Off Topic - Onda de assaltos!
afonsinho Escreveu:Ao menos mete a frase toda...
Carrancho, ele estava a dizer que eu não posso questionar a pena de morte devido aos eventuais inocentes sem questionar com isso o sistema. O que é a chamada «lapalissada». Um quarto de hora antes de estar morto ele ainda estava vivo como disse um certo poeta francês.
Daí ele quis sugerir que se (eu digo que) o sistema pode falhar, então o melhor é não o usar de todo...
Mas a conclusão é dele, não é minha.
O facto de algo ser falível não implica que não deva ser usado (nem sequer implica que é melhor não o usar). Curiosamente já apareceram duas pessoas defensoras da utilização da pena de morte a utilizar o mesmo argumento (como que evidenciando um padrão de lógica retorcida e silogismos forçados).
FLOP - Fundamental Laws Of Profit
1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
carrancho Escreveu:
Afonsinho:...mas não faz nenhum sentido por a pena de morte em causa, por possíveis inocentes poderem ser executados...
Não faz? E o Marco é que está a tentar ser ingénuo?
Ao menos mete a frase toda... isso parece um quote à correio da manhã... ela nem era muito comprida.
carrancho Escreveu:E sinceramente entre estragarem tudo pelo que trabalhei + estar preso durante 25 aninhos + 25 aninhos a apanhar no rabinho + 25 anos ser espancado e a morte... acho que até preferia a segunda
Ok... estás a insinuar que todos os detidos sofrem esses mal e que a morte é no minimo comparável a essas situações...~Então explicame porque não se suicidam todos os detidos se a morte até era um mal menor?
Claro que a maior parte dos criminoso não sofrem uma coisa dessas, mau era!! Era uma situação hipotética... diremos tão hipotética como... uma pessoa inocente estar condenada à morte.

Editado pela última vez por afonsinho em 6/9/2007 23:59, num total de 2 vezes.
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afonsinho Escreveu:Podes não concordar nos princípios que estão por trás da pena de morte, mas não faz nenhum sentido por a pena de morte em causa, por possíveis inocentes poderem ser executados, sem por em causa todo o sistema penal.
Eu sou contra a pena de morte por uma questão de principio (onde se enquadram duas ou três razões) e por questões de ordem prática (a falibilidade do sistema e a reportada falta de eficácia da medida).
Qual é o problema? Questionar a infalibilidade do sistema?
Questionar a infalibilidade (alegar que é falível) não implica que não se uso o sistema. Tanto mais que eu não acredito em sistemas infalíveis...
No meu senso e ordem de valores implica que, se o sistema é suficientemente bom para ser utilizado (e não se conhece/dispoe de um melhor para se aplicar neste momento) este deve ser aplicado tendo em conta a sua falibilidade.
Quem está a sugerir que o sistema não deve ser usado porque é falível és tu. Eu não partilho minimamente dessa opinião embora seja eu que esteja a alegar que ele é falível. Não só não partilho como digo que não faz sentido nenhum o que sugeres...
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1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
scpnuno Escreveu:Não tentem avaliar uma violação! Por favor, depois de ver homens a discutir o aborto, só me faltava que fossem avaliar violações!
A violação não é comparavél com a morte? só dito por um homem, porque sabem lá voces quantas vezes as mulheres desejam estar mortas quando estão a ser violadas...e nem vou falar em crianças violadas, porque aí salta-me mesmo a tampa
Eu aceito que haja pessoas contra a pena de morte! Tal como aceito que haja pessoas que não são do Sporting! Só peço é que me reconheçam o direito de ser Sportinguista e a favor da pena de morte
O 1º parágrafo é do mais feminista que já li. Por essa ordem de ideias só poderia falar disso quem já tinha feito um aborto ou sido violada/o.
Desejar estar morto num certo momento é muito diferente de estar definitivamente morto, não achas?
eu reconheço o direito a seres do que quizeres, mas tu reconhece o meu direito a não o compreender, não compreendo seres a favor da pena de morte nem seres do scp e não do Boavista!!!

Abraço,
Carrancho
Carrancho
The Mechanic Escreveu:Se o homem matou mesmo (!!) seis pessoas ,assaltou , raptou , fugiu, espancou ...então não existem provas conclusivas e irrefutáveis ?!
Tu escreves que matou mesmo e pronto. Não há dúvida absolutamente nenhuma...
Insistes em falar em casos concretos. Falar em casos concretos (mesmo que nesses casos não haja qualquer erro) não prova que não se condenam inocentes.
Isto é elementar.
The Mechanic Escreveu:Queres dizer que não se pode provar que esse individuo matou essas 6 pessoas e fez tudo aquilo !?
Pode-se provar que um individuo matou dentro de uma dúvida razoável, isto é, não é razoável considerar que não matou.
The Mechanic Escreveu:Se eu chegar ao pé de ti e te der um tiro na perna , não existirão provas conclusivas e irrefutáveis ?!
The Mechanic, não provas o teu ponto inventando histórias e dando-as como certas.
The Mechanic Escreveu:é extrapolar casos particulares para os tornar em gerais
Não, é constatar que o que hoje é certo amanhã pode não ser.
Para leres...
http://en.wikipedia.org/wiki/Burden_of_ ... babilities
Balance of probabilities
Also known as the "preponderance of evidence", this is the standard required in most civil cases. The standard is met if the proposition is more likely to be true than not true. Effectively, the standard is satisfied if there is greater than 50% chance that the proposition is true. Lord Denning in Miller v. Minister of Pension described it simply as "more probable than not".
[edit] Clear and convincing evidence
Clear and convincing evidence is the intermediate level of burden of persuasion sometimes employed in the U.S. civil procedure. To prove something by "clear and convincing evidence", the party with the burden of proof must convince the trier of fact that it is substantially more likely than not that the thing is in fact true. This is a lesser requirement than "proof beyond a reasonable doubt", which requires that the trier of fact be close to certain of the truth of the matter asserted, but a stricter requirement than proof by "preponderance of the evidence," which merely requires that the matter asserted seem more likely true than not.
[edit] Beyond a reasonable doubt
This is the standard required by the prosecution in most criminal cases within an adversarial system. This means that the proposition being presented by the government must be proven to the extent that there is no "reasonable doubt" in the mind of a reasonable person that the defendant is guilty. There can still be a doubt, but only to the extent that it would not affect a "reasonable person's" belief that the defendant is guilty. If the doubt that is raised does affect a "reasonable person's" belief that the defendant is guilty, the jury is not satisfied beyond a "reasonable doubt". The precise meaning of words such as "reasonable" and "doubt" are usually defined within jurisprudence of the applicable country. In the United States, it is usually reversible error to instruct a jury that they should find guilt on a certain percentage of certainty (such as 90% certain). Usually, reasonable doubt is defined as "any doubt which would make a reasonable person hesitate in the most important of his or her affairs."
[edit] Examples
Tu podes falar de provas onde não há dúvida nenhuma mas a lei não reconhece a existência delas. A Lei sabe que existe sempre um determinado grau de dúvida. Nunca podes provar nada para além de toda e qualquer dúvida...
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1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
Mech não achas que a confissão é das provas mais conclusivas e irrefutáveis que há? Mas mesmo essa pode não o ser , pois há muitos casos de confissões de crime que se vem a concluir ser falsos.
Vocês falam em o não aplicar a pena de morte ter como consequência mais vitimas, como se nós estivesse-mos a defender que fossem deixados em liberdade.
Vocês falam em o não aplicar a pena de morte ter como consequência mais vitimas, como se nós estivesse-mos a defender que fossem deixados em liberdade.
Abraço,
Carrancho
Carrancho
Marco,
Mais uma vez subscrevo tudo, mas tudo, tudinho o que escreveste até agora neste tópico.
Afonsinho:
Não faz? E o Marco é que está a tentar ser ingénuo?
Ok... estás a insinuar que todos os detidos sofrem esses mal e que a morte é no minimo comparável a essas situações...~Então explicame porque não se suicidam todos os detidos se a morte até era um mal menor?
Mais uma vez subscrevo tudo, mas tudo, tudinho o que escreveste até agora neste tópico.
Afonsinho:
...mas não faz nenhum sentido por a pena de morte em causa, por possíveis inocentes poderem ser executados...
Não faz? E o Marco é que está a tentar ser ingénuo?
E sinceramente entre estragarem tudo pelo que trabalhei + estar preso durante 25 aninhos + 25 aninhos a apanhar no rabinho + 25 anos ser espancado e a morte... acho que até preferia a segunda
Ok... estás a insinuar que todos os detidos sofrem esses mal e que a morte é no minimo comparável a essas situações...~Então explicame porque não se suicidam todos os detidos se a morte até era um mal menor?
Abraço,
Carrancho
Carrancho
MarcoAntonio Escreveu:afonsinho Escreveu:Ok... então meter um inocente a ser violado, molestado e espancado durante 25 anos é melhor que o matar... é o que dás a entender.
Para ti não é?
afonsinho Escreveu:Para mim nem é melhor nem é pior
Se não é melhor nem pior, então as penas para quem os praticam devem ser as mesmas. Defendes a pena de morte para todo o tipo de crimes: homicídio voluntário, homicídio involuntário por negligência, violação, rapto...
![]()
Já agora, roubo não?
Há pessoas que se suicidam depois de perderem tudo. Vê lá bem...
Estás a tentar ser ingénuo... Eu estou a falar do estado de direito, não estou a falar do indivíduo. O princípio de justiça. Podes não concordar nos princípios que estão por trás da pena de morte, mas não faz nenhum sentido por a pena de morte em causa, por possíveis inocentes poderem ser executados, sem por em causa todo o sistema penal. E essa é a realidade.
P.S. E sinceramente entre estragarem tudo pelo que trabalhei + estar preso durante 25 aninhos + 25 aninhos a apanhar no rabinho + 25 anos ser espancado e a morte... acho que até preferia a segunda. Porque isso não é um espancamento ou uma violação, era tortura física e psicológica. É no mínimo macabro mesmo que fosse feito por um indíviduo, quanto mais pelo estado.
Claro que isso é uma situação hipotética até podiam não me achar "bonita" ou ser colocado numa prisão onde todos tivessem em contacto com o seu lado sentimental.
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The Mechanic escreveu:
Então isso de provas conclusivas e irrefutáveis não existe !?!? Então com que bases podes tu condenar alguem em Tribunal seja sobre o que for !?!?
MarcoAntonio
Não, não existe. É claro que não existe...
O que existe é a convicção de que as provas são conclusivas e irrefutáveis num determinado contexto científico-cultural.
Podes falar de dúvida razoável (isso é razoável). Não podes falar de verdades irrefutáveis (isso não é razoável) e revendo um pouco da história da humanidade descobres muitas verdades irrefutáveis que deixaram de ser irrefutáveis.

Julgamento: Faustino Cavaco foi julgado, no Tribunal de Grândola, em 1987. Entre os 45 crimes dados como provados destacam-se: oito homicídios (seis consumados e dois tentados), 24 roubos (15 com violência), associação criminosa, rapto, evasão.
Isto é o quê ?!
Um " determinado contexto científico-cultural" !?
" cultura das pessoas que leva a pensar que sim porque dão muita coisa por adquirida." ?!!?
Se o homem matou mesmo (!!) seis pessoas ,assaltou , raptou , fugiu, espancou ...então não existem provas conclusivas e irrefutáveis ?! Queres dizer que não se pode provar que esse individuo matou essas 6 pessoas e fez tudo aquilo !?
CÉUS !!!
Se eu chegar ao pé de ti e te der um tiro na perna , não existirão provas conclusivas e irrefutáveis ?! Será que te dói ou tens apenas uma " convicção baseada num determinado contexto científico-cultural" que eu possivelmente te dei um tiro " ?!
Se eu te assaltar e toda a gente estiver a ver : dirias que te eu assaltei mesmo ou foi apenas a " cultura das pessoas que leva a pensar que sim porque dão muita coisa por adquirida." ?!
Essa de " provas conclusivas e irrefutáveis não existem " , apenas porque "Inúmeras sentenças dadas como certas no passado foram revistas e corrigidas ", é extrapolar casos particulares para os tornar em gerais .
Isso leva-me a terminar com um :
I have no further questions...
Até amanhã...
Um abraço ,
The Mechanic
" Os que hesitam , são atropelados pela retaguarda" - Stendhal
"É óptimo não se exercer qualquer profissão, pois um homem livre não deve viver para servir outro "
- Aristoteles
http://theflyingmechanic.blogspot.com/
"É óptimo não se exercer qualquer profissão, pois um homem livre não deve viver para servir outro "
- Aristoteles
http://theflyingmechanic.blogspot.com/
fcosta Escreveu:Na realidade, fiquei sem perceber (pelos vistos tanto como The Mechanic) como se condena então 1 assassino? quais as provas que realmente ditam a sentença?
Isso depende dos sistemas (varia de país para país e com o tempo).
Na maior parte dos sistemas, o standard é «beyound a reasonable doubt». Isto é, quando o grau de certeza é elevado (ou a probabilidade de erro é baixa, como queiras).
Os próprios sistemas penais contemplam-no e reconhecem-no e como é óbvio tem de haver uma regra para isso. Não é razoável considerar que não dúvida absolutamente nenhuma (tal coisa não existe), portanto a regra é considerar que se aplica a pena quando a dúvida não é razoável...
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1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
MarcoAntonio
Citação:
Isso não existe. Provas conclusivas e irrefutáveis não existe (existe apenas a convicção de que são conclusivas e irrefutáveis o que é diferente).
Os testemunhos visuais são falíveis. As confissões (sim, até as confissões) são falíveis. As provas forenses são falíveis (e de várias formas).
Na realidade, fiquei sem perceber (pelos vistos tanto como The Mechanic) como se condena então 1 assassino? quais as provas que realmente ditam a sentença?
outra questão... quanto tempo esperam os condenado à morte no chamado "corredor da morte" no caso dos States? Julgo que podem ser anos.... tempo que (penso) permite reavaliar e mesmo provar 1 possivel inocencia...
Não sou a favor da pena de morte....mas se algo acontecesse à minha familia...confesso que teria sérias duvidas em manter esta posição...
abraço
fcosta
Citação:
Isso não existe. Provas conclusivas e irrefutáveis não existe (existe apenas a convicção de que são conclusivas e irrefutáveis o que é diferente).
Os testemunhos visuais são falíveis. As confissões (sim, até as confissões) são falíveis. As provas forenses são falíveis (e de várias formas).
Na realidade, fiquei sem perceber (pelos vistos tanto como The Mechanic) como se condena então 1 assassino? quais as provas que realmente ditam a sentença?
outra questão... quanto tempo esperam os condenado à morte no chamado "corredor da morte" no caso dos States? Julgo que podem ser anos.... tempo que (penso) permite reavaliar e mesmo provar 1 possivel inocencia...
Não sou a favor da pena de morte....mas se algo acontecesse à minha familia...confesso que teria sérias duvidas em manter esta posição...
abraço
fcosta
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scpnuno Escreveu:Espero apenas que não apliques "pena de morte" á nossa amizade, ok?
A amizade não está em perigo. Não misturo as coisas...
Mas revê lá isso da violação.
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2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
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3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
The Mechanic Escreveu:Eu admito que tu defendas aquilo em que acreditas . Mas há o limite do razoavel . E tu não estás aqui neste ponto a ser razoavel , Marco .
Eu estou a ser razoável e realista.
The Mechanic Escreveu:Então isso de provas conclusivas e irrefutáveis não existe !?!? Então com que bases podes tu condenar alguem em Tribunal seja sobre o que for !?!?
Não, não existe. É claro que não existe...
O que existe é a convicção de que as provas são conclusivas e irrefutáveis num determinado contexto científico-cultural.
Inúmeras sentenças dadas como certas no passado foram revistas e corrigidas (algumas depois das pessoas já terem sido condenadas à morte).
A cultura das pessoas leva-as pensar que sim porque dão muita coisa por adquirida. Por exemplo, o individuo comum tende a acreditar que a impressão digital está relacionada com uma e uma só pessoa. Não é verdade. Duas pessoas podem ter a mesma impressão digital...
Nem o ADN é uma prova irrefutável. Há um grau de probabilidade de erro.
Isto para não falar de erros técnicos. E de fraudes. E de mais uma data de coisas...
Podes falar de dúvida razoável (isso é razoável). Não podes falar de verdades irrefutáveis (isso não é razoável) e revendo um pouco da história da humanidade descobres muitas verdades irrefutáveis que deixaram de ser irrefutáveis.
The Mechanic Escreveu:Então nunca podes culpar ninguem de seja o que for !!
É evidente que posso culpar. O que não posso é ter a certeza absoluta de que estou a culpar a pessoa certa.
Na minha ordem de valores isso já é suficiente para não ser a favor da medida irreversível e de carácter último/supremo que é tirar a vida a outrém.
Não impede de punir de outras formas, como é evidente.
The Mechanic Escreveu:Que eu saiba, os Juizes , a Justiça , o Tribunal , só podem condenar quem é culpado e a culpa é deliberada com base em provas. Podes dizer que nem todas são conclusivas e irrefutáveis ! ...e daí os erros judiciais !!! Mas daí a dizer que " provas conclusivas e irrefutaveis não existem " !
Se há eventualidade de erro, então a prova não é conclusiva e irrefutável.
The Mechanic Escreveu:é dizer que não há Justiça nenhuma , é dizer que os Tribunais como Instituição , são uma farsa e uma palhaçada , é dizer que toda a gente que está presa é inocente !!
Isso já és tu a dizer...
Mas lá está, como já disse atrás, é por não veres as diferenças que eu acho ainda mais importante «impedir que haja pessoas que podem decidir sobre a vida de outrém».
The Mechanic Escreveu:Há um limite pra defendermos as nossas crenças e , pelo menos neste ponto, não estás a ser razoável . Estás somente a limitar-te a negar tudo o que , realmente se passa no mundo real, pra defenderes o teu ponto de vista .
Curiosamente é precisamente o que eu acho da forma como defendes a tua posição (e já o tinha dito, olha volta atrás e relê os meus posts).
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1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
scpnuno Escreveu:Só peço é que me reconheçam o direito de ser Sportinguista e a favor da pena de morte
No que respeita á segunda parte da tua proposta, está concedido e não se fala mais nisso.(Ponto/Parágrafo)
Agora, do Sporting? Vais ter que me desculpar mas tens um qualquer conflito conceptual, existencial ou etc e tal.(Gostei especialmente da rima).
Um bj, um abraço, e por agora acho que chega.



Um amigo... sempre.

Marco
Como sabes, admiro-te em muitas coisas - como analista, como moderador, como pai, como pessoa - do que "transpareçe" por aqui, claro. Reconheço-te uma cultura geral invejavél. Mas, claro, isto não me obriga a concordar contigo em tudo (começa por aquela infeliz opção pelo FCP...)
Já tivemos oportunidade de discutir a pena de morte noutros topicos e já cheguei á conclusão que és irredutivél. Será tão dificil convencer-te do contrário como convencer a Pata a gostar do BCP ou o Ulisses a deixar de chamar "belissimo fundo" à altura em que os accionista da PT estavam à beira de um ataque de nervos. São opções.
Mas garanto-te que eu, teimosa como uma mula, sou igualmente irredutivél. Acredito piamente que há inocentes que já foram executados, coisa que profundamente lamento. Mas acredito também que há muito mais inocentes que morreram ás mãos de assassinos que, se tivessem sido condenados e executados no 1º crime que cometeram, não os teriam morto.
Será uma logica estranha? acredito que sim, para quem seja contra. Mas eu fui, sou e provavelmente continuarei a ser a favor da pena de morte.
Espero apenas que não apliques "pena de morte" á nossa amizade, ok? tu és contra, pá, não te esqueças
Abraço amigo
Como sabes, admiro-te em muitas coisas - como analista, como moderador, como pai, como pessoa - do que "transpareçe" por aqui, claro. Reconheço-te uma cultura geral invejavél. Mas, claro, isto não me obriga a concordar contigo em tudo (começa por aquela infeliz opção pelo FCP...)
Já tivemos oportunidade de discutir a pena de morte noutros topicos e já cheguei á conclusão que és irredutivél. Será tão dificil convencer-te do contrário como convencer a Pata a gostar do BCP ou o Ulisses a deixar de chamar "belissimo fundo" à altura em que os accionista da PT estavam à beira de um ataque de nervos. São opções.
Mas garanto-te que eu, teimosa como uma mula, sou igualmente irredutivél. Acredito piamente que há inocentes que já foram executados, coisa que profundamente lamento. Mas acredito também que há muito mais inocentes que morreram ás mãos de assassinos que, se tivessem sido condenados e executados no 1º crime que cometeram, não os teriam morto.
Será uma logica estranha? acredito que sim, para quem seja contra. Mas eu fui, sou e provavelmente continuarei a ser a favor da pena de morte.
Espero apenas que não apliques "pena de morte" á nossa amizade, ok? tu és contra, pá, não te esqueças
Abraço amigo
Esta é a vantagem da ambição:
Podes não chegar á Lua
Mas tiraste os pés do chão...
Podes não chegar á Lua
Mas tiraste os pés do chão...
A minha sugestão é que só perante provas conclusivas e irrefutáveis ( confissão ,testemunhas visuais, provas forenses, etc. ).
MarcoAntonio
Isso não existe. Provas conclusivas e irrefutáveis não existe (existe apenas a convicção de que são conclusivas e irrefutáveis o que é diferente).
Os testemunhos visuais são falíveis. As confissões (sim, até as confissões) são falíveis. As provas forenses são falíveis (e de várias formas).
MarcoAntonio ,
Eu admito que tu defendas aquilo em que acreditas . Mas há o limite do razoavel . E tu não estás aqui neste ponto a ser razoavel , Marco .
Então isso de provas conclusivas e irrefutáveis não existe !?!? Então com que bases podes tu condenar alguem em Tribunal seja sobre o que for !?!?
Então nunca podes culpar ninguem de seja o que for !!
Ou as pessoas são julgadas por moeda ao ar !?
Que eu saiba, os Juizes , a Justiça , o Tribunal , só podem condenar quem é culpado e a culpa é deliberada com base em provas. Podes dizer que nem todas são conclusivas e irrefutáveis ! ...e daí os erros judiciais !!! Mas daí a dizer que " provas conclusivas e irrefutaveis não existem " ! , já é estar a esticar a corda demasiado ; é dizer que não há Justiça nenhuma , é dizer que os Tribunais como Instituição , são uma farsa e uma palhaçada , é dizer que toda a gente que está presa é inocente !!
... se não há provas conclusivas e irrefutáveis é porque estão todos inocentes e presos com base em erros de justiça e maus julgamentos dos Juizes .
Há um limite pra defendermos as nossas crenças e , pelo menos neste ponto, não estás a ser razoável . Estás somente a limitar-te a negar tudo o que , realmente se passa no mundo real, pra defenderes o teu ponto de vista .
Um abraço ,
The Mechanic
" Os que hesitam , são atropelados pela retaguarda" - Stendhal
"É óptimo não se exercer qualquer profissão, pois um homem livre não deve viver para servir outro "
- Aristoteles
http://theflyingmechanic.blogspot.com/
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- Aristoteles
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afonsinho Escreveu:Ok... então meter um inocente a ser violado, molestado e espancado durante 25 anos é melhor que o matar... é o que dás a entender.
Para ti não é?

afonsinho Escreveu:Para mim nem é melhor nem é pior
Se não é melhor nem pior, então as penas para quem os praticam devem ser as mesmas. Defendes a pena de morte para todo o tipo de crimes: homicídio voluntário, homicídio involuntário por negligência, violação, rapto...

Já agora, roubo não?
Há pessoas que se suicidam depois de perderem tudo. Vê lá bem...
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1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
MarcoAntonio Escreveu:afonsinho Escreveu:Mas quando falam de possíveis inocentes, não estão a por em causa a pena de morte mas sim a justiça.
...
Por essa lógica, abram-se as portas...
Essa lógica é dos defensores da pena de morte e como é óbvio é logo, só por si, razão suficiente para se lutar contra a pena de morte.
Penso que é óbvio para qualquer opositor à pena de morte (pelo menos para esses) que quem não distingue matar de bater ou não distingue matar de violar ou não distingue matar de prender não pode decidir sobre a vida de outras pessoas.
O teu argumento é um fortíssimo argumento para não deixar ninguém ter esse poder.
Ok... então meter um inocente a ser violado, molestado e espancado durante 25 anos é melhor que o matar... é o que dás a entender.
Para mim nem é melhor nem é pior, um inocente não deveria ser condenado e qualquer que seja pena é desumana. Pode-se não concordar com o facto de tirar uma vida humana, nem com o "olho por olho" ou achar-se que as pessoas podem mudar... mas acho que com isto está-se mais a questionar a justiça do que a pena em si.
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- Registado: 3/9/2006 1:50
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1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
scpnuno Escreveu:Não tentem avaliar uma violação! Por favor, depois de ver homens a discutir o aborto, só me faltava que fossem avaliar violações!
Estás a brincar, não?

scpnuno Escreveu:só dito por um homem, porque sabem lá voces quantas vezes as mulheres desejam estar mortas quando estão a ser violadas...
E os homens sentem o quê quando estão a ser violados. Podes explicar?
.
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1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
Não tentem avaliar uma violação! Por favor, depois de ver homens a discutir o aborto, só me faltava que fossem avaliar violações!
A violação não é comparavél com a morte? só dito por um homem, porque sabem lá voces quantas vezes as mulheres desejam estar mortas quando estão a ser violadas...e nem vou falar em crianças violadas, porque aí salta-me mesmo a tampa
Eu aceito que haja pessoas contra a pena de morte! Tal como aceito que haja pessoas que não são do Sporting! Só peço é que me reconheçam o direito de ser Sportinguista e a favor da pena de morte
A violação não é comparavél com a morte? só dito por um homem, porque sabem lá voces quantas vezes as mulheres desejam estar mortas quando estão a ser violadas...e nem vou falar em crianças violadas, porque aí salta-me mesmo a tampa
Eu aceito que haja pessoas contra a pena de morte! Tal como aceito que haja pessoas que não são do Sporting! Só peço é que me reconheçam o direito de ser Sportinguista e a favor da pena de morte
Esta é a vantagem da ambição:
Podes não chegar á Lua
Mas tiraste os pés do chão...
Podes não chegar á Lua
Mas tiraste os pés do chão...
afonsinho Escreveu:Mas quando falam de possíveis inocentes, não estão a por em causa a pena de morte mas sim a justiça.
...
Por essa lógica, abram-se as portas...
Essa lógica é dos defensores da pena de morte e como é óbvio é logo, só por si, razão suficiente para se lutar contra a pena de morte.
Penso que é óbvio para qualquer opositor à pena de morte (pelo menos para esses) que quem não distingue matar de bater ou não distingue matar de violar ou não distingue matar de prender não pode decidir sobre a vida de outras pessoas.
O teu argumento é um fortíssimo argumento para não deixar ninguém ter esse poder.
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1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
Mas quando falam de possíveis inocentes, não estão a por em causa a pena de morte mas sim a justiça.
Até uma pena de 25 anos (acho pouco para um "serial killer" por exemplo) se supomos que vai ser aplicada a presumíveis inocentes é desumana. Uma prisão não é um spa e 25 anos a "apanhar o sabonete", a ter uma amiguinho de cela que te acha giro (direitos de autor ao Mech) e a viver na "sociedade" prisional é o suficiente para levar uma pessoa à insanidade mental ou mesmo ao suicídio. Tudo isto para sair da prisão em idade de reforma.
Por essa lógica, abram-se as portas...
Até uma pena de 25 anos (acho pouco para um "serial killer" por exemplo) se supomos que vai ser aplicada a presumíveis inocentes é desumana. Uma prisão não é um spa e 25 anos a "apanhar o sabonete", a ter uma amiguinho de cela que te acha giro (direitos de autor ao Mech) e a viver na "sociedade" prisional é o suficiente para levar uma pessoa à insanidade mental ou mesmo ao suicídio. Tudo isto para sair da prisão em idade de reforma.
Por essa lógica, abram-se as portas...
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- Registado: 3/9/2006 1:50
The Mechanic Escreveu:Eu estou a discutir a questão relevante ...pra mim ! A punição dos culpados .
Se calhar , não estou é a discutir a questão relevante ... pra ti : a possivel punição de inocentes .
Mas eu discuto as questões que me interessam, a mim . Porque só sobre isso é que eu costumo dar opinião .
Dado que a punição de eventuais inocentes não interessa a quem defende a pena de morte, eu não consigo encontrar melhor razão para não permitir a pena de morte.
Obviamente não há discussão possível.
Apenas constanto que não se pode deixar que haja pessoas que pensam assim tenham poder de decidir sobre a vida de outras pessoas. Tudo tem de ser feito para impedir que essas pessoas tenham esse poder de decisão.
Pó que eu atiro pra baixo do tapete...
O pó que tu atiras para debaixo do tapete são os casos (hipotéticos ou reais, pouco interessa) que tu não discutes. Tu próprio dizes que não são importantes para ti.
Já te disse duas vezes que esses, não deveriam, obviamente, pagar por coisas que não fizeram...
Não deveriam mas pagam. O não deveriam não interessa para nada...
... mas aí, o problema recái tambem sobre os Juizes ou Tribunais que os julgaram culpados e não tinham provas suficientes para o fazer .
Ou tinham provas que consideravam suficientes. Ou tinham provas falsas. Ou tinham provas mal identificadas. Ou, ou, ou...
Porque no mundo real, as pessoas vão a Tribunal e , sim, algumas são mesmo culpadas !!!
E outras não. E algumas dessas que não são (que nem deviam ter entrado no tribunal) são condenadas à morte nos países onde a pena existe.
E não sêi porque continuas a falar em pó e tapetes...
Tu próprio disseste-lo por outras palavras neste teu post: «Se calhar , não estou é a discutir a questão relevante ... pra ti : a possivel punição de inocentes .»
A minha sugestão é que só perante provas conclusivas e irrefutáveis ( confissão ,testemunhas visuais, provas forenses, etc. ).
Isso não existe. Provas conclusivas e irrefutáveis não existe (existe apenas a convicção de que são conclusivas e irrefutáveis o que é diferente).
Os testemunhos visuais são falíveis. As confissões (sim, até as confissões) são falíveis. As provas forenses são falíveis (e de várias formas).
aceites por Tribunais competentes e julgadas por juizes competentes ,
E quem vai garantir essa competência toda?

Mas o Sistema Legal não é perfeito ( uma vez que é feito por homens )e não há como eventualmente deixar de condenar inocentes ou soltar culpados . A duvida é muito grande , quando não existem provas irrefutáveis . E não deve ser de animo leve que um Juiz condena uma pessoa à morte . Ele tem de estar mesmo certo que a pessoa é culpada e merece essa pena .
Ele estar mesmo certo serve para quê? Conseguir dormir de noite?
O que eu te digo, pela ultima vez , é que quando existem provas irrefutáveis de que alguem matou uma, duas, três pessoas ( como o Faustino Cavaco ), essa pessoa deve pagar com a vida pelo que fez .
O que eu te digo, pela última vez, é que no mundo real pessoas são condenadas e executadas por crimes que não cometeram.
Quem os condena estar convencido de que está a condenar a pessoa certa, o sistema estar convencido (a dado momento) que determinado individuo é mesmo culpado (a suposta irrefutabilidade) não serve de nada como historicamente está provado. A não ser, talvez, para alívio de consciência de quem tem esse poder de decisão...
De resto, não acho que haja mais o que quer que seja para debater.
FLOP - Fundamental Laws Of Profit
1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
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