Ao minuto: Irão promete responder "de forma proporcional e decisiva" a ataques dos EUA

[Ulisses Pereira]

Olgamar, consulta por favor o tópico "Mudança de hora no perfil":

http://www.caldeiraodebolsa.com/forum/v ... light=hora

Um abraço,
Ulisses

[olgamar]

por favor será possivel acertar a hora do forum

[olgamar]

Ulisses Pereira, pergunto por favor se a tendencia é para vender, ou será que o bcp irá subir o preço do titulo, é a minha duvida,

obg

[Ulisses Pereira]

olgamar, podias ser mais clara na tua dúvida?

Um abraço,
Ulisses

[olgamar]

hoje á mais quem venda do quem compra, o que quer dizer?
alguém explica, obg

[JAS]

João Cândido da Silva
O BCP já esgotou todos os trunfos?
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Os dados estão lançados e aparentemente já se sabe qual será o resultado do jogo. Com o "núcleo duro" de accionistas do BPI a reafirmar, pela terceira vez desde o lançamento da oferta pública de aquisição do BCP, a sua rejeição às condições da operação, poucos motivos parece haver para apostar numa vitória da instituição liderada por Paulo Teixeira Pinto.
Mas será que, na batalha pelo controlo do BPI, os trunfos já foram todos jogados?

Um recurso aos arquivos revela que o Millennium bcp nunca falhou um projecto de aquisição em Portugal e que sempre se deu bem com o carácter hostil das operações em que se envolveu. Absorveu a CISF quando os anos 90 do século passado ainda iam no início. Lançou-se depois sobre o Banco Português do Atlântico e, acenando com a oportunidade de realização de mais-valias tentadoras, desfez em cacos o grupo de investidores que se aglomerara em torno da instituição-alvo fazendo juras de fidelidade. Com o apoio do Estado, que já lhe tinha premiado o atrevimento de lançar uma OPA hostil aquando do ataque ao Atlântico, conseguiu, também, arrancar das mãos do Santander uma das fatias de leão do grupo financeiro de António Champalimaud.

Em matéria de crescimento por aquisições, o currículo do BCP é de respeito e não existe, em Portugal, quem tenha um historial que lhe possa dar luta. Pode argumentar-se que, como sucede no futebol, as estatísticas valem o que valem. E frequentemente valem muito pouco. Grandes campeões podem cair aos pés de equipas de menor dimensão, mas suficientemente talentosas para descobrirem e explorarem as fraquezas do adversário. Fecham-se na defesa, aguardam pacientemente por um erro para darem o golpe fatal, o que geralmente acontece quando os nervos já começaram a aquecer no interior das hostes contrárias, muito para além do nível recomendável. O BPI parece estar bem armadilhado para resistir ao avanço, mas o jogo ainda não chegou ao fim.

E do banco, literalmente, ainda podem sair surpresas.

Os gestores do BPI têm argumentos para rejeitar a oferta. Acreditam que os actuais accionistas têm mais a ganhar se mantiverem as suas posições, além de encontrarem motivação para a resistência na natural relação afectiva com um projecto que é, sobretudo, obra sua. Mas o coração de pouco valerá nas circunstâncias actuais. Por estes dias, Paulo Teixeira Pinto andará no terreno a tentar persuadir os três principais accionistas do BPI a venderem as suas acções, eventualmente com o prémio de virem a ser incluídos entre a lista de investidores de referência no capital do BCP. A iniciativa diplomática contará com o contributo de Jorge Jardim Gonçalves, o fundador e figura central no crescimento e afirmação do banco, para quem o género de dificuldades que agora se apresentam pela frente não são caso para vacilar, como o percurso de banqueiro demonstra.

Convencer os espanhóis do La Caixa a alienar a sua posição seria a chave mágica que abriria a porta a outros accionistas renitentes. Mas, para isso, a questão do preço é decisiva. Elevar a parada pode dissipar dúvidas e lançar o BPI nos braços do BCP. Se jogar este trunfo, o BCP abre novas questões para o futuro. Num cenário de troca de acções, investidores como o La Caixa serão tão passivos em relação à gestão do banco quanto os actuais accionistas do BCP?

[olgamar]

bom dia a todos

o que se passa com o titulo?

não devia estar a subir, até pelo que entendo o ptp, não irá subir o preço,

[Primvs]

Primvs

6,50+0,16
Bem bom...já ganhava uns trocos!

Mas o BPI está lá perto ... está agora nos 6,61 ; se se desse esta oferta , seriam 6,65 . Por isso se achas que ganhavas uns trocos , então já ganhaste ...

Ganhavas era mais 0,04 centimos ...eeeeeennnnnnnaaaa !!!

Um abraço ,

The Mechanic

Tu és mau...não deixas que os outros façam piadas também...Egoista

[The Mechanic]

Primvs

6,50+0,16
Bem bom...já ganhava uns trocos!

Mas o BPI está lá perto ... está agora nos 6,61 ; se se desse esta oferta , seriam 6,65 . Por isso se achas que ganhavas uns trocos , então já ganhaste ...

Ganhavas era mais 0,04 centimos ...eeeeeennnnnnnaaaa !!!

Um abraço ,

The Mechanic

[Primvs]

Bem bom...já ganhava uns trocos!

[The Mechanic]

“BCP não irá pagar ‘demasiado’ pelo BPI”

A Lisbon Brokers acredita que o BCP tem margem de manobra para subir o preço, mas está confiante de que o BCP não irá pagar "demasiado" pela BPI.

O período de aceitação da OPA do BCP sobre o BPI arrancou hoje e Paulo Teixeira Pinto registou a oferta a 5,70 euros.

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Paulo Moutinho
paulomoutinho@mediafin.pt


A Lisbon Brokers acredita que o BCP tem margem de manobra para subir o preço, mas está confiante de que o BCP não irá pagar "demasiado" pela BPI. O período de aceitação da OPA do BCP sobre o BPI arrancou hoje e Paulo Teixeira Pinto registou a oferta a 5,70 euros.

O analista John dos Santos refere na nota de investimento, emitida hoje, que "só agora [com o arranque do prazo de aceitação da OPA] deverão iniciar-se as negociações entre o BCP e os principais accionistas de referência do BPI", o La Caixa, o Itaú e a Allianz.

"De acordo com as últimas cotações do BPI, que está a transaccionar 15% acima do valor da oferta inicial (de euro 5.70 por acção), deverá resultar numa melhoria da oferta", refere.

"Contudo, consideramos que o BCP não irá pagar ‘demasiado’ pelo BPI, tendo ainda alguma margem de manobra para utilizar o preço de modo a convencer o mercado e os accionistas do BPI a vender a suas acções".

A Lisbon Brokers considera que os títulos do BCP apresentam "um potencial de valorização interessante, em qualquer dos cenários, face à nossa avalização de 3,30 euros por acção", face à cotação de mercado.

É por esta razão que John dos Santos reforça a sua "recomendação de ‘forte compra’ nos títulos do BCP, aconselhando os investidores a começarem a "acumular uma posição no banco nesta altura de maior incerteza, aguardando um acumular mais agressivo para o ajuste derivado do aumento de capital se a operação tiver sucesso".

Para o BPI, "e apesar de acreditarmos numa melhoria da oferta por parte do BCP, com os títulos do BPI a transaccionarem perto do nosso valor justo de 6,90 euros", a casa de investimento reitera a recomendação de ‘manter’ para os títulos do banco liderado por Fernando Ulrich.

Na sessão de hoje, as acções do BPI [Cot] seguem a valorizar 0,92% para os 6,61 euros, já os títulos do BCP [Cot] recuam 0,36% para os 2,77 euros.

Tu queres ver que estes agora sabem mais do que eu !?
Queres ver que o BCP vái mesmo subir a oferta para os 6,50+0,16 do dividendo !?
...era só o que faltava .


Um abraço ,

The Mechanic

[luislobs]

Research CaixaBI
“Probabilidade de sucesso da OPA sobre o BPI é muito reduzida”
O Caixa Banco de Investimento continua a acreditar que a probabilidade de sucesso da operação de aquisição do BCP sobre o BPI é "muito reduzida", tendo em conta a posição dos principais accionistas do banco liderado por Fernando Ulrich.
Paulo Moutinho
paulomoutinho@mediafin.pt


O Caixa Banco de Investimento continua a acreditar que a probabilidade de sucesso da operação de aquisição do BCP sobre o BPI é "muito reduzida", tendo em conta a posição dos principais accionistas do banco liderado por Fernando Ulrich.

A analista Susana Neto refere, numa nota emitida hoje, que "é claramente positivo o processo avançar e já haver um calendário definido para a operação".

No entanto, "continuamos a creditar que a probabilidade de sucesso da operação é muito reduzida, dado que os principais accionistas de referência do BPI têm dado sinais claros de não quererem vender as suas participações ao BCP", acrescenta a analista.

O Caixa BI manteve inalterada a sua nossa recomendação de "comprar" para o BCP, com um preço-alvo de 3,15 euros, e de "manter" para o BPI, com uma avaliação de 5,30 euros por acção.

Na sessão de hoje, as acções do BPI [Cot] seguem a valorizar 0,92% para os 6,61 euros, já os títulos do BCP [Cot] recuam 0,36% para os 2,77 euros.

[luislobs]

EMPRESAS Publicado 10 Abril 2007 6:05
Hoje no Jornal de Negócios
Núcleo duro do BPI rejeita OPA pela terceira vez
O conselho de administração do BPI voltou a rejeitar a oferta pública de aquisição (OPA) do Banco Comercial Português (BCP), numa reunião onde estiveram presentes os três maiores accionistas que controlam mais de metade do capital do banco.
Pedro Carvalho
pc@mediafin.pt


Fernando Ulrich
Presidente do BPI

O conselho de administração do BPI voltou a rejeitar a oferta pública de aquisição (OPA) do Banco Comercial Português (BCP), numa reunião onde estiveram presentes os três maiores accionistas que controlam mais de metade do capital do banco.

O Jornal de Negócios confirmou junto do BPI que na reunião do conselho de administração realizada na semana passada estiveram presentes o La Caixa, o Itaú e a Allianz. Todos rejeitaram a oferta.

[olgamar]

bom a dia a todos

será que hoje vai subir um pouco?

[Primvs]

Pois...também o Belmiro disse que só subia o preço da PT se encontrassem petróleo ou diamantes debaixo da sede da PT. Também acho complicado a OPA ter sucesso contra aquele núcleo duro mas o BCP não tem uma cultura de desistir facilmente. Há hipóteses mais prováveis que outras e ninguém sabe o que vai na cabeça do PTPinto. Até ao lavar dos cestos é vindima...

PS-No prospecto dizem que estão disponíveis para analisar troca de acções do BPI pelo BCP.Já pensaram que estes volumes todos no BCP sejam uma forma de acumular e subir o preço da acção para tornar mais atractiva a troca?

[James Wheat]

Eu continua a achar que o preço vai ser revisto em alta ... Até ao lavar dos cestos é vindima .
Boa sorte a quem está longo - em qq dos papeis. Ab+Bn.

[luislobs]

Creio que está perto dos 90% de hopiteses de falhar esta opa.
Mesmo eles do Bcp afirmam ..No prospecto da operação, disponibilizado na quinta-feira, é, mais uma vez, afastada a possibilidade de o BCP subir o preço. O oferente alerta mesmo que os compromissos negociados com a Autoridade da Concorrência com o objectivo de obter a luz verde desta entidade - e que impõem a venda de activos - "não deixarão de ter um impacto desfavorável nas projecções económicas subjacentes à oferta". Assim, neste cenário e na perspectiva do BCP, "a manutenção da contrapartida (...) configura, objectivamente, um esforço financeiro adicional". Ainda assim, para a generalidade dos analistas, se não subir o preço, Teixeira Pinto estará implicitamente a desistir da OPA.

Mais nao resta que esperar pelo fim mais que anunciado.

.

[The Mechanic]

Mercado ainda não desistiu da OPA da banca


in DN - Online
Pedro Ferreira Esteves

As acções do BCP continuam condicionadas pela incógnita relativamente ao desfecho da oferta pública de aquisição (OPA) sobre o BPI.
As suas oscilações têm variado entre as fortes subidas - perante sinais de que a OPA vai falhar e, portanto, deixa de ser necessário pedir ajuda aos accionistas para a financiar - e algumas correcções ou até estagnação - com as indicações de que poderá ainda comprar o BPI, o que acabará por penalizar a sua actividade no curto prazo, ao mesmo que retirará do mercado a especulação em torno de uma possível ofensiva de estrangeiros. É este último caso que explica a evolução mais recente do BCP em bolsa.

Os títulos fecharam, quinta-feira, a valer 2,78 euros, já longe do máximo de 2,94 euros atingido há quase dois meses. A este preço, as acções do BCP são as mais baratas do sector bancário português, tendo em conta a análise do seu valor face aos lucros obtidos no último exercício. Uma situação que demonstra que o mercado ainda não abandonou completamente a OPA da banca. Se já o tivesse feito, o valor do BCP em bolsa seria neste momento superior, perto do referido máximo.

Este cenário também é perceptível na evolução das acções do BPI, que valem actualmente 6,55 euros, abaixo mas não longe dos 6,82 euros que atingiram há um mês. Os analistas defendem que a OPA só terá sucesso com uma contrapartida superior a sete euros. O facto de o BPI não baixar da fasquia dos 6,50 euros traduz a convicção de que essa hipótese ainda não "morreu".

Pois eu começo a acreditar que não morreu ,mas já só tem 25 dias de vida ,pela maneira como o BCP tem vindo a subir paulatinamente .

Se é convicção geral que a OPA só vái em frente acima dos 7,00 e se é tambem de comum senso que uma oferta acima dos 7,00 coloca o BCP em maus lençois em termos financeiros , ergo...


Um abraço ,

The Mechanic

[The Mechanic]

BCP faz ofensiva de 'charme' sobre núcleo duro do BPI

in DN Online
Maria João Gago
Hernâni Pereira

O Banco Comercial Português (BCP), através do seu responsável máximo e do presidente do seu conselho geral e de supervisão, Paulo Teixeira Pinto e Jorge Jardim Gonçalves, vai lançar, a partir de hoje, uma operação de charme sobre o núcleo duro de accionistas do Banco BPI.

O objectivo é convencer os principais investidores da instituição liderada por Fernando Ulrich - La Caixa (25%), Itaú (17,5%) e Allianz (8,94%) - a aceitarem a sua oferta pública de aquisição (OPA), que tem início amanhã. No mínimo, o BCP quer partir o núcleo duro de accionistas do BPI que, no total, controla 60% do capital do grupo.

Aparentemente, a tarefa não será fácil, uma vez que os investidores de referência se têm mantido coesos na oposição à OPA. Ainda na quinta- -feira, voltaram a reafirmar a sua rejeição à oferta, depois de a Comissão do Mercado de Valores Mobiliários ter registado a operação. O mercado admite que o BCP vai tentar quebrar esta coesão aumentando o preço da OPA, que actualmente é de 5,7 euros, e tentando convencer alguns accionistas a trocarem as suas posições no BPI por acções do banco de Teixeira Pinto.

No prospecto da operação, disponibilizado na quinta-feira, é, mais uma vez, afastada a possibilidade de o BCP subir o preço. O oferente alerta mesmo que os compromissos negociados com a Autoridade da Concorrência com o objectivo de obter a luz verde desta entidade - e que impõem a venda de activos - "não deixarão de ter um impacto desfavorável nas projecções económicas subjacentes à oferta". Assim, neste cenário e na perspectiva do BCP, "a manutenção da contrapartida (...) configura, objectivamente, um esforço financeiro adicional". Ainda assim, para a generalidade dos analistas, se não subir o preço, Teixeira Pinto estará implicitamente a desistir da OPA.

No documento oficial da oferta, o BCP volta também a reafirmar a sua disponibilidade para encontrar soluções que permitam aos accionistas do BPI trocarem as suas posições por acções do oferente. "No caso de haver, por parte dos accionistas da sociedade visada, interesse em fazer parte da estrutura accionista do Millennium bcp (...), [o banco] admite ainda vir a equacionar a análise e promoção de condições adequadas para que esse interesse possa vir a ser concretizado." Mas mesmo com esta abertura, os observadores duvidam que o núcleo duro do BPI se parta com o preço nos 5,7 euros.

Certo é que uma subida do valor oferecido terá que acontecer até ao dia 25 de Abril, caso o calendário da OPA não seja prolongado - o que só acontecerá se algum accionista, que não seja o próprio BCP, convocar uma assembleia geral do BPI, destinada a eliminar os limites de voto. Se o preço não subir até dez dias antes do final da oferta, o fracasso da operação será quase certo. A não ser que ocorra uma grande reviravolta na posição dos accionistas de referência que têm apoiado Fernando Ulrich na oposição à OPA.

Os próximos dias serão determinantes para medir o pulso à confiança que o BCP deposita no sucesso da operação. E a apresentação dos resultados do grupo referentes ao primeiro trimestre, agendada para o dia 24 deste mês, poderá servir para Teixeira Pinto mostrar ao mercado qual será o desfecho da oferta.

Um abraço ,

The Mechanic

[aa]

No coments!

AA

[carcanhol]

Uma boa tarde! de sexta-feira santa!

Bom convenhamos, que á medida que o fim se apróxima e não se sabe bem quando será o fim (na noticia acima referida fala-se na hipótese de convocar uma A.G. prolongando a novela além de dia 4 de Maio). Mas dizia eu que as noticias e rumores são cada vez menos.
Até os especuladores que justificavam a oferta de 7€ se calaram.
No caderno de economia do Expresso, este f.d.s. não vem uma linha sobre a OPA, a semana passada não sei pois não comprei. e há 15 dias o artigo que escreveram, mais valia não terem escrito, era daqueles que é só apara completar a página, tipo o "Correio da Manhã" que por vezes coloca duas vezes o mesmo anuncio para compor a coluna.
Portanto mesmo que se quisesse ler notícias, elas são escassas. Se calhar é aqui que entra o ditado popular "o segredo é a alma do negócio"

[Miguel_Albano]

O tempo desta OPA já está a passar dos limites. Já nem me dou ao trabalho de ler as notícias.

[Nyk]

BCP prescinde do direito de convocar AG para desblindar estatutos
O BCP fixou o prazo da OPA em 25 dias e ao fazê-lo prescindiu do direito de poder convocar uma assembleia geral (AG) de accionistas do BPI para propor a desblidagem dos estatutos, já que esta teria de ser convocada com uma antecedência de 30 dias. A CMVM só admite prorrogar o prazo da OPA se a AG for convocada por terceiros.

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Pedro Carvalho
pc@mediafin.pt


O BCP fixou o prazo da OPA em 25 dias e ao fazê-lo prescindiu do direito de poder convocar uma assembleia geral (AG) de accionistas do BPI para propor a desblidagem dos estatutos, já que esta teria de ser convocada com uma antecedência de 30 dias. A CMVM só admite prorrogar o prazo da OPA se a AG for convocada por terceiros.

No prospecto da oferta pública de aquisição (OPA), o Banco Comercial Português (BCP) [Cot] diz que a oferta arranca a 10 de Abril e termina a 4 de Maio, ou seja, os accionistas do BPI terão 25 dias corridos para aceitar ou não a oferta.

O BCP admite, no entanto, pedir à CMVM que alargue o prazo da oferta se até 23 de Abril for convocada uma assembleia geral de accionistas do BPI para decidir sobre a desblindagem dos estatutos. Esta AG teria de ser realizada até 24 de Maio.

A desblindagem dos estatutos é uma condição essencial para o sucesso da OPA. Com os estatutos blindados, o BCP só admite comprar o BPI se ficar com 82,5% do capital.

No prospecto, o BCP acrescenta que a "CMVM manifestou já, relativamente à iniciativa de convocação por terceiros, disponibilidade para apreciar um pedido de prorrogação com este fundamento".

Ou seja, se o BCP convocar uma AG teria de fazer o anúncio com 30 dias de antecedência e a oferta, tal como está montada, só dura 25 dias.

Para que a CMVM admita prorrogar o prazo da oferta, teria de ser um terceiro, ou seja, um outro accionista do BPI ou o próprio BPI, a solicitar a convocação da AG.

De acordo com a lei, o prazo da oferta pode ser prorrogado por decisão da CMVM, "por sua iniciativa ou a requerimento dos oferentes, em caso de revisão da contrapartida, de lançamento de oferta concorrente ou quando a protecção dos interesses dos destinatários o justifique", lê-se no prospecto

[Nyk]

CMVM regista oferta
OPA do BCP sobre o BPI arranca na terça-feira (act.)
A CMVM registou hoje a OPA do BCP sobre o Banco BPI. A oferta arranca na próxima terça-feira e termina a 4 de Maio. No registo da operação, o banco liderado por Paulo Teixeira Pinto reiterou a contrapartida de 5,70 euros.

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Pedro Carvalho
pc@mediafin.pt



(actualiza com mais informação do BCP)

A CMVM registou hoje a OPA do BCP sobre o Banco BPI. A oferta arranca na próxima terça-feira e termina a 4 de Maio. No registo da operação, o banco liderado por Paulo Teixeira Pinto reiterou a contrapartida de 5,70 euros.

O Conselho Directivo da Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), deliberou hoje registar a oferta pública de aquisição (OPA) do Banco Comercial Português (BCP) [Cot] sobre o Banco BPI [Cot].

A contrapartida da oferta não foi alterada e manteve-se nos 5,70 euros por cada acção, segundo um comunicado da CMVM.

A oferta decorrerá entre os dias 10 de Abril e 4 de Maio de 2007.

O resultado da oferta será apurado em sessão especial de a ter lugar na Euronext Lisbon no dia 7 de Maio.

Num comunicado enviado pelo BCP à CMVM, a instituição bancária diz que o prazo da oferta, destinado à recolha de ordens, inicia-se no próximo 10 de Abril e decorrerá durante 25 dias (corridos), "excepto no caso de, até às 17 horas do décimo terceiro dia posterior ao do início do prazo da oferta, ser publicado o último anúncio convocatório de assembleia geral" do BPI.

Esta assembleia teria de ser realizada "até ao quadragésimo quarto dia posterior ao do início do prazo da oferta", e terá de ter em agenda a discussão sobre a desblindagem dos estatutos.

No caso dos accionistas levantaram o limite à contagem dos votos, o BCP compromete-se a apresentar à CMVM um pedido de prorrogação do prazo da OPA "de modo a que o termo da oferta passe a ser não antes das 15 horas do sexto dia nem depois da mesma hora do décimo segundo dia posterior àquele para o qual tiver sido convocada a assembleia geral".

[numtouka]

Terminou mesmo nos 2.78€!
Na minha opinião trata-se de um bom fecho visto que ainda despejaram algumas a 2.76€ nos últimos momentos.

A semana foi positiva com uma valorização de 2.58%, encerrando no topo e superando a MM50 com o RSI e o MACD a ajudar. O caminho é para cima!

Boa Páscoa para todos!
Grande abraço