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Caldeirão da Bolsa

PARA LER E EXECUTAR ! vamos " todos " fazer o mes

Espaço dedicado a todo o tipo de troca de impressões sobre os mercados financeiros e ao que possa condicionar o desempenho dos mesmos.

por Pata-Hari » 26/3/2003 12:19

Infelizmente concordo em parte contigo, amsf. Aflige-me imenso assistir quer do lado americano, quer do lado francês , quer ainda por terceiros (portugueses incluidos, ainda hoje li coisas incriveis escritas por portuguêses) a "outrage" contra o outro povo sem conhecimento de causa, usando argumentos totalmente falaciosos e generalistas de quem não conhece o outro povo, país e forma de pensar. E tenho assistido a isso diáriamente.

Assisto também a comentários "anti-bushianos" acerca da forma quasi-totalitarista de acção dos presidente americano não conhecendo a realidade americana e a força do sistema americano, ou seja, diminuindo a verdadeira capacidade de decisão e o poder do povo americano e ignorando que tal e qual como na europa, há americanos mais informados e mais inteligentes e há muiiiiiito americano médio que "come" os arguemtnos fáceis que lhes são dados. Apesar de muito patriótico e de muito seguidista do seu lider (mas nisso também o são os franceses, todos eles por falta de info mais parcial) o facto é que a estrutura politica americana não permitirá excessos totalitaristas para sempre. Gaffes politicas aconteceram sempre ao longo da história. A catalogação de "desgraça decisória" é fácil à posteriori. É fácil à posteriori dizer "estão a ver como eu estava certo?" ou, "eu avisei".

Enfim.... graças a deus que eu não sou politico. Senhor da verdade e das certezas é coisa para a qual não tenho vocação.

Ah, ultima nota, concordo em parte com o texto do joão dinis, como é óbvio tem partes que são descrições correctas e factuais... mas também tem exageros, alguns apontados pelo incognitus.
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por amsf » 26/3/2003 12:05

Portanto viva a América...espero que daqui a 30 anos se dêem conta de como chegamos a essa situação...os EUA vão colocando no seu bolso um país de cada vez e ninguêm dá por isso...agora a questão já não é a existência de armas de destruição em massa mas o regime iraquiano...é engraçado como certos senhores que nunca se interessaram por estas coisas...se encharcam com a propaganda americana e pensam que percebem alguma coisa do assunto...viva os conhecimentos instantâneas...viva os tábuas rasas que aceitam a 1ª e mais repetidada verdade que lhes propõem...
amsf
 

por Tio Sam » 26/3/2003 0:41

Quem desdenha, quer ...
Tio Sam
 

por Visitante » 26/3/2003 0:10

Guerra não obrigado
O meu boiocote vai para os US devido ao material belico obsoleto que levaram para o Iraque, o 1º missil falhou a decapitação ao poder.
Porque hoje esperava já estar a ver milhoes de pessoas nas ruas do iraque a festejar e sabem porquê?
Quem disser mal do Saddam,

não vai preso
não vai á cadeira electrica
não vai á forca
não vai para pena de morte

Desaparece-lhe é a familia completa

E a diferença é q na noite dos Oscar. um senhor qq
desancou, acusou, O Bush perante milhoes de pessoas
estam milhares a ver o que lhe acontece á familia

Deus não tem protegido os inocentes, que te aconteceu! a dormir, passar pelas brasas, acorda Deus, e salva os inocentes e perdoa os ofendidos

Do Além
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por Visitante » 25/3/2003 22:52

Deixem-se de ...
Os Estados Unidos estão a fazer aquilo que ninguém quis fazer (ou não teve coragem, ou força, ou recursos, ou... ou... ou...).
Isto tinha de ser feito!
Vamos boicotar???
Boicotar o quê??? O Mundo???
Deixem-se de ...
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a legitima conveniencia

por cmafonso » 25/3/2003 22:42

parece-me legitimo e aceitavel que quem nao queira consumir produtos americanos nao o faça .agora atacar locais comerciais legalmente instalados como forma de protesto parece-me um acto terrorista proprio de gente que utiliza metodos que critica em outros .eu no meu caso irei deixar de consumir produtos americanos assim que tenha acesso a outros que os substituam com alguma vantagem para mim (preço,qualidade).e que estar do lado da paz parece-me fantastiiiico mas creio que isso nao se consegue estando ao lado de sadam .sinceramente nao e meu habito cuspir no prato onde como .um abraço.
 
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por Pata-Hari » 25/3/2003 22:27

é... hoje tb tenho um engraçado que conseguiu fazer um spamming à aol e está há horas a enviar mails em massa a todos clientes, lol. No meio dos disparates também e contra a guerra.

Se a pata desaparecer é porque o engraçado conseguiu deitar o sistema abaixo, lol...
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Yahoo!

por Yahoo! » 25/3/2003 22:24

Vou já desinstalar o meu Windows.
Vou também deixar de navegar na Internet, que é de invenção Norte Americana.

Sugiro que todos façam o mesmo e não sejam covardes!
:roll:
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PARA LER E EXECUTAR ! vamos " todos " fazer o mes

por Visitante » 25/3/2003 22:17

Boicote a produtos dos EUA por causa da guerra ganha força
15h50 - 25/03/2003


Por Erik Kirschbaum

BERLIM (Reuters) - Nada de Coca-Cola, Budweiser, Marlboro, whisky do Tennessee ou mesmo cartões American Express -- um número cada vez maior de restaurantes da Alemanha está tirando tudo que for norte-americano de seu cardápio, em protesto contra a guerra no Iraque.

Em dezenas de locais de Hamburgo, Berlim, Munique, Bonn e outras grandes cidades, os garçons estão dizendo: "Desculpe, mas a Coca-Cola não está disponível devido à atual situação política."

Aparentemente, essa reação simbólica aos Estados Unidos é parte de um movimento mundial. Uma página na Internet, www.consumers-against-war.de, propõe o boicote às 27 maiores empresas norte-americanas, entre as quais a Microsoft e a Kodak. Outro site, www.adbusters.org, sugere "um boicote à marca América."

A rede de lanchonetes McDonald's é uma das mais visadas. Desde que a guerra começou, já houve incidentes de depredação contra lojas da rede em lugares tão distantes quanto a França ou a Indonésia.

Até os mais remotos recantos da Rússia vivem o sentimento de antiamericanismo. Em alguns restaurantes da zona rural, há placas avisando que norte-americanos não são bem-vindos, segundo o jornal "Izvestia".

A fábrica alemã de bicicletas Riese und Mueller cancelou todos os contratos com fornecedores norte-americanos. "Eles só prestam atenção quando há dinheiro envolvido," disse Heiko Mueller, o diretor da empresa, que compra por ano cerca de 300 mil dólares em peças de seis fábricas dos Estados Unidos.

"Queríamos nos manifestar contra esta guerra e dissemos a nossos colegas norte-americanos que, a menos que eles renunciem a tudo o que seu governo está fazendo, não iremos mais negociar com eles."

Gestos simbólicos

O boicote aos produtos norte-americanos nos restaurantes alemães está se espalhando rapidamente pelo país, cuja população se tornou convictamente pacifista após a devastação sofrida na Segunda Guerra Mundial.

"Se as pessoas de todo o mundo boicotassem os produtos norte-americanos, isso iria influenciar a política dos EUA," disse Jean-Yves Mabileau, dono do restaurante L'Auberge Française, de Hamburgo, que aderiu à campanha.

"Isso começou como uma reação bem-humorada aos norte-americanos jogando vinho francês na sarjeta. É só um pequeno gesto, mas dos bons," afirmou.

Os clientes da Osteria, de Berlim, estão descobrindo que "tudo fica melhor sem Coca-Cola." Em vez disso, estão pedindo a fraca imitação local do produto, a Afri-Cola, para expressar sua indignação.

"Queremos atingir a América onde dói -- no bolso. Nenhum dos nossos clientes reclamou. Pelo contrário, a maioria achou genial," afirmou o proprietário do lugar, Fabio Angile.

Hervé Keroureda, dono de um bistrô em Hamburgo, se diz surpreso com a repercussão do boicote. "Era para ser um pequeno gesto, que se transformou em uma questão gigantesca," afirmou. "E a reação dos clientes é incrível. A maioria achou a idéia brilhante."

Sarah Stolz, 22, aluna de estudos americanos em Berlim, se preparava para tomar um café num Starbucks do centro da capital alemã quando sua consciência pacifista falou mais alto.

"Eu estava pensando em ir ao Starbucks, que eu adoro, quando percebi que isso seria errado," disse ela. "Estou apoiando o boicote porque a guerra é totalmente injustificada."

Pelo mesmo motivo, Rita Marshall evita o McDonald's e o Burger King. "Essa é só uma das maneiras de nos posicionar," disse a moça, de 26 anos, em frente a um McDonald's de Berlim.

Assim como os norte-americanos rebatizaram jocosamente as batatas fritas ("French fries") de "batatas livres" ("freedom fries"), por causa da oposição francesa à guerra, algumas padarias alemãs inventaram que a rosca doce conhecida como "Amerikaner" agora se chama "Peace-ies."

Apesar da repercussão, o boicote vem apresentando poucos resultados concretos. Marcas tradicionalmente associadas aos Estados Unidos, como Starbucks, McDonald's e Coca-Cola, disseram que não estão sentindo os efeitos do protesto nos seus caixas.

"Somos realmente um negócio local na Alemanha. O produto é feito na Alemanha, e eles estão boicotando produtos alemães," disse Jonathan Chandler, diretor regional de comunicação da Coca-Cola.

Ele não quis comentar o impacto do boicote sobre as vendas, mas uma fonte do setor disse que é mínimo.

O McDonald's disse que também não está sofrendo prejuízos na Europa e que a recente agressão a uma loja do grupo em Paris foi "um incidente infeliz durante um protesto."

"Como entidade global, o McDonald's é uma marca justa. A maioria dos restaurantes são franquias locais e dão apoio às suas comunidades. Então por que atacar o McDonald's? Se tiver uma boa resposta, me avise," disse uma assessora de imprensa.

No subúrbio londrino de Milton Keynes, o Partido Verde está convocando os consumidores a boicotarem 330 produtos norte-americanos, que vão dos chocolates Mars aos jeans Gap e aos filmes de Hollywood.

Em Zurique, na Suíça, agentes de viagem dizem que alguns passageiros estão cancelando as férias nos Estados Unidos. "Alguns clientes fiéis, que há anos viajam aos Estados Unidos, estão mudando de planos porque não gostam do que Bush está fazendo," disse Lucia Zeller, diretora da agência Travac, ao jornal "Tages Anzeiger."
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