off-tópic.. Manuel Pinho .. fugiu-lhe a boca para verdade
o santana lopes caiu por coisas mil vezes menor.
não há nada como um governo de esquerda... a comunicação social é mais "meiguinha"...
Mas nao percebes-t q foi mesmo por causa disso q Santana 'caiu'? Por fazer coisas muito 'menores', a roçar a nulidade ...
Quanto à comunicação social, ainda queres mais frenesim do q já existe ?!

"O pessimista queixa-se do vento. O optimista espera que ele mude. O realista ajusta as velas."
Re: Vai ser bonito
Crash Escreveu:É de estar atento ao "Contra-Informação" e aos "Gatos Fedorentos"!![]()
De certeza que não vão perder esta oportunidade!
Já são muitos tiros no seu pé (e do governo)!
De certeza que para o Sócrates (se for inteligente, como penso que é) é uma "pedra-no-sapato" e, logo que possa, despacha-o... para nosso bem, também!
Só espero, como geralmente é hábito, que não seja "despachado" para um qualquer cargo de direção ou de administração de uma entidade pública!![]()
Crash
o santana lopes caiu por coisas mil vezes menor.
não há nada como um governo de esquerda... a comunicação social é mais "meiguinha"...
Vai ser bonito
É de estar atento ao "Contra-Informação" e aos "Gatos Fedorentos"!
De certeza que não vão perder esta oportunidade!
Já são muitos tiros no seu pé (e do governo)!
De certeza que para o Sócrates (se for inteligente, como penso que é) é uma "pedra-no-sapato" e, logo que possa, despacha-o... para nosso bem, também!
Só espero, como geralmente é hábito, que não seja "despachado" para um qualquer cargo de direção ou de administração de uma entidade pública!
Crash

De certeza que não vão perder esta oportunidade!
Já são muitos tiros no seu pé (e do governo)!
De certeza que para o Sócrates (se for inteligente, como penso que é) é uma "pedra-no-sapato" e, logo que possa, despacha-o... para nosso bem, também!
Só espero, como geralmente é hábito, que não seja "despachado" para um qualquer cargo de direção ou de administração de uma entidade pública!

Crash
- Mensagens: 382
- Registado: 5/1/2006 13:34
O homem nao disse nenhuma mentira, pelo contrario,
o Manel disse uma triste verdade para a qual o seu Governo assim como os Governos em que participou o seu partido, e os outros Governos que tiveram a participacao do PSD e CDS. Ainda bem que a mao-de-obra na China ainda e muito mais barata do que em Portugal e, ainda por cima, mais qualificada (nao e dificil...). O que veem para ca fazer os chineses ?
O Manel nao anda a bater bem da bola.
O Manel nao anda a bater bem da bola.

- Mensagens: 2713
- Registado: 22/4/2003 23:12
E, como vócês são muitos.e produtivos...
na próxima geração já não haverá portugueses em Portugal e então tudo funcionará melhor e a vosso gosto...
Invistam em Portugal pois estão a investir no vosso futuro
Invistam em Portugal pois estão a investir no vosso futuro
- Mensagens: 7051
- Registado: 17/2/2004 1:38
- Localização: PORTO
O verdadeiro discurso do Pinho na China:
"Senhores empresários, por favor, invistam em Portugal. Não há outro país como o nosso. Podem criar a empresa numa hora, mas depois, enquanto aguardam longos anos por dezenas de licenças, autorizações, certidões, permissões, registos, despachos e alvarás, terão a oportunidade única de conhecer detalhadamente o nosso país, as nossas praias e a nossa gastronomia. Garantimo-vos que, se e quando obtiverem as últimas licenças, as primeiras já caducaram, o que vos permitirá criar ligações de amizade perenes com os responsáveis de vários organismos públicos. Vão encontrar dezenas de entidades que não conversam umas com as outras a impor-vos transformações nos vossos projectos, todas elas contraditórias de tal modo que se divertirão imenso a tentar desatar os nós para descobrir uma solução que satisfaça a todas - é como um puzzle, um grande divertimento, em que nunca se sabe se é possível chegar ao fim. Em nenhum outro país encontrarão tantos responsáveis interessados no vosso projecto e com tanta vontade de contribuir para o seu sucesso. Vão afrontar os pequenos poderes de meia dúzia de institutos ambientais, de câmaras municipais em que uns vereadores irão contrariar as decisões do outros, sempre no intuito de vos ajudar. Também terão a colaboração das Juntas de Freguesia, organismos do Ministério da Economia, do Ministério do Trabalho, do Ministério das Finanças, do Instituto de Emprego e de mais mais dúzia de entidades reguladoras que vos darão bastante trabalho durante todo o tempo em que se mantiverem no nosso país. Vão também ter o prazer de encontrar as leis do trabalho mais rígidas da Europa, o que vos permitirá prescindir de uma gestão de recursos humanos moderna. Divertir-se-ão como no cinema com uma autoridade fiscal especializada no paga agora e discute depois, que vos pedirá para liquidar impostos que já pagaram e outros que nunca imaginariam pagar. Poderão surpreender os vossos amigos na China, deixando-os de olhos em bico, descrevendo-lhes as leis tributárias portuguesas, contando-lhes histórias de impostos que eles nunca ouviram falar, como o Imposto de Selo e vangloriarem-se dos métodos utilizados para ultrapassar a legislação mais inibidora do investimento e do desenvolvimento do mundo moderno. Os vossos conterrâneos vão ficar amarelos de inveja quando lhes contarem que em Portugal, não há preocupações com a justiça. Quaisquer problemas legais só serão resolvidos na próxima geração. E finalmente, em Portugal encontrarão os sindicatos mais retrógrados da Europa, que vos ajudarão a encerrar a empresa mais depressa minimizando-vos os prejuízos quando se quiserem ir embora para outro lado qualquer.
Também concordo que o homem não disse mentira nenhuma.
Podia ser mais "politicamente correcto" e ter pintado o cenário com outras vantagens, é certo. Mas o que nos diferencia positivamente de outros destinos ainda é o factor salarial...
Podemos dizer que não somos a ponta da Europa mas o centro estratégico para chegar aos continentes vizinhos... Mas porquê investir em Portugal e não em Espanha? A resposta mais directa é que nós somos mais baratinhos.
Podia ser mais "politicamente correcto" e ter pintado o cenário com outras vantagens, é certo. Mas o que nos diferencia positivamente de outros destinos ainda é o factor salarial...
Podemos dizer que não somos a ponta da Europa mas o centro estratégico para chegar aos continentes vizinhos... Mas porquê investir em Portugal e não em Espanha? A resposta mais directa é que nós somos mais baratinhos.
- Mensagens: 41
- Registado: 20/7/2005 11:33
- Localização: 16
O homem tem razão !
Caso ainda não tenham reparado, as nossas vantagens são mesmo os salários baixos e o facto de estarmos na União Europeia.
Estavam à espera de ouvir o quê?
A alta qualidade dos nossos gestores?
A excelência do nosso sistema judiciário
As elevadas qualificações dos nossos trabalhadores?
O nosso sistema de ensino sem igual?
Uma coisa que me irrita em Portugal é que, de há 20 anos para cá, temos todos a mania que somos ricos. Como se não bastasse termos as tias de Telheiras que vão ao Brasil e à Republica Dominicana a crédito, temos agora Bloco de Esquerda e o PCP com a mania que somos ricos.
Estavam à espera de ouvir o quê?
A alta qualidade dos nossos gestores?
A excelência do nosso sistema judiciário
As elevadas qualificações dos nossos trabalhadores?
O nosso sistema de ensino sem igual?
Uma coisa que me irrita em Portugal é que, de há 20 anos para cá, temos todos a mania que somos ricos. Como se não bastasse termos as tias de Telheiras que vão ao Brasil e à Republica Dominicana a crédito, temos agora Bloco de Esquerda e o PCP com a mania que somos ricos.
- Mensagens: 117
- Registado: 16/7/2006 17:40
Já ontem tinha "cascado" nele, chamando-lhe ministrozeco.
Embora alguém tenha achado que tudo dependia da interpretação das palavras dele. Que estaría a querer pressionar a UE a decidir favorávelmente á atribuição do subsídio á Portucel.
Ora, será que hoje pensam o mesmo?
Será que ele estaría a pressionar os Chineses a investirem neste país.
Isto não é pressão é MÁ POLITICA. MUITO MÁ !!!
Nunca pensei em ter de reforçar hoje nessa tecla.
Isto é como nos mercados, quando elas caem reforça-se.
Este não tem emenda.
Esperemos que amanhã lhe tapem a boca, porque não certa uma.
Embora alguém tenha achado que tudo dependia da interpretação das palavras dele. Que estaría a querer pressionar a UE a decidir favorávelmente á atribuição do subsídio á Portucel.
Ora, será que hoje pensam o mesmo?
Será que ele estaría a pressionar os Chineses a investirem neste país.
Isto não é pressão é MÁ POLITICA. MUITO MÁ !!!
Nunca pensei em ter de reforçar hoje nessa tecla.
Isto é como nos mercados, quando elas caem reforça-se.
Este não tem emenda.
Esperemos que amanhã lhe tapem a boca, porque não certa uma.
- Mensagens: 725
- Registado: 19/10/2004 19:26
Não querendo ir contra a corrente, mas... o homem disse uma verdade ou uma mentira? Parece-me que foi uma verdade.
E acresce-se o facto de essa ser na verdade (e mais o nosso famoso conhecimento de línguas + desenrasca + criatividade) a nossa unica vantagem competitiva. Parece que se esquecem que não há uma cultura de empreendorismo, que estamos longe dos mercados importantes, que o nosso subsolo é pobre, que somos 11 milhões, que temos uma administração pública gigante, que somos pessimistas e pessoas tristres, etc, etc.
E acresce-se o facto de essa ser na verdade (e mais o nosso famoso conhecimento de línguas + desenrasca + criatividade) a nossa unica vantagem competitiva. Parece que se esquecem que não há uma cultura de empreendorismo, que estamos longe dos mercados importantes, que o nosso subsolo é pobre, que somos 11 milhões, que temos uma administração pública gigante, que somos pessimistas e pessoas tristres, etc, etc.
Depois do penalti da última sexta feira relativo à atribuição dos beneficios à Portucel, eis que a criatura volta a brilhar!
Bem se ouve num famoso programa radiofónico da manhã que isto é "país de gente estúpida". Como tal, nada como o inergume referido à frente da economia do mesmo!
Bem se ouve num famoso programa radiofónico da manhã que isto é "país de gente estúpida". Como tal, nada como o inergume referido à frente da economia do mesmo!

- Mensagens: 17
- Registado: 4/12/2006 21:18
in tsf online
COMPETITIVIDADE
UGT considera declarações de Manuel Pinho um «disparate»
A UGT considerou um «disparate total» o facto de o ministro da Economia dizer que os baixos salários dos trabalhadores revelam que Portugal é um país competitivo na UE. Entretanto, Lisboa e Pequim assinaram a criação de uma linha de crédito para apoiar as exportações nacionais.
( 13:55 / 31 de Janeiro 07 )
A União Geral de Trabalhadores (UGT) considerou desajustado que Manuel Pinho tenha apresentado, esta quinta-feira, em Pequim, os baixos salários dos portugueses para justificar que Portugal é um país competitivo em termos de custos, em relação a outros países da União Europeia (UE).
Em declarações à TSF, João Proença, dirigente da UGT, recordou que este argumento, já usado no passado, não evitou a deslocalização de várias empresas para outros países do espaço comunitário.
«Portugal, durante muitos anos prosseguiu uma politica de tentar atrair investimento estrangeiro baseado nos nosso baixos salários e o resultado é que agora, com a abertura da UE», essas empresas estrangeiras «emigraram para sítios onde os salários são ainda mais baixos», como por exemplo na Europa Oriental, disse.
Para João Proença, o investimento em Portugal deve ser feito por empresas que «tragam mercado e inovação» e que apostem numa «mão-de-obra qualificada e bem remunerada», logo, dizer que Portugal atrai o investimento estrangeiro por praticar salários baixos é um «disparate total».
Também a Confederação Geral dos Trabalhadores Portugueses (CGTP) está a preparar uma declaração para reagir ao argumento apresentado pelo ministro da Economia em Pequim.
Manuel Pinho proferiu estas declarações no dia em que Portugal e China assinaram um memorando de entendimento para criar uma linha de crédito de 300 milhões de euros, dinheiro que vai servir para apoiar as exportações nacionais para o mercado chinês.
O ministro de Estado e das Finanças, Teixeira dos Santos, disse à agência Lusa que a abertura desta linha de crédito envolverá a Caixa Geral de Depósitos e o Banco da China e que permitirá a Portugal ficar equiparado a países como a Holanda e a Espanha.
Este memorando foi um dos oito acordos assinados entre Lisboa e Pequim, esta quarta-feira, durante a visita de vários elementos do Governo à China.
UGT considera declarações de Manuel Pinho um «disparate»
A UGT considerou um «disparate total» o facto de o ministro da Economia dizer que os baixos salários dos trabalhadores revelam que Portugal é um país competitivo na UE. Entretanto, Lisboa e Pequim assinaram a criação de uma linha de crédito para apoiar as exportações nacionais.
( 13:55 / 31 de Janeiro 07 )
A União Geral de Trabalhadores (UGT) considerou desajustado que Manuel Pinho tenha apresentado, esta quinta-feira, em Pequim, os baixos salários dos portugueses para justificar que Portugal é um país competitivo em termos de custos, em relação a outros países da União Europeia (UE).
Em declarações à TSF, João Proença, dirigente da UGT, recordou que este argumento, já usado no passado, não evitou a deslocalização de várias empresas para outros países do espaço comunitário.
«Portugal, durante muitos anos prosseguiu uma politica de tentar atrair investimento estrangeiro baseado nos nosso baixos salários e o resultado é que agora, com a abertura da UE», essas empresas estrangeiras «emigraram para sítios onde os salários são ainda mais baixos», como por exemplo na Europa Oriental, disse.
Para João Proença, o investimento em Portugal deve ser feito por empresas que «tragam mercado e inovação» e que apostem numa «mão-de-obra qualificada e bem remunerada», logo, dizer que Portugal atrai o investimento estrangeiro por praticar salários baixos é um «disparate total».
Também a Confederação Geral dos Trabalhadores Portugueses (CGTP) está a preparar uma declaração para reagir ao argumento apresentado pelo ministro da Economia em Pequim.
Manuel Pinho proferiu estas declarações no dia em que Portugal e China assinaram um memorando de entendimento para criar uma linha de crédito de 300 milhões de euros, dinheiro que vai servir para apoiar as exportações nacionais para o mercado chinês.
O ministro de Estado e das Finanças, Teixeira dos Santos, disse à agência Lusa que a abertura desta linha de crédito envolverá a Caixa Geral de Depósitos e o Banco da China e que permitirá a Portugal ficar equiparado a países como a Holanda e a Espanha.
Este memorando foi um dos oito acordos assinados entre Lisboa e Pequim, esta quarta-feira, durante a visita de vários elementos do Governo à China.
- Mensagens: 7051
- Registado: 17/2/2004 1:38
- Localização: PORTO
vale a pena pesquisar no google ou sapo o
curricullum deste senhor
- Mensagens: 7051
- Registado: 17/2/2004 1:38
- Localização: PORTO
Portugal/China: PEV quer ouvir Manuel Pinho no Parlamento
O Partido Ecologista «Os Verdes» exigiu hoje explicações do ministro da Economia no Parlamento, considerando «uma ofensa aos trabalhadores» as declarações de Manuel Pinho na China, onde apresentou os baixos salários nacionais como factor de competitividade.
«Chegado a Portugal, o sr. ministro precisa de ser confrontado no Parlamento com esta indecente afirmação», refere o Partido Ecologista «Os Verdes» (PEV), em comunicado do grupo parlamentar.
Na abertura do Fórum de Cooperação Empresarial Portugal China 2007, em Pequim, Manuel Pinho apelou ao investimento chinês em Portugal alegando que os custos salariais são inferiores à média da UE e têm uma menor pressão de aumento do que nos países do alargamento.
«Portugal é um país competitivo em termos de custos salariais. Os custos salariais são mais baixos do que a média dos países da União Europeia e a pressão para a sua subida é muito menor do que nos países do alargamento», sustentou o ministro, perante a plateia de empresários chineses.
Em comunicado, «Os Verdes» consideram «inaceitável» que um ministro em nome do Governo português «se vanglorie dos baixos salários que os portugueses recebem».
«Esta declaração do ministro da Economia deve ser entendida como uma ofensa aos trabalhadores portugueses (...) É ainda bem demonstrativa de como o Governo português insiste em ficar na cauda da Europa no que diz respeito à dignidade dos nossos trabalhadores», acusa o PEV, lamentando que o Governo «propagandeie» no exterior o baixo custo da mão-de-obra portuguesa em vez da sua qualificação.
Diário Digital / Lusa
31-01-2007 17:40:00
O Partido Ecologista «Os Verdes» exigiu hoje explicações do ministro da Economia no Parlamento, considerando «uma ofensa aos trabalhadores» as declarações de Manuel Pinho na China, onde apresentou os baixos salários nacionais como factor de competitividade.
«Chegado a Portugal, o sr. ministro precisa de ser confrontado no Parlamento com esta indecente afirmação», refere o Partido Ecologista «Os Verdes» (PEV), em comunicado do grupo parlamentar.
Na abertura do Fórum de Cooperação Empresarial Portugal China 2007, em Pequim, Manuel Pinho apelou ao investimento chinês em Portugal alegando que os custos salariais são inferiores à média da UE e têm uma menor pressão de aumento do que nos países do alargamento.
«Portugal é um país competitivo em termos de custos salariais. Os custos salariais são mais baixos do que a média dos países da União Europeia e a pressão para a sua subida é muito menor do que nos países do alargamento», sustentou o ministro, perante a plateia de empresários chineses.
Em comunicado, «Os Verdes» consideram «inaceitável» que um ministro em nome do Governo português «se vanglorie dos baixos salários que os portugueses recebem».
«Esta declaração do ministro da Economia deve ser entendida como uma ofensa aos trabalhadores portugueses (...) É ainda bem demonstrativa de como o Governo português insiste em ficar na cauda da Europa no que diz respeito à dignidade dos nossos trabalhadores», acusa o PEV, lamentando que o Governo «propagandeie» no exterior o baixo custo da mão-de-obra portuguesa em vez da sua qualificação.
Diário Digital / Lusa
31-01-2007 17:40:00
- Mensagens: 7051
- Registado: 17/2/2004 1:38
- Localização: PORTO
in Jornal de Noticias
Reacção
BE, PCP e CDS-PP criticam declarações de Manuel Pinho
Ministro apontou salários baixos como uma razão para a China investir em Portugal
O ministro da Economia entrou em "contradição gritante" com a "retórica do Governo" sobre requalificação, ao apontar os salários baixos como uma razão para a China investir em Portugal, defende o debutado do BE, Fernando Rosas.
"É uma contradição gritante com toda a retórica da inovação e requalificação dos trabalhadores. De repente, na visita à China, o factor competitivo já é a mão-de-obra barata", criticou o deputado em declarações à Agência Lusa.
Manuel Pinho apelou hoje ao investimento chinês em Portugal alegando que os custos salariais são inferiores à média da União Europeia (UE) e têm uma menor pressão de aumento do que nos países do alargamento, na abertura do Fórum de Cooperação Empresarial Portugal China 2007, em Pequim.
Para Fernando Rosas, "é extraordinário e pelo menos lamentável" que o ministro da Economia, no decurso de uma visita oficial à China, tenha "valorizado a mão-de-obra barata disciplinada e que não reivindica nada".
No mesmo sentido, o deputado comunista Jorge Machado diz que as declarações do ministro da Economia provam que o Governo não pretende alterar o modelo de desenvolvimento.
"As declarações do ministro constituem a prova de que, ao contrário do que foi afirmado pelo Governo, não há qualquer intenção de mudar o modelo de desenvolvimento e que os baixos salários continuam a ser a referência quanto à competitividade", referiu o deputado do PCP, à Agência Lusa.
Jorge Machado acrescentou que o PCP pretende confrontar Manuel Pinho com o assunto quando o ministro for à reunião da comissão parlamentar de Economia, que ainda não está agendada.
Também o CDS-PP considera "inaceitáveis" as declarações do ministro da Economia. "Se não fosse uma tragédia teria de ser comédia", comentou Diogo Feio, frisando que “o factor essencial da competitividade de uma economia não deve ser o preço da mão-de-obra".
"É mau demais para ser verdade. Apresentar Portugal como uma espécie de paraíso da União Europeia pelo preço da mão-de-obra é inaceitável, ainda para mais quando se está na China", acrescentou.
BE, PCP e CDS-PP criticam declarações de Manuel Pinho
Ministro apontou salários baixos como uma razão para a China investir em Portugal
O ministro da Economia entrou em "contradição gritante" com a "retórica do Governo" sobre requalificação, ao apontar os salários baixos como uma razão para a China investir em Portugal, defende o debutado do BE, Fernando Rosas.
"É uma contradição gritante com toda a retórica da inovação e requalificação dos trabalhadores. De repente, na visita à China, o factor competitivo já é a mão-de-obra barata", criticou o deputado em declarações à Agência Lusa.
Manuel Pinho apelou hoje ao investimento chinês em Portugal alegando que os custos salariais são inferiores à média da União Europeia (UE) e têm uma menor pressão de aumento do que nos países do alargamento, na abertura do Fórum de Cooperação Empresarial Portugal China 2007, em Pequim.
Para Fernando Rosas, "é extraordinário e pelo menos lamentável" que o ministro da Economia, no decurso de uma visita oficial à China, tenha "valorizado a mão-de-obra barata disciplinada e que não reivindica nada".
No mesmo sentido, o deputado comunista Jorge Machado diz que as declarações do ministro da Economia provam que o Governo não pretende alterar o modelo de desenvolvimento.
"As declarações do ministro constituem a prova de que, ao contrário do que foi afirmado pelo Governo, não há qualquer intenção de mudar o modelo de desenvolvimento e que os baixos salários continuam a ser a referência quanto à competitividade", referiu o deputado do PCP, à Agência Lusa.
Jorge Machado acrescentou que o PCP pretende confrontar Manuel Pinho com o assunto quando o ministro for à reunião da comissão parlamentar de Economia, que ainda não está agendada.
Também o CDS-PP considera "inaceitáveis" as declarações do ministro da Economia. "Se não fosse uma tragédia teria de ser comédia", comentou Diogo Feio, frisando que “o factor essencial da competitividade de uma economia não deve ser o preço da mão-de-obra".
"É mau demais para ser verdade. Apresentar Portugal como uma espécie de paraíso da União Europeia pelo preço da mão-de-obra é inaceitável, ainda para mais quando se está na China", acrescentou.
- Mensagens: 7051
- Registado: 17/2/2004 1:38
- Localização: PORTO
Manuel Pinho fez afirmações «terceiro-mundistas», diz PSD
O PSD considerou hoje «de uma infelicidade extrema e com carácter terceiro-mundista» as afirmações do ministro da Economia, Manuel Pinho, na China, invocando os baixos custos salariais em Portugal para apelar ao investimento no país.
Manuel Pinho, que acompanha o primeiro-ministro em visita à China, apelou ao investimento chinês em Portugal alegando que os custos salariais são inferiores à média da União Europeia (UE) e têm uma menor pressão de aumento do que nos países do alargamento.
Essa foi uma de cinco razões apontadas por Manuel Pinho, perante uma plateia de empresários chineses, para o investimento em Portugal.
«Portugal é um país competitivo em termos de custos salariais. Os custo ssalariais são mais baixos do que a média dos países da UE e a pressão para a sua subida é muito menor do que nos países do alargamento», sustentou o ministro, no Fórum de Cooperação Empresarial Portugal China 2007.
«São declarações de uma infelicidade extrema e com carácter terceiro-mundista. Penso que só os países do terceiro mundo podem apresentar vantagens competitivas baseadas em baixos salários», criticou o deputado do PSD Miguel Frasquilho.
«Isto prova também a total desconfiança que o próprio ministro da Economia tem em relação à acção governativa, dá a ideia de que o Governo não tem nada para apresentar em áreas fundamentais para o investimento estrangeiro», argumentou o social-democrata.
Miguel Frasquilho mencionou «a qualificação de recursos, a desburocratização da Administração Pública, a lentidão da Justiça, a competitividade fiscal» como algumas dessas áreas em que, disse, «dá a ideia de que o Governo não tem nada para apresentar».
«A única razão pela qual o ministro da Economia entende que é vantajoso investir em Portugal é pelos baixos salários», defendeu.
Diário Digital / Lusa
31-01-2007 18:11:00
O PSD considerou hoje «de uma infelicidade extrema e com carácter terceiro-mundista» as afirmações do ministro da Economia, Manuel Pinho, na China, invocando os baixos custos salariais em Portugal para apelar ao investimento no país.
Manuel Pinho, que acompanha o primeiro-ministro em visita à China, apelou ao investimento chinês em Portugal alegando que os custos salariais são inferiores à média da União Europeia (UE) e têm uma menor pressão de aumento do que nos países do alargamento.
Essa foi uma de cinco razões apontadas por Manuel Pinho, perante uma plateia de empresários chineses, para o investimento em Portugal.
«Portugal é um país competitivo em termos de custos salariais. Os custo ssalariais são mais baixos do que a média dos países da UE e a pressão para a sua subida é muito menor do que nos países do alargamento», sustentou o ministro, no Fórum de Cooperação Empresarial Portugal China 2007.
«São declarações de uma infelicidade extrema e com carácter terceiro-mundista. Penso que só os países do terceiro mundo podem apresentar vantagens competitivas baseadas em baixos salários», criticou o deputado do PSD Miguel Frasquilho.
«Isto prova também a total desconfiança que o próprio ministro da Economia tem em relação à acção governativa, dá a ideia de que o Governo não tem nada para apresentar em áreas fundamentais para o investimento estrangeiro», argumentou o social-democrata.
Miguel Frasquilho mencionou «a qualificação de recursos, a desburocratização da Administração Pública, a lentidão da Justiça, a competitividade fiscal» como algumas dessas áreas em que, disse, «dá a ideia de que o Governo não tem nada para apresentar».
«A única razão pela qual o ministro da Economia entende que é vantajoso investir em Portugal é pelos baixos salários», defendeu.
Diário Digital / Lusa
31-01-2007 18:11:00
- Mensagens: 7051
- Registado: 17/2/2004 1:38
- Localização: PORTO
off-tópic.. Manuel Pinho .. fugiu-lhe a boca para verdade
MANUEL PINHO
«Custos salariais são mais baixos que a média da UE»
Manuel Pinho entende que os chineses devem investir em Portugal por causa dos baixos salários portugueses em relação ao resto da UE. Já José Sócrates quer que o número de empresas portuguesas na China aumente rapidamente para cem.
( 11:12 / 31 de Janeiro 07 )
O ministro da Economia chamou à atenção dos empresários chineses para o facto de Portugal ter um «custos salariais mais baixos que a média da União Europeia» e de haver uma menor pressão para o aumento destes custos em relação aos países que recentemente entraram na União.
Na abertura do Fórum de Cooperação Empresarial 2007, Manuel Pinho frisou ainda que há outras boas razões para que os empresários chineses invistam em Portugal.
O titular da pasta da Economia lembrou que Portugal faz parte da União Europeia, tem relações «privilegiadas» no continente africano e no Brasil, mas também «condições ideais» a nível interno.
«Portugal é um país em que há segurança e estabilidade política, características que não se registam noutros países europeus», recordou Manuel Pinho, que lembrou ainda os «bons portos e boas vias rodoviárias» portuguesas.
A qualificação dos cidadãos também não foi esquecida pelo ministro da Economia, com Manuel Pinho a fazer que «Portugal introduziu o inglês no Ensino Básico» e que as universidades portuguesas «têm acordos com algumas das melhores universidades do mundo, em particular nos EUA».
Manuel Pinho aproveitou ainda a oportunidade para elogiar a cidade de Pequim, chegando mesmo a considerar que uma das principais avenidas da capital chinesa lhe fazia lembrar a Madison Avenue, de Nova Iorque.
Presente no mesmo Fórum, o primeiro-ministro português disse querer que o número de empresas portuguesas na China aumente rapidamente das actuais 25 para cem.
José Sócrates reforçou que Portugal leva bastante a sério o facto de a China e Portugal terem assinado um acordo de cooperação estratégica, sendo essa das justificações para o facto de estarem integrados nesta visita vários ministros e secretários de Estado, bem como uma comitiva de empresários «do melhor que Portugal tem».
«A economia é uma prioridade entre os dois países - e ainda bem que assim é, porque nada contribui mais para uma boa relação política do que uma boa relação económica entre dois países», explicou Sócrates, que entende que a China é uma «força geo-política que ninguém pode ignorar».
Sócrates reiteirou ainda as palavras de Manuel Pinho, ao desejar que mais empresas chinesas invistam em Portugal, pois o país «tem actualmente capacidades e qualificações suficientes para produzir produtos com elevada sofisticação tecnológica».
«Custos salariais são mais baixos que a média da UE»
Manuel Pinho entende que os chineses devem investir em Portugal por causa dos baixos salários portugueses em relação ao resto da UE. Já José Sócrates quer que o número de empresas portuguesas na China aumente rapidamente para cem.
( 11:12 / 31 de Janeiro 07 )
O ministro da Economia chamou à atenção dos empresários chineses para o facto de Portugal ter um «custos salariais mais baixos que a média da União Europeia» e de haver uma menor pressão para o aumento destes custos em relação aos países que recentemente entraram na União.
Na abertura do Fórum de Cooperação Empresarial 2007, Manuel Pinho frisou ainda que há outras boas razões para que os empresários chineses invistam em Portugal.
O titular da pasta da Economia lembrou que Portugal faz parte da União Europeia, tem relações «privilegiadas» no continente africano e no Brasil, mas também «condições ideais» a nível interno.
«Portugal é um país em que há segurança e estabilidade política, características que não se registam noutros países europeus», recordou Manuel Pinho, que lembrou ainda os «bons portos e boas vias rodoviárias» portuguesas.
A qualificação dos cidadãos também não foi esquecida pelo ministro da Economia, com Manuel Pinho a fazer que «Portugal introduziu o inglês no Ensino Básico» e que as universidades portuguesas «têm acordos com algumas das melhores universidades do mundo, em particular nos EUA».
Manuel Pinho aproveitou ainda a oportunidade para elogiar a cidade de Pequim, chegando mesmo a considerar que uma das principais avenidas da capital chinesa lhe fazia lembrar a Madison Avenue, de Nova Iorque.
Presente no mesmo Fórum, o primeiro-ministro português disse querer que o número de empresas portuguesas na China aumente rapidamente das actuais 25 para cem.
José Sócrates reforçou que Portugal leva bastante a sério o facto de a China e Portugal terem assinado um acordo de cooperação estratégica, sendo essa das justificações para o facto de estarem integrados nesta visita vários ministros e secretários de Estado, bem como uma comitiva de empresários «do melhor que Portugal tem».
«A economia é uma prioridade entre os dois países - e ainda bem que assim é, porque nada contribui mais para uma boa relação política do que uma boa relação económica entre dois países», explicou Sócrates, que entende que a China é uma «força geo-política que ninguém pode ignorar».
Sócrates reiteirou ainda as palavras de Manuel Pinho, ao desejar que mais empresas chinesas invistam em Portugal, pois o país «tem actualmente capacidades e qualificações suficientes para produzir produtos com elevada sofisticação tecnológica».
- Mensagens: 7051
- Registado: 17/2/2004 1:38
- Localização: PORTO
Quem está ligado:
Utilizadores a ver este Fórum: almica, BullDuck, Goya777, karaya75, KAWA, latbal, m-m, Musus, nunorpsilva, OCTAMA, PAULOJOAO, peterteam2, Pmart 1, Shimazaki_2, slbnnbobadela, trilhos2006, Zecadiabo e 238 visitantes