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Lucros da Cimpor crescem 28,1% para 176,6 ME

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Lucros da Cimpor crescem 28,1% para 176,6 ME

por TRSM » 24/3/2003 21:18

Lucros da Cimpor crescem 28,1% para 176,6 ME

24-3-2003 19:29



Os lucros da Cimpor cresceram 28,1 por cento para 176,6 milhões de euros (ME), em 2002, face ao ano anterior.
O Volume de Negócios caiu 4,9 por cento para 1.317,2 ME, devido, sobretudo, às quedas registadas em Portugal (menos 30,3 ME), no Egipto (menos 37,6 ME) e no Brasil (menos 13,4 ME). A empresa justifica a descida da facturação com o decréscimo do consumo e o aumento das importações, no primeiro caso, e, nos restantes, principalmente pela depreciação das respectivas moedas (agravada, no caso do Egipto, pela diminuição das quantidades vendidas).

A cimenteira salienta que o aumento dos lucros foi conseguido apesar da queda de alguns mercados onde o grupo está presente (em particular o mercado português), do aumento da concorrência noutros mercados (sobretudo no Egipto) e da forte desvalorização, relativamente ao euro, sofrida pelas moedas brasileira e egípcia (superior a 30 e 20 por cento, respectivamente, em termos de câmbios médios anuais. A Rentabilidade dos Capitais Próprios (ROE) passou de 12,4 em 2001 para 17,3 por cento em 2002.

O Cash Flow de Exploração subiu 1,3 por cento para 511,4 ME e a margem EBITDA passou de 36,4 para 38,8 por cento. A margem na Área de Negócios de Portugal cresceu cinco pontos percentuais, apesar da oneração de 18 ME dos respectivos custos, em consequência da necessidade de reforçar o Fundo de Pensões da Cimpor Indústria.

Com as Amortizações e Provisões a diminuírem 3,1 por cento, os Resultados Operacionais aumentaram 5,2 por cento para 14 ME e a respectiva margem em função do Volume de Negócios subiu de 19,5 para 21,5 por cento. Os Resultados Financeiros consolidados melhoraram em perto de 33 ME, uma redução de quase 60 por cento nos custos financeiros (líquidos) do Grupo. Os Resultados Correntes subiram 22 por cento para 260 ME.

Os Resultados Extraordinários negativos agravaram-se em 33,1 ME, em consequência da contabilização de uma amortização extraordinária de goodwill no montante de cerca de 12 ME e da constituição/reforço de um conjunto de provisões de valor superior a 60 ME.

As vendas de cimento desceram, em quantidades, 0,8 por cento ou 2,4 por cento em base comparável para 16,5 milhões de toneladas. Em Portugal, depois de um crescimento de 5,7 por cento no primeiro semestre, o mercado entrou em franco declínio, acabando por registar, no conjunto do ano, um decréscimo de cinco por cento. As vendas da Cimpor cederam 6,5 por cento, devido ao significativo aumento das importações e à consequente perda de alguma quota de mercado.

Os investimentos ultrapassaram os 700 ME. A dívida financeira líquida aumentou pouco mais de 90 ME, continuando a representar menos de metade do total dos Capitais Empregues.

A Cimpor ascendeu à décima posição no ranking mundial das cimenteiras, com uma produção anual de 21,2 milhões de toneladas, graças à aquisição, em 2002, de uma empresa na África do Sul, uma moagem no Brasil e três unidades fabris em Espanha.

A Cimpor ganhou 0,74 por cento para 16,24 euros na Euronext Lisbon.

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