Ao minuto: "Não vai ser preciso orçamento retificativo", diz Montenegro

[Ulisses Pereira]

Muito bem visto esse suporte no VIX, Paulo!

Um abraço,
Ulisses

[Paulo Marques]

Finalmente chegou a vez do composite fazer também novos mínimos diários, até agora parecia-me o que estava mais forte.
O Vix, reagiu bem ao suporte .

[Paulo Marques]

Sinceramente não sei se podemos analisar o gráfico do Vix desta forma, mas que parece têr um bom suporte na zona dos 30, parece.

Um abraço

[MRSR]

Caro Ulisses

Mais uma vez deste provas do teu espírito arguto e percuciente.

Claro que o mercado não sobre por a guera apenas ser possível depois de Janeiro. Mas o facto de ser impossível, técnica e politicamente, iniciar a guerra antes desse mês permitiu ao mercado a satisfação de uma vontade que se fazia sentir: alguma recuperação. Depois das grandes quedas de Setembro parecia sentir-se uma vontade, irracional já se vê, de o mercado fazer alguma recuperação, nem que fosse um mero ajuste técnico. Se a guera pudesse iniciar-se logo em Outubro ou Novembro seria pouco provável que esta reacção se concretizasse.


Quanto à divulgação dos resultados acima das expectativas, mas em vários casos abaixo do ano anterior, cronologicamente ocorreu quando já estava em curso o início da subida, dando-lhe consistência. Isso veio trazer algum optimismo no público em geral que, começando a aperceber-se de algumas subidas significativas, deve ter regressado ao mercado, dando mais um empurrão na subida. Com a lógica egoística das empressas reduzirem custos, designadamente através de despedimentos, sem atenderem ao efeito global que isso terá na economia, têm melhorado os seus resultados, sendo previsível que em vários sectores o final do ano, com maiores disponibilidades financeiras dos consumidores natalícios, se caracterize por resultados ainda melhores do que no 3.º trimestre.

Assim, todos esses factores podem contribuir para que a subida se prolongue. Pelo menos é isso que eu desejo em face do posicionamento que adoptei em alguns papéis. E talvez seja o meu desejo para que isso aconteça que me ofusca a visão, fazendo-me acreditar que o futuro realizará as minhas expectativas.

Mas quem me manda amim, simples sapateiro, querer tocar rabecão. Já estou a falar de mais do que não sei e manda a prudência e o bom senso falarmos e escrevermos apenas do que sabemos.

Saudações

[Ulisses Pereira]

Caro MRSR,

Reconheço validade em quase todos os teus argumentos, mas discordo de dois.

1.º - A haver guerra no Iraque será só depois de Janeiro ou Fevereiro por razões tácticas e logísticas e por razões políticas (nenhum Governo democrático ocidental faz uma guerra em tempo de Natal e o 1.º relatório dos observadores da ONU será apresentado em final de Janeiro;

Não é a observação em si que me faz discordar de ti. Discordo porque acho que isto não é um argumento válido para justificar subidas, em pelo contrário. Historicamente, os mercados caem antes das guerras, antecipando-a e sobem depois dela ocorrer, quando todos os vendedores já estão fora do mercado.

3.º - A apresentação de resultados acima das expectativas na sequência de uma habilidosa subavaliação dos valores esperados para não ter um efeito deceptivo sobre os mercados;

Julgo que isto já aconteceu, na apresentação dos resultados das empresas norte-americanas, divulgados nas últimas semanas. Agora, nas próximas semanas, não teremos divulgação de resultados por parte das empresas norte-americanas.

Um abraço,
Ulisses

[MRSR]

Numa apreciação meramente emprírica, talvez seja expectável que o mercado continue a subir pelo menos até Janeiro, por várias razões:

1.º - A haver guerra no Iraque será só depois de Janeiro ou Fevereiro por razões tácticas e logísticas e por razões políticas (nenhum Governo democrático ocidental faz uma guerra em tempo de Natal e o 1.º relatório dos observadores da ONU será apresentado em final de Janeiro;

2.º - A habitual sazonalidade de subidas entre Novembro e Janeiro;

3.º - A apresentação de resultados acima das expectativas na sequência de uma habilidosa subavaliação dos valores esperados para não ter um efeito deceptivo sobre os mercados;

4.º - A "popularização" do sentimento de que a recuperação dos mercados já começou, em antecipação à recuperação prevista ou propagandeanda para 2003, ideia que materiaçizada na subida fulgurante de alguns papéis começo a trazer, uma vez mais, as "donas de casa" e os "reformados" em correria para apanhar ainda (o final?) das subidas;

5.º - A necessidade de alguns fundos e instituições maquilharem os resultados no final do ano.

Para os que temem o efeito de um atentado, lembremo-nos de que este "rebound" foi quase contemporâneo de 3 atentados de dimensões razoáveis: na Finlândia, no Yemén e em Bali, o que só comprova a força deste movimento.

É apenas uma mera opinião, feita de lugares comuns, de mais um "treinador de bancada"...

))


Saudações cordiais

[Ulisses Pereira]

Sim, a linha de tendência descendente do S&P e a resistência horizontal do Nasdaq estão a ser ossos duros de roer... Eu próprio estou a abrir uma posição curta no Nasdaq que fecharei caso o Nasdaq quebre, em fecho, essa resistência horizontal.

Um abraço,
Ulisses

[Paulo Marques]

Passado uma hora, parece que os índices estão sem grande vontade de passar as resistências.

Cmpts

[Paulo Marques]

Boa tarde

parece que se vive grande euforia nos mercados, vi agora no site www.trading-ideas.com que os Bulls já são superiores a 50%.
Eu bem sei que os feelings não contam para nada, mas esta abertura que se avizinha em forte alta nos states está a deixar-me cheio de vontade de ir aos saldos de shorts.
Deixo-vos alguns gráficos com as resistências mais importantes na minha opinião.


Um abraço