Investidores apertam os cintos. Vem aí muita turbulência nos mercados

[TRSM]

Deutsche Bank adquire edificio de escritorios em Paris por 380 milhões



Segunda, 14 Abr 2003 19:35

O Deutsche Bank adquiriu um edifício de escritórios perto de Paris, no empreendimento «La Defense», no valor de 380 milhões de euros, divulgou a instituição bancária alemã em comunicado.

«Este investimento tem um impacto positivo na estrutura do portfólio de bens imobiliários» disse Werner Welter, gestor do DB Real State, citado pelas agências internacionais.

O Deutsche Bank tenciona investir três mil milhões de dólares em bens imobiliários, este ano. O responsável referiu que o complexo «La Defense» tem mais de mil e quinhentas empresas que empregam mais de 150 mil pessoas.

O Deutsche Bank registou um prejuízo de 105 milhões de euros no quarto trimestre de 2002, depois de uma provisões para crédito mal parado e anular o valor de alguns investimentos, mas o maior banco da Europa teve um bom inicio de ano e está optimista para 2003.

O Deutsche Bank encerrou hoje a subir 3,36% para os 43,99 euros.




por Ana Pereira

[TRSM]

Sindicato quer Fernando Pinto à frente da TAP

14-4-2003 19:21



O Sindicato dos Trabalhadores em Terra defende, em comunicado, a permanência do administrador-delegado Fernando Pinto na TAP – Air Portugal.
Os sindicalistas afirmam que Fernando Pinto é fundamental para impedir a falência da companhia aérea. Segundo a agência Reuters, o actual administrador da TAP pede um salário mensal de 45 mil euros, fonte da discórdia com o Governo.

BolsaPt.com

[TRSM]

Negócios: Autoridade da Concorrência espanhola sanciona Gas Natural
2003-04-14 18:28:19

O Serviço de Defesa da Concorrência (SDC), organismo do Ministério da Economia espanhol, anunciou esta segunda-feira a abertura de um processo disciplinar contra a Gas Natural, no âmbito de um contrato assinado em Julho de 2001 entre esta e a sua participada Enagas.

A decisão surge como resposta à Comissão Nacional de Energia (CNE) espanhola que, no passado mês de Novembro, pediu ao SDC que apurasse se esta parceria colocava entraves à real liberalização do mercado do gás por violar as normas da concorrência.

Por seu turno, as dúvidas da CNE surgiram depois de queixas apresentadas pela Iberdrola e a ENI Espanha, a que o SDC veio agora dar razão.

Fontes da Gas Natural citadas pelo El Mundo referiram que o SDC não tem «qualquer base legal» para iniciar um procedimento disciplinar contra a empresa, e garantiram que o acordo firmado com a Enagas nunca colocou barreiras à entrada de novos operadores no sector do gás em Espanha.

Fonte: Diário Digital

[TRSM]

Cires paga dividendo de 7 cêntimos a 2 de Maio



Segunda, 14 Abr 2003 18:29

A Cires anunciou hoje que vai pagar um dividendo bruto aos seus accionistas de 7 cêntimos por acção, a partir de 2 de Maio, depois da proposta ter sido aprovada em Assembleia Geral.

Aos accionistas residentes cabe um dividendo líquido de 5,6 cêntimos, enquanto os não residentes recebem um dividendo líquido de 4,9 cêntimos.

A Cires vai entrar em ex dividendo a 28 de Abril.




por Canal de Negócios

[TRSM]

Petróleo desce com tomada de Tikrit



Segunda, 14 Abr 2003 18:58

O crude desvaloriza 0,14% para os 28,10 dólares após ter sido noticiado que Tikrit, cidade natal de Saddam Hussein, estava controlada pelas tropas aliadas, sugerindo que em breve pode ser retomadas as exportações do Iraque.

O crude caía 0,14% para os 28,10 dólares enquanto o Brent ou petróleo do mar do norte valorizava 0,24% para os 24,98 dólares.

Ao 26º dia de guerra, Tikrit, a cidade natal de Saddam Hussein, caiu às mãos das tropas aliadas. Com a queda do último bastião do regime de Saddam Hussein, os analistas esperam que o final da guerra esteja próximo.




por Joaquim Madrinha

[TRSM]

Sonae Imobiliária apresenta centro comercial em Toledo

14-4-2003 18:39



A Sonae Imobiliária apresentou hoje o centro comercial Luz del Tajo, em Toledo. O início da construção está previsto para o final deste mês.
A obra está orçamentada em 110 milhões de euros (ME), sendo que 35 por cento deverão ser arcados pelo grupo Eroski. Em curso estão 19 projectos da Sonae Imobiliária, ascendendo a investimentos de cerca de 1.730 ME.

O centro comercial deverá criar dois mil postos de trabalho. A inauguração está prevista para 2004, estando confirmada a abertura de lojas das diversas marcas da Inditex, AKI, McDonald’s e Burger King, entre outras.

BolsaPt.com

[TRSM]

Euro ganha terreno face ao dólar

14-4-2003 18:19



O euro voltou a ganhar terreno, face ao dólar, na segunda-feira, graças aos desfavoráveis dados das existências das empresas norte-americanas.
O euro sobe 0,13 por cento para 1,0768 dólares.

As existências das empresas norte-americanas aumentaram 0,6 por cento, acima das estimativas dos economistas, que apontavam para uma subida de apenas 0,2 por cento.

A travar a subida da moeda europeia esteve o crescimento de 0,5 por cento dos preços na produção do Reino Unido em Março e da queda de 1,2 por cento da produção industrial italiana em Fevereiro.

O Banco Central Europeu fixou o câmbio oficial do euro em 1,0737 dólares.

BolsaPt.com

[TRSM]

Volume de vendas do comércio a retalho desce 1,98% no Brasil

14-4-2003 18:25



O volume de vendas do comércio a retalho desceu 1,98 por cento, em Fevereiro, no Brasil, segundo revelou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Nos primeiros dois meses do ano, a descida foi de 3,47 por cento, impondo uma queda de 1,02 por cento do índice acumulado nos últimos 12 meses.

As receitas, pelo contrário, cresceram 19,36 por cento em Fevereiro, 16,47 por cento nos primeiros dois meses do ano e 9,17 por cento nos últimos 12 meses.

O sector que mais sofreu com a queda do volume de vendas foi o de hipermercados, supermercados, produtos alimentares, bebidas e tabaco.

BolsaPt.com

[TRSM]

Confiança empresarial a melhorar desde o início da guerra

14-4-2003 17:42



A confiança empresarial global melhorou substancialmente desde o início da guerra no Iraque, de acordo com uma sondagem do Economy.com. A média móvel de quatro semanas subiu para 71,6, na última semana, face aos 62,4 da semana anterior.
O índice da situação presente cresceu de 67,3 para 80,3 e o das expectativas aumentou de 57,5 para 63,0 pontos. A melhoria foi acentuada na América do Norte, seguida da América do Sul e da Europa. A confiança continua, no entanto, a cair na Ásia (de 83,6 para 35,7 nas últimas três semanas) devido à expansão da pneumonia atípica.

O índice começou a ser compilado há quatro meses.

BolsaPt.com

[TRSM]

CMVM instaura 9 novos processos de contra ordenação no primeiro trimestre



Segunda, 14 Abr 2003 18:02

A Comissão do Mercado de Valores Mobiliários anunciou hoje que instaurou 9 novos processos de contra ordenação no decorrer do primeiro trimestre deste ano, elevando para 47 o número de processos que estão a ser tratados na entidade que regula o mercado de capitais.

Num comunicado a CMVM adianta que «ao longo do primeiro trimestre de 2003, a CMVM tratou 47 processos, dos quais 13 foram objecto de decisão. Dos processos abertos, 22 respeitam à violação de deveres relativos à prestação de informação à CMVM ou ao mercado e ainda ao apoio aos investidores».

Dos 47 processos 38 transitaram do último trimestre de 2002. Nos 9 instaurados nos primeiros três meses deste ano 5 dizem respeito à violação de deveres de prestação de informação à CMVM ou ao mercado e ainda à protecção dos investidores e 4 relativos ao exercício de actividades de intermediação financeira.

A CMVM refere que vai passar a divulgar trimestralmente as estatísticas sobre processos de contra-ordenação, por considerar «essencial a prestação desta informação estatística com maior regularidade por forma a possibilitar uma percepção mais rigorosa da actividade que exerce no domínio sancionatório».

Dos 47 processos a serem tratados na CMVM 4 estão a decorrer em tribunal, 13 foram decididos na CMVM e 29 estão a ser investigados. Deste total de 47, seis são violações de actuação no mercado de capitais, 27 violação do dever de prestar informação à CMVM e os restantes 14 relativos ao exercício de actividades de intermediação financeira.




por Nuno Carregueiro

[TRSM]

Lehman Brothers reduz recomendação da PT mas mantém preço-alvo

14-4-2003 17:5



A Lehman Brothers reduziu a recomendação sobre os títulos da Portugal Telecom de "overweight" para "equal weight", mantendo o preço-alvo nos 9 euros por acção.
Segundo o banco de investimento, o desempenho recente dos títulos, que recuperaram, não reflectem melhorias no negócio de telecomunicações fixas. As expectativas para esse negócio continuam débeis e contribuiram para a redução das estimativas de lucros em 6 por cento, em 2003. Além disso, os resultados do primeiro trimestre deverão também ser algo desapontantes.

Será mais complicado para a Portugal Telecom superar o desempenho do mercado já que os investidores já anteciparam as principais medidas que tornavam o título apetecível: boa tendência operacional, geração de fluxos de caixa, créditos fiscais da Telesp Celular, reestruturação da rede fixa, redução nos custos administrativos e potencial aumento do dividendo.

Mesmo assim, a Portugal Telecom continua a apresentar melhor situação que a congénere espanhol Telefónica.

O banco de investimento fica à espera da reestruturação da rede fixa, um menor investimento e aumento dos dividendos para possível aumento da recomendação.

A Lehman Brothers antecipa um custo de 300 milhões de euros para reestruturar a rede fixa. Além disso, deverão ser despedidos 1500 a 2000 trabalhadores em 2003 e de 1000 a 1500 trabalhadores em 2004.

BolsaPt.com

[TRSM]

Finanças: VIC reforça no Finibanco através da Vicaima Madeiras
2003-04-14 17:10:22

O Finibanco anunciou esta segunda-feira à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) que a VIC SGPS, através da Vicaima Madeiras, reforçou a sua posição no capital social do banco, detendo actualmente 72,06% dos respectivos direitos de voto.

O Finibanco referiu que a Vicaima Madeiras adquiriu, no passado dia 10 de Abril, 7.128,360 títulos da instituição bancária, representativos de 9,01% dos respectivos direitos de voto.

A VIC SGSP detém directamente 49.869,195 acções do Finibanco, representativas de 63,03% dos direitos de voto.

Além das acções na posse da Vicaima Madeiras, a VIC SGPS detém ainda 15.645 títulos do Finibanco através da Pedral - Pedreiras do Crasto de Cambra, a que cabem 0,02% dos direitos de voto da entidade bancária.

O Finibanco acrescentou que a Timberex vendeu, na passada sexta-feira, a totalidade da sua participação no banco (2.470,860 títulos, representativos de 3,12% dos direitos de voto da instituição).

Fonte: Diário Digital

[TRSM]

El Paso reforça estratégia de contenção de custos

14-4-2003 17:24



A norte-americana El Paso vai optar por uma estratégia agressiva de contenção de custos, depois de um relatório preliminar ter apontado para valores demasiado elevados. A empresa energética não especificou se as medidas vão passar por despedimentos.
BolsaPt.com

[TRSM]

EUA seguem em alta

14-4-2003 16:48



Os mercados norte-americanos seguem em alta, beneficiado dos resultados trimestrais favoravéis das empresas financeiras Citigroup e Fannie Mae.
A questão do Iraque começa a perder peso, com os investidores a darem maior importância às notícias das empresas, especialmente os seus resultados. Após o Citigroup e a Fannie Mae terem dado o impulso inicial, a preocupação vira-se agora para as empresas tecnológicas, com a IBM em destaque hoje, após o fecho de mercado.

Também a divulgação das existências de negócios ajudou à tendência positiva, com a subida de 0,6 por cento a levar as existências para o nível mais elevado desde Setembro de 2001. Os analistas esperavam uma subida de apenas 0,3 por cento.

Os títulos da Citigroup sobem 1,42 por cento, reagindo à subida de 18 por cento nos lucros do primeiro trimestre, beneficiando dos ganhos no negócio do consumo e de menores créditos vencidos.

A Fannie Mae ganha 2,28 por cento, beneficiando da apresentação de uma subida nos lucros trimestrais, beneficiando do aumento do crédito à habitação derivado das manores taxas de juro.

No sector da Internet, os título reagem negativamente a um relatório de um analista que considera "difícil de justificar" as recentes recuperações dos principais títulos. A Yahoo perde 1,06 por cento e a Amazon desce 3,34 por cento.

O Dow Jones ganha 1,18 por cento, o Standard&Poor's sobe 1,04 por cento e o Nasdaq Composite valoriza 1,08 por cento.

BolsaPt.com

[TRSM]

Grundig Portuguesa diz pedido de insolvência casa mãe não afecta situação no mercado nacional (act.)



Segunda, 14 Abr 2003 17:17


(altera título e lead para dar ênfase à situação em Portugal)

A Grundig Portuguesa divulgou hoje, em comunicado, que a «situação económica difícil por parte da Grundig AG não afecta a filial nacional». A casa mãe solicitou protecção contra credores, após não ter conseguido investidores para injectar capital na empresa.
A filial nacional refere, no mesmo documento, que a Grundig Portuguesa não será afectada uma vez que «conta com uma situação financeira solvente, estando por isso capacitada para continuar a funcionar na normalidade».

A empresa reforça dizendo que «continuará a fornecer produtos e a prestar serviço aos seus clientes de forma regular».

A Grundig pediu protecção contra credores, após a turca Beko Electronik e a tailandesa Sampo terem recusado controlar a empresa alemã, segundo a mesma fonte.

A fabricante alemã, que emprega três mil empregados, não conseguiu desenvolver produtos que concorram com os das suas congéneres.

As falências na Alemanha, no ano passado, atingiram o nível mais alto dos últimos dez anos, conduzindo os bancos a aumentarem as suas provisões de risco.

A Sampo, no mês passado, cancelou o negócio de adquirir a Grundig, alegando preocupações acerca da estabilidade do negócio. A Beko recuou na intenção de adquirir uma participação na empresa alemã, uma vez que discordava com o negócio existente na fábrica de Viena.

A Grundig, em 2001, registou prejuízos de 150,2 milhões de euros, com vendas de 1,2 mil milhões de euros. A empresa ainda não divulgou os resultados relativos ao ano de 2002.




por Ana Pereira

[TRSM]

Bolsas europeias sobem com recuperação económica «prometida» para o segundo semestre



Segunda, 14 Abr 2003 17:10

As Bolsas na Europa fecharam com ganhos, e o Stoxx 50 avançava 1,1% depois de no fim-de-semana, responsáveis do BCE terem anunciado que anteviam uma aceleração no crescimento económico na segunda metade do ano.

O Dow Jones Stoxx 50 crescia 1,1% para 2.298,03 pontos, em linha com as valorizações do Dow Jones [Cot, Not, P.Target] e do Nasdaq [Cot, Not, P.Target] que valoravam ambos mais de 1%.

A perspectiva do final da guerra no Iraque e a queda no preço do petróleo, que em 2003 caiu 14%, levou alguns responsáveis do Banco Central Europeu (BCE) a antecipar uma retoma no crescimento económico para a segunda metade de 2003.

O DAX [Cot, Not, P.Target] alemão somava 1,66% nos 2.779,46 pontos, e a as acções do Deutsche Bank a valorizarem 3% para 43,82 euros. O maior banco europeu, em valor de activos, anunciou hoje a compra de um imóvel em Paris no valor de 380 milhões de euros.

Em Madrid, o IBEX 35 [Cot, Not, P.Target] apreciou 0,72% para 6.488,60 pontos com a eléctrica Endesa a aumentar 2,4% para 13,15 euros. As acções do Santander Central Hispano (SCH) cresceram 0,6% apesar da Merrill Lynch ter descido a recomendação do papel de «compra» para «neutral».

Em Paris, o CAC 40 [Cot, Not, P.Target] progrediu 1,3% para 2.874,98 pontos, com a Vivendi Universal, a unidade de águas Vivendi Environment, e a seguradora Axa a acumularem todas ganhos superiores a 4%.

Na Bolsa de Amesterdão, o AEX valorizou 0,96% para 278,87 pontos, ajudado pela subida das acções do ING Groep que apreciaram 4,91% para 13,90 euros.

Em Londres, o FTSE 100 [Cot, Not, P.Target] ganhou 1,08% para 3.849,40 pontos. A MMO2 liderou, ao acumular um ganho de 6,5%. Segundo a edição de hoje do «Financial Times», a operadora anunciou que iria reconhecer uma perda de 1,4 mil milhões de libras (1,75 mil milhões de euros) com a venda das operações na Holanda, alienadas ao Greenfield Capital Partners. A Merrill Lynch subiu a recomendação para o papel de «neutral» para «compra».




por Pedro Carvalho

[TRSM]

António Reis diz seguradoras ainda sem resultados positivos em 2003



Segunda, 14 Abr 2003 17:02

O sector segurador em Portugal ainda terá uma evolução negativa em 2003, mas espera-se que haja uma inversão da tendência, a partir do próximo ano, afirmou ao Negocios.pt o presidente da Associação Portuguesa de Seguradores (APS), António Reis.

«O ano de 2003 ainda vai ser um ano muito difícil para o sector segurador», destacou o presidente da APS (na foto).

Neste âmbito, as seguradoras terão que aumentar os prémios de seguro para fazerem face à crise conjuntural. «As seguradoras só têm um remédio: é aumentar preços, se quiseram manter minimamente o produto segurador», acrescentou a mesma fonte.

A associação, não tem, no entanto, estimativas formuladas para a quebra do produto segurador este ano. «Pensamos que é um ano mau, a evolução que temos nos primeiros meses não é positiva», realçou ao Negocios.pt António Reis.

O comportamento abaixo do esperado dos ramos de seguros de acidentes de trabalho e automóvel é a principal razão para a quebra do produto em 2003, referiu António Reis, adiantando que «a redução dos ganhos financeiros é preocupante para o sector».

«Penso que as seguradoras ainda vão ter uma perfomance negativa, mas esperamos que 2004 seja um ano melhor para actividade seguradora», sublinhou o presidente da APS.

Para 2003, António Reis não vislumbra a ocorrência de falências das seguradoras, mas «penso que concentrações, no sector segurador, podem sempre acontecer, embora não esteja nada perspectivado».

O papel do regulador do sector teria, para António Reis, importância, para amenizar o impacto da conjuntura nos resultados das seguradoras.

As seguradoras «vão precisar de apoio da supervisão. Em todos os países da Europa, todas as autoridades de supervisão apoiaram os sectores seguradores. Em Portugal, a autoridade reguladora entendeu que não devia apoiar nada», revelou António Reis.

A APS defende uma flexibilização das regras de provisionamento e das margens de comissão.

Segundo os últimos dados da APS, o volume de prémios de seguro directo em Portugal aumentou 19,6% nos dois primeiros meses deste ano, beneficiando do acréscimo de 35,5% verificado na produção seguradora do ramo vida.




por Bárbara Leite

[TRSM]

PT sofre maior queda diária desde Setembro de 2002; PSI20 recua 1,31% (act.)



Segunda, 14 Abr 2003 16:52

A Bolsa nacional fechou em queda, com o PSI20 a retroceder 1,31%, arrastado pelas acções da Portugal Telecom (PT) que perderam valor pela quinta sessão consecutiva. A operadora desceu hoje 5,51%, a maior queda diária desde Setembro de 2002.

A semana será mais curta em termos de mercado, com a negociação a estender-se até quinta-feira, devido ao feriado religioso de sexta-feira. O PSI20 [Cot, Not, P.Target] fechou hoje nos 5.377,89 pontos, com nove acções em queda, quatro a valorizarem e sete sem modificação na cotação, na quinta sessão consecutiva a perder valor.

A Portugal Telecom (PT) [Cot, Not, P.Target] caiu 5,51% para 6,34 euros, com 10,11 milhões de acções negociadas. A Lehman Brothers desceu a recomendação para as acções da PT de «overweight/positive» para «equal-weight/positive», sugerindo um preço alvo de 9 euros.

A edição de hoje do «Diário Económico», citando Miguel Horta e Costa, diz que a PT vai lançar esta semana um programa de redução de pessoal na PT Comunicações (PTC). O Santander estima que o plano de redução de efectivos na PT acarrete um custo extraordinário de 90 milhões de euros por ano, para financiar parte do fundo de pensões.

Na banca, o Banco Comercial Português (BCP) [Cot, Not, P.Target] perdeu 0,78% para 1,28 euros. De acordo com a «Bloomberg», a Goldman Sachs reiterou a recomendação de «em linha» para o BCP, sugerindo um preço alvo de 1,4 euros.

A Electricidade de Portugal (EDP) [Cot, Not, P.Target] somou 0,6% para 1,68 euros, com 7,63 milhões de valores a trocarem de carteiras. A Ibersecurities e o BPI dizem que a alienação de activos da Gás Natural poderá vir a ser aproveitada pela EDP para incrementar a sua presença em Espanha.

A Brisa [Cot, Not, P.Target], que no decorrer da sessão chegou a cair para o valor mais baixo das últimas 52 semanas, nos 4,61 euros, recuperou no final para 4,7 euros, após valorizar 0,21%.

A Sonae SGPS [Cot, Not, P.Target] com menos de um milhão de títulos trocados, depreciou 2,56% a marcar 0,38 euros.




por Pedro Carvalho

[TRSM]

Swordfish 2003: as preocupações políticas dos militares
2003-04-14 16:39:07

O repto era o de apurar, em tempo real, a capacidade das chefias militares e políticas lidarem com desafios que se colocam aos soldados no terreno e os graus de actuação que deveriam ser desencadeados tendo em conta a ameaça presente. O exercício Swordfish 2003, coordenado pela Marinha, juntou políticos e militares numa operação inédita.

Carl von Clausewitz dizia de uma forma brilhante que «a guerra é a continuação da política por outros meios». Esse princípio, enunciado no século XIX pelo estratega alemão, continua hoje, tantos anos passados, actual.

A confirmação prática desta teoria foi dada esta segunda-feira, naquele que foi o terceiro dia de abertura aos jornalistas do exercício militar Swordfish.

No quartel-general da NATO, em Oeiras, pretendia-se treinar as regras de empenhamento (ROE) que, mais não são, que limitações à acção dos militares que, no teatro de operações, estão condicionados por objectivos políticos.

Um modelo que, em termos teóricos tem sido aplicado pela Aliança Atlântica há mais de 10 anos e que visa equacionar a força a ser usada em termos de circunstâncias, condições, grau e forma.

Nesse sentido, foram trabalhados vários cenários entre o Comandante do Cincsouthlant, Silva Santos, o Chefe de Estado Maior General das Forças Armadas, Mendes Cabeçadas, e o secretário de Estado da Defesa Nacional e Antigos Combatentes, Henrique de Freitas, que, consoante a simulação, exigiam ou não a aprovação de novas ROE.

Entre os cenários analisados, estava um navio que tentava furar o embargo imposto, com os vários graus das regras de empenhamento que poderiam ser aplicados, e a decisão de abater ou não um avião suspeito de transportar armas químicas.

Em comum, para além do risco militar, as simulações analisaram a posição que a opinião pública poderia tomar em relação a uma decisão estritamente militar ou militar e política.

Do que se assistiu, ficou-se a saber que o poder castrense tem capacidade para avalizar os riscos de reacção da opinião pública a uma acção militar.

Como explicava o Comandante do Cincsouthlant, Silva Santos, «a opinião pública condiciona em termos políticos as directivas militares da gestão de crises», acrescentando que «hoje não há operações militares que não tenham em consideração o peso da opinião pública».

O Comandante Silva Santos justificava esta posição argumentando que «a opinião pública é um dos factores de decisão, mas não será ou único, nem se calhar o mais determinante». Seja como for, a história militar recente está cheia de exemplos de guerras que são ganhas ou perdidas por causa da opinião pública - os casos do Vietname e das Malvinas são dois exemplos paradigmáticos.

Tentar omitir esse dado, mesmo em simulações, é abrir caminho a que, amanhã, numa situação real, o poder militar e o poder político não saibam lidar com este imprevisível «factor de decisão». Mesmo que as regras de empenhamento sejam esquecidas quando esteja em causa a auto-defesa de unidades militares ou população civil.

Eventualmente, tudo se resumirá a uma questão de bom senso. Como fazia notar o Comandante Gouveia e Melo, relações públicas da Marinha, se a decisão militar for acertada, está criado um herói. Mas em caso de erro, o militar arrisca-se a um julgamento e mesmo prisão.

Fonte: Diário Digital

[TRSM]

Acções da Jazztel sobem 22% com especulação de alteração na estrutura accionista



Segunda, 14 Abr 2003 16:47

As acções da Jazztel, operadora de telecomunicações presente em Portugal e em Espanha, subiram o máximo de 22%, com especulação de que poderá haver alguma alteração na sua estrutura accionista.

Os analistas, citados pelas agências internacionais, consideram que os papéis da operadora de origem espanhola poderão estar a valorizar, devido ao possível interesse por parte de investidores, a fim de adquirir uma participação na operadora.

A mesma fonte saliente que a Jazztel é uma acção «barata», daí a justificação dos rumores.

Hoje foram transaccionados mais de 50 milhões de acções, o volume mais alto de sempre.

No inicio do mês, a Jazztel cancelou o seu plano de «stock options», denominado «Plan 2002», e anunciou o lançamento de um novo programa designado «Plan 2003», por forma a evitar a emissão de 18,6 milhões de acções para os detentores de obrigações de alto rendimento.

Os prejuízos da Jazztel registaram uma quebra de 8,4% para os 41,4 milhões de euros, no terceiro trimestre do ano, enquanto as receitas caíram 7,8%, no mesmo período.

A Jazztel seguia a subir 16,13% para os 0,36 euros.




por Ana Pereira

[TRSM]

ANEOP defende concentração no sector da construção



Segunda, 14 Abr 2003 16:32

A ANEOP - Associação Nacional dos Empreiteiros de Obras Públicas defende a revisão do quadro legal nacional para permitir «a concentração no sector da construção por forma a permitir às empresas portuguesas concorrer de igual para igual com as congéneres europeias».

A direcção da ANEOP irá defender esta posição publicamente numa conferência de Imprensa aprazada para o próximo dia 23 de Abril, onde irá apresentar a sua posição sobre «O sector da construção: uma solução para a crise».

Debruçando-se com especial enfoque para algumas das questões mais pertinentes que marcam a actual realidade do sector, a ANEOP vai defender «a necessidade real de conjugação de esforços das empresas do sector da construção, num movimento claro de concentração».

Esta iniciativa da ANEOP vai ainda fazer a análise da estrutura do sector da construção em Portugal e a necessidade de criar instrumentos de dinamização do crescimento económico para combater os problemas conjunturais.




por Nuno Miguel Silva

[TRSM]

Paulo Neves demite-se de presidente da Região de Turismo do Algarve



Segunda, 14 Abr 2003 16:40

A Região de Turismo do Algarve (RTA) convocou eleições antecipadas para o próximo dia 28 de Abril, no seguimento da demissão do actual presidente da comissão executiva Paulo Neves.

Paulo Neves explica a demissão pelo anúncio da candidatura de um vogal da actual direcção da RTA, Hélder Martins, à presidência do mesmo organismo. Para já, ainda não é conhecida a posição de Paulo Neves face a uma possível futura recandidatura.

«Tal situação, agravada pelo facto de se perfilar agora mais do que uma candidatura, provoca ainda um maior impacto na opinião pública e reverte para a Região de Turismo do Algarve numa situação de constrangimento e condicionalismo funcional, que em nada beneficia o desenvolvimento da sua actividade», argumenta Paulo Neves, na carta de demissão, hoje divulgada, adiantando que «neste quadro, considero que está comprometida a desejada operacionalidade do organismo, quer no âmbito da adequada e eficaz actividade dos seus órgãos, nomeadamente da comissão executiva, quer no contexto dos trabalhadores, pelos efeitos negativos na sua funcionalidade e empenho».

O mandato de Paulo Neves terminava em Julho deste ano.




por Canal de Negócios

[TRSM]

Actividade hoteleira quebra resultados da Marlagos



Segunda, 14 Abr 2003 16:12

A Marlagos, participada do grupo MSF - Moniz da Maia, Serra & Fortunato responsável pela actividade hoteleira da Marina de Lagos, registou uma quebra significativa dos resultados em 2002, segundo revelou ao Negocios.pt Joaquim Carlos Fortunato, presidente da MSF SGPS.

Os lucros da Marlagos no exercício passado resumiram-se a 563 mil euros, contra 1,138 milhões de euros obtidos no ano precedente. A «actividade hoteleira, com o aparthotel e o conjunto de apartamentos turísticos ficou aquém das expectativas, com uma taxa de ocupação média de 27%. Mas estes resultados são normais porque se tratou do primeiro ano de exploração da unidade hoteleira e houve custos extraordinários devido ao seu lançamento. O primeiro trimestre de 2003 já está a correr muito bem e só agora se começa a fazer a amortização do investimento», assegurou o mesmo responsável.

O objectivo para este ano é que a média de reservas em relação às vagas disponíveis atinja uma taxa de 50%. «Pelas reservas que já temos garantidas até Setembro, penso que podemos alcançar este valor», adianta Joaquim Carlos Fortunato.

A actividade da Marlagos ao nível das amarrações correu de forma mais satisfatória em 2002. Pelo oitavo ano consecutivo esta área comercial esteve em alta. O exercício terminou com uma taxa de ocupação média de 77%, dos quais 76% se deveram à procura de estrangeiros.




por Nuno Miguel Silva

[TRSM]

Telesp concretiza controlo da TCO este mês; passa a utilizar marca Vivo



Segunda, 14 Abr 2003 15:54

A Telesp Celular Participações prevê concretizar este mês a obtenção do controlo da Tele Centro Oeste, depois da aprovação por parte da Anatel. A operadora móvel de Brasília vai passar a utilizar a marca Vivo em Abril.

Num comunicado ao mercado a Telesp Celular Participações afirma que foram cumpridas todas as condições precedentes do contrato de compra e venda de acções da TCO, «incluindo a obtenção da aprovação previa da Anatel para a transferência das acções de controlo representativas do capital da TCO».

«Assim sendo, a consumação da operação de transferência do controlo societário da TCO para a Telesp Celular Participações está prevista para ocorrer no decorrer desse mês de Abril de 2003», acrescenta a mesma fonte.

Noutro comunicado a TCO afirma que também este mês passará a utilizar a marca Vivo juntamente com as demais operadoras do Grupo de empresas a que pertence a Telesp Celular Participações.

A marca Vivo vai reunir as empresas de telecomunicações móveis da Portugal Telecom [Cot, Not, P.Target] e da Telefónica Móviles no Brasil.

A Portugal Telecom seguia a cair 4,62% para os 6,40 euros.




por Nuno Carregueiro

[TRSM]

Lucros da Unisys sobem 18% no primeiro trimestre com aumento das vendas



Segunda, 14 Abr 2003 15:05

Os lucros da Unisys, empresa de soluções de «e-business», subiram 18% no primeiro trimestre, com o aumento das vendas e dos clientes em carteira, divulgou a companhia em comunicado.

Os resultados líquidos da Unisys aumentaram para 38,5 milhões de dólares (35,8 milhões de euros), ou 12 cêntimos por acção, enquanto as vendas aumentaram 2,7% para os 1,4 mil milhões de dólares (1,3 mil milhões de euros).

Estes resultados foram acima dos 11 cêntimos por acção, estimado pela empresa e dos 1,36 mil milhões de dólares (1,27 mil milhões de euros) de receitas.

A Unisys, que tem como principal cliente o Estado, revelou que ganhou contratos na cidade de Minneapolis, com duas seguradoras em Londres e na cidade de Chicago.

No segundo trimestre do ano, a Unisys estima que os lucros estarão compreendidos entre os 14 e os 17 cêntimos por acção, com as receitas «a registarem um crescimento modesto», segundo a mesma fonte.

A Unisys seguia a subir 6,84% para os 9,99 dólares (9,27 euros).




por Ana Pereira