Noticias de 21 de Março de 2003
CBI reduz e aumenta capital; podem entrar novos accionistas (act)
Sexta, 21 Mar 2003 10:17
(actualiza com comunicado do CBI)
O Central Banco de Investimento vai propor uma redução de capital em 80% para 13,5 milhões de euros, seguido de um aumento para 38,5 milhões de euros. Podem entrar novos accionistas no capital do banco, cujos activos serão vendidos se o aumento de capital não for aprovado.
O CBI [Cot, Not, P.Target] convocou uma assembleia geral de accionistas para 24 de Abril de 2003, com vista, entre outros pontos, a realização de uma operação harmónio, «para cobertura de perdas, a realizar através da redução do valor nominal de cada acção para um euro».
Assim o capital social do CBI vai descer de 67,5 para 13,5 milhões de euros, sendo posteriormente elevado para 38,5 milhões de euros, com as novas acções a serem emitidas a 1 euro cada uma.
Na mesma fonte o CBI afirma que o aumento de capital vai «ser subscrito no todo ou em parte por um ou mais accionistas ou por terceiros», acrescentando que os accionistas vão assim deliberar «sobre a eventual supressão total ou parcial dos direitos de preferência».
Segundo a edição do «Semanário Económico» de hoje, vai haver uma alteração na estrutura accionista do banco, devendo a NCO de Nuno Contreras reduzir a sua posição, entrando um novo accionista ou a CCCAM reforçar a sua posição.
Actualmente a NCO detém 19,49% do capital do banco, a CCCAM controla 23,89% e a Persuínos detém 7,17%.
O CBI afirma que se a operação de aumento de capital não for aprovada os accionistas vão deliberar «deliberar sobre a transmissão integral do negócio da sociedade, a realizar por via da alienação de todos os activos e passivos».
A necessidade de uma operação harmónio resulta dos problemas financeiros do banco, com os prejuízos nos primeiros nove meses de 2002 a totalizarem 31,2 milhões de euros.
A AG do CBI vai ainda deliberar sobre a eleição de novos administradores, para preencher os lugares dos membros que se demitiram.
As acções do CBI fecharam ontem a valer 1 euro.
por Nuno Carregueiro
Sexta, 21 Mar 2003 10:17
(actualiza com comunicado do CBI)
O Central Banco de Investimento vai propor uma redução de capital em 80% para 13,5 milhões de euros, seguido de um aumento para 38,5 milhões de euros. Podem entrar novos accionistas no capital do banco, cujos activos serão vendidos se o aumento de capital não for aprovado.
O CBI [Cot, Not, P.Target] convocou uma assembleia geral de accionistas para 24 de Abril de 2003, com vista, entre outros pontos, a realização de uma operação harmónio, «para cobertura de perdas, a realizar através da redução do valor nominal de cada acção para um euro».
Assim o capital social do CBI vai descer de 67,5 para 13,5 milhões de euros, sendo posteriormente elevado para 38,5 milhões de euros, com as novas acções a serem emitidas a 1 euro cada uma.
Na mesma fonte o CBI afirma que o aumento de capital vai «ser subscrito no todo ou em parte por um ou mais accionistas ou por terceiros», acrescentando que os accionistas vão assim deliberar «sobre a eventual supressão total ou parcial dos direitos de preferência».
Segundo a edição do «Semanário Económico» de hoje, vai haver uma alteração na estrutura accionista do banco, devendo a NCO de Nuno Contreras reduzir a sua posição, entrando um novo accionista ou a CCCAM reforçar a sua posição.
Actualmente a NCO detém 19,49% do capital do banco, a CCCAM controla 23,89% e a Persuínos detém 7,17%.
O CBI afirma que se a operação de aumento de capital não for aprovada os accionistas vão deliberar «deliberar sobre a transmissão integral do negócio da sociedade, a realizar por via da alienação de todos os activos e passivos».
A necessidade de uma operação harmónio resulta dos problemas financeiros do banco, com os prejuízos nos primeiros nove meses de 2002 a totalizarem 31,2 milhões de euros.
A AG do CBI vai ainda deliberar sobre a eleição de novos administradores, para preencher os lugares dos membros que se demitiram.
As acções do CBI fecharam ontem a valer 1 euro.
por Nuno Carregueiro
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Acções do Porto SAD disparam 13,7% com passagem às meias-finais da UEFA
Sexta, 21 Mar 2003 10:03
As acções da SAD do Futebol Clube do Porto valorizavam um máximo de 13,7% para 3,9 euros, depois do clube das Antas ter garantido ontem a passagem às meias-finais da Taça UEFA, ao bater o Panathinaikos.
As acções do Futebol Clube do Porto - Futebol, SAD estavam no «Top 10» das 10 empresas nacionais mais negociadas na Euronext Lisbon, com um total de 23.249 títulos transaccionados.
O FC Porto conseguiu ontem passar às meias finais da Taça UEFA, com uma vitória histórica na Grécia, perante o Panathinaikos.
Em Bolsa, as acções do clube nortenho, que integram o Dow Jones Stoxx Football Champions, eram as segundas em termos de valorização, logo a seguir à Juventus. A equipa italiana, tal como o Porto, lidera a I Liga local, e garantiu na quarta-feira a passagem aos quartos-de-final da Liga dos Campeões.
As acções do Porto, em Lisboa, integram o Segundo Mercado desde 1 de Junho de 1998, tendo este ano atingido o máximo anual nos 4,87 euros, em finais de Janeiro. Nas últimas 52 semanas, as acções acumulam uma valorização de 49,79%, o melhor desempenho do índice DJ Stoxx Football.
Portugal tem duas equipas nas meias finais da Taça Uefa, o acontece pela primeira vez na história do futebol português, depois do Boavista ter batido ontem o Málaga, após a marcação de grandes penalidades.
As acções do Porto subiam 7,58% para 3,69 euros.
por Pedro Carvalho
Sexta, 21 Mar 2003 10:03
As acções da SAD do Futebol Clube do Porto valorizavam um máximo de 13,7% para 3,9 euros, depois do clube das Antas ter garantido ontem a passagem às meias-finais da Taça UEFA, ao bater o Panathinaikos.
As acções do Futebol Clube do Porto - Futebol, SAD estavam no «Top 10» das 10 empresas nacionais mais negociadas na Euronext Lisbon, com um total de 23.249 títulos transaccionados.
O FC Porto conseguiu ontem passar às meias finais da Taça UEFA, com uma vitória histórica na Grécia, perante o Panathinaikos.
Em Bolsa, as acções do clube nortenho, que integram o Dow Jones Stoxx Football Champions, eram as segundas em termos de valorização, logo a seguir à Juventus. A equipa italiana, tal como o Porto, lidera a I Liga local, e garantiu na quarta-feira a passagem aos quartos-de-final da Liga dos Campeões.
As acções do Porto, em Lisboa, integram o Segundo Mercado desde 1 de Junho de 1998, tendo este ano atingido o máximo anual nos 4,87 euros, em finais de Janeiro. Nas últimas 52 semanas, as acções acumulam uma valorização de 49,79%, o melhor desempenho do índice DJ Stoxx Football.
Portugal tem duas equipas nas meias finais da Taça Uefa, o acontece pela primeira vez na história do futebol português, depois do Boavista ter batido ontem o Málaga, após a marcação de grandes penalidades.
As acções do Porto subiam 7,58% para 3,69 euros.
por Pedro Carvalho
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Enel compra posição da France Telecom na Wind por 1,33 mil milhões
Sexta, 21 Mar 2003 09:23
A italiana Enel comprou a posição de 26,6% que a France Telecom detinha na Wind por 1,33 mil milhões de euros, passando a controlar 100% do capital da segunda maior empresa de telecomunicações de Itália.
A Enel uma das várias eléctricas europeias com negócios no sector das telecomunicações, e detinha uma parceria com a France Telecom na segunda mair companhia de telecomunicações de Itália.
A France Telecom vai receber 1,33 mil milhões de euros em dinheiro, que vai canalizar para reduzir a sua dívida, que soma actualmente 68 mil milhões de euros, o valor mais elevado numa empresa europeia.
A France Telecom tem como objectivo reduzir a dívida abaixo dos 40 mil milhões de euros em 2005, tendo para isso um plano de venda de activos.
No ano passado a Wind teve um EBITDA de 614 milhões de euros e detinha 28,5 milhões de clientes de rede fixa, telecomunicações móveis e Internet.
A posição da France Telecom na Wind era detida pela sua participada Orange, que em Portugal detém 20% da Optimus, e 42,3% da Novis e Clix.
As acções da France Telecom seguiam a subir 3,75%, para os 21,86 euros.
por Nuno Carregueiro
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Sexta, 21 Mar 2003 09:23
A italiana Enel comprou a posição de 26,6% que a France Telecom detinha na Wind por 1,33 mil milhões de euros, passando a controlar 100% do capital da segunda maior empresa de telecomunicações de Itália.
A Enel uma das várias eléctricas europeias com negócios no sector das telecomunicações, e detinha uma parceria com a France Telecom na segunda mair companhia de telecomunicações de Itália.
A France Telecom vai receber 1,33 mil milhões de euros em dinheiro, que vai canalizar para reduzir a sua dívida, que soma actualmente 68 mil milhões de euros, o valor mais elevado numa empresa europeia.
A France Telecom tem como objectivo reduzir a dívida abaixo dos 40 mil milhões de euros em 2005, tendo para isso um plano de venda de activos.
No ano passado a Wind teve um EBITDA de 614 milhões de euros e detinha 28,5 milhões de clientes de rede fixa, telecomunicações móveis e Internet.
A posição da France Telecom na Wind era detida pela sua participada Orange, que em Portugal detém 20% da Optimus, e 42,3% da Novis e Clix.
As acções da France Telecom seguiam a subir 3,75%, para os 21,86 euros.
por Nuno Carregueiro
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BES e BPI querem controlar Galp energia
21-3-2003 9:16
Os grupos BES e BPI estão a preparar estratégias divergentes para poderem vir a controlar a Galp energia, noticia o Euronotícias.
O cenário de ruptura com os italianos da ENI, que controlam 33,34% da empresa, faz surgir interessados.
O Grupo BES estará a suportar os interessados brasileiros da Petrobrás, mas com a ideia de no futuro apresentar o projecto alavancado aos angolanos da Sonangol. Do outro lado está o grupo BPI, que tem do seu lado várias fundações (especulando-se com a Fundação de Ilídio Pinho) e que pretende convidar desde já o accionista Sonangol.
21-3-2003 9:16
Os grupos BES e BPI estão a preparar estratégias divergentes para poderem vir a controlar a Galp energia, noticia o Euronotícias.
O cenário de ruptura com os italianos da ENI, que controlam 33,34% da empresa, faz surgir interessados.
O Grupo BES estará a suportar os interessados brasileiros da Petrobrás, mas com a ideia de no futuro apresentar o projecto alavancado aos angolanos da Sonangol. Do outro lado está o grupo BPI, que tem do seu lado várias fundações (especulando-se com a Fundação de Ilídio Pinho) e que pretende convidar desde já o accionista Sonangol.
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Inditex inicia a sessão a perder mais de 19%
21-3-2003 9:37
A companhia textil espanhola Inditex, depois de ver os seus títulos suspensos de negociação, iniciou a sua primeira cotação nos 18,49 euros, o que representa uma desvalorização de 19,25% face ao preço de fecho de ontem, nos 22,9 euros.
A Inditex apresentou ontem à tarde os seus resultados e esta manhã o Goldman Sachs e o Merrill Lynch reveram em baixa as suas estimativas sobre a companhia.
21-3-2003 9:37
A companhia textil espanhola Inditex, depois de ver os seus títulos suspensos de negociação, iniciou a sua primeira cotação nos 18,49 euros, o que representa uma desvalorização de 19,25% face ao preço de fecho de ontem, nos 22,9 euros.
A Inditex apresentou ontem à tarde os seus resultados e esta manhã o Goldman Sachs e o Merrill Lynch reveram em baixa as suas estimativas sobre a companhia.
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Jorge Ferreira escolhido para novo presidente executivo da Barbosa & Almeida
Sexta, 21 Mar 2003 08:17
Jorge Alexandre Ferreira, actual administrador da Barbosa & Almeida, será o novo presidente executivo da vidreira, substituindo Carlos Moreira da Silva, noticiou o «Diário Económico».
por Canal de Negócios
Sexta, 21 Mar 2003 08:17
Jorge Alexandre Ferreira, actual administrador da Barbosa & Almeida, será o novo presidente executivo da vidreira, substituindo Carlos Moreira da Silva, noticiou o «Diário Económico».
por Canal de Negócios
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Lucros da Euronext sobem para 166,16 milhões de euros em 2002
Sexta, 21 Mar 2003 08:45
A Euronext NV, plataforma bolsista paneuropeia que integra a Euronext Lisbon, anunciou hoje lucros de 166,16 milhões de euros em 2002, um valor que representa um aumento de 186,6% face a 2001, devido a mais valias. O dividendo aumenta para 0,45 euros por acção.
Em 2002 os lucros aumentaram para 166,16 milhões de euros, valor que inclui um montante de 71 milhões de euros não recorrente, fruto de mais valias com a venda de 20% da Clearnet e de 25% no Stoxx, refere a Bolsa em comunicado. Excluindo este impacto os lucros cresceram 31%
As receitas cresceram 6,4% para 996,55 milhões de euros, enquanto os custos foram reduzidos em 8,1%, ou 66,5 milhões de euros, valor que a empresa explica com as sinergias geradas com a integração de vários mercados.
Com as receitas a crescerem e os custos em queda os resultados operacionais da empresa aumentaram 113,9% para 237,78 milhões de euros.
Para 2003 a Euronext afirma que só pode assumir um limitado crescimento nas receitas e uma melhoria nos resultados operacionais, dadas as incertezas económicas e políticas no mundo.
O Conselho de Administração da Euronext vai propor um dividendo de 0,45 euros por acção, o que representa um aumento de 28,6% face ao ano anterior e um total de 54 milhões de euros e um «payout» de 56,7%.
As acções da Euronext seguiam a subir 4,09% para os 18,6 euros.
por Nuno Carregueiro
Sexta, 21 Mar 2003 08:45
A Euronext NV, plataforma bolsista paneuropeia que integra a Euronext Lisbon, anunciou hoje lucros de 166,16 milhões de euros em 2002, um valor que representa um aumento de 186,6% face a 2001, devido a mais valias. O dividendo aumenta para 0,45 euros por acção.
Em 2002 os lucros aumentaram para 166,16 milhões de euros, valor que inclui um montante de 71 milhões de euros não recorrente, fruto de mais valias com a venda de 20% da Clearnet e de 25% no Stoxx, refere a Bolsa em comunicado. Excluindo este impacto os lucros cresceram 31%
As receitas cresceram 6,4% para 996,55 milhões de euros, enquanto os custos foram reduzidos em 8,1%, ou 66,5 milhões de euros, valor que a empresa explica com as sinergias geradas com a integração de vários mercados.
Com as receitas a crescerem e os custos em queda os resultados operacionais da empresa aumentaram 113,9% para 237,78 milhões de euros.
Para 2003 a Euronext afirma que só pode assumir um limitado crescimento nas receitas e uma melhoria nos resultados operacionais, dadas as incertezas económicas e políticas no mundo.
O Conselho de Administração da Euronext vai propor um dividendo de 0,45 euros por acção, o que representa um aumento de 28,6% face ao ano anterior e um total de 54 milhões de euros e um «payout» de 56,7%.
As acções da Euronext seguiam a subir 4,09% para os 18,6 euros.
por Nuno Carregueiro
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Carlos Tavares queixa-se de «falta de investimento adequado»
Sexta, 21 Mar 2003 08:51
O ministro da Economia, Carlos Tavares, reiterou que «não temos falta de investimento em Portugal, temos falta de investimento adequado», salientando que as políticas actuais do Governo demorarão a dar resultados, uma vez que Portugal ainda está a ser afectado por políticas anteriores.
Carlos Tavares, durante a conferência sobre «Reforma Económica em Portugal», organizada ontem pela Faculdade de Economia, da Universidade Nova de Lisboa, referiu que «as políticas, boas ou más, demoram a fazer o seu efeito».
«Quando estes desequilíbrios não se ajustam através de medidas, ajustam-se espontaneamente e da pior maneira», reforçou o governante.
O ministro da Economia sublinhou que um dos problemas de Portugal é a falta de «qualidade de investimento interno estrangeiro», reforçando que «precisamos de investimento privado produtivo».
O responsável frisou que os investimentos do Estado não são insuficientes, no entanto terá que incutir o investimento no sector privado. «Somos uma economia insuficientemente aberta», acrescentou.
«Estamos no pior dos momentos em que as políticas dos anos anteriores estão a produzir os seus efeitos e as novas ainda não», segundo a mesma fonte.
Nos anos anteriores houve «enorme injecção de despesas que geraram uma apreciada prosperidade sem que houvesse uma adaptação à realidade, primeiro na integração da União Europeia e depois da União Económica Monetária».
Houve «um agravamento persistente do défice externo, com uma conjuntura externa particularmente favorável».
O responsável pela tutela da Economia salientou que a reforma económica terá que passar pela aproximação de uma concorrência perfeita, onde terá que se facilitar a entrada, desenvolvimento e saída das empresas do mercados, eliminar os incentivos perversos, regular a concorrência com mais eficiência e reduzir o peso do Estado na economia.
Portugal terá que «aumentar a sua participação no mercado internacional», apostando no «investimento e na inovação» e só assim «poderemos ser mais produtivos».
O Programa para a Produtividade e Crescimento da Economia visa a promoção das exportações e do turismo, da inovação e desenvolvimento, da desburocratização e da revitalização do tecido empresarial, entre outros.
Carlos Tavares reiterou que o Governo irá tentar recuperar os sectores deprimidos, reforçando que estes não só se localizam nas regiões do interior, mas que também existem no litoral.
O ministro da Economia frisou também que a redução de IRC terá que baixar e que os objectivos do Executivo incentivam esta medida, prevendo que, até 2006, este imposto caía dos actuais 30% para os 20%.
«Estas políticas vão começar a produzir os seus efeitos, mas é certo que não fomos pelo caminho mais fácil», concluiu o responsável.
por Ana Pereira
Sexta, 21 Mar 2003 08:51
O ministro da Economia, Carlos Tavares, reiterou que «não temos falta de investimento em Portugal, temos falta de investimento adequado», salientando que as políticas actuais do Governo demorarão a dar resultados, uma vez que Portugal ainda está a ser afectado por políticas anteriores.
Carlos Tavares, durante a conferência sobre «Reforma Económica em Portugal», organizada ontem pela Faculdade de Economia, da Universidade Nova de Lisboa, referiu que «as políticas, boas ou más, demoram a fazer o seu efeito».
«Quando estes desequilíbrios não se ajustam através de medidas, ajustam-se espontaneamente e da pior maneira», reforçou o governante.
O ministro da Economia sublinhou que um dos problemas de Portugal é a falta de «qualidade de investimento interno estrangeiro», reforçando que «precisamos de investimento privado produtivo».
O responsável frisou que os investimentos do Estado não são insuficientes, no entanto terá que incutir o investimento no sector privado. «Somos uma economia insuficientemente aberta», acrescentou.
«Estamos no pior dos momentos em que as políticas dos anos anteriores estão a produzir os seus efeitos e as novas ainda não», segundo a mesma fonte.
Nos anos anteriores houve «enorme injecção de despesas que geraram uma apreciada prosperidade sem que houvesse uma adaptação à realidade, primeiro na integração da União Europeia e depois da União Económica Monetária».
Houve «um agravamento persistente do défice externo, com uma conjuntura externa particularmente favorável».
O responsável pela tutela da Economia salientou que a reforma económica terá que passar pela aproximação de uma concorrência perfeita, onde terá que se facilitar a entrada, desenvolvimento e saída das empresas do mercados, eliminar os incentivos perversos, regular a concorrência com mais eficiência e reduzir o peso do Estado na economia.
Portugal terá que «aumentar a sua participação no mercado internacional», apostando no «investimento e na inovação» e só assim «poderemos ser mais produtivos».
O Programa para a Produtividade e Crescimento da Economia visa a promoção das exportações e do turismo, da inovação e desenvolvimento, da desburocratização e da revitalização do tecido empresarial, entre outros.
Carlos Tavares reiterou que o Governo irá tentar recuperar os sectores deprimidos, reforçando que estes não só se localizam nas regiões do interior, mas que também existem no litoral.
O ministro da Economia frisou também que a redução de IRC terá que baixar e que os objectivos do Executivo incentivam esta medida, prevendo que, até 2006, este imposto caía dos actuais 30% para os 20%.
«Estas políticas vão começar a produzir os seus efeitos, mas é certo que não fomos pelo caminho mais fácil», concluiu o responsável.
por Ana Pereira
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França:IPC aumenta em Fevereiro 0,7%
21-3-2003 8:22
O índice de preços do consumidor em França, cresceu 0,7% em Fevereiro, colocando a taxa homóloga nos 2,6%, segundo o Instituto Nacional de Estatística (INSEE).
O forte aumento do IPC em Fevereiro, deve-se fundamentalmente a dois factores: o aumento dos produtos manufactureiros, responsável por cerca de metade da subida mensal, e ao encarecimento dos produtos do petróleo.
21-3-2003 8:22
O índice de preços do consumidor em França, cresceu 0,7% em Fevereiro, colocando a taxa homóloga nos 2,6%, segundo o Instituto Nacional de Estatística (INSEE).
O forte aumento do IPC em Fevereiro, deve-se fundamentalmente a dois factores: o aumento dos produtos manufactureiros, responsável por cerca de metade da subida mensal, e ao encarecimento dos produtos do petróleo.
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Granadeiro substitui Serzedelo na administração da Portugal Telecom
Sexta, 21 Mar 2003 08:10
Henrique Granadeiro, presidente executivo da Lusomundo Media vai substituir Manuel Serzedelo na Administração da Portugal Telecom, depois do administrador do Banco Espirito Santo ter apresentado a renúncia, noticiou o «Público».
Sexta, 21 Mar 2003 08:10
Henrique Granadeiro, presidente executivo da Lusomundo Media vai substituir Manuel Serzedelo na Administração da Portugal Telecom, depois do administrador do Banco Espirito Santo ter apresentado a renúncia, noticiou o «Público».
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Fim das SCUT congelado pelo Governo
Sexta, 21 Mar 2003 08:02
Volvidos cerca de oito meses do anúncio governamental do fim das SCUT (auto-estradas sem custos para o utilizador), o governo ainda não entrou em contacto com as quatro concessionárias, noticiou o «Público».
Sexta, 21 Mar 2003 08:02
Volvidos cerca de oito meses do anúncio governamental do fim das SCUT (auto-estradas sem custos para o utilizador), o governo ainda não entrou em contacto com as quatro concessionárias, noticiou o «Público».
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Capital do CBI reduz 80% e sobe até 38,5 milhões de euros
Sexta, 21 Mar 2003 08:22
O Central Banco de Investimento vai propor uma redução de capital em 80% para 13,5 milhões de euros, seguido de um aumento para 38,5 milhões de euros, com valor nominal de um euro por acção, noticiou o «Semanário Económico».
Sexta, 21 Mar 2003 08:22
O Central Banco de Investimento vai propor uma redução de capital em 80% para 13,5 milhões de euros, seguido de um aumento para 38,5 milhões de euros, com valor nominal de um euro por acção, noticiou o «Semanário Económico».
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Europa deverá abrir em leve alta
21-3-2003 7:50
Os mercados deverão abrir mistos ou em leve alta suportado pelo fecho positivo das bolsas norte-americanas, mas com os investidores à espera de indicações sobre a duração da guerra no Golfo.
No mercado doméstico as atenções vão estar voltadas para o Banco Comercial Português , que ontem atingiu um novo mínimo de sempre e para a a Jerónimo Martins , que reportou os seus resultados de 2002.
Os prejuízos da JM ascenderam, em 2002, a 204,4 milhões de euros (ME) em comparação com prejuízos de 86,5 ME em 2001 e superando as estimativas dos analistas de um prejuízo entre 152,5-197 ME.
21-3-2003 7:50
Os mercados deverão abrir mistos ou em leve alta suportado pelo fecho positivo das bolsas norte-americanas, mas com os investidores à espera de indicações sobre a duração da guerra no Golfo.
No mercado doméstico as atenções vão estar voltadas para o Banco Comercial Português , que ontem atingiu um novo mínimo de sempre e para a a Jerónimo Martins , que reportou os seus resultados de 2002.
Os prejuízos da JM ascenderam, em 2002, a 204,4 milhões de euros (ME) em comparação com prejuízos de 86,5 ME em 2001 e superando as estimativas dos analistas de um prejuízo entre 152,5-197 ME.
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EUA encerram com ganhos
20-3-2003 21:5
Os mercados norte-americanos encerraram em alta. O início da guerra marca a tendência do mercado. Após um início em terreno negativo, com o discurso de George W. BUsh a sugerir que a guerra poderia durar mais que o esperado, os mercados reagiram de forma positiva à intensificação das operações e a rumores de que Saddam Hussein já poderá estar ferido, elevando a probabilidade de uma guerra rápida.
No campo empresarial, destaque para a apresentação de resultados acima do esperado da Goldman Sachs, Morgan Stanley e Lehman Brothers, todas beneficiando dos negócios de rendimento fixo (obrigações). Mesmo assim, a Goldman Sachs perdeu 0,27 por cento, a Morgan Stanley ganhou 1,44 por cento e a Lehman Brothes desvalorizou 0,27 por cento.
Os diversos dados macrobióticos divulgados expuseram algumas dificuldades. Os novos pedidos de subsídio de desemprego recuaram para os 421 mil pedidos, em linha com o estimado pelos analistas mas ainda denotando muitas dificuldades no mercado laboral. O indicador percursor desceu para os 0,4 por cento, também em linha com as estimativas mas mostrando que as perspectivas de curto prazo se mantêm desfavoráveis. O índice FED Filadélfia recuou para -8,0 pontos, mostrando que as empresas dessa região consideram que as condições estão a piorar.
O Dow Jones ganhou 0,26 por cento, o Standard&Poor’s subiu 0,21 por cento e o Nasdaq Composite valorizou 0,41 por cento.
20-3-2003 21:5
Os mercados norte-americanos encerraram em alta. O início da guerra marca a tendência do mercado. Após um início em terreno negativo, com o discurso de George W. BUsh a sugerir que a guerra poderia durar mais que o esperado, os mercados reagiram de forma positiva à intensificação das operações e a rumores de que Saddam Hussein já poderá estar ferido, elevando a probabilidade de uma guerra rápida.
No campo empresarial, destaque para a apresentação de resultados acima do esperado da Goldman Sachs, Morgan Stanley e Lehman Brothers, todas beneficiando dos negócios de rendimento fixo (obrigações). Mesmo assim, a Goldman Sachs perdeu 0,27 por cento, a Morgan Stanley ganhou 1,44 por cento e a Lehman Brothes desvalorizou 0,27 por cento.
Os diversos dados macrobióticos divulgados expuseram algumas dificuldades. Os novos pedidos de subsídio de desemprego recuaram para os 421 mil pedidos, em linha com o estimado pelos analistas mas ainda denotando muitas dificuldades no mercado laboral. O indicador percursor desceu para os 0,4 por cento, também em linha com as estimativas mas mostrando que as perspectivas de curto prazo se mantêm desfavoráveis. O índice FED Filadélfia recuou para -8,0 pontos, mostrando que as empresas dessa região consideram que as condições estão a piorar.
O Dow Jones ganhou 0,26 por cento, o Standard&Poor’s subiu 0,21 por cento e o Nasdaq Composite valorizou 0,41 por cento.
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Bom dia!
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