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Caldeirão da Bolsa

Noticias de quarta-feira, 20 Novembro de 2002

Espaço dedicado a todo o tipo de troca de impressões sobre os mercados financeiros e ao que possa condicionar o desempenho dos mesmos.

Media Capital reforça no capital da NBP para 60%

por TRSM » 20/11/2002 21:03

Media Capital reforça no capital da NBP para 60%

A Media Capital reforçou a posição de 45% para 60% no capital da produtora NBP, apurou o Negocios.pt. A operação resulta da compra das participações da sociedade VAL, accionista da NBP, Fealmar e Multicena.
Fonte oficial do grupo Media Capital confirma apenas que o grupo aumentou a posição para mais de 50%, escusando-se a adiantar valores.

Com o aumento da participação para 60%, a Media Capital passa a deter o controlo da NBP e das suas subsidiárias Fealmar e Multicena. António Parente, presidente da produtora mantém uma posição de 40%.

No dia 15 de Novembro a Direcção Geral do Comércio e Concorrência (DGCC) foi notificada sobre a aquisição, pela Media Capital, das participações da sociedade VAL na NBP, Fealmar e Multicena. Segundo um documento da DGCC, o objectivo desta operação é «controlar, em exclusivo, as sociedades que constituem o grupo NBP».

Contactado pelo Negocios.pt, António Parente preferiu não fazer comentários sobre o negócio. Fonte oficial da Media Capital garantiu que «não é intenção do grupo deter a totalidade do capital da NBP».


Fonte: Canal de Negócios 2002/11/20 19:37:54h
 
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Suzano confirma interesse em participar na privatização da P

por TRSM » 20/11/2002 21:01

Suzano confirma interesse em participar na privatização da Portucel

O presidente da Suzano, empresa brasileiro do sector do papel, afirmou hoje em Madrid que está a estudar participar na privatização da Portucel, apesar de a sua parceira Sonae ainda não se ter pronunciado depois de conhecido o modelo de privatização da empresa nacional.
Numa conferência em Madrid, o presidente do Conselho de Administração da Suzano, Boris Tabacof, afirmou, citado pela Bloomberg, que «é nossa firme intenção seguir o processo» de privatização da Portucel.

«Estamos a examinar (a privatização) muito de perto», afirmou a mesma fonte.

A Sonae SGPS e a Suzano criaram uma parceria para controlar em conjunto uma posição de 29% no capital da Portucel. Até agora a Sonae SGPS e o seu presidente Belmiro de Azevedo, escusaram-se a fazer qualquer comentário depois de conhecido o modelo de privatização da Portucel.

A Portucel vai realizar um aumento de capital de pelo menos 25% para permitir a entrada de um parceiro, com activos no sector.

Segundo os analistas este modelo de privatização parece excluir a Sonae [SON], dado a empresa não ter activos no sector, o que já não acontece com a Suzano.

«Temos de estar atentos a oportunidades como as da Portucel quando elas surgem», disse Boris Tabacof.

De fora na corrida à privatização da Portucel está já a Semapa, pelo facto de o modelo escolhido dificultar a participação da companhia de Queirós Pereira no concurso.


Fonte: Canal de Negócios 2002/11/20 19:30:
 
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Orange despede mais de 33% dos efectivos na Dinamarca

por TRSM » 20/11/2002 19:56

Orange despede mais de 33% dos efectivos na Dinamarca

A Orange, operadora móvel do grupo France Telecom, anunciou que irá despedir 400 empregados da subsidiária dinamarquesa, ou seja, mais de 33% dos trabalhadores.
A Orange está a preparar uma reestruturação na subsidiária dinamarquesa para melhorar a situação financeira da empresa e assegurar uma posição significativa a longo prazo neste mercado, referiu a empresa na Dinamarca.

Em Dezembro de 2001, a participada da France Telecom para a área móvel despediu 250 trabalhadores na subsidiária dinamarquesa, tendo investido desde a sua entrada no mercado, há cinco anos, 637 milhões de euros.

A France Telecom detém uma participação de 20% na Optimus e 43% na Novis.

A France Telecom encerrou inalterada nos 12,6 euros e a Orange fechou a subir 1,05%, nos 6,72 euros.


Fonte: Canal de Negócios 2002/11/20 18:48:05h
 
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Revendedores da Galp pedem intervenção de Jorge Sampaio no O

por TRSM » 20/11/2002 19:55

Revendedores da Galp pedem intervenção de Jorge Sampaio no OE 2003

Os revendedores da Galp, através da Associação de Revendedores e Concessionários da Petrolífera Nacional (ARCPN), escreveram Jorge Sampaio para que o presidente da República verifique a possível inconstitucionalidade dos pagamentos por conta previstos no Orçamento de Estado 2003.
Num comunicado a ARCPN afirma que «no sentido de se observar a possível inconstitucionalidade contida no Orçamento de Estado para 2003, referente aos pagamentos por conta».

Segunda a associação, «em causa está a cobrança a partir de 2003 de uma taxa de 1,5% por conta, sobre os proveitos do ano fiscal anterior, num mínimo de 1.250 euros e num máximo de 250 mil euros, o que vai levar à descapitalização e a graves problemas de tesouraria destas empresas».

A ARCPN acusa ainda o Governo que o OE 2003 não «teve em conta a realidade do país, pois fez as contas tendo como referência os grandes conglomerados empresariais, como a Sonae, a Portugal Telecom, o Grupo Amorim, entre outros».


Fonte: Canal de Negócios 2002/11/20 18:48:04h
 
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Principal inibidor de investimentos em TI em Portugal é a si

por TRSM » 20/11/2002 19:30

Principal inibidor de investimentos em TI em Portugal é a situação económica do país

O principal inibidor de investimentos de Tecnologias de Informação (TI), em Portugal, é a situação económica que está a atravessar o país, segundo um estudo realizado pela IDC Portugal, em colaboração com a Innovagency e o jornal «Público».
A actual situação económica de Portugal é a principal causa da retracção do investimento em TI no mercado nacional, tendo sido eleita por 77,8% dos inquiridos, divulgou a IDC Portugal, na sua «newsletter», de Novembro.

A IDC Portugal constatou que «os factores mais citados estão estritamente relacionados com preocupações e caracter económico, quer a nível macro, como é o caso da situação económica, quer a nível micro, como é o caso da situação económica da empresa».

A situação económica da empresa foi o inibidor escolhido por 59,3% dos inquiridos, na mesma proporção responderam que a dificuldade de retorno de investimento é um factor que poderá influenciar os investimentos nesta área.

O mesmo inquérito refere ainda que 40,9% dos questionados afirma que os elevados investimentos em TI, nos últimos três anos, é o principal factor para agora retraírem os gastos.

A IDC Portugal «criou um painel, constituído por personalidades líderes de opinião de algumas das principais empresas utilizadores de TI e instituição e do mercado nacional».


Fonte: Canal de Negócios 2002/11/20 18:23:03h
 
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Praças europeias encerram a cair pressionadas por petrolífer

por TRSM » 20/11/2002 19:10

Praças europeias encerram a cair pressionadas por petrolíferas

As praças europeias não acompanharam a tendência de subida dos índices americanos e fecharam a sessão a perder com os títulos das companhias petrolíferas a serem os mais afectados. O CAC de Paris desvalorizou 0,75%.
Os investidores temem que as valorizações das últimas semanas tenham sido sustentadas pelos anunciados cortes de custos e não as previsões de melhorias nos resultados das empresas.

As Bolsas europeias atenuaram as perdas, com os ganhos evidenciados pelos índices em Wall Street. O Dow Jones subia 1,36% e o Nasdaq ganhava 2,68%.

O IBEX35 [IBEX] desvalorizou 0,62 % para os 6.260,40 pontos com a Telefónica a perder 1,55% para os 9,53 euros e a eléctrica Union Fenosa a resvalar 2,59% para os 10,90 euros.

No FTSE [UKX], as petrolíferas empurraram o índice para uma desvalorização de 0,04% para os 4.094,90 pontos. A BP caiu 2,75% para as 4,07 libras (6,41 euros) enquanto a Shell perdeu 1,27% para as 4,08 libras (6,42 euros). A ganhar esteve a Vodafone, que valorizou 2,58% para as 1,19 libras (1,87 euros).

O CAC40 [CAC], penalizado pela queda da TotalFina, que desceu 1,29% para os 138 euros, e pela desvalorização de 1,79% da LOreal, caiu 0,75% para os 3.153,5 pontos.

O DAX [DAX] seguia a cair 0,52% a cotar nos 0,52% para os 3.190,27 pontos. O Deutsche Bank perdeu 1,01% para os 49 euros e a DaimlerChrysler desvalorizou 3,21% para os 32,55 euros.

No AEX de Amsterdão, a Unilever com uma queda de 1,45% para os 61 euros e a Royal Dutch Petroleum com uma desvalorização de 1,61% para os 43,45 euros, pressionaram o índice para uma quebra de 0,43% a cotar nos 339,35 pontos.


Fonte: Canal de Negócios 2002/11/20 18:04:06h
 
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Euro pouco alterado com quebra de construção de casas novas

por TRSM » 20/11/2002 19:08

Euro pouco alterado com quebra de construção de casas novas nos EUA em Outubro

O euro seguia pouco alterado, após o Departamento do Comércio norte-americano ter anunciado que a construção de casas novas caiu em Outubro para o nível mais baixo do ano.
O euro [EUR] seguia a subir 0,03% para os 1,0027 dólares.

A construção de casas novas caiu em Outubro para o nível mais baixo do ano, após uma quebra de uma taxa anual de 11,4%, acima do estimado pelos analistas, assinalando o abrandamento da procura.

Em Setembro, a construção de casas novas nos EUA atingiu os 1,81 milhões de unidades em construção, no mês passado o número de casas novas em construção desceu para um ritmo anual de 1,603 milhões.


Fonte: Canal de Negócios 2002/11/20 17:58:03h
 
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Brasil aumenta taxa de juro para 22%

por TRSM » 20/11/2002 19:08

Brasil aumenta taxa de juro para 22%

O Banco Central do Brasil decidiu hoje aumentar a taxa de juro em 1 ponto percentual para 22%, na segunda subida dos últimos dois meses, com o objectivo de controlar as pressões inflacionistas.
A decisão já era esperada pelo mercado e coloca o custo do dinheiro no Brasil no nível mais elevado desde meados de 1999. Em Outubro o Banco Central do Brasil tinha aumentado a taxa de juro de 18 para 21%.

A inflação no Brasil acelerou para os 8,45% em Outubro, penalizada também pela queda do real, que aumenta o preço dos bens importados.

A subida da taxa de juro vai tornar mais caro o pagamento da dívida externa do Brasil, que está na sua maioria denominada em dólares.

A moeda brasileira acumula uma queda de 34% este ano, penalizada pelas expectativas que o país não vai conseguir pagar a sua dívida externa. A eleição de Lula da Silva veio agravar este cenário.


Fonte: Canal de Negócios 2002/11/20 17:45:03h
 
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Crude sobe após EUA reiterar que Iraque é uma ameaça para a

por TRSM » 20/11/2002 19:06

Crude sobe após EUA reiterar que Iraque é uma ameaça para a paz

O crude seguia a subir, após o presidente norte-americano, George W. Bush, ter dito que «há um reconhecimento universal» que o presidente do Iraque, Saddam Hussein, é uma ameaça à paz no mundo.
Este comentário de George W. Bush aumenta a preocupação de que os Estados Unidos (EUA) poderão estar a preparar um ataque militar contra o Iraque. Um possível ataque iria causar a interrupção da produção no Golfo Pérsico.

O «brent», ou petróleo do Mar do Norte [CO1], para entrega em Janeiro, seguia a subir 1,37% para os 24,41 dólares (24,33 euros).

Em Nova Iorque, o crude [CL1], para entrega em Dezembro, valorizava 0,68% para os 26,60 dólares (26,51 euros).

A Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP) está preparada para colmatar qualquer interrupção da produção de petróleo, caso haja um ataque militar ao território iraquiano.


Fonte: Canal de Negócios 2002/11/20 17:39:04h
 
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Abreu, Cardigos&Associados promove conferência sobre gar

por TRSM » 20/11/2002 19:05

Abreu, Cardigos&Associados promove conferência sobre garantias de empréstimos

A Abreu, Cardigos&Associados (ACA) realiza nos dias 26 e 27 de Novembro uma conferência subordinada ao tema ISDA 92 - Colateral. Esta iniciativa vem na sequência da primeira conferência sobre a temática de ISDA realizada pela ACA em 2001.
A ACA conta com a participação de representantes do Instituto de Gestão do Crédito Público (IGCP) e do Deutsche Bank nesta conferência, que surge no seguimento da conferência ISDA 92 em geral, e que tem como objectivo «continuar a análise da documentação ISDA, com especial enfoque no que respeita à utilização de colateral», refere um comunicado da sociedade de advogados.

A utilização de colateral - acordo de garantia financeira com transferência de titularidade ou constituição de penhor - reduz o risco de crédito, permitindo às instituições financeiras aumentarem o seu volume de negócios, sobretudo com contrapartes com as linhas de crédito esgotadas e/ou com «ratings» inferiores.

«O colateral tem ainda um papel significativo a nível prudencial já que ao eliminar-se (ou limitar-se) o risco de crédito de contraparte é possível reduzir a afectação de fundos próprios aos rácios exigidos pelas autoridades supervisoras, permitindo utilizar capital liberto em novas transacções», segundo a mesma fonte.

Com a publicação da Directiva 2002/47/CE de 6 de Junho de 2002 - relativa aos acordos de garantia financeira - clarificam-se importantes aspectos da regulamentação do colateral que irão conferir um impulso determinante à sua utilização.

O conhecimento profundo da documentação «standard» do mercado - o ISDA 92 Master Agreement e respectivos Credit Support Documents - e a sensibilidade para as questões suscitadas pelo Schedule e pelo Credit Support Annex são por isso vertentes fundamentais desta realidade, afirma a ACA.


Fonte: Canal de Negócios 2002/11/20 17:39:04h
 
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Vodafone Telecel já concedeu interligação à ONI Way

por TRSM » 20/11/2002 19:04

Vodafone Telecel já concedeu interligação à ONI Way

A Vodafone Telecel concedeu, ontem, a interligação à ONI Way, quarto operador móvel, que permite aos potenciais clientes do quarto operador efectuar chamadas para o prefixo 91, disse ao Negocios.pt fonte oficial da operadora do universo da EDP.
«Recebemos hoje, à tarde, um fax da Vodafone Telecel a comunicar-nos a interligação que nos foi dada ontem», acrescentou a mesma fonte.

No entanto, os operadores confirmam que vão comprar activos da ONI Way no curto prazo, facto que deixa cair a importância da interligação para a entrada em mercado do quarto operador que não vai ocorrer.

Sobre esta matéria, a ONI Way mantém o silêncio. A operadora de telecomunicações móveis liderada por António Carrapatoso anunciou há uma semana a intenção de dar a interligação, depois de uma reunião com o regulador das telecomunicações.

As acções da EDP encerraram nos 1,67 euros a cair 0,6%, enquanto a Vodafone Telecel perdeu 1,75% para os 7,86 euros.


Fonte: Canal de Negócios 2002/11/20 17:33:10h
 
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Agência da Inovação homologa 82 projectos de investigação em

por TRSM » 20/11/2002 18:25

Agência da Inovação homologa 82 projectos de investigação em consórcio

A Agência da Inovação, tutelada pelo Ministério da Ciência e do Ensino Superior, homologou hoje 82 projectos de investigação em consórcio no valor de 35 milhões de euros, dos quais 25 milhões de euros financiados por apoios públicos.
Na última aparição em público como presidente da Agência da Inovação, Lino Fernandes, aprovou a homologação de 82 projectos de investigação em consórcio. As acções foram desenvolvidas no âmbito do Programa Operacional Ciência Tecnologia Inovação (POCTI) e Programa Operacional Sociedade de Informação (POSI).

Os planos contam com a participação de 250 empresas e instituições de investigação de diversas áreas tecnológicas e sectores económicos. A agricultura, robótica submarina, desenvolvimento de software, multimédia, telecomunicações, química, biologia, ambiente, mecânica e novos materiais, são algumas das áreas envolvidas nos projectos.

Em jeito de balanço, o ainda presidente afirmou que «as empresas que protagonizam este dinamismo da I&D empresarial são predominantemente de criação recente e têm em geral uma elevada taxa de formação dos seus recursos humanos».

Esta medida é feita com base quer em número de licenciados no total dos trabalhadores (mais do dobro da média da indústria nacional) quer em pós-graduados (cerca de metade destas empresas tem doutorados e mestres nos seus quadros).

Por Tânia Ferreira


Fonte: Canal de Negócios 2002/11/20 17:21:05h
 
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Ono dispensa 185 trabalhadores até Setembro; cortes continua

por TRSM » 20/11/2002 18:10

Ono dispensa 185 trabalhadores até Setembro; cortes continuam no próximo ano

A Ono, empresa espanhola de televisão por cabo que opera em Portugal na zona da Amadora, despediu 185 trabalhadores nos primeiros nove meses deste ano e estima dispensar mais 215 no próximo ano.
A operadora de telecomunicações detida pela Cableuropa atingiu, no final de Setembro, um EBITDA, ou «cash flow» operacional, de 4,5 milhões de euros, contra os 900 mil euros registados no trimestre anterior, anunciou hoje a empresa em comunicado.

A melhoria da margem bruta e a redução dos custos operacionais são apontados como os dois principais factores que contribuíram para o EBITDA positivo no terceiro trimestre. A Ono encontra-se num processo de redução de custos, no qual espera dispensar um total de 400 trabalhadores até final do próximo ano.

A empresa anunciou que «chegou a acordo com as autoridades espanholas e com os trabalhadores para reduzir 215 postos de trabalho antes do final de 2003».

A operadora de rede de cabo registou 63,4 milhões de euros de receitas no final do terceiro trimestre, mais 5% do que registado no período anterior.

A Ono, através da marca Univertel, opera em Portugal desde meados de 2001, mas só recentemente iniciou a comercialização dos seus serviços. A operadora oferece um pacote semelhante ao da Cabovisão, que inclui televisão, Internet e telefonia fixa.


Fonte: Canal de Negócios 2002/11/20 17:03:13h
 
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Telesp Celular diz «não há mercado» para quatro operadores e

por TRSM » 20/11/2002 18:08

Telesp Celular diz «não há mercado» para quatro operadores em São Paulo

A Telecom Américas adquiriu, ontem, uma licença para operar no Estado de São Paulo, concorrendo com a líder Telesp Celular que considera não haver mercado para quatro operadores móveis na região, disse ao Negocios.pt o director financeiro da TCP. A Telecom Américas adquiriu, ontem, uma licença para operar no Estado de São Paulo, concorrendo com a líder Telesp Celular que considera não haver mercado para quatro operadores móveis na região, disse ao Negocios.pt Edson Menini, director financeiro da Telesp Celular Participações (TCP).
«Vejo com um certo cepticismo a entrada do quarto operador», acrescentou o mesmo responsável.

A Telesp Celular opera em São Paulo com 67% de quota de mercado com 5,8 milhões de clientes.

A operadora brasileira do universo da «joint venture» da Portugal Telecom (PT) e da Telefónica Móviles tentou impedir a entrada no mercado do terceiro operador- Telecom Italia Mobile (TIM)- alegando ilegalidade na autorização do regulador. No entanto, o tribunal deu razão à participada da operadora italiana.

A Telesp Celular questiona a rentabilidade do quarto operador. «Creio que não tem dinheiro sobrando na caixa de ninguém e em São Paulo tem mercado para três, mas para quarto eu acho que não tem», acrescentou Edson Menini.

O Estado de São Paulo «tem uma população grande, são 36 milhões de habitantes, mas a distribuição de renda e o crescimento económico do país não dá espaço para quatro operadores». A penetração móvel no Brasil é de 19%, enquanto Portugal tem cerca de 80%.

A licença para a região Metropolitana de São Paulo foi a mais disputada, tendo a Telecom Américas vencido o leilão, ao arrebatá-la por 309,75 milhões de reais (87 milhões de euros).

Telesp Celular admite perder «parcela não significativa» com novos concorrentes
A Telesp Celular entende que «é um movimento natural», a perda da quota de mercado com a entrada de novos operadores, explicou ao Negocios.pt Edson Menini.

«Quem tem a maior parte da quota de mercado acaba perdendo um pouco», frisou a mesma fonte.

A operadora móvel garante que «está trabalhando na retenção dos (nossos) melhores clientes», pelo que «esperamos perder uma parcela inicial não muito representativa do nosso valor».

O mesmo responsável não referiu a estimativa de perda de quota de mercado.

«É difícil dizer quanto vamos perder, tanto que uma TIM não entra num mercado para ficar com menos de 10%», acrescentou a mesma fonte.

O mercado «cresce como um todo com a entrada de um novo operador».

As acções da PT [PTC] encerraram nos 6,61 euros, a cair 0,15%.


Fonte: Canal de Negócios 2002/11/20 17:03:13h
 
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Taxa de desemprego acelera para 5,1%; 276 mil desempregados

por TRSM » 20/11/2002 17:48

Taxa de desemprego acelera para 5,1%; 276 mil desempregados em Portugal (act)

A taxa de desemprego em Portugal ascendeu a 5,1% no terceiro trimestre deste ano, o valor mais elevado desde o primeiro trimestre de 1998. Em Setembro existiam 276,1 mil desempregados no nosso país, mais 54,3 mil que há um ano atrás.
A taxa de desemprego em Portugal ascendia a 5,1% no terceiro trimestre deste ano, mais 1,1% que no período homólogo de 2001 e 0,6 pontos percentuais acima do registado no segundo trimestre, anunciou hoje o Instituto Nacional de Estatística.

A taxa de desemprego nas mulheres subiu para 6,2% e nos homens aumentou para 4,2%.

Desde o primeiro trimestre de 1998, em que a taxa de desemprego aproximou-se dos 6%, que Portugal não tinha uma taxa de desemprego tão elevada.

O Fundo Monetário Internacional prevê que a taxa de desemprego em 2003 ascenda a 5,1%, valor que foi já superado no terceiro trimestre deste ano.

O Governo português prevê que a taxa de desemprego suba para entre 5,2 e 5,5% em 2003.

O abrandamento económico explica parte do aumento de desemprego registado em Portugal este ano, que no segundo trimestre de 2001 chegou a descer para 3,9%. Segundo as previsões do Banco de Portugal o crescimento do produto interno bruto (PIB) português vai oscilar entre os 0 e 1% este ano.

A taxa de actividade atingiu os 52%, o que se traduz num aumento de 0,4 e 0,2 pontos percentuais, relativamente ao trimestre homólogo e ao trimestre anterior, respectivamente.

«A população activa apresenta um crescimento homólogo de 1,6% e um crescimento trimestral de 0,6%, o que se situa na tendência verificada nos trimestres anteriores», refere o INE.

No entanto, a população empregada «regista um crescimento de apenas 0,5% em termos homólogos e regista mesmo uma variação trimestral negativa (0,1%)».

O índice de volume de trabalho evolui positivamente, quer na comparação homóloga, mais 0,9%, quer na comparação com o trimestre anterior 0,3%.

Mais 33 mil desempregados em três meses
No terceiro trimestre deste ano existiam em Portugal 276,1 mil desempregados, valor que compara com os 221,8 verificados no terceiro trimestre de 2001 e os 243 mil registados no segundo trimestre deste ano.

Estes dados significam que nos 12 meses anteriores a Setembro passaram a haver mais 54,3 mil desempregados, dos quais 33,1 mil foram registados só no terceiro trimestre deste ano.

«O aumento do desemprego neste trimestre resulta de ambas as componentes, procura de 1º emprego (+33,4% e +58,7% de variação homóloga e trimestral, respectivamente) e procura de novo emprego (+28,6% e +6,9% de variação homóloga e trimestral, respectivamente)», explica o INE.

Atendendo à distribuição da taxa de desemprego verifica-se que as regiões Norte (5,4%), Lisboa e Vale do Tejo (6,4%) e o Alentejo (7,4%) têm taxas mais elevadas que a média nacional (5,1%). A região Centro regista a taxa mais baixa do país (2,5%), tendo sido a única região com uma taxa mais baixa relativamente ao trimestre anterior. A região cuja taxa de desemprego aumentou mais foi o Alentejo, seguida da região Norte.

Portugal com uma das taxas de desemprego mais baixas da UE
Apesar do aumento significativo no terceiro trimestre, Portugal continua a ter uma das taxas de desemprego mais baixas da União Europeia.

«Portugal integra, juntamente com o Luxemburgo, Áustria, Dinamarca e Irlanda, o grupo de países que menores taxas de desemprego apresenta no conjunto da União Europeia», diz o INE.

Espanha, com uma taxa de desemprego acima dos 10%, continua a ser o país da União Europeia com a taxa de desemprego mais elevada.

Por Nuno Carregueiro


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Bastonário diz 40% dos farmacêuticos hospitalares em situaçã

por TRSM » 20/11/2002 17:47

Bastonário diz 40% dos farmacêuticos hospitalares em situação precária

Dos 600 farmacêuticos hospitalares que exercem a sua actividade em Portugal, cerca de 40% estão em situação precária. A denúncia foi feita por José Aranda da Silva, Bastonário da Ordem dos Farmacêuticos, no decorrer do 8º Simpósio Nacional da Associação Portuguesa dos Farmacêuticos Hospitalares, realizado em Lisboa.
«Faltam farmacêuticos nos hospitais portugueses», alertou o Bastonário, que esteve reunido ontem com o ministro da Saúde para fazer uma chamada de atenção sobre «este grave problema de saúde pública».

O Ministério da Saúde anunciou há cerca de seis meses que vai descongelar 300 vagas para pessoal técnico e auxiliar. Destas, que ainda não estão distribuídas, a Ordem dos Farmacêuticos quer que sejam «reservados lugares para os farmacêuticos hospitalares».

Para Aranda da Silva, a falta de farmacêuticos hospitalares nas unidades de prestação de cuidados de saúde explica, em parte, o aumento estimado de 22% ao ano nas despesas com medicamentos. «É preciso ter pessoal qualificado para fazer uma boa escolha dos medicamentos», reforçou.

Entretanto, foi já publicado o Plano de Farmácia Hospilar, aprovado recentemente em Conselho de Ministros. Para o Bastonário da Ordem dos Farmacêuticos este plano é «bastante positivo e operacional», face ao anterior aprovado pela equipa de Manuela Arcanjo. «Pela primeira vez há uma aposta no sistema de informação qualitativo ao nível do medicamento», concluiu o Bastonário.

Por Patrícia Henriques


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JV» da PT no Brasil quer parceria com TCO para cobrir Brasíl

por TRSM » 20/11/2002 17:46

JV» da PT no Brasil quer parceria com TCO para cobrir Brasília

A «joint venture» da Portugal Telecom (PT) e da Telefónica pretende estabelecer uma parceria com a Tele Centro Oeste (TCO) para expandir a cobertura até Brasília, disse ao Negocios.pt Edson Menini, director financeiro da Telesp Celular Participações (TCP).
A Splice, empresa controladora do capital da Tele Centro Oeste Celular (TCO), marca presença em Brasília e nos Estados Goiânia, Tocatins e Mato Grosso do Sul e Mato Grosso.

A nova empresa da PT que resultou da junção dos activos de telefonia móvel com a Telefónica Móviles tem 13 milhões de clientes, o que representa uma quota de mercado na ordem dos 41%. No entanto, a nova entidade não cobre a totalidade do território brasileiro.

A operadora não pretende cobrir 100% do território brasileiro, mas a sua intenção é alargar a cobertura aos Estados de Brasília e Minas Gerais.

A «JV» cobre 56% do território brasileiro, sendo que a Telecom Italia Mobile (TIM), que passou a concorrer no Estado de São Paulo, tem cobertura nacional, facto que a privilegia nas campanhas publicitárias.

«Propusemos criar uma parceria com a TCO, através do aluguer de sites onde colocaríamos as nossas antenas», afirmou Edson Menini ao Negocios.pt.

Com este acordo, «estendíamos as coberturas, passando por Goiás até Brasília», explicou a mesma fonte.

A empresa das operadoras ibéricas está presente em São Paulo, Paraná e Santa Catarina, através da TCP, e no Rio de Janeiro, Espírito Santo, Bahia, Sergipe.

Contudo, esta transacção «ficou em stand by», admitiu Edson Menini, sublinhando que «o que eles (Splice) querem é vender a empresa».

Num período de recessão económica, as empresas estão a refrear investimentos. O presidente executivo da PT, Miguel Horta e Costa, afirmou, recentemente, que não previa novos investimentos no curto prazo no Brasil.

Esta parceria acarretaria investimentos reduzidos «só de protecção das antenas», explicou a mesma fonte.

A TIM com 4,7 milhões de clientes e detém 15% de quota de mercado a nível nacional.

As acções da PT cotavam nos 6,60 euros, a cair 0,3%.


Fonte: Canal de Negócios 2002/11/20 16:27:02h
 
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Governo aprova criação da Autoridade da Concorrência

por TRSM » 20/11/2002 16:01

Governo aprova criação da Autoridade da Concorrência

O Governo aprovou hoje, em Conselho de Ministros, a criação da Autoridade da Concorrência, que «representa um passo importante para a simplificação da regulamentação e para o reforço da regulação», disse Carlos Tavares em conferência de imprensa.
O ministro da Economia referiu que esta nova reguladora «tem por função disciplinar a concorrência saudável, protegendo os agentes económicos mais frágeis».

A Autoridade da Concorrência terá um prazo de 60 dias, desde a data da sua publicação em Diário da República, para se instalar. «A Autoridade da Concorrência vai absorver as acções da Direcção Geral do Comércio e da Concorrência e do Conselho de Concorrência, no que refere à concorrência», disse o ministro da Economia, após a reunião do Conselho de Ministros.


Fonte: Canal de Negócios 2002/11/20 14:51:21h
 
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Governo adia liberalização dos combustíveis para primeiro tr

por TRSM » 20/11/2002 16:00

Governo adia liberalização dos combustíveis para primeiro trimestre de 2003

O ministro da Economia, Carlos Tavares, no âmbito da criação da Autoridade da Concorrência, anunciou que a liberalização dos combustíveis «terá um diferimento de um mês face ao que estava estabelecido». O Governo tinha estabelecido a liberalização dos combustíveis no final de 2002.
Carlos Tavares, após a reunião do Conselho de Ministros, referiu «a nossa intenção para a liberalização (dos combustíveis) era para se fazer no final do ano».

Contudo com a criação da Autoridade da Concorrência esta medida será transferida para o inicio de 2003. «Estamos a falar de um diferimento de um mês», afirmou Carlos Tavares, reforçando que esta medida será aprovada seguramente «no primeiro trimestre de 2003».


Fonte: Canal de Negócios 2002/11/20 14:45:22h
 
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Bruxelas aprova «internalização» das ordens de Bolsa com reg

por TRSM » 20/11/2002 15:40

Bruxelas aprova «internalização» das ordens de Bolsa com regras

Os bancos de investimento e os investidores poderão passar a «casar» ordens de Bolsa foram dos mercados regulamentados, embora sujeitos a regras, segundo a nova proposta da Directiva dos Serviços Financeiros, apresentada ontem em Bruxelas.
A Comissão Europeia apresentou ontem em Bruxelas uma nova versão da Directiva dos Serviços Financeiros, que possibilita aos bancos de investimento «casarem» ordens de Bolsa dos seus clientes sem recorrerem aos mercados regulamentados», uma prática conhecida como internalização.

A nova versão da directiva, conhecida ontem, obriga, porém, os bancos de investimento ao cumprimento de algumas regras, como por exemplo, a prática do «melhor preço», a divulgação dos preços ao mercado antes da execução de determinadas ordens. O novo texto obriga ainda as casas de investimento a revelar as ordens, onde os clientes tenham imposto limites, desde que não sejam capazes de as satisfazer no imediato.

A revisão da Directiva dos Serviços Financeiros, que tem por objectivo a criação de um mercado único europeu de serviços financeiros em 2005, suscitou inúmeras discussões à volta da questão da «internalização».

No âmbito do processo de consulta pública, os mercados regulamentados apelaram à necessidade de criação de regras que suportassem a actividade dos bancos de investimento. Por sua vez, estes queixam-se de que, ao serem obrigados a revelar os preços, antes da execução das ordens, o mercado «fora de Bolsa» torna-se menos atractivo para os investidores. Isto porque, permitirá uma reacção imediata das Bolsas.

Ao introduzir uma maior concorrência, a «internalização» das ordens conduzirá inevitavelmente a uma redução do negócio das Bolsas, em particular das de maior dimensão. A liquidez tenderá, por isso, a fragmentar-se.

Esta proposta da Directiva dos Serviços Financeiros, que na questão da «internalização» sofreu a oposição de alguns dos principais mercados europeus, será agora enviada ao Parlamento Europeu e ao Conselho de Ministros da União Europeia.

«É necessário que as sociedades de investimento possam exercer a sua actividade em qualquer lugar da União Europeia, com um controlo suficientemente rigoroso por forma a eliminar práticas irregulares, mas bastante flexível por forma a libertar os operadores profissionais dos inconvenientes subjacentes à existência de 15 conjuntos de normativos diferentes», sublinhou ontem o comissário Frits Bolkestein, responsável pela pasta do Mercado Interno.

Por Sílvia de Oliveira


Fonte: Canal de Negócios 2002/11/20 14:27:54h
 
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Governo alemão aprova medidas para défice de 2003 ficar abai

por TRSM » 20/11/2002 15:39

Governo alemão aprova medidas para défice de 2003 ficar abaixo dos 3%

O Governo alemão aprovou hoje várias medidas, com o aumento do limite de endividamento e um aumento de impostos, para assegurar que o défice orçamental de 2003 fique abaixo dos 3%, apesar de o ministro das Finanças considerar que a tarefa «não é fácil».
Em Conselho de Ministros o Governo da Alemanha aprovou o aumento do limite de endividamento do Estado para este ano e 2003 e um aumento de impostos, devido à queda das receitas fiscais com o abrandamento económico.

Este ano o limite máximo do endividamento público foi fixado em 34,6 mil milhões de euros, acima dos 21,1 mil milhões de euros previamente definidos. Para 2003 este valor foi fixado nos 18,9 mil milhões de euros, mais 3,4 mil milhões que o previamente definido.

A taxa de imposto sobre as mais valias com a venda de imobiliário sobe para 15%, enquanto os ganhos com a venda de acções, por parte de indivíduos, será de 7,5%, segundo a agência «Bloomberg».

O Governo liderado por Gerhard Schroeder já fez saber que as receitas fiscais este ano vão ficar 15,4 mil milhões de euros abaixo do previsto e as de 2003 16 mil milhões abaixo das previsões.

A Comissão Europeia estima que a Alemanha tenha um défice acima dos 3% este ano e em 2003, tendo por isso já sugerido uma recomendação. Para este ano o Executivo alemãop já reconheceu que vai violar o Pacto de Estabilidade, com o défice a ficar acima dos 3% do PIB.

O ministro das Finanças alemão, Hans Eichel, disse hoje, após a aprovação das referidas medidas, que «espero que o défice fique claramente abaixo dos 3%, mas não vai ser fácil».

«Temos de implementar todas as medidas fiscais para prevenir que não ultrapassamos o limite do défice de novo (em 2003)», disse Eichel, citado pela Bloomberg.


Fonte: Canal de Negócios 2002/11/20 14:20:04h
 
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Re: Quebra nas receitas do Estado rondará 500 milhões de eur

por didi » 20/11/2002 15:21

Filipe Escreveu:segundo o Diário Económico


O secretário de Estado dos Assuntos Fiscais, Vasco Valdez, admitiu ontem que até ao final do ano deverão faltar cerca de 500 milhões de euros à receita, face aos montantes que estavam estimados e serviram de base à projecção, no Orçamento Rectificativo de Junho, de um défice de 2,8% para 2002.

Vasco Valdez, que falava à saída do II Congresso de Direito Fiscal, que ontem terminou na Fundação Calouste Gulbenkian, disse ainda que, perante o agravamento da conjuntura económica portuguesa e internacional, «é compreensível» o tom pessimista com que o Banco de Portugal redigiu o seu relatório de Novembro, em que revela ter dúvidas – não apenas pela quebra nas receitas, mas sobretudo devido aos riscos de derrapagem nos gastos das autarquias e do Serviço Nacional de Saúde – face ao cumprimento da meta orçamental do Governo para este ano.



O secretário de Estado precisou que os seus cálculos sobre a quebra nas receitas, que disse serem «menos de metade dos 200 milhões de contos [mil milhões de euros]» que surgiram na comunicação social, se baseiam no balanço da execução orçamental em Outubro, não tendo, por isso, em linha de conta encaixes extraordinários, decorrentes do programa de alienação de património do Estado, da venda da rede fixa da PT e da adesão que venha a merecer o «perdão» de juros prometido pelo Governo para os contribuintes que, até ao final do ano, saldem as suas contas com o fisco.


A este propósito, Ricardo Sá Fernandes, outro dos intervenientes no Congresso organizado pela revista Fisco, catalogou de «inqualificável» a decisão do Governo de perdoar os juros a quem regularizar até ao final do ano as suas dívidas fiscais. Para o secretário de Estado dos Assuntos Fiscais do ex-ministro das Finanças Pina Moura, este tipo de actuação é contraproducente e impede que se instaure uma cultura de responsabilidade fiscal.



Vasco Valdez, por seu lado, garantiu que o Governo não voltará atrás na decisão de suspender e não permitir o acesso a novos benefícios fiscais a quem não tiver as contribuições com o Estado e a Segurança Social em dia. O secretário de Estado assegurou ainda que, a partir do início do próximo ano, o Executivo está na disposição de «accionar todos os mecanismos», designadamente criminais, com vista à recuperação dos créditos, e acabar com a «enormíssima distorção de concorrência» que resulta do facto de coexistirem no mercado português empresa que pagam e não pagam ao fisco.

Relativamente a esta notícia, refira-se que quando o Dr. Ricardo Sá Fernandes proferiu tais afirmações, o Dr. Medina Carreira, não se encontrava na sala e por isso tais afirmações não sofreram grandes criticas.
Na verdade, no mesmo congresso o Dr. Medina Carreira ( e não só) defendeu que face à situação actual da nossa máquina tributária e à ausência de cruzamento de informação que impede a "perseguição de todos aqueles que fogem ao pagamento dos impostos" esta será a única forma que o Estado tem de conseguir pelo menos arrecadar algum do capital em dívida, caso contrário, pela via judicial, o Estado muito dificilmente recuperará o capital, quanto mais os juros.
Foi por diversas vezes repetido durante o congresso que apenas 100 empresas pagam IRC.
 
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CPFL Energia admite estudar consolidação com participadas da

por TRSM » 20/11/2002 14:59

CPFL Energia admite estudar consolidação com participadas da EDP

A CPFL, «holding» que Companhia Paulista Força e Luz prevê listar no Novo Mercado na Bolsa de São Paulo, no primeiro semestre do próximo ano, pretendendo que a entrada de capital de investidores portugueses, disse ao Negocios.pt Lauro Rezende, vice presidente financeiro da empresa.
«Pensamos abrir o capital no primeiro semestre de 2003 no Brasil e American Depositary Receipts (ADRs) nos Estados Unidos e provavelmente no Latibex», avançou o responsável ao Negocios.pt.

A CPFL é detida em 36,25% pela VBC Energia, «holding» controlada pelo Grupo Votorantim, Camargo Corrêa e Bradespar. O Banco Espírito Santo (BES) é titular de uma posição de 10% na Bradespar.

«Temos um grande interesse de capitais portugueses» na estrutura accionista da empresa, revelou, em Lisboa, Lauro Rezende.

A CPFL adquiriu, em Setembro de 1998, 42,44% da Bandeirante Energia, tendo efectuado a sua cisão no ano passado. A Electricidade de Portugal (EDP) controla a Bandeirante.

Na área de distribuição de energia, a CPFL detém uma quota de mercado de 12,1%, concorrendo com a Bandeirante no Estado de São Paulo. Neste Estado, a empresa tem 4,9 milhões de clientes, representando 10,1% de quota de mercado. A participada da EDP [EDP] detém uma quota de 4,7% nesse mercado eléctrico.

A eléctrica brasileira «tem muita proximidade com os investidores nacionais», adiantou ao Negocios.pt a mesma fonte, acrescentando «a ideia é que venhamos a fazer um «road show» em Portugal assim que tivermos prontos para fazer o lançamento» da operação.

O capital que será disperso ainda não está definido. Esse montante «vai depender do que acontecer até Março, uma vez que alguns dos sócios querem aumentar a sua posição no capital».

A CPFL adquiriu, em Setembro de 1998, 42,44% da Bandeirante Energia, tendo efectuado a sua cisão no ano passado. A Electricidade de Portugal (EDP) controla a Bandeirante.

No final do ano, a CPFL deverá atingir receitas líquidas de 5,5 mil milhões (1,574 mil milhões de euros), tendo facturado, até Setembro, um total de 4,044 mil milhões de reais (1,157 mil milhões de euros.

A eléctrica estima registar lucros no próximo ano, depois de ter registado prejuízos de 379 mil reais (108,53 mil euros), entre Janeiro e Setembro.

As acções da EDP seguiam inalteradas nos 1,68 euros.


Fonte: Canal de Negócios 2002/11/20 13:02:10h
 
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Construção de casas novas cai 11,4% nos Estados Unidos

por TRSM » 20/11/2002 14:51

Construção de casas novas cai 11,4% nos Estados Unidos

A construção de casas novas caiu em Outubro para o nível mais baixo do ano, após uma quebra de uma taxa anual de 11,4%, anunciou hoje o Departamento do Comércio dos Estados Unidos.
Depois de atingir, em Setembro, um valor recorde desde 1986, de 1,81 milhões de unidades em construção, no mês passado o número de casas novas em construção desceu para um ritmo anual de 1,603 milhões.

Apesar da queda, nos primeiros dez meses deste ano foi iniciada a construção de 1,444 milhões de habitações, acima do verificado nos primeiros dez meses de 2001.

Os analistas estimavam uma queda mais contida no número de habitações em construção, depois de em Setembro ter sido atingido um valor mais elevado desde 1986.

As baixas taxas de juro explicam o bom momento do sector imobiliário nos Estados Unidos, apesar da fraqueza económica.


Fonte: Canal de Negócios 2002/11/20 13:50:07h
 
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Media Capital interessada na totalidade da NBP

por TRSM » 20/11/2002 14:50

Media Capital interessada na totalidade da NBP

A Media Capital notificou a Direcção Geral do Comércio e da Concorrência (DGCC), no passado dia 15 de Novembro, para a eventual aquisição dos restantes 55% que ainda não detém na produtora NBP.
A Media Capital, liderada por Miguel Paes do Amaral, notificou a DGCC sobre a operação de concentração, através da compra das participações da sociedade VAL, que detém as produtoras NBP, Fealmar e Multicena. O objectivo é «controlar, em exclusivo, as sociedades que constituem o grupo NBP», refere documento da DGCC.

Contactado pelo Negocios.pt, António Parente, presidente do grupo NBP, afirma «desconhecer qualquer interesse da Media Capital nesse sentido».

A notificação do negócio à entidade reguladora não significa que o mesmo esteja concretizado, sendo normal pedir o parecer à DGCC antes da finalização do contrato.

Em Janeiro, a Media Capital anunciou a compra de 45% do capital da NBP- Produções em Vídeo, 45% da Fealmar e 30% da Multicena.

A NBP é responsável pela produção das telenovelas que têm registado sucesso de audiências na TVI, como «Jardins Proibidos» e «Olhos de Água».


Fonte: Canal de Negócios 2002/11/20 13:38:06h
 
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