Fogos do ano passado causaram prejuízos avaliados em 67 milhões de euros

[TRSM]

BCP informa preços de aquisição dos direitos

26-3-2003 19:47



Em aditamento à informação divulgada ontem, o Banco Comercial Português (BCP) revela que os 11.706.210 direitos de subscrição ao aumento de capital em curso, destinados a distribuição em espécie pelos empregados do Grupo, no âmbito de atribuição de remuneração extraordinária, foram pagos aos seguintes preços: 1.982.248 direitos a 0,11 euros, 1.628.000 a 0,12 euros e 8.095.962 a 0,13 euros.
BolsaPt.com

[TRSM]

Apritel apela à «vontade política» para acelerar liberalização das telecomunicações



Quarta, 26 Mar 2003 19:33

A Apritel, associação dos operadores de telecomunicações, apela à «vontade política» que não existiu no passado, para implementar as iniciativas necessárias para acelerar a liberalização do sector das telecomunicações, revelou Pedro Norton de Matos, novo presidente da entidade.

«Nos últimos dois anos, apesar de se ter conseguido avanços, não foi o suficiente para dizer que progredimos em termos relativos», declarou Paulo Azevedo, presidente da SonaeCom, que deixou hoje a liderança da Apritel, que reúne 21 operadores de telecomunicações para o presidente da ONI.

As áreas de telefonia fixa e cabo são apontadas como as que têm maiores défices de liberalização.

A escolha de se manter o monopólio da rede fixa nas mãos da Portugal Telecom (PT) permite-lhe «actuar em toda a cadeia de valor das telecomunicações. O que requer muitas acções e muita fiscalização», acrescentou.

«Temos um conjunto de desafios pela frente», afirmou o novo presidente da Apritel, que tem pela primeira vez na direcção, um membro da Cabovisão e, representantes da KPN Qwest e Colt Telecom.

Desde a liberalização no sector (1999) que os novos operadores ganharam 11 a 12% em tráfego, «mas 95% dos acessos directos mantêm-se nas mãos do mesmo operador (PT)», destacou Norton de Matos.

«Não tem havido vontade política» para acelerar a liberalização do sector, acrescentou o mesmo responsável.

Para Norton de Matos, a liberalização deveria «ser um desígnio nacional» para Portugal atingir os lugares cimeiros na sociedade de informação e do conhecimento.

«Deposito toda a confiança de que venha a haver essa vontade política», frisou o presidente da ONI. Acelerar a penetração da banda larga é um dos desafios para os reguladores e Governo.




por Bárbara Leite

[TRSM]

Dívida externa brasileira ascende a 210.711 mil milhões de reais

26-3-2003 19:17



A dívida externa brasileira ascendeu a 210.711 mil milhões de reais, em 2002, face aos 209.934 mil milhões de reais do ano anterior, segundo revelou o Departamento de Estudos Económicos do Banco Central.
A dívida de médio e longo prazo aumentou de 128.276 mil milhões para 187.316 mil milhões de reais, enquanto a dívida de curto prazo desceu para 23.395 mil milhões, face aos 27.658 mil milhões de reais de 2001.

BolsaPt.com

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Wall Street continua mista com investidores cautelosos



Os mercados norte-americanos seguem mistos e sem grandes variações, depois de ontem os principais índices terem fechado em alta. Os investidores continuam a tomar as suas decisões com cautela, num cenário de incerteza, em especial no campo político. Assim, o Dow Jones cai 0,48%, tal como o S&P que desliza 0,31%, enquanto que o Nasdaq avança 0,11%.


Segundo os analistas, os mercados estão muito voláteis a qualquer acontecimento relativo à guerra. Se, no início do conflito, os investidores pareciam reagir com optimismo, à medida que o cenário de uma guerra curta se foi dissipando o efeito começa a ser de mais precaução.



No primeiro dia da segunda semana de guerra, as notícias que vêm do Iraque não beneficiam a ideia de um conflito de resolução rápida já que as tropas anglo-americanas estão a sofrer dificuldades, não só dos militares iraquianos mas também climatéricas, que não facilitam o seu avanço em direcção a Bagdad.



De referir que o secretário da Defesa norte-americano, Donald Rumsfeld, disse que a guerra estará mais próximo do início do que do fim e que as batalhas vão ser mais intensas à medida que as forças militares se aproximarem da capital.



No campo macroeconómico, ainda que sem tomar um grande destaque para os investidores, as encomendas de bens duradouros em Fevereiro caíram, em linha com as expectativas dos analistas, 1,2%, sendo esta a maior queda desde Novembro passado.



Por seu lado, as vendas de casas novas no mesmo mês caíram para das 929 mil unidades em Janeiro para as 854 mil, o que foi pior do que o esperado pelos analistas que apontavam para uma subida até às 935 mil casa vendidas.



Em relação às notícias empresariais, a Honeywell cai 2,4%, depois do UBS Warburg ter reduzido a sua recomendação de buy para neutral, facto justificado pela preocupação de que os resultados da empresa este ano poderão ser penalizados.



Pelo contrário, as acções da Sears Roebuck trepam 13,43%, com o anúncio de que a empresa poderá vender a sua unidade de cartões de crédito, focando-se, assim, na sua actividade de retalho.













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Governo mantém preço da gasolina e do gasóleo em Abril; gasóleo agrícola sobe 2 cêntimos



O Governo manteve o preço da gasolina e do gasóleo para o mês de Abril, de acordo com a fixação dos preços dos combustíveis para o próximo mês fixados hoje, de acordo com um comunicado do Ministério da Economia. Os novos preços entram em vigor no dia 1 de Abril.



O comunicado refere que, “tal como decorre da aplicação da fórmula em vigor, o preço da gasolina mantém-se inalterado”. No entanto, “em relação ao preço do gasóleo rodoviário, por força dos preços internacionais, haveria lugar a uma actualização em alta. O Governo, ponderada a penalização do custo deste factor e esperando que a recente subida nos mercados internacionais tenha atingido o pico e que, proximamente, possa ser corrigida, decidiu proceder a uma descida do imposto, dentro da margem estipulada na lei”.



O Governo refere que, “esteve em causa evitar uma subida extremamente gravosa do gasóleo profissional (aumento de 4 cêntimos em Março seguido, porventura, de um novo aumento de mais 3 cêntimos em Abril). Acrescenta-se que, voltando a existir margem de manobra, a situação será reposta no que diz respeito ao ISP (conforme se refere no próprio preâmbulo da portaria). O valor do ISP não é um valor fixo, antes pode flutuar dentro de um intervalo, precisamente com o objectivo de permitir esta acomodação”.



Assim, dentro dos limites da margem de flutuação do ISP previstos na lei, o Governo decidiu acomodar o valor do ISP permitindo que o preço do gasóleo permaneça inalterado em Abril.



Por outro lado, “relativamente ao gasóleo agrícola, a aplicação da fórmula resultaria numa subida de 4 cêntimos. Foi feita semelhante acomodação do ISP mas, por ter se atingido o limite mínimo legal, a subida final daí resultante é de 2 cêntimos por litro”, refere o comunicado.







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Horácio Piriquito assume presidência da ATM



Horácio Piriquito é o novo presidente da Associação dos Investidores e Analistas Técnicos do Mercado de Capitais (ATM), substituindo Paulo Pinto no cargo que passa a assumir a presidência da assembleia-geral.


Na direcção da associação, Horácio Piriquito terá como vice-presidente Nelson Raposo Bernardo, advogado especializado no mercado de capitais, e como vogais João Gonçalves, da Mailtec, Paulo Peres, da Nortel, e o espanhol Juan Martin, da Eretrea Consultores de Madrid.



Ernesto Ferreira da Silva, líder da BDO Binder Portugal é o presidente do conselho fiscal, Manuel Boto, da Deloitte & Touch é o vice-presidente e João Pessoa e Costa, director-geral da AICE, completa o órgão fiscalizador na qualidade de vogal.









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SonaeCom relança actividade no segundo semestre de 2003; continua aberta a consolidação



Quarta, 26 Mar 2003 19:28

A SonaeCom pretende relançar a sua actividade no segundo semestre de 2003, depois do enfoque, no último ano, na racionalização de custos, afirmou Paulo Azevedo que reiterou a vontade de consolidação com a ONI.

Para tornar mais rentável o negócio das telecomunicações, Paulo Azevedo mostrou-se aberto a consolidações com a ONI, participada da Electricidade de Portugal (EDP). No ano passado, as duas mantiveram negociações para a fusão dos negócios, mas a discórdia no modelo e nas avaliações das empresas terá travado o processo.

«Gostaríamos de tentar obter uma situação em que a EDP e a SonaeCom [Cot, Not, P.Target] se juntasse quer no fixo quer no móvel», referiu hoje Paulo Azevedo.

Após o encerramento das operações pela EDP na telefonia móvel, a ONI revelou estar interessada em concentrar-se nas telecomunicações fixas.

Embora a consolidação «não tenha uma importância fundamental para nós (SonaeCom), estamos à espera da definição estratégica deles (EDP)» para se avançar neste processo, destacou Paulo Azevedo.

Após a assembleia geral da EDP onde será definida os novos corpos sociais, será o momento para se iniciarem negociações tendentes à junção das actividades de ambas nas telecomunicações.

Para o presidente da SonaeCom, esta fusão «não é urgente» visto que a empresa vai «numa fase de forte rentabilidade, de reposicionamento no mercado, e repensar acções de crescimento para o segundo semestre».

Sem querer especificar pormenores, Azevedo referiu que «vamos relançar todas as actividades que ficaram paradas neste último ano e meio». Neste período, a operadora deu enfoque à racionalização de custos e «agora queremos é ganhar quota».

«É um regresso à normalidade», frisou. A SonaeCom controla a Novis e a Optimus e a EDP detém a maioria da ONI.

As acções da SonaeCom encerraram nos 1,70 euros a cair 0,58%.




por Bárbara Leite

[TRSM]

Filinto Mota investe cinco milhões na Circunvalação



Quarta, 26 Mar 2003 19:08

O Grupo Filinto Mota - o mais antigo concessionário Citroen no Porto -, vai investir cerca de cinco milhões de euros na construção de um novo espaço comercial na Estrada Exterior da Circunvalação, naquela cidade.

O grupo, que prevê uma facturação próxima dos 80 milhões de euros, em 2003, pretende, com este novo investimento, alargar a sua influência às cidades vizinhas da Maia e Matosinhos.

Segundo Mota Santos, administrador executivo, o Grupo Filinto Mota foi responsável por quase 100% das vendas da Citroën, em 2002, o que corresponde a cerca de 14% das vendas da marca à escala nacional.

O novo «stand» da Circunvalação - com uma área total de 12.500m2 - engloba um espaço reservado à exposição das viaturas novas, área comercial de usados, de peças e para a assistência após-venda com serviços de mecânica, chapa e pintura.




por Adriano Oliveira

[TRSM]

Governo baixa ISP para manter o preço gasóleo inalterado em Abril (act)



Quarta, 26 Mar 2003 18:58

O Governo decidiu baixar o imposto sobre os produtos petrolíferos (ISP), de modo a evitar que o preço do gasóleo profissional subisse 3 cêntimos em Abril, anunciou o Ministério da Economia. O preço da gasolina também fica inalterado.

Num comunicado o Ministério da Economia adianta que, decorrente da aplicação da fórmula em vigor, o preço da gasolina mantém-se inalterado a partir de 1 de Abril, nos 0,99 euros.

A aplicar a mesma fórmula o preço do gasóleo sofreria um agravamento de 3 cêntimos em Abril, depois do seu preço ter crescido 4 cêntimos em Março.

«O Governo, ponderada a penalização do custo deste factor e esperando que a recente subida nos mercados internacionais tenha atingido o pico e que, proximamente, possa ser corrigida, decidiu proceder a uma descida do imposto, dentro da margem estipulada na lei», explica a mesma fonte em comunicado, explicando que «esteve em causa evitar uma subida extremamente gravosa do gasóleo profissional».

Assim, com a redução do ISP, o preço do gasóleo vai continuar nos 74 cêntimos por litro a partir de 1 de Abril.

O Ministério de Carlos Tavares acrescenta que «voltando a existir margem de manobra, a situação será reposta no que diz respeito ao ISP», adiantando que «o valor do ISP não é um valor fixo, antes pode flutuar dentro de um intervalo, precisamente com o objectivo de permitir esta acomodação».

Apesar da descida do ISP o preço do gasóleo agrícola sobe 2 cêntimos, face aos 4 cêntimos de agravamento que resultaria da aplicação da fórmula.

O subida do preço dos combustíveis é resultado da variação do preço do petróleo nos mercados internacionais, que tem sofrido com a guerra no Iraque.

No final do ano passado o Governo decidiu aumentar o ISP para manter inalterado o preço dos combustíveis, quando a fórmula indicava uma queda dos preços.




por Nuno Carregueiro

[TRSM]

Resultados da Red Hat são piores do que esperado

26-3-2003 18:30



Os resultados da norte-americana Red Hat situaram-se no breakeven, no quarto trimestre, um cêntimo pior do que esperado pelos analistas sondados pela Multex.
As receitas cresceram 6,6 por cento para 25,9 milhões de dólares, abaixo dos 26,8 milhões de dólares estimados pelos analistas.

Para o primeiro trimestre, a empresa espera lucros de um cêntimo por acção sobre receitas entre 27 milhões e 27,5 milhões de dólares, em linha com as expectativas do mercado.

O título desce 1,67 por cento para 5,9 dólares em Nova Iorque.

BolsaPt.com

[TRSM]

Lucros da EDP devem descer para 286-343 ME

26-3-2003 19:12



Os lucros da EDP - Electricidade de Portugal deverão ter descido para 286 milhões a 343 milhões de euros (ME), média de 317,7 ME, em 2002, face aos 451 ME do ano anterior, afirmam 11 analistas sondados pela agência Reuters.
Os resultados deverão sofrer o impacto dos 114 ME das menos-valias da alienação da OniWay.

As receitas deverão crescer para entre 6.046 e 6.741 ME, média de 6.323,4 ME, acima dos 5.658 ME de 2001. O EBITDA deverá cifrar-se entre 1.413 e 1.529 ME, média de 1.479,4 ME, contra os 1.456,7 ME do ano anterior.

O dividendo deverá descer de 11,3 cêntimos para nove a 10 cêntimos por acção, média de 9,4 cêntimos, elevando, no entanto, o pay-out de 75 para até 90 por cento.

A EDP ganhou hoje 2,56 por cento para 1,60 euros.

BolsaPt.com

[TRSM]

Governo baixa ISP para manter o preço gasóleo inalterado em Abril



Quarta, 26 Mar 2003 18:38

O Governo decidiu baixar o Imposto sobre os produtos petrolíferos, de modo a evitar que o preço do gasóleo profissional subisse 3 cêntimos em Abril, anunciou o Ministério da Economia. O preço da gasolina fica inalterado.



por Nuno Carregueiro

[TRSM]

Bolsas europeias sem tendência uniforme; DAX avança 0,15%



Quarta, 26 Mar 2003 17:24

As Bolsas na Europa fecharam mistas, e o DJ Stoxx 50 avançava 0,08%, com a queda das seguradoras a ser contrariada pela valorização das petrolíferas, depois do ABN Amro ter elevado as estimativas do preço do Brent para 2003.

O Dow Jones Stoxx 50 valorizava 0,08% nos 2.239,70 pontos. O presidente norte-americano, George W. Bush, afirmou hoje que o líder iraquiano, Saddam Hussein, está a perder o controlo do país, relativamente à incursão das tropas dos EUA no Iraque e que a guerra está «longe do fim», sinais contraditórios para o mercado.

Em Paris, o CAC 40 [Cot, Not, P.Target] caiu 0,29% para 2.787,56 pontos, pressionado pelas acções da empresa de distribuição Pinault-Printemps-Redoute que resvalaram 4,44% para 49,02 euros.

O DAX [Cot, Not, P.Target] alemão avançava 0,15% nos 2.640,09 pontos, com a valorização de 3% da empresa de distribuição Metro a contrariar a queda de 4,9% da seguradora Allianz.

Na Bolsa de Amesterdão, o AEX caiu 0,4% para 266,59 pontos, perante a desvalorização de 3,61% da instituição financeira ING Groep. A Royal Dutch Petroleum cresceu 1,11% para 39,23 euros.

O FTSE 100 [Cot, Not, P.Target] progrediu 0,83% para 3.793,10 pontos, com as acções da Shell a somarem 1,5% e os títulos da British Petroleum (BP Amco) a apreciarem 1,7%. O ABN Amro aumentou as estimativas do preço do Brent em 2003 para 26,75 dólares, contra os 25,30 dólares feitos hoje em mercado. O crude Brent cotado em Londres é referência para dois terços do mercado petrolífero mundial.

Em Madrid, o IBEX 35 [Cot, Not, P.Target] 0,31% para 6.142,80 pontos, com a Repsol a progredir 1,8% para 14,20 eiuros.




por Pedro Carvalho

[TRSM]

George W. Bush diz guerra no Iraque «está longe do fim»



Quarta, 26 Mar 2003 17:21

O presidente norte-americano, George W. Bush, afirmou hoje que o líder iraquiano, Saddam Hussein, está a perder o controlo do país, à medida as tropas dos EUA progridem no terreno, ressalvando, no entanto, que a guerra está «longe do fim».

«Nós estaremos inflexíveis no nosso posicionamento de vitória» afirmou Bush, na base aérea MacDill, na Florida, citado pelas agências internacionais, acrescentando que «não sabemos a duração desta guerra, mas estamos preparados para continuar em frente».

O presidente norte-americano referiu que, «na última semana, o mundo presenciou a capacidade, honra e determinação dos nossos militares».

O departamento da Defesa norte-americano divulgou, ontem, que o número de militares dos EUA na região do Golfo Pérsico poderá vir a superar os 340 mil, mais 36% do que o número actual de tropas presentes naquela região.

O papel dos EUA «não irá terminar até à libertação do Iraque», disse Bush.

Tony Blair, primeiro ministro britânico, ontem, no Parlamento, afirmou que «as Nações Unidas terão que se centrar na crise humanitária».

«Continuaremos no caminho, milha por milha, sempre em direcção a Bagdad e à vitória», concluiu o presidente norte-americano.

O primeiro ministro, Durão Barroso, disse hoje, no Parlamento, que «desejo a paz verdadeira e não um simulacro de paz», salientando que «a guerra é sempre um mal, mas espero que seja um mal menor, para evitar um grande mal».




por Ana Pereira

[TRSM]

BES paga dividendo de 0,287 euros a partir de 11 de Abril



Quarta, 26 Mar 2003 17:20

Os accionistas do Banco Espírito Santo aprovaram hoje a distribuição de um dividendo bruto de 0,287 euros relativo ao exercício de 2002, que será pago a partir de 11 de Abril, anunciou o banco liderado por Ricardo Salgado.

Em comunicado o BES adianta que vai pagar um dividendo bruto de 0,287 euros por cada acção a partir de 11 de Abril, depois de deliberado hoje em Assembleia Geral de accionistas.

O dividendo líquido para residentes ascende e 0,2296 e para não residentes totaliza 0,2009 euros.

Tendo em conta que paga os dividendos a partir de 11 de Abril, as acções do BES vão transaccionar em ex-dividendo a 8 de Abril.

As acções do BES fecharam a subir 0,42% para os 11,85 euros.




por Nuno Carregueiro

[TRSM]

CIN recebe certificação ambiental



Quarta, 26 Mar 2003 17:06

A Corporação Industrial do Norte (CIN) anunciou hoje que o seu sistema de gestão ambiental e que engloba o fabrico e a distribuição de tintas e vernizes na sede social, a unidade industrial e o centro de distribuição na Maia acaba de ser certificado segundo a norma NP EN ISO 14001.

A certificação é atribuída pela Associação Portuguesa de Certificação (APCER). Segundo os responsáveis da CIN, «rentabilidade e ecologia não são conceitos antagónicos, dado que os procedimentos ambientais, como a optimização na utilização de recursos e a minimização dos desperdícios, permitem que as unidades e os processos se tornem, de facto, mais rentáveis», refere um comunicado da empresa.

«Ao reduzir continuamente o impacto ambiental durante a produção, armazenagem, distribuição, venda e utilização dos produtos, a CIN [Cot, Not, P.Target] demonstra a sua constante preocupação com o ambiente e consolida a liderança do sector em termos de inovação», esclarece a mesma fonte.

«Além da natural credibilidade e reconhecimento externo, a certificação da CIN traduz-se numa mais forte cultura organizacional, pois todos os colaboradores estão a ser envolvidos na melhoria do desempenho ambiental», afirma a CIN.

A CIN é líder do mercado ibérico de tintas, com uma quota de mercado de 11%. É o primeiro fabricante de tintas em Portugal e o terceiro no mercado espanhol.

As acções da CIN fecharam nos 5,11 euros, a cair 1,54%.




por Canal de Negócios

[TRSM]

Somague propõe manutenção de dividendos apesar queda resultados



Quarta, 26 Mar 2003 17:36

A Somague vai propor na próxima assembleia geral a distribuição de dividendos referente ao exercício de 2002 «idêntica» à do ano passado, apesar da queda dos resultados soube o Negocios.pt junto de fonte oficial da construtora.

Os dividendos distribuídos pela Somague relativamente ao exercício de 2001 ascenderam a 10 cêntimos por acção, em termos ilíquidos. Tendo em conta as 26,1 milhões de acções da construtora, o total pago em dividendos ascenderá aos 2,61 milhões de euros.

A proposta que a administração vai apresentar aos accionistas mantém o nível de dividendos, apesar de os resultados líquidos da construtora terem sofrido uma quebra de 16,2% no ano passado, ao passar de 8,6 milhões de euros em 2001 para 7,2 milhões de euros.

Por Nuno Miguel Silva




por Canal de Negócios

[TRSM]

EDP emite empréstimo obrigacionista de 150 milhões de euros



Quarta, 26 Mar 2003 17:35

A Electricidade de Portugal efectuou hoje uma emissão obrigacionista no valor de 150 milhões de euros, que visa realizar o refinanciamento da dívida de curto prazo da eléctrica nacional.

Em comunicado a EDP afirma que a emissão foi realizada por subscrição particular, com vencimento a 26 de Março de 2013, pagando uma taxa de juro variável igual à Euribor acrescida de 0,5% ao ano.

«Desta forma, procura-se contribuir para a continuada diversificação das fontes de financiamento do Grupo EDP e para o aumento da maturidade média da sua dívida a um custo atractivo face ao obtido por congéneres europeias da EDP, para prazos semelhantes», refere a mesma fonte.

Em Dezembro do ano passado a Electricidade de Portugal tinha vendido 500 milhões de euros em obrigações para completar o programa de refinanciamento de dívida de curto prazo desse ano e para o alongamento da maturidade média da dívida da eléctrica.

A EDP fechou a subir 2,56% para os 1,60 euros.




por Nuno Carregueiro

[TRSM]

Brisa inicia encontros com investidores

26-3-2003 17:22



A Brisa – Auto-estradas de Portugal inicia na próxima semana uma série de encontros com investidores, com vista a apresentar a emissão de 500 milhões de euros em obrigações, segundo revela a Bloomberg, citando fonte bancária.
Os coordenadores da operação são o Deutsche Bank e a Schroder Salomon Smith Barney, do Citigroup.

A dívida total da Brisa ascendia a 2,3 mil milhões de euros no final de Dezembro. Em 2006, expiram 600 milhões de euros em obrigações com maturidade de cinco anos.

O título manteve-se hoje nos 4,89 euros.

BolsaPt.com

[TRSM]

Dólar volta a cair

26-3-2003 18:15



O dólar voltou a cair, esta quarta-feira, penalizado pela guerra e sobre as incógnitas quanto ao futuro da conjuntura política e económica internacional. O euro valoriza 0,13 por cento para 1,0669 dólares.
Os dados sobre as encomendas de bens duradouros e a venda de casas novas não exerceram qualquer impacto sobre o mercado cambial.

O Banco Central Europeu fixou o câmbio oficial da moeda única europeia em 1,0667 dólares e 128,19 ienes.

BolsaPt.com

[TRSM]

América Latina prejudica resultados da EDF

26-3-2003 18:23



Os lucros da eléctrica pública francesa EDF desceram 42,8 por cento para 481 milhões de euros (ME), em 2002, ou 63,8 por cento em termos pro forma, devido às perdas registadas na América Latina.
As operações latino-americanas tiveram um impacto negativo de 1.173 ME nos resultados. A filial argentina registou prejuízos de 307 ME e a brasileira 715 ME. A filial alemã perdeu 174 ME.

O volume de negócios cresceu 18,8 por cento para 48,36 mil ME. A dívida líquida aumentou 16,3 por cento para 25,8 mil ME. O excedente bruto operacional subiu 17,8 por cento para 11,21 mil ME.

O director financeiro do grupo, Daniel Camus, espera uma melhoria substancial dos lucros em 2003, assegurando que 2002 representou o bater no fundo.

BolsaPt.com

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Sears pode vender operações de cartões de crédito

26-3-2003 17:43



A Sears anunciou hoje que poderá vender as operações de cartões de crédito, uma divisão muito lucrativa, mas também muito problemática.
A retalhista norte-americana não põe de parte a entrada de um parceiro estratégico. A decisão está reservada para o segundo semestre, podendo significar um encaixe de seis a sete mil milhões de dólares, para pagar dívida e reforçar o balanço.

O título ganha 12,4 por cento para 24,11 dólares em Nova Iorque.

BolsaPt.com

[TRSM]

Prejuízos da UAL correspondem às imposições dos credores

26-3-2003 17:34



A UAL, que integra a falida United Airlines, anunciou prejuízos de 367 milhões de dólares, em Fevereiro, em linha com as imposições dos credores.
As perdas operacionais ascenderam a 307 milhões de dólares e o chief financial officer, Jake Brace, afirmou que os resultados dos últimos três meses demonstram progressos na reestruturação das operações e dos termos financeiros. Os capitais disponíveis desceram 300 milhões de dólares para 1,5 mil milhões de dólares no mês.

A UAL ganha 1,18 por cento para 86 cêntimos em Nova Iorque.

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SIVA quer manter quota de mercado em 2003; aposta na assistência pós-venda multimarca



A SIVA, empresa de distribuição e comércio automóvel da SAG Gest, quer manter a quota de mercado em 2003, afirmou ontem o director da empresa, Fernando Monteiro, à Agência Financeira, à margem da apresentação de resultados do grupo.



“As perspectivas para este ano, num enquadramento que nós pensamos que vai ser pior que 2002, será mantermos a posição relativa no mercado”, referiu o responsável da SIVA, apesar de se esperar para este ano uma nova queda acentuada nas vendas de automóveis em Portugal. De acordo com os dados da Associação do Comércio Automóvel de Portugal (ACAP), as marcas representadas pela empresa em Portugal – Volkswagen, Audi e Skoda – atingiram no ano passado uma quota de mercado conjunta no segmento dos ligeiros, de 13,4%.



A meta traçada pelo director da empresa tem em conta “que este ano, nomeadamente para a VW Veículos de Passageiros, é um ano extremamente importante em termos de transição para 2004”, sobretudo porque “vai ter continuados lançamentos que, per si, não são produtos de volume, mas que são importantes para voltar a pôr a marca, a partir de 2004, em volumes que são mais compatíveis com o seu potencial”, explica. Entre as novidades estarão novas motorizações nos modelos Fabia e Octavia, da marca Skoda, e novos modelos da Audi e Skoda, como a Multivan e a Transporter, além dos novos Touareg, Touran, New Beatle, Phaeton e a nova geração do Golf, o A5. Nas marcas de luxo representadas pela SIVA, a Lamborghini e a Bentley, depois da representação da Rolls royce ter sido transferira para a BMW no final de 2002, existirão também duas novidades.



“O novo Volkswagen Golf deverá ser lançado em Portugal no final deste ano, mas só terá impacto nas vendas de 2004”, explica o director, para quem o facto da geração actualmente a ser comercializada estar a entrar no final do seu ciclo de vida, já que a nova geração está apenas a alguns meses de surgir, não é muito preocupante. “O Golf é um pouco intemporal, a nova geração que vai chegar já é a quinta. No caso do Golf, aquilo que nós chamamos os phase-outs das gerações anteriores também são muito bem sucedidas, e muitas vezes até há um certo revivalismo quando o carro está a chegar ao seu final”, refere, acrescentando que a SIVA vê “este phase-out com uma certa tranquilidade, sendo a questão mais intranquila o condicionalismo do mercado em geral”.



Além de não temer o impacto do final do ciclo de vida do Golf, Fernando Monteiro também não teme a ameaça da liberalização da distribuição automóvel. “Se nós tivermos uma organização comercial, quer das vendas, quer do pós-venda em Portugal, que esteja já optimizada ao potencial do mercado, será mais difícil para os outros instalarem-se”, afirmou o director, adiantando ainda que “nós pensamos que a nossa posição e a dos nossos concessionários em termos do território nacional é uma posição forte e que dá uma cobertura adequada, quer em termos de vendas, quer em termos de assistência aos clientes e, portanto, se essa cobertura adequada existir, as oportunidades para os outros entrarem serão minimizadas”.



A aposta da SIVA para fazer frente às ameaças passa pelo investimento recente na modernização da rede de concessionários e na formação para assistência. “A nossa rede de concessionários está bastante identificada com as marcas e isso é muito importante para fazer frente às ameaças. Como são representantes de marcas fortes, não têm tanta necessidade de multrimarquismo como outras concessões. Estas vantagens são suficientes para reduzir as ameaças”.



Além disso, Fernando Monteiro admite também novas oportunidades, que deverão passar pela entrada em novos segmentos, no que respeita à assistência pós-venda, e até mesmo pela assistência a marcas não representadas pelo grupo. “Haverá, naturalmente, outras oportunidades de nós configurarmos o sistema, quer de vendas quer de assistência, no sentido de atacar outros segmentos do mercado que neste momento não estejam a ser feitos”, no sentido de “uma maior especialização, por exemplo, na área de chapa e pintura, ou potenciar inclusivamente a assistência de outras marcas nas nossas concessões”, afirmou ainda o responsável. Questionado acerca do estudo dessa possibilidade, Fernando Monteiro confirmou ser “uma oportunidade de negócio interessante”.







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