros que recomendo vivamente:

O Canto da Missão de John Le Carré (Dom Quixote)

Enquanto Salazar Dormia de Domingos Freitas do Amaral (Casa das Letras)

Também reli alguns escritos do Fernando Pessoa – logo que possa, vou digitalizar algumas pequenas mas deliciosas definições/pensamentos e colocar aqui.


O prometido é devido.

Na biografia de Fernando Pessoa consta:
......
"De destacar ainda, num outro âmbito, a direcção, em parceria com o cunhado, da Revista de Comércio e Contabilidade, no ano de 1926, onde Fernando Pessoa publica artigos sobre temas sócio-económicos"
......

Sobreviveram muito poucos exemplares desta Revista, e o que Fernando Pessoa escreveu nela é quase desconhecido - e é pena porque são momentos raros de inteligência.

Aqui ficam três:


Oportunidade


Uma das palavras que mais maltratadas têm sido, no entendimento que há delas, é a palavra oportunidade.

Julgam muitos que por oportunidade se entende um presente ou favor do Destino, análogo a oferecerem-nos o bilhete que há-de ter a sorte grande.

Algumas vezes assim é.

Na realidade quotidiana, porém, oportunidade não quer dizer isto, nem o aproveitar-se dela significa o simplesmente aceitá-la.

Oportunidade, para o homem consciente e prático, é aquele fenómeno exterior que pode ser transformado em consequências vantajosas por meio de um isolamento nele, pela inteligência, de certo elemento ou elementos, e a coordenação, pela vontade, da utilização desse ou desses.

Tudo mais é herdar do tio brasileiro ou não estar onde caiu a granada.

(nº 6, pág. 189)


Energia


Há três tipos de energia — a do trabalhador, a do homem activo e a do organizador.

O trabalhador exerce regularmente um mister ou um cargo segundo as normas desse mesmo cargo ou mister. Corre numa calha indefinidamente e com grande utilidade social.

O homem activo nunca tem mister próprio; a simples actividade é indisciplinada por natureza. Exerce ele sempre um cargo ocasional e temporário, uma espécie de molde em que vasa um momento a sua energia constante. Esse momento pode durar toda a vida: esse molde pode nunca quebrar-se.

O organizador trabalha pouco; faz só calhas e moldes.

(nº 4, pág. 125)


Mandar, obedecer


Os homens dividem-se, na vida prática, em três categorias — os que nasceram para mandar, os que nasceram para obedecer, e os que não nasceram nem para uma coisa nem para outra.

Estes últimos julgam sempre que nasceram para mandar; julgam-no mesmo mais frequentemente que os que efectivamente nasceram para o mando.

O característico principal do homem que nasceu para mandar é que sabe mandar em si mesmo.

O característico distintivo do homem que nasceu para obedecer é que sabe mandar só nos outros, sabendo obedecer também.

O homem que não nasceu nem para uma coisa nem para outra distingue-se por saber mandar nos outros mas não saber obedecer.

O homem que nasceu para mandar é o homem que impõe deveres a si mesmo.

O homem que nasceu para obedecer é incapaz de se impor deveres, mas é capaz de executar os deveres que lhe são impostos (seja por superiores, seja por fórmulas sociais), e de transmitir aos outros a sua obediência; manda, não porque mande, mas porque é um transmissor de obediência.

O homem que não nasceu para mandar nem para obedecer sabe só mandar, mas, como nem manda por índole nem por transmissão de obediência, só é obedecido por qualquer circunstância extrema — o cargo que exerce, a posição social que ocupa, a fortuna que tem...

Chamamos para estas singelas considerações psicológicas a atenção dos leitores. Devidamente compreendidas, elas elucidar-lhes-ão muitas coisas, e muita gente...

( nº 4, pág. 120)
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por Fogueiro » 28/9/2007 13:50

Third-quarter earnings will start shortly but nothing is due today.

The month and quarter end with reports about August personal income (the consensus expects 0.4%), personal spending (the consensus expects 0.4%), construction spending (the consensus expects -0.1%), Chicago PMI (the consensus expects 55), and the Consumer Sentiment Index (the consensus expects 83.8].

Domestic markets could be impacted by news that Europe's inflation was reported to have reached 2.1% in September, above the European Central Bank's accepted rate of 2%. However, the real focus will be on the package of economic reports due today.

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por JOSE DUARTE » 27/9/2007 13:23

Para mínimos de quatro meses
Pedidos de subsídio de desemprego nos EUA caem inesperadamente
Os pedidos de subsídio de desemprego nos EUA caíram inesperadamente para mínimos de quatro meses, ajudando a acalmar os receios com um eventual enfraquecimento do mercado laboral.

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Jornal de Negócios Online
negocios@mediafin.pt


Os pedidos de subsídio de desemprego nos EUA caíram inesperadamente para mínimos de quatro meses, ajudando a acalmar os receios com um eventual enfraquecimento do mercado laboral.

Os pedidos deslizaram em 15 mil para 298 mil pedidos na semana que terminou dia 22 de Setembro, contra 313 mil da semana anterior, anunciou hoje o Departamento do Trabalho.

Os economistas consultados pela Bloomberg esperavam uma subida para os 316 mil pedidos.
Saudações Alentejanas
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por JOSE DUARTE » 27/9/2007 13:21

Segundo trimestre de 2007
Economia dos EUA cresce ao ritmo mais elevado do último ano
A economia norte-americana cresceu ao ritmo mais rápido do último ano, no segundo trimestre do ano. O PIB dos Estados Unidos registou um crescimento de 3,8%, o que compara com a subida de 0,6% verificada no trimestre anterior.

--------------------------------------------------------------------------------

Ana Luísa Marques
anamarques@mediafin.pt



A economia norte-americana cresceu ao ritmo mais rápido do último ano, no segundo trimestre do ano. O PIB dos Estados Unidos registou um crescimento de 3,8%, o que compara com a subida de 0,6% verificada no trimestre anterior.

De Abril a Junho deste ano, o produto interno bruto (PIB) dos Estados Unidos cresceu 3,8% devido ao aumento das exportações, revelou esta tarde o Departamento de Comércio norte-americano.

Os economistas contactados pela Bloomberg previam um crescimento entre 3,5% e 4%.

No entanto, apesar deste crescimento, dados económicos divulgados recentemente indicam que a economia poderá voltar a abrandar nos próximos dois trimestres. Na semana passada, foi conhecido que a construção de casas novas caiu para o valor mais baixo dos últimos doze anos e que a actividade industrial abrandou.

De acordo com as previsões da Bloomberg, a economia dos Estados Unidos deverá crescer a um ritmo de 2% em 2007, o nível mais baixo desde 2002.

Amanhã, o Departamento de Comércio vai revelar o valor da taxa de inflação e as previsões indicam que poderá ter abrandado para 1,8% nos doze meses terminados em Agosto.
Saudações Alentejanas
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por Branc0 » 27/9/2007 13:15

Ja sairam alguns indicadores.

Desemprego abaixo dos 300 mil e crescimento do GBP a 3.8%
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por Fogueiro » 27/9/2007 13:13

lemor Escreveu:Quais são as previsões para os dados económicos dos EU para hoje ?

- PIB (13:30)
- Pedidos de subsídio de desemprego (13:30)
- Vendas de casas novas (15:00)

Cumps.


Gostaria de ter respondido antes, mas o Servidor tem estado off…

Economic news should include the final second-quarter GDP (the consensus expects 3.9% versus prior estimate of 4.0%),
August new-home sales (the consensus expects 830,000, or down 4.6%) and weekly jobless claims (the consensus expects 316,000).
The jobless claims figure could give some indication as to the health of the economy, so that pre-market report will likely be today's focus.
...
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"Imagination is more important than knowledge." -- Albert Einstein

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