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Caldeirão da Bolsa

Noticias de 16 Abril de 2003

Espaço dedicado a todo o tipo de troca de impressões sobre os mercados financeiros e ao que possa condicionar o desempenho dos mesmos.

por TRSM » 16/4/2003 19:52

Banif paga dividendo a 17 de Abril

16-4-2003 19:15



O Banif anunciou que, de acordo com o deliberado na Assembleia Geral Anual de 31 de Março, os dividendos relativos ao exercício de 2002 encontram-se a pagamento a partir de 17 de Abril.
O dividendo ilíquido de 0,25 euros por acção corresponde ao valor líquido de 0,20 euros para accionistas residentes e 0,175 euros para não residentes.

As acções resultantes do último aumento de Capital, de 150 milhões para 200 milhões de euros não têm direito ao dividendo do exercício de 2002.

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por TRSM » 16/4/2003 19:50

Crude cai com receios de superávite na produção



Quarta, 16 Abr 2003 19:23

Os preços do petróleo caíram com a expectativa de que, a manter-se a actual produção de petróleo por parte da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP), se verifique um excesso de petróleo no mercado.

O preço do crude com data de entrega em Maio [Cot, Not, P.Target] fechou a cair 1,7% para os 28,80 dólares por barril, no mercado nova-iorquino.

No mercado londrino, o «brent» [Cot, Not, P.Target] ou petróleo do Mar do Norte, para entrega em Junho, fechou a deslizar 49 cêntimos, para os 25,02 dólares por barril.

«Acredito que exista um excesso de produção de cerca de dois milhões de barris diários», afirmou Abdullah bin Hamad al-Attiyah, presidente da OPEP, em declarações à Bloomberg.

A OPEP irá realizar um encontro entre os seus dez membros a 24 de Abril, onde se espera que aquela organização opte por uma redução na produção diária de crude por forma a sustentar os preços e impedir novas quedas no valor do crude.

O índice de preços da OPEP caiu 18% durante o mês de Março, para os 25,56 dólares por barril




por Helder Costa
 
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por TRSM » 16/4/2003 19:48

Euro sobe para máximo de duas semanas contra o dólar



Quarta, 16 Abr 2003 18:59

O euro subia contra o dólar para um máximo de duas semanas, com alguns investidores a considerarem que o crescimento da maior economia do mundo não está a ocorrer a um ritmo suficientemente desejado para atrair investimento estrangeiro.

O euro [Cot, Not, P.Target] cotava nos 1,0888 dólares, o que traduz uma subida de 0,82%.


O abrandamento económico dos EUA torna mais difícil à maior economia do mundo atrair os 1,5 mil milhões de dólares diários para o país necessários para manter o valor actual do dólar.

O dólar perder 3,4% este ano, o que empurra a perda dos últimos 12 meses para 19%.




por Susana Domingos
 
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por TRSM » 16/4/2003 18:20

Negócios: CP pede empréstimo de 400 M€ para pagar taxas à Refer
2003-04-16 18:04:05

A CP pediu à banca um financiamento de 400 milhões de euros (M€) para pagar à Refer a taxa de utilização da infra-estrutura ferroviária e financiar a sua exploração, revelou esta quarta-feira o presidente da empresa, Crisóstomo Teixeira.

O responsável explicou aos jornalistas que a transacção financeira está a ser negociada, dependendo apenas da necessária autorização governamental.

Até Julho, a CP irá pagar à Refer 250 M€ correspondentes à taxa de uso da infra-estrutura ferroviária, montante que inclui retroactivos desde 1999, conforme o acordado pelas empresas em Março do ano passado.

Crisóstomo Teixeira adiantou que a taxa de uso a pagar pela totalidade do corrente ano deverá ascender a 62,5 M€, à semelhança de 2002.

O restante valor do empréstimo será utilizado pela CP para cobrir investimentos em material circulante comparticipados pela União Europeia, mas cuja comparticipação não foi ainda concretizada.

Em 2002, a empresa melhorou os seus prejuízos em 14,5% face a 2001. As perdas rondaram os 229 M€, abaixo dos 269 milhões registados no exercício anterior.

A CP frisou que o transporte de passageiros continua a ser a sua maior fonte de lucro e, dentro deste grupo, salientou a performance dos comboios suburbanos, que tiveram um peso de 52% na facturação total da empresa (141 M€).

Fonte: Diário Digital
 
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por TRSM » 16/4/2003 18:20

Negócios: Sumol lucra cem mil euros em 2002
2003-04-16 16:40:45

Os lucros da Sumol relativos ao exercício de 2002 fixaram-se em cem mil euros, depois de contabilizados os interesses minoritários. O volume de negócio ascendeu a 171,8 milhões de euros, anunciou a empresa esta quarta-feira.

A Sumol explicou que o resultado líquido consolidado do grupo cifrou-se em 1,5 milhões de euros, sem interesses minoritários.

As vendas cresceram 1% face ao exercício de 2001, sendo que a facturação dos mercados externos subiu 5% para 14,4 milhões de euros.

A margem bruta subiu 2,3% para 83,3 milhões de euros, representando 48,2% do volume de negócios.

O volume de negócios da Sumolis cresceu 1,1% para os 170 milhões de euros, com a margem bruta a melhorar 41,3% face a 2001, de 67,7 para 70,3 milhões de euros.

A actividade consolidada da Sumolis gerou resultados operacionais de 2,6 milhões de euros.

Fonte: Diário Digital
 
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por TRSM » 16/4/2003 18:19

Resultados da PT devem reflectir abrandamento

16-4-2003 17:30



Os resultados do primeiro trimestre da Portugal Telecom (PT) deverão reflectir o abrandamento económico, reconheceu o CEO da operadora, Miguel Horta e Costa, à margem de um almoço do American Club.
No entanto, acrescentou o responsável, os resultados do restante exercício deverão colmatar a desaceleração registada nos primeiros três meses do ano.

Os resultados do primeiro trimestre serão divulgados a 30 de Abril.

A PT perdeu hoje 2,72 por cento para 6,44 euros.

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por TRSM » 16/4/2003 18:18

Bradesco consolida últimas aquisições

16-4-2003 17:44



O banco brasileiro Bradesco vai consolidar, nos próximos meses, os diversos bancos adquiridos nos últimos anos, como o Mercantil, o BBV e o BCN.
O grupo pretende reduzir o número de balcões, extinguir marcas e diminuir o número de trabalhadores e reduzir as marcas a apenas duas: Bradesco e Finasa.

O Bradesco é detido a 3,25 por cento pelo Banco Espírito Santo.

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por TRSM » 16/4/2003 18:17

ESR agradado com crescimento nas receitas das portagens da Brisa

16-4-2003 12:53



A Espírito Santo Research (ESR) considera positivo para a Brisa a apresentação de uma subida de 10 por cento nas receitas das portagens no primeiro trimestre do ano, acima das suas estimativas.
No entanto, o banco de investimento considera que mesmo assim o tráfego médio like-to-like possa ter sido inferior ao esperado, tendo a empresa beneficiado das receitas dos novos troços, nomeadamente a CREL e as novas extensões da A2.

A ESR mantém a recomendação de "Buy" e o preço-alvo de 6,54 euros para o título.

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por TRSM » 16/4/2003 18:16

ESR reduz peso da PT no Iberian Model Portfolio

16-4-2003 12:49



A Espírito Santo Research (ESR) reduziu o peso da Portugal Telecom na sua carteira Iberian Model Portfolio de "overweight" para "neutral", passando a apresentar um peso de 3,5 por cento.
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por TRSM » 16/4/2003 18:15

Banco Intesa elimina 20 mil postos de trabalho até 2005



Quarta, 16 Abr 2003 17:55

O Banco Intesa, entidade italiana que detém 7,43% do Banco Comercial Português (BCP), vai eliminar 20 mil empregos, ou seja, cerca de um terço da sua força de trabalho, até 2005, a fim de reduzir custos e impulsionar as receitas, anunciou Corraro Parrera.

O presidente executivo da Intesa, Corraro Parrera, citado pelas agências internacionais, anunciou que esta redução irá ressentir-se na Itália, onde irão eliminar sete mil postos de trabalho e em unidades de vendas no mercado internacional.

«Mais do metade dos trabalhadores que vão abandonar a empresa estão no estrangeiro» referiu o mesmo responsável.

A Intesa tem como objectivo poupar cerca de 1,5 mil milhões de euros até 2005. A redução de pessoal irá representar 500 milhões de euros.

Os lucros do banco italiano «irão aumentar significativamente», a partir deste ano, segundo a mesma fonte. No quarto trimestre, a Intesa registou lucros de 144 milhões de euros.

Em Outubro, o banco tinha divulgado que estimava reduzir entre seis mil e oito mil postos de trabalho. No final do ano passado, a entidade tinha 71,5 mil trabalhadores.

O Banco Intesa está a prever encerrar algumas unidades, no plano de redução de custos.




por Ana Pereira
 
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por TRSM » 16/4/2003 18:15

AOL Time Warner acusada de inflaccionar receitas em 1,7 mil milhões



Quarta, 16 Abr 2003 18:02

A AOL Time Warner está a ser acusada de ter empolado as receitas de 2000/2001 em cerca de 1,7 mil milhões de dólares (1,56 mil milhões de euros), inflaccionando as cotações das acções. Ted Turner e Steve Case estão entre os alegados envolvidos.

A AOL Time Warner, a maior empresa de media do mundo, está a ser acusada de ter empolado as suas receitas no exercício de 2000/2001 em perto de 1,7 mil milhões de dólares.

O processo judicial foi movido por um conjunto de investidores, que alegam que a administração da empresa escondeu informações relativas à queda nas receitas de publicidade que então se verificava.

Entre os acusadores estão a Universidade da Califórnia e o Amalgamated Bank, que terão perdido, respectivamente, 450 milhões e 56 milhões de dólares (413,66 e 51,48 milhões de euros) nas aplicações financeiras que fizeram em acções da AOL Time Warner.

Ambas as empresas investidoras falam do recurso de «truques e transacções fraudulentas para inflaccionar os preços das acções da AOL», lê-se no processo de acusação, segundo a Bloomberg.

Alegadamente, a AOL Time Warner terá sobrevalorizado as receitas da American On Line em quase mil milhões de dólares (919,24 milhões de euros), bem como o número dos subscritores dos seus serviços, as vendas através de comércio electrónico e as vendas de publicidade, de forma a garantir a fusão da empresa com a Time Warner.

Representantes da Universidade da Califórnia acusam mesmo os gestores do grupo de se terem aproveitado da fusão para rapidamente se desfazerem das acções e das opções de compra que detinham.

A acusação envolve nomes como os de Ted Turner, fundador da CNN, Steve Case, na altura o presidente executivo da AOL, e o seu vice-presidente Gerald Levin. A auditora da empresa, Ernst & Young, também é citada na acusação, para além dos bancos de investimento Salomon Smith Barney, Morgan Stanley e Citigroup.

Segundo a acusação, a empresa provocou a venda antecipada de quase 35 milhões de acções entre os seus cinco maiores directores, num montante total de 1,7 mil milhões de dólares. Steve Case terá «encaixado» 157 milhões de dólares (144,32 milhões de euros).

Um outro processo, entregue no tribunal da Califónia um dia antes, acusa Steve Case e outros executivos de terem realizado mais valias de 936 milhões de dólares (860,41 milhões de euros) através de «insider trading».

Desde a fusão, as acções da AOL Time Warner já caíram para um quarto do seu valor.

Os títulos da empresa seguiam nos 12,58 dólares (11,56 euros), a subir 1,13%%.




por Pedro Santos Guerreiro
 
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por TRSM » 16/4/2003 18:14

Aguirre Newman arranca departamento de arquitectura em Portugal



Quarta, 16 Abr 2003 17:13

A Aguirre Newman, consultora especializado em imobiliário, arrancou em Portugal com a unidade de negócio dedicada à arquitectura de interiores, anunciou a empresa.

A AN Arquitectura tem como responsável máximo em Portugal Paulo Jervell. Segundo a empresa, neste primeiro ano esta unidade vai dedicar-se «a projectos de interiores de escritórios e retail».

Além desta vertente, a Aguirre Newman está presente, em Portugal, com as áreas ligadas ao urbanismo, avaliações e optimização patrimonial, engenharia, marketing e comercialização e investimento corporativo.

A empresa entrou em Portugal em Maio do ano transacto, tendo facturado, até Dezembro desse ano, 200 mil euros, disse ao Negocios.pt fonte da empresa que empregava, nesse ano, sete pessoas. A nível ibérico a Aguirre Newman conta com 304 profissionais, tendo facturado 42,7 milhões de euros.

Um dos projectos que a empresa teve em mãos foi o da avaliação da fábrica da Altamira, que resultou na reconversão da fábrica para dois edifícios de escritórios. A Aguirre Newman ficou também responsável pela comercialização desta parcela que tinha uma área de construção de 10.500 metros quadrados. A AN foi responsável por um projecto semelhante na Mercedes C. Santos.

Segundo a empresa, «a AN Urbanismo foi um dos departamentos mais solicitados neste primeiro ano». Na área do marketing e comercialização, a empresa foi mandata para os edifícios Entreposto e Office Oriente, da Ferrovial. Além destas colocações, a empresa esteve envolvida na Quinta da Fonte, Tivoli Fórum, Torre de Monsanto, Torre Somague, Torres de Lisboa, Atrium Saldanha, Liberdade 245, República 26 e 57, Monumental, entre outros.

Por Canal de Negócios



por Canal de Negócios
 
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por TRSM » 16/4/2003 18:13

Farmacêuticas pressionam fecho das maiores praças financeiras na Europa



Quarta, 16 Abr 2003 17:09

As Bolsas na Europa fecharam em queda, e o Stoxx 50 cedia 1,25%, com as farmacêuticas entre as mais penalizadas, depois da holandesa Akzo Nobel ter anunciado uma quebra nos lucros trimestrais de 41%, com os genéricos a prejudicarem as vendas.

O Dow Jones Stoxx 50 decrescia 1,25% para 2.311,66 pontos, em linha com a desvalorização de 0,92% do Dow Jones [Cot, Not, P.Target]. O Nasdaq [Cot, Not, P.Target] mantinha um ganho de 0,92%.

O DAX [Cot, Not, P.Target] alemão que ainda não fechou, cotava inalterado nos 2.834,15 pontos, com a subida de 4,3% da Infineon a ser contrariada pela queda de 2,4% da eléctrica E.ON.

O AEX de Amesterdão desceu 0,27% para 287,45 pontos. As acções da farmacêutica Akzo Nobel desceram 0,92% para 20,41 euros, depois de ter anunciado uma quebra de 41% nos lucros trimestrais. A venda de genéricos ao medicamento anti depressivo Remeron foi a justificação avançada pela empresa.

Em Londres, o FTSE 100 [Cot, Not, P.Target] depreciou 1,58% para 3.855,10 pontos, pressionado pelas acções farmacêutica AstraZeneca que deslizaram 3,6%, seguidas pelos papéis da cadeia de supermercados Tesco que deslizavam 5,8%, a negociarem já sem os últimos dividendos.

Em Paris, o CAC 40 [Cot, Not, P.Target] regrediu 0,9% para 2.895,16 pontos, com o grupo industrial Saint-Gobain e a farmacêutica Sanofi-Synthelabo a escorregarem 3% e 2,2%, cada.

Em Madrid, o IBEX 35 [Cot, Not, P.Target] desceu 0,88% para 6.503,10 pontos. A petrolífera Repsol desceu 3,3% para 13,60 euros, e a Inditex decresceu 2,9% a marcar 17,04 euros.




por Pedro Carvalho
 
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por TRSM » 16/4/2003 18:13

PT aposta nas sinergias de grupo para oferta conjunta de soluções



Quarta, 16 Abr 2003 17:48

A Portugal Telecom vai apostar nas sinergias de grupo para oferecer soluções conjuntas aos clientes, o que implicará poupanças adicionais para a empresa, afirmou Miguel Horta e Costa, presidente executivo da PT.

O novo quadro de regulação europeia e a desaceleração do negócio do fixo e móvel «introduz novos desafios, mas também oportunidades à empresa», referiu Horta e Costa.

É em resposta aos desafios que a PT quer apostar na captação de sinergias entre as várias unidades do grupo (móvel, fixo, cabo). «Tem que haver uma maior cooperação entre as unidades de negócio», revelou a mesma fonte.

A PT defende que «temos que olhar para os clientes de uma forma integrada. O cliente quer soluções integradas», adiantou Horta e Costa, à margem do almoço promovido pelo American Club.

Dentro dessa estratégia, será criada a PT Corporate, direccionada para o segmento de rendimentos mais elevados, onde serão oferecidas soluções «tailler maid».

«Haverá uma gestão mais integrada, centralizando esforços. Em paralelo, há que aprofundar a racionalização de custos técnicos. O objectivo é ter back-office único e ter estruturas de serviços partilhadas», detalhou Horta e Costa, sem especificar mais pormenores.

O maior esforço de contenção de custos será efectuado na PT Comunicações, unidade de telefonia fixa da operadora. A operadora, nesta área, emprega 10 mil colaboradores, uma estrutura considerada pesada face ao aumento da concorrência. «A reestruturação passa também pela redução de pessoal, tornando a empresa (PTC) mais magra e mais ágil», realçou Horta e Costa, sem querer adiantar números de cortes.

A área fixa contribuiu com 40% para a geração de cash flow da empresa.

As acções da PT encerraram nos 6,44 euros, a perder 2,72%.




por Bárbara Leite
 
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por TRSM » 16/4/2003 18:12

CP garante financiamento de 400 milhões de euros nos EUA; prejuízos 2002 descem



Quarta, 16 Abr 2003 16:56

A CP - Caminhos de Ferro Portugueses está à espera da aprovação do Governo para avançar com uma operação de financiamento no valor de 400 milhões de euros. «Temos garantida essa operação - que deverá ocorrer em Julho próximo - com uma seguradora de créditos norte-americana», adiantou ao Negocios.pt o presidente da empresa, Crisóstomo Teixeira.

O grosso deste montante (250 milhões de euros) visa o pagamento da CP à Refer de uma dívida pendente desde 1999 pela utilização da infraestrutura ferroviária (taxa de uso) e resulta de um acordo celebrado recentemente entre as duas empresas.

O presidente da CP, em conferência de imprensa, disse que a taxa de uso a pagar pela empresa em 2003 à Refer deverá rondar 62 milhões de euros. Em termos globais, Crisóstomo Teixeira acredita que o aumento da dívida da empresa em 2003 «deverá fixar-se, no máximo, em 250 milhões de euros».

Uma estimativa sustentada por Crisóstomo Teixeira com «a contínua reestruturação da dívida da CP, maximizando a conversão da dívida de curto prazo em dívida de longo prazo, aproveitando assim as boas condições existentes no mercado financeiro», justificou.


Prejuízos de 2002 descem
Esta aposta na reconversão da dívida financeira da CP é patente nos resultados da empresa em 2002: apesar da dívida ter aumentado em 190,6 milhões de euros - situando-se agora em 177,8 milhões - , os custos financeiros passaram de 92 milhões em 2001 para 90,8 milhões de euros no ano passado. A CP fechou 2002 com um resultado líquido negativo de 228,6 milhões de euros, o que corresponde a uma melhoria de 14,5% (39,9 milhões de euros) face ao registado em 2001.

De acordo com o presidente da CP, esta melhoria comparativa dos resultados deveu-se essencialmente à evolução dos proveitos e ganhos operacionais (237,5 milhões de euros contra 229,6 milhões em 2001) e à redução de alguns dos custos operacionais (sobretudo despesas com o pessoal e fornecimento de serviços externos).

Para 2003, a CP tem como objectivo fazer os resultados operacionais melhorarem 5% (de 165,8 milhões de euros negativos em 2002 para 157,5 milhões negativos). O aumento dos custos operacionais previstos situam-se nos 4% (de 403,3 milhões de euros em 2002 para 415,8 milhões de euros).

Em termos de redução de trabalhadores, o presidente da CP adiantou ao Negocios.pt que «este ano devem sair da empresa mais 400 pessoas, 90 das quais já o fizeram».




por Rui Neves
 
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por TRSM » 16/4/2003 18:11

Euronext Lisbon cai com queda de 2,72% da PT; PSI20 cede 0,48% (act.)



Quarta, 16 Abr 2003 16:51

A Bolsa nacional fechou em descida, com o PSI20 a perder 0,48%, pressionado pelas acções da Portugal Telecom (PT) que recuaram mais de 2%. A PT Multimédia, depois de ter transposto os 13 euros, fechou nos 12,81 euros.

O PSI20 [Cot, Not, P.Target] marcava, no final, 5.471,29 pontos, com oito acções valorizar, oito em queda e quatro inalteradas.

A Portugal Telecom (PT) [Cot, Not, P.Target] caiu 2,72% para 6,44 euros, com 8,6 milhões de acções negociadas. Segundo uma nota diária do Santander, as primeiras declarações do regulador no sentido de abrir a rede cabo, activo da PT Multimédia (PTM) [Cot, Not, P.Target], poderá pressionar a PT e a PTM no curto prazo.

A PTM valorizou 0,39% para 12,81 euros, depois de ter superado, no «intraday», o patamar dos 13 euros pela primeira vez desde 26 de Junho de 2001.

O Banco Comercial Português (BCP) [Cot, Not, P.Target] desceu 0,78% para 1,28 euros, e o Banco BPI [Cot, Not, P.Target] deslizou 0,44% a marcar 2,28 euros. Segundo as estimativas da Caixa BI, os lucros do BCP e do Banco BPI deverão ter registado uma quebra de 40% e 19% no primeiro trimestre.

A Brisa [Cot, Not, P.Target] progrediu 1,48% para 4,81 euros. Ontem, já após o fecho, a empresa disse que as receitas do tráfego no primeiro trimestre subiram 10% face ao homólogo, embora este ano, não tenha incluído o período das férias de Páscoa, um período de grande movimentação nas estradas portuguesas.

A Electricidade de Portugal (EDP) [Cot, Not, P.Target] somou 0,58% para 1,74 euros, à frente na liquidez com 12,30 milhões de títulos movimentados.

A Sonae SGPS [Cot, Not, P.Target] permaneceu inalterada nos 0,39 euros, com 4,6 milhões de valores movimentados. A «holding» disse ontem ter alienado 2,31% do capital do Banco BPI, com uma mais-valia de 7 milhões de euros que será canalizada para a redução da dívida que, em 2002 ascendia a 3,294 mil milhões de euros.

A Portucel [Cot, Not, P.Target] valorizou 0,82% para 1,23 euros. O Banif Investimento melhorou a recomendação para a Portucel de «manter» para «compra», sugerindo um preço justo de 1,50 euros. No caderno de encargos ontem aprovado, o banco diz que o modelo escolhido elimina riscos de incorporação de activos de baixo valor.




por Pedro Carvalho
 
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por TRSM » 16/4/2003 18:10

Cofina paga dividendo de 0,035 euros a partir de 9 de Maio



Quarta, 16 Abr 2003 16:28

A Cofina anunciou hoje que irá pagar, a partir de 9 de Maio, um dividendo ilíquido de 0,0351292 euros por acção relativo ao exercício de 2002, segundo um comunicado da empresa que gere participações industriais e no sector dos media.

O dividendo líquido, depois de deduzido os imposto de 15% de IRC/IRS e de 5% de ISD (sucessões e doações), será de 0,0281033 euros.

A data de ex-dividendo, dia a partir do qual os investidores que adquirirem acções da Cofina [Cot, Not, P.Target] deixam de ter direito ao dividendo, ocorre a 6 de Maio.

A Cofina publica os títulos Negocios.pt e «Jornal de Negócios», entre outros. Os lucros da empresa atingiram os 8,54 milhões de euros em 2002, o que representa um crescimento de 15,5% face ao verificado no ano anterior.

As acções da Cofina seguiam nos 2 euros, a cair 2,91%.




por Ricardo Domingos
 
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por TRSM » 16/4/2003 18:10

PT admite estudar oportunidades de crescimentos nos Estados Unidos



Quarta, 16 Abr 2003 17:02

O grupo Portugal Telecom admite estudar oportunidades de crescimento em mercados como o americano e moçambicano, quando a conjuntura económica assim o permitir, avançou, esta tarde, Miguel Horta e Costa, presidente executivo da operadora.

Sem descartar aquisições futuras, o presidente da PT sublinhou que a estratégia da operadora nacional vai estar focada em «melhorar performances, aumentar o cash flow, reduzir dívida e cortar custos».

Quando a conjuntura económica apresentar uma retoma, a PT admite «olhar para essas oportunidades de crescimento e o mercado dos Estados Unidos, é sem dúvida, um campo de oportunidades», destacou a mesma fonte, no discurso após um almoço promovido pelo American Club.

Apesar das dificuldades económicas, «a empresa terá que continuar a analisar oportunidades de crescimento. Sempre com racionais sólidos, com estratégias muito focadas e privilegiando os mercados onde temos taxas competitivas naturais», realçou o mesmo responsável.

Mercados como o angolano e moçambicano também podem constituir, no futuro, potenciais de crescimento para o grupo PT [Cot, Not, P.Target] que privilegiou a internacionalização para o mercados de língua oficial portuguesa, incluindo o brasileiro.

«Angola é claramente um mercado em que apostamos e onde estamos a ter um retorno interessante dos investimentos», referiu Horta e Costa.

A PT está em Angola através da participada móvel Unitel e marca presença em Moçambique através de uma empresa de Internet e nas listas telefónicas.

Em Moçambique, «há algumas oportunidades que estamos a acompanhar», frisou a mesma fonte.

A retracção da PT [Cot, Not, P.Target] em novos investimentos, inserida numa conjuntura depressiva, é justificada pela intenção de proceder a uma política de dividendos mais agressiva.

«Vamos continuar a optar por uma política sustentada de dividendos», adiantou a mesma fonte, acrescentando que essa política «passa por ter um balanço sólido».

A perspectiva de novas aquisições só desde que as mesmas «sejam suportadas por racionais sólidos».

Para 2003, o grupo prevê realizar investimentos a valores inferiores a 800 milhões de euros.

As acções da PT encerraram nos 6,44 euros, a perder 2,72%.




por Bárbara Leite
 
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por TRSM » 16/4/2003 16:06

Negócios: Nivea e Nestlé são as marcas dominantes em diferentes categorias, diz estudo
2003-04-16 13:57:23

A Nivea e a Nestlé são as duas macas com maior presença internacional em diferentes categorias de produtos de consumo, concluiu um estudo da consultora AC Nielsen divulgado esta semana.

A primeira, uma marca da alemã Beiersdorf, detém produtos em 19 categorias do segmento «higiene e beleza», enquanto a suíça Nestlé oferece produtos em 17 subsecções do segmento «alimentação e bebidas», refere o relatório da Nielsen designado «Global Mega Brand Franchises».

Para integrar este índice da AC Nielsen uma marca tem de estar presente pelo menos em 15 dos 50 países que garantem 95% do PIB mundial.

Fonte: Diário Digital
 
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por TRSM » 16/4/2003 16:03

Lucros da Concord excedem estimativas

16-4-2003 15:44



A Concord Communications anunciou lucros pro forma de 678 mil dólares ou quatro cêntimos por acção, no primeiro trimestre, face aos 482 mil dólares ou três cêntimos do mesmo período do ano anterior e aos cinco cêntimos apontados pelo consenso.
As receitas ascenderam a 24,1 milhões de dólares.

A empresa norte-americana espera, para o segundo trimestre, lucros pro forma de cinco a seis cêntimos por acção, sobre receitas entre 24,5 milhões e 25,5 milhões de dólares.

BolsaPt.com
 
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por TRSM » 16/4/2003 16:01

Lucros trimestrais da Altria caem 7,6% com quebra nas vendas



Quarta, 16 Abr 2003 15:25

Os lucros do primeiro trimestre da Altria, anteriormente conhecida por Philip Morris, recuaram 7,6% devido a uma quebra nas vendas nos EUA e a maiores gastos em promoções para conquistar clientes de outras marcas mais baratas.

Os lucros desceram para os 2,19 mil milhões de dólares (2,03 mil milhões de euros), ou 1,07 dólares (0,99 euros) por acção, revelou a empresa em comunicado.

O volume de vendas de cigarros nos EUA caiu 16%, enquanto o volume de negócios desceu 5,7% para os 19,4 mil milhões de dólares (17,97 mil milhões de euros).

A Philip Morris USA vai alargar até Maio o desconto de 65 cêntimos por maço de tabaco de Marlboro, Virginia Slims, Basic ou Parliament. As vendas nos EUA caíram para os 43,8 mil milhões de cigarros, o que se traduz numa quebra de 1,2 mil milhões de dólares (1,11 mil milhões de euros) no volume de negócios, devido a uma maior concorrência por parte das marcas mais baratas.

A Altria interrompeu o seu programa de compra de acções próprias até conseguir ao mercado de papel comercial. A empresa não conseguiu vender mais dívida de curto prazo, depois das agências de notação de dívida terem reduzido os seus «ratings» para a Altria.

Os «ratings» foram revistos em baixa devido a um caso em tribunal em que a Altria é acusada de publicidade enganosa. A empresa corre o risco de ir à falência se perder o caso, que ascende aos 10,1 mil milhões de dólares (9,35 mil milhões de euros).

A Altria, que mudou o seu nome - Philip Morris - em Janeiro, espera uma subida dos lucros para um intervalo entre 4,60 e 4,70 dólares (4,26 e 4,35 euros).

A Kraft Foods, detida em 84% pela Altria, anunciou ontem que os lucros cresceram 22% devido a menores custos e a uma maior procura dos seus produtos.




por Ricardo Domingos
 
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por TRSM » 16/4/2003 16:00

Desemprego registado em Portugal aumenta 2,1% em Março; 24% no ano



Quarta, 16 Abr 2003 14:35

O desemprego registado em Portugal voltou a aumentar em Março, verificando uma subida de 2,1% face ao mês anterior e um aumento de 24% face ao período homólogo de 2002.

Segundo os dados hoje divulgados pelo Instituto do Emprego e Formação Profissional (IEFP), no final de Março existiam 421.058 desempregados registados nos centros de emprego em Portugal, mais 81.436 que no período homólogo e mais 8.561 que em Fevereiro.

Estes números significam que por dia, em Março, registaram-se em média 276 desempregados, enquanto nos 12 meses até Março o número de registos diários foi de 223.


O número de pedidos de emprego ascendiam a 463.169, mais 2,1% que em Fevereiro e 22% acima do registado em Março de 2002.

«Destes pedidos de emprego, 421058 eram pedidos de desempregados, 14617 empregados que desejavam mudar de emprego, 22430 ocupados em programas especiais de emprego e 5064 candidatos temporariamente indisponíveis», refere o IEFP em comunicado.

Segundo a mesma fonte o aumento do desemprego, fez-se sentir com maior incidência nos homens (+31,8% em relação ao mesmo mês do ano anterior) e nos jovens (+28,0%).

O aumento do desemprego em Portugal, uma constante nos últimos meses, reflecte o abrandamento da economia nacional, que cresceu 0,5% em 2002 e segundo o Fundo Monetário Internacional pode contrair 0,3% este ano.

A Comissão Europeia estima que a taxa de desemprego em Portugal cresça para 6,5% este ano e suba para 7,3% em 2004.

Desemprego de licenciados aumenta 29,1%
À semelhança do mês anterior, todos os níveis de habilitação escolar registaram aumentos homólogos significativos de desempregados, com destaque para o Ensino Secundário (+33,5%) e o Superior (+29,1%).

O aumento do desemprego registado, fez-se sentir em todas as regiões do país, com destaque para a a Região Autónoma da Madeira onde se verificou a maior variação homóloga de desemprego (+39,0%).

Ao longo do mês de Março foram registados nos Centros de Emprego portugueses 43.125 trabalhadores desempregados, receberam-se 9.160 ofertas de emprego e efectuaram-se 5375 colocações.

Em Março o número de ofertas de emprego subiram 5,8% face a Fevereiro, mas desceram 9,7% contra Março de 2002.
 
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por TRSM » 16/4/2003 15:55

Lucros do BCP e do BPI caem 40% e 19% no primeiro trimestre; BES sobem 8%



Quarta, 16 Abr 2003 15:14

Os lucros do BCP e do Banco BPI deverão ter registado uma quebra de 40% e 19% no primeiro trimestre, enquanto os resultados do BES terão melhorado 8%, segundo as estimativas da Caixa BI, que alerta para níveis de juro baixos e uma maior concorrência sectorial.

O Banco Comercial Português (BCP) [Cot, Not, P.Target] deverá ter findado o primeiro trimestre de 2003 com lucros de 100 milhões de euros, ou seja, uma quebra de 40% face ao primeiro trimestre de 2002.

«Aliando os baixos resultados ao recente reforço de capital», as estimativas da Caixa BI apontam para uma queda da rendibilidade dos capitais próprios (ROE) de 32% para 15%.

Apesar do «bom desempenho a nível das actividades da banca tradicional», a margem financeira do maior banco privado nacional deverá denotar uma queda de 2% para 328 milhões de euros.

A Caixa BI estima que as receitas não relacionadas com a margem financeira caiam 26%, a espelhar também o encaixe de 42 milhões de euros em 2002 que resultou da alienação de imóveis. Os ganhos de «trading» terão caído 37%.

O rácio de eficiência, que no primeiro trimestre de 2002 foi de 55%, ter-se-á deteriorado para 65%, enquanto as provisões totais deverão ter-se mantido nos níveis do trimestre anterior.

A casa de investimento tem uma recomendação de «performer» para o BCP, e um preço justo de 1,50 euros.

BES será o único banco do PSI20 a melhorar resultados
A Caixa BI prevê uma melhoria nos lucros do Banco Espírito Santo (BES) [Cot, Not, P.Target] de 8% para 50 milhões de euros, antevendo uma quebra no ROE de 2,9 pontos percentuais para 10%.

Apesar da quebra nos juros, e uma concorrência mais feroz, o banco de investimento antevê uma subida de 4% para 25,6 mil milhões de euros nos empréstimos concedidos, o que deverá ajudar a uma melhoria da margem financeira em 2% para os 200 milhões de euros.

As receitas não relacionadas com a margem financeira (comissões líquidas, ganhos de «trading», e outros lucros) e apesar do encaixe em 2002 com a venda de uma participação no Kredit Bank e na BVLP, não devem ter-se deteriorado neste trimestre, esperando-se uma subida nas comissões líquidas e ganhos de «trading» de 6% face ao primeiro trimestre de 2002.

Os custos operacionais deverão ter crescido «apenas» 3% para 185 milhões de euros, a reflectirem o programa de redução de pessoal em curso. O rácio de eficiência terá ficado nos 55%, ou seja, uma quebra de 1 ponto percentual, e o total das provisões (para o risco e crédito e de investimentos financeiros) deverá ter aumentado 35%, dos 56 milhões de euros para os 75 milhões de euros.

A instituição liderada por Ricardo Salgado mereceu uma recomendação de «underperform», e um preço justo, a 12 meses, de 12 euros.

Ganhos de «trading» do BPI devem cair 24%
Os lucros líquidos do Banco BPI [Cot, Not, P.Target], segundo as previsões da Caixa BI, deverão ter descido 19% para 34 milhões de euros, «a reflectir a má performance dos ganhos de ‘trading’ bem como os resultados extraordinários de 22 milhões de euros relacionadas com a alienação de participações na Brisa e na BVLP».

Os baixos juros e a maior concorrência deverão ter igualmente pressionado a margem do banco, com a Caixa BI a antever uma subida menor de 1% na margem financeira que deverá aumentar para 119 milhões de euros. Os ganhos de «trading» terão caído 24%, «a reflectirem a má performance dos mercados de capitais».

«O programa de redução dos custos terá continuado a ter um impacto visível nas contas do banco», estimando-se uma redução de 1% para 126 milhões de euros a nível dos custos operacionais.

O rácio de eficiência do banco liderado por Artur Santos Silva deverá permanecer nos 64%, enquanto o NPL, rácio que mede a qualidade da carteira de clientes, será de 1,5% do total dos empréstimos, «continuando a ser um dos melhores do sector da banca em Portugal».

A Caixa BI recomenda «strong outperformer» para o BPI, e sugere um preço justo de 2,50 euros.

As acções do BCP cotavam inalteradas nos 1,29 euros, o BES mantinha-se inalterado nos 12,10 euros e o Banco BPI somava 0,44% a marcar 2,30 euros.

Por Pedro Carvalho




por Canal de Negócios
 
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por TRSM » 16/4/2003 15:53

Banif melhora recomendação da Portucel de «manter» para «compra»; potencial de 23%



Quarta, 16 Abr 2003 15:40

O Banif Investimento melhorou a recomendação para a Portucel de «manter» para «compra», sugerindo um preço justo de 1,50 euros. No caderno de encargos, o banco diz que o modelo escolhido elimina riscos de incorporação de activos de baixo valor. O Banif Investimento melhorou a recomendação para a Portucel de «manter» para «compra», sugerindo um preço justo de 1,50 euros. No caderno de encargos ontem aprovado, o banco diz que o modelo escolhido elimina riscos de incorporação de activos de baixo valor.

Com o processo de privatização da Portucel [Cot, Not, P.Target] a aproximar -se do fim, e com base no caderno de encargos, o Banif Investimento alterou a recomendação para a papeleira de «manter» para «compra» sugerindo um preço justo, a 12 meses, de 1,50 euros, ou seja, um potencial implícito de subida de 23%.

O Governo português aprovou ontem em Conselho de Ministros o caderno de encargos para o aumento de capital que irá permitir a entrada de um parceiro estratégico no capital da empresa com uma participação de 25%.

O processo de privatização da Portucel, a realizar até Agosto deste ano, irá passar também pela venda de uma participação de 15% do Estado Português a investidores institucionais.

Caso este modelo não resulte, o Governo tem a opção de alienar uma tranche única de 30%.

Modelo elimina riscos de incorporação de activos de baixo valor
Sofia Simões, analista do Banif, diz que a forma como o processo foi estabelecido protege, no essencial, os interesses dos accionistas da papeleira nacional, que terão a decisão final sobre os activos a serem incorporados na empresa.

Por outro lado, «elimina também grande parte dos riscos associados a uma possível incorporação de activos de baixo valor acrescentado para a empresa».

Depois do processo de privatização ter sido aprovado em assembleia geral (AG) da empresa e agora em Conselho de Ministros, a próxima fase do processo será a publicação do caderno de encargos em Diário da República ao que se seguirá a apresentação de propostas por parte dos candidatos num prazo de 30 dias.

No que diz respeito às condições do concurso, sabe-se que no aumento de capital em espécie, «haverá uma hierarquia de activos a serem integrados e que estes terão de ser adequados à estratégia que tem vindo a ser prosseguida pela empresa», relembra o Banif.

O banco de investimento adianta que, «tudo leva a crer que activos relacionados com a produção de papel terão prioridade, seguidos pelos relacionados com a produção de pasta, e no final activos florestais».

Adicionalmente, a corretora diz que «é já sabido que estes activos poderão ser quer industriais quer participações em empresas do sector, desde que a proposta inclua activos com um valor de pelo menos 72% do valor do aumento de capital».

As acções da Portucel negociavam em subida de 0,82% para 1,23 euros.




por Pedro Carvalho



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por TRSM » 16/4/2003 15:52

Especulação impulsiona PTM

16-4-2003 14:44



A especulação em torno da eventual separação do negócio de cabo está a impulsionar as acções da PT Multimedia (PTM), afirmam operadores do mercado citados pela agência Reuters.
O presidente da Anacom - Autoridade Nacional das Comunicações defendeu, recentemente, a separação da rede de cabo da Portugal Telecom (PT), visto que esta já detém a rede básica de telecomunicações. O ministro da Economia, Carlos Tavares, afirmou que o assunto tem de ser estudado, enquanto o presidente da PT, Miguel Horta Costa, rejeitou a hipótese de vender o negócio do cabo, visto que é considerado estratégico. Horta e Costa admite, porém, abrir a rede à concorrência.

Um operador contactado pela Reuters salienta, no entanto, que o actual valor das acções da PTM já sobreavalia os activos do cabo e, ainda que a especulação deva sustentar o papel, as acções da PTM são um risco crescente.

Para mais, afirma a Reuters, citando operadores do mercado, a nomeação de Zeinal Bava, CFO da PT, para a presidência da PTM volta a alimentar os rumores de que a PT poderá lançar uma operação que envolva a subsidiária.

A PTM ganha 2,51 por cento para 13,08 euros, depois de ter atingido o máximo do ano nos 13,30 euros.

BolsaPt.com
 
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