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Caldeirão da Bolsa

Síria e Irão - uma frente a acompanhar

Espaço dedicado a todo o tipo de troca de impressões sobre os mercados financeiros e ao que possa condicionar o desempenho dos mesmos.

Nova Ordem Internacioanl vem ai...

por Y-Nemosis » 1/4/2003 21:31

Uma Nova Ordem Internacional vem ai para um mundo melhor!
Não se trata de imperialismo, mas sim uma Nova Era...

Novos ataques devem ser equacionados para pôr Ordem na Casa: é uma genuina preocupação para com os povos!
Os EUA são a esperança...

Que se cuidem:

Irão...
Siria...

Russia...
China...

Talvez França...
Talvez Alemanha...

... Portugal não está excluido... que se cuidem os agentes da PSP financiados pelo Estado Português para matarem civis inocentes e depois nem sequer são presos já depois dos tribunais os condenarem... uma autêntica Républica dos Bananeiros Podres!

Vamos fazer umas manifestações à porta da embaixada dos EUA para intervirem militarmente em Portugal visto que os agentes cometem crimes impunemente em Portugal com a cumplicidade do Estado Português. Espero que os partidos defensores dos direitos humanos expressem a sua solidariedade... BE, PCP, PS, e porque não PSD e CDS!
Comem todos do mesmo prato... hehehehehe...

Direitos humanos: EUA não poupam aliados nem inimigos no Médio Oriente

O relatório do Departamento de Estado dos EUA relativo a 2002 sobre os direitos humanos, divulgado hoje, não poupa os aliados nem os inimigos de Washington no Médio Oriente.

Tanto Israel como a Arábia Saudita, ambos aliados dos EUA na região (embora o primeiro mais fiel do que o segundo), são alvos de vivas críticas por parte do Gabinete de Democracia, Direitos Humanos e Trabalho do Departamento de Estado.

O relatório considera que os níveis de respeito pelos direitos humanos são baixos tanto em Israel como nos territórios palestinianos ocupados. Em algumas áreas até "pioraram", já que ambas as partes "continuam a cometer sérios abusos dos direitos humanos".

O documento denuncia ainda a política israelita de "demolições e recolheres obrigatórios", que "pune directamente civis inocentes". "Israel puniu intencionalmente palestinianos inocentes, destruindo as casas das famílias ou parentes de suspeitos terroristas", acrescenta. Por seu lado, "os civis israelitas, especialmente os colonos, provocaram, atacaram e ocasionalmente mataram palestinianos nos territórios ocupados" e, apesar de o Governo israelita ter acusado judicialmente 80 colonos por actos de violência contra palestinianos, "raramente [aqueles] cumpriram penas de prisão se condenados pelo crime".

O documento nota ainda que, no ano passado, 208 mil colonos israelitas viviam nos territórios palestinianos, um aumento de 33 mil pessoas em relação a 2001, ao mesmo tempo que "6700 palestinianos estavam detidos" nas prisões israelitas, "três vezes mais do que no ano precedente".

A situação na Arábia Saudita aparece muito ligada à "dimensão religiosa", denunciando o relatório que Riade "continua a negar liberdade religiosa a não muçulmanos", proibindo-lhes a reunião em locais de culto próprios. "Os muçulmanos xiitas enfrentam discriminação, incluindo detenções e torturas", precisa o documento.

O Kuwait, outro forte aliado de Washington na região (sem o qual seria difícil as tropas da coligação terem entrado no Iraque), é criticado pela ausência de liberdade de voto para as mulheres e pela proibição de partidos políticos.

O Iraque, inimigo actual dos EUA, não escapa, evidentemente, às críticas. "A Guarda Republicana [tropa de elite] e outros membros do aparelho de segurança cometeram abusos dos direitos humanos de forma generalizada e sistemática, incluindo assassinatos, tortura, desaparecimentos, violações e detenções de opositores políticos e de membros de minorias étnicas e religiosas", escreve o Departamento de Estado.

O Irão, também integrado no "eixo do mal" da Administração Bush, é vivamente criticado no campo dos direitos humanos, nomeadamente no que diz respeito à liberdade de expressão. O relatório condena as detenções de jornalistas e encerramentos forçados de publicações favoráveis à reforma do regime.

Recentemente colocada na "lista negra" dos EUA, a Síria tem notas negativas no que diz respeito às limitações da "liberdade religiosa e de movimentos", principalmente dirigidas à minoria curda e às mulheres.

China e Rússia não escapam às condenações

A China é já uma presença constante na lista dos relatórios anuais do Departamento de Estado sobre direitos humanos e o ano passado não foi excepção. No entanto, salientam-se as "reformas estruturais" desencadeadas pelo Governo de Pequim.

A actuação das forças russas na repressão dos separatistas tchetchenos e o objectivo de "limpeza étnica" são condenados. Mas o documento atribui também responsabilidades aos rebeldes tchetchenos, nomeadamente pela morte de civis.

Zimbabwe na mira de Washington

Em África, o regime de Robert Mugabe é, mais uma vez, censurado, bem como a "campanha sistemática de violação e intimidação" da oposição política em curso no Zimbabwe.

O documento não esquece a deterioração da situação na Costa do Marfim, ao mesmo tempo que felicita as eleições realizadas no Quénia para uma "transferência pacífica do poder".

Cuba, eterno alvo

Na América Latina, o alvo que surge à cabeça é, invariavelmente, a Cuba de Fidel Castro. A falta de liberdade política é criticada, assim como "as violações diárias dos direitos humanos". O Projecto Varela, liderado pelo opositor político Oswaldo Paya (que venceu o Prémio Sakarov, que celebra a promoção da defesa dos direitos humanos), é elogiado por Washington como "um instrumento poderoso".

Os EUA consideram que, apesar da guerra civil ainda em curso, a Colômbia revela "sinais de progresso".

União Europeia contribui para promover direitos humanos

Os critérios de adesão à União Europeia estão a contribuir, segundo o relatório, para promover os direitos humanos nos países candidatos, nomeadamente na Turquia, que tem aprovado pacotes de reformas que aumentam a liberdade de expressão, política e de associação e a garantia de julgamentos justos.

Escapando a grandes críticas, Portugal apresenta, contudo, alguns sinais de preocupação, nomeadamente no que diz respeito à actuação das forças de segurança, cujos membros "cometeram abusos". "A polícia assassinou cinco pessoas, todos cidadãos portugueses, durante o ano", indica o relatório. "Informações credíveis" dão ainda conta de abusos nas prisões, enquanto as "condições de detenção continuam a ser más".

A violência doméstica "foi um problema" durante 2002, salienta o relatório, acrescentando que "o Governo tomou medidas" para resolver a situação. A "discriminação e violência contra minorias e imigrantes" são também referidas como sinais de apreensão.

:)
Y-Nemosis
 

Síria e Irão - uma frente a acompanhar

por Joao Dinis de Sousa » 1/4/2003 16:57

US Secretary of State Colin Powell has issued a fresh warning to Iraq's neighbours, Syria and Iran, to stop supporting terrorism.
Widening the range of US concerns beyond Iraq, Mr Powell said Syria must abandon its "direct support for terrorist groups".

He also said it was time for "the entire international community to insist that Iran end its support for terrorism".

Mr Powell's comments came two days after US Defence Secretary Donald Rumsfeld warned both countries not to get involved in the conflict in Iraq.

The Syrian Information Minister, Adnan Umran, dismissed Washington's accusations as false.

Syria bears the responsibility for its actions and for their consequences

US Secretary of State Colin Powell

In an interview with the BBC Arabic Service, Mr Umran denied charges that Arab volunteers going to fight in Iraq had passed through Syrian territory.

'Lobby' speech

Mr Powell was speaking to the American Israel Public Affairs Committee - the most powerful pro-Israel lobbying group in the United States.

Mr Powell said: "Syria can continue direct support for terrorist groups in the dying regime of Saddam Hussein or it can embark on a different and more hopeful course.

"Either way Syria bears the responsibility for its actions and for their consequences."

He said that Iran must also stop its pursuit of weapons of mass destruction and the ability to produce them.


Some Syrians believe the US wants other regime changes

But Mr Umran pointed to the fact that Mr Powell's remarks were made at the meeting of a Zionist organisation which, said the minister, had absolute influence over the Bush administration.

The BBC's Kim Ghattas in Damascus says Syria will probably not deny what Mr Powell has said about support for organisations such as Hezbollah.

"They will say they are supporting those organisations offering legitimate resistance to Israel," she says.

Our correspondent says that in any case, it now looks as if relations between Syria and the US are at an all-time low.

In Iran on Monday, one of the leading reformist clerics, Ayatollah Ali Montazeri, condemned all the countries co-operating with the US-led coalition, naming Kuwait and Turkey.

"The people of the region will never forget that they served the cause of world oppression," Ayatollah Montazeri said.

Assad's fears

About 400 Syrian women protested in central Damascus on Monday, shouting anti-US slogans.

Hours before Mr Powell spoke, Syrian Foreign Minister Farouk al-Sharaa told parliament Syria had "a national interest in the expulsion of the invaders from Iraq".

On Friday, Mr Rumsfeld said the US believed that military equipment, including night-vision goggles, had passed through Syria to Iraq.

Syria said the US was trying to justify the failures of its military campaign.

Last Thursday, an interview appeared in the Lebanese newspaper, as-Safir, in which Syrian President Bashar al-Assad said it was a possibility that Syria would be next on Washington's list.

Our correspondent says there is a strong sense in Syria that the US "wants to redraw the map of the region and change other regimes as well".

In Egypt's al-Ahrar newspaper on Monday, Arab League Secretary-General Amr Moussa was quoted as saying that the allegations that military supplies were entering Iraq from Syria would increase the volatility of the regional situation.
Joao Dinis de Sousa
 


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