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Caldeirão da Bolsa

Off Topic - Onda de assaltos!

Espaço dedicado a todo o tipo de troca de impressões sobre os mercados financeiros e ao que possa condicionar o desempenho dos mesmos.

por pvg80713 » 6/9/2007 19:49

deixo a seguinte nota da Amnistia Internacional :


Pena de Morte: Execuções decrescem à medida que aumenta a pressão mundial para uma moratória
26-Apr-2007
“Um mundo sem pena de morte é possível desde que os principais governos estejam dispostos a demonstrar liderança política”, disse Irene Khan, Secretária Geral da Amnistia Internacional.
“A Amnistia Internacional está a apelar a uma moratória universal às execuções. Seis países – Irão, Iraque, Sudão, Paquistão, os EUA e a China – foram responsáveis por 90% de todas as execuções levadas a cabo em 2006. Estes brutais executores estão isolados e desfasados da tendência global”, disse Irene Khan.

Em 1977 só 16 países tinham abolido a pena de morte para todos os crimes. Passados dez anos, o número de países abolicionistas continua a crescer, o que cria a oportunidade para acabar com a pena de morte. Em 2006, as Filipinas foi o último país a juntar-se aos 99 países que aboliram a pena de morte para crimes de delito comum. Muitos outros, incluindo a Coreia do Sul, estão à beira da abolição.

Em África, só quatro países continuaram com as execuções em 2006. Na Europa, a Bielorussia é o único país que continua a usar a pena de morte. Os EUA, o único país nas Américas a praticar execuções desde 2003.

De acordo com a Amnistia Internacional, o número de execuções em todo o mundo decresceu de 2148 em 2005 para 1591 em 2006.

O Iraque juntou-se à lista dos principais países a levar a cabo execuções em 2006. O uso da pena capital aumentou rapidamente após a sua reintrodução em meados de 2004. Desde então, mais de 270 pessoas foram condenadas à morte e cerca de 100 foram executadas. Não houve relatos de execuções em 2004 e pelo menos três homens foram mortos em 2005. Em Dezembro de 2006, a atenção global despertada pela transmissão televisiva da execução de Saddam Hussein, desmascarou a realidade e demonstrou que o número de execuções no Iraque aumentaram dramaticamente ao longo do ano com mais de 65 enforcamentos, destas, pelo menos duas eram mulheres.

O número de execuções no Irão quase duplicou em comparação com 2005, com pelo menos 177 pessoas executadas. Em 2006, o Paquistão juntou-se à lista dos principais países que praticam execuções, com pelo menos 82 pessoas. O Sudão executou pelo menos 65 pessoas, podendo o número real ser mais elevado, e 53 pessoas foram executadas em 12 estados dos EUA. O Irão e o Paquistão foram os únicos que executaram delinquentes juvenis durante 2006 – violando a lei internacional – quatro e um respectivamente.

A China continua a ser o país que leva a cabo mais execuções. A Amnistia Internacional registou mais de 1000 execuções na China só em 2006. Os números sobre a pena de morte são segredo de estado na China e é de crer que o número real esteja muito próximo das 8000 pessoas.

“Os números da pena de morte são indefensáveis mas mesmo funcionários governamentais no Iraque e na China, dois dos países que mais executam, expressaram o seu desejo de ver o fim da pena de morte nos seus respectivos países”, disse Irene Khan.

A Amnistia Internacional também realça uma série de casos que demonstram a natureza cruel, arbitrária e injusta da pena de morte e do sofrimento horrível causado por cada execução:

· Sanjoya Rowan Kumora, oriundo do Sri Lanka, foi executado em Novembro passado no Kuwait. Foi declarado morto imediatamente após o enforcamento, mas quando foi levado para a morgue, os médicos repararam que ainda se mexia. Após alguns exames descobriram um ritmo cardíaco fraco. Foi finalmente declarado morto cinco horas após a execução ter tido inicio.
· Nos EUA, em Dezembro, o Governador da Florida Jeb Bush suspendeu todas as execuções no estado e nomeou uma comissão “para avaliar a humanidade e a constitucionalidade da injecção letal”. Esta decisão surgiu após a execução de Angel Diaz, que sofreu durante 34 minutos antes de ter sido declarado morto. Mais tarde foi descoberto que os químicos letais tinham sido injectados no tecido mole e não na veia.
· No Irão, um homem e uma mulher foram apedrejados até à morte, em Maio por terem tido sexo fora do casamento – apesar da moratória de execuções por apedrejamento declarada pelo responsável da justiça em 2002. No Irão, o tamanho das pedras é predeterminado a fim de não causar a morte instantânea, mas uma morte lenta.

O perigo sempre presente de executar inocentes de um crime pelo qual foram condenados, existe onde quer que a pena de morte seja praticada. Em 2006, três pessoas foram declaradas inocentes depois de passarem anos no corredor da morte na Jamaica, Tanzânia e nos EUA.

Estima-se que cerca de 20.000 pessoas estão no corredor da morte por todo o Mundo, à espera de serem executadas pelo Estado. “A pena de morte é o castigo derradeiro, cruel, desumano e degradante. É arbitrário, não é eficaz na redução do crime e perpetua o clima de violência no qual a injustiça nunca consegue ser verdadeiramente alcançada”, disse Irene Khan.

A pena de morte deve ser abolida e uma moratória universal será um importante passo em frente”, concluiu Irene Khan.
 
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por carrancho » 6/9/2007 19:49

Tenho muita pena de ter de discordar novamente da minha amiga lagarticha e do Mech entre outros mas...

... A pena de morte é uma complecta aberração. Custa-me mais ainda a compreender a sua defesa quando vem daqueles que dizem acreditar em Deus e na biblia pois estão a ir contra alguns dos seus ensinamentos/leis ou lá o que é.

Se não há qualquer duvida que o individuo matou ( e estou a falar de casos como um Faustino Cavaco ou do Serial Killer que matou as miudas ), então ele deve pagar com a vida as vidas que tirou . Se existem duvidas , não pode haver pena de morte , obviamente .


Meu caro Mech, sabes quantos inocentes já foram executados por não haver qualquer duvida? Sabes que até há casos em que admitem ter sido os autores dos crimes sem o serem? Pois é... "sem qualquer duvida" é algo que quase não existe.

Afonsinho,

Comparar a prisão por 25 anos ou perpétua de um inocente com a pena de morte aplicada a um inocente são duas coisas complectamente diferentes. No primeiro caso tem sempre a possibilidade de vir a provar a inocência repondo alguma justiça, com a pena de morte aplicada a um inocente não há reposição possivel.

Está mais que provado que a pena de morte não evita coisa alguma e, para mim que até sou ateu, não se justifica a possivel morte de um unico inocente nem por 1000/10000/100000 penas de morte bem aplicadas.

E todos sabemos que a justiça tem razões que a própria razão desconhece, ela é constituida por humanos que também podem e cometem erros.

Por isso, acho incrível como ainda há quem defenda tal pena.

Atenção, que sou daqueles que se visse fazerem mal a uma filha minha era capaz de lhe fazer do pior que possam imaginar... mas era eu... não um sistema que deve ser justo.

Pena de morte, absolutamente contra.
Trabalhos forçados/prisão perpétua..., absolutamente a favor.

Abraço,

Carrancho

PS- compreendo, com o sistema que temos, que a policia se preocupe mais em passar multas do que em perseguir bandidos. Com as condições que eles têm eu faria o mesmo.
Abraço,
Carrancho
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por The Mechanic » 6/9/2007 19:47

MarcoAntonio
The Mechanic, eu sei o que escreveste. Mas o que escreveste não interessa. É como varrer o pó para debaixo do tapete,


Olha !... Agora o que eu escrevo não interessa ! É varrer pó pra debaixo do tapete...!
Vamos lá por pontos...

tu não estás a discutir a questão realmente relevante, estás a contorná-la...


Eu estou a discutir a questão relevante ...pra mim ! A punição dos culpados .
Se calhar , não estou é a discutir a questão relevante ... pra ti : a possivel punição de inocentes .
Mas eu discuto as questões que me interessam, a mim . Porque só sobre isso é que eu costumo dar opinião .

Elaboras um cenário hipotético ou citas um exemplo em que acreditas piamente que o julgado/condenado é mesmo culpado.


O Faustino Cavaco ... é um cenário hipotético ...
Pó que eu atiro pra baixo do tapete...

No mundo real, pessoas inocentes são condenadas e executadas. Pouco interessa se te vais centrar em cenários hipotéticos ou em casos onde tu estás convencido de que são realmente culpados, excluindo os eventuais inocentes. Isso é o mesmo que varrer o pó para debaixo do tapete...



Marco, eu sêi que existem casos no mundo em que, pessoas inocentes são culpabilizadas e pagam por coisas que não fizeram. Já te disse duas vezes que esses, não deveriam, obviamente, pagar por coisas que não fizeram... mas aí, o problema recái tambem sobre os Juizes ou Tribunais que os julgaram culpados e não tinham provas suficientes para o fazer .
Porque no mundo real, as pessoas vão a Tribunal e , sim, algumas são mesmo culpadas !!!
Não sêi porque dizes que eu só falo em cenários hipotéticos , quando eu me estava a referir especificamente ao Faustino Cavaco que, não me parece ser inocente .
E não sêi porque continuas a falar em pó e tapetes...


Qual a tua sugestão para - no mundo real constituido por pessoas reais com diferentes convicções, personalidades e motivações - conseguires efectivamente evitar a condenação de inocentes?


Já que é assim, vou dar a minha opinião sobre o que para tí, é relevante e te interessa nesta questão .

A minha sugestão é que só perante provas conclusivas e irrefutáveis ( confissão ,testemunhas visuais, provas forenses, etc. )aceites por Tribunais competentes e julgadas por juizes competentes , as pessoas paguem pelos crimes que cometeram , nomeadamente tiraram outras vidas .
Sem essas provas conclusivas, as pessoas serão o que há partida são sempre : presumiveis inocentes .E como tal, não devem pagar por quaisquer crimes sobre os quais não hajam provas .

E quando hajam apenas (!)provas fortemente indiciadoras , será da competencia do juiz responsável decidir da culpa ou não do presumivel inocente . É esse o seu trabalho , aceite pela sociedade .
Isto faz com que a tarefa de um Juiz seja extremamente ingrata : ou lhe aparecem provas conclusivas que não oferecem duvidas ; ou corre mesmo o risco de condenar inocentes .

Mas o Sistema Legal não é perfeito ( uma vez que é feito por homens )e não há como eventualmente deixar de condenar inocentes ou soltar culpados . A duvida é muito grande , quando não existem provas irrefutáveis . E não deve ser de animo leve que um Juiz condena uma pessoa à morte . Ele tem de estar mesmo certo que a pessoa é culpada e merece essa pena .


O que eu te digo, pela ultima vez , é que quando existem provas irrefutáveis de que alguem matou uma, duas, três pessoas ( como o Faustino Cavaco ), essa pessoa deve pagar com a vida pelo que fez .


Um abraço ,

The Mechanic
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por KoLmi » 6/9/2007 19:38

"Informações anteriores davam conta de que três homens foram presos
PJ esclarece que nenhum dos quatro assaltantes de Viana do Castelo foi detido
06.09.2007 - 20h23 Lusa


A Polícia Judiciária (PJ) de Braga esclareceu hoje que ouviu apenas dois suspeitos de transportarem ao Hospital da Trofa um dos assaltantes das duas ourivesarias em Viana do Castelo e que não deteve qualquer dos criminosos, considerando precipitada informação anteriormente dada pela própria PJ e PSP.

Uma informação avançada anteriormente à Lusa pela PJ e PSP de Viana do Castelo adiantava que os assaltantes haviam sido detidos, facto que a Judiciária de Braga considera ter sido "uma precipitação natural" dada a inesperada sequência dos factos.

A mesma fonte adiantou que os dois homens, apanhados pela GNR da Trofa quando transportavam um ferido grave ao hospital local, foram ouvidos mas não estão detidos, já que terão apenas transportado o ferido, ainda que não tenha esclarecido as circunstâncias.

A PJ presume que o homem ferido, que se encontra em estado muito grave no Hospital de São João, seja um dos quatro assaltantes das ourivesarias de Viana, mas salienta que apenas os exames balísticos poderão confirmar se o disparo que o atingiu saiu de uma pistola da PSP de Viana.

A Judiciária sublinhou ainda que, além dos dois homens apanhados pela GNR da Trofa, a PJ ouviu várias outras pessoas na zona de Viana e no Minho, continuando a fazer diligências no sentido de esclarecer o caso e apanhar os assaltantes.

Até ao momento, não foi ainda recuperado o produto do roubo feito na Ourivesaria Freitas e no Museu da Ourivesaria Tradicional e que o proprietário estima que atinja mais de 1,5 milhões de euros.

A PJ alertou já a polícia espanhola e a Interpol, embora proceda a buscas nas zonas de Viana, Braga e Porto, sendo provável que os assaltantes sejam minhotos.

Um grupo de quatro assaltantes, um deles morto na sequência de uma troca de tiros com a PSP, entrou esta manhã nas duas ourivesarias. O assalto foi de imediato comunicado à PSP, que montou um dispositivo para tentar impedir a fuga do grupo. Os agentes policiais envolveram-se num tiroteio com os assaltantes, quer junto aos dois estabelecimentos numa rua do centro histórico quer, depois, na Avenida Marginal.

Da troca de tiros resultaram cinco feridos, um dos ladrões e um agente da PSP, que se encontram internados no Hospital de São João do Porto e três civis, que foram assistidos no hospital local e que se encontram livres de perigo.

A GNR disse esta tarde à Lusa que reteve na Trofa e entregou à Polícia Judiciária dois dos quatro suspeitos do assalto a duas ourivesarias de Viana do Castelo, um de 24 anos e outro de 30, ambos residentes no Vale do Ave, que não estavam feridos.

Fonte da GNR de Santo Tirso precisou que um terceiro suspeito, de 25 anos, que se encontrava gravemente ferido, foi transportado do Hospital da Trofa para o de S. João, no Porto, sob detenção da PJ, inspirando o seu estado muitos cuidados.

O intendente Martins Cruz, comandante da PSP de Viana do Castelo, havia dito, entretanto, à comunicação social que recebeu a informação de que outro dos quatro presumíveis assaltantes morreu, mas não avançou detalhes sobre as circunstâncias do óbito, nem onde se encontra o cadáver."

http://ultimahora.publico.clix.pt/noticia.aspx?id=1304271&idCanal=78
 
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por MarcoAntonio » 6/9/2007 19:31

The Mechanic Escreveu:Aliás, o melhor era não aplicar sequer penas de prisão!! Coitados . E se eles fossem inocentes !? tavam ali presos !? noite e dia !? com o outro senhor grande do beliche de cima que gosta de lhe fazer festinhas !?


Como estamos sujeitos ao erro, pouco interessa a consequência do erro.
:shock:

Ora, o teu objectivo é apenas o de invalidar o meu argumento (só pode!). Nem tu acreditas nisso...
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1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
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por LS » 6/9/2007 19:26

pvg80713 Escreveu:já agora,
achei uma grande estupidez dos Americanos, a execução do Saddam.


O Saddam foi julgado e executado por tribunais iraquianos e de acordo com as leis desse pais. Até hoje não vi ser questionada a forma como o processo foi efectuado.

Ele e os seus pares tiveram, ainda, a possibilidade de recorrer para o Supremo Tribunal. Oportunidade que eles não deram às suas vitimas que, foram executadas a sangue frio na maior parte dos casos.

SIC Online, 4-9-2007 Escreveu:"Ali o Químico" condenado à morte
Justiça iraquiana confirma sentença por enforcamento
O Supremo Tribunal iraquiano confirmou hoje a condenação à morte por enforcamento de uma figura emblemática do regime de Saddam Hussein. Ali Hassan al-Majid, "O Químico", considerado culpado pelo massacre de 182 mil curdos no final dos anos 80, será enforcado dentro de 30 dias.


Compreendo que a pena de morte seja discutivel em virtude da irreversibilidade da sua aplicação. Mas, confesso que há situações em que os condenados não me merecem compaixão.
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por MarcoAntonio » 6/9/2007 19:05

The Mechanic, eu sei o que escreveste. Mas o que escreveste não interessa. É como varrer o pó para debaixo do tapete, tu não estás a discutir a questão realmente relevante, estás a contorná-la...

Elaboras um cenário hipotético ou citas um exemplo em que acreditas piamente que o julgado/condenado é mesmo culpado.

No mundo real, pessoas inocentes são condenadas e executadas. Pouco interessa se te vais centrar em cenários hipotéticos ou em casos onde tu estás convencido de que são realmente culpados, excluindo os eventuais inocentes. Isso é o mesmo que varrer o pó para debaixo do tapete...

Qual a tua sugestão para - no mundo real constituido por pessoas reais com diferentes convicções, personalidades e motivações - conseguires efectivamente evitar a condenação de inocentes?
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1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
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Mas, apesar destes pequenos incidentes, ...

por bboniek33 » 6/9/2007 18:59

Portugal continua a ser um Pais Seguro onde a Paz Social impera, onde o Direito protege o Cidadao.
Editado pela última vez por bboniek33 em 6/9/2007 19:12, num total de 1 vez.
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por The Mechanic » 6/9/2007 18:42

Godsdead ,

Gostei da tua intervenção !
Tens muita razão em tudo o que dizes ( e é claro, respeito o que da tua intervenção, é a tua opinião ). Porque sabes do que estás a falar .


Desculpem lá que isto saíu tudo a bold quando eu só queria destacar apenas o que já tinha dito . No entanto, como tudo o que eu digo é importante , não fal mal .( :mrgreen: )
( ok... já aprendi a "Editar" ...util! )

Um abraço ,

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por pvg80713 » 6/9/2007 18:41

scpnuno,
claro que sim...
mas por exemplo, não achas que se o Bush tivesse ainda a possibilidade de travar as centenas de mortes diárias, perguntando como ao Saddam, isso podia acontecer ?
Agora não podemos ter a certeza...
o fulano do Oklahoma, realmente não sei para que servia...
O cabo da GNR também não vai servir para nada, nunca.
Mas também há muita gente que infelizmente não serve nem quer servir para alguma coisa, um dia da sua vida... e não os vamos matar a todos...
temos que acreditar que daqui a 6 anos o sr vai sair da prisão ( se não for antes ) e escrever um livro e ser Nobel, no mínimo.

Eu não acredito em quase nada, mas se paramos de acreditar todos, então..... não vale a pena.
 
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por The Mechanic » 6/9/2007 18:35

Marco
Mas fiquemo-nos pelos inocentes. Defendes então uma medida que mata mais pessoas inocentes só porque não queres que o Manel volte a matar?


( hehehe... já tás a "aqueceeeer"...)

Não queiras distorcer o que eu disse para justificares o que eu não disse . Conheço Pitágoras de trás prá frente , pra levar com Dialéctica dessa maneira.

Eu fiz questão de escrever :

Se não há qualquer duvida que o individuo matou ( e estou a falar de casos como um Faustino Cavaco ou do Serial Killer que matou as miudas ), então ele deve pagar com a vida as vidas que tirou . Se existem duvidas , não pode haver pena de morte , obviamente .

Quando um individou mata , toda a gente sabe que mata e matou ,então , TUNGA !! Cabeça no cepo , pra não gastar corda ou electricidade...

Por isso , não distorças o que eu disse . Porque assim eu tambem poderia assumir que , pelo que disseste, então toda a gente é inocente !

Aliás, o melhor era não aplicar sequer penas de prisão!! Coitados . E se eles fossem inocentes !? tavam ali presos !? noite e dia !? com o outro senhor grande do beliche de cima que gosta de lhe fazer festinhas !?
...tinham uma cabeça na mão e a faca na outra , confessaram que mataram mas "que custou porque a faca tinha ferrugem e o osso era duro " , mas não se deve condenar o gajo que se calhar até era inocente e tinha sido possuido por um espirito mau e esse sim ! o espirito é que era o culpado. Bom , se calhar, não. O espirito , por sua vez ,tinha-lhe dado "uma coisinha má" e afinal , se calhar , tambem era inocente...

Eu estou a falar de culpados, Marco ! Não estou a falar de presumiveis inocentes .A formação que tenho em Direito e o facto de ter cá uma Advogada em casa , obriga-me a saber fazer a distinção .

E pra mim, culpados, devem PAGAR !



Acintra !! :lol: :lol: gosto das tuas sugestões, pá !!

scpnuno !!
Eram trazerem os gajos prá gente julgar !!
"No Tribunal do Lagarto , o culpado perde a cabeça ."
Literalmente .


Um abraço ,

The Mechanic
Editado pela última vez por The Mechanic em 6/9/2007 18:44, num total de 1 vez.
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Opinião

por GodsDead » 6/9/2007 18:34

É realmente muito interessante ler estes comentários.
Gostaria de deixar um ponto de vista:

O actual ordenamento jurídico português prevê Direitos, Liberdade e Garantias para todos os cidadãos (constitucionalmente consagrados).
A Legislação Penal mede os actos perpetrados por nós (cidadão) segundo uma tabela (ou modelo) que denominam de homem médio.
Ora, esse homem médio é visto como aquele indivíduo (hipotético) que prevê e age de acordo com uma consciência do facto e que decide se o deve cometer ou não.

Para vossa surpresa este homem médio existe mesmo, na verdade 99% da população portuguesa enquadra-se neste conceito, no entanto o restante 1% está fora destes parâmetros.

É com esse 1% que temos de lidar e, na minha humilde opinião, lidamos mal porque durante 50 anos tivemos uma PIDE/DGS, que não actuando contra a criminalidade pura (para os esquecido era uma polícia politica – actuava contra os sobreversivos ideológicos) deixou recordações de como o estado e uma sua força podiam ser intrusivos nos tais Direitos, Liberdade e Garantias.

Mas toda a moeda tem o seu reverso e o reverso dos Direitos, Liberdade e Garantias chamam-se Deveres (os quais não estão na constituição e depende do entendimento que se tiver do tal homem médio).
É aqui que a porca troce o rabo (e o nariz) porque é bom exigir e mau que se exija.

As nossas polícias vivem com o fantasma da PIDE/DGS, quando um cidadão é (no mínimo mal educado quando não o tenta agredir) e fala torto para uma autoridade. O policia pode detê-la por desrespeito, mas não o faz, porque chegando ao Sr. Dr. Juiz este tem o entendimento que o polícia deve ter uma postura de apaziguamento e relevar aquele comportamento do cidadão. Quando actua, provavelmente, vai ser achincalhado na sua dignidade profissional e (mais grave) pessoal. Pois, acusações de violência policial surgem e crescem como fogo em palha seca.
Não digo que a policia não use a força, mas a utilização dessa força é retirada de um contexto de desobediência em que os limites foram ultrapassados.

Quanto às penas a que os cidadão podem ser condenados pela conduta desviante. Admito que o cumulo de 25 anos é razoável, desde que essa pena seja efectivamente cumprida e que a liberdade condicionais não seja a regra mas sim a excepção. Não conseguiria era conviver com a existência de uma pena de morte.
As penas de prisão deveriam ser cumpridas num ambiente de rigorosa reclusão, não é admissível que um recluso possa usar roupas civis, ter objectos pessoais que lhe permita obter conforto (televisões, rádios, etc…) ou aceder a alimentos que não os fornecidos pelo estabelecimento prisional. O objectivo é sobrevertido e um processo que deveria de ser de reeducação passa a ser um período de inactividade.

Não sei se sabem, mas no próximo dia 15 de Setembro entra em vigor um novo Código Penal e um novo Código de Processo Penal.
Pelo que já li, (por exemplo) o furto continua com uma moldura penal de até 3 anos de prisão, mas a aplicação da prisão preventiva passa a só ser aplicável a crimes com penas de prisão superiores a 5 anos (anteriormente era 3). Sabem o que é que isto significa? O “gandim” que se dedica ao furto poderá ser apanhado “n” vezes que só vai dentro quando o julgamento acontecer (futuro). E se lhe for aplicada uma pena de prisão, ao fim de metade da pena poderá, (esta é gira) “sob o seu consentimento”, cumprir a outra metade em prisão domiciliária.

Assim, em jeito de balanço, não esperem melhorias, isto a partir de agora vai ser sempre a descer e vão escolhendo um outro país porque este vai entrar em pilhagem. Porque insistimos em gritar bem alto que temos Direitos, Liberdade e Garantias mas murmuramos que temos Deveres.
 
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por afonsinho » 6/9/2007 18:30

Com isto não estou a dizer que é a solução milagrosa para este tipo de crimes. Acho que o policiamento devia ser mais activo e menos de "rotunda". E como neste caso, o polícia que matou o assaltante não tenha uma vida negra por causa disso.
 
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por scpnuno » 6/9/2007 18:28

pvg80713 Escreveu:já agora,
achei uma grande estupidez dos Americanos, a execução do Saddam.


Ohh meu amigo!! O Sadam foi executado pelos iraquianos, pá! Lá estão voçês a culpar o Bush pelo Adão ter comido a maçã

(tenho esperança que se a execução fosse "americana" ao menos tivesse um bocadinho mais de organização)

Mas acho que não se perdeu nada com a execução dele - como com a execução do autor do atentado de Oklahoma onde o principal atingido foi um infantario

Mas eu sou assim, e continuamos amigos (ou temos que trocar 10 MPs? antiqua para mim, não, só coca cola)

Beijocas
Esta é a vantagem da ambição:
Podes não chegar á Lua
Mas tiraste os pés do chão...
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por afonsinho » 6/9/2007 18:24

MarcoAntonio Escreveu:
Sabes, a pena de morte é uma medida violenta, reflexo de uma sociedade violenta e ela própria, segundo alguns, fomentadora de mais violência. Não é por acaso que os Estados Unidos são um país onde se registam muitos crimes violentas (os massacres das escolas e etc) e ao mesmo tempo um dos poucos países do grupo dos mais civilizados onde ainda se pratica (em diversos estados) a pena de morte. As coisas estão ligadas entre si, não tentes desliga-las, não é racional e realista.



Isso é uma enorme simplificação. Os USA são um país único. Também poderiamos justificar o crime violento dos USA com a imigração ilegal, como muitos conservadores estão a tentar. Os gangs latino-americanos de Los Angeles são um exemplo disso. Ou com a segregação racial (ou auto-segregação social) existente nos ditos "projects" das grandes cidades. Os massacres das escolas, não sei explicá-los mas não são um caso isolado dos USA como tentam fazer parecer. Ainda ha uns anos morreram 14 pessoas numa escola na Alemanha e eles não têm pena de morte. Acho que a pena de morte não contribui para a bola de neve do crime.

O Japão tem pena de morte... e tem altas taxas de crime? Não. Por essa lógica aqui tinhamos o exemplo que a pena de morte funciona. Mas também é um país e uma sociedade muito diferente que não serve de exemplo.

"Singapore has the highest execution rate per capita, with 70 hangings for a population of about 4 million and it also (with Japan) has the lowest murder rate."
 
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por pvg80713 » 6/9/2007 18:21

já agora,
achei uma grande estupidez dos Americanos, a execução do Saddam.
 
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por Jiboia Cega » 6/9/2007 18:15

Fiquei estupefacto com a notícia porque Viana parece ser uma cidade tão pacata com pessoas tão simpáticas que mal dá para acreditar! E mais estupefacto fiquei quando identifiquei a ourivesaria assaltada, porque ainda há 3 semanas lá entrei e até tenho uma recordação em foto muito sui-generis que por acaso "postei" no off-topic da boa disposição...

http://www.caldeiraodebolsa.com/forum/v ... start=1250

Incrivel mesmo... :oops:
Editado pela última vez por Jiboia Cega em 6/9/2007 18:22, num total de 1 vez.
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por pvg80713 » 6/9/2007 18:09

Bom Marco e Mech,

eu gostava....... que o Sporting fosse campeão.

Sou contra a pena de morte em qualquer situação.
Até é um facto que Portugal foi dos primeiros paises a abolir a pena de morte, e é das poucas coisas de que me orgulho.

Ahhhh e se um bandido matasse um dos teus filhos....... bom é simples.... não queria saber da Justiça para nada... excepto para depois me perdoar !

Tinha como objectivo na vida ( tive ), hoje já estar a viver no Brasil....... grande asneira e ainda bem que vi a realidade : aquilo é um Paraíso,...... Infernal! A vida vale pouco mais de dez euros (ou menos).

Por isso, vamos vivendo e gozando este belo país, temos tido poucos casos em que dá que pensar na pena de morte, só me lembro do cabo da gnr...
por isso vamos deixando estar tudo e gozando o Sol e a paz e tranquilidade.

Um abraço a todos
 
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por MarcoAntonio » 6/9/2007 17:55

The Mechanic Escreveu:A eficácia é tanta, que eles não voltam a matar !


É completamente irrelevante. Não interessa quem mata mas sim quem morre, a eficácia mede-se pelas mortes causadas e não pelos autores dos crimes.

Pouco interessa se quem mata é o Manel ou o Fernando. O que interessa é quantas pessoas inocentes morrem e com a pena de morte morrem os mesmos ou mesmo mais:

> Cá fora morrem as mesmas pessoas sensivelmente vítimas de crimes violentos pois os estudos mostram consistentemente que a pena de morte não tem efeitos sobre a taxa de crimes violentos;

> O sistema trata de matar mais alguns inocentes...

E ainda poderiamos acrescentar a morte dos não inocentes pois aqui ainda haveria espaço para muito debate. Mas fiquemo-nos pelos inocentes. Defendes então uma medida que mata mais pessoas inocentes só porque não queres que o Manel volte a matar?

Mas mata o Francisco e ainda há um António inocente aqui e ali que é morto pelo próprio sistema.

Sabes, a pena de morte é uma medida violenta, reflexo de uma sociedade violenta e ela própria, segundo alguns, fomentadora de mais violência. Não é por acaso que os Estados Unidos são um país onde se registam muitos crimes violentas (os massacres das escolas e etc) e ao mesmo tempo um dos poucos países do grupo dos mais civilizados onde ainda se pratica (em diversos estados) a pena de morte. As coisas estão ligadas entre si, não tentes desliga-las, não é racional e realista.



The Mechanic Escreveu:Eu quero punir os que assassinaram !


Eu quero transformar este mundo num mundo melhor.

Para punir há muitas formas de punir e até é discutível se a pena de morte é a «melhor punição». Recordas-te de McVeigh?


Se existem duvidas , não pode haver pena de morte , obviamente.


Existem sempre dúvidas, em maior ou menor grau.


Os direitos perderam-nos ao matar os outros.


Estás a assumir que mataram, o que muitas vezes é uma assunção errada. Estás a tirar direitos a pessoas que mesmo seguindo a tua lógica, mereciam os direitos.


O meu senso de Humanidade deve ser para com aqueles que foram vitimas, não para com aqueles que foram Assassinos.


O teu senso diz-te para punir os (supostos) não inocentes. Toda a tua argumentação se centra em torno da punição.

O meu senso de Humanidade diz-me que devo lutar por um mundo onde morram menos inocentes.
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1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
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por acintra » 6/9/2007 17:54

Os que são apanhados em flagrante, nem deviam ir a tribunal. Iam directos para a prisão e existia uma tabela de penas que era aplicada e com acumulação caso fossem vários crimes.
 
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...

por MAV8 » 6/9/2007 17:46

:| :| :| :| :| :| :| :| :| :| :| :| :|

Quanto a penas não sei, mas não era má ideia apanhar os assaltantes para os levar a tribunal.

Se isto continua assim, sem ninguém ser apanhado o número de ocorrencias vai aumentar certamente.

Entretanto esperemos que esta onda de assaltos fique por aqui porque a constatação de impunidade é muito perigosa podendo mesmo levar a um descontrolo da sociedade.

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por afonsinho » 6/9/2007 17:29

nunoand99 Escreveu:Pode ser que agora com a liberalização do aborto deixemos de ter menos casos destes.

Claro que sito leva tempo...

É que está provado que nos EUA houve uma descida dramática dos crimes violentos quando passou a ser permitido fazer aborto.

Filhos indesejados tinham grande probalidade de se tornarem nos criminosso do futuro...


Exacto... matar uma criança (que vai passar muita miséria e fome... exactamente como os meus avós passaram) no útero duma mulher está certo... mas para muitas dessas mesmas pessoas matar um assasíno em série já não está certo.




P.S. Para não transformar isto numa coisa de aborto até era a favor do aborto, embora não com o estado a pagar a factura e não por essas razões estúpidas de combater a pobreza e a infelicidade humana.
 
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por scpnuno » 6/9/2007 17:29

Mech!! Correndo o risco que o nosso administrador exclua lagartos-a-favor-da-pena-de-morte, cá estou eu com a minha total concordancia.

Eu não acho que haja pena alguma que possa dissuadir futuros assassinos. Não me pareçe que um gajo diga "ahh, bolas, vou antes matar 3 tugas, porque lá so apanho 25 anos. Se matar 3 gringos, sou morto e se matar 3 brazucas, apanho 75 anos..."
Um assassino é um ser humano (?) com uma mente distorcida, portanto nem sequer sei como funciona (estou a falar de homicidios voluntarios, maus - não de negligencia, acidentais, seja o que for)

Eu acho que eles têm que pagar pelo que fizeram e não permitir que tornem a fazer. Garanto que mortos não fazem mal a mais ninguém.

Hipotéticamente (em hipotese, não crucifiquem) se se vier a provar que os pais da Madeleine a mataram, fizeram sabe Deus o quê ao corpinho e armaram um circo onde gozaram com o mundo inteiro, eles não merecem a pena de morte??? aiii ninas, só é pena é que só dê para matar uma vez.

Vou dar aqui um exemplo: foi encontrado em Matosinhos um miudo que tinha sido abusado de tal forma que foi parar ao hospital. Descreveu o atacante, a policia apanhou-o (já era conheçido). Porque não houve flagrante delito, ou outro preciosismo juridico, foi mandado em liberdade (julgo que aguardar julgamento ou não, não sei) - mas o facto é que em liberdade podia fazer mal a mais uns quantos. Os policias que o tinham prendido deram-lhe uma sova valente e levaram com um processo disciplinar. Justiça? Onde?
Editado pela última vez por scpnuno em 6/9/2007 18:22, num total de 1 vez.
Esta é a vantagem da ambição:
Podes não chegar á Lua
Mas tiraste os pés do chão...
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por acintra » 6/9/2007 17:27

A morte é a maneira mais cobarde de resolver problemas, seja o suicidio ou a pena de morte.
Quem o faz ou quem leva, vai-se embora e todos o dizem para um mundo melhor.

Pois Eu agia da seguinte forma:
- Pédofilos e violadores trabalhavam para a comunidade, dando o rabo ao movimento presidiário. Iam lembrar-se sempre e pedir inúmeras vezes desculpa.

- Assassinos e ladrões serviam de alvos para a Policia treinar a pontaria, só da cintura para baixo e depois iam apanhar os invólcros espalhados pelo pátio.

- Incendiários, largados no meio dos fogos com um walkie-talkie a dar as coordenadas aos bombeiros.
 
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por afonsinho » 6/9/2007 17:23

Não sei como a pena de morte é aplicada nos USA, no Japão ou na Austrália. Mas se não é, deveria ser aplicada em casos onde as provas são concretas e incontronáveis.
Se a argumentação é que os polícias andam a fabricar provas ou a justiça anda a condenar os inocentes, então abram-se as portas porque também não acho justo um inocente estar preso prepétuamente ou durante 25 anos. Até porque a prisão não é nenhum spa.

Se fosse o meu filho? Se fosse o meu filho até podia estar culpado que não mudaria o que sentia e o que fazia. Um filho é um filho. E um Pai é sempre Pai.
 
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