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Caldeirão da Bolsa

BCP...

Espaço dedicado a todo o tipo de troca de impressões sobre os mercados financeiros e ao que possa condicionar o desempenho dos mesmos.

por Nyk » 22/5/2007 19:18

BCP diz que as alterações de estatutos estão previstas na lei
O Banco Comercial Português (BCP) afirma que as alterações nos estatutos que serão votadas pelos accionistas a 28 de Maio estão previstas na lei. A nomeação do conselho de administração pelo órgão presidido por Jardim Gonçalves, segundo o BCP, é prática comum em muitos países europeus. Quanto ao reforço da blindagem, diz ser uma prática antiga do banco.

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Pedro Carvalho
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O Banco Comercial Português (BCP) afirma que as alterações nos estatutos que serão votadas pelos accionistas a 28 de Maio estão previstas na lei. A nomeação do conselho de administração pelo órgão presidido por Jardim Gonçalves, segundo o BCP, é prática comum em muitos países europeus. Quanto ao reforço da blindagem, diz ser uma prática antiga do banco.

Num comunicado enviado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), o Banco Comercial Português (BCP) [Cot] esclarece alguns dos pontos mais polémicos que vão ser deliberados pelos accionistas na próxima assembleia geral de 28 de Maio.

A possibilidade de alteração dos estatutos tem levantado criticas por parte de alguns accionistas, tais como Joe Berardo e João Rendeiro do BPP.

O BCP vem hoje garantir "a possibilidade de deliberação autónoma e separada da assembleia geral sobre qualquer uma das alterações estatutárias propostas", ou seja, cada ponto na alteração estatutária poderá ser deliberado de forma autónoma.

O banco também que propor aos accionistas, na AG de 28 de Maio, uma alteração dos estatutos que visa estabelecer um limiar de 75% de votos para aprovar certas alterações estatutárias, tais como a desblindagem dos estatutos, que limita a um máximo de 10% a contagem dos votos emitidos por um único accionista. Até agora, este limiar é de apenas 66,67%.

Sobre esta alteração, a instituição liderada por Paulo Teixeira Pinto afirma que a nova proposta de 75%, limita-se "a reajustar a disposição estatutária ao que sempre vigorou no BCP" desde 1993, tendo vigorado até Março de 2006.

No comunicado, o BCP também refere-se sobre a possibilidade do órgão de administração actualmente presidido por Paulo Teixeira Pinto ser nomeado pelo Conselho Geral e de Supervisão, órgão presidido pelo fundador do banco, Jardim Gonçalves.

Até agora, são os accionistas do banco que aprovam nas AG os nomes para o conselho de administração executivo.

Sobre esta alteração, o BCP refere que a designação da administração pelo conselho geral e de supervisão "corresponde a uma das modalidades previstas na lei para o chamado modelo dualista – aliás, aquela que se aplica na ausência de disposição contrária dos estatutos e também a única que vigora em muitos

países europeus".

As acções do BCP encerraram hoje em alta de 3,13% para os 3,29 euros.
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por sharpyn » 22/5/2007 15:08

Sim eu já analisei esse histórico no entanto acredito que as circunstâncias são diferentes.O BCP enfrenta uma crise no seu interior com os vários ex-delfins de Jardins Gonçalves a porem em causa a liderança de Paulo Teixeira Pinto.A ultima qerela que houve do género opos Jardim Gonçalves a Américo Amorim (Fundador do BCP) e Jardim Gonçalves resolveu o problema encontrando um comprador para a posição de Américo Amorim cuja oferta ele aceitou saindo do banco com uma boa mais valia.
A história hoje é diferente e Jardim Gonçalves não consegue encontrar um investidor que compre as posições de todos os accionistas descontentes com os seus planos.A não ser que seja um investidor para lhe lançar uma opa em cima.
Paulo Teixeira Pinto é um lider fraco que não mostrou carisma nem liderança.Teve azar na Roménia e fez tudo errado na opa ao BPI.Por outro lado Jardim Gonçalves não quer abdicar do seu delfim.
Compreendo a tua análise do gráfico histórico contudo cheguei a esta conclusão dos 4Euros baseado no gráfico, no contexto histórico e nas circunstâncias actuais do Banco.
Estou dentro do papel mas não se confunda o desejo de que o papel suba com a análise que fiz.
A subida do papel aos 4 Euros (sem opa) é para mim uma questão de tempo.Se a minha previsão peca por excesso na vossa opinião podemos catalogá-la então neste momento como uma previsão bastante optimista.
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por Ulisses Pereira » 22/5/2007 14:45

sharpyn, obrigado por teres apresentado tantos argumentos para justificares a tua posição. Acho que são argumentos interessantes para justificarem o porquê de estares optimista em relação ao BCP nos´próximos tempos mas não me parecem convicentes para justificar uma ida aos 4 euros numa semana. Aliás, pessoalmente, considero que esse cenário só seria possível em caso de OPA. Aliás, se fores a ver o histórico dos últimos 15 anos em Bolsa do BCP verás que essa subida de 33% em 15 dias, apenas aconteceu em caso de OPA`s ou depois de pânico na nossa Bolsa...

Um abraço,
Ulisses
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Razões para o BCP chegar aos 4 Euros a 28 de Maio

por sharpyn » 22/5/2007 14:38

Estou a prever uma subida considerável do BCP por várias razões:
1-Subida do Price-Target do Bcp por parte de várias Instituições Financeiras.Hoje a UBS reviu em alta o Preço para 3.70Euros com recomendação para "compar".
2-Noticias associadas a intenções de instituições financeiras em fazer aquisições em Portugal.Hoje saiu uma noticia sobre a intenção do Banco Popular em crescer em Portugal por aquisições.
3-Efeito de contágio de aquisições/fusões de Bancos na Europa cito Barlays/Amro e Unicredit/Capitalia
4-Chumbo da Proposta de Jardim Gonçalves.O caso de Jardim Gonçalves querer voltar a mandar.Pela contagem de espingardas até alguns históricos (Ilídio Pinho, Dias da Cunha e Luís Champalimaud) que durante a sua vigência estiveram ao lado dele vem agora um deles dizer que «Jardim Gonçalves já mandou no banco durante 20 anos».
5-Para além dos históricos temos já que contar (quase)como certo acionistas como BPI,João Rendeiro do BPP, Berardo, CGD e os Fundos Americanos a votar contra.
6-O bcp está barato face aos restantes bancos Nacionais e Europeus.
7-O reforço no papel de accionistas como:
-Berardo para ter uma posição maior logo maior poder de voto.
-João Rendeiro que manifestou a intenção de aumentar de 2% para 5%.
8-No caso de OPA o BCP é uma boa valia porque se encontra implantado na Polónia com uma economia com um crescimento que nos faz inveja apesar da forte concorrência que lá se verifica.Também a Grécia é um mercado com boa implantação para o BCP com o Millenium Bank.
9-A Ultima razão é a especulação tipica de bull market em que o bcp vai entrar por estas razões.
Olhando para a estrutura accionista do BCP constata-se que é precisamente o BPI que é o principal accionista isto poderá ser (sem falar em vingançazinha)uma boa oportunidade para o BPI fazer uma boa mais valia ao vender a sua participação a uma instiuição compradora.
- Tendo em conta a evolução do titulo ao longo desta ultima semana e por ter quebrado facilmente a resistência de 3.2Euros.Por a resistência dos 3.3Euros me parecer ainda mais fácil de quebrar.Partindo do principio que o titulo hoje fecha nos 3.3Euros e que tem uma valorização de 3%/dia alimentado pelas razões que referi chegará a 28 de Maio à cotação de 4Euros.
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por luislobs » 22/5/2007 14:25

AgeOfDawn Escreveu:
sharpyn Escreveu:Vai ser um instante o BCP depois de quebrar os 3.2Euros bater os 4 Euros.Talvez bata já esse valor por altura das Assembleia Geral a 28 de Maio no Porto.


20 e tal % numa semana parece-me irreal...



Ja nao digo nada, a este ritmo é perfeitamente possivel :lol:

dias 5 x 4% ----- 4euros, seria pedir demais...contudo a administraçao deve ter algo para balançar a cabeça dos accionistas.Por mim vou para a recompra de uma percentagem elevada de capital.

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por enologo » 22/5/2007 13:56

Ulisses Pereira Escreveu:Sharpyn, numa semana chegar aos 4 euros? :shock:

Um abraço,
Ulisses


Isso é que era... :mrgreen: :mrgreen: , mas demasiado improvável... :lol: :lol:
Um copo de vinho por dia, nem sabe o bem que lhe fazia!!
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por AgeOfDawn » 22/5/2007 13:45

sharpyn Escreveu:Vai ser um instante o BCP depois de quebrar os 3.2Euros bater os 4 Euros.Talvez bata já esse valor por altura das Assembleia Geral a 28 de Maio no Porto.


20 e tal % numa semana parece-me irreal...
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por Ulisses Pereira » 22/5/2007 13:39

Sharpyn, numa semana chegar aos 4 euros? :shock:

Um abraço,
Ulisses
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por sharpyn » 22/5/2007 13:36

Vai ser um instante o BCP depois de quebrar os 3.2Euros bater os 4 Euros.Talvez bata já esse valor por altura das Assembleia Geral a 28 de Maio no Porto.
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por aa » 22/5/2007 13:21

Acho engraçado o BPI estar a subir mais do que o BCP quando se especula uma OPA do BPI sobre o BCP... :shock:

De reparar que, no gráfico mensal que postei anteriormente, a única resistência que separa o BCP dos 4 € é a zona dos 3.30

cps

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BCP o mais barato

por Luka! » 22/5/2007 13:03

:arrow: BCP continua o mais BARATO
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Re: fgfg

por pvk » 22/5/2007 8:17

No meu caso, enviaram-me um envelope com os modelos para preencher, sem me perguntarem nada. Até quando se pode enviar a votação?

luislobs Escreveu:Sou obrigado a concluir que o Jardim está sozinho no barco.

Acreditam que me telefonaram do proprio grupo BCP se eu queria exercer o meu direito de voto na Assembleia? :twisted:

Claro que disse logo que queria votar contra a blindagem dos esttutos, ao que responderam; muito bem vamos já enviar os modelos para preencher :lol:
muito prestativos...

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por fitas » 22/5/2007 8:02

O que está à vista, é que ela está a subir bem e sem grandes resistências pela frente. Será uma subida consistente, ou terá só a ver com a AG? Vamos vendo.



Fincas
 
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por vitor79 » 22/5/2007 7:16

O que é nestas noticias é que é sempre explicado o porquê do aumento do price target...
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gfgf

por luislobs » 22/5/2007 7:01

Para 3,70 euros
UBS sobe "target" do BCP em 29,8%
A UBS aumentou a avaliação dos títulos do Banco Comercial Português (BCP) em 29,8% para 3,70 euros por acção. O novo alvo atribui um potencial de valorização de 16% às acções do banco liderado por Paulo Teixeira Pinto.

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Paulo Moutinho
paulomoutinho@mediafin.pt


A UBS aumentou a avaliação dos títulos do Banco Comercial Português (BCP) em 29,8% para 3,70 euros por acção. O novo alvo atribui um potencial de valorização de 16% às acções do banco liderado por Paulo Teixeira Pinto.

A casa de investimento subiu o "target" do maior banco privado português dos anteriores 2,85 euros para 3,70 euros por título, avaliação que implica um potencial de valorização de 16% para o BCP dada a cotação de fecho na sessão de ontem, de 3,19 euros.

À cotação actual, o BCP [Cot] apresenta um valor de mercado de 11,52 mil milhões de euros, tendo acumulado já uma valorização superior a 13,9% desde o início do ano

:lol:
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por luislobs » 22/5/2007 6:47

Sou obrigado a concluir que o Jardim está sozinho no barco.

Acreditam que me telefonaram do proprio grupo BCP se eu queria exercer o meu direito de voto na Assembleia? :twisted:

Claro que disse logo que queria votar contra a blindagem dos esttutos, ao que responderam; muito bem vamos já enviar os modelos para preencher :lol:
muito prestativos...

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por luislobs » 22/5/2007 6:42

Edição Impressa - Finanças
Banca 2007-05-22 00:05
Banco Popular quer avançar para aquisições em Portugal
Presidente do Banco Popular Portugal admite avançar para novas aquisições, mas ao preço certo.

Paula Alexandra Cordeiro e Patrícia Henriques

O Banco Popular está comprador em Portugal. O presidente do conselho de administração, em Portugal, do terceiro maior banco espanhol acredita que a Oferta Pública de Aquisição (OPA) falhada do BCP sobre o BPI abre novas oportunidades de aquisição para os outros ‘players’ do sector, mas a abordagem nunca pode ser hostil. Na primeira entrevista ao Diário Económico, João Filipe de Lima Mayer, presidente do conselho de administração do Banco Popular Portugal, não esconde as conversas que tem tido com os responsáveis de algumas instituições financeiras portuguesas e aproveita para reiterar o interesse do seu banco em reforçar a posição no mercado nacional, através do crescimento orgânico, ou por via de aquisições.

O banco quer duplicar a sua quota de mercado, que actualmente é ligeiramente superior a 2,5%. No final de 2007, terá uma rede superior a 230 balcões, mas os objectivos de médio prazo apontam para 400 agências daqui a três anos.

“Temos esse objectivo de crescer com eficiência e de forma rentável, de acordo com uma estratégia de não hostilidade. Um erro que se cometeria, até por razões políticas”, disse o presidente do banco.

Para Lima Mayer, é possível crescer de forma orgânica em Portugal, apesar do mercado ser pequeno. O gestor nunca descarta a possibilidade do banco avançar para novas aquisições e lembra que a sua entrada em Portugal se concretizou através do Banco Nacional de Crédito Imobiliário (BNC).

“Américo Amorim é o maior accionista de referência privado do Banco Popular em Espanha. Fez um excelente negócio. Só a valorização das acções do Popular Espanhol possibilitou a duplicação do valor da troca de acções do BNC”, afirmou. “Queremos crescer, organicamente ou por aquisição, se pudermos, e a um preço razoável. Se aparecer uma operação semelhante como a que foi feita com o BNC, avançamos”, adiantou durante a mesma entrevista.

O presidente do Banco Popular Portugal considera que foram abertos precedentes muito complicados com a OPA hostil do BCP sobre o BPI e “pode haver oportunidades de aquisição”. “O sistema bancário não vai ficar na mesma. A dificuldade é saber o que é que vai surgir daqui. Estamos todos atentos às novas oportunidades que se nos deparem”, adiantou Lima Mayer durante a mesma conversa.

O mesmo responsável é peremptório em afirmar que os bancos portugueses estão caros, por causa da especulação à volta dos movimentos de fusões e aquisições à escala mundial.

Relativamente a instituições financeiras portuguesas que possam despertar a atenção do Popular Espanhal, o destaque vai para bancos de pequena dimensão, como o BPN, Banif, Finibanco, entre outros.

“Portugal é um país pequeno com quatro ou cinco bancos de referência. As contas têm de ser bem feitas. Quem não fizer estas contas não tem um banco que dure 90 anos a ganhar o que este ganha .



Esta noticia surge após 10 dias de volumes loucos de accoes BCP e a 4 dias da ass. geral
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por luislobs » 22/5/2007 6:41

Estatutos do BCP chumbados 2007-05-22 00:05
Accionistas chumbam Jardim com voto secreto
Se a votação for secreta, a proposta de Jardim Gonçalves poderá ser chumbada até pelos accionistas históricos do banco.

Sílvia Oliveira

Alguns accionistas históricos do BCP preparam-se para votar contra a polémica proposta de alteração de estatutos de Jardim Gonçalves, desde que lhes seja assegurado, na assembleia geral (AG) de dia 28, o voto secreto. Entre esses accionistas, poderão estar os nomes de Ilídio Pinho, Dias da Cunha e Luís Champalimaud. Um deles, contactado pelo Diário Económico, justificou assim o seu chumbo: “Jardim Gonçalves já mandou no banco durante 20 anos”.

É, assim, de prever que na próxima segunda-feira, perante uma proposta de pelo menos um accionista, o presidente da mesa da AG do BCP decida submeter a questão do anonimato a uma votação de braço no ar. Se esta for votada favoravelmente pela maioria dos accionistas presentes e se ficar assegurado o anonimato, a hipótese de a proposta do fundador do banco ser aprovada é ainda menor. Dos muitos pontos que os accionistas do BCP vão ser chamados a votar, na AG de 28 de Maio, dois são particularmente polémicos: o aumento do número de votos presentes necessários para a aprovação de certas decisões, de dois terços para 75% e, sobretudo, o facto de a nomeação do conselho de administração executivo passar a ser da responsabilidade exclusiva do conselho geral e de supervisão, um órgão liderado por Jorge Jardim Gonçalves. A maioria dos accionistas não vê com bons olhos abdicar desse poder. E se é verdade que Joe Berardo e João Rendeiro não hesitaram em dar a cara e que os investidores institucionais também não terão grandes problemas em mostrar a sua oposição, o mesmo não se passa com outros accionistas do banco que só se sentem confortáveis para votar contra sob anonimato.

Jardim Gonçalves necessita da aprovação de dois terços dos accionistas presentes para ver as suas propostas aprovadas. Uma fasquia que poderá ser ainda mais difícil de superar se, perante uma situação de anonimato, deixar de contar com alguns dos seus aliados.

Secreto, já está decidido, será o voto electrónico. Este mecanismo – posto à disposição de todos os accionistas que não se fazem representar na AG – como é o caso de alguns fundos internacionais, permite exercer esse direito à distância. A partir de hoje e até dia 25 decorrerão as votações através de um sistema montado pela IBM. Esse sistema, sabe o Diário Económico, assegura a confidencialidade dos votos à distância, mas está também em condições de fazer face a uma situação imprevista de voto secreto na própria AG.

Em plena OPA, Fernando Ulrich, CEO do BPI, resumiu, à sua maneira, o comprometimento de alguns accionistas do BCP. No Fórum Banca do DE, em Novembro, apontou a EDP, Joe Berardo e o Grupo Mello como casos de accionistas nos quais estaria concentrada grande parte dos créditos e garantias concedidas pelo banco a detentores do seu capital. Ou seja, em causa poderão estar accionistas do BCP que, por sua vez, têm o banco como accionista dos seus negócios. Na opinião de alguns críticos, estas situações algo comprometoras decorrem do modelo de governação do banco. É esse modelo de ‘governance’, aliás, que explica grande parte das divergências vindas a público nos últimos dias: enquanto Jardim quer blindar o banco à interferência dos accionistas, estes desejam ter uma voz mais activa na gestão. Isto é, a polémica à volta da AG do BCP joga-se na relação de forças entre os accionistas e o fundador, que pretende reforçar os seus poderes.

Jardim Gonçalves será confrontado, na AG de 28 de Maio, com o seu mais duro teste perante os accionistas do banco. O banqueiro corre o risco de sair do Palácio da Bolsa, no Porto, menos poderoso..
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uuu

por luislobs » 21/5/2007 15:10

2;20 ja foram... :lol: com esta força de vontade b em pode fechar em maximos(2.21).

Ando com uma duvida no pesamento..porque raio o Bcp quer blindar os estatutos mais ainda??
Será que conhecem alguem interessados em adquirir o Capital do Bcp?Por acsao nunca tive duvidasd que a opa ao Bpi foi para ganhar tempo.

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por aa » 21/5/2007 12:41

Já faltou mais... :wink:

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por luislobs » 21/5/2007 11:26

Quer-me parecer que aquela m,uralha dos 3.20 com mais de 6 milhoes vao ser arrasadas, recordo que ja foram comprados 4 milhoes que estavam a bloquear os 3.19.

Daria um sinal de bastante força com o target imediato nos 3.30 :lol: e dai por diante.

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BB

por luislobs » 21/5/2007 11:22

Segunda, 21 de Maio de 2007

Teixeira Pinto deve resolver problemas da venda de acções do banco em 2000 e 2001


a Na qualidade de maior investidor do BCP, a par da Eureko, ambos com sete por cento do capital, o BPI, pela voz do presidente, Fernando Ulrich, defende que o BCP deve resolver os problemas suscitados pela venda "maciça" de acções do banco, durante os últimos aumentos de capital, em 2000 e 2001. A situação tem mobilizado investidores e ex-colaboradores do BCP, que consideram terem sido "aliciados" a contrair créditos sob livrança para comprar títulos do banco, sem que lhes tenha sido clarificado em momento algum que se tratava de um investimento de risco.
"Como accionista do BCP, como operador do sistema financeiro, acho que este é o problema mais grave que existe para resolver em torno do BCP, mais do que a alteração dos estatutos", diz Ulrich. E assegura que o BPI "não vende acções do banco aos seus clientes".
"Proponho que a administração do BCP tenha um gesto de humildade, que faça um exame de consciência, que reaprecie toda essa situação e que decida tendo em conta o interesse dos clientes do banco e o interesse de longo prazo da instituição", salienta, lembrando que "há pessoas a perder muito dinheiro". Os títulos foram subscritos à volta de cinco euros, mas quando o banco se posicionou para ir cobrar as dívidas (o crédito), a cotação caíra para 1,3 euros (o BCP tem estado a executar bens para liquidar os empréstimos).
"Um dos aspectos essenciais para criar valor e para progredir é a confiança que um banco consegue gerar junto dos accionistas e dos clientes", notou Ulrich, que salientou que Teixeira Pinto está a "subestimar o impacto que o arrastar da situação tem na confiança dos clientes do banco. E isto é gravíssimo." O banqueiro critica "a forma como o BCP tem estado a gerir a situação" e considera que está a cometer "um erro grave". "Como concorrente, ainda bem que o BCP trata assim os seus clientes." O presidente do BPI considera que o assunto deveria preocupar "e muito" o Banco de Portugal e a Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), mas recusa-se a comentar a ausência de actuação das autoridades nesta matéria. Questionado sobre se estaria a fazer um apelo à intervenção dos reguladores, afirmou: "Não tenho que fazer apelos porque a matéria é do conhecimento público." Mas esclareceu que esta questão deve ser sobretudo resolvida pela gestão do BCP, "porque é do seu interesse."


Proposta de Jardim Gonçalves está a gerar instabilidade no BCP
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por pedras11 » 21/5/2007 11:16

A diferença está a diminuir. Desde 2004 o BCP já subiu quase 100%, ao nível da valorização do BPI. :wink:
"O desprezo pelo dinheiro é frequente, sobretudo naqueles que não o possuem"

Fonte: "La Philosophie de G. C."
Autor: Courteline , Georges

Site porreiro para jogar (carregar em Arcade) : www.gamespt.net
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FG

por luislobs » 21/5/2007 11:03

O presidente do BPI afirmou ontem "discordar" da proposta de reforço da blindagem dos estatutos que o Millennium bcp vai levar à assembleia geral (AG) a realizar no próximo dia 28 de Maio. Fernando Ulrich está igualmente contra o reforço de poderes de Jorge Jardim Gonçalves na estrutura do mesmo banco.

Em entrevista ao programa Diga lá Excelência, da Rádio Renascença, Fernando Ulrich diz ter ficado "bastante admirado" com a apresentação da proposta de reforço da blindagem estatutária e sustenta que, ao contrário do que afirma ser a posição do BCP, "isto não tem nada que ver com a adaptação ao novo Código das Sociedades". No entanto, o BPI, que é neste momento o maior accionista institucional do BCP, ainda não sabe se vai votar contra as duas propostas referidas, já que "eventualmente não faz muito sentido sequer participar na AG", acrescentou Fernando Ul- rich. O DN contactou o BCP, que declinou comentar.

Fazendo uma resenha do processo de oferta pública de aquisição (OPA) do BCP sobre o banco que dirige, Fernando Ulrich sustentou que "as estatísticas e a história já diziam que as OPA hostis têm sempre mais dificuldade em vingar". O presidente executivo (CEO) do BPI está convencido que os accionistas do banco que dirige só tomaram "a decisão final de não vender [ao BCP] a 26 de Abril, depois da revisão em alta da oferta". "Até aí, penso que tudo podia acontecer", disse Fernando Ulrich.

Sobre a hipótese de, agora, o BPI lançar uma OPA sobre o BCP, o banqueiro disse que a administração "nunca discutiu essa eventualidade", mas que os técnicos do banco "estudam todas as hipóteses". "Compete-nos explorar oportunidades", disse.

O CEO do BPI mostrou-se satisfeito com a presença de "accionistas fortes", como o La Caixa, no capital do banco, "não estando preocupado" com a dimensão da quota detida pelos mesmos. "O La Caixa sozinho não pode decidir nada, só em consenso", afirmou Fernando Ulrich, recordando que o maior accionista do BPI apenas detém 25% do capital.

O mesmo responsável afirmou-se "satisfeito" com o fracasso da fusão que, há alguns anos, esteve para ocorrer entre o BPI e o BES. "Hoje temos mais confiança no banco [BPI], nessa altura estávamos convencidos de que uma consolidação fazia sentido", disse. "Estou contente por não ter ocorrido", rematou. Ulrich revelou que, apesar de na altura ter sido anunciado que a fusão não se tinha consumado por vontade de ambos, a verdade é que "no dia anterior à assinatura do contrato Ricardo Salgado telefonou a Artur Santos Silva a comunicar que a fusão dificilmente daria resultado".

"Não foi uma decisão de comum acordo", disse.|

Alta bolsista de olho na vertente "macro"

Ulrich é contra o reforço da blindagem no BCP
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por Rui Aires » 20/5/2007 11:48

A banca continua ao rubro na Europa. Acreedito que cá também vai acelarar:


La banque italienne Unicredit s'apprête à absorber Capitalia

Alessandro Profumo, PDG d'Unicredit, le 8 novembre 2006 à Rome
© AFP/Archives Patrick Hertzog
La première banque italienne Unicredit doit approuver dimanche le rachat de son homologue Capitalia pour former un nouveau géant bancaire italien qui se placera au premier rang de la zone euro dans un paysage bancaire européen en pleine recomposition.

Les conseils d'administration sont convoqués en fin de matinée pour donner leur feu vert à un projet dont les grandes lignes sont déjà connues.

Unicredit, premier groupe bancaire italien, va absorber son concurrent Capitalia par échange de titres pour donner naissance au premier établissement de la zone euro et au sixième mondial avec près de 100 milliards d'euros de capitalisation boursière.

Avec Intesa Sanpaolo, quatrième banque de la zone euro, l'Italie va disposer de deux poids lourds de la banque européenne.

"Nous avons désormais deux grandes banques européennes et j'espère qu'elles pourront soutenir les entreprises italiennes dans le monde entier. Il s'agit d'un renforcement positif pour le pays", a commenté dès vendredi le chef du gouvernement Romano Prodi.

Cette opération doit surtout permettre à Unicredit d'ajouter 2.000 agences à son réseau italien, déjà fort de 5.450 agences, et prendre ainsi le dessus sur son rival Intesa Sanpaolo qui dispose de 5.800 agences et qui est très bien implanté dans le nord, région la plus riche du pays.

Elle marque pratiquement la fin de la consolidation du secteur bancaire en Italie puisque Banca Monte dei Paschi di Siena (BMPS), la banque de Sienne, est la seule grande banque restée à l'écart des concentrations.

Derrière les deux premiers groupes, plusieurs banques coopératives se sont rapprochées ces derniers mois tandis que d'autres ont été absorbées par des groupes étrangers, comme Banca Nazionale del Lavoro (BNL) par BNP Paribas.

La concentration du secteur bancaire italien s'est accélérée fin 2005 avec l'arrivée d'un nouveau gouverneur de la Banque d'Italie, Mario Draghi, favorable au processus et ouvert à la percée d'établissements étrangers, inaugurée par le rachat de la banque régionale Banca Antonveneta par le néerlandais ABN Amro.

Le nouvel ensemble Unicredit-Capitalia, qui devrait garder le nom d'Unicredit, sera contrôlé par les dirigeants de cette dernière, à savoir Alessandro Profumo comme patron exécutif et Dieter Rampl comme président.

Seul Cesare Geronzi, doyen de la finance italienne et président de Capitalia, trouve une place dans le nouvel organigramme, comme vice-président.

Grâce à cette opération, Alessandro Profumo, qui a déjà impulsé l'une des premières fusions transfrontalières en 2005 avec le rachat de l'allemand HVB, pousse un peu plus les pions de son établissement sur l'échiquier européen.

Il avait aussi révélé fin avril être en contact avec la Société Générale en vue d'un éventuel rapprochement jugé "intelligent" par Daniel Bouton, le patron de la banque française.

Un tel scénario est improbable à court terme en raison du rapprochement avec Capitalia mais pourrait revenir à l'ordre du jour à moyen terme si la consolidation en Europe se poursuit, selon certains analystes.

La bataille fait ainsi toujours rage entre le britannique Barclays et un consortium conduit par Royal Bank of Scotland pour le rachat d'ABN Amro.
 
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